Manual Sustentabilidade TCESP
Manual Sustentabilidade TCESP
Manual Sustentabilidade TCESP
Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3
2. FUNDAMENTAÇÃO ............................................................................................................... 5
3. OBJETIVOS........................................................................................................................... 12
4. AÇÕES.................................................................................................................................. 13
5. DIVULGAÇÃO ....................................................................................................................... 38
6. BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................... 39
2
1. INTRODUÇÃO
1
“O consumo mundial se expandiu a um ritmo sem precedentes ao longo do século XX, com as despesas
de consumo privado e público a atingirem 24 trilhões de dólares americanos em 1998, o dobro do nível
de 1975 e seis vezes mais do que o de 1950. Em 1900, a despesa de consumo real era de apenas 1,5
trilhões de dólares.” UNITED NATIONS DEVELOPMENT PROGRAMME. Human Development Report 998:
Consumption for Human Development. New York: UNDP, Oxford University Press, 1998, p.1, tradução
livre. Disponível em: http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr1998/chapters. Acesso em 01 de outubro
de 2018.
2
Conforme artigo 225, caput, da Constituição Federal de 1988.
3
Dessa forma, o TCESP, para além de suas atividades típicas e
constitucionalmente previstas, visa a se tornar também um agente indutor do
desenvolvimento sustentável.
Para tanto, este Manual de Gestão Sustentável do TCESP foi elaborado a partir
das diretrizes de metodologia e de eixos temáticos sugeridos no “Manual de Elaboração
e Implementação dos Planos de Logística Sustentável dos Tribunais de Contas”3,
publicado pelo Instituto Ruy Barbosa, associação civil de estudos e pesquisas
responsável por aprimorar as atividades exercidas nos Tribunais de Contas do país4.
É essencial registrar, por fim, que este Manual visa a difundir os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS)5 no TCESP, objetivos esses balizados em normas
federais e considerados instrumentos estratégicos essenciais para alcançar os
desejáveis avanços para uma gestão sustentável por este Tribunal.
3
PIAUÍ, TRIBUNAL DE CONTAS. Manual para Elaboração e Implementação dos Planos de Logística
Sustentável dos Tribunais de Contas. Teresina, 2017. Disponível em:
http://irbcontas.org.br/site/index.php/2014-11-07-12-36-15/publicacoes/item/784-manual-para-
elaboracao-e-implementacao-dos-planos-de-logistica-sustentavel-dos-tribunais-de-contas. Acesso em 01
de outubro de 2018.
4
Para maiores informações, acessar https://www.irbcontas.org.br/site/index.php/2014-11-04-14-23-
27/institucional . Acesso em 01 de outubro de 2018.
5
“Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma agenda mundial adotada durante a
Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015 composta por 17
objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030. Nesta agenda estão previstas ações mundiais nas áreas
de erradicação da pobreza, segurança alimentar, agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero,
redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de
consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos
ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura, industrialização, entre outros”.
(ESTRATÉGIA ODS. O que são os ODS? Disponível em: https://www.estrategiaods.org.br/o-que-sao-os-
ods/ Acesso em 01 de outubro de 2018).
4
2. FUNDAMENTAÇÃO
Nessa mesma linha, a Constituição também prevê, no art. 170, VI, a defesa do
meio ambiente como um dos princípios norteadores da ordem econômica do país.
NORMA TEOR
5
Decreto nº 5.540/2005 Regulamentou o pregão, na forma eletrônica, para
aquisição de bens e serviços comuns.
6
Decreto nº 7.601/2011 Estabeleceu a aplicação de margem de preferência nas
licitações realizadas no âmbito da administração pública
federal para aquisição de produtos de confecções,
calçados e artefatos.
7
Em atendimento ao cenário normativo brasileiro, o MMA elaborou a chamada “Agenda
Ambiental000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
da Administração Pública” (A3P), um programa que objetiva estimular os órgãos
públicos a implementarem práticas de sustentabilidade, obtendo maior eficiência e promovendo
0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
a preservação do meio ambiente. (http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/a3p) .
000
As diretrizes estabelecidas por essa Agenda são de adesão voluntária dos órgãos públicos
e foram divididas em eixos temáticos considerados como fundamentais, pelo MMA, de
constarem em qualquer projeto de sustentabilidade. São eles: uso de recursos naturais;
qualidade de vida no ambiente de trabalho; sensibilização dos servidores para a
sustentabilidade; compras sustentáveis; construções sustentáveis e gestão de resíduos sólidos.
Para tanto, a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável elaborou,
em setembro de 2015, uma agenda mundial (Agenda 2030), composta pelos ODS – 17 objetivos
e 169 metas a serem atingidos até 2030. Referidos objetivos, por sua vez, encontram-se
devidamente respaldados pela Constituição Federal de 1988, como se demonstra a seguir:
Erradicação da pobreza
Art. 3º, III
e IV
Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos
os lugares
ODS 1
ODS 2
8
Art. 3º, IV
Saúde e bem-estar
Art. 6º
Assegurar uma vida saudável promover o bem-estar para
Art. 196
todos e todas, em todas as idades
Art. 230
ODS 3
Art. 6º
Educação de qualidade
Art. 205
Assegurar a educação inclusiva equitativa e de qualidade,
Art. 206,
e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da
VI
vida para todos e todas.
Art. 208
ODS 4
Art.5º I
Igualdade de gênero
Art. 7º,
Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as
XXX
mulheres e meninas.
Art. 226
ODS 5
Art. 20
Água potável e saneamento
c/c
Assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da
Art. 26
água e saneamento para todos.
Art. 23, IX
ODS 6
Art. 21,
Energia limpa e acessível XII, b
Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a Art. 170,
preço acessível à energia para todos. VI
Art. 225
ODS 7
ODS 9
9
Art. 3º, III,
IV
Redução das desigualdades
Art. 4º, V
Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles
Art. 170,
VII
ODS 10
ODS 11
Art. 170,
Consumo e produção responsáveis
VI
Assegurar padrões de produção e consumo sustentáveis
Art. 174
ODS 12
ODS 13
Vida na água
Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, dos Art. 20 c/c
mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento Art. 26
sustentável
ODS 14
Vida terrestre
Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos
ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as Art. 225
florestas, combater a desertificação, deter e reverter a
degradação da terra e deter a perda de biodiversidade
ODS 15
Paz, justiça e instituições eficazes
Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o
Art. 5º,
desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à
XXXV
justiça para todos e construir instituições eficazes,
responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
ODS 16
10
Art. 4º, XI
Parcerias e meios de implementação
Art. 225,
Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a
caput e
parceria global para o desenvolvimento sustentável
§1º
ODS 17
11
3. OBJETIVOS
3.1. Gerais
3.2. Específicos
12
4. AÇÕES
Seguindo as diretrizes propostas pelo MMA e pelo IRB, as ações propostas neste
Manual dividem-se em 4 eixos temáticos e foram listadas de acordo com a possibilidade
de sua execução ou adesão pelo TCESP no atual estágio, podendo ser ampliadas e reformuladas
para o futuro.
13
Indicadores recomendados . Total de despesas com a uisição de produtos
certi icados com selos de sustentabilidade
socioambiental ex. eletrodomésticos com selo
P OCEL, pneus para veículos com selo de e ici ncia do
INMETRO).
14
Execução no TCESP A impressão em frente e verso é incentivada junto a
todas as unidades e departamentos.
Responsável Todos
15
estoque mínimo;
Responsável DGA
Onde será executada Todas as unidades do TCESP
16
4.1.4 Ação: Racionalizar o consumo e as despesas com serviço de fornecimento de
energia elétrica
17
3. Despesa relativa total de energia elétrica, por área,
no ano.
Responsável DGA
18
4.1.5 Racionalizar o consumo e as despesas com os serviços de fornecimento de água e
de coleta, tratamento e disposição final de esgoto
19
tratada de re so ou água pluvial captada
20
de mina – o reservatório de captação fica entre os 3º e
4º subsolos do Anexo I, contando com dois
reservatórios de distribuição: um no 4º subsolo, para
limpeza da garagem e de veículos e outro na rampa de
acesso às garagens, para limpeza dos passeios
públicos, áreas comuns e rega de áreas ajardinadas.
A área construída dos prédios Sede e Anexo I é de
23.102 m2; e do Anexo II, de 12.266 m2.
Responsável DGA
Onde será executada Todas as unidades do TCESP.
4.1.6 Otimizar o uso da frota veicular (própria e/ou locada) para o transporte de
servidores e membros do TCESP, visando a atender as demandas de deslocamento com o
mínimo de despesa com veículo e condutor, seja na frota própria ou terceirizada
21
limpe a e manutenção veicular, em caráter substitutivo
e ou complementar ao serviço de transporte com rota
própria. Este estudo deve considerar a obsolesc ncia e os
custos de manutenção de rota própria, bem como os
ganhos econ micos de minimi ação da rota veicular por
meio de alienação. preciso considerar ainda aspectos de
segurança institucional uando da análise da hipótese de
alienação total de rota própria, tendo em vista as
prerrogativas do cargo dos servidores e membros de
Corte de Contas, previstas em suas respectivas Leis
Org nicas e normativas complementares
22
veiculares, redução de emissões e maior economia no
uso de recursos de transporte.
23
4.2 Eixo 2 – Prevenção de resíduos e sua gestão
4.2.1. Ação: Racionalizar o uso de copos descartáveis com sua progressiva substituição
por recipientes reutilizáveis e salubres (xícaras, canecas,...)
24
Consumo de copos descartáveis para água (180 ml).
Responsável DTEC
Onde será executada Todas as unidades do TCESP
25
4.2.3 Implementar a gestão de resíduos sólidos de atividades administrativas, visando à
reciclagem, à reutilização e à destinação final adequada dos resíduos
26
parceria com produtores especiali ados, para uso em
adubação de ardins da Corte de Contas
27
é permitida a utilização do serviço de coleta da
Prefeitura do Município de São Paulo (Lei Municipal
14.973/2009).
28
4.2.5. Promover a racionalização da manutenção de arquivamento documental
necessário à realização da atividade, visando minimizar a guarda e o arquivamento
definitivo de documentos físicos junto às dependências do TCESP, e a progressiva adoção
desse arquivamento em formato digital certificado
29
Indicadores recomendados . Massa total de documentos ísicos de prestação de
contas em tr nsito temporário nas depend ncias
ísicas no ano.
30
Importante destacar, por fim, que as fiscalizações são
realizadas, majoritariamente, por meio eletrônico. Os
formulários são preenchidos em tablets pelos Agentes
da Fiscalização sempre que estão in loco ou durante as
Fiscalizações Ordenadas e posteriormente analisados e
incluídos nos autos dos processos pertinentes.
31
4.3 Eixo 3 – Construções sustentáveis
32
4.4 Eixo 4 – Sensibilização dos servidores e fomento ao controle social
33
. ndices de redução de consumo de bens, materiais,
serviços e recursos naturais.
34
4.4.2 Racionalizar o uso de recursos de ensino e aprendizagem das unidades de
capacitação na atividade de capacitação contínua de corpo técnico, gestores e seus
auxiliares no que tange às atividades, controle social e de gestão pública.
35
3. Número médio de acesso ao portal corporativo
de Ensino A Distância (EAD) da Escola de Contas;
a. 2017: 182.676 acessos
b. 2018: 487.331 acessos
Responsável EPCP
Onde será executada EPCP
36
Indicadores recomendados . mero de downloads de aplicativos de controle social
para dispositivos móveis usados na iscali ação da
administração p blica por ano.
37
Aplicativo do IEG-M – permite que o cidadão
consulte o IEG-M de seu Município, podendo
distinguir entre os diversos índices que o
compõem (i-Planejamento, i-Fiscal, i-Educ, i-
Saúde, i-Amb, i-Cidade e i-Gov TI).
5. DIVULGAÇÃO
Este Manual será publicado em meio eletrônico, sendo disponibilizado na página
do TCESP na internet. Se oportuno às finalidades almejadas pelo TCESP, poderá ser
afixado em locais visíveis e de maior acesso aos públicos interno e externo do Tribunal.
38
6. BIBLIOGRAFIA
BETIOL, Luciana Stocco et al. Compra Sustentável: a força do consumo público e empresarial para uma
economia verde e inclusiva. São Paulo: Programa Gestão Pública e Cidadania, 2012. Disponível em:
http://www.mma.gov.br/images/arquivo/80063/CompraSust_FGV.pdf . Acesso em 01 de outubro de
2018.
BRASIL. Agência Nacional de Águas. Agenda Ambiental na Administração Pública. Disponível em:
http://a3p.ana.gov.br/Paginas/AA3P.aspx . Acesso em 01 de outubro de 2018.
PIAUÍ, TRIBUNAL DE CONTAS. Manual para Elaboração e Implementação dos Planos de Logística
Sustentável dos Tribunais de Contas. Teresina, 2017. Disponível em:
http://irbcontas.org.br/site/index.php/2014-11-07-12-36-15/publicacoes/item/784-manual-para-
elaboracao-e-implementacao-dos-planos-de-logistica-sustentavel-dos-tribunais-de-contas. Acesso em 01
de outubro de 2018.
UNITED NATIONS DEVELOPMENT PROGRAMME. Human Development Report 998: Consumption for
Human Development. New York: UNDP, Oxford University Press, 1998, p.1, tradução livre. Disponível em:
http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr1998/chapters. Acesso em 01 de outubro de 2018.
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Realização Colaboração
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