Anexo II - Memorial Descritivo
Anexo II - Memorial Descritivo
Anexo II - Memorial Descritivo
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO
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1. INTRODUÇÃO
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A CONTRATADA, nos termos da legislação vigente, assume integral
responsabilidade técnica e civil sobre todos os materiais e serviços a serem adotados na
execução da obra.
Equipe Técnica:
Coordenação Técnica
Responsabilidade Técnica
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2. GENERALIDADES
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Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material
especificado por outro, a CONTRATADA, em tempo hábil, apresentará, por escrito à
FISCALIZAÇÃO, a proposta de substituição, instruindo-a com as razões determinantes do
pedido e orçamento comparativo, sendo que sua aprovação só poderá efetivar-se
quando a CONTRATADA:
a) Firmar declaração de que a substituição se fará sem ônus para o Contratante;
b) Apresentar provas de equivalência técnica do produto proposto em
substituição ao especificado, compreendendo, como peça fundamental, o laudo de
exame comparativo dos materiais, efetuado por laboratório tecnológico idôneo, a
critério da Contratante.
Serão de uso obrigatório, os equipamentos de proteção individual como:
capacetes, protetores faciais, óculos de segurança, equipamentos para proteção dos
pés, pernas, mãos e braços, cintos de segurança, equipamentos de proteção auditiva
etc., de acordo com as Normas do Ministério do Trabalho.
Durante a obra, a construtora deverá tomar todas as providências quanto à
integridade física de seus funcionários e terceiros, sendo que quaisquer danos materiais
ou físicos são de inteira responsabilidade da CONSTRUTORA, cabendo aos seus
responsáveis as devidas penalizações, indenizações ou reposições.
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critérios para andamento das atividades e conclusão das etapas previstas. A reunião
deverá ser registrada em ata, citando todos os aspectos relevantes da obra.
Deverão ser discutidos, entre outros, os serviços considerados críticos, de
maneira a estabelecer regras (técnicas, horários, cuidados necessários etc.) para sua
execução.
O cronograma físico-financeiro apresentado na proposta da CONTRATADA
deverá ser estudado, analisado e reformulado após a reunião de partida de obra, a fim
de contemplar todas as condições estabelecidas e definidas entre os representantes da
FISCALIZAÇÃO, da CONTRATANTE e da CONTRATADA.
O cronograma de execução definitivo deverá ser apresentado à FISCALIZAÇÃO
da obra até, no máximo, 07(sete) dias para a devida aprovação e acompanhamento dos
serviços.
Qualquer alteração pretendida no cronograma de execução, bem como
substituição de materiais ao longo da obra deverá ser devidamente justificada e
submetida à apreciação da FISCALIZAÇÃO, sem prejuízo do ritmo dos trabalhos durante
este prazo.
A cada 30 dias, no máximo (a definir da reunião de partida de obras), deverá ser
realizada uma reunião entre o representante da FISCALIZAÇÃO, da CONTRATANTE e da
CONTRATADA para revisar, redefinir e reprogramar o cronograma físico da obra se
necessário, levando em consideração o andamento dos trabalhos versus o cronograma
físico apresentado pela CONTRATADA.
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3.3. AMOSTRAS
3.6. SEGUROS
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Todo o maquinário, equipamentos e ferramentas que a CONTRATADA utilizar
deverá estar em bom estado de conservação e poderá a FISCALIZAÇÃO exigir a sua
substituição, desde que julgue em mau estado ou inadequado para o uso.
Nos casos de acúmulo de águas de qualquer natureza em locais de trabalho na
obra , a CONTRATADA deverá realizar o seu esgotamento manual ou, se a Fiscalização
julgar necessário, por meio de bomba hidráulica de sucção com potência mínima de 1CV,
juntamente com os devidos acessórios de operação, de forma a evitar a interrupção
prolongada dos serviços.
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3.11. PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO-AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA
DA CONSTRUÇÃO – PCMAT
3.12. VIGILÂNCIA
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partida de obras, e atualizado diariamente, sendo expressamente proibido o seu
preenchimento posteriormente.
Qualquer violação destas determinações, a CONTRATADA ficará sujeita a
aplicação das sanções administrativas vigentes.
3.14.3. PROJETOS
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Em caso de divergências entre os Memoriais Descritivos e os projetos, os
responsáveis técnicos deverão ser comunicados.
Em caso de divergências entre as cotas dos desenhos e suas dimensões, medidas
em escala, os responsáveis técnicos dos projetos deverão ser comunicados.
Em caso de discrepância entre o projeto e as condições locais, estas deverão ser
registradas no Diário de obras e comunicadas imediatamente à FISCALIZAÇÃO.
Para qualquer alteração nos projetos deverão ser consultados os respectivos
projetistas, devendo, para isto, a CONTRATADA solicitar ao mesmo termo de correção
do projeto, a serem incluídas no final da obra juntamente com o “As built” (como
construído).
Concluídas as obras, a CONTRATADA, fornecerá à FISCALIZAÇÃO o “As built”
(como construído – em meio físico e digital) e desenhos de qualquer elemento ou
instalação da obra que, por motivos diversos, tenha sofrido modificação no decorrer dos
trabalhos. O “As built” compreende todos os relacionados e demais detalhamentos.
Qualquer peça técnica e/ou detalhamento complementar que a critério da
CONTRATADA se fizer necessário à execução de determinado serviço, será executado
pela mesma e submetido à aprovação da FISCALIZAÇÃO e equipe de projetistas.
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4. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
A limpeza deverá ser realizada em toda a área, assim como nas áreas adjacentes
onde haverá trabalhos auxiliares. No local não deverão permanecer dejetos, detritos,
terra imprópria e/ou resíduos de qualquer natureza.
Ficará sob inteira responsabilidade da CONTRATADA as providências e medidas
necessárias para providenciar os locais onde serão removidos os materiais impróprios
provenientes da limpeza do terreno. Fica, portanto, proibido o uso desses materiais para
qualquer finalidade dentro do recinto da obra ou áreas adjacentes.
Após a limpeza os resíduos originados por esta intervenção serão carregados por
meios mecânicos em caminhões caçambas basculantes.
Ficarão sob inteira responsabilidade da CONTRATADA as medidas necessárias
para remover os detritos e terra imprópria.
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Todos os resíduos resultantes da obra, gerados em qualquer etapa, devem ser
acondicionados adequadamente conforme tabela abaixo. Posteriormente estes
resíduos devem ser destinados a reciclagem conforme determina a Lei 10.165/2010.
4.2.1. NORMAS
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As empresas responsáveis pela execução das instalações elétricas deverão
obrigatoriamente conhecer as normas citadas anteriormente, assim como segui-las
rigorosamente.
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iluminação da orla de Atlântida Sul deve seguir algumas restrições passadas pela
Secretaria do Meio Ambiente de Xangri-Lá. A iluminância sobre as dunas não pode ser
superior a 15lux.
A faixa de areia da beira mar tem em média 80m de largura, estando ela
localizada entre as dunas e a linha média da maré normal.
Para a elaboração dos cálculos luminotécnicos foi utilizado uma luminária para
ambientes externos do tipo orla marítima com fluxo luminoso (luminária) 43.810lm,
composta por uma lâmpada de LED com potência nominal de 400W e fluxo luminoso de
47.200lm.
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A figura 1 apresenta o modelo de luminária utilizada e o diagrama de
luminosidade desta luminária.
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Figura 2 – Renderização de cores falsas.
Como pode ser observado na figura 2, a iluminação pública das dunas e da faixa
de areia da beira mar obteve um resultado positivo, onde a iluminância máxima sobre
as dunas não ultrapassou os 15lux, atendendo assim as premissas da Secretaria de Meio
Ambiente de Xangri-Lá.
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4.2.6. LUMINÁRIAS
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Fonte: elaborado pelo autor.
A figura 5 apresenta uma vista frontal das luminárias, demonstrando como ficará
à disposição das luminárias.
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Na tabela 1 constam as principais características e especificações que as
luminárias, utilizadas na iluminação pública da orla marítima de Atlântida deverão
apresentar.
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4.2.8. CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO
A iluminação da orla marítima de Atlântida irá atender uma área, onde sua
extensão será de 465m de distância e deverá ser alimentada através de uma medição
em baixa tensão devido a sua potência total ser de 22,4kW.
Contudo conforme mencionado anteriormente, será dimensionado os
condutores de forma a atender a carga futura, com isso, os cálculos serão feitos
considerando 18 postes, com isso a extensão atendida passa para 527m e a potência
total passa a ser 28,4kW.
Para atender todos os 18 postes a melhor localização da medição deve ser bem
ao centro, distribuindo assim igualmente as cargas nas fases. Para isso deve-se também
atender a queda de tensão nos circuitos alimentadores, sendo que a norma NBR 5410
prevê uma queda de tensão de no máximo 5% calculados a partir do ponto de entrega.
A figura 6 apresenta o posicionamento dos 18 postes de iluminação da orla, com
suas respectivas distancias e o posicionamento da medição trifásica.
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𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 [𝑊]
𝐼𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 [𝑉]
9600
𝐼𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 =
127
𝐼𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎 = 75,6 𝐴
𝐼 .𝐿
𝛥𝑉 = 𝛼 . 𝜌
𝑉. 𝑆
75,6 . 263,5
𝛥𝑉 = 2 . 0,0172 .
127 . 25
𝛥𝑉 = 21,58 %
O alto valor da queda de tensão se deu devido a grande distância dos circuitos,
não sendo viável compensar ela utilizando condutores de maior seção, pois para isso
deveríamos utilizar condutores de 70mm².
Portanto para reduzir a queda de tensão deverá ser reduzido o tamanho dos
circuitos, para isso será necessário, utilizar 3 medições bifásicas para alimentar toda a
iluminação da orla. A figura 7 apresenta uma nova configuração de alimentação, onde
serão utilizadas 3 medições bifásicas para alimentar cada 6 postes, com isso reduzindo
a queda de tensão.
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Figura 7 – Posicionamento dos postes e das medições bifásica
Nesta configuração foi dividido toda a carga, 28,8kW, em três medições bifásicas,
onde cada uma irá atender 6 postes de 1600w, ou seja, cada medição terá 9,6kW de
carga. Em cada medição bifásica haverá dois circuitos, cada um alimentando 3 postes de
1600W cada, ou seja, cada circuito terá uma carga total de 4800W. Com isso é possível
calcular a corrente nominal de cada circuito e a queda de tensão.
A corrente de cada circuito será obtida através da seguinte equação.
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 [𝑊]
𝐼𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 [𝑉]
4800
𝐼𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 =
127
𝐼𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎 = 37,8 𝐴
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Para verificar se o condutor atende todas as solicitações deve ser feito o cálculo
da queda de tensão, para isso será calculada esta queda para os pontos mais distantes
da medição, e esta não poderá ser superior a 5%.
𝐼 .𝐿
𝛥𝑉 = 𝛼 . 𝜌
𝑉. 𝑆
37,8 . 108
𝛥𝑉 = 2 . 0,0172 .
127 . 25
𝛥𝑉 = 4,42 %
Nesta nova configuração conseguimos atender os critérios de carga e queda de
tensão, com isso os circuitos alimentadores serão monofásico e irão atender 3 postes
com condutor de cobre de 25mm².
Localizado no pé de cada poste, haverá uma caixa de passagem, onde deverá ser
feito uma conexão de derivação para os condutores que irão alimentar cada poste.
Como visto anteriormente cada poste possui uma potência de 1600W e uma altura útil
de 15m, com isso é possível calcular a corrente e a queda de tensão.
A corrente de cada poste será obtida através da seguinte equação.
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 [𝑊]
𝐼𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 [𝑉]
1600
𝐼𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 =
127
𝐼𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎 = 12,6 𝐴
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Para verificar se o condutor atende todas as solicitações deve ser feito o cálculo
da queda de tensão, para isso será calculada esta queda para os pontos mais distantes
da medição, e esta não poderá ser superior a 5%.
𝐼 .𝐿
𝛥𝑉 = 𝛼 . 𝜌
𝑉. 𝑆
12,6 . 15
𝛥𝑉 = 2 . 0,0172 .
127 . 10
𝛥𝑉 = 0,51 %
4.2.9. CONDUTORES
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Tabela 2 – Especificações dos condutores
4.2.10. ELETRODUTOS
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Tabela 3 – Tabelas de dimensionamento
Fonte: FOXLUX
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Com isso os dutos subterrâneos terão o diâmetro de 32mm (1 ¼”), sendo o tubo
de PEAD (polietileno de alta densidade) flexível envelopado em concreto.
Na tabela 4 constam as principais características e especificações que os
eletrodutos subterrâneos, utilizados na iluminação pública da orla marítima de
Atlântida, deverão apresentar.
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As linhas de dutos terão uma declividade mínima de 1% que facilite o
escoamento para a caixa de passagem de eventuais águas de infiltração.
Sobre os dutos/envelope, serão instaladas fitas de advertência contínua
(Instalações Elétricas).
Após a montagem dos eletrodutos e envelopamento, a vala será preenchida e
compactada manualmente com o material escavado de maneira adequada, em camadas
não superiores a 20 cm.
Para execução destes serviços serão utilizados soquetes de madeira, ferro
fundido, concreto ou metálico.
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Na tabela 5 constam as principais características e especificações que os
eletrodutos instalados no interior dos postes, utilizados na iluminação pública da orla
marítima de Atlântida, deverão apresentar.
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Com isso os eletrodutos instalados entre os quadros de comando e as caixas de
passagem terão o diâmetro de 20mm e serão de PVC rígido.
Na tabela 6 constam as principais características e especificações que os
eletrodutos instalados no interior dos postes, utilizados na iluminação pública da orla
marítima de Atlântida, deverão apresentar.
4.2.12. DISJUNTORES
A corrente de cada circuito alimentador é 37,8A, com isto o disjuntor que será
utilizado para fazer a proteção destes circuitos será um disjuntor monopolar de 40A, Icc
10kA. Curvas características de disparo C, conforme NBR 60898 e NBR IEC 60947-2.
Na tabela 7 constam as principais características e especificações que os
disjuntores, utilizados na iluminação pública da orla marítima de Atlântida, deverão
apresentar.
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Este estudo de proteção das luminárias baseou-se nas características técnicas do
disjuntor da marca STECK, tipo minidisjuntor termomagnético e modelo SDA61C40.
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Tabela 8 – Especificações dos contatores modulares
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Tabela 9 – Especificações do relé fotoelétrico
4.2.15. DPS
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Tabela10 – Especificações dos DPS
4.2.16. CONEXÃO
Em cada caixa de passagem localizada na base dos postes metálicos, será feita a
conexão dos cabos que irão alimentar as luminárias, com os cabos do circuito
alimentador.
Essa conexão será feita com um conector do tipo parafuso fendido (split bolt)
para cabo 25mm² e a isolação desta conexão será realizada com fita isolante de auto
fusão. A figura 8 ilustra o conector tipo parafuso fendido.
Fonte: Intelli
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Este poste terá uma inclinação de 25° em relação ao eixo vertical, desta forma
irá reduzir os impactos da iluminação sobre as dunas e irá iluminar de forma mais
eficiente a faixa de areia da beira mar. Estarão localizados no alinhamento entre o
calçadão e as dunas da beira da praia.
As especificações aqui citadas devem ser seguidas rigorosamente, assim como
os critérios informados no projeto.
O aço a ser utilizado para a estrutura metálica deve ser ASTM A36 para postes,
chapas de ligação e chumbadores. Os aços da estrutura deverão ser:
- Perfis laminados: ASTM A36
- Perfis formados a frio (dobrados): ASTM A36
- Chapas: ASTM A36
- Ferro Redondo: ASTM A36
- Chumbadores: ASTM A36
- Parafusos: ASTM A325
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Os materiais a serem utilizados devem ser novos e em conformidade com as
normas técnicas vigentes para estruturas metálicas. Em hipótese alguma serão aceitos
materiais reaproveitados, ainda que eles apresentem bom estado de conservação.
Deverão ser rejeitados materiais que não apresentam as especificações anteriores.
4.2.17.2. NORMAS
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- ASTM A36 (American Society for Testing and Materials).
- ASTM A325 (American Society for Testing and Materials).
- SAE 1020 (Society of Automotive Engineers).
- SIS 05 5900 – Pictorial Surface Preparation Standards for Painting Steel
Surfaces.
4.2.17.3. SOLDAS
4.2.17.4. PARAFUSOS
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4.2.17.5. CHAPAS
Normas Específicas:
- NBR 14643 – Corrosão Atmosférica (Classificação de Corrosividade de Atmosfera)
- NBR 6323 – Galvanização por imersão a quente de produtos de Aço e Ferro Fundido
(Especificações)
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Figura 01 - Taxas indicativas de corrosão para ambientes diferentes (categorias de corrosividade de
acordo com a ABNTNBR 14643)
Figura 02
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Galvanização Por Imersão A Quente:
A especificação para revestimentos galvanizados por imersão a quente em
artigos de ferro e aço foi definida através da norma ABNT NBR 6323 - Galvanização de
Produtos de Aço ou Ferro Fundido – “Especificação”:
Quando a galvanização por imersão a quente é especificada, a superfície do aço
é completamente coberta com um revestimento uniforme, cuja espessura é
determinada principalmente pela espessura do aço a ser galvanizado (Figura 03).
Figura 03 – Padrões
Especificação:
Para os Postes em questão devido a suas seções terem espessuras variadas,
teremos pela NBR 6323 uma espessura mínima equivalente do revestimento (µm) de 49
µm nas seções de espessura 3,0mm e de 63 µm nas seções de espessura 4,75mm. Para
os demais elementos metálicos a espessura mínima do revestimento (µm) será de 74
µm.
Tendo as espessuras acima especificadas, a vida útil conforme NBR 6323 é de 30
a 40 anos. Porém a norma não considera a condição de vento que temos no nosso litoral
Gaúcho, onde temos ventos constante de nordeste. Estes ventos junto a orla geram
rajadas de areia que acabam agindo como abrasivos na camada protetora de zinco
(Figura 04), fazendo com que nos elementos de maior exposição, tenhamos uma
aceleração da diminuição da camada protetora.
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Figura 04 – Abrasão devido as rajadas de vento com areia
Desta forma a vida útil dos elementos em questão pode sofrer reduções, e
permanecer entre 15 a 20 anos, dependendo das manutenções que devem ser feiras
preventivamente no revestimento.
A CONTRATADA deverá fornecer um termo de garantia do revestimento acima
descrito, por período de no mínimo a 15 anos de vida útil.
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ocasião da verificação da ferragem) devem ser retirados do fundo das formas com um
imã na ponta de uma vareta todas as pontas de arame, pregos e pontas de ferro. As
formas devem ser copiosamente molhadas (encharcadas) antes da concretagem,
mesmo que se utilize desmoldante.
As barras e fios de aço deverão atender as especificações da ABNT/NBR citadas
neste documento (especialmente NBR 7480). Utilizar espaçadores para garantir os
cobrimentos especificados em projeto. Utilizar preferencialmente espaçadores de
polietileno. Alternativamente poderão ser utilizadas pastilhas de argamassa, desde que
ela possua qualidade igual ou superior ao concreto especificado para os blocos.
Após a desforma e antes de qualquer reparo, a FISCALIZAÇÃO inspecionará a
superfície do concreto e indicará a CONSTRUTORA os reparos a serem executados,
podendo determinar a demolição imediata das partes defeituosas para garantir a
qualidade estrutural, a impermeabilidade e o bom acabamento do concreto. Em
qualquer dos casos caberá a CONSTRUTORA o ônus decorrente dos serviços necessários.
Tendo a conclusão da execução das fundações, procede-se com a recuperação
da pavimentação do passeio público, conforme padrão e técnica já aplicados no local.
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Os eixos e níveis de projeto devem ser respeitados. Todos os elementos
estruturais verticais devem ser aprumados e todos os elementos horizontais devem ser
nivelados de forma rigorosa antes que se executem as ligações permanentes.
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4.2.19. MEDIÇÃO
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Na tabela 11 constam as principais características e especificações que as
medições, que serão utilizadas para alimentar as luminárias da orla de Atlântida,
deverão apresentar.
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Concluídos os serviços na área, esta deverá ser limpa para facilitar a verificação
por parte da fiscalização e, sempre que possível vedado o acesso.
Após a conclusão dos serviços de limpeza, a CONTRATADA se obrigará a executar
todos os retoques e arremates necessários, apontados pela FISCALIZAÇÃO.
________________________________
Alberto de Medina Coeli Villwock
Arquiteto e Urbanista
CAU: A112232-0
_______________________________
Julio César Thiesen
Engenheiro Civil
CREA/RS: 126801-D
________________________________
Bruno Viegas da Silveira
Engenheiro Eletricista
CREA/RS: 147011
_______________________________
Rafael Pimentel Ivannoff
Engenheiro Civil
CREA/RS: 134470
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