Resolução - 10 - 03 - 2010

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Teste Intermédio 2010

Física e Química A – 10.° ano


10.03.2010

Sugestão de resolução
1.1. (C).
De acordo com a informação apresentada no texto, a atmosfera primordial da Terra continha
muito pouco ou nenhum oxigénio. Este terá começado a surgir na atmosfera há, pelo menos,
3,5 * 109 anos e o aumento da sua concentração na atmosfera terrestre permitiu iniciar a forma-
ção da camada de ozono estratosférico.
Estas informações estão de acordo com o gráfico (C).

1.2. Na camada de ozono estratosférico ocorre absorção de radiação ultravioleta.


A presença de ozono estratosférico constitui um filtro para estas radiações, absorvendo cerca de
95% das radiações UV mais perigosas (UVB) que atingem a troposfera, protegendo os seres
vivos da sua ação nefasta.

1.3. O2(g) " O(g) + O(g)


O(g) + O2(g) " O3(g)

1.4. m(O2) = 48 g
• Cálculo da quantidade de O2 existente na amostra:
m 48 g
n= = = 1,50 mol
M 32,0 g/mol
• Cálculo do número de moléculas de oxigénio existentes na amostra:
N(O2) = n * NA = 1,50 * 6,02 * 1023 = 9,03 * 1023 moléculas
• Cálculo do número de átomos de oxigénio existentes na amostra:
N(O) = 2 * 9,03 * 1023 = 1,8 * 1023 átomos

1.5. (B).
Como a quantidade de oxigénio existente em 32 g deste gás é 1,0 mol (M(O2) = 32 g mol- 1), nas
mesmas condições de pressão e temperatura, 0,5 mol de oxigénio ocupam metade do volume
ocupado por 32 g deste gás. Assim, a opção que permite obter uma afirmação correta é a (B).

2.
2.1. Cada elemento tem um espetro de emissão próprio. No espetro de absorção representado na
Figura 1 as riscas negras localizam-se na mesma posição das riscas do espetro de emissão, cor-
respondendo, portanto, aos mesmos valores de frequência. Pode, assim, concluir-se que os dois
espetros apresentados se referem a um mesmo elemento químico.

2.2. (A).
Se 1,32 parsec corresponde a 4,3 anos-luz, a estrela Altar, que se encontra a 17 anos-luz da
Terra, está à distância de:
17 * 1,32
pc
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4,3
2.3. Reações de fusão nuclear.
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3.
3.1. (D).
O primeiro estado excitado corresponde ao nível energético n = 2 e o estado fundamental corres-
ponde ao nível n = 1.
DE = E2 - E1 = - 0,54 * 10- 18 - (- 2,18 * 10- 18) = 1,64 * 10- 18 J
A energia da radiação envolvida numa transição é igual ao módulo de variação de energia, DE.

3.2. (D).
C – 1s2 2s2 2p2
6

Os átomos de carbono, no estado fundamental, apresentam quatro eletrões de valência (dois ele-
trões 2s e dois eletrões 2p), distribuídos por três orbitais (uma orbital 2s e duas orbitais 2p, que
podem ser 2px e 2py, 2px e 2pz ou 2py e 2pz).

3.3. No etino, entre os átomos de carbono estabelece-se uma ligação covalente tripla, porque estes
átomos de carbono partilham entre si três pares de eletrões.

4.
4.1. (D).
As imagens apresentadas nas opções (A), (B) e (C) representam um balão volumétrico, uma pro-
veta graduada e um matraz, respetivamente.

4.2. m – massa da solução aquosa de etanol = 111,84 – 31,55 = 80,29 g


mA – massa de igual volume de água = 130,28 – 31,55 = 98,73 g
A densidade relativa da solução aquosa de etanol, à temperatura da experiência, é a razão das
massas de igual volume de solução de etanol e água.
m 80,29
d= = = 0,8132
m' 98,73
A densidade relativa da solução de etanol é 0,8132.

4.3. (A).
As massas foram medidas diretamente (numa balança) enquanto a densidade relativa foi determi-
nada a partir de uma expressão matemática.

4.4. Para preparar 500,0 mL de uma solução aquosa diluída a partir de outra solução mais concentrada,
mede-se, rigorosamente, com uma pipeta volumétrica, um certo volume de solução concentrada e
transfere-se essa solução para um balão volumétrico de 500,0 mL. Seguidamente, perfaz-se o
volume do balão com água destilada até ao traço de referência.

5. m (solução) = 500 g
4 ) = 6,0 ppm
ppm (SO2-
m (soluto)
ppm = * 106
m (solução)
– Cálculo da massa de ião sulfato existente na amostra de solução:
m (SO2-
4 ) g
6,0 = * 106
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500 g
-3
4 ) = 3,00 * 10
m (SO2- g
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– Cálculo da quantidade de ião sulfato correspondente àquela massa:

m 3,00 * 10 g
-3
n= = = 3,12 * 10 -5 mol
M 96,05 g mol -1
A quantidade do ião sulfato existente na amostra é de 3,12 * 10- 5 mol.

6.
6.1. (B).
A opção representada por (D) corresponde à configuração eletrónica do átomo de enxofre no
estado fundamental. As configurações eletrónicas representadas por (A) e (C) são impossíveis (o
subnível 2p comporta, no máximo, 6 eletrões e a orbital 2s comporta, no máximo, 2 eletrões).

6.2. (B).
Os eletrões mais energéticos do átomo de enxofre são eletrões 3p (n = 3 e L = 1), que podem ser

1
caracterizados pelo conjunto de números quânticos 3, 1, 1, +
1
2 2
, a que corresponde a opção
(B).
A configuração eletrónica (C) é impossível porque, para L = 1, mL só pode tomar os valores de
- 1, 0, + 1. As configurações eletrónicas (A) e (D) correspondem a orbitais 3d.

6.3. Os elementos sódio e enxofre estão localizados no 3.º período da Tabela Periódica e nos grupos
1 e 16, respetivamente. Como o sódio precede o enxofre no mesmo período e o raio atómico tem
tendência a diminuir ao longo de um período, o sódio tem maior raio do que o enxofre.
Embora o número de eletrões do enxofre, (16), seja superior ao número de eletrões do sódio,
(11), o número de camadas eletrónicas mantém-se. No entanto, a carga nuclear do átomo de
enxofre, (+ 16), é superior à carga nuclear do átomo de sódio, (+ 11), o que provoca um aumento
da força atrativa núcleo-eletrões. Embora as repulsões entre os eletrões sejam maiores no átomo
de enxofre (por conter maior número de eletrões), não são suficientes para vencer as maiores
atrações nucleares, e, por isso, o raio atómico do sódio é superior ao raio atómico do enxofre.

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