Trabalho Roteiro Exame Físico Cabeça e Pescoço
Trabalho Roteiro Exame Físico Cabeça e Pescoço
Trabalho Roteiro Exame Físico Cabeça e Pescoço
UNIVERSIDADE POTIGUAR
ESCOLA DA SAÚDE E BEM-ESTAR
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Nº DE MATRÍCULA: 1281824205
CURSO: ENFERMAGEM
Natal,
2024
.
1. Preparo do material
• Espátula
• Lanterna
• Tabela de Snellen
• Otoscópio
• EPI (sempre que necessário)
2. Preparo do ambiente
• Promover privacidade;
• Promover iluminação adequada; • Favorecer tranquilidade e
silêncio.
3. Preparo do examinador
• Lavar as mãos respeitando a técnica de higienização correta;
• Buscar posição cômoda.
5. ANAMNESE
5.2 Olhos
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Dificuldade na visão: uso de lentas corretivas, visão adequada das cores, diplopia.
Dor: acompanhada ou não de perda da visão, características.
Secreções: cor, consistência, associação com vermelhidão conjuntival, lacrimejamento.
Trauma ou cirurgia ocular pregressa
Histórico familiar: glaucoma, catarata, daltonismo.
Patologias: diabetes, hipertensão.
5.3 Orelhas
Vertigem/Zumbido
Otalgia: características, sintomas associados.
Perda auditiva: início, uso de prótese, dificuldades de comunicação, uso de medicações
ototóxicas.
6. EXAME FÍSICO
6.1.1 Inspeção
.
Posição da cabeça: A cabeça deve se apresentar na posição vertical na linha média do corpo, ereta
e imóvel, não devendo haver movimentos espasmódicos, oscilantes ou inclinação. Características
faciais: Observar simetria em repouso, em movimento e à expressão. Se houver assimetria,
observe se esta compreende hemiface ou apenas uma parte da face. Observe características não
usuais, características grosseiras, falta de expressão, variações de coloração e distribuição dos
pelos. Alguns distúrbios provocam fácies características. (ex. Síndrome de Down e
Hipertireoidismo
Crânio/Couro cabeludo: Inspecione o crânio para tamanho, forma e simetria, verifique presença
de lesões, abaulamentos, descamação e condições de higiene do couro cabeludo, quantidade,
textura, distribuição e padrão de perda de cabelos.
Pescoço: Procure por massas aparentes, edema e avalie a amplitude de movimento. Peça ao
paciente que incline a cabeça para trás e degluta, observe quanto ao aumento e assimetria de
movimentação da glândula tireóide. Pesquise também pela distensão da veias jugulares com o
paciente à 30-45o.
6.1.2 Palpação
Crânio/Couro cabeludo: Progrida a palpação de frente para trás. O crânio deve ser simétrico e os
ossos devem ser indistinguíveis. O couro cabeludo se move livremente sobre o crânio, não deve
haver dor, edema ou depressões.
Pescoço: Palpe a traquéia que deve estar posicionada na linha média, identifique o osso hióide e
as cartilagens tireóide e cricóide que devem ser indolores, assim como os anéis cartilaginosos.
A glândula tireóide pode ser palpada pela frente ou por trás do paciente. Palpe a tireóide para
tamanho, forma, configuração, consistência e presença de nódulos ou dor.
6.1.3 Ausculta
Crânio/Pescoço: A ausculta do crânio/pescoço não é realizada rotineiramente. Pode-se posicionar
a campânula do estetoscópio sobre a região temporal nos pacientes que desenvolveram diplopia,
em busca anomalias vasculares cerebrais, auscultando-se um sopro. Da mesma forma, sopros
podem ser auscultados nos lobos de tireóides aumentadas devido ao aumento do suprimento
sanguíneo local, e nas artérias carótidas indicando estenose carotídea.
6.2. Olhos
.
6.2.1 Inspeção Estática: Observe posição e alinhamento, a presença de edema periorbitário,
fasciculações da pálpebra, abertura e fechamento da pálpebra, presença de hordéolo, crostas ao
longo do cílio, eritema, exsudato ou hemorragia em conjuntiva, pterígio, a transparência da
córnea, presença de arco senil (anormal antes dos 40 anos de idade),coloração da esclera, forma,
tamanho e cor bilateral da íris, tamanho, simetria e reação a luz das pupilas.
1. pupilas isocóricas
2. pupilas midriáticas
3. pupilas mióticas
4. pupilas isocóricas
Teste a resposta consensual das pupilas á luz. Em ambiente pouco iluminado, incida a luz
da lanterna diretamente em um olho e observe se a pupila se contrai. Observa a resposta
consensual da pupila oposta, que se contrai simultaneamente com a pupila testada. Repita o teste
para o outro olho.
6.2.2 Inspeção dinâmica/ Movimentos extra- oculares: Segurando o queixo do paciente, peça que
ele acompanhe seu dedo à medida que se move. Observe o movimento coordenado dos globos
oculares oculares e das pálpebras superiores.
6.2.3 Palpação: Palpe as pálpebras em busca de nódulos, palpe a borda orbitária inferior na região
do ducto lacrimal e verifique aumento de volume.
6.3 Orelhas
.
6.3.1 Inspeção: Observar tamanho, forma, simetria, cor, implantação e condições de higiene dos
pavilhões auriculares. Inspecionar meato acústico quanto à corrimento/odor, otorragia, otorréria.
O otoscópio pode ser utilizado para inspecionar o meato acústico externo e a orelha média quanto
á corrimento, lesões, vermelhidão, excesso de cerume, corpos estranhos.
6.3.2 Palpação: Palpar orelha e região mastoidea verificando presença de dor, edema ou nódulos
Avalie a audição. Essa avaliação já se inicia quando o paciente é chamado na sala de espera e
quando este responde à suas perguntas e instruções. Verifique a resposta do paciente à voz
sussurrada, uma orelha por vez, solicitando que o paciente tape o ouvido não testado. Sussurre
uma combinação de letras e números (ex., 3,T,9) e peça ao paciente que repita o que fora ouvido.
Exame físico
Preparo:
O paciente é posicionado em decúbito dorsal, ficando o examinador do seu lado direito.
A sala deve estar aquecida e em silêncio.
Mantenha a privacidade do paciente.
Higienizar as mãos.
Materiais: Bandeja, algodão com álcool, estetoscópio.
.
Sequência do exame (iniciar perifericamente em direção ao coração): 1) Vasos do pescoço; 2)
Precórdio
Vasos do Pescoço
1-Inspeção
Técnica: Observe, sempre comparativamente.
A) Veias jugulares
- Paciente em decúbito dorsal com a cabeça e pescoço levemente elevados.
- Visualização da Jugular externa: Sim/Não.
- Presença ou ausência de ingurgitamento bilateral (estase de jugular) – A estase de jugular deve
ser examinada com
O paciente posicionado em decúbito de 45°.
B) Artérias carótidas:
- Visualização da artéria: Sim/Não.
- Visualização de Pulsações: Sim/Não.
Tórax
1- Inspeção do toráx/precórdio
Técnica: Deve ser realizada com o tórax exposto.
- Ictus cordis/impulso apical (pode ou não ser visualizado). Quando visível ocupa o 4°ou 5°
espaço intercostal
Esquerdo na linha hemiclavicular; pode haver dificuldade de visualização em mulheres devido a
presença da mama.
- Levantamento sistólico do precórdio (visualizado na hipertrofia do VD).
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- Pulsações epigástricas: visíveis ou não visualizadas.
- Pulsações supraesternais: visíveis ou não visualizadas.
2. Palpação do Tórax/precórdio
Técnica: Palpe todo o precórdio (o ápice, a borda esternal e a base, buscando pulsações).
- Localização do Ictus Cordis/impulso apical: 4° ou 5° espaço intercostal na linha hemiclavicular
esquerda. O
Decúbito lateral esquerdo pode facilitar a avaliação.
- Tamanho do Ictus Cordis em cm (pode ser medido por meio das polpas digitais): Normal 1x2
cm.
- Duração e Amplitude do Ictus Cordis: Curta e Suave.
- Frêmitos (deve ser realizada com a mão espalmada sobre o precórdio ou com a face palmar dos
quatro dedos):
Presente/ausente.
-Levantamento sistólico do precórdio: Presentes/ausentes, intensidade.
-Pulsações epigástricas: Presentes/ausentes, intensidade. Pulsações supraesternais:
Presentes/ausentes, intensidade.
3. Ausculta do tórax
AUSCULTA-SE:
Referências bibliográfica
Semiologia médica / Celmo Celeno Porto ; coeditor Arnaldo Lemos Porto. - 8. Ed. - Rio de
Janeiro : Guanabara Koogan, 2019.
Azulay DR. Dermatologia, 7ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan; 2017
.
Bickley LS. Szilagyi PG. Bates, propedêutica médica 12ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara