Relactorio Claudina
Relactorio Claudina
Relactorio Claudina
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2022
Claudina
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2022
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Índice
1.Introdução ................................................................................................................................ 5
1.1.Objectivos ............................................................................................................................. 6
1.1.1.Geral .................................................................................................................................. 6
1.2.Metodologias ........................................................................................................................ 6
2.Referências Teóricas................................................................................................................ 7
2.1.Práticas Pedagógicas............................................................................................................. 7
2.4.Aula .................................................................................................................................... 10
3.1.Observação ......................................................................................................................... 14
3.2.1.2.Sugestões ...................................................................................................................... 15
3.2.2.2.Sugestões ...................................................................................................................... 16
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1.Introdução
Há muitos anos atrás o professor foi visto como um profissional que só sabia ensinar seus
alunos de uma forma mecânica sem se preocupar com a prática e com seus alunos se estavam
realmente assimilando os conteúdos.
Actualmente a educação tem passado por várias mudanças no mundo, principalmente inovar
os métodos e a prática dentro da sala de aula. Diante desta situação se entende que a educação
ainda é o melhor caminho para percorrer. Os professores têm um papel fundamental na
formação social e intelectual do aluno. Na escola a educação acontece de forma colectiva,
sempre tendo como sujeito principal o aluno, a comunidade e a família.
Segundo (FREIRE, 2001, ps.21-22) “Ninguém educa ninguém e ninguém se educa sozinho. A
educação, que deve ser um acto colectivo, solidário, um acto de amor”.
Neste sentido a educação é uma troca de conhecimento entre professor e aluno, um depende
do outro para que haja o conhecimento e a aprendizagem, que não é algo isolado, é um
conjunto de factores, sempre com um mesmo objectivo como: Crescimento intelectual e
profissional, a busca dos ideais e a mudança na convivência social.
O presente relatório tem por objectivo analisar as simulações de aulas feita pelos colegas
professores no âmbito das actividades desenvolvidas nesta cadeira, como forma de
proporcionar os futuros professores de Matemática, conhecimentos teóricos e práticos no
exercício das suas funções.
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1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
Analisar as aulas simuladas pelos colegas.
1.1.2.Objectivos específicos
1.2.Metodologias
2.Referências Teóricas
2.1.Práticas Pedagógicas
Do ponto de vista de Freire (1996) as práticas pedagógicas dentro da sala de aula devem ser
de uma forma política, crítica e democrática, sendo assim o educador devem ver o educando
como um sujeito social e participativo para intervir no mundo. De acordo com Caldeira
(1994).
“A prática pedagógica nessa perspectiva é uma prática social e como tal é determinada por um
jogo de forças (interesses, motivações, intencionalidades); pelo grau de consciência de seus
atores; pela visão de mundo que os orienta; pelo contexto onde esta prática se dá; pelas
necessidades e possibilidades próprias a seus atores e própria à realidade em que se situam”
Carvalho; Netto (1994, p.59,apud Caldeira, Zaida).
Para Caldeira (1994) a prática pedagógica significa um ato social, onde todos possam
participar conscientemente para as mudanças, sendo assim visando a realidade de cada
educando.
“A Prática Pedagógica se constrói no cotidiano da ação docente e nela estão presentes,
simultaneamente, ações práticas mecânicas e repetitivas, necessárias ao desenvolvimento do
trabalho do professor e à sua sobrevivência nesse espaço, assim como ações práticas criativas
inventadas no enfrentamento dos desafios de seu trabalho cotidiano. As ações práticas
criativas abrem caminho para o sujeito-professor refletir, no plano teórico, sobre a dimensão
criativa de sua atividade, ou seja, sobre a práxis” Heller, (1977, apud Caldeira, Zaidan ).
Diante destas citações, as práticas pedagógicas são as atividades docentes que são realizadas
na sala de aula, são as ações, o modo como será aplicado às aulas, e as ferramentas
pedagógicas.
Portanto cabe o educador ser criativo, renovar a cada dia sua prática. Do ponto de vista de
Caldeira (1989).
“A historicidade é também uma dimensão relevante da prática pedagógica, pois permite
pensar que professores e alunos, como sujeitos, incorporam e objetivam ao seu modo práticas
e saberes dos quais se apropriaram em diferentes momentos e contextos de vida, depositários
que são de uma história acumulada”. Ezpeleta, Rockwell, (1989, p.28, apud. Caldeira, Zaida).
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Conforme Gadotti (2007, p20) [...] Paulo Freire repetia muitas vezes que a “educação, não é
um tesouro que se perde ao entregar a outros. Ao contrário, é um tesouro que aumenta ao ser
repartido”.
Referindo à citação o bom professor é aquele que busca através de sua prática transmitir seu
conhecimento com todos os alunos, sem distinção de classes sociais. O resultado é o tesouro,
quando as trocas são colocadas em práticas. Segundo Gadotti (2007, p21) “O aluno aprende
quando o professor aprende ambos aprendem quando pesquisam”.
Neste sentido o professor tem que ser um eterno aprendiz buscar a cada dia aperfeiçoar e
renovar seus conhecimentos.
Assim a aprendizagem acontece quando o professor é formador de ideias, e têm em mente que
o conhecimento não é pronto e acabado, todos os dias é um novo dia para aprender. De
acordo com Freire (1982).
“O sonho viável exige de mim pensar diariamente a minha prática; exige de mim a
descoberta, a descoberta constante dos limites da minha própria prática, que significa perceber
e demarcar a existência do que chamo espaço livres a serem preenchidos”.(FREIRE, 1982,
p.100).
Neste sentido o professor deverá sempre rever sua prática renovando a cada dia, dessa forma
despertar a curiosidade dos educandos para novas descobertas, assim a sala de aula passa ser
um ambiente prazeroso de aprendizagem.
Conforme a citação acima o verdadeiro professor é aquele que esta sempre interagindo com
seus alunos e com a comunidade escolar trocando experiências e ampliando seus
conhecimentos. Neste sentido afirma Freire (1996, p. 54).
“A responsabilidade do professor, de que às vezes não nos damos conta, é sempre grande. A
natureza mesma de sua prática eminentemente formadora, sublinha a maneira como realiza.
Sua presença na sala de aula é de tal maneira exemplar que nenhum professor ou professora
escapa ao juízo que dele ou dela fazem os alunos”. (FREIRE, 1996, p 54).
Nesta perspectiva o professor é um exemplo para seus alunos, que muitas vezes espalham as
atitudes os comportamentos, e buscam serem seus seguidores.
Como afirmam os autores Gauthier,Tardif (2010, p134) “Ensinar é mais do que simplesmente
administrar um conteúdo, dividi-lo em sequências e transmiti-lo; é também preocupar-se com
o outro”. Mediante á esta citação, ensinar, entretanto é uma troca de experiências e de
aprendizagem, ambos se completam.
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A escola actual é fruto da criação burguesa do século XVI onde tinha por objectivo além de
instruir, educar. No século XVII trabalha para disciplinar, educa para a moral, trabalha
vigilância constante e submete a criança aos castigos corporais. Entende que a humanidade
traz consigo uma natureza má, portanto a criança deve aprender a obediência e regras de
conduta para que assim possam ser controlados os seus impulsos naturais.
A escola tem seu papel de humanização, de aproximar o homem a sua humanidade por meio
do que foi produzido histórico e culturalmente. A educação escolar é uma educação formal
capaz de humanizar, instruindo os homens que não nascem com aptidões, sua natureza é dada
de acordo com as condições de vida e mediações específicas para seu desenvolvimento
enquanto ser humano, portanto a mediação estabelecida no interior da escola precisa ser de
fato uma mediação que visa à humanização do homem, por meio de aprendizagens
significativas.
2.4.Aula
Chama-se aula o conjunto dos meios e condições pelos quais o professor dirige e estimula o
processo de ensino em função da actividade própria do aluno no processo da aprendizagem
escolar, ou seja, a assimilação consciente e activa dos conteúdos (LIBANEO apud
SCARPELINI, 2007).
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É importante ressaltar que a realização de uma aula ou conjunto de aulas precisa que haja uma
estruturação didáctica, que consiste em etapas ou passos mais ou menos constantes que
estabelecem a sequência do ensino de acordo com a matéria ensinada, características do grupo
de alunos e de cada aluno e situação didácticas específicas (LIBANEO apud SCARPELINI,
2007).
2.5.Tipos de Aulas
De acordo com LIBANEO, na concepção de ensino que se propõe, as tarefas docentes visam
organizar a assimilação activa, o estudo independente dos alunos, a aquisição de métodos de
pensamentos, a consolidação do aprendido. Isso significa que, sempre de acordo com os
objectivos e conteúdos da matéria, as aulas poderão ser previstas em correspondência com as
etapas os passos do processo de ensino e podemos ter: aulas de preparação e introdução da
matéria no início de uma unidade; aulas de tratamento mais sistematizado da matéria nova;
aulas de consolidação (exercícios, recordações, sistematização, aplicação); aula de verificação
de aprendizagem para avaliação diagnostica ou de controlo.
Para Nérici (1983, p.151) “Plano de aula é a previsão mais precisa possível quanto a
conteúdo, materiais e actividades didácticas que activem o processo ensino-aprendizagem
capaz de possibilitar ao educando alcançar objectivos previamente estabelecidos.”
Tratando-se de um roteiro, o plano de aula força o professor a pensar em alguns aspectos
como na sequência didáctica (começo, meio e fim); o que e como fazer; o que e como os
alunos farão; no material necessário e nos procedimentos (NÉRICI, 1983). Porém, não o
obriga a segui-lo ao “pé da letra”, havendo a possibilidade de uma flexibilidade para melhor
se adaptar a certas situações.
Os principais elementos que constituem o plano de aula são: objectivos, conteúdos,
procedimentos de ensino e avaliação.
Objectivos: o centro de um plano de aula é o objectivo, que está ligado ao que se quer
ensinar, o que se pretende alcançar. O objectivo é a forma que o professor determina o
que o aluno será capaz de fazer ao final do aprendizado, sendo constantemente
influenciado e moldado de acordo com os factores sociais;
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Assim o material didáctico, conjunto de textos, imagens e de recursos, ao ser concebido com a
finalidade educative, implica na escolha de um suporte, impresso ou audiovisual.
Para LIBÂNEO (1999, p.173), os materiais são meios de ensino utilizados para organizar,
conduzir o ensino e a aprendizagem, visando aproximar o conteúdo do aluno. Assim, existem
diversos recursos didácticos para tornar a aula dinâmica e motivadora, contribuindo para a
aprendizagem significativa, levando o aluno a construir seu próprio conhecimento.
2.9. A avaliação enquanto espaço de aprendizagem
As mudanças essenciais em avaliação dizem respeito, em primeiro plano, não à mudança de
procedimentos avaliativos, mas sim à finalidade desses procedimentos. (HOFFMANN, 2001).
Assim, a avaliação deve ser pensada no âmbito de uma didáctica. Nessa perspectiva, cabe ao
professor integrar a avaliação à sua prática didáctica através de uma nova proposta que
implique necessariamente na modificação dessas práticas, ou seja, o professor deverá
compreender que o progresso do estudante só poderá ser percebido quando comparado com
ele mesmo: Como estava? Como está? As acções desenvolvidas entre as duas questões
compõem a avaliação. (HADJI, 2001).
As práticas de averiguação devem, partindo da ideia que a realidade da avaliação não satisfaz,
adoptar uma postura sustentada na acção – reflexão-acção, colectiva e consensual, e também
na construção de uma consciência critica e de responsabilidade de todos envolvidos no
quotidiano da escola, onde o processo ocorre.
Para mudar contextos avaliativos é necessário adoptar práticas diferenciadas, tais como: a
observação e o portfólio.
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Disciplina: Matemática
Unidade temática:
Tema: Potenciação
3.2.1.1.Aspectos Relevantes
Primeiramente importa referir que a aula assistida foi dada pela professora………………… e
que esta fez-se presente de forma bem organizada, isto e vestiu-se de forma decente de acordo
com os princípios estipulados nos regulamentos dos professores.
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De seguida dizer que a aula foi muito boa em termos da sua simulação, mas há que destacar as
seguintes anomalias:
Indo para a aula propriamente dita, após a professora se fazer presente na sala estabeleceu
uma comunicação com os alunos, criando assim um ambiente propício para a efectivação dos
objectivos previamente traçados. O professor usou um vocabulário conhecido pelos alunos e
verificou se os alunos entenderam perfeitamente o que estavam a ser explicados.
Portanto a aula seguiu uma sequência lógica e acessível aos alunos, com isso deu pra perceber
que o professor domina a matéria que estava a leccionar.
Nota-se claramente que o quadro negro foi dividido de forma incorrecta, isto e a linha esta
que podia dividir o quadro em duas partes iguais esta muito além do desejável, mas em todo
caso foi feito um bom uso do quadro preto que permitiu a visualização e exposição total da
matéria.
Tratando-se de uma aula nova, a professora não trouxe elementos prévios que fizesse com que
o aluno percebesse que esta aula está ligada a uma realidade vivenciada com o aluno como
forma de fazer perceber de antemão que o assunto que pretende ser abordado esta de certa
forma ligado a um outro assunto do conhecimento do aluno.
3.2.1.2.Sugestões
Sugiro a professora para que nas próximas vezes verifique o seu plano de aula antes de dar a
sua aula, e é preciso colocar todos os elementos preliminares num plano de aula, assim como
fazer o uso correcto do quadro negro.
O método que se deve usar na motivação deve ser a elaboração conjunta, e não a exposição, a
elabora conjunta ajuda o aluno a expor a sua ideia, que ajudara o professor no tratamento da
matéria nova, as ideias dos alunos na motivação servem de base ou alicerce que
posteriormente são sistematizadas pelo professor.
É necessário não se esquecer o assunto principal da sua aula, como exemplo claro, a
professora deveria usar uma linguagem mais simples que possa fazer com que o aluno
perceba a matéria e é muito importante que a professora investigue bem o assunto que poderá
leccionar evitando que fale de coisas que não estão ligados ao assunto que esta sendo tratado.
Visto que estamos perante multiplicação de fracções como podemos fazer para
multiplicar as seguintes fracções, a partir disso os alunos podiam dar o seu parecer em
relação ao assunto contribuindo assim para a construção do conhecimento.
Notou-se também pelo vídeo que a professora se esqueceu de dar trabalho para casa aos
alunos, com isso recomenda-se que nas próximas aulas a professora não se esqueça de dar
TPC aos alunos para poderão exercitar ou consolidar a matéria dada.
Unidade temática:
3.2.2.1.Aspectos relevantes
3.2.2.2.Sugestões
A motivação é a base de todo processo de ensino e aprendizagem, ela coloca o aluno a ter
interesse em aprender, não só, ela desperta o aluno no mundo científico, por isso, sugiro ao
professor para que procure metodologias de como motivar os alunos de forma a criar interesse
na sua aula.
A quando da explanação sobre o assunto novo para o professor deve ficar firme no que esta
dar aos alunos, o professor não deve ficar inseguro naquilo esta leccionar, para além disso o
professor deve dominar o conteúdo que esta para leccionar, por este motivo, sugiro ao colega
que sempre fique preparado em caso de qualquer questão que o aluno for a colocar, ele deve
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ser capaz de responder, e deve possuir exemplos concretos que facilitem o aluno a sua
compreensão o mais possível.
Na fase de domínio e consolidação, da próxima vez, é recomendado para variar pedidos nos
problemas e também tem que procurar os exercícios pouco complexos para que os alunos
tenham capacidades de pensar muito na resolução dos problemas.
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4.Considerações finais
Feito o trabalho concluiu-se que a formação de novos docentes tem por objectivo significar a
prática no saber fazer, na transformação social e na humanização. Só é possível fazer um novo
caminho, quando problematizamos a realidade e compreendemos a educação como realidade
social, que deve ser para Pimenta (1997) capaz de desenvolver e investigar a própria
actividade para, a partir dela, constituírem e transformarem os seus saberes-fazeres docentes,
num processo contínuo de construção de suas identidades como professores.
Além disso, certos de que já dominam o conteúdo, os procedimentos e convencidos de sua
experiência nas áreas em que atuam, deixam de registar as suas aulas acreditando que o plano
é um instrumento de trabalho desnecessário.
O planejamento não deve ser apenas uma formalidade ou uma mera actividade ritualista, que
visa simplesmente a elaboração de um plano de aula vazio e sem sentido para satisfazer uma
exigência burocrática. O ato de planejar faz parte de um processo, e como tal é activo e
dinâmico, envolvendo operações mentais tais como: analisar, prever, seleccionar, definir,
estruturar, organizar, avaliar e adaptar.
Por isso, acreditamos que essa postura dos profissionais de Matemática precisa ser
modificada, pois planejar e executar são uma arte que requer estudos sobre o que e como
ensinar.
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5.Referências Bibliográfica
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2005. Ed. 46º.
GADOTTI, Moacir 2003, 2007. Educação e Poder Introdução á Pedagogia do Conflito 13ª
edição. Editora Cortez.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 15ª ed. São Paulo: Cortez, 1999. Acesso em: 18 fev. 2019.
NÉRICI, Imideo G.. Didática geral dinâmica. 9.ed. São Paulo: Atlas, 1983.