Manual Sustentabilidade TCESP

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 41

1

Sumário

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3

2. FUNDAMENTAÇÃO ............................................................................................................... 5

3. OBJETIVOS........................................................................................................................... 12

4. AÇÕES.................................................................................................................................. 13

5. DIVULGAÇÃO ....................................................................................................................... 38

6. BIBLIOGRAFIA...................................................................................................................... 39

2
1. INTRODUÇÃO

As questões socioambientais apresentam-se de forma multidimensional,


abrangendo elementos sociais, ambientais, éticos, econômicos, jurídicos e políticos, em
extensão transnacional.

A produção e o consumo desenfreados ao longo desses últimos dois séculos1 se


opõem ao direito fundamental a um meio ambiente ecologicamente equilibrado para
todos os indivíduos dessa e das próximas gerações2, gerando uma busca incessante por
ideias e soluções de práticas sustentáveis que visem a minimizar o uso ou prolongar a
vida útil dos recursos existentes.

A consciência de que é necessário preservar um meio ambiente saudável para a


continuidade da vida humana no planeta não deve ficar limitada aos cidadãos ou às
organizações empresariais e civis, devendo ser estendida também aos órgãos
governamentais.

Nesse sentido, torna-se papel fundamental do gestor público encabeçar esse


novo paradigma de desenvolvimento, instituindo práticas sustentáveis no exercício de
suas atividades como exemplo daquilo que vem sendo exigido dos cidadãos e das
organizações civis instaladas.

É nesse contexto que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP)


busca estruturar um modelo de gestão interna (i) de práticas sustentáveis em suas
rotinas administrativas, implementando o consumo consciente dos materiais adquiridos
e para os serviços contratados, (ii) de conscientização dos seus jurisdicionados,
direcionando mudanças de comportamento e (iii) de divulgação das ações
implementadas e dos resultados alcançados, estimulando a adoção de práticas
sustentáveis pelos demais entes federativos, organizações civis e cidadãos.

1
“O consumo mundial se expandiu a um ritmo sem precedentes ao longo do século XX, com as despesas
de consumo privado e público a atingirem 24 trilhões de dólares americanos em 1998, o dobro do nível
de 1975 e seis vezes mais do que o de 1950. Em 1900, a despesa de consumo real era de apenas 1,5
trilhões de dólares.” UNITED NATIONS DEVELOPMENT PROGRAMME. Human Development Report 998:
Consumption for Human Development. New York: UNDP, Oxford University Press, 1998, p.1, tradução
livre. Disponível em: http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr1998/chapters. Acesso em 01 de outubro
de 2018.
2
Conforme artigo 225, caput, da Constituição Federal de 1988.

3
Dessa forma, o TCESP, para além de suas atividades típicas e
constitucionalmente previstas, visa a se tornar também um agente indutor do
desenvolvimento sustentável.

Para tanto, este Manual de Gestão Sustentável do TCESP foi elaborado a partir
das diretrizes de metodologia e de eixos temáticos sugeridos no “Manual de Elaboração
e Implementação dos Planos de Logística Sustentável dos Tribunais de Contas”3,
publicado pelo Instituto Ruy Barbosa, associação civil de estudos e pesquisas
responsável por aprimorar as atividades exercidas nos Tribunais de Contas do país4.

Ademais, com o objetivo de criar uma cultura institucional norteada por


princípios e práticas sustentáveis, este Manual também se pautou nas orientações
relacionadas à Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), desenvolvida pelo
Ministério do Meio Ambiente (MMA).

É essencial registrar, por fim, que este Manual visa a difundir os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS)5 no TCESP, objetivos esses balizados em normas
federais e considerados instrumentos estratégicos essenciais para alcançar os
desejáveis avanços para uma gestão sustentável por este Tribunal.

3
PIAUÍ, TRIBUNAL DE CONTAS. Manual para Elaboração e Implementação dos Planos de Logística
Sustentável dos Tribunais de Contas. Teresina, 2017. Disponível em:
http://irbcontas.org.br/site/index.php/2014-11-07-12-36-15/publicacoes/item/784-manual-para-
elaboracao-e-implementacao-dos-planos-de-logistica-sustentavel-dos-tribunais-de-contas. Acesso em 01
de outubro de 2018.
4
Para maiores informações, acessar https://www.irbcontas.org.br/site/index.php/2014-11-04-14-23-
27/institucional . Acesso em 01 de outubro de 2018.
5
“Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma agenda mundial adotada durante a
Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável em setembro de 2015 composta por 17
objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030. Nesta agenda estão previstas ações mundiais nas áreas
de erradicação da pobreza, segurança alimentar, agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero,
redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de
consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos
ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura, industrialização, entre outros”.
(ESTRATÉGIA ODS. O que são os ODS? Disponível em: https://www.estrategiaods.org.br/o-que-sao-os-
ods/ Acesso em 01 de outubro de 2018).

4
2. FUNDAMENTAÇÃO

A Constituição Federal de 1988 inovou ao definir o meio ambiente


ecologicamente equilibrado como um direito difuso e intergeracional a ser tutelado,
conforme transcrito abaixo:

Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,


bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se
ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.

Nessa mesma linha, a Constituição também prevê, no art. 170, VI, a defesa do
meio ambiente como um dos princípios norteadores da ordem econômica do país.

Seguindo os fundamentos constitucionais citados, uma das estratégias adotadas


pelo ordenamento nacional foi a elaboração de uma série de normas voltadas à
construção de uma cultura pautada pela responsabilidade socioambiental e pela
sustentabilidade nas atividades desenvolvidas não apenas pelos entes privados, como
também pela própria Administração Pública, conforme a seguir exemplificado:

NORMA TEOR

Lei nº 6.938/1981 Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus


fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências.

Lei nº 8.666/1993, art. 3º Estabelece critérios, práticas e diretrizes para a promoção


do desenvolvimento nacional sustentável nas contratações
realizadas pela Administração Pública.

Decreto nº 2.783/1998 Proíbe as entidades do governo federal de comprar


produtos ou equipamentos contendo substâncias
degradadoras da camada de ozônio.

Lei nº 10.295/2001 Trata da Política Nacional de Conservação e Uso Racional


de Energia e visa à alocação eficiente de recursos
energéticos e à preservação do meio ambiente.

Lei nº 4.059/2001 Regulamentou a Lei nº 10.295 e dispõe sobre a Política


Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia.

5
Decreto nº 5.540/2005 Regulamentou o pregão, na forma eletrônica, para
aquisição de bens e serviços comuns.

Decreto nº 5.940/2006 Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados


pelos órgãos e entidades da administração pública federal
direta e indireta, na fonte geradora e dá outras
providências.

Lei Complementar nº Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da


123/2006 Empresa de Pequeno Porte e dá outras providências.

Lei nº 12.187/2009 Institui a Política Nacional de Mudança de Clima (PNMC) e


prevê critérios de preferência nas licitações públicas para
propostas que propiciem maior economia de energia, água
e outros recursos naturais.

Instrução Normativa nº1/2010 Estabeleceu critérios de sustentabilidade ambiental na


aquisição de bens, contratação de serviços ou obras na
Administração Pública Federal.

Lei nº 12.305/2010 Estabelece como objetivos a prioridade, nas aquisições e


contratações governamentais, para produtos reciclados e
recicláveis e para bens, serviços e obras que considerem
critérios compatíveis com padrões de consumo social e
ambientalmente sustentáveis.

Decreto 7.404/2010 Estabelece normas para execução da Política Nacional de


Resíduos Sólidos e instituiu o Comitê Interministerial da
Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Lei nº 12.349/2010 Prevê aplicação da margem de preferência de até 25%


para produtos manufaturados e serviços nacionais que
atendam a normas técnicas brasileiras e incorporem
inovação.

Lei nº 12.462/2010 Institui o Regime Diferenciado de Contratações Públicas -


RDC e dá outras providências.

Portaria nº 2, de 2010, da Dispõe sobre as especificações padrão de bens de


Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação no âmbito da Administração
Tecnologia da Informação do Pública Federal direta, autárquica e fundacional.
Ministério do Planejamento
Orçamento e Gestão

Decreto nº 7.546/2011 Regulamentou o disposto nos parágrafos 5 a 12 do art. 3º


da Lei 8.666, e instituiu a Comissão Interministerial de
Compras Públicas.

6
Decreto nº 7.601/2011 Estabeleceu a aplicação de margem de preferência nas
licitações realizadas no âmbito da administração pública
federal para aquisição de produtos de confecções,
calçados e artefatos.

Portaria MDIC nº 279/2011 Institui Regime de Origem para efeitos de aplicação da


margem de preferência.

Decreto nº 7.746/2012 Regulamentou o art. 3º da Lei nº 8.666/1993 para


estabelecer critérios, práticas e diretrizes gerais para a
promoção do desenvolvimento nacional sustentável por
meio das contratações realizadas pela administração
pública federal direta, autárquica e fundacional e pelas
empresas estatais dependentes, e institui a Comissão
Internacional de Sustentabilidade na Administração
Pública - CISAP.

Lei nº 13.186/2015 Institui a Política de Educação para o Consumo Sustentável

Carta Documento/2010 dos Elaborada no I Simpósio Internacional sobre Gestão


Tribunais de Contas do Brasil Ambiental e Controle de Contas Públicas (TCE/AM-
nov/2010), contém pontos consensuais e compromissos
assumidos pelos Tribunais de Contas brasileiros sobre a
temática ambiental e de sustentabilidade.

Plano Estratégico da Estabelece, como um dos seus valores, promover ações


Associação dos Membros dos que contribuam para a efetivação da responsabilidade
Tribunais de Contas do Brasil socioambiental e, dentre seus objetivos a iniciativa de
(2018/2023) promover o engajamento dos Tribunais de Contas aos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda
2030 da ONU.

Além das normativas indicadas, já suficientes para impor uma alteração do


padrão das atividades institucionais exercidas pelo TCESP, a fim de atender a posturas
mais sustentáveis, destaca-se que a elaboração do presente Manual também tem como
fundamento as melhores práticas indicadas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e
pela Organização das Nações Unidas (ONU).

7
Em atendimento ao cenário normativo brasileiro, o MMA elaborou a chamada “Agenda
Ambiental000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
da Administração Pública” (A3P), um programa que objetiva estimular os órgãos
públicos a implementarem práticas de sustentabilidade, obtendo maior eficiência e promovendo
0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000
a preservação do meio ambiente. (http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/a3p) .
000
As diretrizes estabelecidas por essa Agenda são de adesão voluntária dos órgãos públicos
e foram divididas em eixos temáticos considerados como fundamentais, pelo MMA, de
constarem em qualquer projeto de sustentabilidade. São eles: uso de recursos naturais;
qualidade de vida no ambiente de trabalho; sensibilização dos servidores para a
sustentabilidade; compras sustentáveis; construções sustentáveis e gestão de resíduos sólidos.

Por sua vez, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) são o resultado de um


debate promovido há décadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e substituem os
Objetivos do Milênio. Definem os temas humanitários que devem ser prioritários para as
políticas públicas internacionais até 2030, a fim de combater a pobreza e a desigualdade
socioeconômica, bem como promover uma sociedade mais saudável e com uma melhor gestão
de seus recursos naturais. Ou seja, os ODS objetivam promover o desenvolvimento sustentável
nas suas dimensões social, ambiental e econômica1.

Para tanto, a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável elaborou,
em setembro de 2015, uma agenda mundial (Agenda 2030), composta pelos ODS – 17 objetivos
e 169 metas a serem atingidos até 2030. Referidos objetivos, por sua vez, encontram-se
devidamente respaldados pela Constituição Federal de 1988, como se demonstra a seguir:

Erradicação da pobreza
Art. 3º, III
e IV
Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos
os lugares
ODS 1

Fome Zero e Agricultura Sustentável


Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e da Art. 186
nutrição e promover a agricultura sustentável.

ODS 2

8
Art. 3º, IV
Saúde e bem-estar
Art. 6º
Assegurar uma vida saudável promover o bem-estar para
Art. 196
todos e todas, em todas as idades
Art. 230
ODS 3
Art. 6º
Educação de qualidade
Art. 205
Assegurar a educação inclusiva equitativa e de qualidade,
Art. 206,
e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da
VI
vida para todos e todas.
Art. 208
ODS 4

Art.5º I
Igualdade de gênero
Art. 7º,
Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as
XXX
mulheres e meninas.
Art. 226
ODS 5

Art. 20
Água potável e saneamento
c/c
Assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da
Art. 26
água e saneamento para todos.
Art. 23, IX
ODS 6
Art. 21,
Energia limpa e acessível XII, b
Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a Art. 170,
preço acessível à energia para todos. VI
Art. 225
ODS 7

Trabalho decente e crescimento econômico


Art 6º e
Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo
ss.
e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho
Art. 243
decente para todos e todas.
ODS 8
Indústria, inovação e infraestrutura Art. 218
Construir infraestruturas resilientes, promover a Art. 219-A
industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a
inovação

ODS 9

9
Art. 3º, III,
IV
Redução das desigualdades
Art. 4º, V
Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles
Art. 170,
VII
ODS 10

Cidades e comunidades sustentáveis


Art. 182
Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos
Art. 183
e seguros, resilientes e sustentáveis

ODS 11

Art. 170,
Consumo e produção responsáveis
VI
Assegurar padrões de produção e consumo sustentáveis
Art. 174

ODS 12

Ação contra a mudança global do clima


Tomar medidas urgentes para combater a mudança do Art. 225
clima e seus impactos

ODS 13

Vida na água
Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, dos Art. 20 c/c
mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento Art. 26
sustentável
ODS 14
Vida terrestre
Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos
ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as Art. 225
florestas, combater a desertificação, deter e reverter a
degradação da terra e deter a perda de biodiversidade
ODS 15
Paz, justiça e instituições eficazes
Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o
Art. 5º,
desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à
XXXV
justiça para todos e construir instituições eficazes,
responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
ODS 16

10
Art. 4º, XI
Parcerias e meios de implementação
Art. 225,
Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a
caput e
parceria global para o desenvolvimento sustentável
§1º
ODS 17

Portanto, visando a atender aos princípios e normas constitucionais e federais, e


pautando-se pelas melhores práticas da Agenda internacional e nacional, este Manual
busca seguir os objetivos arrolados no item 3, por meio da adoção das ações indicadas
no item 4.

11
3. OBJETIVOS

O TCESP, consciente de que se classifica como um grande consumidor de serviços e de


materiais, e, consequentemente, também gerador de resíduos, entende essencial posicionar-se
como agente indutor de uma cultura de desenvolvimento sustentável da Administração Pública.
Dessa forma, o presente Manual se pauta nos seguintes objetivos:

3.1. Gerais

Desenvolver um modelo de gestão socioambiental alinhado com as normativas


vigentes, com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e com as diretrizes da A3P, capaz
de implementar e aprimorar, de forma contínua: (i) práticas sustentáveis nas rotinas
administrativas do TCESP, por meio de licitações sustentáveis para os materiais adquiridos e os
serviços contratados; (ii) conscientização e sensibilização dos seus jurisdicionados sobre as
práticas adotadas pelo Tribunal, direcionando mudanças em seus comportamentos; e (iii)
divulgação de suas ações e dos resultados alcançados, estimulando a adoção de práticas
sustentáveis pelos demais entes federativos, organizações civis e cidadãos.

3.2. Específicos

a. Racionalizar a aquisição e o uso de recursos (bens, materiais e serviços), em prol


da eficiência das despesas públicas;
b. Reduzir impactos ambientais e eventuais problemas de saúde decorrentes de
tais impactos;
c. Fomentar o desenvolvimento de pesquisa e inovação em produtos, materiais,
serviços e soluções sustentáveis;
d. Sensibilizar os gestores públicos para as questões socioambientais;
e. Contribuir para revisão dos padrões de consumo e para a adoção de novos
referenciais de sustentabilidade no âmbito do TCESP;
f. Reduzir o impacto socioambiental negativo direto e indireto causado pela
execução das atividades de caráter administrativo e operacional; e,
g. Contribuir para a melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho.

12
4. AÇÕES

Seguindo as diretrizes propostas pelo MMA e pelo IRB, as ações propostas neste
Manual dividem-se em 4 eixos temáticos e foram listadas de acordo com a possibilidade
de sua execução ou adesão pelo TCESP no atual estágio, podendo ser ampliadas e reformuladas
para o futuro.

4.1. Eixo 1 – Compras, contratações e usos sustentáveis de recursos

4.1.1 Promover a aquisição de produtos e a contratação de serviços atendendo a critérios


de sustentabilidade socioambiental, sem prejuízo da competitividade

Ações sugeridas 1. Adotar critérios de desempenho socioambiental nos


procedimentos licitatórios de aquisição de bens e
produtos e na contração de serviços, especialmente na
elaboração de termos de referência de editais
(especificações técnicas harmonizadas com a
sustentabilidade), baseados em certificações técnicas
de órgãos oficiais de metrologia e em certidões legais
de órgãos de fiscalização das leis trabalhistas, sem
prejuízo da competitividade.

2. Incluir, sem prejuízo à ampla participação nas


licitações, cláusulas contratuais de desempenho
socioambiental unto aos ornecedores de produtos e
serviços, visando estimular o emprego de materiais e
mão-de-obra sustentáveis e socialmente ustas e de
acordo com a legislação

. aprimorar os serviços contratados por meio de


revisões embasadas em uma análise de viabilidade
econ mica ue considere critérios de sustentabilidade
socioambiental, visando racionali ação do uso dos
recursos materiais e humanos e minimi ação de
desperdício

4. priori ar o emprego de mão-de-obra, materiais,


tecnologias e matérias-primas de origem local,
adstritas sustentabilidade, para execução,
conservação e operação das obras de re orma e
aplicação contratadas ou em regime de execução
própria.

13
Indicadores recomendados . Total de despesas com a uisição de produtos
certi icados com selos de sustentabilidade
socioambiental ex. eletrodomésticos com selo
P OCEL, pneus para veículos com selo de e ici ncia do
INMETRO).

2. Total anual de despesas com a contratação de


serviços ue empregam materiais selos o iciais e
mão-de-obra respeito legislação trabalhista vigente
sustentáveis.

Execução no TCESP As contratações do TCESP para a aquisição de


produtos e serviços seguem os padrões de
sustentabilidade definidos nos Guias de
Sustentabilidade, bem como as diretrizes dos
CADTERCS - Estudos Técnicos de Serviços Terceirizados
da Bolsa Eletrônica de Compras – BEC/SP e, ainda, a
legislação referente ao uso de selo verde no Estado de
São Paulo.

Responsável Diretoria de Materiais / Diretoria de Serviços - DGA


Onde será executada Todas as unidades do TCESP

4.1.2 Ação: Reduzir e racionalizar o consumo de papel em atividades

Ações sugeridas 1. implantar novos procedimentos para o


fornecimento de papel, priorizando o uso de meios
sustentáveis em sua produção e utilização;

2. adotar modo de impressão frente e verso como


padrão, em modo monocromático;

3. reaproveitar papel de impressão para o processo de


reciclagem e uso interno do órgão;

4. reduzir o número de impressoras, centralizando o


serviço de impressão em ilhas setoriais;

5. fomentar e aprimorar o sistema de processo


eletrônico.
Indicadores recomendados 1. consumo de papéis recicláveis ou não por ano. A
medição deve ser feita em kg de papel/ano, com
aferição mensal.

2. gasto com aquisição de papéis recicláveis ou não por


ano. A medição deve ser feita em R$ de papel/ano,
com aferição mensal.

14
Execução no TCESP A impressão em frente e verso é incentivada junto a
todas as unidades e departamentos.

No ano de 2018, foi expedida normativa interna


determinando a impressão prioritariamente
monocromática.

Com a implantação do processo eletrônico, por meio


do sistema e-TCESP, houve significativa redução no
volume de papel impresso. A redução será ainda maior
com a adoção do SEI! (Sistema Eletrônico de
Informação).

No quadro abaixo é possível visualizar o consumo de


papel nas dependências do TCESP - exercício
2017/2018 – incluso o uso de seu próprio estoque
para abastecimento da gráfica:

Além disso, a redução da demanda de serviços de


reprografia também terá impacto sobre o
fornecimento de insumos e equipamentos.

Responsável Todos

Onde será executada Todas as unidades do TCESP

4.1.3 Ação: Racionalizar o consumo de água envasada

Ações sugeridas 1. promover a troca de garrafas de água por filtros de


parede, desde que atendam aos padrões de
potabilidade definidos pela Portaria do Ministério da
Saúde nº 2914/11;

2. realizar mapeamento periódico de consumo de


copos, garrafas e garrafões de água com gás e sem gás
nos diversos setores da instituição, visando racionalizar
o seu uso;

3. implantar gestão otimizada da aquisição de água


envasada, visando ao atendimento da demanda com o

15
estoque mínimo;

4. sensibilizar os servidores para o consumo consciente


e racional de copos e garrafas de água com gás e sem
gás.

Indicadores recomendados 1. consumo de água envasada. A medição deve ser


feita em litros /ano, com aferição mensal.

2. consumo de água envasada por área construída. A


medição deve ser feita em litros/m³, com aferição
mensal.

3. despesa total de água envasada. A medição deve ser


feita em R$ por litro de água envasada/ano, com
aferição mensal.

Execução no TCESP Existe mapeamento do consumo de copos e garrafas


desde o exercício de 2016. A medição é realizada em
número de garrafas, possibilitando a melhor
identificação da quantidade de resíduos dessa
natureza gerada anualmente.

(Garrafa 510 ml – (Garrafa 510 ml –


Ano 2018 água sem gás) água com gás)
Janeiro 16.128 1.188
Fevereiro 18.204 1.464
Março 21.962 1.728
Abril 21.084 1.608
Maio 22.236 1.752
Junho 19.764 1.404
Julho 21.456 1.524
Agosto 22.800 1.644
Setembro 19.884 1.344
Outubro 23.148 1.768
Novembro 17.100 1.500
Dezembro 13.008 1.334
Total Anual 236.774 18.258
Total geral anual
Garrafas 255.032
Litros 130.066,32

O TCESP já adota purificadores de água que se


encontram instalados em cada andar e possuem
manutenção periódica e têm seus elementos filtrantes
substituídos periodicamente - há um indicador
luminoso que demonstra a necessidade de troca.

Responsável DGA
Onde será executada Todas as unidades do TCESP

16
4.1.4 Ação: Racionalizar o consumo e as despesas com serviço de fornecimento de
energia elétrica

Ações sugeridas . promover o diagnóstico do consumo e da e ici ncia


de energia elétrica por segmento de consumo, tais
como: elevadores, sistema de recalque (bombas ,
iluminação, sistema de condicionamento de ar,
e uipamentos eletroeletr nicos, dentre outros.

. elaborar e implantar programa de racionali ação


energética, por meio da adoção de tecnologias, ações
administrativas e intervenções de engenharia capazes
de promover a e ici ncia energética racionali ação e
redução no consumo ex. automação de sistemas de
iluminação com sensores de acionamento por
presença, sistemas inteligentes de gestão de demanda
de elevadores, adoção de sistemas de iluminação de
baixo consumo, com o emprego de l mpadas
fluorescentes e de LED).

. implantar programa de manutenção preventiva e


corretiva de instalações elétricas, a partir do
diagnóstico causa e relev ncia dos problemas
operacionais dessas instalações ex.
superaquecimento de fiação, fuga de carga), visando
minimizar perdas e desperdícios.

. promover programa de monitoramento contínuo da


e ici ncia energética, visando orientar intervenções
técnicas capa es de racionali ar o uso desse insumo.

5. promover e implantar (quando possível estudo de


viabilidade técnica e econ mica da implantação de
sistemas de geração de energia própria e renovável
ex. sistema otovoltaico de geração de energia solar .

. implementar pro etos e icientes de climati ação ue


adotem, prioritariamente, o uso de recursos
tecnológicos de engenharia e ar uitetura pro eto e
materiais isolantes), capa es de promover o con orto
térmico por meio de recursos naturais como
ventilação e insolação, com o uso mínimo de
condicionamento de ar.

. promover o interc mbio com outras instituições


para a troca de conhecimento e práticas exitosas no
tema de e ici ncia energética.
Indicadores recomendados . espesa total com energia elétrica por ano.

. Consumo total de energia elétrica por ano.

17
3. Despesa relativa total de energia elétrica, por área,
no ano.

4. Consumo relativo total de energia elétrica, por área,


no ano.

. olume de energia renovável produ ida por ano.

Execução no TCESP Entre 2016 e 2017, o TCESP substituiu 90% de todas as


suas lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED.

Lâmpadas incandescentes foram mantidas apenas em


salas de inspeção de manutenção, cuja utilização é de
poucas horas mensais.

As luzes dos edifícios são acesas às 5h30 e desligadas


às 21h. Tem-se regularizado a distribuição de circuitos
nos Quadros Elétricos em cada andar dos edifícios,
conforme a viabilidade identificada pela Diretoria de
Serviços.

Está em estudo e avaliação a possibilidade de


instalação de painéis solares em determinadas
Unidades Regionais do TCESP, a exemplo da UR-13.

Também está em estudo a adoção de persianas


termorrefletivas, a fim de reduzir a necessidade de
condicionamento de ar.

Responsável DGA

Onde será executada Todas as unidades do TCESP

18
4.1.5 Racionalizar o consumo e as despesas com os serviços de fornecimento de água e
de coleta, tratamento e disposição final de esgoto

Ações sugeridas . promover o diagnóstico do consumo de água por


segmento de consumo, tais como irrigação de ardins,
lavagem de veículos, produção de alimentos, higiene
pessoal, dentre outros;

. elaborar e implantar programa de racionali ação do


consumo de serviço de água e esgoto, por meio da
adoção de tecnologias capa es de promover e
e ici ncia redução e re so no consumo de água ex.
implantação de torneiras com temporizador, vasos
sanitários com va ão de descarga di erenciada,
sistemas simpli icados de tratamento de esgoto para
re so, coleta seletiva de resíduos lí uidos – ex. óleo
de cozinha usado – para reciclagem e destinação inal
adequada);

. implantar programa de manutenções preventiva e


corretiva de instalações hidrossanitárias, a partir do
diagnóstico causa e relev ncia dos problemas
operacionais dessas instalações ex. va amento,
in iltração , visando a minimi ar perdas e desperdícios

4. promover programa de monitoramento contínuo da


racionali ação do consumo de água, visando a orientar
intervenções técnicas capa es de racionali ar o uso
desse insumo;

. promover estudo de viabilidade técnica e econ mica


da implantação de sistemas de captação e tratamento
simpli icado de água da chuva e de água servida pro-
venientes de ontes não ecais – ex. ralos de pias,
chuveiros, bebedouros, áreas laváveis , para a
produção de água não potável

. promover estudo de viabilidade técnica e econ mica


da implantação de sistemas de captação e tratamento
simpli icado de esgoto doméstico, para a produção de
água não potável para inalidades não nobres

. instituir a coleta seletiva e a destinação inal


ade uada de resíduos lí uidos poluentes ex. óleo de
co inha resultantes de atividades de produção
alimentícia em cantinas e re eitórios

. adoção de sistemas simpli icados e automati ados


de irrigação de ardins, visando ao uso racional de
água, associado ao emprego pre erencial de água

19
tratada de re so ou água pluvial captada

. promover o interc mbio com outras instituições


para a troca de conhecimento e práticas exitosas no
tema de captação, tratamento e re so de água de
esgoto e da chuva;

10. implantar sistema de lavagem sustentável uso


racional de água, produtos de limpe a, energia elétrica
e mão-de-obra legali ada de veículos próprios e ou
locáveis da Corte de Contas.

Indicadores recomendados . espesa total com ornecimento de água e serviço


de coleta, tratamento e disposição inal de esgoto por
ano.

. Consumo total com ornecimento de água por ano.

. Consumo total com serviço de coleta, tratamento e


disposição inal de esgoto por ano.

4. Despesa relativa total com fornecimento de água e


serviço de tratamento de esgoto por área no ano.

. Consumo relativo total com ornecimento de água


potável por área no ano.

. Consumo relativo total com ornecimento de serviço


de coleta, tratamento e disposição inal de esgoto por
área no ano.

. olume produ ido de água apta a re so a partir do


tratamento simpli icado de esgoto doméstico no ano.

. olume produ ido de água apta a re so a partir do


tratamento simpli icado de água captada da chuva no
ano.

9. Percentual de veículos do Tribunal submetidos


lavagem e higieni ação sustentável no ano.

. Percentual de veículos de servidores submetidos a


lavagem e higieni ação sustentável no ano.

Execução no TCESP As torneiras comuns das dependências do TCESP vêm


sendo progressivamente substituídas por torneiras
com temporizador. O mesmo ocorre com as descargas,
para que o acionamento seja de duplo fluxo.

Para os Prédios Sede e Anexo I, há captação de água

20
de mina – o reservatório de captação fica entre os 3º e
4º subsolos do Anexo I, contando com dois
reservatórios de distribuição: um no 4º subsolo, para
limpeza da garagem e de veículos e outro na rampa de
acesso às garagens, para limpeza dos passeios
públicos, áreas comuns e rega de áreas ajardinadas.
A área construída dos prédios Sede e Anexo I é de
23.102 m2; e do Anexo II, de 12.266 m2.

Na Unidade Regional de Bauru foi construída uma


cisterna, seguindo padrões técnicos da ABNT, por
iniciativa dos respectivos servidores, como solução
para combater o aumento do consumo de água
oriundo do sistema convencional de abastecimento.

São realizadas leituras e registros diários dos


hidrômetros, a fim de monitorar e reduzir a perda de
água por vazamentos não aparentes. Pretende-se
intensificar esse acompanhamento no exercício de
2019.

Responsável DGA
Onde será executada Todas as unidades do TCESP.

4.1.6 Otimizar o uso da frota veicular (própria e/ou locada) para o transporte de
servidores e membros do TCESP, visando a atender as demandas de deslocamento com o
mínimo de despesa com veículo e condutor, seja na frota própria ou terceirizada

Ações sugeridas . implantar sistema de gestão de rota veicular própria


e ou locada, capa de otimi ar as despesas com veículo e
condutor, por meio do monitoramento in ormati ado do
emprego desses recursos, considerando os custos de
manutenção, operação, obsolesc ncia e renovação de
rota. O monitoramento desses recursos deve incluir, no
mínimo, os seguintes registros com vinculação entre
veículo e condutor a despesa veicular combustível e
manutenção – troca de óleo e reposição de peças , o
rastreamento de viagens rota geográ ica, uilometragem
percorrida, tempo de viagem, velocidade média e máxima
de trá ego, via PS, com gravação em mídia inviolável no
interior do veículo , a ornada de trabalho do condutor,
que deve ser observar os requisitos da Lei nº . , de
de março de Lei ue dispõe sobre o exercício da
pro issão de motorista

.promover estudo de viabilidade econ mica da adoção


da contratação de serviço de locação de veículos, com ou
sem condutor, incluindo serviços de abastecimento,

21
limpe a e manutenção veicular, em caráter substitutivo
e ou complementar ao serviço de transporte com rota
própria. Este estudo deve considerar a obsolesc ncia e os
custos de manutenção de rota própria, bem como os
ganhos econ micos de minimi ação da rota veicular por
meio de alienação. preciso considerar ainda aspectos de
segurança institucional uando da análise da hipótese de
alienação total de rota própria, tendo em vista as
prerrogativas do cargo dos servidores e membros de
Corte de Contas, previstas em suas respectivas Leis
Org nicas e normativas complementares

. promover o estudo de viabilidade de adoção de novas


tecnologias e serviços inovadores de transporte de
pessoas, em modalidade corporativa e exclusiva para o
transporte de servidores em membros de Corte de
Contas ex. carona compartilhada, cooperativas de
transporte, aplicativos ue o ertam serviços de táxi , em
caráter complementar ao serviço principal de transporte

4. implantar capacitações para sensibilizar acerca da


condução de ensiva e consciente, visando à prevenção de
acidentes de tr nsito, maior rendimento consumo de
combustível baixo , menor emissão de poluentes e maior
durabilidade dos insumos (prolongamento de vida til de
peças de reposição de transporte

. incentivar o uso de veículos elétricos, híbridos e/ou


lexíveis uanto ao tipo de combustível na prestação do
serviço de transporte de servidores e membros de Corte
de Contas, tanto no caso de rota própria como locada,
visando economicidade no consumo de insumos
combustível e peças veiculares e redução da emissão
de gases poluentes Monóxido de carbono – CO,
idrocarbonetos - C, ióxido de carbono – CO , —
especialmente em veículos movidos a gasolina, álcool e
ás atural eicular – , xidos de nitrog nio – Ox,
ióxido de enxo re – SO , — especialmente em veículos
movidos a diesel) e material particulado;

. instituir programa de redução da emissão de gases


causadores do e eito estu a por meio da adoção de
combustível veicular menos poluentes e provenientes de
fontes renováveis e sustentáveis eletricidade e
biomassa , para os serviços de deslocamento de pessoas
na reali ação das atividades de controle externo, tanto
para rota própria como locada

. estabelecer rotinas de manutenção preventiva de


veículos, visando maior durabilidade dos insumos

22
veiculares, redução de emissões e maior economia no
uso de recursos de transporte.

Indicadores recomendados . mero total de veículos próprios por categoria –


veículo de passeio, caminhões, nibus) por ano.

. Idade média anual da rota de veículos próprios por


categoria).

3. espesa total com o serviço de transporte próprio,


computado pelo somatório de despesas com condutor
salários, encargos, impostos e com o veículo seguro e
impostos veiculares, operação – combustível, e
manutenção - lubri icantes, reposição de peças, serviços
de o icina da rota própria por ano.

. espesa total com a a uisição de combustível para


operação de rota própria de veículos por ano.

. espesa total com serviço de locação de veículo e ou


condutor para promoção de transporte de servidores e
membros da Corte de Contas por ano.

. Total anual de in rações de tr nsito associadas aos


condutores de veículos usados no transporte de
servidores e membros de Corte de Contas, tanto para
rota própria como locada.

. uilometragem total percorrida por veículos, tanto


para rota própria como para veículos locados no ano.

. Total de emissões de gases poluentes pela rota


circulante própria e ou locada usada para o transporte
de servidores e membros de Cortes de Contas por ano.

Execução no TCE-SP A frota do TCE-SP é majoritariamente composta por


veículos bi-combustível (flex), sendo que as viaturas de
serviço devem ser abastecidas obrigatoriamente com
álcool.

É permitido o uso de transporte público, veículo oficial ou


veículo particular para deslocamento do servidor para as
ações de fiscalização, nos termos da Resolução nº
08/2018.

Responsável Diretoria de Transportes


Onde será executada Capital

23
4.2 Eixo 2 – Prevenção de resíduos e sua gestão

4.2.1. Ação: Racionalizar o uso de copos descartáveis com sua progressiva substituição
por recipientes reutilizáveis e salubres (xícaras, canecas,...)

Ações sugeridas 1. incentivar o uso de recipientes reutilizáveis para o


consumo de bebidas e alimentos;

2. mapear locais na instituição com maior consumo de


copos e utensílios descartáveis;

3. retirar gradativamente recipientes descartáveis para


o consumo de bebidas e alimentos ou adotar a
aquisição de copos biodegradáveis com ecoeficiência
em sua produção.

Indicadores recomendados 1. consumo de copos descartáveis por ano. A medição


deve ser feita em unidades de copos/ano, com
aferição mensal.

2. despesa total com copos descartáveis por ano. A


medição deve ser feita em R$ por copo/ano, com
aferição mensal.

Execução no TCESP A EPCP distribuiu canecas para toda a sua equipe,


promovendo a redução do consumo de copos
plásticos.

Para todos os eventos a serem realizados pela EPCP ao


longo de 2019, serão oferecidos apenas copos em
papel, já tendo sido adquirida 30.000 unidades.

Abaixo, gráficos demonstrativos do consumo de copos


plásticos descartáveis pelo TCESP no exercício de 2017:

Consumo de copos descartáveis para café (50 ml).

24
Consumo de copos descartáveis para água (180 ml).

Responsável DS-4 / DGA/EPCP


Onde será executada Todas as unidades do TCESP

4.2.2 Ação: Racionalizar os recursos empregados no processo de impressão de


documentos

Ações sugeridas 1. Otimizar o acompanhamento da aquisição de


suprimento de impressão por unidade técnica e
administrativa, visando à maximização do Índice de
performance de impressoras.

2. Promover a modernização do parque de


impressoras e definir critérios para obsolescência das
mesmas.

Indicadores recomendados 1. Gasto anual com a aquisição de suprimento de


materiais de impressão. A medição deve ser feita em
R$ de suprimento de impressão/ano, com aferição
mensal.

Execução no TCESP Até final do ano de 2015, quando as impressoras eram


propriedade do Tribunal, os tonners eram
encaminhados para destinação à Diretoria de
Materiais, que inscrevera o Tribunal em programas de
sustentabilidade dos fabricantes que possuíam tal
facilidade.

Hoje, as impressoras são adquiridas em regime de


outsourcing, de modo que os tonners usados são
coletados pela empresa contratada para esse serviço,
como parte de sua logística reversa.

Responsável DTEC
Onde será executada Todas as unidades do TCESP

25
4.2.3 Implementar a gestão de resíduos sólidos de atividades administrativas, visando à
reciclagem, à reutilização e à destinação final adequada dos resíduos

Ações sugeridas . implementar coleta seletiva de resíduos sólidos em


conson ncia com a esolução CO M no
disciplina a padroni ação de comunicação visual , o
ecreto no . disciplina parceria com
associações e/ou cooperativas dos catadores de
materiais recicláveis) e a Lei nº . Institui a
Política acional de esíduos Sólidos . Para tanto,
deve-se prover as unidades ísicas com in raestrutura
de coleta primária e de acondicionamento secundário
conteineri ado, com controle de massas e uantidade
de matérias coletadas em espécies de ECOPOI TS, os
uais devem dispor de comunicação visual correlata
reciclagem e in ormações sobre os resultados da
prática de sustentabilidade no mbito da reciclagem
de materiais e bens;

. implantar planos de gestão de resíduos de sa de


quando cabível, con orme previsto na C IS no
, em parceria com instituições sanitárias
especiali adas em destinação inal deste tipo de
resíduo

. promover o treinamento de pessoal administrativo


responsável pela limpe a e manutenção das
instalações prediais, visando ao uso racional de
insumos água, matérias de limpe a e ao descarte de
resíduos, observando o programa de coleta seletiva e
de re so de água

. promover campanhas periódicas de sensibili ação


dos usuários internos e externos das instalações
prediais, visando adesão e destinação final dos
resíduos sólidos

5. promover a coleta e o acondicionamento agregado


de resíduos de materiais de in ormática
computadores e impressoras obsoletos, suprimentos
de impressão e de pilhas e baterias, descartados pelas
diversas unidades administrativas e técnicas, visando
destinação inal ade uada reciclagem, re so, doação
e à logística reversa a ser implantada pelos
responsáveis no âmbito da Lei nº 12.305/2012;

. promover a coleta seletiva de matéria org nica


proveniente do consumo alimentício nas copas das
unidades administrativas, visando à compostagem ou
outra destinação ambientalmente adequada, em

26
parceria com produtores especiali ados, para uso em
adubação de ardins da Corte de Contas

7. estabelecer parcerias com associações


especiali adas em coleta e reciclagem de materiais
para promover a destinação inal de resíduos
recicláveis gerados pela atividade de controle externo.

Indicadores recomendados . Massa de resíduos sólidos recicláveis papel, vidro,


plástico, metal enviados à destinação ambientalmente
adequada por ano.
2. Massa de pilhas e baterias encaminhadas
destinação ambientalmente adequada por ano.

. Massa de material de in ormática obsoleto enviado


à destinação ambientalmente adequada por ano.

4. Quantidade de computadores e/ou impressoras


recuperadas e doadas por ano (devido à sua
obsolesc ncia .
. uantidade de suprimentos de impressão
(cartuchos e tonners) encaminhados para destinação
ambientalmente adequada por ano (devido à sua
obsolesc ncia .

6. Quantidade de parceiros especializados em


destinação ambientalmente adequada de resíduos
sólidos da atividade de controle externo por ano.

Execução no TCESP Em locais permitidos pelas normas do Corpo de


Bombeiros estão instaladas lixeiras específicas para
cada tipo de material a ser coletado.

No saguão de entrada dos Edifícios da Capital, há um


coletor para pilhas e baterias. As Unidades Regionais
devem encaminhar à Diretoria de Serviços suas pilhas
e baterias, para destinação ambientalmente adequada.

As prestadoras de serviço de limpeza são instruídas a


recolherem separadamente os resíduos e/ou rejeitos
das salas daqueles constantes nos toaletes e nas
copas, os quais são, na maior parte, orgânicos ou não
recicláveis.

Há uma empresa contratada para destinação


ambientalmente adequada dos diversos tipos de
resíduos produzidos pela Casa (em sua maioria
absoluta, papel e plástico), com coleta diária, inclusive
de materiais não recicláveis e orgânicos. Como o TCESP
é enquadrado como grande gerador de resíduos, não

27
é permitida a utilização do serviço de coleta da
Prefeitura do Município de São Paulo (Lei Municipal
14.973/2009).

Responsável Diretoria de Serviços / DGA


Onde será executada Todas as unidades do TCESP

4.2.4 Promover a recuperação de bens obsoletos ou ociosos, agregando maior utilidade e


longevidade ao ciclo de vida desses bens

Ações sugeridas . instituir programa interno de monitoramento e


recuperação de bens obsoletos e ou ociosos unto ao
setor de gestão patrimonial, para ins de recuperação,
prolongamento de vida til e doação para instituições
carentes;

2.implementar parcerias com organi ações sociais sem


ins lucrativos para promover doações pre erencial
ou leilão a preço de custo de bens obsoletos e ou
ociosos atividade de controle externo, mas ue ainda
apresentem condições de uso geral

. instituir programa de doação voluntária de bens


obsoletos e ou ociosos de propriedade de servidores e
colaboradores da Corte de Contas, associação de
contrapartida não pecuniária, visando ampliação da
capacidade de doação de bens obsoletos a instituições
sociais carentes.

Indicadores recomendados . mero de móveis recuperados e doados por ano.

. mero de impressoras e computadores


recuperados e doados por ano.

. mero de veículos recuperados e doados por ano.

Execução no TCESP O mobiliário, sempre que em condições adequadas, é


reparado pelas instalações da Marcenaria (DS-1), para
fins de reutilização.

Quando a substituição de móveis é solicitada pelo


próprio setor, o mobiliário que se encontra em boas
condições é aproveitado em outras áreas da Casa ou
doado.

Responsável Diretoria de Materiais / DGA


Onde será executada Prédios da Sede

28
4.2.5. Promover a racionalização da manutenção de arquivamento documental
necessário à realização da atividade, visando minimizar a guarda e o arquivamento
definitivo de documentos físicos junto às dependências do TCESP, e a progressiva adoção
desse arquivamento em formato digital certificado

Ações sugeridas 1. adotar processo eletr nico para promover o envio, a


análise, a auditoria e o ulgamento eletr nico de
prestações de contas dos urisdicionados bem como a
máxima transpar ncia e acesso a ual uer tempo, por
ual uer cidadão, s peças processuais já julgadas;

2. implementar a in raestrutura ísica e de pessoal


técnico capacitado na área de tecnologia da
in ormação gestão de redes, criação e manutenção de
banco de dados, desenvolvimento e manutenção de
sistemas), visando a apoiar a in ormati ação das
atividades de controle externo, tanto no ue tange
gestão de ativos de in ormática ex. computadores,
impressoras, redes de dados, servidores protegidos em
sala cofre com controle de acesso, monitoramento por
sistema de segurança C T e alarme, autonomia
elétrica e ade uado condicionamento de ar como no
que se refere a sistemas de informação (ex.: softwares
de gestão e de segurança de rede – intranet e internet,
softwares de criação e gestão de banco de dados
estruturados ou não, sistemas eletrônicos de envio e
homologação de prestação de contas, sistemas
auxiliares a atividade analítica de auditoria);

3. instituir arcabouço regulamentário (ex.: resoluções e


instruções normativas) para a prestação de contas em
formato digital, entregues pela via eletrônica da rede
mundial de computadores (internet), adotando
mecanismos capazes de garantir a legalidade e
autenticidade dos documentos informados pelos
jurisdicionados e das peças processuais produzidas
pela atividade de controle externo, por meio de
adoção de medidas de segurança de rede (ex.: política
de segurança de internet e intranet para o envio, o
acesso e a manipulação de dados sob tutela da Corte
de Contas) e de certificação digital (ex.: documentos
associados a certificados a assinaturas digitais
expedidas por entidades credenciadas junto aos
órgãos certificadores oficiais);

4. implantar sistema de Diário Oficial Eletrônico


próprio, devidamente fundamentado em arcabouço
legal pertinente, visando ao uso racional de recursos e
à transparência nas atividades da Corte de Contas.

29
Indicadores recomendados . Massa total de documentos ísicos de prestação de
contas em tr nsito temporário nas depend ncias
ísicas no ano.

. Massa total de documentos ísicos de ual uer


nature a ar uivados de initivamente nas depend ncias
ísicas no ano.

. mero total de processos ísicos em tramitação na


Corte de Contas no ano.

. mero de urisdicionados ue entregam prestação


de contas em ormato eletr nico certificado no ano.

Execução no TCESP O TCESP vem buscando aprimorar as suas plataformas


online e o acesso ao processo eletrônico, com vistas a
reduzir o volume de processos físicos e conferir maior
celeridade à tramitação processual.

Exemplos disso são a adoção do e-TCESP, o sistema de


processamento eletrônico das representações e
procedimentos instaurados perante este Tribunal, e o
SEI – Sistema Eletrônico de Informações, que é uma
ferramenta de gestão de documentos e processos
eletrônicos desenvolvida pelo TRF 4 e cedida sem
custos ao TCESP para promoção da eficiência
administrativa (www.tce.sp.gov.br/sei ).

A partir da implantação do SEI:

 todos os documentos e processos criados, na


área-meio, serão eletrônicos e o uso do papel
será reduzido drasticamente;
 documentos e processos físicos que estiverem
em andamento, após a implementação do SEI,
serão digitalizados e disponibilizados no
sistema;
 documentos externos recebidos em papel
serão digitalizados e tramitados virtualmente;
 a tramitação será feita exclusivamente pelo
SEI.

Vale mencionar também o Sistema AUDESP, mediante


o qual os jurisdicionados remetem eletronicamente ao
TCESP todos os dados relativos às suas prestações de
contas, receitas, despesas, empenhos, contratos em
geral etc., com a devida autenticação, minimizando o
uso do papel e conferindo maior celeridade no acesso
aos dados.

30
Importante destacar, por fim, que as fiscalizações são
realizadas, majoritariamente, por meio eletrônico. Os
formulários são preenchidos em tablets pelos Agentes
da Fiscalização sempre que estão in loco ou durante as
Fiscalizações Ordenadas e posteriormente analisados e
incluídos nos autos dos processos pertinentes.

Comissão Gestão Documental (Arquivo Público),


Responsável Comissão de Implantação e gestão do SEI, e-TCESP,
SDG – DSF I e II.

Onde será executada Todas as unidades do TCESP

31
4.3 Eixo 3 – Construções sustentáveis

4.3.1 Minimizar as despesas com locação convencional de imóveis visando à progressiva


substituição dessa modalidade pelo uso de sedes próprias

Ações sugeridas . revisar e racionali ar os contratos de locação de


imóveis visando de inição de valores unitários de
área locada compatíveis com o mercado local, obtidos
por meio de pes uisa de mercado regular, e
rea ustados periodicamente com base em índices
in lacionários o iciais.

. nalisar a viabilidade de locação de in raestrutura


compartilhada co- or ing , onde as áreas ísicas
locadas são moduladas con orme a necessidade do
locatário e o preço da locação inclui a disponibilidade
adicional de mobiliário, serviços de comunicação,
água, esgoto, energia elétrica e segurança. Esse
modelo de locação tende a o ertar um melhor
bene ício custo, uma ve ue o empreendedor
disponibili a uma mesma estrutura ísica e de serviços
para gama variada de locatários, o ue permite diluir
os custos entre os clientes, ofertando preços unitários
(por m2 competitivos em relação ao tradicional de
locação

. instituir política de médio pra o de a uisição ou


construção de sedes próprias, visando progressiva
substituição de unidades locadas, levando em conta
critérios de sustentabilidade socioambiental tanto para
a edi icação como para a operação e manutenção de
unidades ísicas próprias.

Indicadores recomendados .Total anual de despesas com locação de imóveis;

. Custo do metro uadrado de área ísica locada por


ano;

. Total de despesas com locação compartilhada por


ano.
Execução no TCESP Atualmente 16 (dezesseis) unidades do TCESP são
próprias, 2 (duas) estão em vias de término da
respectiva aquisição e 2 (duas) são locadas, havendo
previsão de abertura de procedimento licitatório para
construção dessas unidades, para que passem a ser de
propriedade também do Tribunal.

32
4.4 Eixo 4 – Sensibilização dos servidores e fomento ao controle social

4.4.1 Promover a adesão contínua de servidores e colaboradores às práticas de


responsabilidade socioambiental no exercício de suas atividades

Ações sugeridas . promover campanhas e treinamentos presencial ou


online especí icos para temas atinentes promoção
da sustentabilidade;

.promover capacitação unto aos gestores


administrativos visando a uisição de bens e
contração de serviços ue atendam responsabilidade
socioambiental;

. promover o treinamento de prestadores de serviço


e ou servidores no ue tange implementação de
práticas de sustentabilidade socioambiental para o
exercício de atividades meio como limpe a,
manutenção, segurança, transporte e administração

4. promover o intercâmbio com outras instituições


para a troca de conhecimento e práticas exitosas no
tema responsabilidade socioambiental e
sustentabilidade;

. promover concurso e premiações para e uipes


técnicas ue desenvolvam e implementem práticas
efetivas de sustentabilidade socioambiental;

. implementar programas contínuos de capacitação


não presencial na área de sustentabilidade
socioambiental, para servidores e colaboradores, por
meio do emprego de tecnologia de in ormação ex.
portais corporativos de ensino por meio de
ferramentas virtuais, tais como: videoaula,
ferramentas de conversação – chat, tutoriais
eletr nicos, tutores online

. instituir programa de divulgação contínua e ampla


de resultados de ações de sustentabilidade
implementadas pelo Tribunal, usando mídias variadas
analógicas e digitais .

Indicadores recomendados . mero de capacitações relativas sensibili ação


socioambiental por ano.

. mero de servidores e colaboradores capacitados


em responsabilidade socioambiental por ano.

33
. ndices de redução de consumo de bens, materiais,
serviços e recursos naturais.

Execução no TCESP A EPCP busca a contínua capacitação dos agentes,


tendo promovido dois encontros no tema da gestão
sustentável, em que outras instituições podem trazer
as suas experiências e provocar reflexões sobre a
prática sustentável no TCESP.
mero de capacitações relativas sensibili ação
socioambiental por ano:
a. 2017: 1
b. 2018: 5 presenciais e 2 com transmissão
2. Número de servidores e colaboradores
capacitados em responsabilidade socioambiental por
ano:
a. 2018: 751 na modalidade presencial e 54 a
distância

Além disso, a revista Cadernos, de produção da Escola,


é disponibilizada em versão eletrônica, para propiciar o
maior número de acessos e reduzir a quantidade de
exemplares impressos.

O DGA periodicamente procura a eficiência da


utilização de materiais, manutenção, limpeza e
segurança.

O Observatório do Futuro fomenta as práticas de


sustentabilidade e divulgação dos mesmos nas
dependências do TCESP. Seu primeiro relatório foi
disponibilizado em meio eletrônico, para promover a
economia de recursos e de impressões.

A Presidência também buscará promover a adesão


contínua de servidores e colaboradores às práticas de
responsabilidade socioambiental no exercício de suas
atividades.

Responsável Presidência / EPCP / DGA / Observatório do Futuro /


Comunicação Social
Onde será executada Todas as dependências do TCESP.

34
4.4.2 Racionalizar o uso de recursos de ensino e aprendizagem das unidades de
capacitação na atividade de capacitação contínua de corpo técnico, gestores e seus
auxiliares no que tange às atividades, controle social e de gestão pública.

Ações sugeridas . implementar programas contínuos de capacitação não


presencial programas de Ensino ist ncia – E dos
urisdicionados na temática da administração p blica
sustentável, controle externo e controle social, por meio
do emprego de tecnologia de in ormação ex. portais
corporativos de ensino por meio de ferramentas virtuais,
tais como: videoaula, erramentas de conversação – chat,
tutoriais eletr nicos, tutores online

.implantar portal eletr nico de ensino corporativo, via


internet com acesso privado - P , para promover o
ensino e aper eiçoamento do corpo técnico de auditores
da instituição

. instituir manuali ação de métodos, técnicas e


resultados de auditoria em portal eletr nico, via internet
com acesso privado – VPN, visando a estabelecer a
memória técnica uncional das instituições ex. i i -
TC’s .

Indicadores recomendados . mero de alunos capacitadas por cursos não


presenciais por ano;

2. mero de cursos online o ertados pela instituição por


ano;

3. mero médio de acesso ao portal corporativo de


Ensino ist ncia E da Escola de Contas;

4. espesa total com a unidade de capacitação Escola de


Conta) da instituição.

Execução no TCESP A EPCP realiza a transmissão simultânea dos cursos pela


internet e disponibilização dos cursos/seminários no
Youtube:

1. Número de alunos capacitadas por cursos não


presenciais por ano;
a. 2017: 172
b. 2018: 794
2. Número de cursos online ofertados pela
instituição por ano;
a. 2017: 6
b. 2018: 7

35
3. Número médio de acesso ao portal corporativo
de Ensino A Distância (EAD) da Escola de Contas;
a. 2017: 182.676 acessos
b. 2018: 487.331 acessos

Responsável EPCP
Onde será executada EPCP

4.4.3. Promover a participação da sociedade no controle social da gestão pública em


todos os poderes e esferas de governo constituídos por meio de acesso fácil e
simplificado

Ações sugeridas . promover a criação de aplicativos de controle social


para dispositivos móveis de tele onia, para permitir o
acesso a in ormações sobre a administração p blica
municipal, estadual e ederal, em observ ncia Lei nº
12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de acesso à
In ormação , visando transpar ncia, acessibilidade e
iscali ação da aplicação dos recursos p blicos, em
parceria com os demais órgãos de controle e iscali ação.
O modelo uncional desses aplicativos deve primar pela
simplicidade e agilidade na apresentação e coleta de
in ormações sobre os serviços e produtos o ertados pela
administração p blica, visando a sua utili ação por
ual uer cidadão, tanto como consumidor de dados
como provedor de in ormações de apoio à atividade de
controle externo;

2.instituir uma rede social de apoio ao controle externo,


ormada por cidadãos interessados no processo de
monitoramento e iscali ação das administrações p blicas
municipal, estadual e ederal. Esta rede permitirá o
compartilhamento de in ormações necessárias maior
e etividade da atividade de controle de externo por meio
da ação local de cidadãos voluntários, devidamente
uali icados uanto idoneidade, e capacitados para o
monitoramento da administração p blica

3. instituir programa de ouvidoria itinerante para coleta


de den ncias de uso irregular de recursos p blicos unto
aos cidadãos nos municípios, com especial atenção s
comunidades mais vulneráveis e carentes. ação da
ouvidoria deve ser apoiada por técnicos especiali ados na
atividade de comunicação social e de auditoria inalista,
de modo a promover maior integração social e a
celeridade na resolução das irregularidades evidenciadas.

36
Indicadores recomendados . mero de downloads de aplicativos de controle social
para dispositivos móveis usados na iscali ação da
administração p blica por ano.

. mero de cidadãos inscritos na rede social de apoio


ao controle externo por ano.

. mero de viagens de ouvidoria itinerante reali adas


para identi icação e solução do uso irregular de recursos
p blicos por ano.

Execução no TCESP A Ouvidoria do TCESP, instituída pela Resolução nº 03/15,


é composta por ouvidor, designado pelo Conselheiro
Presidente, com mandato coincidente com o da
Presidência, e por equipe de servidores da Casa.

Ela é o instrumento de comunicação e participação do


cidadão no aperfeiçoamento dos serviços prestados por
esta Corte à sociedade, assegurando a todo o interessado
o direito de apresentar solicitações, informações,
reclamações e sugestões, apontar disfunções ou, ainda,
arrazoar e sugerir modificações no que concerne aos
serviços públicos prestados pelo Tribunal.
site: https://www4.tce.sp.gov.br/ouvidoria/inicio;
e-mail: [email protected] .

Além disso, o TCESP desenvolveu diversos canais de


comunicação com os cidadãos:

 TV TCE – canal no Youtube por meio do qual as


sessões de julgamento são transmitidas em
tempo real pela internet;

 Portal da Transparência Municipal – dispõe de


relatórios de instrução de pareceres das Contas
dos Municípios fiscalizados;

 Central de atendimento 0800.8007575 /


WhatsApp (11)99508-7638;

 Aplicativo Fiscalize com o TCESP - destina-se a


disponibilizar à sociedade mais um canal de
comunicação para participação ativa no combate
às irregularidades na utilização dos recursos
públicos. Todas as irregularidades constatadas
pelos cidadãos serão avaliadas e encaminhadas
para fiscalização do TCESP, caso sejam
procedentes;

37
 Aplicativo do IEG-M – permite que o cidadão
consulte o IEG-M de seu Município, podendo
distinguir entre os diversos índices que o
compõem (i-Planejamento, i-Fiscal, i-Educ, i-
Saúde, i-Amb, i-Cidade e i-Gov TI).

Responsável Ouvidoria / DTI


Onde será executada Página eletrônica do TCESP

5. DIVULGAÇÃO
Este Manual será publicado em meio eletrônico, sendo disponibilizado na página
do TCESP na internet. Se oportuno às finalidades almejadas pelo TCESP, poderá ser
afixado em locais visíveis e de maior acesso aos públicos interno e externo do Tribunal.

38
6. BIBLIOGRAFIA
BETIOL, Luciana Stocco et al. Compra Sustentável: a força do consumo público e empresarial para uma
economia verde e inclusiva. São Paulo: Programa Gestão Pública e Cidadania, 2012. Disponível em:
http://www.mma.gov.br/images/arquivo/80063/CompraSust_FGV.pdf . Acesso em 01 de outubro de
2018.

BRASIL. Advocacia-Geral da União (AGU). Consultoria-Geral da União. Guia Nacional de Licitações


Sustentáveis. Brasília: AGU, 2016. Disponível em:
http://www.mma.gov.br/images/arquivo/80063/Arquivos/COMPRAS%20SUSTENTAVEIS%20-
%20Guia%20da%20AGU.pdf . Acesso em 01 de outubro de 2018.

BRASIL. Agência Nacional de Águas. Agenda Ambiental na Administração Pública. Disponível em:
http://a3p.ana.gov.br/Paginas/AA3P.aspx . Acesso em 01 de outubro de 2018.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.mma.gov.br/responsabilidade-


socioambiental/a3p/eixos-tematicos/licita%C3%A7%C3%A3o-sustent%C3%A1vel . Acesso em 01 de
outubro de 2018.

BRASIL. Ministério do Planejamento. Contratações Públicas Sustentáveis. Disponível em:


http://cpsustentaveis.planejamento.gov.br/ . Acesso em 01 de outubro de 2018.

ESTRATÉGIA ODS. O que são os ODS? Disponível em: https://www.estrategiaods.org.br/o-que-sao-os-


ods/ Acesso em 01 de outubro de 2018.

INSTITUTO RUI BARBOSA. Disponível em: https://www.irbcontas.org.br/site/index.php/2014-11-04-14-


23-27/institucional . Acesso em 01 de outubro de 2018.

PIAUÍ, TRIBUNAL DE CONTAS. Manual para Elaboração e Implementação dos Planos de Logística
Sustentável dos Tribunais de Contas. Teresina, 2017. Disponível em:
http://irbcontas.org.br/site/index.php/2014-11-07-12-36-15/publicacoes/item/784-manual-para-
elaboracao-e-implementacao-dos-planos-de-logistica-sustentavel-dos-tribunais-de-contas. Acesso em 01
de outubro de 2018.

UNITED NATIONS DEVELOPMENT PROGRAMME. Human Development Report 998: Consumption for
Human Development. New York: UNDP, Oxford University Press, 1998, p.1, tradução livre. Disponível em:
http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr1998/chapters. Acesso em 01 de outubro de 2018.

39
Realização Colaboração

40
41

Você também pode gostar