O documento discute o orçamento público e sua execução financeira no Brasil, mencionando os principais instrumentos como o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.
O documento discute o orçamento público e sua execução financeira no Brasil, mencionando os principais instrumentos como o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.
O documento discute o orçamento público e sua execução financeira no Brasil, mencionando os principais instrumentos como o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.
O documento discute o orçamento público e sua execução financeira no Brasil, mencionando os principais instrumentos como o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.
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AULA 7
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
2º TEN ALEX CANO
HISTÓRICO 2
Conflitos originários da insatisfação de
segmentos da sociedade com a cobrança de tributos (Inconfidência Mineira – séc. XVIII). Família Real inicia o processo de organização das finanças públicas com o Erário Público (Tesouro). Constituição de 1824 – previsão pela primeira vez de uma lei orçamentária. HISTÓRICO 3
Desses tempos até os dias atuais, temos a
certeza de que é na elaboração e aprovação do orçamento que cada sociedade define suas prioridades em termos de utilização dos recursos públicos e os meios para alcançar os objetivos definidos. Teoria das Finanças Públicas 4
A teoria das finanças públicas, ao tratar
dos fundamentos do Estado e das funções do governo, encontra justificativa para a intervenção do Estado na economia, como forma de buscar a correção das imperfeições do mercado que levem à construção de uma sociedade mais harmoniosa. Intervenção do Estado 5
Regulatória: por meio da edição de atos
normativos junto ao setor privado, com o objetivo de mitigar as imperfeições relacionadas, sobretudo, à formação de monopólios ou àquelas que inviabilizem a universalização da oferta de bens e serviços públicos. Ex.: agências reguladoras. Intervenção do Estado 6
Monetária: abrange o controle da oferta
da moeda, da taxa de juros e do crédito em geral, e tem a finalidade de garantir a estabilidade do poder de compra da moeda. Ex.: definição da taxa de juros realizada pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Intervenção do Estado 7
Fiscal: abrange a administração de
receitas e despesas contidas no orçamento público, assim como dos ativos e passivos do governo. Ex.: planejamento e execução de grandes obras de infraestrutura urbana, logística e energética do país. ORÇAMENTO PÚBLICO 8
O orçamento público é um documento legal
baseado em uma estimativa de receita e determina as despesas que poderão ser efetuadas em um determinado período. Para que o mesmo possa ser criado, aprovado e controlado, precisa ser estabelecido através da integração política e técnica existente entre os poderes Executivo e Legislativo. ORÇAMENTO PÚBLICO 9
É importante ressaltar que orçamento está
associado ao planejamento público e nenhuma despesa poderá ser feita se não estiver sido prevista no orçamento. No orçamento são definidos o quanto será gasto em educação, saúde, agricultura, construção civil, exportação, entre outros. ORÇAMENTO PÚBLICO 10
O orçamento seria apenas um documento formal
em que constam as receitas e despesas públicas autorizadas para um determinado período de tempo? NÃO! O orçamento não é apenas uma lei que autoriza a arrecadação de receitas e a execução de despesas, mas um instrumento que apresenta múltiplas funções interdependentes: alocativa, distributiva e estabilizadora. ORÇAMENTO PÚBLICO 11
Função alocativa: o governo busca atender a
necessidades meritórias e sociais em áreas da economia em que as forças do mercado não conseguem assegurar resultados ótimos, intervindo para que haja uma alocação mais eficiente de recursos. Exemplo: combate ao monopólio. ORÇAMENTO PÚBLICO 12
Função distributiva: diz respeito ao ajustamento da
distribuição da renda das pessoas e empresas para assegurar uma situação considerada socialmente justa e que cause o menor dano possível ao funcionamento eficiente da economia, a fim de combater desequilíbrios regionais e sociais. Exemplo: destinação do orçamento a programas sociais. ORÇAMENTO PÚBLICO 13
Função estabilizadora: tem como finalidade
principal a manutenção de um alto nível de utilização de recursos econômicos e de um valor estável da moeda. Exemplos: redução das alíquotas de impostos; lançamentos de planos econômicos. ORÇAMENTO PÚBLICO 14 A CF/88 é a lei máxima de nosso país, na qual todas as outras leis relacionadas ao orçamento público e todos os processos orçamentários devem estar em harmonia. Este processo orçamentário é integrado com a gestão e o planejamento e conta com três instrumentos: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). PLANO PLURIANUAL (PPA) 15
O Plano Plurianual é o planejamento orçamentário
de médio prazo do governo. O PPA estabelece qualitativamente e quantitativamente quais serão os investimentos da administração pública em cada área em que atua (Saúde, Educação, Transporte, Assistência Social, entre outros). O plano define as estratégias, diretrizes e metas da administração para um período de quatro anos. LEI DE DIRETRIZES 16 ORÇAMENTÁRIAS (LDO) Essalei anual define as metas e prioridades do governo, ou seja, as obras e os serviços mais importantes a serem realizados no ano seguinte. A LDO estabelece as regras que deverão ser observadas na formulação do Projeto de Lei Orçamentária Anual para atingir as metas previstas no PPA na execução das ações. A LDO é o elo entre PPA e LOA. LEI ORÇAMENTÁRIA 17 ANUAL (LOA) A Lei Orçamentária autoriza o Executivo a gastar os recursos arrecadados para manter a administração, pagar os credores e fazer investimentos. A LOA materializa as diretrizes do direcionamento de gastos e despesas do governo, indicando qual será o orçamento público disponível para o próximo ano. FASES DO CICLO 18 ORÇAMENTÁRIO 1. Formulação do Plano Plurianual, pelo Executivo; 2. Apreciação, adequação e aprovação do PPA, pelo Legislativo; 3. Proposição de metas e prioridades para a administração da política de alocação de recursos, pelo Executivo (elaboração da LDO); FASES DO CICLO 19 ORÇAMENTÁRIO 4. Apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo; 5. Elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo (proposta da LOA); 6. Apreciação, adequação e autorização da LOA, pelo Legislativo; FASES DO CICLO 20 ORÇAMENTÁRIO 7. Execução dos orçamentos aprovados, após sancionada e publicada a LOA; 8. Controle (CGU, TCU) e avaliação do orçamento.
Cada fase possui ritmo próprio e
periodicidade distinta. CRÉDITOS ADICIONAIS 21 Durante a execução do orçamento, as dotações inicialmente aprovadas na LOA podem revelar-se insuficientes para realização dos programas de trabalho, ou podem ocorrer necessidades de realização de despesas não autorizadas inicialmente. As alterações orçamentárias são formas de modificar a Lei Orçamentária originalmente aprovada, a fim de adequá-la à real necessidade de execução dos programas de governo, bem como de corrigir eventuais distorções. São classificados em: suplementares, especiais e extraordinários. RESTOS A PAGAR 22
Correspondem às despesas que foram
empenhadas e/ou liquidadas em um determinado ano, mas que não foram pagas até o final dele. São classificados em: processadas e não processadas. DESPESAS DE EXERCÍCIOS 23 ANTERIORES São dotações orçamentárias, autorizadas na LOA, destinadas a despesas que ocorreram em exercícios anteriores, mas que não se tenham processado na época própria. De forma diversa dos restos a pagar, que é uma operação extraorçamentária, o pagamento de despesas de exercícios anteriores é uma operação orçamentária. DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 24 Depois que a LOA é publicada no Diário Oficial e passa a valer, os órgãos e entidades da administração pública começam a executar o orçamento, ou seja, passam a realizar as atividades programadas e a aplicar o dinheiro de suas dotações orçamentárias. A autorização orçamentária é condição necessária, mas não é suficiente para garantir a execução da despesa, ou seja, se houver dotação orçamentária, mas não houver recursos financeiros disponíveis, a despesa não poderá ser executada. Porém, se houver recursos financeiros disponíveis, mas não houver dotação orçamentária, a despesa também não poderá ser executada. ENTRAVES NO 25 ORÇAMENTO PÚBLICO Despesas obrigatórias são grandes e crescem cada vez mais. Desvinculação de Receitas da União (DRU). Aumento de tributos dependem de aprovação do Congresso. Fortes resistências quanto às reformas. LICITAÇÃO 26 No Brasil, a compra de materiais ou bens de consumo e a contratação de serviços são regulamentados pela Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993, conhecida como Lei da Licitação. Ela estabelece normas gerais sobre licitação e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, compras, alienações e locações no âmbito dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. A finalidade da licitação é proceder à proposta mais vantajosa para administração pública, assegurando a igualdade de condições a todos os concorrentes. Há casos de dispensa de licitação: valor muito baixo do produto ou serviço; monopólio; compra urgente. LICITAÇÃO 27
MODALIDADES TIPOS
Concorrência Menor preço
Tomada de preços Melhor técnica Convite Técnica e preço Concurso Maior lance ou oferta Leilão Pregão ESTÁGIOS DA DESPESA 28 E EU COM ISSO? 29
Você como cidadão pode entender melhor os
gastos do país e o que pode estar ou não presente em um orçamento. Desta forma, você pode cobrar e reivindicar os processos que envolvem um orçamento, sabendo até se aquela promessa, aquela proposta ou aquele corte está de acordo com as leis que devem ser seguidas na formulação de um orçamento anual. REFERÊNCIA
BLUME, Bruno André. Orçamento do governo: dificuldades para encontrar o
equilíbrio. Disponível em: <https://www.politize.com.br/orcamento-do- governo-dificuldades-para-encontrar-o-equilibrio/>. Acesso em: 05 nov. 2019. BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em: 17 out. 2019. PEIXOTO, Alice Emmanuele Teixeira; TIBURCIO, Isabella. Orçamento público: entenda como é definido. Disponível em: <https://www.politize.com.br/orcamento-publico-como-e-definido/>. Acesso em: 05 nov. 2019.
O orçamento público como meio de promoção do desenvolvimento regional: a importância da garantia das prerrogativas das micro e pequenas empresas, no contexto da despesa pública