UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Centro de Ensino a Distância
Tema: Hidrocarbonetos e Carbohidratos
Estudante: Lúcia Isaque Mairosse
Código: 708233085
Curso: Licenciatura e Ensino de Biologia
Cadeira: Química Orgânica
Ano de Frequência: 2º Ano
Turma: B
Beira, Maio de 2024
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Centro de Ensino a Distância
Tema: Hidrocarbonetos e Carbohidratos
Estudante: Lúcia Isaque Mairosse
Código: 708233085
Curso: Licenciatura e Ensino de Biologia
Cadeira: Química Orgânica
Ano de Frequência: 2º Ano
Turma: B
A Docente
Mela Pedro João Ferrão
Beira, Maio de 2024
CONTEÚDO
Introdução...............................................................................................................................4
Hidrocarbonetos......................................................................................................................5
Classificação dos hidrocarbonetos..........................................................................................5
Ocorrência na Natureza...........................................................................................................6
Propriedades dos hidrocarbonetos..........................................................................................7
Nomenclatura dos hidrocarbonetos.........................................................................................8
Obtenção de hidrocarbonetos................................................................................................10
Aplicações dos hidrocarbonetos............................................................................................10
Importância dos Hidrocarbonetos.........................................................................................11
Carbohidratos........................................................................................................................11
Classificação dos Carbohidratos...........................................................................................11
Funções Dos Carboidratos....................................................................................................13
Metodologia Usadas..............................................................................................................14
Referências Bibliográficas....................................................................................................17
Introdução
O presente trabalho de campo é da cadeira de Química Orgânica, o qual temos como tema
de discussão os hidrocarbonetos e Carbohidratos, nesse sentido posso dizer que os
hidrocarbonetos são compostos orgânicos formados unicamente por carbono e hidrogênio
unidos tetraedricamente por ligação covalente.
O estado físico dos Hidrocarbonetos geralmente é líquido ou gasoso, pois ele tem um
baixo ponto de fusão e ebulição. Os Hidrocarbonetos são subdivididos em alcanos, alcenos
e alcinos, que podem ter suas cadeias ramificadas, cíclicas ou acíclicas, saturadas,
insaturadas e aromáticas. Esses compostos orgânicos estão presentes no nosso dia a dia,
pois vário produto utilizado os contém em sua fórmula, como por exemplo, o gás de
cozinha que possui propano e a gasolina que é o octano.
Os Carboidratos por sua vez pertencem a classe de moléculas biológicas mais abundantes
na natureza. São quimicamente mais simples que os nucleotídios e aminoácidos, formados
apenas por átomos de hidrogênio, carbono e oxigênio, cuja fórmula geral é (CH 2O)n onde
que n ≥ 3. As unidades básicas de um carboidrato são denominadas de monossacarídeos.
Os monossacarídeos podemsubdividir-se em diferentes tipos de acordo com o nº de átomos
de carbono e a organização dos átomos de hidrogênio e oxigênio ligados a esses carbonos.
Contendo um grupo aldeído, chama-se aldose; contendo um grupo cetônico, chama-se
cetose. Em relação ao número de átomos de carbono que contém um monossacarídeo
podemos chamá-los de: triose, tetrose, pentose, hexose, etc.
Hidrocarbonetos
São moléculas constituídas apenas por carbono e hidrogênio, e os átomos são unidos por
ligação covalente do tipo simples, dupla ou tripla. Formam moléculas apolares, que se
unem por ligação do tipo dipolo induzido.
Esses compostos orgânicos estão muito presentes no nosso cotidiano, como nos
combustíveis automotivos, nas velas, no gás de cozinha, entre outros. Vale destacar ainda
que a tetravalência do carbono permite que sejam originadas cadeias de estrutura
diversificada.
Classificação dos hidrocarbonetos
Os hidrocarbonetos podem ser classificados pela organização estrutural da cadeia e pelas
instaurações. Insaturação é a presença de dupla(s) ou tripla ligação entre carbonos, é a
ocorrência de ligações do tipo pi (π). Já as ramificações são como “galhos” ligados a uma
estrutura maior de hidrocarbonetos. As cadeias cíclicas também podem conter ramificações
e/ou insaturações – a organização estrutural de hidrocarbonetos com cadeia fechada forma
polígonos como quadrado, triângulo, hexano, entre outros.
Com relação à disposição dos átomos, um hidrocarboneto pode ter cadeia normal ou
ramificada.
Hidrocarboneto de cadeia normal, linear ou reta: é aquele com cadeia que possui apenas
duas extremidades.
Hidrocarboneto de cadeia ramificada: aquele com cadeia que possui mais de duas
extremidades. Para sabermos onde e quais são as ramificações, é importante selecionar a
cadeia principal de forma correta. A cadeia principal deve conter todas as insaturações e
heteroátomos (se houver), bem como o maior número de carbonos sequenciais. Os
carbonos que não estão contidos na cadeia principal são ramificações.
Hidrocarbonetos de cadeias fechadas ou cíclicas: aqueles com cadeias em que os átomos
se organizam formando um ciclo, um polígono ou um anel aromático (hidrocarboneto
fechado com insaturações alternadas). Não possuem pontas soltas a menos que haja uma
ramificação. Cada vértice do polígono representa um carbono e seus respetivos hidrogênios
ligantes.
Hidrocarbonetos de cadeia aberta ou acíclica: são aqueles com cadeias que têm no
mínimo duas extremidades.
Hidrocarboneto de cadeia do tipo mista: é formado por um anel ou cadeia cíclica ligada
a uma parte linear; possui pelo menos uma extremidade.
Ocorrência na Natureza
Conforme já falamos, os hidrocarbonetos são compostos formados apenas por carbono e
hidrogênio. Eles são encontrados em uma variedade de formas na natureza. Aqui estão
alguns exemplos:
Petróleo e Gás Natural: Estes são talvez os mais conhecidos hidrocarbonetos
naturais. Eles são formados por longas cadeias de átomos de carbono e hidrogênio e são
usados como fontes de energia.
Borracha Natural: Este é um exemplo de um hidrocarboneto que ocorre naturalmente. É
composto por longas cadeias de ligações duplas C = C alternadas e ligações simples C-C.
Óleos Essenciais: Muitos óleos essenciais, que são extraídos de plantas e possuem um
cheiro distinto, são hidrocarbonetos. Eles podem ser obtidos por extração de vapor ou
extração por solventes.
Terpenos e Terpenóides: Muitos desses óleos essenciais pertencem a classes de compostos
conhecidos como terpenos e terpenóides. Os terpenos são hidrocarbonetos que geralmente
contêm uma ou mais ligações duplas C = C. Os terpenóides, são análogos dos terpenos que
contêm oxigênio.
Esteróides: Embora não sejam terpenos ou terpenóides no sentido literal, pois eles não
contêm o número característico de átomos de carbono, eles são hidrocarbonetos
importantes. O colesterol é um exemplo de um esteróide importante.
Os hidrocarbonetos são essenciais para a vida moderna, sendo usados em tudo, desde
combustíveis a medicamentos.
Propriedades dos hidrocarbonetos
1. Solubilidade dos hidrocarbonetos
As ligações C–H são fracamente polares, uma vez que a eletronegatividade do carbono,
2,55, é muito próxima da eletronegatividade do hidrogênio, 2,20. Os hidrocarbonetos são
constituídos apenas dessas ligações e, ao se analisar suas estruturas tridimensionais,
percebe-se que a polaridade resultante (momento dipolar resultante) é igual a zero ou muito
próximo de zero. Como consequência, podemos afirmar que todos os hidrocarbonetos são
apolares.
A Química apresenta uma regra empírica para solubilidade, chamada de “regra do
semelhante”. Segundo essa regra, compostos polares só conseguem dissolver compostos
polares, assim como compostos apolares só conseguem dissolver compostos apolares.
Sendo assim, água e hidrocarbonetos não se solubilizam. Contudo, os hidrocarbonetos
apresentam certa solubilidade em etanol (parcialmente polar) e são muito solúveis
em éteres (pouco polares).
2. Forças intermoleculares dos hidrocarbonetos
Como substâncias apolares, os hidrocarbonetos realizam interações intermoleculares
exclusivamente de caráter apolar: dipolo induzido-dipolo induzido (também chamada de
Forças de London ou de Van der Waals). Essas interações são muito fracas, pois dependem
de uma boa aproximação das moléculas e da criação de um dipolo instantâneo, fruto de um
efeito de indução elétrica.
Quando a molécula tem um volume pequeno, a criação do dipolo instantâneo é mais difícil,
pois a separação das cargas dentro de seu volume não é efetivo.
Conforme o volume molecular dos hidrocarbonetos aumenta, a separação de cargas é mais
efetiva e as interações se intensificam. Como consequência, os pontos de fusão e ebulição
vão aumentando também.
3. Densidade dos hidrocarbonetos
Os hidrocarbonetos são menos densos que a água (cujo valor de densidade é de 1,0 g/cm³).
As fracas interações intermoleculares mantêm essas moléculas mais espaçadas e,
consequentemente, diminuem sua densidade. É por isso que, em vazamentos de petróleo no
mar, o petróleo fica sobre a superfície.
Nomenclatura dos hidrocarbonetos
Toda a nomenclatura de compostos orgânicos segue as regras determinadas pela União
Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac). Diferentemente das demais funções
orgânicas, os hidrocarbonetos não possuem um grupo funcional, afinal possuem apenas
carbono e hidrogênio. Todo hidrocarboneto, independentemente do tipo, possui o sufixo -o.
Para se nomear um hidrocarboneto, deve-se:
Identificar a cadeia principal;
Identificar insaturações e determinar suas posições, caso haja;
Identificar ramificações e determinar suas posições, caso haja.
Para cada tipo de hidrocarboneto, há uma regra de nomenclatura estabelecida pela Iupac. A
nomenclatura desses compostos é feita da seguinte forma:
1ª parte: localização e nome da(s) ramificações (se houver);
2ª parte: aplica-se o termo ciclo caso o composto seja de cadeia fechada, mas, se for cadeia
alifática (aberta), não será necessário;
3ª parte: prefixo indicativo de quantos carbonos há na cadeia principal;
4ª parte: localização e infixo indicativo do tipo de insaturação na molécula;
5ª parte: sufixo “o” próprio de hidrocarbonetos.
Se a molécula tiver estrutura aberta, sem ramificação, a nomenclatura se iniciará na parte 3.
Vejamos a tabela a seguir, que mostra as informações necessárias (prefixo, infixo e sufixo)
para a nomenclatura de hidrocarbonetos em geral. O prefixo varia de acordo com o número
de carbonos; o infixo, de acordo com o número de insaturações; e o sufixo “o” faz
referência a compostos do tipo hidrocarbonetos.
PREFIXO INFIXO SUFIXO
1 carbono met- Apenas ligações simples -na-
2 carbono Et-
3 carbonos Prop- 1 ligação dupla -en-
4 carbonos But-
5 carbonos Pente- 2 ligações duplas -dien- -o
6 carbonos Hex-
7 carbonos Hept- 1 ligação tripla -in-
8 carbonos Oct-
9 carbonos Non- 2 ligações triplas -diin-
10 carbonos Dec-
O primeiro passo para descobrir a nomenclatura de um composto orgânico é identificar a cadeia
principal de carbonos, que deve conter as insaturações e o maior número de carbonos sequenciais
possível. Depois de identificar a cadeia principal, os carbonos devem ser enumerados – iniciando-se
a contagem pelo lado mais próximo das ramificações e insaturações (se houver). A localização será
o número do carbono em que se encontra a ramificação ou a insaturação. Às vezes só há uma
localização possível para um radical ou ligação dupla ou tripla, sendo assim, não é necessário
expressar na nomenclatura a localização do carbono ligante.
Exemplos:
CH 3−CH 2−CH 3 → PROPANO
1ª parte: o prefixo “prop-” indica que a cadeia tem três carbonos;
2ª parte: o infixo “-na-” sinaliza que a molécula só realiza ligações do tipo sigma ou
simples;
3ª Parte: o sufixo “-o” é característico do hidrocarbonetos.
Vejamos também outro exemplo a baixo:
CH2=CH-CH2-CH3 → But-1-eno
Em hidrocarbonetos com insaturação, é necessário numerar e localizar o carbono em que se
encontra a dupla, e a numeração deve ser a menor possível. Para isso, a contagem dos
carbonos deve iniciar-se pelo lado mais próximo da dupla ligação.
1ª parte: “but-” indica que há quatro carbonos na cadeia.
2ª parte: “1-en” faz referência à insaturação localizada entre o carbono 1 e 2.
3ª parte: “-o” é o sufixo característico de hidrocarbonetos.
Obtenção de hidrocarbonetos
As fontes naturais de hidrocarbonetos são petróleo bruto e gás natural . Alcanos como
metano e etano fazem parte do gás natural, embora também possam conter pequenas
quantidades de outros alcanos. O petróleo bruto contém uma variedade de hidrocarbonetos
com diferentes comprimentos de cadeia e ramificações. É separado em frações individuais
no processo de destilação. Eles são uma importante fonte de compostos orgânicos. Aqueles
com cadeias de carbono muito longas são posteriormente processados em um processo
de craqueamento. Os hidrocarbonetos aromáticos são obtidos em grande parte como
resultado da destilação de carvão seco (aquecimento sem acesso ao ar). O benzeno também
é obtido do petróleo bruto no processo de processamento catalítico de alcanos e
cicloalcanos.
Aplicações dos hidrocarbonetos
Os hidrocarbonetos possuem diversas funções na área da ciência. Alguma das principais
são:
Fonte de energia ou combustíveis: produtos como gasolina, diesel, querosene e
gás natural são amplamente servem de combustíveis em veículos, motores
industriais, sistemas de aquecimento residencial e na produção de eletricidade.
Matéria-prima: diversos produtos químicos e materiais têm sua origem nos
hidrocarbonetos. O petróleo bruto, uma complexa mistura desses compostos, é
refinado para gerar plásticos, borrachas, solventes, lubrificantes, asfalto, fármacos e
mais.
Materiais sintéticos: hidrocarbonetos são fundamentais na produção de sintéticos
como polietileno, polipropileno, poliestireno e PVC. Esses materiais encontram
aplicação em diversos setores, como embalagens, construção, eletrônicos e têxteis.
Importância dos Hidrocarbonetos
Fonte de energia: A maioria dos combustíveis fósseis, como petróleo, gás natural e carvão,
são compostos principalmente por hidrocarbonetos. Esses combustíveis são cruciais para a
geração de energia em diferentes setores, como transporte, indústria e geração de
eletricidade.
Matéria-prima para produtos químicos: Os hidrocarbonetos são a base para a produção
de uma ampla gama de produtos químicos, como plásticos, fertilizantes, solventes,
medicamentos e cosméticos. Eles contribuem significativamente para a indústria química e
farmacêutica.
Combustíveis alternativos: Além dos combustíveis fósseis, os hidrocarbonetos também
desempenham um papel importante no desenvolvimento de combustíveis alternativos,
como o biodiesel e o etanol. Essas fontes de energia renovável ajudam a reduzir a
dependência dos combustíveis fósseis e mitigam os impactos ambientais negativos.
Carbohidratos
Também conhecidos comummente como glícidos, sacáridos ou hidratos de carbono, são
biomoléculas que recebem esta denominação por serem compostos na sua totalidade por
átomos de carbono, oxigénio e hidrogénio. A sua função principal é a de fornecer de
energia imediata e estrutural a todos os seres vivos, sendo o glucogénio e a glucose as
formas primárias de armazenamento.
Classificação dos Carbohidratos
Monossacarídeos
São carboidratos constituídos por aldoses, que possuem o grupo aldeído (-CHO) na cadeia,
e cetoses, que possuem o grupo funcional cetona (C=O).
De acordo com o número de carbonos, os monossacarídeos são classificados em trioses
(3C), tetroses (4C), pentoses (5C), hexoses (6C) e heptoses (7C).
Exemplos:
Oligossacarídeos:
são formados pela união de dois a 10 monossacarídeos. Quando ocorre a união de apenas
dois monossacarídeos, recebem a denominação de dissacarídeo. Como principais exemplos,
podemos citar a maltose (glicose + glicose), lactose (galactose + glicose)
e sacarose (glicose + frutose).
Exemplos:
Polissacarídeos: São formados por 10 ou mais monossacarídeos. Como exemplo, podemos
citar o amido, o glicogênio e a celulose, três importantes macromoléculas. O amido é uma
importante reserva energética encontrada nos vegetais e nos fungos. A reserva energética
encontradas nos animais é o glicogênio, que fica acumulado no fígado e nos músculos. Já
a celulose é um importante componente da parede celular, sendo o carboidrato mais
abundante na natureza.
Exemplos:
Amido: reserva energética dos vegetais.
Glicogênio: reserva energética dos animais.
Celulose: componente estrutural da parede celular dos vegetais.
Os três polissacarídeos acima são polímeros que possuem fórmula molecular (C 6H10O6)n,
pois são formados pela união de várias moléculas de glicose.
Funções Dos Carboidratos
Os carboidratos desempenham diversas funções na natureza, a saber: Reservas energéticas
de plantas e animais. Os carboidratos são os combustíveis da vida. A energia nos seres
vivos é armazenada na forma dos polissacarídeos amido e glicogênio. O amido é a reserva
energética das plantas e o glicogênio dos animais.
Função estrutural. Os polissacarídeos desempenham importante função estrutural,
conferindo forma e dando sustentação a estruturas moleculares, como a celulose
(encontrada na parede celular de plantas) a peptidoglicano (encontrada na parede celular de
bactérias) e a quitina (no exoesqueleto de artrópodes), etc.
Participam na adesão e reconhecimento celular. Os carboidratos assumem grande
importância em determinados eventos moleculares como a interação entre células, a adesão
de uma bactéria à superfície de uma membrana celular, dentre outros. Essa adesão ocorre
com a interação de um receptor protéico localizado na superfície das bactérias com a
porção glicídica das glicoproteínas ou de glicolipídios encontrados nas membranas
celulares.
Os carboidratos, que são exclusivamente encontrados na monocamada externa de
embranas plasmáticas, interagem com glicoproteínas e com glicolipídios, formando uma
estrutura denominada glicocálix. O glicocálix é uma camada de glicoproteínas e
glicolipídios encontrada na superfície externa da membrana citoplasmática da maioria das
células eucarióticas. O glicocálix desempenha inúmeras funções e elas refletem, na
verdade, funções desempenhadas por seus componentes, atuando na inibição do
crescimento celular por contato, adesão e reconhecimento celular, determinação de grupos
sanguíneos, dentre outras funções.
Metodologia Usadas
Para realização do presente trabalho de campo, recorreu-se a consultas bibliográficas com
auxílio de manuais, artigos científicos, livros, módulos da disciplina devidamente citados e
as obras consultadas estão bem referenciados na referência bibliográfica geral.
Conclusão
No presente trabalho estudamos os carboidratos e Hidrocarbonetos, os Carbohidratos são
classificados em carboidratos simples e carboidratos complexos. Os carboidratos simples
são os monossacarídeos e os complexos são os dissacarídeos, oligossacarídeos e os
polissacarídeos. Os monossacarídeos que contém um grupo aldeído são chamados de
aldoses, enquanto aqueles que contém o grupo cetona são chamados de cetoses.
São classificados de acordo com o número de átomos de carbono que contém em triose,
tetrose, pentose, hexose e heptose. As notações D e L descrevem a configuração do carbono
assimétrico mais distante do grupo carbonila de um monossacarídeo. A estereoquímica dos
carboidratos é representada por projeções de Fischer, que representam um centro de
quiralidade como a intersecção de duas linhas cruzadas. Epímeros são substâncias que
diferem na configuração de somente um carbono assimétrico: como a D-manose
é epímero em C-2 da D-glicose.
Os hidrocarbonetos por sua vez, desempenham um papel essencial em diversas indústrias,
fornecendo matéria-prima para a produção de uma variedade de produtos. No entanto, é
importante que os trabalhadores que lidam com hidrocarbonetos estejam cientes dos
possíveis riscos à saúde e adotem medidas adequadas de segurança, como o uso de
equipamentos de proteção individual, ventilação adequada e monitoramento regular da
exposição. Ao implementar essas medidas, é possível minimizar os malefícios à saúde e
garantir um ambiente de trabalho mais seguro.
Foi notório o quão importante essas substâncias são e como é comum vê-las no dia-a-dia.
Os Hidrocarbonetos fazem parte do grupo mais simples de compostos orgânicos, no qual
são
formados apenas pelos elementos Carbono e Hidrogênio. Esse grupo pode ser dividido em
Alcanos, Alcenos, Alcinos, entre outras classes. Podemos ver que na questão de solvente, a
água é o solvente mais usado nos compostos inorgânicos.
Já os hidrocarbonetos são geralmente usados como solventes nos compostos orgânicos,
como o Benzeno, por exemplo. Um assunto muito falado é sobre o petróleo, mas
difcilmente se imagina que seus componentes fazem parte de uma cadeia com elementos
tão comuns. Além disso, o gás de cozinha também é uma coisa tão comum no nosso
cotidiano, que nem paramos para pensar no ponto de vista químico, ligando eles aos
Hidrocarbonetos.
A partir do momento que esses elementos estão tão presentes ao nosso redor, é de
extrema importância estudá-los e classifcá-los, conhecendo-os e entendendo um pouco
mais
sobre eles.
Referências Bibliográficas
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Edição, p. 469, Editora Guanabara.