Cpa20 Aa 0719B
Cpa20 Aa 0719B
Cpa20 Aa 0719B
5. FUNDOS DE INVESTIMENTO.....................................................123
Edição 2019.4
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1. SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E
PARTICIPANTES DO MERCADO
(PROPORÇÃO: DE 5 A 10%)
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É um órgão normativo, cria regras, não executa, ou seja, não fiscaliza, não impõem
multas, não age diretamente.
Principais Atribuições:
● Regular a Constituição e Funcionamento das Instituições Financeiras;
● Estabelecer Medidas de Prevenção e Correção de Desequilíbrios Econômicos;
● Disciplinar Todos os Tipos de Crédito
Além das instituições financeiras a CVM fiscaliza também empresas de capital aberto
que possuem ações ou outros títulos negociados em bolsa, Ex.: AMBEV, NATURA,
AREZZO, etc. As principais funções da CVM são:
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● Proteger os Investidores de Mercado
Importante: A CVM regula e fiscaliza valores mobiliários entre eles ações, debêntures e
cotas de fundos de investimentos.
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IV - Autorizar: a constituição e o funcionamento das entidades fechadas de previdência
complementar e a aplicação dos respectivos estatutos e dos regulamentos de planos de
benefícios; as operações de fusão, cisão, incorporação ou qualquer outra forma de
reorganização societária, relativas às entidades fechadas de previdência
complementar; a celebração de convênios e termos de adesão por patrocinadores e
instituidores e as retiradas de patrocinadores e instituidores; e as transferências de
patrocínio, grupos de participantes e assistidos, planos de benefícios e reservas entre
entidades fechadas de previdência complementar;
V - Harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar com
as normas e as políticas estabelecidas para o segmento; VI – Decretar intervenção e
liquidação extrajudicial das entidades fechadas de previdência complementar e
nomear interventor ou liquidante, nos termos da lei; VII - Nomear administrador
especial de plano de benefícios específico, podendo atribuir-lhe poderes de
intervenção e liquidação extrajudicial, na forma da lei; VIII - Promover a mediação e
a conciliação entre entidades fechadas de previdência complementar e entre as
entidades e seus participantes, assistidos, patrocinadores ou instituidores, bem como
dirimir os litígios que lhe forem submetidos;
IX - Enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério da Fazenda e, por seu
intermédio, ao Presidente da República e ao Congresso Nacional; e adotar as
providências necessárias ao cumprimento de seus objetivos.
1.1.6 ANBIMA
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Práticas, no entanto inicialmente são exigidos apenas dois códigos: Certificação
Continuada e Distribuição de Produtos de Investimento no Varejo.
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1.2. BANCOS MÚLTIPLOS
1.2.1 Principais carteiras (comercial e investimento)
Banco com duas ou mais carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente Comercial ou de
Investimento.
Os bancos múltiplos possuem diversos CNPJs, um para cada carteira, porém publica um
Balanço Consolidado (único).
Bancos Comerciais
Instituições Públicas ou Privadas que praticam a intermediação de recursos financeiros
para pessoas físicas ou jurídicas com foco no curto e médio prazo, os bancos comerciais
movimentam captam depósitos à vista (conta corrente) e também captam depósitos a
prazo (CDB).
Bancos de Investimento
Instituições Financeiras com foco em operações de médio e longo prazo. Captam
Recursos somente via Depósitos a Prazo (CDB). Suas principais operações são:
● Financiamento de Capital,
● Operações com Valores Mobiliários,
● Câmbio e Metais Preciosos,
● Gestão de Recursos de Terceiros (fundos de investimento),
● Repasse de recursos oriundos do exterior, etc (Resolução CMN
2.624/99).
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1.2.2 Principais funções e atribuições:
- Underwriting;
- Negociação e distribuição de títulos e valores mobiliários;
- Administração de recursos de terceiros;
- Intermediação de câmbio;
- Intermediação de derivativos
Principais Operações:
● Operar em Bolsas de Valores;
● Administrar Carteiras de Valores Mobiliários;
● Administrar Clubes de Investimento;
● Intermediar Operações de Câmbio; ● Realizar Operações com metais preciosos.
● Praticar Operações de Conta Margem.
No passado exerciam basicamente as mesmas operações das CTVM, mas não atuavam
no ambiente de Bolsa. Desde 02/03/09, através da Resolução Conjunta Bacen-CVM
n.17 que permitiu as DTVMs atuarem no ambiente de Bolsa e Mercados Organizados,
NÃO existe diferença entre essas instituições.
As CTVMs e DTVMs são fiscalizadas tanto pelo Bacen (Resolução CMN 1655/89)
quanto pela CVM (por causa dos fundos de investimento).
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1.4 INVESTIDORES QUALIFICADOS,
INVESTIDORES PROFISSIONAIS E
INVESTIDORES NÃO-RESIDENTES. DEFINIÇÕES
Investidor Profissional
São considerados investidores profissionais:
I – Instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil;
II – Companhias seguradoras e sociedades de capitalização;
III – Entidades abertas e fechadas de previdência complementar;
IV– Pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor
superior a R$ 10 milhões e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de
investidor profissional mediante termo próprio;
V – Fundos de investimento;
VI– Clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por administrador de
carteira de valores mobiliários autorizado pela CVM; VII – Agentes autônomos de
investimento, administradores de carteira, analistas e consultores de valores
mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios;
VIII – Investidores não residentes
Investidor Qualificado
São considerados investidores qualificados:
I – Investidores profissionais;
II – Pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor
superior a R$ 1 milhão e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de
investidor qualificado mediante termo próprio;
III – As pessoas naturais que tenham sido aprovadas em exames de qualificação
técnica ou possuam certificações aprovadas pela CVM como requisitos para o registro
de agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e
consultores de valores mobiliários, em relação a seus recursos próprios; e
IV – Clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por um ou mais
cotistas, que sejam investidores qualificados.”
Os regimes próprios de previdência social instituídos pela União, pelos Estados, pelo
Distrito Federal ou por Municípios são considerados investidores profissionais ou
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investidores qualificados apenas se reconhecidos como tais conforme regulamentação
específica do Ministério da Previdência Social.
Investidor não-residente
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2. COMPLIANCE LEGAL, ÉTICA E
ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR
(PROPORÇÃO: DE 15 A 25%)
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Risco Legal
É a possibilidade de perdas decorrentes de multas, penalidades ou indenizações
resultantes do não cumprimento da lei. Nas instituições, compliance é o conjunto de
disciplinas para fazer cumprir as normas legais e também evitar qualquer desvio que
possa ocorrer.
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II - A segregação das atividades atribuídas aos integrantes da instituição de forma a
que seja evitado o conflito de interesses, bem como meios de minimizar e monitorar
adequadamente áreas identificadas como de potencial conflito da espécie;
III - Meios de identificar e avaliar fatores internos e externos que possam afetar
adversamente a realização dos objetivos da instituição;
2.2.2 Política de segurança da informação: Artigo 2º IV e
VII
IV - A existência de canais de comunicação que assegurem aos funcionários, segundo
o correspondente nível de atuação, o acesso a confiáveis, tempestivas e compreensíveis
informações consideradas relevantes para suas tarefas e responsabilidades;
V - A contínua avaliação dos diversos riscos associados às atividades da instituição;
VI - O acompanhamento sistemático das atividades desenvolvidas, de forma a que se
possa avaliar se os objetivos da instituição estão sendo alcançados, se os limites
estabelecidos e as leis e regulamentos aplicáveis estão sendo cumpridos, bem como a
assegurar que quaisquer desvios possam ser prontamente corrigidos;
VII - A existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de informações,
em especial para os mantidos em meio eletrônico.
Conceito:
Lei 9613/98 – Alterada pela lei 12.683/12
Dos Crimes de “Lavagem” ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores: Art. 1. Ocultar ou
dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de
bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.
Caracterização
A caracterização de operações suspeitas possui diversas facetas, mas a principal delas é
movimentação de recursos incompatível com a renda ou patrimônio do agente
econômico.
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Fases da lavagem de dinheiro - “colocação”, “ocultação” e “integração”.
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Sujeitam-se às mesmas obrigações, as seguintes instituições (entre outras):
As bolsas (valores e futuros) e mercado balcão organizado; as corretoras de seguros e as
entidades de previdência complementar ou de capitalização; As administradoras de
cartões de crédito e as administradoras de consórcios; as empresas de arrendamento
mercantil (leasing) e as de fomento comercial (factoring); as sociedades que efetuem
distribuição de dinheiro ou quaisquer bens móveis, imóveis, mercadorias, serviços, ou,
ainda, concedam descontos na sua aquisição, mediante sorteio ou método assemelhado;
as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem joias, pedras e metais preciosos,
objetos de arte e antiguidades; as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de
luxo ou de alto valor. intermedeiem a sua comercialização ou exerçam atividades que
envolvam grande volume de recursos em espécie e as pessoas físicas ou jurídicas que
comercializem bens de alto valor de origem rural ou animal.
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CAPÍTULO VII
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Convenção de Viena = Acordo Internacional para coibir o crime organizado e lavagem
de dinheiro.
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ou administrativa caso tal operação seja classificada como crime de lavagem de
dinheiro.
Penalidades
Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.
Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou
valores provenientes de infração penal:
I. os converte em ativos lícitos;
II. os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem
em depósito, movimenta ou transfere;
III. importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.
Incorre, ainda, na mesma pena quem:
I. Utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores
provenientes de infração penal;
Participa de grupo, associação ou escritório tendo conhecimento de que sua atividade
principal ou secundária é dirigida à prática de crimes previstos nesta Lei
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2.4 NORMAS E PADRÕES ÉTICOS
2.4.1 UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE INFORMAÇÕES
PRIVILEGIADAS
As informações das empresas que emitem papeis mobiliários (ações, debêntures, etc)
precisam ser publicadas de forma que todos os interessados tenham acesso ao mesmo
tempo, é terminantemente vedado o uso de qualquer informação que não seja pública
para proveito pessoal ou de outrem (informações privilegiadas).
2.4.1.1 O “INSIDER TRADER”. CONCEITO
Literalmente quer dizer “aquele que negocia de dentro”, é o Indivíduo que compra e
vende papéis com informações privilegiadas, por exemplo, um executivo que se
aproveita de informações estratégicas (não públicas) para lucrar com as ações da
empresa.
2.4.2 CONFIDENCIALIDADE
Conforme explicito anteriormente profissionais que possuem acesso a informações não
públicas de empresas emissoras de papéis mobiliários devem manter sigilo absoluto
sobre essas informações, devendo apenas fornecê-las por decisão judicial ou para órgãos
fiscalizadores por força legal. O princípio da confidencialidade também se aplica às
operações dos clientes das instituições financeiras, que jamais devem ser comentadas
por profissionais.
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2.4.3 CONFLITOS DE INTERESSE
Executivos não devem intervir quando houver conflito entre seus interesses pessoais e
os da empresa;
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apuração de descumprimento às regras estabelecidas nos Códigos ANBIMA de
Regulação e Melhores Práticas;
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XXI. Material Publicitário: material sobre Produtos de Investimento ou sobre a
atividade de Distribuição de Produtos de Investimento divulgado pelas
Instituições Participantes por qualquer meio de comunicação disponível, que
seja destinado a investidores ou potenciais investidores com o objetivo de
estratégia comercial e mercadológica;
XXII. Material Técnico: material sobre Produtos de Investimento divulgado pelas
Instituições Participantes por qualquer meio de comunicação disponível, que
seja destinado a investidores ou potenciais investidores com o objetivo de dar
suporte técnico a uma decisão de investimento;
XXIII. Organismos de Supervisão: em conjunto, Conselho de Distribuição,
Comissão de Acompanhamento e Supervisão de Mercados;
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I. A manutenção dos mais elevados padrões éticos e a consagração da
institucionalização de práticas equitativas no mercado financeiro e de
capitais;
II. A concorrência leal;
III. A padronização de seus procedimentos;
IV. O estímulo ao adequado funcionamento da Distribuição de Produtos de
Investimento;
V. A transparência no relacionamento com os investidores, de acordo com o
canal utilizado e as características dos investimentos; e
VI. A qualificação das instituições e de seus profissionais envolvidos na
Distribuição de Produtos de Investimento.
Abrangência - Este Código se destina aos bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos
de investimento, bancos de desenvolvimento, sociedades corretoras e distribuidoras de
títulos e valores mobiliários, assim como aos administradores fiduciários e/ou gestores
de recursos de terceiros quando distribuírem seus próprios Fundos de Investimento. A
observância das normas deste Código é obrigatória para as Instituições Participantes.
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às atribuições específicas de cada uma das Instituições Participantes
estabelecidas em contratos, regulamentos, neste Código e na Regulação
vigente;
VII. Envidar os melhores esforços para que todos os profissionais que
desempenhem funções ligadas à Distribuição de Produtos de Investimento
atuem com imparcialidade e conheçam o código de ética da Instituição
Participante e as normas aplicáveis à sua atividade;
VIII. Divulgar informações claras e inequívocas aos investidores acerca dos riscos
e consequências que poderão advir dos Produtos de
Investimento; e
IX. Identificar, administrar e mitigar eventuais conflitos de interesse que possam
afetar a imparcialidade das pessoas que desempenhem funções ligadas à
Distribuição de Produtos de Investimento.
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III. Regras de restrição ao uso de sistemas, acessos remotos e qualquer outro
meio/veículo que contenham informações confidenciais, reservadas ou privilegiadas no
exercício de suas atividades.
III. Validação ou testes no mínimo a cada doze meses, ou em prazo inferior, se exigido
pela Regulação.
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2.5.5. Publicidade (Cap. VIII)
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atualizadas previstas no caput para cada Produto de investimento distribuído nesses
locais.
O código também versa sobre as advertências que precisam constar nas peças
publicitárias tais como:
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As Instituições Participantes devem disponibilizar seção exclusiva em seus sites na
internet sobre os Produtos de Investimento distribuídos, contendo, no mínimo, as
seguintes informações:
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As Instituições Participantes, no exercício da atividade de Distribuição de Produtos de
Investimento, não podem recomendar Produtos de Investimento, realizar operações ou
prestar serviços sem que verifiquem sua adequação ao perfil do investidor.
As Instituições Participantes devem envidar os melhores esforços para que todos os seus
investidores tenham um perfil de investimento devidamente identificado e adequado ao
seu perfil de risco.
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2.5.7. PRIVATE (Cap. XI)
A Instituição Participante que oferecer para seus investidores o serviço de Private deve
possuir em sua estrutura:
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Certified Financial Planner (“CFP®”), ou, pela ANBIMA – Certificação de Gestores
ANBIMA (“CGA”), ou, pelo CFA Institute - Chartered Financial Analyst (“CFA”),
ou, ainda, possuir autorização da Comissão de Valores Mobiliários para o exercício
da atividade de administração de carteira de valores mobiliários;
III. Profissional responsável pela análise de risco de mercado e de crédito dos Produtos
de Investimento recomendados aos investidores; e
IV. Economista.
Não é necessária dedicação exclusiva dos profissionais mencionados nos incisos II, III e
IV do caput para o serviço de Private, desde que as outras atividades ou funções
desempenhadas não gerem conflito de interesses com o referido serviço.
I. Política de investimento;
II. Classificação de risco do Fundo;
III. Condições de aplicação, amortização (se for o caso) e resgate (cotização);
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IV.Limites mínimos e máximos de investimento e valores mínimos para movimentação
e permanência no Fundo;
V. Taxa de administração, de performance e demais taxas;
VI.Rentabilidade, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos anexos
do Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para
Administração de Recursos de Terceiros, quando aplicável;
VII. Avisos obrigatórios, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos
anexos do Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Administração
de Recursos de Terceiros, quando aplicável; e
VIII. Referência ao local de acesso aos documentos do Fundo com explicitação
do canal destinado ao atendimento a investidores.
O disposto acima aplica-se aos Fundos constituídos sob a forma de condomínio aberto,
cuja distribuição de cotas independe de prévio registro na Comissão de Valores
Mobiliários, nos termos da Regulação vigente; e que não sejam Exclusivos e/ou
Reservado, e que não sejam objeto de oferta pública pela Instituição Participante. As
Instituições Participantes devem disponibilizar aos investidores os documentos
obrigatórios dos Fundos, conforme exigido pela Regulação em vigor.
As Instituições Participantes podem realizar a subscrição de cotas dos Fundos 555 e dos
FIDC por conta e ordem de seus respectivos investidores
Para a adoção do procedimento de que trata esta seção, o administrador fiduciário dos
Fundos e a Instituição Participante responsável pela distribuição devem estabelecer, por
escrito, a obrigação deste último de criar registro complementar de cotistas, específico
para cada em que ocorra tal modalidade de subscrição de cotas, de forma que:
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devem ser efetuadas de forma segregada, de modo que os bens e direitos integrantes do
patrimônio de cada um dos investidores, bem como seus frutos e rendimentos, não se
comuniquem com o patrimônio daquele que está distribuindo as cotas.
A Instituição Participante que estiver atuando por conta e ordem de investidores deve
diligenciar para que o administrador fiduciário do Fundo disponibilize, por meio
eletrônico, os seguintes documentos:
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2.6 ANÁLISE DO PERFIL DO INVESTIDOR
2.6.1 INSTRUÇÃO CVM: 539 – DEVER DE VERIFICAÇÃO
DA ADEQUAÇÃO DOS PRODUTOS, SERVIÇOS E
OPERAÇÕES AO PERFIL DO CLIENTE (SUITABILITY).
FINALIDADE E PARA QUEM SE APLICA A REGRA
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II – a situação financeira do cliente é compatível com o produto, serviço ou operação;
e
III – o cliente possui conhecimento necessário para compreender os riscos relacionados
ao produto, serviço ou operação.
Na análise e classificação das categorias de produtos devem ser considerados, no
mínimo:
I – os riscos associados ao produto e seus ativos subjacentes;
II – o perfil dos emissores e prestadores de serviços associados ao produto;
III – a existência de garantias; e
IV – os prazos de carência.
É proibido recomendar produtos ou serviços ao cliente quando:
I – o perfil do cliente não seja adequado ao produto ou serviço;
II – não sejam obtidas as informações que permitam a identificação do perfil do cliente;
ou
III – as informações relativas ao perfil do cliente não estejam atualizadas.
Quando o cliente ordenar a realização de operações nas situações previstas acima antes
da primeira operação deve-se alertar o cliente acerca da ausência ou desatualização de
perfil ou da sua inadequação, com a indicação das causas da divergência e obter
declaração expressa do cliente de que está ciente da ausência, desatualização ou
inadequação de perfil.
O perfil dos clientes, assim como os produtos de investimento deverão ser atualizados
em intervalos não superiores a 24 meses. A obrigatoriedade de verificar a adequação do
produto, serviço ou operação não se aplica quando: o cliente for investidor qualificado.
O principal objetivo do API é evitar que investidores com menor tolerância ao risco
façam investimentos em produtos mais arriscados. Ex: Investidor MODERADO decide
investir em um Fundo de Ações Alavancado, classificado como AGRESSIVO.
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Não existem restrições para que Investidores de perfis mais agressivos façam
investimentos em produtos mais conservadores que o seu perfil.
Prazo que se prevê necessário para conseguir determinado retorno. Quanto menor for o
horizonte de tempo do objetivo, menor é o risco que o investidor pode correr.
Investimentos em renda variável são recomendados apenas para longo prazo. Investir
parte dos recursos em ações, por exemplo, é recomendado para objetivos de longo prazo
tais como a aposentadoria.
Quanto maior o risco maior o retorno esperado. O retorno esperado pode-se confirmar
ou não. Investimentos de baixos riscos tendem a render menos, os emissores de títulos
de pior qualidade de crédito precisam pagar taxas de juros mais altas para compensar o
risco, em geral, por exemplo, bancos menores pagam juros superiores em seus títulos
(CDBs, LCIs, LCAs) do que os bancos maiores, que possuem menor risco de crédito.
A diversificação dos ativos reduz o risco total de uma carteira uma vez que perdas em
determinados ativos tendem a ser compensado por ganhos em outros, bom lembrar que a
diversificação não elimina totalmente o risco, pois sempre vai haver o risco de mercado,
também conhecido como risco sistemático.
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O risco não sistemático é a parte do risco que é específica, individual do ativo, também
conhecido como risco próprio, mas pode ser também relacionado ao setor de atuação da
empresa emissora do ativo, esse risco pode ser reduzido ou até eliminado com a
diversificação.
O risco sistemático também conhecido como risco de mercado é a parte do risco comum
a todos os ativos que não pode ser eliminada através da diversificação.
Variações do gráfico abaixo são sempre vistas na prova da ANBIMA e ilustra o conceito
de diversificação, a lógica do gráfico é de que quanto maior o número de ativos
diferentes em uma carteira menor será o risco não sistemático, porém o risco sistemático
(comum a todos) vai sempre existir.
Risco
Risco Sistemático
Número de ativos
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outros fatores o consultor poderá adequar melhor os produtos financeiros de acordo com
os critérios de rentabilidade, risco e liquidez que melhor se adapte a individualidade do
investidor.
Renda e Patrimônio são conceitos diferentes, enquanto a renda é dinâmica, ou seja, tem
um fluxo (normalmente mensal), o patrimônio é a riqueza acumulada. Pessoas de renda
mais baixa, por exemplo, podem ter patrimônio superior ao de pessoas de renda mais
elevada.
Ativos e Passivos: Para um investidor pessoa física os ativos são os seus bens: imóveis,
automóveis, saldo de aplicações financeiras, valor disponível em conta corrente entre
outros, enquanto que os passivos são suas dívidas: parcelas a pagar do carro financiado,
dívida com o cunhado, saldo devedor da casa, etc.
Endividamento – O endividamento pode ser visto por duas óticas: o fluxo mensal e a
dívida total.
Quando trabalhamos com fluxo mensal comparamos o valor destinado a pagamento das
dívidas com a renda do indivíduo ou família, em geral as instituições financeiras
trabalham com um limite máximo de 30% para a relação parcelas mensais de
empréstimos e renda mensal.
Em relação à dívida total diversos aspectos são importantes tais como taxa de juros e
prazo das operações, uma das principais formas de dimensionar a dívida total de um
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indivíduo é calcular quantos meses de sua renda seriam necessários para quitar a dívida,
normalmente comparamos com a renda total familiar.
Outra forma de analisar o endividamento geral é dividir os passivos pelos ativos para
calcular o endividamento geral.
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financeiros tomam decisões que muitas vezes são incompatíveis com atitudes baseadas
em expectativas racionais.
Fazendo um paralelo entre as teorias, temos a concepção tradicional de finanças, que
assume as seguintes premissas sobre os investidores:
● Avessos a riscos - procuram minimizar risco e maximizar retornos;
● Expectativas Racionais – avaliações e projeções refletem toda a informação
relevante disponível;
● Integração dos Investimentos – investidor avalia seus investimentos como um
todo. Conhece a teoria moderna das carteiras.
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Em grande parte do tempo, as heurísticas permitem produzir boas decisões, porém
também pode levar as pessoas a cometerem erros sistematicamente induzidos por vieses.
O viés cognitivo ocorre em situações em que o indivíduo aplica a heurística de maneira
inadequada ao tomar uma decisão.
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inicial. Nesse sentido, esse valor funcionaria de forma semelhante à uma âncora, mesmo
quando a informação fornecida não é necessariamente relevante à situação.
Essa heurística foi percebida através de um simples experimento: foi perguntado aos
pesquisados aos pesquisados, quantos países africanos pertenciam à ONU, e lhes eram
fornecidos números a partir de uma roleta. As estimativas médias de porcentagens
foram de 25% para aqueles que receberam o número (aleatório) 10, enquanto que
aqueles que receberam o número 65 (aleatório) fizeram estimativas percentuais
próximas a 45%.
Outro exemplo típico é de um investidor que apenas venderá suas ações se o preço
ultrapassar determinado valor.
Esta teoria afirma que o modo como o problema é estruturado ou apresentado, pode
mudar drasticamente o processo decisório. De forma racional, um mesmo problema
apresentado de maneiras distintas, não deveria apresentar resultados diferentes. Outra
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característica identificada pela teoria da perspectiva é que a resposta a perda é maior do
que o prazer associado ao ganho da mesma quantidade. Portanto, a percepção de risco e
retorno é altamente influenciada pela forma como os problemas são apresentados e
estruturados.
Exemplo:
Um grupo de pessoas é convidado a imaginar uma situação em que devem decidir sobre a
implementação de um programa de saúde pública envolvendo uma população de 600
pessoas, com o objetivo de combater uma doença epidêmica. As opções se apresentam da
seguinte forma:
a) Se o programa A for adotado, 200 pessoas serão salvas.
b) Se o programa B for adotado, há 1/3 de probabilidade de que 600 sejam salvas e 2/3 de
probabilidade de que ninguém se salve.
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3. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ECONOMIA E
FINANÇAS
(PROPORÇÃO: DE 5 A 10%)
PIB
O produto Interno Bruto (PIB) representa o valor final de todos os bens e serviços
produzidos em determinado período.
PIB = C + I + G + (X-M)
Onde X-M = Exportações Líquidas (NX), assim na prova pode vir a seguinte fórmula:
PIB = C + I + G + NX
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Dicas:
- Tudo que é produzido no Brasil entra no cálculo do PIB, bens produzidos em outros
países não entram.
- O PIB pode ser calculado somando quanto foi agregado a cada etapa produtiva até o
produto final.
ÍNDICES DE INFLAÇÃO
A inflação é medida por diversas instituições no Brasil: IBGE, FGV, FIPE-USP,
DIEESE, etc. Os índices de inflação são compostos através de uma média aritmética
ponderada pelo peso relativo dos bens e serviços no orçamento das famílias. Exemplos
de índices de inflação: IPCA (IBGE), IGPM (FGV), IPC (FIPE-USP).
IPCA
É a sigla para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. É o índice oficial de
inflação no Brasil. O IPCA é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) e utiliza famílias com rendimento entre 1 e 40 salários mínimo como público
alvo para a pesquisa. A pesquisa do IPCA abrange as regiões metropolitanas de Belém,
Fortaleza, Recife, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória,
Curitiba, Porto Alegre, Brasília e os municípios de Goiânia e Campo Grande.
IGP-M
É a sigla para Índice Geral de Preços de Mercado, calculado pela Fundação Getúlio
Vargas (FGV). O IGP-M é a média ponderada de três outros índices de inflação
calculados pela FGV:
Índice de Preços por Atacado (IPA): 60%
Índice de Preços ao Consumidor (IPC): 30%
Índice Nacional de Custo da Construção Civil (INCC): 10%
A pesquisa dos índices que compõem o IGP-M abrange diversas capitais e os preços são
coletados do dia 21 do mês anterior até o dia 20 do mês de referência. O IGP-DI, índice
similar, calculado pela FGV difere do IGP-M por computar as variações de preço do dia
1º ao dia 30 de cada mês. O IGP-M notabiliza-se por ser um índice de grande
credibilidade no mercado, é o índice mais utilizado em contratos, como, por exemplo, o
de reajuste dos aluguéis.
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Taxa de Câmbio (PTAX)
A PTAX é a taxa oficial de câmbio calculada pelo Banco Central e divulgada no
Sisbacen. É calculada com base na média de todos os negócios com moedas estrangeiras
realizados no mercado interbancário. Apesar da taxa Ptax ser associada ao dólar, todas
as moedas negociadas oficialmente no Brasil têm a sua PTAX.
Taxa Selic
Pode ser dividida em duas: Selic Meta e Selic Over.
A Selic Meta é a taxa definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) que serve
de referência para as operações com títulos públicos durante sua vigência que é até a
próxima reunião do COPOM, reunião essa que ocorre a cada 45 dias aproximadamente.
A Selic Over é a taxa calculada pela média ponderada e ajustada das operações de
financiamento por um dia lastreadas em títulos públicos federais e registradas no
Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC). Podemos afirmar, assim, que a
Taxa Selic é a taxa média de juros paga pelo Tesouro Nacional aos detentores dos
títulos públicos federais.
Para o mercado, a taxa Selic é considerada uma taxa livre de risco.
Taxa DI
Os bancos emprestam recursos entre si no mercado interbancário, ou interfinanceiro
como é conhecido atualmente. Esses empréstimos são realizados através de operações
lastreadas em Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI). No CDI a instituição
financeira (IF) emissora do certificado se compromete a pagar os juros do empréstimo
para a IF emprestadora no prazo de 1 dia.
TR
É a sigla para Taxa Referencial, taxa de juros calculada e divulgada pelo Banco Central
com Base nas Letras do Tesouro Nacional (LTNs), título público prefixado sem cupom,
que veremos com mais detalhes no módulo 6. A média de rendimento das LTNs forma
uma taxa chamada Taxa Básica Financeira (TBF).
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uma taxa que costuma ser mais baixa que as outras e costuma remunerar algo entre 0 e
2% ao ano.
Metas de Inflação
O Banco Central brasileiro executa sua política monetária de acordo com o sistema de
metas de inflação. Isso quer dizer que para o BC as metas de inflação são mais
importantes do que as demais metas (ex. Crescimento Econômico, Alta Nível de
emprego, etc.). Atualmente a meta de inflação brasileira é de 4,25% com margem de
1,5% (2,75%-5,75%).
Política Monetária
Atuação do governo sobre a oferta monetária e a taxa de juros.
+ Moeda = Política Monetária Expansionista -
Moeda = Política Monetária Reducionista
Instrumentos:
• Emissão de Moeda (não consta no programa);
• Open Market
• Depósito Compulsório
• Operação de Redesconto
Open Market
As operações de mercado aberto constituem o principal instrumento de política
monetária e consiste na compra e venda de títulos públicos federais no mercado
secundário pelo Banco Central. Quando o BACEN compra títulos públicos ele coloca
dinheiro no mercado e expande a oferta monetária e quando ele os vende retira dinheiro
do mercado (“enxuga a liquidez”), reduzindo a oferta de moeda e consequentemente a
atividade econômica.
49
Depósito Compulsório
Depósito que os bancos comerciais são obrigados a fazer no Banco Central para manter
o sistema financeiro solvente. Ex: Para os depósitos à vista (conta corrente) os bancos
são obrigados a depositar 45% no banco central, restando apenas os outros 55% para
que possam fazer operações de empréstimo. Existem limites internacionais definidos
nos acordos de Basiléia (acordo entre os bancos de todo o mundo).
Operação de Redesconto
Taxa de redesconto é a taxa de juros cobrada pelo Bacen nos empréstimos de liquidez.
COPOM
O Comitê de Política Monetária (COPOM) é formado pelos diretores (área fim) e
Presidente do Banco Central.
Objetivos:
● Implementar a Política Monetária
● Analisar o Relatório de Inflação
● Definir a Taxa Selic e seu eventual viés
O COPOM realiza 8 reuniões por ano (uma a cada 45 dias), ao final da reunião é
divulgada ata com Taxa Selic Meta que deve valer até a próxima reunião.
O viés é a prerrogativa dada ao Presidente do Banco Central para alterar a Taxa Selic
entre as reuniões, caso exista ele fica registrado na ata da reunião, e poderá ser de alta ou
de baixa. O Presidente do Bacen apenas poderá exercer o viés no sentido indicado na ata
(alta ou baixa). A maior parte das atas vem sem viés.
50
Relação entre Juros e Atividade Econômica
Aumento na Taxa de Juros = Redução na atividade econômica.
Tomadores de empréstimo diminuem o crédito devido ao alto preço, reduzindo o
consumo.
Investidores elevam os seus investimentos devido aos retornos mais elevados; Redução
na Taxa de Juros = Aumento na atividade econômica.
Tomadores de empréstimo aumentam o crédito devido ao preço mais baixo, elevando o
consumo e investidores reduzem suas aplicações devido ao retorno mais baixo e elevam
o consumo (pessoa física) e o investimento em suas atividades (empresas).
Política Fiscal
Atuação do governo sobre a economia através do controle dos Gastos (Investimento,
folha de pagamento, transferências, etc.) e Receitas (impostos, taxas, contribuições,
lucro de empresas públicas e economia mista, etc.).
Dívida Pública
A dívida líquida é medida em relação ao PIB anual do país.
51
3.1.4 POLÍTICA CAMBIAL
Política Cambial
Atuação do governo sobre a economia através do câmbio.
Reservas Cambiais
Total de Moeda Estrangeira (principalmente dólares) em posse Banco Central. As
Reservas Cambiais são consequência do superávit no Balanço de Pagamentos.
Atualmente as reservas brasileiras superam os US$ 375 bi.
Regimes de Câmbio
Fixo: Taxa determinada pelo governo.
Flutuante: Taxa determinada pelo Mercado.
• Flutuação Limpa – Sem intervenção do Banco Central.
• Flutuação Suja (Dirty Floating) – Intervenção do Banco Central (compra e venda para
estabilizar o mercado). Ex: Brasil.
Elaborado pelo Banco Central, registra todas as transações entre residentes e não
residentes, ou seja, todas as transações do país com o exterior.
52
Conta - Capital e Financeira
Junção de duas contas Capital (mudança de patrimônio) e FINANCEIRA (a mais
importante das duas). Esta conta engloba Empréstimos, Amortizações, Investimentos
(diretos e Indiretos) e derivativos. Tem sido positiva por causa do grande volume de
Investimento Estrangeiro.
Balanço de Pagamentos
● Balança de Rendas
● Balança de Serviços
● Transferências Unilaterais
53
A taxa nominal é a taxa que normalmente é divulgada pelas instituições financeiras,
enquanto que a taxa real é dada pela diferença entre taxa nominal e a inflação do
período.
Assim, por exemplo, se uma aplicação bancária teve uma rentabilidade de 10% no ano
passado (taxa nominal) e a inflação no mesmo período foi de 6%, temos que a taxa real
foi de quase 4%.
“Quase”, pois o cálculo da taxa real envolve um conceito de juros compostos chamado
desconto e não apenas uma simples subtração.
Ao invés de termos que:
Taxa Nominal = Taxa Real + Inflação
A fórmula é a seguinte:
(1 + Taxa Nominal) = (1+Taxa Real) x (1 + Inflação)
EXEMPLOS
Determinado título público com vencimento para 1 ano tem taxa nominal de 12%
enquanto que o mercado espera uma inflação de 6% para o período. Qual é a taxa real
esperada?
Se a Poupança rendeu 7,20% no ano de 2010 e a inflação no mesmo período foi de
5,60% qual foi a taxa real de rentabilidade da poupança?
Uma aplicação teve uma taxa real de 8% em um período em que a inflação foi de 5,6%.
Qual foi a rentabilidade nominal dessa aplicação?
O tesouro americano paga uma taxa nominal de 2% para uma inflação esperada de 3%.
Qual a taxa real esperada?
54
M = Montante (Valor Futuro) C =
Capital Inicial (Valor Presente) i =
Taxa de Juros.
n = Número de Períodos (tempo).
Juros Compostos
->
Capitalização n
realizada a cada período.
Fórmula -> M = C (1 + i)
Onde:
M = Montante (Valor Futuro) C =
Capital Inicial (Valor Presente) i =
Taxa de Juros. n = Número de
Períodos (tempo).
TAXA PROPORCIONAL
Duas taxas são proporcionais quando, considerado o mesmo prazo e aplicação inicial
(capital), produzem o mesmo valor futuro (montante) em um regime de JUROS
SIMPLES.
i₂ = K x i ₁
Onde:
i₁ = taxa de juros dada; i₂ = taxa de juros
proporcional, calculada.
K = razão entre os períodos da taxa proporcional e da taxa dada.
Taxa Proporcional:
• 1% ao mês (a.m) é proporcional a 12% ao ano (a.a).
• 2% ao semestre é proporcional a 4% a.a.
• 6% a.a. é proporcional a 0,5% a.m.
• 6% a.t (ao trimestre) é proporcional a 8% a.q.(ao quadrimestre).
55
● Taxa anual
● Taxa mensal
● Taxa semestral
● Taxa bimestral
● Taxa quadrimestral
Dica: Utilizaremos o mesmo K nos juros compostos, uma dica para não errar o K é a
seguinte: sempre que a periodicidade da taxa que iremos calcular tiver um período mais
longo do que a taxa que temos o K será maior que 1, caso contrário será inferior a 1, por
exemplo de mês para ano, o K será 12, e de ano para mês será 1/12.
TAXA EQUIVALENTE
A taxa equivalente está relacionada aos JUROS COMPOSTOS, é aplicada para calcular
a taxa correspondente em uma série com periodicidade diferente. ₂ = (1 + ₁) − 1
Onde:
I₁ = taxa de juros dada;
I₂ = taxa de juros equivalente, calculada.
K = razão entre os períodos da taxa 𝐼₂ / 𝐼₁.
EXEMPLOS:
● 1% a.m. é equivalente a 12,68% ao ano.
● 2% ao semestre é equivalente a 4,04 % ao ano.
● 6% ao ano é equivalente a 0,49% a.m.
● 6% ao trimestre é equivalente a 8,08% ao quadrimestre
56
Fluxo de Caixa
0 1 2 3 4 5 ... n
Tempo
Em um investimento, por exemplo, a aplicação inicial será representada por uma saída
de caixa, enquanto que os retornos serão representados por entradas de caixa.
Valor Presente
É obtido pelo somatório de cada um dos fluxos de caixa atualizados para o valor
presente (ou atual), a data 0. Também conhecido como CAPITAL INICIAL.
VF
0 1 2 3 4 5
Tempo
VP
Valor Futuro
É obtido pelo somatório de cada um dos fluxos de caixa capitalizados para uma data
focal futura. Também conhecido como Montante.
57
VF
0 1 2 3 4 5
Tempo
VP
Taxa de Desconto
Taxa utilizada para calcular o valor presente de um fluxo de caixa a partir de valores
futuros.
O fluxo de caixa de um título pode se apresentar nas mais diversas formas: Pode pagar
principal e juros por períodos; pode pagar somente juros por período e o principal no
final; pode não pagar juros ou principal intermediários, mas somente no final.
CUPOM
Antigamente os títulos eram físicos (impressos), e como não havia controle
computacional, para receber o pagamento de juros intermediário de um certo período era
necessário destacar um pedaço do título, o cupom, de posso desse pedaço de papel o
investidor trocava pelo pagamento dos juros. Assim, o pagamento periódico de juros
ficou conhecido como cupom.
AMORTIZAÇÕES
Amortização é a parte do pagamento que reduz o saldo devedor. Quando efetuamos o
pagamento de uma parcela do financiamento de um carro, por exemplo, uma parte do
pagamento se deve aos juros e o que sobra é amortização, justamente a parte que vai
reduzir o saldo devedor do financiamento.
58
Alguns títulos possuem fluxo de caixa com pagamentos periódicos de juros e
amortização, como no exemplo abaixo (tabela price):
É o título que não tem pagamento intermediário de juros, amortização e juros são
realizados em um único pagamento no final (vencimento).
O prazo médio ponderado considera os valores dos títulos e seus respectivos prazos para
determinar o prazo médio da carteira. Títulos de valores mais elevados tendem a
“puxar” o prazo da carteira para perto do seu vencimento.
Quanto maior o prazo de uma carteira maior será o risco associado a ela, uma vez que
mudanças na taxa de juros terão mais impactos sobre o valor presente da carteira.
Carteira A:
Títulos: R$ 1 Milhão com vencimento em 1 ano e R$ 2 Milhões com Vencimento em 5
anos.
Valor Nominal dos títulos da Carteira A = 3 milhões
59
Carteira B:
Títulos: R$ 2 Milhões com vencimento em 1 ano e R$ 1 Milhão com Vencimento em 5
anos.
Valor Nominal dos títulos da Carteira B = 3 milhões
Resposta: A carteira B tem prazo médio menor, pois o título de maior valor (R$ 2
milhões) vence em 1 ano, enquanto que na Carteira A o título de maior valor só vence
em 5 anos, alongando assim o prazo médio.
É a taxa que faz com que determinado fluxo de caixa tenha Valor Presente igual à zero.
A taxa interna de retorno é utilizada para calcular a taxa de juros para fluxos de caixa
não uniformes, ou seja, com valores diferentes a cada período.
60
P4
P3 P6
P7 P1
P2 P5
1 2 3 4 5 6 7
Tempo
PV
Neste caso o valor presente (PV) seria a soma do valor presente de cada um dos fluxos
(P1, P2, ...).
𝐹𝑉
𝑃𝑉 =
(1 + 𝑖)
𝑃𝑉 =+ + + + + +
(1 ) (1 ) (1 ) (1 ) (1 ) (1 )
Para achar a taxa de juros teríamos que resolver equações de primeiro grau (OK!),
segundo grau (tudo bem...𝐵2 − 4𝐴𝐶 ….), terceiro grau (hã!?!), quarto grau
(impossível...) até sétimo grau...ou seja, só é possível achar o resultado através de
métodos computacionais.
61
Exemplo:
Um investidor após aplicar R$ 200 mil resgatou os seguintes valores ao final de cada
ano, respectivamente, a partir do primeiro: R$ 50 mil, R$ 20 mil, R$ 80 mil, R$ 15 mil,
R$ 15 mil, R$ 15 mil e R$ 100 mil. Qual foi a TIR do investimento?
Em (R$ mil)
100
80
50
20 15 15 15
0 1 2 3 4 5 6 7
Anos
-200
50 20 80 15 15 15 100
−200 = (1 + 𝑖)1 + (1 + 𝑖)2 + (1 +
𝑖)3 + (1 + 𝑖)4 + (1 + 𝑖)5 + (1 + 𝑖)6 + (1 + 𝑖)7
62
Para a teoria econômica, o custo e oportunidade ou custo alternativo surge quanto se
opta, por exemplo, por determinada alternativa de investimento em detrimento de outras
também viáveis. Sendo assim, representa o benefício que foi desprezado ao se escolher
uma alternativa em relação a outras.
A taxa livre de risco é a taxa de retorno de um ativo com risco zero. Os projetos somente
serão considerados viáveis caso sua Taxa Interna de Retorno seja superior à taxa livre de
risco (custo de oportunidade). Normalmente usamos a taxa SELIC, por ser a de risco
mais baixo no mercado nacional, como taxa livre de risco.
3.2.6.1 CONCEITO
Uma empresa conta com pelo menos dois tipos de financiamento: Capital Próprio e
Capital de Terceiros. O custo médio ponderado do capital calcula o custo do capital de
uma empresa utilizando como referências e pesos a proporção do recurso em relação ao
financiamento total e a taxa de captação do recurso. O capital de terceiros é considerado
um recurso com custo mais baixo do que o capital próprio.
63
Retorno histórico é a rentabilidade observada, enquanto retorno esperado é rentabilidade
futura.
64
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#
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$%<%<#/-5&’&9:.##
0QNGIPLJ#/NRSMITLGU#*NPNIRT#70/*@#
Definição: Ação não americana negociada nos EUA.
Recibo negociado nos Estados Unidos que representa uma ação estrangeira
(não americana) em seu país de origem. Os ADRs foram criados para que
empresas estrangeiras conseguissem acessar o mercado de capitais
norteamericano, que é o maior do mundo. Muitas ações brasileiras, por
exemplo, são negociadas na Bolsa de Nova York através de ADRs.
!A
DGLWIXILJ#/NRSMITLGU#*NPNIRT#7D/*@#
Assim como os ADRs são recibos que representam ações não americanas
negociadas nos Estados Unidos, os BDRs representam ações não brasileiras
negociadas no Brasil.
DYJZM#HN#(Z[MPGI\]S#
Direito de prioridade concedido ao já acionista na aquisição de novas ações da
empresa. Conhecido como Direito de Subscrição. As empresas podem lançar
novas ações para financiar novos projetos, por exemplo, a Petrobrás lançou
novas ações para financiar a prospecção de petróleo no “Pré-Sal”. Nessa
situação, acionistas que não adquirirem novas ações terão sua participação
reduzida no capital da companhia. Para que os mesmos mantenham sua fatia
de participação no capital da empresa é dado o direito de prioridade na compra
dessas novas ações: antes de serem lançadas ao público externo, as novas
ações são oferecidas aos já acionistas proporcionalmente à quantidade de
ações que cada um possui.
Os acionistas que recebem o direito de subscrição terão uma data limite para
exercerem (ou não) o direito de comprar as novas ações, normalmente com
desconto em relação ao valor que será oferecido ao público. Esse direito possui
valor de mercado, e caso opte por não o exercer, o acionista pode negociá-lo
(vender) em bolsa antes da data limite para exercício.
!V
$%<%$#/&*-&).(#/.(#0C&.’&()0(#
$%<%$%<#1.).4#80*)&C&809:.#’.(#3+C*.(4#80*)&C&809:.# ’.# 0C-
*1.# -,# C0(.# /-# 3&a+&/09:.4# 5&(C03&b09:.4#
8*-5-*c’C&0#/-#(+D(C*&9:.%#C.’C-&).(##
1STLG#– Cada Ação Ordinária dá direito a um voto;
8LGTIPIRL\]S#JSM#3ZPGSM#– Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio;
8LGTIPIRL\]S#JS#LPNGdS#HL#PSQRLJeIL#NQ#PLMS#HN#3IfZIHL\]S –
Segundo a lei das S.A., esse direito é exercido após pagar todos os credores.
5IMPLXIWLG# – Os acionistas possuem direito de fiscalizar as demonstrações
contábeis, assembleias, administradores eleitos e conselho fiscal.
8GNONGgJPIL#HN#(Z[MPGI\]S#– Conforme explicado no item 4.1.2 – Direito
de Subscrição.
$%<%$%=#*-,+’-*09:.#/.#0C&.’&()0##
$%<%$%=%<# /&1&/-’/.(;# .*&_-’(4# .D*&_0).*&-/0/-4# 8.3h)&C0# /-#
80_0,-’).##
#
Dividendo é a parte do lucro destinada ao acionista. O dividendo mínimo a ser
distribuído deve constar no Estatuto da empresa. No caso de omissão desta
informação, o dividendo a ser distribuído é de pelo menos 50%. Algumas
empresas com baixa necessidade de investimento destinam grandes parcelas
do lucro em forma de dividendos. Os dividendos recebidos pelos acionistas
(Pessoas Físicas e Jurídicas) são isentos de pagamento Imposto de Renda.
$%<%$%=%=#i+*.(# (.D*-# C08&)03# 8*E8*&.;# C*&)j*&.(# 80*0#
/&()*&D+&9:.#-#0(8-C).(#)*&D+)2*&.(##
Juros pagos pela empresa aos acionistas por utilizar recursos do próprio caixa.
É uma forma alternativa aos dividendos de distribuir os lucros entre os
acionistas. O JSCP garante um benefício fiscal para a empresa, uma vez que
os valores pagos na forma de JSCP são contabilizados como despesa,
reduzindo o lucro e o imposto de renda (IR) para a empresa pagadora.
"‘
$%<%$%=%^#D.’&5&C09:.%#/-5&’&9:.##
$%<%$%^%=#0C&.’&()0#,&’.*&)2*&.%#/&*-&).#/-#1.).#-#*-)&*0/0#
Minoritário é o pequeno acionista, aquele que não detém o controle da
empresa.
Direito de Retirada – Em casos previstos em lei o acionista pode retirar-se da
sociedade mediante reembolso de suas ações quando for dissidente em
matérias específicas como Incorporação e Fusão da Companhia, Redução de
Dividendo Obrigatório, emissão de novas ações entre outras.
$%<%$%^%=%<#!"#$"%&’#$7-6)-’(:.#/.#8*c,&.#/-#C.’)*.3-@#
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$%<%$%^%^#5.’)-(#/-#&’5.*,09:.#
$%<%>#.5-*)0#8*&,2*&0#-#(-C+’/2*&0#
#
.ONGTL#RGIQKGIL#
Ocorre a captação de novos recursos para a empresa.#Os acionistas que não
subscreverem às novas emissões terão a sua participação no capital social
diluída (diminuída).
.ONGTL#MNPZJHKGIL;#
Conhecida como “block trade”, é a venda de um grande lote de ações por um
acionista, não resultando na captação de novos recursos para a companhia,
mas sim para o acionista que está vendendo estas ações.
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#
#
#
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*0C&.’034# /-# &’1-()&,-’).# -# /-# 5&’0’C&0,-’).@4#
,k3)&83.(#78l3#-#-1l-D&)/0@%#C.’C-&).(##
53+6.#/-#C0&60#
Através de estudos é possível estimar o valor dos investimentos e retornos ao
longo de determinado período, normalmente utiliza-se um período de até 20
anos para essas projeções. Após projetar o fluxo de caixa, calcula-se o valor
presente da empresa e em seguida divide-se esse valor pelo número de ações.
Esta técnica serve para precificar desde um carrinho de pipoca até uma
empresa gigante como a Petrobrás. A principal limitação é conseguir prever o
quantitativo de vendas, preços e custos: “O futuro a Deus pertence”. O fluxo de
caixa pode ser visto pela ótica da empresa/projeto (operacional), do
investimento ou do financiamento.
,mXTIRXSM#HN#,NGPLHS#
8l3#– É a relação entre o Preço e o Lucro de uma ação. Por exemplo se uma
ação é vendida por R$ 20,00 distribui lucros de R$ 2,00 por ano, o P/L desta
ação será igual a 10. O P/L indica quantos anos são necessários para
recuperar o investimento na ação tomando como base o patamar atual de
lucros, desta forma quanto menor o P/L, melhor, pois o investimento será
recuperado mais rápido.
#
1-l-D&)/0#– Índice similar ao P/L, onde VE significa Valor da Empresa e o
EBITDA representa os Lucros antes dos Juros, Impostos, Depreciação e
Amortização, principal diferença em relação ao P/L.
"^
$%<%!%=#/&()&’9B-(#-’)*-#0’23&(-#)jC’&C0#7.+#_*05&()0@#
-#0’23&(-#5+’/0,-’)03&()0##
#
0JKXIMN# 5ZJHLQNJTLXIMTL# – Metodologia que utiliza a análise
econômico financeira de uma empresa. Ex: Cálculo do Valor da empresa
através do fluxo de caixa projetado, P/L, análise da estratégia de negócios, etc.
É considerada uma metodologia mais ortodoxa.
0JKXIMN#)nPJIPL#SZ#_GLOIMTL#– Metodologia que utiliza o gráfico das
ações como única fonte de informação, deixando de lado informações
estratégicas e referentes ao balanço da empresa. É considerada uma técnica
mais heterodoxa.
"$
seria fatiar a torta em fatias mais finas e baratas para vender mais, o número de
fatias aumenta, mas o tamanho da torta é o mesmo.
">
&MNJ\]S#RLGL#8NMMSLM#5pMIPLM#NQ#.RNGL\qNM#’SGQLIM;#Pessoa
Física que fizer operações normais cujos valores das vendas no mês
calendário somados sejam inferiores a R$ 20 mil estarão isentas de recolher
IR.
#
/LUTGLHN##w Compra e venda do mesmo ativo dentro de um mesmo dia.
Alíquota IR: A alíquota será de 20% do valor da operação. Antecipação do IR:
Nessas operações a antecipação do IR será de 1% sobre o valor do lucro da
operação, assim no mês subsequente resta ao investidor pagar 19% do lucro
da operação para fins de Imposto de Renda.
Isenção: Não existe isenção de IR para PF em operações de daytrade.
""
$%<%V%<#C.,8-’(09:.#/-#8-*/0(#’.#80_0,-’).#/.#&*#
$%=#&’()*+,-’).(#/-#*-’/0#5&60##
#
$%=%<#/-5&’&9:.##
Título que o rendimento (taxa de juros) é determinado no ato do investimento.
São considerados investimentos mais seguros do que os de renda variável.
Pode ter remuneração prefixada ou pós fixada. Exemplo: Títulos Públicos
Federais, CDBs, Debêntures, etc. #
$%=%=# 8*&’C&80&(# C.’C-&).(# -# C0*0C)-*h()&C0(#
/-#&’()*+,-’).(#/-#*-’/0#5&60#
#
$%=%=%<#/0)0#/-#-,&((:.4#103.*#’.,&’03#0)+03&b0/.#-# i+*.
(#x0C*+0/.(y##
#
/0)0#/-#-,&((:.#w#Data em que o título foi emitido, haverá pagamento de juros
até a data de vencimento do título.
#
103.*#’.,&’03#w#Valor que está escrito no título (valor de face), o título pode
ser negociado com ágio ou deságio em relação ao valor nominal.#
#
i+*.(#x0C*+0/.(y#w#Juros “corridos” da data de emissão do título até a data de
referência.
#
$%=%=%=#5.*,0(#/-#*-,+’-*09:.#z#8*j#-#8E(w5&60/0#z#
8*&’C&80&(#&’/-60/.*-(##
#
)pTZXSM#RGNOI{LHSM#o valor da taxa de juros é conhecido no ato da
aplicação. Por exemplo, 10% ao ano. São títulos que tendem a perder valor
quando os juros sobem e ganhar quando os juros caem, por isso normalmente
possuem mais riscos do que os título pós fixados.
#
)pTZXSM#R|M#OI{LHSM são aqueles que possuem sua remuneração atrelada
a uma taxa de juros (Selic, DI e TR são as principais) ou um índice de preços
(IPCA e IGPM são os principais). Exemplo: 105% da Taxa DI ou IPCA + 3%.
"A
$%=%=%^#5.*,0(#/-#0,.*)&b09:.#-#80_0,-’).#/-#i+*.(##
0@#a+-D*0#/-#4&53’"’!$8$$
5&6,’"’! é a Garantia Acessória. Garantias indiretas que reduzem o risco de
inadimplência dos títulos. Exemplos de 5&6,’"’!7 - Manter o índice de
endividamento dentro de certo valor; - Manter um mínimo de capital de giro
para empresa. Em alguns contratos ao quebrar essa cláusula o emissor impõe
um risco elevado ao credor, e para compensar isso fica obrigado a liquidar sua
dívida;
D@#42&(($036"7%!#
Quando o emissor deixa de honrar seus pagamentos com alguém seus débitos
perante o restante dos credores são dados como vencidos, ele é obrigado a pagar
sua dívida, ou seja, liquidar as debêntures;
C@#.89:.#/-#C.,8*0#7.89:.#4"%%@%#
Quando o contrato tem uma cláusula que permite que o emissor recompre o
título emitido, antecipando assim o pagamento de sua dívida;
"V
$%=%^#8*&’C&80&(#&’()*+,-’).(#
$%=%^%<#)h)+3.(#8kD3&C.(#
#
Títulos emitidos pelo Tesouro Nacional para financiar a dívida pública federal. É
considerado o mais seguro de todos os instrumentos de renda fixa
(considerado risco zero). Mais de 90% dos títulos que compõem os fundos de
investimento mais conservadores (Curto Prazo, DI e Renda Fixa) são títulos
públicos.
Podem ser classificados como Letras ou Notas. Como regra geral as Letras não
pagam cupom (juros periódicos) e as Notas pagam cupom semestral. As NTNs-
B Principal são uma exceção à regra. A tributação dos títulos públicos segue a
regra dos demais instrumentos de renda fixa.
A‘
$%=%^%=#)h)+3.(#8*&10/.(#D0’C2*&.(;##
#
$%=%^%=%<# C-*)&5&C0/.# /-# /-8E(&).# D0’C2*&.# z# C/D# -#
3-)*0(#5&’0’C-&*0(#z#35;#C0*0C)-*h()&C0(##
#
C/D#
Títulos de Renda Fixa, que representam depósito a prazo, emitidos por bancos
comerciais e de Investimento (ou múltiplo). Comprando um CDB o investidor
empresta recursos para o banco, que utiliza esses recursos para fazer
empréstimos com taxas de juros mais elevadas. O maior risco de um CDB é o
risco de crédito, ou seja, o risco do banco “quebrar” e não pagar a sua dívida.
Para compensar o risco, CDBs de bancos menores e mais arriscados
costumam pagar taxas mais elevadas do que os bancos maiores e mais
sólidos. Em caso de insolvência do banco, o Fundo Garantidor de Crédito
(FGC) garante o ressarcimento ao investidor de até R$ 250 mil.
Não existe valor mínimo nem máximo para aplicação em CDB, o valor mínimo
depende da política do banco.
Os CDBs possuem uma data para resgate e sua renovação não é automática.
Alguns CDBs podem ser resgatados antes do vencimento outros só permitem o
resgate no seu vencimento.
Em relação aos prazos são variados, respeitando-se os seguintes prazos
mínimos:
1 dia para CDBs Prefixados, Taxa DI ou Selic.
1 mês para TR
1 ano ou mais para índices de inflação (IPCA e IGPM)
Em relação às regras de tributação, vale a tabela clássica de tributação para
Renda Fixa e possui IOF para aplicações resgatadas entre o 1º e o 29º dia.
#
3NTGLM#5IJLJPNIGLM#
Emitido por banco;
• Prazo Mínimo: 24 meses
• Valor Mínimo: 150 mil (ou 300mil para Letras Subordinadas)
• Cupom: Mínimo 180 dias
A<
$%=%^%=%=# /-8E(&).# t# 8*0b.# C.,# _0*0’)&0# -(8-C&03# 7/8_-@%#
C0*0C)-*h()&C0(##0ZTSG;#-HZLGHS#CLdLXeS
Títulos de médio e longo prazo emitidos por sociedades anônimas (S.A.) não
financeiras (bancos não podem emitir debêntures). As empresas (de capital
aberto) precisam de autorização da CVM para realizar oferta pública de
debêntures. O documento legal que consta todas as características da
debênture (prazo, forma de remuneração, etc.) chama-se escritura.
A=
• aZIGSoGLOKGIL: não há garantias ou preferências, concorrendo com
os demais credores da empresa para receber seus direitos (limitado ao
capital social da empresa);
• (Z[SGHIJLHL: possui preferência apenas em relação aos acionistas da
empresa (não há limite).
/N[gJTZGNM#&JPNJTIdLHLM#
A edição da Lei n 12.431, em 2011, consolidou o estabelecimento de um
regime tributário privilegiado para ativos e instrumentos financeiros destinados
ao financiamento do investimento de longo prazo. Um destes instrumentos
financeiros são as chamadas debêntures incentivadas, também conhecidas
com debêntures de infraestrutura.
Tais debêntures são emitidas por grupo econômico ou SPE (Sociedade de
Propósito Específico) para financiar projetos de investimento na área de
infraestrutura, ou de produção econômica intensiva em pesquisa,
desenvolvimento e inovação (PD&I), considerados prioritários na forma
regulamentada em Decreto do Poder Executivo Federal. Os GNJHIQNJTSM#
LZONGIHSM#RSG#RNMMSL#OpMIPL#fZN#IJdNMTN#JNMTNM#TpTZXSM
#NMTLG]S#IMNJTSM#HN# &*, enquanto que para pessoa jurídica, a alíquota
será de 15%.
Para fazer jus ao incentivo fiscal, tais debêntures devem apresentar as
seguintes características (Artigo 1º da Lei nº 12.431, tal como alterado pela Lei
nº 12.844/13 e Resolução CMN nº 3.947/11):
• *NQZJNGL\]S# RSG# TL{L# HN# ~ZGSM# RGNOI{LHL4#
dIJPZXLHL# L# pJHIPN# HN# RGN\
S#SZ#r#TL{L#GNONGNJPILX#z#)*, vedada a pactuação total ou
parcial de taxa de juros pós-fixada e, cumulativamente:
• 8GLWS#QnHIS#RSJHNGLHS#MZRNGISG#L#$#LJSM, levando em
consideração o prazo de cada fluxo integrante do título, conforme
fórmula constante da art. 1º da Res. CMN nº 3.947/11;
• 1NHL\]S#r#GNPSQRGL#HS#RLRNX#RNXS#NQIMMSG#JSM#=#RGI
QNIGSM#LJSM# LR|M#L#NQIMM]S e à liquidação antecipada por
meio de resgate ou prépagamento, salvo regulamentação do CMN (ver
observações sobre Res. CMN nº 4.476 abaixo);
• Inexistência de compromisso de revenda assumido pelo comprador;
A^
• Prazo de pagamento periódico de rendimentos, se existentes, com
intervalos de no mínimo 180 dias (equivalente no CRI);
• Comprovação de negociação em mercados regulamentados de valores
mobiliários;
• Procedimento simplificado que demonstre o objetivo de alocar os
recursos captados em projetos de investimento, inclusive os voltados à
PD&I. #
$%=%^%^%=#’.)0(#8*.,&((E*&0(##
#
Título privado de financiamento de curto e médio prazo. As Notas Promissórias
(NPs) também conhecidas como 5&)),-(+"%$8"*,-. São consideradas valores
mobiliários, ou seja, regulados pela CVM. Não possui garantia real. Não possui
cupom de juros.
A$
3-)*0#/-#C*j/&).#/.#0_*.’-_EC&.#z#3C0#
As Letras de crédito do agronegócio (LCAs) representam promessas de
pagamentos oriundas de financiamento para produtores rurais. Títulos emitidos
apenas por bancos ou cooperativas de crédito, logo é garantido pelo FGC.
Possui isenção de IR para pessoa física. As características de prazo e
remuneração e risco são similares as das LCIs.
#
#
C-*)&5&C0/.#/-#/&*-&).(#C*-/&)E*&.(#/.#0_*.’-_EC&.#z#C/C0##
Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio. Títulos nominativos de livre
negociação emitidos por cooperativas rurais e PJs, vinculado a direitos
creditórios oriundos do agronegócio. Possui isenção de IR para pessoa física.
C-*)&5&C0/.#/-#*-C-Dh1-&(#/.#0_*.’-_EC&.#z#C*0#
Títulos emitidos por companhias Securitizadoras. O CRA representa direitos
creditórios do agronegócio. Possui isenção de IR para pessoa física. Não
possuem garantia do FGC.#
#
$%=%^%># )h)+3.(# /.# (-_,-’).# &,.D&3&2*&.;# C-*)&5&C0/.# /-# *-
C-Dh1-&(# &,.D&3&2*&.(# z# C*&4# 3-)*0# /-# C*j/&).#
&,.D&3&2*&.# z# 3C&# -# Cj/+30# /-# C*j/&).# &,.D&3&2*&.# z#
CC&%#C0*0C)-*h()&C0(##
#
C*&#
Valor Mobiliário com Lastro em Crédito Imobiliários de Emissão Exclusiva de
Companhias Securitizadoras.
• Registro na CVM (distribuição pública);
• Valor mínimo de Investimento de R$300 mil (Ofertas Públicas);
• Sem Garantia do FGC;
• Pode ter o imóvel como garantia (Alienação Fiduciária ou Hipoteca)
• Isenção do imposto de renda para pessoa física;
Para PJ tributação com o empreendimento financiado (variados), respeitandose
os seguintes prazos mínimos:
1 mês para CRIs corrigidos pela TJLP
36 meses para CRIs corrigidos pela TR ou índices de preço.
#
3C&#
As LCIs são papéis de renda fixa lastreados em crédito imobiliários garantidos
por hipotecas ou por alienação fiduciária de um bem imóvel e que dão aos seus
tomadores, direto de crédito pelo valor nominal, juros e atualização monetária,
se for o caso.
Títulos de renda fixa de baixo risco;
A>
• Emissão exclusiva de instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central,
com carteira de crédito imobiliário;
Título registrado na B3 (EX-CETIP)
• Possui Lastros nos créditos imobiliários, mas não garantia;
• Garantia do emissor e FGC – Fundo Garantidor de Crédito;
• Isenção do imposto de renda para pessoas física;
• Para PJ vale a “tabelinha” de IR renda fixa (22,5% até 15%).
• Prazos mínimo: 90 dias; 12 meses ou 36 meses (quando remuneradas anual
ou mensalmente por índices de preços, respectivamente).
#
$%=%^%!#.8-*09B-(# C.,8*.,&((0/0(%# C.’C-&).# -#
C0*0C)-*h()&C0(##
#
Operações de venda de títulos (públicos e privados como CDBs, LCIs, etc) com
compromisso de recompra com preços e prazos combinados previamente entre
as partes. Uma das partes precisa ser uma instituição financeira habilitada para
realizar esse tipo de operação.
Esta operação reduz o risco do comprador, uma vez que caso o vendedor não
honre com seu compromisso ele terá a posse dos títulos (condição contratual),
por essa razão ele pode praticar uma taxa de juros mais baixa trazendo
vantagem ao vendedor que pode captar recursos a uma taxa mais baixa
usando seus títulos como garantia da operação.
O prazo máximo da operação deve ser compatível com o prazo dos títulos que
lastreiam a transação. As operações devem ser registradas em câmaras de
compensação.
#
$%=%^%"# C0/-*’-)0# /-# 8.+80’90;# 8*&’C&80&(# C0*0C)-
*h()&C0(# -,# )-*,.(# /-# 3&a+&/-b4#
*-’)0D&3&/0/-4#_0*0’)&0(#-#*&(C.(##
#
• Baixa Remuneração;
• Alta Liquidez – Paga os juros no aniversário de 1 mês do depósito.
• Pessoas Físicas são isentas de IR.
• Pessoas Jurídicas sem fins lucrativos também são isentas. Ex.:
Condomínios de Apartamentos
• Investimento Garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Trabalha com duas regras de remuneração:
A!
#
$%=%$# )*&D+)09:.;# &.5# -# &,8.().# /-# *-’/0# (.D*-# 0(#
083&C09B-(#5&’0’C-&*0(#/-#*-’/0#5&60#80*0#8-((.0# 5h(&C0#-
#i+*h/&C04#-6C-).#-,#5+’/.(#/-#&’1-()&,-’).;# 50).#_-
*0/.*u#03ha+.)0(u#8*0b.(u#D0(-#/-#C23C+3.#
-#0_-’)-#*-(8.’(21-3#8-3.#*-C.3v&,-’).%##
#
50).#_-*0/.*#
Pagamento de juros (cupom) ou vencimento do título
#
#
#
8*0b.(#-#03ha+.)0(#
D0(-#/-#C23C+3.#
Rendimento nominal, líquido de IOF, se houver.
0_-’)-#*-(8.’(21-3#8-3.#*-C.3v&,-’).
Pessoa responsável por recolher o imposto de renda para a receita federal. No
caso de renda fixa é a pessoa jurídica que estiver efetuando os pagamentos
dos rendimentos. Ex.: CDB -> O banco emissor; Debêntures -> A empresa
emissora; Título Público -> O governo, etc.
A"
$%=%>#5_C#z#5+’/.#_0*0’)&/.*#/-#C*j/&).;#8*./+).(#-# (-*1&9.(# a+-
# 8.((+-,# _0*0’)&0# /.# 5_C4# 3&,&)-(# /-#
C.D-*)+*0#-#.8-*0C&.’03&b09:.#
0ZTSG;#-HZLGHS#CLGdLXeS#
8GSHZTSM#PS[NGTSM#RNXS#5_C#
Os seguintes créditos são cobertos pela garantia do FGC:
• Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio
• Depósitos de poupança;
• Depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado (CDB/RDB);
• Depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques
destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à
AA
prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos,
aposentadorias, pensões e similares;
• Letras de câmbio (LC);
• Letras imobiliárias;
• Letras hipotecárias (LH);
• Letras de crédito imobiliário (LCI);
• Letras de crédito do agronegócio (LCA);
• Operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após
8 de março de 2012 por empresa ligada.
-{NQRXS#<#
• Conta conjunta de 4 (quatro) titulares – A, B, C e D:
-{NQRXS#=#
Um cliente (A) com 4 (quatro) contas conjuntas (com B, C, D e E) cada uma
com saldo de R$ 280.000,00:
I. Conta AB = R$ 280.000,00
II. Conta AC = R$ 280.000,00
III. Conta AD = R$ 280.000,00 IV. Conta AE = R$ 280.000,00
AV
# AB = R$ 250.000,00/2 = R$ 125.000,00
CSJT%#- AC = R$ 250.000,00/2 = R$ 125.000,00
{NQRXS#= AD = R$ 250.000,00/2 = R$ 125.000,00
- Cada um AE = R$ 250.000,00/2 = R$ 125.000,00
receberá
#
:
#
0# #* #=>‘%‘‘‘4‘‘#
D# #* #<=>%‘‘‘4‘‘#
C# #* #<=>%‘‘‘4‘‘#
/# #* #<=>%‘‘‘4‘‘#
-# #* #<=>%‘‘‘4‘‘#
.RNGLPISJLXIWL\]S##
Segue o fluxo de operacionalização do pagamento dos créditos cobertos pelo
FGC:
I. O Interventor ou liquidante da Instituição Financeira sob regime especial
(Intervenção ou liquidação) prepara a listagem de credores
consolidando os créditos por CPF ou CNPJ dos beneficiários, com o
valor que cada um deles receberá do FGC, bem como os respectivos
documentos de pagamento (Termos de Cessão);
II. Os pagamentos serão efetuados através de um Banco Pagador
escolhido pelo FGC e serão selecionadas agências de acordo com as
cidades que o credor tiver cadastrado na Instituição Financeira, caso
não exista agencia do banco pagador na cidade, o pagamento será feito
no município mais próximo onde exista uma agencia;
III. O beneficiário assinará, no ato do recebimento de seu crédito, o Termo
de Cessão de Créditos ao FGC, que será enviado, em quatro vias, para
as agências do Banco Pagador (uma se destina ao beneficiário, uma
servirá como comprovante do Banco Pagador, uma ao Banco
Liquidando e uma se destina ao FGC);
IV. O Crédito em conta corrente, poupança ou pagamento em espécie
somente ocorrerá após a assinatura no referido Termo de Cessão, que
é obrigatória; portanto, o beneficiário, em caso de pessoa física ou
representante legal para pessoa jurídica, terá que comparecer
pessoalmente munido de documentos conforme edital ou designar
procurador com poderes específicos. (Para pessoa física permitir-se-á
instrumento particular com firma reconhecida, para pessoa jurídica
deverá ser procuração pública);
V‘
#
$%^#/-*&10)&1.(##
#
Derivativo é um contrato no qual se estabelecem pagamentos futuros, cujo
Montante é calculado com base no valor assumido por uma variável, tal como o
preço de outro ativo (ex.: uma ação ou commodity), a inflação acumulada no
período, a taxa de câmbio, a taxa básica de juros ou qualquer outra variável
dotada de significado econômico. Derivativos recebem esta denominação
porque seu preço de compra e venda deriva do preço de outro ativo,
denominado ativo-objeto.
#
$%^%<# )-*,.4# 5+)+*.(4# ( 08(# -# .89B-(;# C0*0C)-
*h()&C0(# 5.*,0&(# /.(# /-*&10)&1.(4#
5.*,0(#/-#’-_.C&09:.#-#*-_&()*.(u#C+().(#-#
*&(C.(#80*0#.#&’1-()&/.*#
#
)NGQS#
Tipo de derivativo em que comprador e vendedor se comprometem com
compra e venda em uma determinada data futura.
#
8GIJPIRLIM#PLGLPTNGpMTIPLM#HS#PSJTGLTS#L#TNGQS;#
Não há fluxo financeiro no início da operação;
São negociações realizadas fora de bolsa, na maioria;
Liquidação com a entrega física do objeto de negociação ou por diferença de
preços;
Negociado fora da bolsa (balcão), em geral;
Contrato adequado às partes;
Contratos sem padronização;
Posição mantida até o vencimento;
Baixa Liquidez;
Risco de crédito entre as partes.#
#
CSJTGLTS#5ZTZGS#
Derivativo negociado em bolsa com contrato padronizado para compra e venda
em uma data futura.
Principais características dos contratos futuros:
• Contrato padronizado quanto a: quantidade do ativo, tipo, qualidade,
vencimento, etc;
• Liquidação: física ou financeira; V<
• Encerramento antecipado: por meio de operação inversa;
• Preço: Livremente acordado entre as partes, entre um intervalo de preço
permitido pela bolsa;
• Margem de garantia: depósito que deverá se efetuado por ambas as partes
(comprador e vendedor) e pode ser em: dinheiro, carta de fiança, títulos
públicos ou privados;
• Preço de liquidação: igual ao mercado à vista;
• Ajuste diário: ajuste de ganhos e predas entre o preço de fechamento do dia e
o fechamento do dia anterior, isso ocorre em função das oscilação dos preços
futuroso, oresultado do ajuste é repassado diariamente para o cliente (débito
ou crédito);
• Possui alta liquidez.
( 08#
#
$%^%=#)&8.(# /-# .89B-(# -# *-8*-(-’)09:.#
_*25&C0;#)7!$7.89:.#/-#1-’/0@#-#4"%%$7.89:.#
/-# C.,8*0@%# C.,8*0l1-’/0# /-# )7!4#
C.,8*0l1-’/0# /-# 4"%%%# )&)+30*# -# 30’90/.*%# C+().(#-
#*&(C.(#80*0#.#&’1-()&/.*%##
V$
#
.R\]S#0QNGIPLJL#
Quando permite o exercício do direito em qualquer dia, até o dia do vencimento.
#
.R\]S#-ZGSRNIL#
O exercício somente pode ser exercido no dia do vencimento.
-{NQRXSM;#
#
#
#
#
V>
V!
V"
2.3. Titular da Opção de Venda: Pela diferença positiva entre o preço de
exercício da opção e o valor da compra à vista do ativo, acrescido do valor do
prêmio.
2.4. Lançador da Opção de Venda: Pela diferença positiva entre o preço à vista
do ativo na data do exercício, acrescido do valor prêmio, e o preço de exercício
da opção.
Obs: não ocorrendo a venda à vista do ativo na data de exercício da opção, o
ativo terá como custo de aquisição o preço de exercício da opção, acrescido ou
deduzido do valor do prêmio.
Obs2: não havendo encerramento ou exercício da opção, o valor do prêmio
constituirá ganho para o lançador e perda para o titular, na data de vencimento
da opção.
CSJTGLTSM#L#)NGQS#
#
• 5LTS#oNGLHSG: auferir ganho líquido na negociação/liquidação de
contratos a termo.
• DLMN#HN#CKXPZXS;#
• CSQRGLHSG: diferença positiva entre o valor da venda à vista do ativo
na data da liquidação do contrato a termo e o preço nele estabelecido.
Caso não efetue a venda à vista, o custo de aquisição é igual ao preço
de compra a termo;
#
CSJTGLTSM#HN#( LR#
#
Os contratos de :;"*.$são tratados, para fins tributários, como renda fixa,
seguindo a tabela regressiva. Entretanto sua alíquota de IOF é zero.
$%^%!
%<#CSQRNJML\]S#HN#RNGHLM#JS#RLoLQNJTS#HN#
&*##
0ZTSG;#-HZLGHS#CLGdLXeS#
VA
Assim como, as operações “comuns” (não 3"9$!-"3,) também só podem ser
compensadas entre si.
Swap - há a possibilidade de compensação de perdas apenas para pessoa
jurídica cuja contabilidade é realizada pelo lucro real, desde que o contrato
tenha sido registrado na BM&FBovespa ou CETIP. As perdas são lançadas na
contabilidade da empresas como despesas financeiras.
$%$%=#,./03&/0/-(;#103.*#’.,&’03#8*.)-_&/.#-#103.*#
’.,&’03#-,#*&(C.%#C.’C-&).##
#
Segundo a norma, a emissão desse instrumento poderá ser feita em duas
modalidades:
• com 1LXSG#’SQIJLX#8GSTNoIHS#71’8@; investimento cujo valor total
dos pagamentos mínimos previstos ao investidor é igual ou superior ao
investimento inicial (RGSTN\]S#HS#dLXSG#RGIJPIRLX#IJdNMTIHS);
ou
<‘‘
$%$%^#/&()*&D+&9:.#1&0#.5-*)0#8kD3&C0;#&’()*+9:.#C1,# >!V#
C08%# &&u# /.C+,-’).# /-# &’5.*,09B-(# -((-’C&0&(#
C08%#&&&u#,0)-*&03#8+D3&C&)2*&.#C08%#&1##
#
.ONGTL#8m[XIPL#HN#/IMTGI[ZI\]S#HN#C.-#7CLR%#&&@#
Art. 2º A oferta pública de distribuição de COE realizada nos termos desta
Instrução OIPL# HIMRNJMLHL# HN# GNoIMTGS# JL# C1,# N# MNGK#
GNLXIWLHL# RSG# IJMTITZI\qNM# IJTNGQNHIKGILM# eL[IXITLHLM# L#
LTZLG# PSQS# IJTNoGLJTNM# HS# MIMTNQL#HN#HIMTGI[ZI\]S de valores
mobiliários.
Art. 3º A
IJMTITZI\]S#IJTNGQNHIKGIL4#SZ#S#NQIMMSG#LTZLJHS#JNMTL#PSJHI\]
S nos termos do parágrafo único do art. 2º, HNdN:
I – NJTGNoLG#LS#IJdNMTIHSG#S#/SPZQNJTS#HN#&JOSGQL\
qNM#-MMNJPILIM#z#/&-4#
HN#fZN#TGLTL#S#CLRpTZXS#&&&4#LJTNM#HL#LfZIMI\]S#HS#C.-; e
II –
QLJTNG#ZQ#TNGQS#HN#LHNM]S#N#PIgJPIL#HN#GIMPS4#HLTLHS#N#L
MMIJLHS#RNXS# TITZXLG, com a seguinte redação: “Recebi um exemplar do
Documento de Informações Essenciais – DIE previamente à aquisição do COE
e tomei conhecimento do seu funcionamento e riscos”.
§ 1º O disposto nos incisos I e II do caput RSHN# MNG# LTNJHIHS com a
disponibilização do DIE e a manifestação do titular, ambos RSG# QNIS#
NXNTGYJIPS.
§ 2º As S[GIoL\qNM#HS#PLRZT#OIPLQ#HIMRNJMLHLM#fZLJHS:
I – o adquirente do COE for IJdNMTIHSG#RGSOIMMISJLX; ou
II – o COE for
JNoSPILHS#NQ#MIMTNQL#PNJTGLXIWLHS#N#QZXTIXLTNGLX#QLJTIH
S# RSG#NJTIHLHN#LHQIJIMTGLHSGL de mercado organizado.
/SPZQNJTS#HN#&JOSGQL\qNM#-MMNJPILIM#z#/&-#7CLR%#&&&@#
Art. 5º O NQIMMSG#HNdN#NXL[SGLG#ZQ#/SPZQNJTS#HN#&JOSGQL\
qNM#-MMNJPILIM# z#/&-
4#HN#OSGQL#L#RNGQITIG#LS#IJdNMTIHSG#L#LQRXL#PSQRGNNJM]S#
MS[GN#S# OZJPISJLQNJTS#HS#C.-, seus fluxos de pagamentos e os riscos
incorridos.
Art. 6º O DIE deve:
I – conter IJOSGQL\qNM# dNGHLHNIGLM4# PSQRXNTLM4#
PSJMIMTNJTNM e que não induzam o investidor a erro;
II – ser escrito em
XIJoZLoNQ#MIQRXNM4#PXLGL4#S[~NTIdL4#PSJPIML#N#LHNfZLHL#a
sua natureza e complexidade; e
III – ser útil à avaliação de investir no COE.
Art. 7º O /&-#HNdN#LRGNMNJTLG#SM#MNoZIJTNM#ITNJM:
I – JSQN# HS# NQIMMSG# N# MNZ número do Cadastro Nacional de
Pessoas Jurídicas – C’8i;
II – aviso de que o recebimento dos montantes devidos ao investidor
NMTK# MZ~NITS#LS#GIMPS#HN#PGnHITS#HS#NQIMMSG#do certificado;
<‘<
DOCUMENTO DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS ANTES DE APLICAR
NESTE CERTIFICADO DE OPERAÇÕES ESTRUTURADAS”;
Art. 9º Caso o material publicitário do COE contenha cenários,
J]S#RSHNGK#MNG# HLHS#HNMTLfZN#LS#QNXeSG#PNJKGIS em
detrimento dos outros cenários.
Art. 11. As QNJ\qNM# L# GNJTL[IXIHLHNM4# IJPXZMIdN# JS# /&-, devem
sempre incluir as correspondentes
TL{LM#NONTIdLM#N{RGNMMLM#NQ#RNGPNJTZLX#LS#LJS, com igual
destaque.
Art. 12. Toda informação divulgada por qualquer meio, inclusive o DIE, na qual
seja incluída GNONGgJPIL#r#GNJTL[IXIHLHN#RLMMLHL de um COE,
deve:
I – LRGNMNJTLG# oGKOIPS# PSQ# L# NdSXZ\]S# HS#
HNMNQRNJeS# LZONGIHS no momento do vencimento, apurado diariamente,
de certificados idênticos ao COE sendo ofertado que tenham vencido em um
intervalo no mínimo idêntico ao da duração do COE e cuja data final seja, no
QK{IQS4#^‘#7TGIJTL@#HILM# LJTNGISG#r#HLTL#HN#NQIMM]S;
II – quando a referência for à evolução de preço dos ativos subjacentes do
COE, incluir advertência, em destaque, com a seguinte redação: “-MTNM#
dLXSGNM# M]S# QNGLQNJTN# IXZMTGLTIdSM# N# J]S#
GNRGNMNJTLQ# S# HNMNQRNJeS# RLMMLHS#HS#C.-”;
III – incluir advertência em destaque com a seguinte redação: “A menção a
GNJTL[IXIHLHNM#RLMMLHLM#J]S#n#oLGLJTIL#HN#GNJTL[IXIHLHN#OZ
TZGL”; #
#
$%$%$# )*&D+)09:.;# &.5# -# &,8.().# /-# *-’/0# (.D*-# 0(#
083&C09B-(# -,# C.-# 80*0# 8-((.0# 5h(&C0# -# i+*h/&C0;# 50).#_-
*0/.*u#03ha+.)0(u#8*0b.(u#D0(-#/-#C23C+3.#
-#0_-’)-#*-(8.’(21-3#8-3.#*-C.3v&,-’).#
<‘^
$%>#’NoSPIL\]S4#3IfZIHL\]S#N#CZMT|HIL#
#
Sistemas eletrônicos que processam o registro, a custódia e a liquidação
financeira de operações, garantindo mais segurança, velocidade e
transparência nos negócios com ativos financeiros. No passado os títulos
(ações, debêntures, etc.) eram físicos e ao portador, logo quem estivesse com
os títulos em mãos era o seu dono, com o passar do tempo os títulos passaram
a ser escriturados eletronicamente e nominativos, ou seja, passaram a deixar
de existir em papel e são registrados no nome do seu proprietário
(nominativos), assim as 5%,"-+’#. (câmaras de compensação, liquidação e
custódia) passaram a ser o local de registro e guarda (custódia) desses títulos,
acumulando também outras funções
#
$%>%<# (&()-,0# -(8-C&03# /-# 3&a+&/09:.# -# /-#
C+()E/&0#z#(-3&C##
<‘$
<‘>
$%!#.5-*)0(#8kD3&C0(#/-#103.*-(# ,.D&3&2*&.(##
#
$%!%<#8*&’C&80&(#&’()&)+&9B-(;#5+’9B-(#-#
8*&’C&80&(#C0*0C)-*h()&C0(##
#
$%!%<%<#D0’C.#C..*/-’0/.*##
Banco contratado para realizar a oferta pública (ações, debêntures, etc.). Pode
ser um banco de investimento (ou múltiplo com carteira de investimento, uma
CTVM ou uma DTVM. Responsável por elaborar toda a documentação de uma
oferta pública.
#
$%!%<%<%<#*-_&,-#/-#/&()*&D+&9:.#)&8.(#/-#C.3.C09:.#7.5-*)0#
C.,#_0*0’)&0#5&*,-#-#,-3v.*-(#-(5.*9.(@u#
*-(8.’(0D&3&/0/-(%##
#
CSXSPL\]S# 7+JHN GITIJo@# HN# _LGLJTIL# 5IGQN# – O Banco
coordenador compromete- se a adquirir as ações que são colocadas no
mercado, assumindo o risco de não conseguir vendê-las posteriormente.
CSXSPL\]S7#+JHN GITIJo@#HN#,NXeSGNM#-MOSG\
SM#7[NMT#NOOSGTM@#– O banco coordenador se esforça para vender as
ações no mercado, mas não assume o risco de não vendê-las, que é da
empresa emissora.
#
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#
Segundo a IN 28 da CVM, o agente fiduciário tem a função de proteger os
interesses dos debenturistas podendo requerer falência em caso de
inadimplemento da empresa emitente, executar garantias reais, verificar a
veracidade das informações contidas na escritura, enfim, tomar qualquer
medida necessária para que os debenturistas realizem os seus créditos.#
#
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#
-MPGITZGLHSG#
O escriturador que tem por objetivo manter atualizada a escrituração das
debêntures em nome dos respectivos titulares, os debenturistas. A atividade de
escriturador é exercida, normalmente, pela companhia emissora ou por uma
instituição financeira por ela contratada para prestar esses serviços.
#
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A função de Banco Mandatário pode ser desempenhada por banco comercial
ou múltiplo que tenha carteira comercial com conta “Reservas Bancárias” junto
no Banco Central do Brasil. Indicado pela companhia emissora, é responsável
pela confirmação financeira de todos os pagamentos e movimentações
realizados pelo emissor
#
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Essas atividades são obrigatórias em um processo de emissão de debêntures
e dependem de autorização da CVM. Podem-se habilitar para exercer essas
atividades os bancos comerciais e de investimento, as sociedades corretoras e
distribuidoras e as Bolsas de Valores, desde que comprovem possuir
condições técnicas, operacionais e econômico-financeiras adequadas.
A instituição autorizada a prestar esses serviços deve empenhar-se para que
todas as etapas da emissão e substituição de certificados, de transferências e
averbações nos livros sejam praticadas no menor prazo possível.
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Pessoa Jurídica credenciada na CVM para prestar o serviço de custódia que
contempla a guarda dos ativos.
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IV - a utilização de publicidade, oral ou escrita, cartas, anúncios, avisos,
especialmente através de meios de comunicação de massa ou eletrônicos
(páginas ou documentos na rede mundial ou outras redes abertas de
computadores e correio eletrônico), entendendo-se como tal qualquer forma de
comunicação dirigida ao público em geral com o fim de promover, diretamente
ou através de terceiros que atuem por conta do ofertante ou da emissora, a
subscrição ou alienação de valores mobiliários.
§ 2º A distribuição pública de valores mobiliários somente pode ser
efetuada com intermediação das instituições integrantes do sistema de
distribuição de valores mobiliários (“Instituições Intermediárias”), ressalvadas as
hipóteses de dispensa específica deste requisito, concedidas nos termos do art.
4º.
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#
Art. 20. O ofertante deverá dar conhecimento da suspensão ou do
cancelamento aos investidores que já tenham aceitado a oferta, facultandolhes,
na hipótese de suspensão, a possibilidade de revogar a aceitação até o quinto
dia útil posterior ao recebimento da respectiva comunicação.
Parágrafo único. Terão direito à restituição integral dos valores, bens ou
direitos dados em contrapartida aos valores mobiliários ofertados, na forma e
condições do Prospecto:
I - Todos os investidores que já tenham aceitado a oferta, na hipótese de
seu cancelamento; e
II- Os investidores que tenham revogado a sua aceitação, na hipótese de
suspensão, conforme previsto no caput.
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Art. 21. As ofertas públicas de distribuição deverão ser realizadas em
condições que assegurem tratamento eqüitativo aos destinatários e aceitantes
das ofertas, permitida a concessão de prioridade aos antigos acionistas, sem
prejuízo do disposto nos arts. 23 e 33, § 3º.
Art. 22. A oferta deverá ser irrevogável, mas poderá ser sujeita a
condições que correspondam a um interesse legítimo do ofertante, que não
afetem o funcionamento normal do mercado e cujo implemento não dependa
de atuação direta ou indireta do ofertante ou de pessoas a ele vinculadas.
<<‘
Art. 23. O preço da oferta é único, mas a CVM poderá autorizar, em
operações específicas, a possibilidade de preços e condições diversos
consoante tipo, espécie, classe e quantidade de valores mobiliários ou de
destinatários, fixados em termos objetivos e em função de interesses legítimos
do ofertante, admitido ágio ou deságio em função das condições do mercado.
§1º O ofertante poderá estabelecer que o preço e, tratando-se de valores
mobiliários representativos de dívida, também a taxa de juros, sejam
determinados no dia da apuração do resultado da coleta de intenções de
investimento, desde que sejam indicados os critérios objetivos que presidem à
sua fixação no Prospecto Preliminar e no aviso a que se refere o art. 53.
§2º Caso se utilize da faculdade prevista no § 1º, o preço e a taxa de
juros definitivos deverão ser divulgados ao público nos mesmos termos do
Anúncio de Início de Distribuição e do Prospecto, e comunicados à CVM e à
bolsa de valores ou mercado de balcão onde são negociados os valores
mobiliários da emissora no próprio dia em que forem fixados.
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Art. 37. Ao líder da distribuição cabem as seguintes obrigações:
I - Avaliar, em conjunto com o ofertante, a viabilidade da distribuição, suas
condições e o tipo de contrato de distribuição a ser celebrado;
II- Solicitar, juntamente com o ofertante, o registro de distribuição
devidamente instruído, assessorando-o em todas as etapas da distribuição (art.
7º);
III - formar o consórcio de distribuição, se for o caso;
IV - Informar à CVM, até a obtenção do registro, os participantes do
consórcio, discriminando por tipo, espécie e classe a quantidade de valores
mobiliários inicialmente atribuída a cada um;
V - Comunicar imediatamente à CVM qualquer eventual alteração
no contrato de distribuição, ou a sua rescisão;
VI - Remeter mensalmente à CVM, no prazo de 15 (quinze) dias
após o encerramento do mês, a partir da divulgação do Anúncio de Início de
Distribuição, relatório indicativo do movimento consolidado de distribuição de
valores mobiliários, conforme modelo do Anexo VII;
VII - participar ativamente, em conjunto com o ofertante, na
elaboração do Prospecto (art. 38) e na verificação da consistência, qualidade e
suficiência das informações dele constantes, ficando responsável pelas
informações prestadas nos termos do art. 56, § 1º;
VIII – divulgar, quando exigido por esta Instrução, os avisos nela
previstos;
IX - Acompanhar e controlar o plano de distribuição da oferta;
X - Controlar os boletins de subscrição ou os recibos de aquisição,
devendo devolver ao ofertante os boletins ou os recibos não utilizados, se
houver, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o encerramento da
distribuição;
XI - suspender a distribuição na ocorrência de qualquer fato ou
irregularidade, inclusive após a obtenção do registro, que venha a justificar a
suspensão ou o cancelamento do registro;
XII - sem prejuízo do disposto no inciso XI, comunicar imediatamente
a ocorrência do ato ou irregularidade ali mencionados à CVM, que verificará se
a ocorrência do fato ou da irregularidade são sanáveis, nos termos do art. 19; e
XIII - guardar, por 5 (cinco) anos, à disposição da CVM, toda a
documentação relativa ao processo de registro de distribuição pública e de
elaboração do Prospecto.
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Art. 38. Prospecto é o documento elaborado pelo ofertante em conjunto
com a instituição líder da distribuição, obrigatório nas ofertas públicas de
distribuição de que trata esta Instrução, e que contém informação completa,
precisa, verdadeira, atual, clara, objetiva e necessária, em linguagem acessível,
de modo que os investidores possam formar criteriosamente a sua decisão de
investimento.
Art. 39. O Prospecto deverá, de maneira que não omita fatos de relevo,
nem contenha informações que possam induzir em erro os investidores, conter
os dados e informações sobre:
I - A oferta;
II - Os valores mobiliários objeto da oferta e os direitos que lhes são
inerentes;
III - o ofertante;
IV - A companhia emissora e sua situação patrimonial, econômica e
financeira;
V - Terceiros garantidores de obrigações relacionadas com os
valores mobiliários objeto da oferta; e
VI - Terceiros que venham a ser destinatários dos recursos captados
com a oferta.
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IV - “O prospecto definitivo estará disponível nas páginas da rede mundial
de computadores da emissora, se houver; do ofertante; da instituição
intermediária responsável pela oferta ou, se for o caso, das instituições
intermediárias integrantes do consórcio de distribuição; das entidades
administradoras de mercado organizado de valores mobiliários onde os valores
mobiliários da emissora sejam admitidos à negociação; e da CVM.”.
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Art. 44. É permitida a coleta de intenções de investimento, com ou sem o
recebimento de reservas, a partir da divulgação de Prospecto Preliminar e do
protocolo do pedido de registro de distribuição na CVM.
Parágrafo único. A intenção de realizar coleta de intenções de
investimento deverá ser comunicada à CVM juntamente com o pedido de
registro de distribuição realizado nos termos do art. 7º
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Art. 45 - É admissível o recebimento de reservas para subscrição ou
aquisição de valores mobiliários objeto de oferta pública, desde que: tal fato
esteja previsto nos Prospectos Definitivo e Preliminar; tenha sido requerido o
registro da distribuição; e haja Prospecto Preliminar à disposição dos
investidores.
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Art. 48. A emissora, o ofertante, as Instituições Intermediárias, estas
últimas desde a contratação, envolvidas em oferta pública de distribuição,
decidida ou projetada, e as pessoas que com estes estejam trabalhando ou os
assessorando de qualquer forma, deverão, sem prejuízo da divulgação pela
emissora das informações periódicas e eventuais exigidas pela CVM:
I - Até que a oferta pública seja divulgada ao mercado, limitar:
a) a revelação de informação relativa à oferta ao que for necessário
para os objetivos da oferta, advertindo os destinatários sobre o caráter
reservado da informação transmitida; e
b) a utilização da informação reservada estritamente aos fins
relacionados
com a preparação da oferta.
II z abster-se de negociar, até a divulgação do Anúncio de Encerramento
de Distribuição, com valores mobiliários do mesmo emissor e espécie daquele
objeto da oferta pública, nele referenciados, conversíveis ou permutáveis, ou
com valores mobiliários nos quais o valor mobiliário objeto da oferta seja
conversível ou permutável, salvo em hipóteses específicas (ver instrução).
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Art. 56 - O ofertante é o responsável pela veracidade, consistência,
qualidade e suficiência das informações prestadas por ocasião do registro e
fornecidas ao mercado durante a distribuição.
§ 7º O registro não implica, por parte da CVM, garantia de veracidade
das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade da companhia,
sua viabilidade, sua administração, situação econômico-financeira ou dos
valores mobiliários a serem distribuídos e é concedido segundo critérios
formais de legalidade.
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9&&A97*%0*’#$-#3-&3:.#-,#D.3(0##
BOOKBUILDING
Mecanismo de PSJMZXTL#RGndIL#para definição de remuneração de
debênture ou de eventuais variações (ágio ou deságio) no preço de subscrição.
Baseia-se na quantidade que investidores têm disposição para adquirir, em
diferentes faixas de remuneração.
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LEILÃO
Processo de OSGQL\]S# HN# RGN\SM, normalmente através de um leilão de
oferta, que auxilia na definição da remuneração e outras características de
títulos e valores mobiliários, de forma a refletir as condições de mercado por
ocasião de sua efetiva colocação à venda.
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VIII – cédulas de produto rural - financeiras que não sejam de
responsabilidade de instituição financeira;
IX – Warrants agropecuários;
X – Certificados de operações estruturadas;
XI – os seguintes valores mobiliários, desde que emitidos por
emissor registrado na categoria:
a) ações;
b) debêntures conversíveis por ações; e
c) bônus de subscrição, mesmo que atribuídos como vantagem adicional
aos subscritores de debêntures;
XII – debêntures permutáveis por ações, desde que tais ações sejam
emitidas por emissor registrado na categoria A;
XIII – certificados de depósito de valores mobiliários mencionados
neste parágrafo; e
XIV – certificados de depósito de valores mobiliários no âmbito de
Programa BDR Patrocinado Nível III.
§2º Esta Instrução não se aplica às ofertas privadas de valores
mobiliários.
Art. 2º As ofertas públicas distribuídas com esforços restritos deverão ser
destinadas exclusivamente a investidores profissionais, conforme definido em
regulamentação específica, e intermediadas por integrantes do sistema de
distribuição de valores mobiliários.
Parágrafo único. Não será permitida a busca de investidores através de
lojas, escritórios ou estabelecimentos abertos ao público, ou com a utilização
de serviços públicos de comunicação, como a imprensa, o rádio, a televisão e
páginas abertas ao público na rede mundial de computadores.
Art. 3º Nas ofertas públicas distribuídas com esforços restritos:
I – Será permitida a procura de, no máximo, 75 (setenta e cinco)
investidores profissionais, conforme definido em regulamentação específica; e
II– Os valores mobiliários ofertados deverão ser subscritos ou adquiridos
por, no máximo, 50 (cinquenta) investidores profissionais.
§ 1º Fundos de investimento e carteiras administradas de valores
mobiliários cujas decisões de investimento sejam tomadas pelo mesmo gestor
serão considerados como um único investidor para os fins dos limites previstos
neste artigo.
§ 2º Os investidores que exercerem direito de prioridade ou preferência
não serão considerados para os fins dos limites previstos neste artigo.
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#
Art. 1º - Esta Instrução regula o procedimento aplicável a quaisquer ofertas
públicas de aquisição de ações de companhias abertas, e ainda o processo de
registro das ofertas públicas para cancelamento de registro de companhia
aberta, por aumento de participação do acionista controlador, por alienação de
controle de companhia aberta e para aquisição de controle de companhia
aberta quando envolver permuta por valores mobiliários e de permuta por
valores mobiliários.
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Art. 2º - A Oferta Pública de Aquisição de ações de companhia aberta (OPA)
pode ser de uma das seguintes modalidades: OPA para cancelamento de
registro: é a OPA obrigatória, realizada como condição do cancelamento do
registro de companhia aberta, por força do § 4º do art. 4º da Lei 6.404/76 e do
§ 6º do art. 21 da Lei 6.385/76; OPA por aumento de participação: é a OPA
obrigatória, realizada em consequência de aumento da participação do
acionista controlador no capital social de companhia aberta, por força do § 6º
do art. 4º da Lei 6.404/76; OPA por alienação de controle: é a OPA obrigatória,
realizada como condição de eficácia de negócio jurídico de alienação de
controle de companhia aberta.
Art. 3º - Para os efeitos desta Instrução, entende-se por: companhia
objeto: a companhia aberta emissora das ações visadas na OPA; ações objeto
da OPA: as ações visadas pelo ofertante na OPA; ações em circulação: todas
as ações emitidas pela companhia objeto, excetuadas as ações detidas pelo
acionista controlador, por pessoas a ele vinculadas, por administradores da
companhia objeto, e aquelas em tesouraria; acionista controlador: a pessoa,
natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos ou o grupo de pessoas
vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, direto ou indireto, que:
seja titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a
maioria dos votos nas deliberações da assembleia geral e o poder de eleger a
maioria dos administradores da companhia; e use efetivamente seu poder para
dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da
companhia. Ofertante: o proponente da aquisição de ações em uma OPA, seja
ele pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos; pessoa
vinculada: a pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que
atue representando o mesmo interesse do acionista controlador, do ofertante
ou do intermediário, conforme o caso.
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Art. 4º - As instituições participantes devem assegurar que o presente
Código seja também observado por todos os integrantes do seu conglomerado
ou grupo econômico que estejam autorizados no Brasil a desempenhar
qualquer das atividades previstas neste Código. Tal obrigação não implica no
reconhecimento, por parte das instituições participantes, da existência de
qualquer modalidade de assunção, solidariedade ou transferência de
responsabilidade entre esses integrantes. Entretanto, todas as referidas
entidades estarão sujeitas às regras e princípios estabelecidos pelo presente
Código.
#
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Art. 6º - As instituições participantes devem observar os seguintes
princípios e regras em suas atividades relacionadas às operações de Oferta
Pública de que participem:
I. Nortear a prestação das Atividades pelos princípios da
liberdade de iniciativa e da livre concorrência;
II. Evitar quaisquer práticas que infrinjam ou estejam em conflito
com as regras e princípios contidos neste Código, na legislação
pertinente e/ou nas demais normas estabelecidas pela
ANBIMA;
III. Evitar a adoção de práticas caracterizadoras de concorrência
desleal e/ou de condições não equitativas, bem como de
quaisquer outras práticas que contrariem os princípios contidos
no presente Código, respeitando os princípios de livre
negociação;
IV. Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no
exercício de sua Atividade, o cuidado que toda pessoa prudente
e diligente costuma dispensar à administração de seus próprios
negócios, respondendo por quaisquer infrações ou
irregularidades que venham a ser cometidas durante o período
em que prestarem as atividades reguladas por este Código; e
V. Buscar desenvolver suas Atividades com vistas a incentivar o
mercado secundário de valores mobiliários, respeitadas as
características de cada Oferta Pública.
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Art. 10 - Nas Ofertas Públicas em que atuem na qualidade de
coordenadores, as instituições participantes devem, na forma deste Código,
zelar pela elaboração do prospecto e do formulário de referência, a fim de que
apresentem informações suficientes, claras e precisas, para que o investidor
tome a decisão de investimento com as informações necessárias disponíveis.
Os fundos são organizados sob o regime de condomínio, isso implica que os seus
participantes (cotistas) possuem direitos e deveres iguais.
129
O fundo será constituído por deliberação de um administrador a quem incumbe aprovar,
no mesmo ato, o regulamento do fundo. O funcionamento do fundo depende do prévio
registro na CVM. O pedido de registro deve ser instruído com os seguintes documentos
e informações:
I – Regulamento do fundo, elaborado de acordo com as disposições desta Instrução;
II – Declaração do administrador do fundo de que o regulamento do fundo está plenamente
aderente à legislação vigente;
III – os dados relativos ao registro do regulamento em cartório de títulos e documentos;
IV – Declaração do administrador do fundo de que firmou os contratos mencionados no art. 78, se
for o caso, e de que estes se encontram à disposição da CVM;
V – Nome do auditor independente;
VI – Inscrição do fundo no CNPJ; e
VII – Lâmina de informações essenciais.
130
O regulamento do fundo de investimento em cotas que aplicar seus recursos em um
único fundo de investimento deve divulgar o somatório da taxa de administração do
fundo de investimento em cotas e do fundo investido.
O valor da cota do dia é resultante da divisão do valor do patrimônio líquido pelo número de
cotas do fundo, apurados, ambos, no encerramento do dia.
A cota de fundo aberto não pode ser objeto de cessão ou transferência, exceto nos casos de:
I – Decisão judicial ou arbitral;
II – Operações de cessão fiduciária;
III – Execução de garantia;
IV – Sucessão universal;
V – Dissolução de sociedade conjugal ou união estável por via judicial ou escritura pública que
disponha sobre a partilha de bens; e
VI – Transferência de administração ou portabilidade de planos de previdência.
As cotas de fundo fechado e seus direitos de subscrição podem ser transferidos,
mediante termo de cessão e transferência, assinado pelo cedente e pelo cessionário, ou
por meio de negociação em mercado organizado em que as cotas do fundo sejam
admitidas à negociação.
131
5.1.5.1 COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA E RISCOS INERENTES
Mudanças no valor dos ativos que compõem uma carteira afetam o valor das cotas de um
fundo.
132
É vedado ao administrador e ao gestor, no que aplicável, praticar os seguintes atos em
nome do fundo: I – receber depósito em conta corrente; II – contrair ou efetuar
empréstimos, salvo em modalidade autorizada pela CVM; III – prestar fiança, aval,
aceite ou coobrigar-se sob qualquer outra forma, ressalvada a hipótese prevista no art.
125, inciso V; IV – vender cotas à prestação, sem prejuízo da integralização a prazo de
cotas subscritas; V – prometer rendimento predeterminado aos cotistas; VI – realizar
operações com ações fora de mercado organizado, ressalvadas as hipóteses de
distribuições públicas, de exercício de direito de preferência e de conversão de
debêntures em ações, exercício de bônus de subscrição, negociação de ações vinculadas
a acordo de acionistas e nos casos em que a CVM tenha concedido prévia e expressa
autorização; VII – utilizar recursos do fundo para pagamento de seguro contra perdas
financeiras de cotistas; e VIII – praticar qualquer ato de liberalidade.
O administrador e o gestor, nas suas respectivas esferas de atuação, estão obrigados a adotar as
seguintes normas de conduta:
133
Sem prejuízo da remuneração que é devida ao administrador e ao gestor na qualidade de
prestadores de serviços do fundo, o administrador e o gestor devem transferir ao fundo
qualquer benefício ou vantagem que possam alcançar em decorrência de sua condição.
POLÍTICA DE INVESTIMENTO
Apresenta como o gestor do fundo pretende alcançar o objetivo do fundo. Na política
estão as definições das regras e a forma de atuação do gestor. Por exemplo: se o fundo
adquire títulos públicos ou privados e os limites de aplicação em determinado tipo de
ativo.
134
Através dos fundos de investimento, os investidores têm acesso a produtos financeiros
mais caros e sofisticados que dificilmente teriam acesso se investissem individualmente,
mas através dos recursos do fundo conseguem ter acesso com um valor de aplicação
relativamente baixo. Exemplos: Títulos de valor elevado, títulos negociados no mercado
externo, imóveis comerciais (fundos imobiliários), etc.
5.1.9.2 DIVERSIFICAÇÃO
5.1.9.3 LIQUIDEZ
Quando comparados com outras formas de investimento, os fundos oferecem excelente
liquidez (facilidade de resgate), principalmente os fundos abertos e sem carência que
possuem resgate imediato.
135
O administrador de fundo aberto que não seja destinado exclusivamente a investidores
qualificados deve elaborar uma lâmina de informações essenciais de acordo com a
CVM.
É facultado ao administrador de fundo formatar a lâmina livremente desde que: I – a
ordem das informações seja mantida; II – o conteúdo do Anexo não seja modificado; III
– os logotipos e formatação não dificultem o entendimento das informações; e IV –
quaisquer informações adicionais: a) sejam acrescentadas ao final do documento; b) não
dificultem o entendimento das informações contidas na lâmina; e c) sejam consistentes
com o conteúdo da própria lâmina e do regulamento.
É proibido ao administrador e aos demais prestadores de serviços do fundo atribuir a
denominação “lâmina” à qualquer outro material de divulgação que não atenda ao
disposto acima. O administrador e o distribuidor devem assegurar que potenciais
investidores tenham acesso à lâmina antes de seu ingresso no fundo.
DEMONSTRAÇÃO DE DESEMPENHO
O administrador do fundo é responsável por disponibilizar aos cotistas dos fundos não
destinados exclusivamente a investidores qualificados a demonstração de desempenho
do fundo até o último dia útil de fevereiro de cada ano.
Caso o fundo possua posições ou operações em curso que possam vir a ser prejudicadas
pela sua divulgação, o demonstrativo da composição da carteira pode omitir sua
identificação e quantidade, registrando somente o valor e a percentagem sobre o total da
carteira.
As operações omitidas com base no parágrafo anterior devem ser divulgadas no prazo
máximo de: I – 30 (trinta) dias, improrrogáveis, nos fundos da classe “Renda Fixa” das
subcategorias Referenciado, Curto Prazo e Simples; e II – nos demais casos, 90
(noventa) dias após o encerramento do mês, podendo esse prazo ser prorrogado uma
única vez, em caráter excepcional, e com base em solicitação fundamentada submetida
à aprovação da CVM, até o prazo máximo de 180 (cento e oitenta dias).
136
III – Local, meio e forma de solicitação de informações pelo cotista;
IV– Exposição, em ordem de relevância, dos fatores de riscos inerentes à composição da
carteira do fundo;
V – Descrição da política relativa ao exercício de direito do voto decorrente dos ativos
financeiros detidos pelo fundo;
VI– Descrição da tributação aplicável ao fundo e a seus cotistas, contemplando a política a
ser adotada pelo administrador quanto ao tratamento tributário perseguido;
VII – Descrição da política de administração de risco, em especial dos métodos utilizados
pelo administrador para gerenciar os riscos a que o fundo se encontra sujeito, inclusive
risco de liquidez;
VIII– Quando houver, identificação da agência de classificação de risco de crédito
contratada pelo fundo, bem como a classificação obtida e advertência de que a
manutenção desse serviço não é obrigatória, podendo ser descontinuado a critério do
administrador do fundo ou da assembleia geral de cotistas;
IX– Apresentação detalhada do administrador e do gestor, inclusive informações sobre o
departamento técnico e demais recursos e serviços utilizados pelo gestor para gerir a
carteira do fundo;
X – Relação dos demais prestadores de serviços do fundo; XI – Política de distribuição de
cotas; e
XII – Quaisquer outras informações que o administrador entenda relevantes.
TERMO DE ADESÃO
O termo de adesão deve ter no máximo 5.000 (cinco mil) caracteres, e conter as seguintes
informações:
I – Identificação dos 5 (cinco) principais fatores de risco inerentes à composição da
carteira do fundo; e II – aviso de que informações mais detalhadas podem ser obtidas no
formulário de informações complementares.
Caso o cotista efetue um resgate total do fundo e volte a investir no mesmo fundo em
intervalo de tempo durante o qual não ocorra alteração do respectivo regulamento, é
dispensada a formalização de novo termo contendo as declarações referidas no caput
deste artigo pelo cotista, sendo considerado válido o termo anteriormente formalizado
pelo cotista em seu último ingresso.
137
5.1.11. DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES E
RESULTADOS
5.1.11.1 DIVULGAÇÃO DE COTA E RENTABILIDADE
O administrador do fundo é responsável por:I – calcular e divulgar o valor da cota e do
patrimônio líquido do fundo aberto: diariamente; ou para fundos que não ofereçam
liquidez diária a seus cotistas, em periodicidade com- patível com a liquidez do fundo,
desde que expressamente previsto em seu regulamento; II – disponibilizar aos cotistas,
mensalmente ou no período previsto no regulamento para cálculo e divulgação da cota:
saldo e valor das cotas no início e no final do período e a movimentação ocorrida ao
longo do mês, assim como a rentabilidade do fundo auferida entre o último dia útil do
mês anterior e o último dia útil do mês de referência do extrato;
5.1.11.2. BALANCETES E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
O fundo deve ter escrituração contábil própria, devendo as suas contas e demonstrações contábeis
ser segregadas das do administrador.
138
desempenho do fundo relativo: a) aos 12 (doze) meses findos em 31 de dezembro, até o
último dia útil de fevereiro de cada ano; e b) aos 12 (doze) meses findos em 30 de
junho, até o último dia útil de agosto de cada ano.
Caso o fundo possua posições ou operações em curso que possam vir a ser prejudicadas
pela sua divulgação, o demonstrativo da composição da carteira pode omitir sua
identificação e quantidade, registrando somente o valor e a percentagem sobre o total da
carteira.
As operações omitidas com base no parágrafo anterior devem ser divulgadas no prazo
máximo de:
I – 30 (trinta) dias, improrrogáveis, nos fundos da classe “Renda Fixa” das subcategorias
Referenciado, Curto Prazo e Simples; e
II – nos demais casos, 90 (noventa) dias após o encerramento do mês, podendo esse prazo
ser prorrogado uma única vez, em caráter excepcional, e com base em solicitação funda-
mentada submetida à aprovação da CVM, até o prazo máximo de 180 (cento e oitenta dias).
139
5.1.12 DINÂMICA DE APLICAÇÃO E RESGATE
5.1.12.1 APLICAÇÃO DE RECURSOS E COMPRA DE ATIVOS POR PARTE
DOS GESTORES
Diariamente cotistas colocam e retiram dinheiro do fundo. Quando um fundo recebe
mais aplicações do que resgates, ele terá dinheiro em caixa, caracterizando uma situação
de aplicação líquida, para não deixar o dinheiro parado no caixa o gestor terá que
comprar ativos financeiros.
140
do fundo, quanto para eventuais novos cotistas. O fechamento do fundo não o impede
de reabrir para aplicações uma data posterior.
É necessário que o administrador do fundo comunique aos distribuidores sobre o
fechamento do fundo para novas aplicações.
141
5.1.13.1.2 POSSIBILIDADE DE MANUTENÇÃO DAS APLICAÇÕES EM CASO DE
FINALIZAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO
O contrato firmado entre o fundo e o distribuidor pode prever, dentre outras matérias,
que na hipótese de sua rescisão, os clientes que sejam cotistas do fundo até a data da
rescisão manterão o seu investimento por conta e ordem até que os próprios clientes
decidam pelo resgate de suas cotas, desde que o administrador do fundo e o distribuidor
mantenham, em relação a tais clientes, todos os direitos e obrigações definidos nesta
norma, pelo período em que tais clientes mantiverem o investimento.
5.1.13.1.3 SEGREGAÇÃO DOS RECURSOS APLICADOS DO PATRIMÔNIO DA
INSTITUIÇÃO DISTRIBUIDORA.
Os bens e direitos de clientes dos distribuidores não respondem direta ou indiretamente
por qualquer obrigação contraída por tais distribuidores, sendolhes vedada a
constituição, em proveito próprio, de ônus reais ou de direitos reais de garantia em
favor de terceiros sobre as cotas dos fundos.
142
A taxa de ingresso, também conhecida como taxa de carregamento, incide sobre os valores
aplicados. Ex.: Taxa de ingresso de 5% sobre uma aplicação de R$ 100,00 quer dizer que o
valor efetivamente aplicado no fundo foi de R$ 95,00.
143
XIII– Os montantes devidos a fundos investidores na hipótese de acordo de remuneração
com base na taxa de administração e/ou performance; e XIV – Honorários e despesas
relacionadas à atividade de formador de mercado.
Quaisquer despesas não previstas como encargos do fundo correm por conta do
administrador, devendo ser por ele contratadas.
IMA - GERAL
144
A carteira teórica do IMA-Geral é composta por todos os títulos elegíveis,
representando a evolução do mercado como um todo (ver imagem adiante). Em virtude
da intenção explícita da STN de não mais emitir títulos indexados ao IGP-M (NTN-C)
e, ainda, devido à baixa liquidez observada neste segmento, foi determinada a
construção de um índice agregado aos mesmos moldes do IMA-Geral, mas sem a
participação do IMA-C, denominado IMAGeral ex-C.
IMA - B
A carteira teórica do IMA-B é composta por NTNs-B, títulos indexados ao IPCA.
IRF-M
A carteira teórica do IRF-M é composta por títulos prefixados: LTN e NTN-F
145
• Vigência de 4 meses;
• Utiliza um histórico de 12 meses para mensurar quais ações irão compor o índice.
Precisa atender 3 critérios:
• Estar incluída entre as ações cujos negócios somados representem mais de
80% do valor total negociado na bolsa;
• Apresentar volume de negócios individualmente superior a 0,1% do total negociado.
• Ter sido negociada em pelo menos 80% dos Pregões
146
fixa, os fundos ativos tendem a comprar títulos (emprestar) de empresas consideradas de
pior qualidade de crédito.
Hedge: Estratégia em que os gestores investem em ativos com correlação negativa para
obter segurança nos investimentos. Hedge é sinônimo de segurança.
147
INVESTIMENTO
5.3.1 CLASSIFICAÇÃO CVM
A instrução 555 da CVM divide os fundos em quatro categorias: Renda Fixa, Cambial, Ações
Multimercado.
Os fundos classificados como “Renda Fixa”, devem ter como principal fator de risco de
sua carteira a variação da taxa de juros, de índice de preços, ou ambos.
O fundo classificado como “Renda Fixa” deve possuir, no mínimo, 80% (oitenta por
cento) da carteira em ativos de renda fixa, ou seja, taxa de juros ou índice de preço, ou
ambos.
Os Fundos de Renda Fixa se subdividem em quatro categorias: Curto prazo, Referenciado,
Simples e Dívida Externa.
148
Devem incluir na sua denominação o sufixo “Referenciado” seguindo do índice que
acompanha. Ex: Referenciado DI.
Devem ainda investir pelo menos 80% do seu patrimônio líquido em títulos públicos
federais ou privados considerados de baixo risco pelo gestor ou ainda, investir em
cotas de fundos de índice que invistam preponderantemente nesses ativos.
Só é permitido o uso de derivativos para proteção da carteira (hedge).
O fundo classificado como “Renda Fixa” que tenha 80% (oitenta por cento), no mínimo,
de seu patrimônio líquido representado por títulos representativos da dívida externa de
responsabilidade da União, deve incluir, à sua denominação, o sufixo “Dívida Externa”.
Este fundo não está sujeito à incidência dos limites de concentração por emissor
previstos para os demais fundos.
149
Os recursos porventura remanescentes podem ser aplicados em derivativos para fins de
proteção (hedge) ou mantidos em conta de depósito em nome do fundo, no Brasil ou no
exterior, observado, neste caso, o limite de 10% (dez por cento) do patrimônio líquido
do Relativamente aos títulos de crédito transacionados no mercado internacional, o total
de emissão ou coobrigação de uma mesma pessoa jurídica, de seu controlador, de
sociedades por eles direta ou indiretamente controlados e de suas coligadas sob controle
comum não pode exceder 10% (dez por cento) do patrimônio líquido do fundo.
150
Nos clubes os membros tem maior influência sobre a formação da carteira, tendo maior
flexibilidade para ajustá-la ao perfil do grupo.
Os fundos classificados como “CambiaL” devem ter como principal fator de risco de
carteira a variação de preços de moeda estrangeira ou a variação do cupom cambial.
Devem investir no mínimo 80% (oitenta por cento) da carteira em ativos cambiais, o
restante, respeitando os limites, pode ser investido em outras classes de ativos.
Este fundo possui estratégia de investimento diversificada (Ex: renda fixa, ações, Dívida
Externa, etc.), sem compromisso de concentração em nenhum ativo específico. Pode ser
ativo, pode usar derivativos para fins de alavancagem, pode cobrar taxa de performance.
Também conhecidos como “Fundos de Hedge” devido a sua liberdade de poder investir
em diversos ativos, pode carregar no nome a sua principal linha de atuação, ex:
“Multimercado Moedas”, “Multimercado Juros”, etc.
A maior parte dos ativos que compõem os fundos os fundos de Renda fixa, Cambial e
Multimercado é composta por Títulos Públicos, considerados como os ativos financeiros mais
seguros. É comum, inclusive que o patrimônio desses fundos seja composto em mais de 90% por
títulos públicos. Fundos que possuem em sua composição uma parcela maior de títulos privados
(CDBs, Debêntures, Notas Promissórias, etc.), portanto, são considerados mais arriscados.
Para os fundos de investimento cujo patrimônio seja composto em mais de 50% por
títulos privados é obrigatório o uso da expressão “Crédito Privado” em seu nome. Os
documentos e material de venda e termo de adesão desse fundo deverão destacar essa
informação para alertar aos investidores sobre elevados riscos de perda inerentes a esse
produto.
151
O gestor do fundo é responsável por executar, na seleção dos ativos financeiros no
exterior, procedimentos compatíveis com as melhores práticas do mercado,
assegurando que as estratégias a serem implementadas no exterior estejam de acordo
com o objetivo, política de investimento e níveis de risco do fundo. Os ativos
financeiros no exterior devem ser registrados em sistema de registro supervisionados
por autoridade local reconhecida e ter sua existência diligentemente verificada pelo
administrador ou pelo custodiante do fundo.
Os ativos financeiros negociados em países signatários do Tratado de Assunção
equiparam-se aos ativos financeiros negociados no mercado nacional.
O fundo observará os seguintes limites de concentração por emissor: Até 20% (vinte
por cento) do patrimônio líquido do fundo quando o emissor for instituição financeira
autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil; Até 10% (dez por cento) do
patrimônio líquido do fundo quando o emissor for companhia aberta ou fundo de
investimento;
Até 5% (cinco por cento) do patrimônio líquido do fundo quando o emissor for pessoa
natural ou pessoa jurídica de direito privado que não seja companhia aberta ou
instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil; e
Não haverá limites quando o emissor for a União Federal.
152
Até 20% em: cotas de fundos (diversos tipos), incluindo Fundos de Investimento
Imobiliário e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC, Certificados de
Recebíveis Imobiliários – CRI ou outros ativos financeiros não definidos.
153
São fundos que investem em Ativos Imobiliários – Imóveis, CRIs, LCIs, Cotas de
Outros FIIs, etc. É um Fundo Fechado, sem Personalidade Jurídica (CNPJ) própria.
OS cotistas podem ganhar de duas formas: rendimentos (aluguéis) ou ganho de capital
(quando vendem suas cotas por um valor superior ao de compra).
Possui isenção de IR sobre os rendimentos apenas para Pessoa Física, desde que
possuam menos de 10% das cotas e o fundo tenha no mínimo 50 cotistas.
Tributação: IR de 20% para rendimentos (retido na fonte) e ganho de capital (recolhido pelo
investidor).
Possui isenção de IR sobre os rendimentos apenas para Pessoa Física, desde que possuam
menos de 10% das cotas e o fundo tenha no mínimo 50 cotistas.
Tributação: IR de 20% para rendimentos (retido na fonte) e ganho de capital (recolhido pelo
investidor, similar ao recolhimento em investimento direto em ações).
154
http://br.ishares.com/ - Site da Black Rock - maior gestora de ETFs do mundo)
Sua tributação é similar a compra direta de ações - Aliquotas, limites e formas de recolhimento.
155
IV– estabelecer prazos para conversão de cota e para pagamento dos resgates diferentes
daqueles previstos nesta Instrução; e
V – prestar fiança, aval, aceite ou coobrigar-se de qualquer outra forma, em nome do
fundo, relativamente a operações direta ou indiretamente relacionadas à carteira do
fundo, sendo necessária a concordância de cotistas representando, no mínimo, dois
terços das cotas emitidas pelo fundo.
Os Fundos de Ações não possuem IOF e possuem uma alíquota única de IR de 15%
incidente apenas no resgate. Os demais fundos terão seus rendimentos tributados
semestralmente (come-cotas) ou no resgate, o que vier primeiro.
Assim, por exemplo, um Fundo Multimercado pode ser de curto prazo, longo prazo ou
mesmo um fundo de ações, dependendo da composição de sua carteira.
156
As alíquotas de IR para os fundos de Curto e Longo Prazo incidem após o IOF, se houver
(prazo de 1 a 29 dias).
Os Fundos de Curto Prazo (CP) estão sujeitos às seguintes alíquotas (22,5% e 20%) de
IR de acordo com o tempo que o cotista permanecer com o dinheiro aplicado no fundo:
Nos Fundos de Longo Prazo (LP) existem quatro alíquotas conforme tabela abaixo:
Os Fundos de Ações são fundos que investem 67% ou mais do seu patrimônio líquido
em ações ou títulos similares do mercado acionário. Os fundos de ações, ao contrário
dos outros, não sofrem incidência de IOF e possuem uma alíquota única de Imposto de
Renda de 15% incidente apenas na hora do resgate, ou seja, não possuem come-cotas.
157
A diferença em relação à alíquota referente ao prazo que o recurso ficou aplicado no fundo é
ajustada na hora do resgate.
O IR semestral não reduz o valor da cota, e sim o número de cotas, portanto após o
pagamento do IR o cotista não terá o valor das suas cotas reduzido, mas sim um menor
número de cotas, por isso esse imposto é conhecido como “Come-Cotas”.
158
Administração de Recursos de Terceiros: atividades de Administração Fiduciária e
Gestão de Recursos de Terceiros, conforme definidas neste Código;
Ativos Imobiliários: quaisquer ativos pelos quais ocorra a participação dos Fundos de
Investimento Imobiliários nos empreendimentos imobiliários permitidos pela Regulação
aplicável;
Cedente: aquele que realiza a Cessão de Direitos Creditórios para o Fundo de Investimento em
Direitos Creditórios;
Cessão de Direitos Creditórios: a transferência pelo Cedente, credor originário ou não, de seus
Direitos Creditórios para o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios, mantendo-se
inalterados os restantes elementos da relação obrigacional;
159
inclusas nos Documentos dos Veículos de Investimento, não compreendendo os limites
de risco descritos na seção IV do capítulo VIII deste Código que por ventura estejam
previstos no regulamento dos Fundos ou nos contratos de carteira administrada,
conforme o caso;
Documentos dos Veículos de Investimento: são os documentos oficiais exigidos pela Regulação
específica em vigor dos Veículos de Investimento;
Fundo Fechado: Fundo constituído sob a forma de condomínio fechado em que as cotas
somente são resgatadas ao término do prazo de duração do Fundo;
160
Objetivo: O presente Código tem por objetivo estabelecer princípios e regras para
Administração de Recursos de Terceiros visando, principalmente:
161
VIII. Identificar, administrar e mitigar eventuais conflitos de interesse, nas respectivas
esferas de atuação, que possam afetar a imparcialidade das pessoas que
desempenhem funções ligadas à Administração de Recursos de Terceiros;
IX. Evitar práticas que possam ferir a Relação Fiduciária mantida com os
investidores;
X. Desempenhar suas atribuições buscando atender aos objetivos descritos nos
Documentos dos Veículos de Investimento e na Regulação em vigor, bem como
promover a divulgação de informações a eles relacionadas, inclusive no que diz
respeito à remuneração por seus serviços, visando sempre ao fácil e correto
entendimento por parte dos investidores; e
XI. Transferir ao Veículo de Investimento qualquer benefício ou vantagem que possa
alcançar em decorrência de sua condição como
Administrador Fiduciário e/ou Gestor de Recursos, observada a exceção prevista
na norma específica de Fundos e/ou as disposições contratuais estabelecidas no
contrato de carteira administrada.
162
5.4.4.2 Segurança e Sigilo das Informações (Seção III)
163
Os profissionais que exerçam a atividade de Gestão de Recursos Terceiros e possuam
alçada de decisão sobre o investimento, desinvestimento e manutenção dos ativos
financeiros integrantes das carteiras dos Veículos de Investimento devem estar
devidamente certificados, nos termos do Código ANBIMA de Regulação e Melhores
Práticas para o Programa de Certificação Continuada (Certificação CGA).
164
tampouco pela qualidade da prestação de suas atividades. Cabe à Diretoria da
Associação regulamentar as regras de uso do selo ANBIMA.
165
VI. Exercício do Direito de Voto em Assembleias: informar se o Gestor de Recursos
e/ou Administrador Fiduciário exerce o direito de voto decorrente dos ativos financeiros
detidos pelos Fundos.
Cabe ao Conselho de Regulação e Melhores Práticas expedir diretrizes que devem ser
observadas pelas Instituições Participantes no que se refere à elaboração da lâmina de
informações essenciais.
166
VII. Privilegiar dados de fácil comparabilidade, e, caso sejam realizadas projeções ou
simulações, detalhar todos os critérios utilizados, incluindo valores e taxas de
comissões; e
VIII. Zelar para que haja concorrência leal, de modo que as informações
disponibilizadas ou omitidas não promovam determinados Fundos ou Instituições
Participantes em detrimento de seus concorrentes, sendo permitida comparação somente
nos termos deste anexo.
5.4.8.3.2 Material Publicitário (Seção II)
167
V. Incluir, nas hipóteses em que os Fundos tenham sido constituídos a menos de doze meses,
a data de constituição do Fundo até o mês anterior à divulgação; e
VI. Tratar de forma segregada dos demais, os Fundos:
a. Destinados exclusivamente à aplicação de outros Fundos (Fundos máster);
b. Exclusivos ou Reservados; e
c. Administrados por Instituição que não seja associada à ANBIMA.
As Instituições Participantes devem incluir, com destaque, nos documentos abaixo indicados, os
seguintes avisos obrigatórios:
Caso haja cobrança de taxa de entrada, taxa de saída e/ou outras taxas que afetem a rentabilidade
do Fundo
Caso o Fundo opte por divulgar rentabilidade ajustada ao repasse realizado diretamente
ao investidor de dividendos, juros sobre capital próprio ou outros rendimentos advindos
de ativos financeiros que integrem a carteira:
“A rentabilidade ajustada considera o reinvestimento dos dividendos, juros sobre capital
próprio ou outros rendimentos advindos de ativos financeiros que integrem a carteira do
Fundo repassados diretamente ao cotista.”
Caso o Fundo altere sua classificação ou, ainda, altere significativamente sua política de
investimento deve ser incluído no Material Técnico aviso com o seguinte teor:
“Este Fundo alterou [classificação CVM/Gestor de Recursos e/ou
significativamente sua política de investimento] em [incluir data].”
168
“Leia o formulário de informações complementares, a lâmina de informações essenciais, se
houver, e o regulamento antes de investir.”
Cabe ao Conselho de Regulação e Melhores Práticas expedir diretrizes que devem ser
observadas pelo Administrador Fiduciário no que se refere ao Apreçamento dos Fundos.
169
Direitos Creditórios regulados pela Instrução CVM nº 356, de 17 de dezembro de 2001, e suas
alterações posteriores.
170
I. Características gerais: Denominação do FIDC; CNPJ; Classificação do FIDC,
conforme Diretriz ANBIMA de Classificação de FIDC; Objetivo/política de
investimento; Público-alvo e Prestadores de Serviço entre outros elementos. II.
Características da classe sênior: Início; Número da série; Prazo de duração; Duration;
Aplicação mínima; Amortizações; Remuneração-alvo; Remuneração mensal obtida;
Rating na emissão; Agência de rating contratada; Nota da última classificação de rating
obtida e data da classificação de rating obtida.
O FIDC deve ser classificado de acordo com seus objetivos, políticas de investimento e
composição da carteira. A classificação do FIDC na ANBIMA tem como objetivo
separar e identificar os FIDC conforme suas estratégias e principais fatores de risco.
Cabe ao Conselho de Regulação e Melhores Práticas expedir diretrizes que devem ser
observadas pelas Instituições Participantes no que se refere à classificação ANBIMA do
FIDC.
171
políticas de investimento, taxas e riscos envolvidos, bem como seus direitos e
responsabilidades.
O prospecto do FII deve conter, no mínimo: Denominação do FII; Base legal; Prazo de
duração; Identificação dos prestadores de serviços; Política de divulgação de
informações; Público-alvo; Objetivo e política de investimento; Política de
concentração de investimento; Política de amortização e de distribuição de resultados;
Descrição das cotas; Negociação das cotas; Regras de subscrição e integralização de
cotas; Principais características da oferta; Relacionamento (fundo e prestadores de
serviço); Indicação de potenciais conflitos de interesse; Estudo de viabilidade; Laudo de
avaliação; Rentabilidade do FII; Receita mínima garantida; Fatores de risco (diversos
riscos detalhados);
Taxa de administração, taxas de ingresso e taxa de desempenho; Breve histórico dos
terceiros contratados em nome do FII; Descrição das atividades dos contratados.
Cabe ao Conselho de Regulação e Melhores Práticas expedir diretrizes que devem ser
observadas pelas Instituições Participantes no que se refere à classificação ANBIMA do
FII.
172
carteira do Fundo de Índice, as condições de solvência do Fundo e a relação desse
risco com as solicitações de resgate de cotas; g. Risco de o investidor não atender aos
requisitos mínimos para emissão e resgate; h. Risco de ágio e deságio na negociação
das cotas em relação ao valor patrimonial e/ou seu valor indicativo; i. Risco de o
provedor do índice parar de administrar ou manter o índice; j. Risco de suspensão da
negociação das cotas por parte da Comissão de Valores Mobiliários, bolsa de valores
ou entidade do mercado de balcão organizado; e k. Risco relativo ao fornecimento ou
disponibilização do índice;
II. Seção específica com informações sobre os Fundos de Índice, devendo dispor,
minimamente, sobre: a. O que são os Fundos de Índice; b. Semelhanças e diferenças
entre os Fundos de Índice e os demais fundos; c. Como ocorre o processo de
integralização e resgate de cotas do Fundo de Índice; d. Estratégias permitidas pela
Regulação e como os Fundos de Índice ofertados no site se enquadram; e. Regulação
aplicável; f. Como os Fundos de Índice atingem seu objetivo; g. Como o investidor
pode acompanhar a evolução do preço do Fundo de Índice;
III. Seção específica com termos e definições financeiras (“glossário”) sobre o Fundo
de Índice, que permitam esclarecer ao potencial investidor eventuais dúvidas a
respeito dos materiais do Fundo disponibilizados no website;
IV. Aviso na seção “Taxas e demais despesas do Fundo”, com o seguinte teor: “Esta
modalidade de investimento possui outros custos envolvidos, além das despesas do
próprio fundo. Antes de investir, verifique os custos com corretagem, emolumentos e
custódia.”
VI. Selo ANBIMA com texto obrigatório contendo aviso com o seguinte teor: “A
presente instituição aderiu ao Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para
Administração de Recursos de Terceiros.”
173
além de conter a expressão “material publicitário”, de forma a alertar os investidores de
que não são suficientes para a tomada de decisão de investimento.
Primeiro nível Classe de Ativos que mais se adequa àquele investidor; Segundo nível
Tipo de Gestão e Riscos, ou seja, o risco que o investidor está disposto a correr;
Terceiro nível Principais Estratégias que se adequam aos objetivos e necessidades daquele
investidor.
174
5.5.1.1 NÍVEL 1 - CLASSE DE ATIVOS: CLASSE DE ATIVOS QUE
MAIS SE ADEQUA ÀQUELE INVESTIDOR
No primeiro nível, os fundos estão agrupados por classe de ativos: 1. Fundos de renda
fixa 2. Fundos de ações 3. Fundos multimercados 4. Fundos cambiais, ou seja, no nível
1 a classificação da ANBIMA é a mesma da CVM (Instrução 554).
Neste nível, os fundos são classificados conforme o tipo de gestão (passiva ou ativa).
Para a gestão ativa, a classificação é desmembrada conforme a sensibilidade à taxa de
juros. Aqui estão: 1. Fundos indexados 2. Fundos ativos
3. Fundos de investimento no exterior.
175
176
6. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
ABERTA: PGBL E VGBL
(PROPORÇÃO: DE 5 A 10%)
177
doenças, incapacitação e outros benefícios previstos em lei, mas sua função
principal é garantir a aposentadoria dos cidadãos.
Previdência Privada
Em virtude da perspectiva negativa em relação ao futuro e da baixa renda
proporcionada pela aposentadoria do INSS é facultado ao trabalhador contratar
um plano de previdência privado, para acrescentar uma renda adicional à
previdência social. Existem planos de previdência abertos e fechados, os
fechados são limitados (fechados) a uma determinada categoria e contam com
o patrocínio do empregador, assim o empregado recolhe uma parte e a
empresa empregadora outra parte, como, por exemplo, a PREVI, previdência
dos funcionários do Banco do Brasil, a PETROS, previdência dos funcionários
da Petrobrás e diversas outras de empresas privadas, públicas e de economia
mista.
178
Avaliação da Necessidade do Cliente
A adequação do produto tem como ponto principal manter o fluxo de renda do
contratante, este por sua vez possui características individuais e peculiares:
Qual é sua renda atual? Qual a renda desejada na aposentadoria? Por quanto
tempo contribuirá para a previdência? Qual sua disponibilidade financeira para
contribuir? Que outras fontes de renda terá na aposentadoria (aluguéis,
aposentadorias, rendas diversas) ? Quanto risco pretende correr? Qual o perfil
de risco? Qual o perfil tributário? Costuma pagar impostos no ajuste do IRPF?
Qual é o patrimônio? Despesas mensais? Qual o benefício (renda mensal)
desejado para aposentadoria?
179
6.2.2 TAXAS DE CARREGAMENTO
A taxa de carregamento não é regra nos fundos de previdência, os produtos
mais competitivos costumam dispensar essa taxa, que é cobrada
adicionalmente à taxa de administração. A taxa de carregamento é expressa
em formato de porcentagem e incide sobre as contribuições regulares e os
aportes realizados pelos clientes em seus planos de previdência. Exemplo,
uma taxa de carregamento de 3% significa que quando o cliente contribui com
R$ 100, apenas R$ 97 serão efetivamente aplicados no fundo, uma vez que R$
3 serão destinados a taxa de carregamento.
Devido ao forte impacto desta taxa no montante dos fundos, para obter uma
boa rentabilidade no longo prazo recomenda-se ao investidor que evite fundos
com taxa de carregamento, e caso não seja possível que tente buscar a taxa
mais baixa possível.
6.2.3 PORTABILIDADE
No seu glossário de definições a SUSEP define portabilidade como “instituto
que, durante o período de diferimento, e na forma regulamentada, permite a
movimentação de recursos da provisão matemática de benefícios a conceder”,
em outras palavras a portabilidade é a transferência do plano de uma
instituição financeira para outra, na portabilidade não incide Imposto de Renda,
as condições de prazo e alíquota permanecem na nova Entidade Aberta de
Previdência Complementar (EAPC) tal qual eram na instituição anterior. A ideia
é que os detentores de planos de previdência possam escolher outras
instituições ao longo tempo, que, por exemplo, possuam menor taxa de
administração, maior controle de risco, ou mesmo maior rentabilidade. PGBLs
deverão ser portados para PGBLs, e VGBLs para VGBLs, não sendo permitida
a transição do tipo de plano, nem de uma pessoa para outra.
180
6.2.5. RESGATES
Até 22.847,76 - -
181
Já a tributação regressiva definitiva leva em consideração apenas o tempo de
aplicação no plano de previdência, não depende da renda tributável do
contribuinte, a tabela é regressiva, pois quanto maior o tempo que o
participante permanece com o dinheiro no plano, menor é a alíquota de imposto
de renda, que pode chegar até a 10% conforme tabela abaixo:
Tabela Regressiva
Prazo de Aplicação Alíquota de IR sobre o total resgatado
+ de 10 anos 10%
182
período, uma vez que aplicações por períodos inferiores a 6-8 anos (ver tabela
regressiva) possuem alíquotas elevadíssimas.
7. MENSURAÇÃO E GESTÃO DE
PERFORMANCE E RISCOS
(PROPORÇÃO: DE 10 A 20%)
183
7.1. RISCO, RETORNO E DIVERSIFICAÇÃO
7.1.1. ESTATÍSTICA APLICADA
Média
A média aritmética mais conhecida das medidas de tendência central. A média
é a soma dos valores de um conjunto de dados dividida pela quantidade de
elementos deste conjunto.
𝛴𝑥
𝜇 =!
𝑛
Exemplo:
Nos últimos 3 anos um fundo rendeu 6%, 9% e 15% respectivamente. Qual foi
o retorno médio desse fundo no período?
6%&9%&15%
= 10%
3
Moda
É o termo mais frequente conjunto, ou seja, é o valor que mais se
repete. Qual é a moda deste conjunto de dados? 3, 2, 5, 8 ,5, 6
Resposta: A moda é 5 (único valor que aparece duas vezes).
Mediana
É o termo médio de uma série de dados quando dispomos os valores em
ordem (crescente ou decrescente).
184
Qual é a mediana deste conjunto de dados? 2,5,3,8,6
1ª Passo - Ordenar: 2,3,5,6,8
2ª Passo- Achar o número que está no meio, o termo médio (Tm).
𝑇𝑚 = ) &1
, neste exemplo, n =5, logo, 𝑇𝑚 = 5 &1
, logo, Tm = 3º
2 2
Logo a mediana = 5
185
Covariância
É uma medida do grau de interdependência (ou inter-relação) numérica entre
duas variáveis. Assim, variáveis independentes têm covariância zero. A
Covariância é uma medida não padronizada, seu valor, portanto não agrega
muitas informações, o sinal da covariância indica o tipo de associação:
COV > 0: Associação Direta entre as variáveis;
COV = 0: Não existe relação entre as variáveis e;
COV< 0: Associação oposta entre os valores das variáveis.
Correlação (R)
Correlação (x,y) =
BC BC @
186
Coeficiente de Determinação (R²)
Medida estatística que define a porcentagem da variável dependente que pode
ser explicada pela equação de regressão linear. O R² varia entra 0 e 1. Sendo 1
a explicação perfeita.
Coeficiente de Determinação = Correlação²
Costuma-se usar o formato de porcentagem para expressar os valores do
coeficiente de determinação (R²). O R² representa o grau de explicação do
modelo e pode variar de 0 a 100%, onde 0 não explicaria e 100% seria a
explicação perfeita.
Exemplo: Em um estudo determinou-se que a correlação entre peso e altura de
determinado grupo de estudantes foi de R = 0,866, assim o grau de
determinação (R²) calculado foi de 75,00%. Neste estudo, claro, o peso
(variável dependente), explicado pela altura (variável independente).
Em uma distribuição normal média, moda e mediana são iguais estão no centro
da curva.
Uma distribuição normal fica completamente especificada por dois parâmetros:
sua média e seu desvio-padrão, ou seja, existe uma única distribuição normal
para cada combinação de uma média e um desvio-padrão.
187
A área localizada abaixo da curva é considerada 100%. Se uma variável tem
distribuição normal temos:
Todos os ativos possuem riscos. O risco de crédito, por sua vez, está presente
em todos os ativos de renda fixa, então o que são os ativos livres de risco? São
os ativos de risco mais baixo existente no mercado. Aqui no Brasil utilizamos os
títulos públicos federais como referência. Resumindo: O ativo livre de riscos
tem riscos, mas é o menor do mercado.
Os demais ativos possuem risco de crédito superior ativo livre de riscos, e por
isso possuem taxa de juros mais elevada para compensar o risco.
A diferença entre a taxa de juros de um ativo qualquer para o ativo livre de
riscos é chamada de spread de crédito, e essa diferença representa o risco de
inadimplência deste ativo.
188
7.1.2.2 RELAÇÃO ENTRE RISCO E RETORNO E O PRINCÍPIO DA
DOMINÂNCIA ENTRE OS ATIVOS
Conforme já foi mencionado neste material, quanto maior o risco, maior será o
retorno esperado, em um mercado raciona não haverá investidores dispostos a
correr riscos elevados em busca de baixa rentabilidade, assim como não
existirá produtos de investimento de alta rentabilidade e com riscos baixíssimos
em relação aos demais.
Poderá, no entanto, acontecer de haver situações de produtos de riscos
similares, porém com retornos distintos, ou ainda de retornos similares, porém
com riscos diferentes. Na prova esse conteúdo é abordado através da
interpretação gráfica da relação entre o risco e o retorno dos ativos.
189
7.1.3.3 BETA DA CARTEIRA E SUA INTERPRETAÇÃO
O Beta (β) é um indicador que mede a sensibilidade de uma ação (ou portfólio)
em relação à carteira de mercado. Aqui no Brasil normalmente se utiliza o
Ibovepa como representante da carteira de mercado, outros índices como o
Ibrx também podem ser utilizados para representar o mercado.
A função do β é indicar riscos. Um ativo ou carteira que tiver β igual a 1 vai ter
um risco similar à carteira de mercado (Ibovespa), se o β for maior que um terá
risco (e consequentemente retorno esperado) maior que a carteira de mercado,
e se for menor que 1, será considerado defensivo, pois terá risco (e retorno
esperado) menor que a carteira de mercado.
Quanto maior o β, portanto, maior será o risco e o retorno esperado do ativo (ou
carteira).
O β pode ser utilizado para sintetizar carteiras de mercado: ao invés de
comprar todas as ações que compõem o IBOVESPA, um investidor pode
comprar uma carteira de ações com número bem menor, mas com β próximo
de 1, assim terá risco e retorno similar ao do IBOVESPA, esse tema é
abordado pela ANBIMA em suas provas.
190
números apresentados constatamos que o risco relativo foi bem pequeno, pois
o retorno do fundo foi bem próximo ao do seu benchmark. Para contrastar,
apresentamos o exemplo 2: O fundo B, fundo de renda fixa, teve risco absoluto
de 18%, enquanto seu benchmark, a taxa DI teve um risco absoluto de 9%,
neste caso apesar de ter um risco absoluto bem mais baixo do que no primeiro
exemplo (risco absoluto de 50%), o risco relativo do fundo B foi mais alto, pois
ele teve um risco duas vezes maior que o risco do seu benchmark, enquanto
que no exemplo 1, o risco relativo foi bem baixo.
191
Número de ativos
192
Modificado – O Índice de Sharpe Modificado (ISM) nada mais é do que o
índice de sharpe orginal com a taxa livre de risco sendo substituída pelo retorno
de um benchmark. O ISM permite que se utilize a metodologia original para
avaliar ativos ou carteiras que o Benchmark não é a taxa livre de risco, como
por exemplo fundos de ações ou cambiais, substituindo nesses exemplos,
respectivamente, a taxa livre de risco por um índice de ações (ex. Ibovespa) ou
a taxa de câmbio (ex. Ptax).
𝑅𝑒𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑑𝑜 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 (𝑜𝑢 𝑐𝑎𝑟𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎) − 𝑅𝑒𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑑𝑜
𝐵𝑒𝑛𝑐ℎ𝑚𝑎𝑟𝑘
𝐼𝑆𝑀 = !
𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝑑𝑜 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 (𝑜𝑢 𝑐𝑎𝑟𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎)
Assim como o Índice de Sharpe (IS), o Índice de Treynor (IT) também mede a
eficiência de um investimento através de sua relação risco-retorno, a diferença
é que o IT utiliza o beta (β) do investimento como medida de risco, enquanto o
IS, como vimos, utiliza o Desvio padrão como medida de risco. A fórmula do
Índice de Treynor é a seguinte:
𝑅𝑒𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜 𝑑𝑎 𝐶𝑎𝑟𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 −
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝐿𝑖𝑣𝑟𝑒 𝑑𝑒 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜
𝐼𝑇 = !
𝐵𝑒𝑡𝑎(𝛽)𝑑𝑎 𝐶𝑎𝑟𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎
Assim como no Índice de Sharpe, quanto maior o Índice de Treynor, maior será
a eficiência do investimento, em outras palavras: melhor será o desempenho, o
pressuposto básico do IT é que qualquer carteira ou portfólio bem diversificado
está sujeito apenas a um risco, que é representado pelo β.
7.2. ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO DE
RISCO
193
alterada pelo tamanho desses pagamentos, quanto maior o valor dos
pagamentos intermediários, menor será a duration.
A duration pode ser vista como uma medida mais sofisticada de calcular o
prazo médio de um título, pois leva em consideração a reaplicação dos cupons.
Como se calcula a Duration? Na CPA 20, não precisa calcular, basta entender
os conceitos, mas para satisfazer a curiosidade segue o passo-a-passo:
1. Calcular o valor presente de cada fluxo descontado à taxa de juros de
mercado.
2. Dividir cada valor encontrado, pelo valor presente do título (soma de
todos os fluxos), assim encontraremos o peso individual de cada um das
entradas de caixa.
3. Multiplicar o peso individual de cada entrada (calculado no passo
anterior), pelo período correspondente (Ex: 2, se for o fluxo do 2º ano) 4.
A soma dos valores individuais do passo anterior representa a duration
(ou duração) do título.
𝐷𝑢𝑟𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛𝑀𝑜𝑑𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 = =4
!
Assim, para o exemplo acima, onde a duration modificada calculada foi 4, para
cada variação de 1% na taxa de juros, o valor do titulo se alterará em 4% (4x)
194
no sentido contrário ao da variação da taxa de juros. Se a taxa de juros do
exemplo sobe de 15% para 16% o título terá seu valor presente reduzido em
4%.
7.2.1.2 CONVEXIDADE
Assim, uma carteira com curva mais convexa é preferível a uma carteira menos
convexa. A convexidade de uma curva tende a ser maior quando a distribuição
dos pagamentos é mais uniforme ao longo do tempo. Pagamentos dos títulos
concentrados em poucas datas tornam a carteira mais arriscada.
A
X
B
Y
Curva Azul
Z C
Curva vermelha
Taxa de Juros
i1 i2
195
Suponha que tenhamos duas carteiras de títulos: carteira azul e carteira
vermelha, as carteiras são representadas no gráfico pelas curvas homônimas.
Quando a taxa de juros é igual a i1, ambas as carteiras possuem o mesmo
valor de mercado: X milhões (ver ponto A no gráfico).
Quando a taxa de juros se eleva de i1 para i2, as carteiras azul e vermelha
perdem valor.
A carteira Azul passa a valer Y milhões (ver ponto B no gráfico), enquanto que
a carteira vermelha passou a valer Z milhões (ver ponto C no gráfico). Quem
perdeu menos valor de mercado quando a taxa de juros aumentou?
Nitidamente podemos ver que a carteira azul foi menos sensível às mudanças
na taxa de juros, pois é um portfólio com curva mais convexa em relação à
origem, e por isso menos volátil, menos arriscado.
7.2.1.3 IMUNIZAÇÃO
Imunizar uma carteira significa torna-la insensível às mudanças na taxa de
juros. Uma forma de imunizar carteiras é “casar” passivos e ativos, de forma
que os créditos anulem os débitos.
Na prática imunizar significa tornar a carteira menos sensível, buscando
compatibilizar prazos de forma que a curva que relaciona o valor da carteira à
taxa de juros se torne mais convexa em relação à origem.
Gestores experientes costumam utilizar o mercado futuro para obter uma
imunização maior para a sua carteira, este conceito é conhecido como hedge.
7.2.2.2 ATIVO
Ativos de diferentes categorias possuem graus de liquidez diferentes, mesmo
dentro de uma mesma categoria, por exemplo ações: existe uma grande
diversidade de liquidez entre elas, algumas bastante líquidas com milhares de
negócios por dia e outras que passam semanas e muitas vezes até meses sem
um único negócio.
196
Quanto baixa a liquidez de um ativo, menor será o seu valor de marcado.
197
características similares aos inadimplentes determinado indivíduo (ou empresa)
tiver, maior a probabilidade de inadimplência.
Outras abordagens para mensurar o risco de crédito concentram-se na
capacidade de pagamento do indivíduo ou mesmo na contabilidade das
empresas para avaliar o seu grau de solvência;
198
O índice EMBI+, Emerging Markets Bonds Index Plus ou Índice de Títulos de
Mercados Emergentes foi criado pelo Banco JP Morgan em 1993 como um
índice de referência para as economias emergentes (93 títulos de 21 países). O
EMBI+ Brasil (parte do EMBI+ referente ao Brasil) é um índice que reflete o
valor de mercado dos títulos do governo brasileiro. A base para calculo do
EMBI+ Brasil são os títulos do tesouro norte-americano (risco zero), onde cada
100 pontos de risco do Brasil significa uma taxa de juros real de 1% acima da
taxa paga pelo tesouro dos Estados Unidos. Resumindo: quanto maior o Risco-
Brasil maior será o prêmio exigido pelos investidores para aplicar em seus
títulos públicos, ou seja, mais altos serão os juros pagos pelo governo brasileiro
(taxa Selic).
199
As principais agências de risco de crédito (agências de rating) são
norteamericanas: Standard e Poor´s (S&P), Moody´s e Fitch Ratings. Essas
agências utilizam letras (rating) para graduar o risco de crédito dos agentes
econômicos conforme a figura ao lado.
Tomando como exemplo a S&P, os títulos terão grau de investimento quando
tiverem graduação mínima de BBB-. Abaixo disso serão classificados como
especulativos, ou seja, com elevada probabilidade de inadimplência.
O rating ou nota de crédito é apenas um julgamento da agência sobre a
capacidade do emissor do título (tomador do empréstimo) pagar sua dívida, não
é uma recomendação de compra ou venda destes ativos. Dependendo do
preço e do desfecho da operação, títulos com notas boas podem ser um
negócio ruim, assim como títulos de rating baixo (títulos podres) podem acabar
sendo um bom negócio.
200
Fonte da imagem: Folha de São
Paulo 16/12/15
201
Uma piora na nota de crédito (rating) de um agente econômico significa um
preço menor para seus títulos, enquanto que uma melhora do rating se reflete
em um aumento do valor dos títulos.
202
Probabilidade
1,96 DP
203
no mercado, pois oscilações mais bruscas do mercado podem “disparar” essas
ordens de venda, causando queda de valor dos ativos, que por sua vez atingem
o ponto de stop loss de outros investidores, enviando novas ordens de venda,
gerando assim um efeito cascata que derruba o preço dos ativos drasticamente
em poucos minutos.
Existe também o risco das ordens de venda stop loss não serem liquidadas por
falta de liquidez, ou mesmo do valor de mercado dos ativos “pular” a ordem de
venda, por exemplo, o stop loss de uma ação é de R$ 20,00 e o preço da ação
passa de R$ 23,00 para R$ 14,40, saltando assim o valor determinada para
venda no stop.
204
Tracking Error (TE) e Erro Quadrático Médio (EQM) são medidas estatísticas
de ajustamento e são utilizadas para verificar se as carteiras estão ajustadas
aos seus benchmarks.
205