Fundamento de Matemática

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1.

Tipos de equação

1.1.Equações polinomiais

As equações polinomiais são caracterizadas por terem um polinômio igual a zero. Veja
alguns exemplos:

a) 6 t 3+ 5t 2−5 t=0

Os números 6, 5 e –5 são os coeficientes da equação.

b) 9x – 9 = 0

Os números 9 e – 9 são os coeficientes da equação.

c) y 2− y −1=0

Os números 1, – 1 e – 1 são os coeficientes da equação.

1.2.Graus da equação

As equações polinomiais podem ser classificadas quanto ao seu grau. Assim como os
polinômios, o grau de uma equação polinomial é dado pela maior potência que possui
coeficiente diferente de zero.

Dos exemplos anteriores a, b e c, temos que os graus das equações são:

3 2
6 t + 5t −5 t=0 equa ç ao do terceiro g rau

9 x−9=0 equação do primeiro grau

2
y − y =1=0 equacao do segundo g rau

1.3.Equações racionais

As equações racionais são caracterizadas por ter suas incógnitas no denominador de


uma fração. Veja alguns exemplos:

x 1
a) =
4 4
2 2x
b) x + + =3
3 5

1.4.Equações irracionais

As equações irracionais são caracterizadas por ter suas incógnitas no interior de uma
raiz n-ésima, ou seja, no interior de um radical que possui índice n. Veja alguns
exemplos:

a) ✓ x +5=5
x
b) ✓ =3
3

1.5.Equações exponenciais

As equações exponenciais possuem as incógnitas localizadas no expoente de uma


potência. Veja alguns exemplos:

x+2 2
3 =9
−z 3
2 =2

1.6.Equação logarítmica

As equações logarítmicas são caracterizadas por ter uma ou mais incógnitas em alguma
parte do logaritmo. Veremos que, ao aplicar-se a definição do logaritmo, a equação cai
em alguns dos casos anteriores. Veja alguns exemplos:

log ( x 2 +1 )=1

log x ( x +1 )=1

1.7.Como resolver uma equação?

Para resolvermos uma equação, devemos estudar os métodos utilizados em cada tipo,
isto é, para cada tipo de equação, existe um método diferente para determinar-se as
possíveis raízes. Entretanto todos esses métodos são derivados do princípio da
equivalência, com ele é possível resolver os principais tipos de equação.
1.7.1.Princípio da equivalência

Segundo princípio da equivalência, podemos operar livremente em um dos lados de


uma igualdade desde que façamos o mesmo do outro lado da igualdade. Para melhorar o
entendimento, nomearemos esses lados.

1 °membro=2 ° membro

Portanto, o princípio da equivalência afirma que é possível operar-se no primeiro


membro livremente desde que a mesma operação seja feita no segundo membro.

A fim de verificar o princípio da equivalência, considere a seguinte igualdade:

5=5

Agora, vamos adicionar em ambos os lados o número 7, e observe que a igualdade


ainda será verdadeira:

5 =5

5+7=5+7

12 = 12

Vamos agora subtrair 10 em ambos os lados da igualdade, observe novamente que a


igualdade ainda será verdadeira:

12 = 12

12 – 10 = 12 – 10

2=2

Veja que podemos multiplicar ou dividir e elevar a uma potência ou até mesmo extrair
uma raiz, desde que seja feita no primeiro e segundo membro, a igualdade sempre se
manterá verdadeira.
Para resolver uma equação, devemos utilizar esse princípio unido ao conhecimento das
operações citadas. A fim de facilitarmos o desenvolvimento das equações, vamos omitir
a operação feita no primeiro membro, sendo equivalente dizer que estamos passando o
número para o outro membro, trocando o sinal pelo oposto.

A ideia para determinar-se a solução de uma equação é sempre isolar a incógnita


utilizando-se o princípio da equivalência, veja:

Exemplo 4

Utilizando o princípio da equivalência, determine o conjunto solução da equação 2x – 4


= 8 sabendo que o conjunto universo é dado por: U = ℝ

Para resolvermos uma equação polinomial do primeiro grau, devemos deixar a incógnita
no primeiro membro isolada. Para isso, tiraremos o número –4 do primeiro membro,
somando 4 a ambos os lados, uma vez que – 4 + 4 = 0.

2x – 4 = 8

2x – 4 + 4 = 8 + 4

2x = 12

12
x=
2

x=6

Exemplos 5

x+5
2 =128
x 5
2 ×2 =128

x 128
2=
32

x
2 =4
x=2

2.Estudo completo uma função quadrática

1.Domino de uma função do segundo grau

O domínio de uma função do segundo grão é sempre x ∈ IR

2.O contra domínio função

O contra domínio de uma função são todos os valores de y , que a função assume. O
contra domínio de uma função do segundo grão é:
*y ∈ [yv ,+∞[ se o valor de “a” positivo;

*y ∈ ] -∞, yv] se o valor de “a” negativo.

3.OS Zeros da função

Os zeros da função são os valores de x na qual a função intercepta o eixo das abcissas,
onde para uma função quadrática são; x=x1 e x=x2

4. A ordenada na origem

A ordenada na origem é o valor de y para x=0 ou seja é o valor de y onde a função


intercepta o eixo das ordenadas. Para uma função quadrática a ordenada na origem
corresponde ao valor do parâmetro “c” (y=c).

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