Introdução
Introdução
Introdução
Turma: C
\ Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota Subtotal
máxima do
Tutor
Capa 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
Articulação do
domínio do discurso
académico 2.0
(expressão escrita
Análise de cuidada, coerência/
discussão coesão textual)
Revisão bibliográfica
nacional e 2.0
internacional
relevante na área do
estudo
Exploração de 2.0
estudos
Índice
1. Introdução......................................................................................................................6
1.1. Objectivos...................................................................................................................6
1.2. Metodologias..............................................................................................................6
2.1. Conceitos....................................................................................................................7
3. Conclusão....................................................................................................................15
4. Referências bibliográficas...........................................................................................16
1. Introdução
O Direito Ambiental surgiu como ramo do Direito Administrativo, posto que, no
enfoque ambiental o Direito Administrativo actuou como regulador das actividades
exercidas pelo administrado, verificando sua legalidade, enquanto o Direito Ambiental
passa a dar ênfase ao resultado dessa actividade. Diante da constante adaptação da regra
de protecção e da escala de importância do bem jurídico (meio ambiente), a matéria
ambiental afastou-se assim, do Direito Administrativo, compondo matéria própria.
1.1. Objectivos
1.2. Metodologias
A metodologia usada para a realização do trabalho em estudo, foi o método de pesquisa
bibliográfica, cingida através da leitura de livros, Módulos e artigos científicos, e o
estudo foi feito de forma qualitativa através de consulta em autores que abordam os
conteúdos relacionados com o tema.
2. Direito administrativo ambiental
2.1. Conceitos
Para podermos tratar de Processo Administrativo Ambiental é fundamental que se tenha
como norte o Direito Administrativo, para através deste, buscar argumentos que possam
assim fundamentá-lo e compreendê-lo, principalmente no que se refere à defesa do meio
ambiente.
Isso significa que, para fins de responsabilização por dano ambiental, não se afere a
existência de culpa (imprudência, negligência ou imperícia). Todos os responsáveis,
directa ou indirectamente, pelo dano ambiental poderão ser chamados; e mesmo sem o
cometimento de ato ilícito, é cabível a reparação por dano ambiental, não se admitindo
excludentes de responsabilidade.
Freitas (2002) escreve que "A matéria desenvolve-se a partir da Revolução Francesa.
Dela não se cogitava no Império Romano, onde se dava ênfase ao Direito Privado".
Após este relato, pode-se concluir que o Direito Administrativo surgiu na prática, com a
Revolução Francesa, onde pôde se desenvolver, tendo como características a relação
entre o Estado e o cidadão. Tal relação se deu na busca da democratização do poder
pelo poder.
a) Dano ecológico puro. Conforme já salientado, o meio ambiente pode ter uma
conceituação restrita, ou seja, relacionada aos componentes naturais do
ecossistema e não ao património cultural ou artificial.
b) Em maior amplitude, o dano ambiental, lato senso, ou seja, concernente aos
interesses difusos da colectividade, abrangeria todos os componentes do meio
ambiente, inclusive o património cultural. Assim, estariam sendo protegidos o
meio ambiente e todos os seus componentes, em uma concepção unitária.
c) Dano individual ambiental. ou reflexo, conectado ao meio ambiente que é, de
fato, um dano individual, pois o objectivo primordial não é a tutela dos valores
ambientais, mas sim dos interesses próprios do lesado, relativo ao microbem
ambiental.
Derani, (1997), definiu Direito Ambiental, como sendo "Um sistema de normas
jurídicas que, estabelecendo limitações ao direito de propriedade e ao direito de
exploração económica dos recursos da natureza, objectivam a preservação do meio
ambiente com vistas à melhor qualidade da vida humana".
A ligação do Direito Ambiental e o Direito Administrativo, principalmente no que
concerne a protecção do meio ambiental, é explícita, pois o Direito Administrativo
possui relevância ímpar. A Constituição da República ao dispor sobre ao assunto, atribui
ao Poder Público e à colectividade o dever de defender o meio ambiente ecologicamente
equilibrado, o que se desejou foi chamar a responsabilidade não só do Estado, como
também dos cidadãos. Se é verdade que o ideal é que a colectividade tenha noção de seu
relevante papel em tal actividade, verdade é também que nem todos possuem
consciência da importância da questão. Mais uma vez ressaltasse a importância do
Direito Administrativo na defesa do meio ambiente. Cabendo atentarmos para os
instrumentos do Poder Público na defesa do meio ambiente, tanto na esfera penal, civil e
administrativa, tendo este, grande ênfase através do Processo Administrativo Ambiental.
A repressão criminal das condutas lesivas ao meio ambiente faz parte da política
ambiental estabelecida na Carta Magna e se integra ao sistema nacional de protecção ao
meio ambiente. As condutas e actividades consideradas lesivas ao meio ambiente
sujeitarão os infractores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
A política ambiental preventiva não se limita à eliminação dos efeitos lesivos ao meio
ambiente, antes de tudo, ela deve se antecipar e prevenir a ocorrência de uma actividade
potencialmente danosa, isto é, previne já uma suspeição de perigo. A precaução implica
numa acção antecipatória, sugerindo cautela para que uma ação não resulte em efeitos
negativos para a protecção ambiental.
O termo prevenção nos remete à frase do senso comum “mais vale prevenir do que
remediar”, ou seja, o dano ao meio ambiente deve ser evitado antes de sua
concretização, porque se conhece a consequência que surgirá em decorrência de uma
determinada actividade. Já a precaução é prioritariamente aplicada quando há o risco
de degradação do meio ambiente, mesmo que o nexo causal não tenha sido ainda
estabelecido, porque (via de regra) os danos ambientais são de difícil reparação.
A primeira é de forma dispersa em variado número de leis, tal como se faz na Itália. A
segunda, por seu turno, é trazer as condutas ameaçadoras ao meio ambiente no bojo do
Código Penal. E a terceira, por fim, através de uma codificação concentrada. No Brasil,
a legislação penal ambiental era muito dispersa, necessitando-se de uma legislação
especial que viesse compilá-la e aperfeiçoá-la. Diante disso, levantaram-se vozes em
favor de um Código Ecológico ou, ainda, de uma lei básica especial que pudesse passar
por actualização periódica, a fim de que se atendesse devidamente a política criminal
nessa área de tamanha relevância.
É verdade que uma boa legislação penal é de extrema importância para uma efectiva
protecção do meio ambiente. No entanto, é imprescindível que se dê uma boa infra-
estrutura aos órgãos administrativos e ao Poder Judiciário.
Um ponto relevante que diz respeito ao direito ambiental é a aceitação, em grande parte
dos delitos ambientais, devido às penas infringidas serem pequenas, da aplicação dos
institutos penais de transacção penal, suspensão do processo e suspensão condicional da
pena. Por outro lado, ao possibilitar, na grande maioria das infracções penais, a
aplicação de punições restritivas de direitos, o novo Diploma concorre para a
consecução de outra finalidade da pena, qual seja a de recuperar o dano ambiental. Com
efeito, além de abrir oportunidade à transacção e à suspensão do processo.
Casillo, J. (1994). Dano à pessoa e sua indenização. (2. ed). São Paulo: Revista dos
Tribunais.
Costa Mário j. A. (1994). Direito das obrigações. (6.ª ed). rev. actual. Coimbra: Livraria
Almeidina.