DEMOCRACIA - Trabalho Individual
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Índice
Introdução.......................................................................................................................4
Objectivos...................................................................................................................................4
Metodologia............................................................................................................................4
DEMOCRACIA..........................................................................................................................5
Origens....................................................................................................................................5
Os desafios à democracia........................................................................................................8
Conclusão....................................................................................................................................9
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1. Introdução
Marx (XVIII Brumário,1977). afirma que “Não existe um conceito universal para a palavra
Democracia”. Entendemos que ela depende do ponto de vista ou do interesse de cada classe.
1.1. Objetivos
Objectivo Geral:
Objetivos específicos:
1.2. Metodologia
Na elaboração do presente trabalho foi realizado um enorme exercicio de consulta e
análise de informações em bibliotecas fisicas e bases de dados virtuais, para garantir a
fiabilidade das mesmas encontram se citadas no trabalho.
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2. DEMOCRACIA
2.1. Origens
O conceito de democracia ficou conhecido com a experiência de autogoverno dos cidadãos
atenienses durante o período de Péricles, no século V a C, embora já fosse usado antes. A
palavra democracia é formada por dois vocábulos gregos que, juntos, implicam uma
concepção singular de relações entre governados e governantes: “demos” significa povo ou
muitos, enquanto “kracia” quer dizer governo ou autoridade; assim, em contraposição à prática
política adotada até então, ou seja, o governo de um sobre todos (monarquia) ou de poucos
sobre muitos (oligarquia), o conceito de democracia passou a conotar, como tanto Aristóteles
como Platão observaram, a idéia de uma forma de governo exercido por muitos; mas é um
equívoco considerar isso uma democracia direta, pois mesmo sendo um governo para muitos e
exercido por muitos, não o era por todos, já que estavam excluídos da cidadania mulheres,
escravos e trabalhadores braçais (Wilson 2006).
No sistema político da Atenas Clássica, por exemplo, a cidadania democrática abrangia
apenas homens, filhos de pai e mãe atenienses, livres e maiores de 21 anos, enquanto
estrangeiros, escravos e mulheres eram grupos excluídos da participação política. Em
praticamente todos os governos democráticos em toda a história antiga e moderna, a cidadania
democrática valia apenas para uma elite de pessoas, até que a emancipação completa foi
conquistada para todos os cidadãos adultos na maioria das democracias modernas através de
movimentos por sufrágio universal durante os séculos XIX e XX.
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dividi-las naquilo que eles próprios denominaram de as formas justas e degeneradas do
Estado.
Partindo do princípio de que o fim do Estado é facilitar o alcance do bem comum, tanto Platão
quanto Aristóteles dividem as constituições possíveis (ou seja, as possíveis formas de governo)
em duas categorias: justas e injustas. Afirmam que ocorrem três formas de constituições justas e
outras tantas injustas. Constituições justas são aquelas que servem ao bem comum e não só aos
interesses dos governantes. Estas são a monarquia, isto é, o comando de um só que cuida do bem
de todos; a aristocracia, isto é, o comando dos virtuosos, dos melhores, que cuidam do bem de
todos sem se atribuir nenhum privilégio; a república ou politia (Mondin, 1980, p. 121)
O governo popular que cuida do bem de toda a cidade. Ao contrário, constituições injustas são aquelas
que servem aos interesses dos governantes e não ao bem comum. São elas: a tirania, ou seja, o
comando de um só chefe que persegue o próprio interesse; a oligarquia, ou seja, o comando dos ricos
que procuram o bem econômico pessoal; a toda a diferença social em nome da igualdade
Em suas obras, tal como A república, Platão define a democracia como o estado no qual reina
a liberdade e descreve uma sociedade utópica dirigida pelos filósofos, únicos conhecedores da
autêntica realidade, que ocupariam o lugar dos reis, tiranos e oligarcas. Mas o filósofo ficou
desiludido com a forma como a política era direcionada naquela época, sobretudo depois de
algumas experiências frustradas no campo da política. “Outrora na minha juventude – escreve
Platão quando tinha então 70 anos – experimentei o que tantos jovens experimentam.
Aristóteles, discípulo de Platão e mestre de Alexandre o Grande, deixou a obra política mais
influente na antiguidade clássica e na Idade Média. Em A Política, o primeiro tratado
conhecido sobre a natureza, funções e divisão do estado e as várias formas de governo
defendeu, como Platão, equilíbrio e moderação na prática do poder, apesar de considerar
impraticáveis muitos dos conceitos de seu mestre. Para Aristóteles, a pólis é o ambiente
adequado ao desenvolvimento das aptidões humanas e, como o homem é, por natureza, um
animal político, a associação é natural e não convencional.
De modo geral, Platão e Aristóteles acreditam que o Estado, para que ele possa cumprir sua
função essencial de garantir a paz, a justiça e o bem-estar para todos, é necessário dispor de
um governo sábio e justo.
"Se o legislativo ou qualquer parte dele compõe-se de representantes escolhidos pelo povo para
esse período, os quais voltam depois para o estado ordinário de súditos e só podendo tomar parte
no legislativo mediante nova escolha, este poder de escolher também será exercido pelo povo..."
(Locke, 1973, p.101).
Rousseau (1995), por outro lado, defende a democracia participativa, direta, afirmando que
"Na verdade, as leis são as condições da associação civil. O povo submetido às leis deve ser o
seu autor, só aos que se associam cabe reger as condições da sociedade" (p.99).
Entretanto, em alguns trechos de sua obra, ele considera a democracia inviável, quando, por
exemplo, afirma que "Se existisse um povo de Deuses, ele se governaria democraticamente.
Um Governo tão perfeito não convém aos homens"(Ibidem p.125).
7. Os desafios à democracia
Os desafios à construção democrática após o final da Guerra Fria e num período de crescente
globalização são inúmeros.
A prática;
O enfrentamento dos impasses;
O universal e o particular…
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8. Conclusão
Para concluir importa salientar que a democracia é um regime de governo em que todas as
importantes decisões políticas estão com o povo, que elegem seus representantes por meio do
voto.
Uma das principais funções da democracia é a proteção dos direitos humanos fundamentais,
como as liberdades de expressão, de religião, a proteção legal, e as oportunidades de
participação na vida política, econômica e cultural da sociedade. Os cidadãos têm os direitos
expressos e os deveres de participarem no sistema político que vai proteger seus direitos e sua
liberdade.
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9. Referências bibliográficas
Barker, E. (1906). The Political Thought of Plato and Aristotle. Chapter VII, Section 2:
G. P. Putnam's Sons.
Bonavides, P. (2002). Ciência e política. 10ª ed., São Paulo: Malheiros.
Heródoto (1942). The Persian Wars by Herodotus (tradução para o ingles de George
Rawlinson), Bruce J. Butterfield;
Locke, J. 1973). Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril.
Marx, K. XVIII B. (1977). Edição original 1869. Editora Paz e Terra, São Paulo, SP,
Brasil
Mondin, B. (1980). Introdução à Filosofia: problemas, sistemas, autores, obras. Tradução
de J. Renard. São Paulo: Paulus.
Rousseau, J. (1995). Discurso sobre a economia política e do contrato social. Petrópolis:
Vozes.
Schumpeter, J. A. (1975). Capitalism, Socialism and Democracy, New York: Harper
Torchbooks.
Dahl, R. (2000). On Democracy, New Haven e Londres: Yale University Press.
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