Ficha de Revisão 2º Bimestre - Egito

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1. Qual a importância do regime de chuvas na região do rio Nilo para a agricultura egípcia?

Com base na observação da natureza, criaram um calendário que dividia o ano em três estações
de quatro meses: período das cheias (junho e novembro), da semeadura (novembro) e da
colheita (abril e junho).

2. Explique as características da vida social no Antigo Egito.


Geralmente um indivíduo nascia e morria dentro do mesmo grupo social, ou seja, era uma
sociedade estratificada e com pouca mobilidade social.

3. Explique a função dos sacerdotes no Antigo Egito.


Os sacerdotes ocupavam-se dos serviços religiosos e geriam os templos. Constituíam um
grupo poderoso e rico. Sua riqueza vinha das terras que possuíam e das oferendas feitas aos
deuses nos templos sobre sua direção.

4. Faça uma breve descrição do trabalho dos camponeses e dos escravos na sociedade egípcia.
Os camponeses (felás) constituíam a maioria da população e trabalhavam muitas horas por
dia. Realizavam vários tipos de serviço nas propriedades dos faraós e dos altos funcionários
públicos, como afugentar animais, ladrões, construir e concertar moradias. A qualquer
momento podiam ser convocados pelo Estado para trabalhar nas obras públicas, como as
pirâmides. Viviam em más condições e pagavam altos impostos ao Estado.
Os escravos eram obtidos em guerras e eram utilizados em serviços pesados, como nas
pedreiras e minas e na construção das pirâmides.

5. Os egípcios eram politeístas. Sabendo disso, explique como era a prática religiosa na
Antiguidade egípcia.
Os egípcios eram politeístas. A religião estava presente em todos os aspectos da vida dos
egípcios. As oferendas aos deuses eram comuns, seja para pedir ou agradecer. Os deuses eram
representados por figuras antropozoomórficas (forma humana e animal), antropomórficas
(humana) e zoomórficas (animal).

Páginas 78 e 79
1. (UEL-PR-2015)

“Construir é uma atividade fundamental para o soberano egípcio.”

(DESPLANCQUES, S. Egito Antigo. Porto Alegre: L&PM, 2009. p.28. Coleção L&PM Pocket. Série Encyclopaedia.)
A citação da historiadora Sophie Desplancques faz alusão ao Egito Antigo, especificamente ao
período conhecido como Antigo Império, considerado uma fase de estabilidade política por
parte significativa da historiografia, bem como uma “idade de ouro” de sua civilização, por
parte dos próprios egípcios. Com base na citação, na figura e nos conhecimentos sobre o Antigo
Império, explique um elemento que transmita a noção de poder ligada aos Faraós no Egito
Antigo.

Os faraós da Antiguidade demonstraram grande preocupação em eternizar sua grandeza e


prestígio a partir de obras monumentais, como templos e pirâmides. A Pirâmide de Queóps,
erguida durante o Antigo Império e representada na imagem, é um exemplo do esplendor
arquitetônico alcançado por esta civilização, atingindo 146 metros de altura, 54.300 metros
quadrados de área e 5 milhões de toneladas de peso.

2. (UEG-GO-2015) Leia o texto a seguir:

Amanheces formoso no horizonte celeste,


Tu, vivente Aton, princípio da vida!
Quando surgiste no horizonte do oriente
Inundaste toda a terra com tua beleza.
[...]
Ó Deus único, nenhum outro se te iguala!
Tu próprio criaste o mundo de acordo com tua vontade,
Enquanto ainda estavas só.
HINO A ATON. In: PINSKI, Jaime. 100 textos de História Antiga. São Paulo: Contexto, 2009. p. 56-57.

O faraó Amenófis IV (1377-1358 a. C.), como parte de uma estratégia política que visava
diminuir o poder da classe sacerdotal egípcia, realizou uma reforma religiosa que teve como
principal tópico a

a) adoção do Deus dos hebreus, que se encontravam escravizados no Egito, mas tendo José
como um importante membro da corte.
b) definição de que o próprio faraó Amenófis IV, que adotou o nome de Akhenaton, seria o
deus único dos egípcios.
c) imposição de deuses estrangeiros trazidos do Oriente, levados para o Egito por meio das
rotas comerciais favorecidas pelo faraó.
d) imposição do monoteísmo, adotando o culto oficial a um deus único e proibindo adoração
às outras deidades do panteão egípcio.

3. (ENEM-MEC) O Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes


do planeta, desejosos de ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder esculpida em
pedra há milênios: as pirâmides de Gizeh, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos
construídos ao longo do Nilo.
O que hoje se transformou em atração turística era, no passado, interpretado de forma muito diferente, pois
a) significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham para escravizar grandes
contingentes populacionais que trabalhavam nesses monumentos.
b) representava para as populações do alto Egito a possibilidade de migrar para o sul e encontrar
trabalho nos canteiros faraônicos.
c) significava a solução para os problemas econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam aos
deuses suas riquezas, construindo templos.
d) representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, obrigando os desocupados a
trabalharem em obras públicas, que engrandeceram o próprio Egito.
e) significava um peso para a população egípcia, que condenava o luxo faraônico e a religião
baseada em crenças e superstições.

4. (UCE) O Reino de Kush foi o berço onde se desenvolveram importantes civilizações e


culturas. Teve um papel determinante como elo cultural entre diferentes povos do
Mediterrâneo e aqueles da África subsaariana. Dentre suas características destaca-se o modo
como o rei era eleito e o papel da mulher na política. Assinale a afirmação verdadeira.
a) O Reino de Kush foi o lendário rival da antiga Núbia africana.
b) A história de Kush está estreitamente ligada à história do Egito.
c) O Reino de Kush não consta nos relatos de Heródoto sobre a África.
d) A economia cuxita foi precária devido à pobreza do solo e à escassez de água.

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