Artigo - Considerações Sobre (In) Justiça Ambiental e Racismo No Brasil Publicação Videre Publicado
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E AMBIENTAL: UMA
ANÁLISE SOBRE O
DESENVOLVIMENTO DAS
V. 15, N. 32, JAN - ABR. 2023
ISSN: 2177-7837 CIDADES BRASILEIRAS E O
Recebido: 28/10/2022.
DIREITO DAS MINORIAS
Aprovado: 19/12/2022.
STRUCTURAL AND ENVIRONMENTAL
Páginas: 72 - 86. RACISM: AN ANALYSIS OF THE
DOI: 10.30612/videre. DEVELOPMENT OF BRAZILIAN CITIES
v15i32.15663
AND MINORITY RIGHTS
RACISMO ESTRUCTURAL Y AMBIENTAL:
UN ANÁLISIS DEL DESARROLLO DE LAS
CIUDADES BRASILEÑAS Y LOS DERECHOS
DE LAS MINORÍAS
RESUMO
* Partindo de exemplos atuais e históricos, tanto no âmbito geral,
Doutorando em Direito quanto local da região de Dourados-MS, esta pesquisa trata de como o
Político e Econômico processo de “desenvolvimento” brasileiro foi permeado por violações
Universidade Presbiteriana de direitos de minorias, como povos indígenas, quilombolas e
Mackenzie populações ribeirinhas. Nesse sentido, discute-se a respeito de como,
[email protected] no Brasil, se produziu e ainda se produz, formas de urbanização que
OrcidID: 0000-0002-5602-2538 tocam as vias do racismo estrutural e “naturalizado” nas paisagens
intencionalmente construídas das cidades, se desdobrando no
conceito de racismo ambiental. Para isso, em revisão bibliográfica,
**
observando a metódica exploratória descritiva, com constatação local,
Mestre em Antropologia o trabalho demonstra como determinadas populações, geralmente
Sociocultural identificadas de forma antagônica à imagem das populações de classe
Universidade Federal da média de alta, se tornam vulnerabilizadas e precarizadas na conquista
Grande Dourados (UFGD) de direitos fundamentais básicos.
[email protected] PALAVRAS-CHAVE: Racismo estrutural. Racismo Ambiental.
OrcidID: 0000-0002-5602-2538 Urbanização das Cidades. Direito das minorias.
ABSTRACT
Based on current and historical examples, both in general and locally
in the Dourados-MS region, this research deals with how the Brazilian
Racismo Estrutural e Ambiental: Uma Análise Sobre O Desenvolvimento das
Cidades Brasileiras e O Direito das Minorias 73
“development” process was permeated by violations of minority rights, such as indigenous peoples,
quilombolas and riverside populations. In this sense, it discusses how, in Brazil, it was produced and
is still produced, forms of urbanization that touch the ways of structural racism and “naturalized” in
the intentionally built landscapes of cities, unfolding in the concept of environmental racism. For
this, in bibliographical review, observing the exploratory descriptive method, with local verification,
the work demonstrates how certain populations, generally identified in an antagonistic way to the
image of upper middle class populations, become vulnerable and precarious in the conquest of basic
fundamental rights.
KEYWORDS: Structural racism. Environmental racism. Urbanization of cities. Minority rights.
RESUMEN
A partir de ejemplos actuales e históricos, tanto a nivel general como local en la región de Dourados-MS,
esta investigación aborda cómo el proceso de “desarrollo” brasileño estuvo impregnado de violaciones
de los derechos de las minorías, como los pueblos indígenas, los quilombolas y las poblaciones
ribereñas. En este sentido, se discute cómo, en Brasil, se produjeron y se siguen produciendo,
formas de urbanización que tocan las formas del racismo estructural y “naturalizado” en los paisajes
intencionalmente construidos de las ciudades, desdoblándose en el concepto de racismo ambiental.
Para ello, en la revisión bibliográfica, observando el método descriptivo exploratorio, con verificación
local, el trabajo demuestra cómo ciertas poblaciones, generalmente identificadas de forma antagónica
a la imagen de las poblaciones de clase media alta, se vuelven vulnerables y precarias en la conquista
de derechos fundamentales básicos.
PALABRAS CLAVE: Racismo estructural. Racismo ambiental. Urbanización de las ciudades. Derechos
de las minorías.
1 INTRODUÇÃO
O debate sobre minorias e injustiças está sempre presente na cena jurídica
brasileira, seja no campo da pesquisa acadêmica ou nas notícias midiáticas, seja nas
questões políticas que envolve o tema ou nas decisões proferidas diariamente no Ju-
diciário brasileiro.
Entrementes, a questão que envolve o racismo e as minorias vulneráveis em si
não está presente apenas em notas ou práticas ofensivas que se noticiam na mídia e
que causam furor e alvoroços nas redes sociais.
Nesse trabalho, retratar-se-á como o racismo “a la brasileira” se manifesta atra-
vés de vários outros fatores. Aqui se demonstrará como formas de discriminação se
retratam sob injustiças ambientais que atingem maciçamente determinadas mino-
rias. Tais grupos acabam por ser atingidos de forma marginalizada pelas políticas pú-
blicas de desenvolvimento urbano e, conseguintemente, da própria cidade que é por
si só resultado do processo de uma sociedade.
Nessa trilha, o objetivo dessa pesquisa é exatamente desenvolver um raciocínio
acerca do das minorias no Brasil, aliando a elas questões atinentes às injustiças do
racismo ambiental desenvolvido e ainda em desenvolvimento das cidades brasileiras.
Para tanto, a metodologia adotada, em primeiro, será a exploratória descritiva,
pois busca apresentar uma ideia ou esclarecimento conceitual acerca dos institutos
interligados, estabelecendo prioridades para futuras pesquisas e procurar obter in-
formações sobre possibilidades práticas no tema propostos dentro da realização das
pesquisas (SELLTIZ et. al, 1974, p. 60).
1 Note-se que o Código de Processo Civil de 1973 representou a construção “de um processo civil in-
dividualista, patrimonialista, dominado pelos valores da liberdade e da segurança, pensado a partir
da ideia de dano e vocacionado tão somente à prestação de uma tutela jurisdicional repressiva” (MI-
TIDIERO, 2010), considerando a realidade social e os direitos próprios da cultura do século XIX, “por
força do neutralismo inerente ao Processualismo e por ter levado em consideração” (MITIDIERO,
2010) como referência substancial o Código Civil elaborado por Bevilaqua, que também partiu dessa
mesma realidade social e cultural na sua elaboração, em 1899 (MARCHETTI FILHO, 2018b).
Essa forma de ver a sociedade e as cidades acabou também por atingir a pró-
pria maneira de se vislumbrar o ambiente e seu meio. Por tempos minimamente pro-
tegido no seu aspecto natural, ao depois passando a ser defendido e regulado apenas
nesse aspecto natural. Consequência disso é a forma como se visualiza o ambiente
dentro das cidades, que tiveram grande aumento populacional, sem ter a capacidade
de receber as pessoas que estavam chegando do campo e suportar estruturalmente
esse crescimento.
Mas essa realidade mudou com a Constituição Federal de 1988. Com efeito,
após o ano de 1988, surge no Brasil um novo formato de interpretação do ambiente. A
partir de então, como “ambiente” passou a ser envolvidos todos os meios que intera-
gem com os seres humanos, sendo eles naturais ou artificiais.
Nesse momento, o Estado inicial, em nível constitucional, a tutelar o ambiente
artificial, tanto sob a égide de instituir Políticas Nacionais de Desenvolvimento Urba-
no, quanto por meio de garantias constitucionais como moradia, transporte, lazer e
segurança. Os aglomerados humanos (urbanos ou não) passam a ser compreendidos
não somente em função de um projeto econômico, como era até então.
Trilhando nisso, conforme Bataus e Oliveira (2016), o que se entende é que de-
senvolvimento econômico só poderia ocorrer se fosse feito através de preocupações
com todo o sistema social que o ancora.
A partir daí, influenciada por uma série de outras constituições como a alemã
de 1949, a espanhola de 1978 e a portuguesa de 1976, a Carta Magna Brasileira de 1988
desenvolve atenção importante com a garantia do desenvolvimento nacional (art. 3°,
II). Tudo partindo “da livre iniciativa (art. 170, caput) e da propriedade privada (art.
170, II), mas sem perder de vista a necessidade de fazê-lo com embasamento na pes-
soa digna (art. 1º, III), na valorização do trabalho humano (art. 170, caput) e na função
social da propriedade (art. 170, III)” (BATTAUS, OLIVEIRA; 2016, p. 82).
Com o nascimento do “direito à cidade”, constitucionalmente garantido e ad-
vindo da terceira dimensão dos direitos fundamentais, como forma metaindividual de
compreender a relação entre os espaços e os sujeitos, surgem também os arts. 182 e
183. O Estado, com seu poder soberano, passa a ser responsável em “ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitan-
tes” (BRASIL, 1988).
Por isso, passa a permitir que imóveis de até 250 m², com posse ininterruptas
por cinco anos e sem oposição se transformem em títulos de propriedade por meio da
chamada usucapião constitucional, hoje regulada também pelo Código Civil (usuca-
pião especial urbana do Código Civil) e pelo Estatuto das Cidades (usucapião especial
urbana individual do Estatuto das Cidades).
Mas não é só. Esse mesmo estatuto traz ainda, no seu art. 10, nova modalidade
de usucapião especial, de forma coletiva, ao permitir a usucapião de uma coletividade
de pessoas quando configurada a posse mansa e pacífica, cinco anos ininterruptos,
por um agrupamento de pessoas, com animus domini de todos os possuidores (ânimo
de dono), de área total cuja divisão pelo número de possuidores seja inferior a duzen-
tos e cinquenta metros quadrados por possuidor, desde que nenhum deles seja pro-
prietário de qualquer outro imóvel urbano ou rural e esteja configurada a formação de
núcleos urbanos informais (MARCHETTI FILHO, 2018a).
Contudo, em países de passado colonial e escravocrata tal qual o Brasil, como
será demonstrado ao longo desse breve estudo, é imprescindível que sejam obser-
vados os papeis das classificações hierárquicas e sociais no processo de formação e
aplicação de tais positivações. Dado que, ainda que mecanismos como o do art. 6° da
Carta Constitucional garantam o acesso a condições mínimas de existência, tais prá-
ticas não atingem efetivamente todos os indivíduos que teoricamente deveriam estar
protegidos por elas.
Para compreender tais fenômenos, parte-se das perspectivas propostas por Al-
meida (2019) na obra Racismo Estrutural. Nesse sentido, abarcar-se-á o racismo como
“uma forma sistemática de discriminação que tem a raça como fundamento e que se
manifesta por meio de práticas conscientes ou inconscientes que culminam em des-
vantagens ou privilégios para indivíduos, a depender do grupo racial ao qual perten-
çam” (ALMEIDA, 2019, p. 22), sendo, pois, “a atribuição de tratamento diferenciado a
grupos racialmente identificados” (ALMEIDA, 2019, p. 23).
O autor esclarece que o racismo, antes de mais nada, é uma espécie de tecno-
logia de poder que só pode existir quando subsidiada por uma economia e por um
Estado que o organize. Nesse sentido, bebe-se da ideia de que “o racismo é sempre
estrutural, ou seja, ele é um elemento que integra a organização econômica e política
da sociedade” (ALMEIDA, 2019, p. 15). Ao mesmo tempo, aludindo a Michel Foucault
em seu clássico “Em defesa da Sociedade”, Almeida (2019, p. 77) revive a noção de
Racismo de Estado, no qual a soberania se traduz no poder e no monopólio de “fazer
viver e deixar morrer”.
Noutro modo de dizer, “a saúde pública, o saneamento básico, as redes de
transporte e abastecimento, a segurança pública, são exemplos do exercício do poder
estatal sobre a manutenção da vida, sendo que sua ausência seria o deixar morrer”
(ALMEIDA, 2019, p. 77).
Na junção de todos esses pontos, nota-se exemplos práticos de um conceito
surgido no final do sec. XX em solo norte americano: o racismo ambiental.
2 Fundado em 1968, grupo é composto por cidadãos advindos de vários países. Seus membros se reú-
nem para debater temas como política, economia, desenvolvimento sustentável, meio ambiente,
crescimento populacional e desigualdade social. Dentre eles, o ex-Presidente da República Brasilei-
ra Fernando Henrique Cardoso.
Nesse interim de processos históricos que, como dito, também foram afeta-
dos pela tentativa de inculcação de um espírito moderno urbano-industrial a par-
5 O termo é utilizado pelo IBGE para se referir às localidades que estão fora do plano oficial de mo-
radia. Como por exemplos os morros, favelas ou outros conglomerados informais de habitação no
qual serviços essenciais não são entregues, como coleta de esgoto e/ou pavimentação. Contudo,
deixa-se claro que não se trata apenas destes locais. Há também outras localidades que não se encai-
xam nessas classificações, mas que sofrem as mesmas injustiças e racismos ambientais, como será
demonstrado.
6 Os exemplos chegam a milhares. Não existe etnia indígena que não tenha sido afetada pelo proces-
so econômico predatório de desenvolvimento iniciado após 1500.
7 Fatos atrozes e historicamente importantes podem ser encontrados no documento conhecido como
Relatório Figueiredo.
8 O desenvolvimento urbano da cidade de Dourados se iniciou após a década de 1946, acompanhando
a nova onda de industrialização do país. Sua explosão populacional, após 1950, está diretamente
ligada à mudança política e econômica brasileira. Como dito, agora urbano-industrial.
9 Para poder acessar a escola mais próxima, seria necessário percorrer um caminho de 7 quilôme-
tros e meio, caso os moradores optassem por utilizar o caminho feito pelo poder público. A ruptura
mencionada anteriormente diminuía a distância para 2 quilômetros. A maioria dos moradores não
tem meios de locomoção motor.
10 A abolição total da escravidão no Brasil se deu em 23 de maio de 1888. O país foi o último do ociden-
te a fazê-lo A título exemplificativo, na América, o Haiti aboliu a escravidão em 1793. O Chile o fez
em 1823, a Bolívia em 1826, o México em 1829, Uruguai e Paraguai em 1842, Colômbia e Equador
em 1851, Argentina em 1853, Venezuela em 1854, Peru em 1855 e Estados Unidos em 1865 (PORTAL
GELEDÉS, 2015).
11 Neste processo, é necessário também que se compreenda o papel do Darwinismo Social e de cunho
“científico” que se espraiou elo Brasil até o início do Sec. XX. Não pretendemos escavar este ponto.
Para maiores aprofundamentos, ver Lilia Schwarcz em O Espetáculo das Raças: Cientistas, Institui-
ções e Questão Racial no Brasil, 1870-1930.
um exemplo, no momento em que a cidade de Nova Orleans nos Estados Unidos foi
atingida pelo furacão Katrina em 2005, a “raça” e a classe social de alguns cidadãos
foram fatores totalmente determinantes na capacidade de sobreviver fugindo, procu-
rando abrigo ou encontrando asilo em outras cidades.
Desse modo, se levarmos em consideração que a capacidade de sobrevivência
às adversidades, sejam elas de qual natureza forem, acabam por atingir de forma mais
contundente grupos mais vulneráveis da sociedade, ter-se-ia em mente uma outra for-
ma de racismo estrutural e institucional que desvela na “intrincada relação entre clas-
ses sociais e preconceito, entre poder econômico e racismo” (PACHECO, 2016, p. 1).
Há nuances e sutilezas sobre como o racismo, a desigualdade e a exclusão se
travestem no Brasil; por meio da privação de direitos básicos, do desrespeito, da desi-
gualdade social e da produção de sujeitos que vivem na linha da indigência, onde a ina-
cessibilidade os coloca dentro da categoria da “não cidadania” (PACHECO, 2016, p. 2):
É fundamental assumir que racismo e preconceito não se restringem a ne-
gros, afrodescendentes, pardos ou mulatos. Está presente na forma com que
tratamos nos povos indígenas. Está presente na maneira como ‘descartamos’
populações tradicionais – ribeirinhos, quebradeiras de coco, raizeiros, ma-
risqueiros, extrativistas, caiçaras e, em alguns casos, até mesmo pequenos
agricultores familiares. Está presente no tratamento damos, no Sul/Sudeste
principalmente, aos brancos pobres cearenses, paraibanos, maranhenses.
Aos ‘cabeças-chata’. Em geral, no dizer preconceituoso de muitos, que deixam
suas terras em busca de trabalho e encontram ainda mais miséria, tratados
como mão-de-obra facilmente substituível que, se cair da construção, corre
ainda o risco de ‘morrer na contramão atrapalhando o tráfego” (PACHECO,
2016, p. 4).
A esta altura, se se fizer menção à filosofia de Butler (2016, p. 15) para trabalhar
com tais exemplos, talvez seja possível compreender o que significa “aprender uma
vida, ou um conjunto de vidas, como precária”.
Com efeito, por estarem em condições limiares entre a vida e a morte do (i)re-
conhecimento político, suas perdas não são passíveis de luto, já que nem mesmo são
contadas como vidas que devam ser reproduzidas ou protegidas. Nesse sentido, levan-
do-se em conta “essa distribuição diferencial da condição de precariedade” (BUTLER,
2016, p. 45), seria possível “analisar alguns atributos culturais do poder militar duran-
te estes tempos, como se tentassem maximizar a precariedade para os outros enquan-
to a minimiza para o poder em questão” (BUTLER, 2016, p. 45).
Enfim, para se compreender o racismo ambiental e as injustiças dos processos
entremeados nas desigualdades brasileiras, principalmente no que se refere ao aces-
so à igualdade de direitos fundamentais básicos, é necessário não apenas olhar para
dentro da história. É preciso também compreender que dificilmente se poderá traçar
linhas claras que separem os problemas que são de origem social daqueles que são de
origem ambiental.
Tais questões acabam por se agravar ainda mais com atinente ao racismo am-
biental, porquanto as próprias ações dos poderes políticos, notadamente do executi-
vo, no processo de urbanização, estão voltadas para as classes dominantes, omitindo-
-se, involuntária ou voluntariamente, em ações efetivas que possam diminuir essas
desigualdades, perpetuando o racismo ambiental com a produção de efeitos segrega-
dores.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os movimentos de racismo no Brasil retratam algo que atravessa sua origem
histórica e física. A perpetuação do racismo na sociedade brasileira se manifesta de
várias formas, como na reorganização ambiental dentro do processo de urbanização
que o Brasil vivenciou notadamente após meados do Séc. XX, posteriormente à aboli-
ção da escravatura. Nota-se que a sociedade brasileira, tem a capacidade de produzir
REFERÊNCIAS
BUTLER, J. Marcos de Guerra: las vidas lloradas. Paidós: Buenos Aires, 2015.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MARCHETTI FILHO, Gilberto Ferreira. Estudos de Direito – Direito Civil: Direito das
Coisas. Campo Grande: Contemplar, 2018a.
MARTINS, J, S. Não há Terra Para Plantar Neste Verão: o cerco das terras indígenas e
das terras de trabalho no renascimento político do campo. Petrópolis: Editora Vozes,
1986.
SELLTIZ; JAHODA; DEUTSCH; COOK. Métodos de pesquisa nas relações sociais. São
Paulo: USP, 1974.