Sid Documentos 122 Sistemas de Producao para Caprinos

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- MAIO 197

SISTEMAS DE PRODUFAO
PARA
CAPRI NOS

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecudria - EMBRAPA


Empresa de Assistência Técnica e Extensáo Rural - EMATER-BA

s,,, EMPRESY BRASILEIRA M PESOWSA AGF~OPECU&A


Vmculada ao Minist611oda Agricultura

JUAZEIRO, BAHIA BRASIL


CIRCULAR N? 122 MAIO, 1976

SISTEMAS DE PRODUCÃO
PARA
CAPRINOS
ÕRGAOS PARTICIPANTES
--
'nn~\fiió!hn,
EMBRAPA - Emprera Brasileira de Pesquisa Agropecuária r. r

EMATER-BA - Empresa de Assistência Técnica e Extenrâo Rural da Bahia


DEMA - Diretoria Estadual do MinistBrio da Agricultura
S. Ag. PE -Secretaria da Agricultura do Estado de Pernambum
CODEVASF -Companhia de Desenvolvimentodo Vale do São Francisco

SmmAm EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUARIA

JUAZEIRO, BA
BRASIL
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5
SISTEMA DE PRODUÇÃO N? 01 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8
SISTEMA DE PRODUÇÃO NO 02 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
RELAÇÃO DOS PARTICIPANTES DO ENCONTRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Visandu reunir informações tecnicas que sirvam de subsídios para a elevação
dos níveis de produtividade da caprinocultura regional e, consequentemente, do
padrão de vida ao caprinocultor, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(EMBRAPA) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Bahia
(EMATER-BA), com base em reunião realizada em Juazeiro, no período de 25 a
28 de maio de 1976, congregando pesquisadores extensionistas e produtores ela-
boraram dois Sistema de Produção, os quais são aqui apresentados para que sejam
difundidos à nível de produtor.

Evidentemente. a concretização deste trabalho deveu-se mais ao entusias-.


mo e dedicação dos participantes, uma vez que tanto a pesquisa como a assistên-
cia técnica n o âmbito da caprinocultura nordestina somente agora é que come-
çam a atuar de um maneira mais acentuada e objetiva, sendo portanto, relativamen-
te pobre a experiência obtida à nível de assistência técnica.

Os sistemas propostos são válidos para as micro-regiões homogêneas 140 a


141, das quais constam os seguintes municípios:

Abare Euclides da Cunha


Chorrochb Itiúba
Curaçá Monte Santo
Juazeiro Queimadas
MacururB Quinjingce
Rodelas Tucano
Cansanção Uauá
Micro-Regiáo 140 Micro-Região 141
1. Abai6 1. Canranção
2. Choiiochb 2. Euclidss da Cunha
3. Curaçá 3. Itiúba
4. Jusleim 4. Monte Santo
5. Macurud 5. Oueirnadar
6. Rodelas 6. Ouinjingue
7. Tucano
8. Uauá
SISTEMA DE PR

Este Sistema de Produção é preconizado para criadores de Caprinos que se


caracterizam por bom nível de conhecimento, interesse na atividade, capacidade
de assimilação de novas técnicas e potencial para expansão de suas explorações.

O sistema de criação adotado varia conforme a estação do ano. No perío-


do das águas a criação é totalmente extensiva. No período seco a criação é semi-
extensiva.

Estas propriedades não dispõem de cercas perimetrais, sendo dotadas de


cercados para uso como maternidade e/ou como reservas de alimento para o pe-
ríodo crítico do ano.

O uso de currais sub-divididos e dotados de abrigos, vulgarmente deno-


minados "chiqueiros", é uma prática comum na região.

O tamanho dos rebanhos, em termos quantitativos, varia de 500 a 1000


cabeças, sendo sua composição racial caracterizada pela mestiçagem através do
uso de raças melhoradas, destacando-se entre os caprinos: BUJH; ANGLO-NU-
BIANO e MAMBRINO.

PRATICAS QUE COMPOEM O SISTEMA

1. MELHORAMENTO E MANEJO

A fim de aumentar a produtividade d o rebanho, deverá ser feito u m controle


de cobertura através da separação de macho e fêmea e controlar a idade de co-
bertura dos mesmos, bem como estabelecer uma boa relação macholfêmea.

Efetuar a castração de animais destinados ao abate. Descartar os animais que apre-


sentam problemas sanitários, reprodutivos e genéticos.
~ecomendasea intodução de reprodutores melhorados das raças BUJH, ANGLO-
NUBIANO.

2 . ALIMENTAÇAOE NUTRIÇÃO

2.1. Pastagem - No período das chuvas a alimentação será constituída basica-


mente de pasto nativo. Para o período seco, cercar uma área de pasto nativo
al6m do plantio de palma, gramínea e leguminosa arbórea.

3. ASPECTOS SANITARIOS

Consistirá em se fazer vermifugação sistemática de 4 em 4 meses e evitar a intro-


dução de animais portadores de "caroço" (Linfadenite caseosa), e tratar os casos
surgidos no. rebanho, tratar os animais portadores de "frieira" (Pododermite
infecciosa) e dos portadores de "boqueira" (Ectima contagioso);

Vacinar contra febre aftosa e combater os ectoparasitas.

Construir ce~cados destinados à reserva de alimento para o período crítico,


apriscos elevados ou com piso de lajotas, currais com divisões internas, brete,
pedilúvio e saleiros e cuidar das aguadas, evitando o acesso direto do animal à
fonte de água.

5. COMERCIALIZAÇAO

Dispensar cuidados quanto à comercialização dos animais, no que diz respeito


à idade adequada, e os cuidados no tratamento da pele.
RECOMENDAÇOES TECNICAS

1 . MELtiOFiAMENTO E MANEJO

Rebanho estabilizado
Reprodu.:ores 33
Matrizes 1.000
Cria 0-4 rileses 1.500
Machos Li-8 meses 67 5
Fêmeas LI-8 meses 67 5
Fêmeas €i-12meses 655

TOTAL 4.538

Esperados Atuais
Relacão mas:.ho/fêmea 1 :30 -
Natalidade 150% 100%
Mortalidade em Cabritos 10% 20%
Mortalidade em adultos 3% 5%
Taxa de suk:;titui@o 20% 20%
Desfrute 29% 15%
Peso vivo ao abate 20kg 20kg
Idade de abrite 8 meses 14 meses

As práticas recomendadas para o manejo do rebanho são as seguintes

a. Cobertura - Manter os machos separados do rebanho e juntá~losàs fêmeas duran-


te as seg~intesestacões de monta:
- Novenibro a Janero (Três meses)
-Junho a Agosto (Três meses)

Adotar para as fêrrieas, iirn período de repouso pós~parto,de 60 dias:

b. Idade para reproducão - As fêmeas só deverão ser cobertas após a ocorrência da


1 a m u d a que se dá em torno de 12-14 meses e de 16 a 18 meses, desde que sejam
dotados rle boa conforma$o;
-
c. Relação macholfêmea Deve ser usado um macho para cada 30 fêmeas, substi-
tuindo-se de 3 em 3 anos; ;

d. Castração - Os cabritos deverão ser castrados na idade entre 30 e 60 dias, exce-


tuando-se aqueles que apresentam características capazes de torná-los aproveita-
veis para reposição dos reprodutores. A castração deverá ser efetuada com "bur-
dizzo".

e. Parições- As fêmeas prestes a pafir, deverão ser deslocadas para os cercados,


próximos à sede, nos quais poderão ser melhor assistidas, juntamente com as
crias nascidas. Estas deverão ter o umbigo tratado com produtos cicatrizantes
e repelentes como "lepecid", "bibesol". etc. Durante os primeiros 30 dias, as
crias deverão ficar retidas nos cercados.

f. Desmame - O período de aleitamento dever8 ser de 3 a 4 meses.

g. Descarte - Os machos deverão ser retirados de serviço com a idade máxima


de 7 anos. 05 animais que apresentem problemas acentuados de ordem sanitária,
reprodutiva ou genetica, serão eliminados imediatamente.

A vida últil das fêmeas ser8 de 5 a 6 anos.

h. Marcação - Recomenda-se a identificação através do uso do processo australiano


(corte de orelha) ou de brincos plásticos.

Recomenda-se a introdução de reprodutores de raças melhoradas, preferencial-


mente BUJH e ANGLO NUBIANO, em processo de cruzamento absorvente ou
contínuo, segundo o esquema:
LEGENDA: M - Animal Melhorado
N - Animal Nativo

As fêmeas a serem utilizadas no processo. deverão ser selecionadas com base nos
seguintes aspeclos:
a. Sa& e Vitalidade
b. Idade
c. Bom desenvolvimento de Obere
d. Peço e conformação
2. ALIMENTAÇAO E NUTRIÇAO

A alimentação básica será constituída de pastagem nativa. Deverão ser prepara-


dos cercados com o fim de servirem como suporte alimentar para os períodos de
estiagem.
Nestes cercados, recomenda-se um melhoramento da vegatação natural atravds
da eliminação gradativa das espécies indesejáveis e sua substituição por espécies
de valor forrageiro. Para arraçoamento complementar no período seco, reco-
menda-se Q plantio de gramineas, de palma forrageira e de leguminosas arb6reas.
alem do uso de restos de culturas.

A prática de fenação poderá ser também adotada como complementação ali-


mentar.

Para as matrizes cuja parição venha a ocorrer no período secó, sugere-se uma
suplementação a base de concentrados energéticos e protéicos. destacando-se
aqueles com base no algodão, mamona, milho e trigo.
a. Grarnineas- Dentre as gramíneas. recomenda-se a formaça0 de capineiras
com capim elefante, em áreas de baixio. Nas Ares de sequeiro, utilizar-se-á
o capim búfalo (Buffel grassi, plantado a lanço para pisoteio, podendo-se
efetuar cortes, no inverno para fazer feno.

b. Palma fonqleira -Deverá ser reservada uma área cercada para o plantio
de palma forrageira, podendo ser adubada com esterco, na base de 10 tone-
ladas por hectare.

c. Leguminosas arbóreas - Preservar as esNcies existentes e introduzir bos-


ques de algarobeira.

d. Mineralizaç& - Os animais deverão receber sal mineral a vontade, durante


todo o ano e disponíveis em saleiros estrategicamente distribuídos.

A mistura poderá ser feita adquirindo os produtos comerciais já preparados


como farinha de osso, cobre e cobalto e misturandoas na pr6pria fazenda
ao sal comum.

3. ASPECTOS SANITARIOS

O controle sanitário constitui-se em fator de grande importãncia para a obtenção


de melhores rendimentos de caprino. As enfermidades mais comuns são repre-
sentadas pelas verminoses, caroço (Linfadenite caseosa) frieira (Pododermite
infecciosa), boqueira (Ectima contagioso), aftosa e ectoparasitas.

a. Verminoses - Recomenda-se a vermifugação do rebanho de 4 em 4 meses,


com produto injetável ou oral, a base de levamisol ou, tetramisol, que devem
ser misturados em função do peso vivo, conforme bula. A primeira aplicação
deve coincidir com o início das chuvas.
Para os animais jovensa recomendação B a seguiKe:

- primeira aplicação, aos 30 dias de nascidos usando produto oral;


- segunda aplicação aos 90 dias de nascidos, podendo-se usar produto oral ou
injetdvel.

Nos casos de estiagem prolongada ou de aparecimento de diarrBias nos inter-


valos das aplicações recomenda-se proceder mais uma vermifugação.

b. Caroço (Linfadenite caseosa) - Procurar evitar a introdução de animais


portadores de caroço no rebanho. Surgindo animais infectados no rebanho.
isolá-los e fazer a incisão do local retirando o material purulento, queiman-
do e enterrando profundamente no solo, sob uma camada de cal virgem.

Usar na ferida, produtos cicatrizantes tais como quemy-spray, bibesol. lepe-


cid, lycetol, etc. Nos casos de maior incidencia, eliminar o animal do reba-
nho. Proceder palpaç6es periódicas dos gânglios linfáticos, a fim de tentar
uma identificação precoce.

c. Frieira (Pododermite infecciosa) -


Tratar com produtos de uso t6pico e
cicatrizantes, como os "sprays" anteriormente citados, procurando reter
os animais doentes em locais secos. O uso de pedilúvio 6 importante para
o controle desta enfermidade.

d. Boqueira (Ectima contagioso) - Tratar com quimioterápicos locais como


os cicatrizantes e separar os animais proporcionando nos casos mais intensos
alimentos mais tenros;

e. Febre aftosa -
Nas areas de maior incidência, efetuar vacinação sistemAticas
de 4 em 4 meses. Vacinar somente animais com idade superior a 4 meses;

f. Ectoparesitar - Para o combate ao piolho. sarna e carrapatos, proceder a


pulverização com produtos específicos, como o assuntol.
Como medida de ordem geral, proceder periodicamente a limpeza de apris-
cos. currais, bebedouros, etc.

Recomenda-se a construção e utilização das seguintes instalaç5es:


a. Cercas - Deverão ser de arame farpado com um mínimo de 8 fios, ou cer-
cas de arame com rodape de madeira (varas).

b. Apriscos - Recomenda-se o uso de apriscos rústicos, com piso elevado a


0.80m do solo, ou de lajotas com declividade de 3%, para facilitar a higie-
nização.

c. Currais - Deverão ser de arame e madeira e subdivididos, dotando-se de come-


douros de madeira ou cimento. A área total será em função do número de ani-
mais, devendo-se adotar l ,O m2 por animal adulto. Na entrada dos currais,
deverão ser construidos pedilúvios, mantendo-se constantemente abastecido
com cal durante o período chuvoso. Recomenda-se a construção de bretes nos
currais para facilitar o manejo.

d. Saleiros - Deverão ser colocados nas proximidades do curral, podendo ser fei-
tos de madeira ou pneu velho, etc.

e. Aguadas - Utilizar barragens, poços tubulares ou tanques, devendo-se dispen-


sar atenção especial aos aspectos higiênicos, façe a possibilidade de eclosão
dos ovos dos vermes em locais umedecidos. No caso das barragens. evitar ao
máximo o aceso direto dos animais à fonte de água, atravb de cercas corredo-
res (jiquis), etc.

5. COMERCIALIZAÇAO

a. Animais para abate - Recomenda-se a comercialização dos animais, direta-


mente a marchantes, na pr6pria fazenda, com idade mínima de 8 meses. As
matrizes, salvo os casos de problemas sanitários ou reprodutivos, s6 deverão
ser vendidos para o abate, com 5 a 6 anos, desde que não se encontrem em
gestação. As fêmeas, excedentes serão comercializadas com outros produ-
tores da região.

b. Peles - Realizar as vendas diretamente aos intermediários situados na própria


região. Para a melhor classificação de produto, dispensar os cuidados devidos
no esfolamento, espichamento e secamento. Para isto, deve-se evitar cortes,
evitar enrolamento, espichar sempre com as varas em contacto com a parte
pilosa e secar à sombra.
COEFICIENTES TECNICOS

N? de Matrizes: 1.000 Total Rebanho: 4.538 Total U.A. 2.573

ESPECI FICAÇAO UNIDADE QUANTIDADE

1. ALIMENTAÇAO
Pasto (aluguel)
Misturas minerais

2. SANIDADE
Vacina Contra Aftosa dose
Vacina Contra Raiva dose
Desinfetantes 500 ml
Verm ífugos doselano
Cal (pedilúvio) kg
Carrapaticidas litro
Cicatrizantes x repelentes 220 ml

3. MAO-DE-OBRA
Permanente
Eventual

4. VENDAS
Machos Cab.
Descartes Cab.
Fêmeas Excedentes Cab.

Obs: Foi considerado uma cabra adulta = 1 U.A.


Reprodutor 1 U.A.; Cabrito 0-4 meses = 0.25 U.A.; 4-8 anos= 0.5 U.A.
e 8-12 meses= 0.75 U.A.
CARACTERIZACAO DO PRODUTOR

O presente sistema é destinado a criadores que já realizam algumas práticas


racionais na exploração. Possuem um rebanh.0 médio de 500 animais. A infraestru-
tura das propriedades é deficiente. Geralmente os produtores não moram nas pro-
priedades, porém assumem a administração das mesmas com visitas semanais.

Têm um nível cultural baixo, e aceitam tecnologias com algumas limitações.

O sistema de criação 6 extensivo com inexistência total de cercas perime-


trias. As existentes destinam-se a protegerem as áreas de culturas agrícolas, forra-
geiras, bem como as aguadas.

O rebanho 6 constituído na sua maioria de fêmeas crioulas e mestiças das


raças Anglo-nubiana, Mambrina e Bujh.

O desfrute 6 da ordem de 15% com um peso de carcaça de 16 kg aos 16


meses de idade.

Com a adoção do sistema de produção recomendado espera-se um desfru-


te da ordem de 25% sendo os animais abatidos aos 8 meses de idade e com um peso
de carcaça de 10 kg.
1. MELHORAMENTO E MANEJO

Será feita uma seleção de matrizes e serão introduzidos reprodutores de melhor li-
nhagem. Castrar os animais destinados ao abate e substituir os reprodutores após 5
5 anos de vida útil.

Será feita com pastagem nativa, principalmente as arbóreas e aproveitamento de


restos de cultura, além de plantio de algumas forrageiras.

3. ASPECTOS SANITARIOS

Será feito a higienização dos apriscos pelo menos uma vez por semana. Usar
medidas profiláticas no rebanho ou curar alguma enfermidade logo que esta
apareça.

Fazer vermifugação de todo o rebanho,

4, INSTALAÇOES

Deverão ser construídos apriscos rústicos e cobertos, além de chiqueiros anexos.

Recomenda-se que sejam construídas maternidades e cochos para mineralização.

5. COMERCIALIZAÇÁO

A comercialização deverá ser feita, preferencialmente, nos centros de consumos.


1. MELHORAMENTO E MANEJO

cndices zootécnicos e constituição do rebanho


Rebanho:
Reprodutores 16
Matrizes 500
Cria 0-4meses 650
Machos 4-8 meses 276
Fêmeas 4-8 meses 277
Fêmeas 8-12 meses 269

TOTAL 1.988

Esperados Atuais
Relação Macho/f&mea 1 :30 -
Natalidade 130% 100%
Mortalidade em cabritos 15% 20%
Natalidade em adultos 5% 7%
Taxa substituição 20% 20%
Desfrute 26% 15%
Peso vivo ao abate 10kg 16kg
Idade de abate 8 meses 16 meses

Identificar qualitativamente o rebanho existente

1) Eliminar as matrizes que apresentarem as seguintes características: Tamanho


pequeno em relação a média do plantel; idade avançada e tetas perdidas.
2) Evitar a permanência de macho inteiro n o rebanho, exceto aqueles que se
destinarem a reprodução.

3) Introduzir reprodutores de boa linhagem

Não soltar os cabritos antes de completarem os 30 dias de vida. Tomar também


o cuidado de prender as fêmeas prenhes, em pequenos círculos, quando estive-
rem prestes à parição.

Todo o rebanho deverá ser conduzido diariamente ao chiqueiro.

Castar os animais que não serão utilizados na reprodução. Aconselha-se que a


castração seja feita entre 30 e 60 dias de idade e que seja utilizado o Burdizzo.

Substituir os reprodutores ap6s 5 (cinco) anos de vida útil reprodutiva.

A alimentação será feita utilizando as forragens nativas. Para tanto recomenda-se


a proteção das espécies arbóreas: umbuzeiro, juazeiro, aroeira, a l l u m b y , mororó,
quebra-facão, faveleira, icó-de-boi, arqueiro, etc.

Deverá ser feito um plantio de palma1 e introduzir algumas forrageiras exóticas,


como o capim búfalo (Buffel grass).

Serão, também aproveitadas para a alimentação, todos os pastos de cultura.

Todo o rebanho será mineralizado continuamente.

3. ASPECTOS SANITARIOS

Fazer uma higienização dos apriscos e chiqueiros ao menos uma vez por semana e
isolar os animais portadores de "caroço" (Linfadenite caseosai. Fazer uma punção
do abcesso, com cremação d o material purulento, com tratamento local. Comba-
ter também, a boqueira (Ectima contagiosa), utilizando repelentes cicatrizantes.
Utilizar esses mesmos produtos quando da desinfecção d o umbigo dos recém-
nascidos.
COEFICIENTES TECNICOS

No Matrizes: 500 Total de Rebanho: 1.988 U. A. 1.155

ESPECI FICAÇÁO UNIDADE QUANTIDADE

1. ALIMENTACÁO

Pasto (aluguel)
Mistura Mineral

2. SANIDADE

Vacina contra Aftosa dose


Vacina contra Raiva dose
Carrapaticidas litro
Verm ífugos doselano
Desinfetante 500 ml
Cal (pediluvio) kg
Cicatrizantes x repelentes litro

3. MAO-DE-OBRA

Permanente
Eventual

4. VENDAS

Machos cab
Fêmeas descartadas ca b
Excedentes cab

Obs: Foi considerado como 1 U. A. uma cabra com 40 kg


PARTICIPANTES 00 ENCONTRO

Clovis Guimarães Filho . EMBRAPA


José Givaldo Goes Soares . EMBRAPA
Aldrovile Ferreira Lima . EMBRAPA
Clódion Torres Bandeira . EMBRAPA
Elino Alves de Morais . EMBRAPA
Erinaldo Bezerra . EMATER-BA
Geraldo Mário Moreira Luna . EMATER-BA
Jose Carlos Rocha . EMATER-BA
Flávio Roberto Jatobá . EMATER-BA
Francisco Ney Macedo Maia . EMATER-BA
Jaime Badeca de Oliveira . EMATER-BA
João Beiivindo dos Santos . EMATER-BA
José Hugo Félix Borges . EMATER-BA
Jerônimo Loyola . EMATER-BA
José Augusto Rodrigues . EMATER-BA
Luiz Silva de Barros . DEMA-BA
Ramiro Batista Neto . DEMA-BA
Rita Marques Pergentino . DEMA-BA
Darlan Filgueira Maciel . EPACE
Aluizio Pinheiro Florêncio . S. Agr.. PE
José Américo da Fonseca . CODEVASF
Olimpio Cardoso Filho . Criador
Francisco José de Oliveira . Criador
Antonio Rodrigues Guimarães . Criador
Jerônimo Rodrigues Ribeiro . Criador
José Ramos da Silva . Criador
Durval Coelho de Aquino . Criador
28. Ademar Rodrigues Rosa .. Criador
29. Antenor Rodrigues da Silva . Criador
30. José Soares Neto , Criador
31. Antonio Cezar de Souza . Criador
32. Antenor Gonçalves de Oliveira , Criador
33. Denilson Cardoso da Silva . Criador
34. Denilson da Silva Cardoso , Criador
35. Oscar José da Costa . Criador
36. Júlio Ferreira dos Santos , Criador
37. Jose Ferreira dos Santos . Criador
38. Manoel Gregorio da Silva . Criador
39. Raul Santos Filho . Criador
40. Valter Ribeiro Santos . Criador
41. Pedro Reis . Criador
42. Eneas de Moura e Silva . Criador
43. Edson Borges Rodrigues . Criador

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