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FÍSICA E QUÍMICA A RUMO À FÍSICA 10

ATIVIDADE LABORATORIAL

MOVIMENTO NUM PLANO INCLINADO: VARIAÇÃO DA ENERGIA CINÉTICA E


DISTÂNCIA PERCORRIDA

APRENDIZAGEM ESSENCIAL
Estabelecer, experimentalmente, a relação entre a variação de energia cinética e a distância
percorrida por um corpo, sujeito a um sistema de forças de resultante constante, usando
processos de medição e de tratamento estatístico de dados e comunicando os resultados.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Recomenda-se a utilização de um carrinho com reduzido atrito nos eixos e rodas muito leves para
minimizar a energia cinética associada à rotação.
A utilização de um eletroíman acionado remotamente para controlar a largada do carrinho
(acessório que faz parte de alguns conjuntos de calhas dinâmicas de atrito reduzido) poderá ser
uma boa solução para garantir que o carrinho parte do repouso, uma vez que evita o contato do
operador com o carrinho.
Poder-se-á optar por deixar a fotocélula fixa e ir alterando o ponto de partida, com posições
iniciais igualmente espaçadas.
Sugere-se que o carrinho seja largado pelo menos três vezes da mesma posição do plano
inclinado, de modo a possibilitar um tratamento estatístico dos intervalos de tempos de passagem
pela fotocélula. Poder-se-á salientar aos alunos que, para cada posição de largada do carrinho, é
também possível calcular a velocidade para cada Δti e depois fazer as médias dessas três
velocidades, obtendo-se, assim, a velocidade associada a essa posição.
Deve fazer-se a distinção entre incerteza associada a uma só medição (incerteza absoluta de
leitura) e a um conjunto de medições efetuadas nas mesmas condições (incerteza absoluta de
observação).
Deve sensibilizar-se os alunos para o facto de a incerteza nas medições diretas se transmitir às
medições indiretas, mas não se exige o respetivo cálculo. Neste sentido é importante apresentar
os resultados com o número correto de algarismos significativos.
Deve dar-se a indicação de que a velocidade medida a partir da tira opaca estreita é uma
velocidade média num intervalo de tempo muito curto e que se aproxima da velocidade num dado
instante. Não é, no entanto, o momento de explicitar a diferença entre a velocidade instantânea e
média.
A tira opaca estreita tem que estar sempre alinhada para ser detetada corretamente pela célula
fotoelétrica, por isso, qualquer desvio deve ser corrigido antes de se largar o carrinho.
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EXPLORAÇÃO DA ATIVIDADE LABORATORIAL


A. REGISTO DE DADOS
Exemplos de valores obtidos na realização da atividade.
Tabela I – Incertezas absolutas de leitura

Instrumento de medida Grandeza medida Incerteza absoluta de leitura

Cronómetro digital Intervalo de tempo 0,0001 s ou 1 ×10−4 s


Craveira digital Largura ou diâmetro 0,00001 m ou 1 ×10−5 m
Régua ou fita métrica Distância percorrida 0,0005 m ou 5 ×10−4 m
Balança digital Massa 0,00001 kg ou 1 ×10−5 kg

Transferidor Inclinação 0 , 5 ° ou ( 5 ×10−1 ) °

Uma vez que, a massa do carrinho, o diâmetro do pino do carrinho e o intervalo de tempo de
passagem do pino pelo feixe da fotocélula foram medidos com instrumentos com escalas
digitais (a medida é indicada por um número), considera-se a incerteza absoluta de leitura igual
a uma unidade do último dígito de leitura.
No entanto, o ângulo de inclinação do plano e a distância percorrida pelo carrinho no plano
foram medidos usando instrumentos com escalas analógicas, pelo que a sua incerteza
absoluta de leitura se considera metade do valor da divisão menor da escala. No caso da
régua, por exemplo, a menor divisão da escala é 0,1 cm, pelo que a incerteza absoluta de
leitura associada será
0,05 cm, mas pelo facto de esta régua estar marcada na calha não permitindo uma elevada
aproximação da escala à posição inicial do pino do carrinho nem à posição do feixe da célula
fotoelétrica talvez fosse mais correto estimar uma incerteza absoluta de leitura na casa dos
0,5 cm.
Tabela II – Registo das medidas
Largura da tira opaca ou
Grandeza Massa do carrinho Inclinação do plano
diâmetro do pino
−2 −2 −3 −3
Medida m=6,781 ×10 kg ± 0,001×10 kg Δ x =6 , 40 ×10 m ±0 ,01 ×10 m θ=5 ,5 ° ± 0 ,5 °

Tabela III – Registo de medidas em diferentes posições

Grandeza medida

Distância percorrida Intervalo de tempo de passagem pela célula fotoelétrica


Posição
d /m Δt / s
A 0,150 0,0137 0,0138 0,0137

B 0,300 0,0095 0,0099 0,0099

C 0,450 0,0081 0,0080 0,0081


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D 0,600 0,0068 0,0071 0,0070

E 0,750 0,0065 0,0064 0,0065

B. TRATAMENTO DE RESULTADOS
1. Exemplo de tratamento de resultados para completar a tabela do tratamento dos dados/resulta
dos da atividade:

Posição Δ t/ s |di|/s I a /s I r /% Resultado da medida do Δ t −1


v /m s Ec / J
0,0000 Δ t A =( 0,0137 ± 0,0001 ) s
−3
A 0,0137 0,0001 0,0001 0,7 Ou 0,467 7 , 39 ×10
0,0000 Δ t A =0,0137 s ± 0 ,7 %
0,0003 Δ t B =( 0,0098 ± 0,0003 ) s
−2
B 0,0098 0,0001 0,0003 3 Ou 0,653 1 , 45 ×10
0,0002 Δ t B =0,0098 s ±3 %
0,0000 Δ t C = ( 0,0081± 0,0001 ) s
−2
C 0,0081 0,0001 0,0001 1 Ou 0,790 2 , 12×10
0,0000 Δ t C =0,0081 s ± 1%
0,0002 Δ t D=( 0,0070 ± 0,0001 ) s
−2
D 0,0070 0,0001 0,0002 3 Ou 0,914 2 , 83 ×10
0,0000 Δ t D=0,0070 s ± 3 %
0,0000 Δ t E=( 0,0065 ± 0,0001 ) s
−2
E 0,065 0,0001 0,0001 2 Ou 0,985 3 , 29 ×10
0,0000 Δ t E=0,0065 s ± 2 %

Exemplo para determinar:


• o valor mais provável dos intervalos de tempo de passagem na célula fotoelétrica, intervalo de
tempo médio ( Δ t ), para cada posição;
Δ t A 1+ Δ t A 2 + Δ t A 3 0,0137+ 0,0138+0,0137
Δ t A= ⇒ Δ t A= ⇔ Δ t A =0,0137 s.
3 3
• os valores absolutos dos desvios (|di|) dos valores dos intervalos de tempo de passagem na
célula fotoelétrica em relação ao valor mais provável, para cada posição
|d A 1|=| Δ t A 1−Δ t A|⇒|d A 1|=|0,0137−0,0137|⇔|d A 1|=0,000 s .
|d A 2|=| Δ t A 2−Δ t A|⇒|d A 2|=|0,0138−0,0137|⇔|d A 2|=0,001 s .
|d A 3|=| Δ t A 3−Δ t A|⇒|d A 3|=|0,0137−0,0137|⇔|d A 3|=0,000 s .
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• a incerteza absoluta ( I a) associada ao valor mais provável dos intervalos de tempo de


passagem na célula fotoelétrica para cada posição;
Neste caso, a incerteza absoluta de observação, que corresponde ao valor absoluto do desvio
máximo, 0,0001 s, é igual ao valor da incerteza absoluta de leitura, 0,0001 s, pelo que a
incerteza absoluta também assume esse valor. Então: I a , A =0,0001 s .

Assim, o resultado do valor do intervalo de tempo de passagem do carrinho pela célula


fotoelétrica na posição A em função da respetiva incerteza absoluta é:
Δ t A =( Δ t A ± I a , A ) s ⇒ Δ t A =( 0,0137 ± 0,0001 ) s
• a incerteza relativa ( I r), em percentagem, associada ao valor mais provável dos intervalos de
tempo de passagem na célula fotoelétrica para cada posição;
A incerteza relativa em percentagem pode determinar-se pela expressão:
I a, A 0,0001
I r , A ( %) = ×100 ⇒ I r , A ( % )= × 100=0 , 7 % .
ΔtA 0,00137
Então, o resultado do valor do intervalo de tempo de passagem do carrinho pela célula
fotoelétrica na posição A em função da respetiva incerteza relativa em percentagem é:
Δ t A =Δ t A s ± I r , A % ⇒ Δ t A =0,0137 s ± 0 , 7 %.
• o valor da velocidade do carrinho, ao atravessar a célula fotoelétrica, em cada posição;
O valor da velocidade do carrinho em cada uma das posições pode ser determinado usando a
ΔX
expressão: v m= , onde Δ X corresponde ao diâmetro do pino (ou da tira opaca) e Δ t ao
Δt
respetivo intervalo de tempo de passagem na célula fotoelétrica.
De facto, ao longo da descida o carrinho não apresenta velocidade de módulo constante, o
movimento do carrinho não é uniforme! No entanto, o intervalo de tempo associado à
passagem do pino do carrinho pelo feixe da célula fotoelétrica é extremamente reduzido pelo
que a variação do módulo da velocidade nesse intervalo de tempo também será muito
pequena. Assim, para estes intervalos de tempo muito reduzidos, o módulo da velocidade
pode considerar-se aproximadamente constante e, portanto, equivalente ao valor da
velocidade média nesse intervalo de tempo, sendo, por isso, possível aplicar a referida
ΔX
expressão como: v= .
Δt
−3
6 , 40 ×10 −1
Então, para a posição A, o valor da velocidade será: v= =0,467 m s .
0,0137
Note-se que, tratando-se de um quociente, o resultado deverá apresentar o mesmo número
de algarismos significativos do termo com menor número de algarismos significativos, três,
pois neste caso tanto o numerador como o denominador apresentam três algarismos
significativos.
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• a energia cinética do carrinho em cada posição.


1 2
O cálculo da energia cinética para cada posição é determinado pela expressão: Ec = mv .
2
1 −2 2 −3
Assim, para a posição A, tem-se: Ec = × 6,781× 10 ×0,467 =7 , 39× 10 J .
2
Tratando-se de um produto, o resultado também deverá apresentar o mesmo número de
algarismos significativos do termo com menor número de algarismos significativos, neste
caso, três.

2. Utilizando a calculadora gráfica ou uma folha de cálculo, trace o gráfico da variação da energia
cinética do carrinho em função da distância percorrida pelo carrinho no plano e determine a
equação da reta que melhor se ajusta ao conjunto de pontos experimentais.
Para realizar esta tarefa deve começar-se pela introdução, numa calculadora gráfica ou numa
folha de cálculo, dos valores da distância percorrida pelo carrinho e da respetiva variação da
energia cinética, em duas colunas distintas, depois construir-se o gráfico de dispersão com
esses pontos e, posteriormente, adicionar-se a reta de ajuste ao conjunto dos pontos
experimentais.

d /m Δ E c /J
0 0
–3
0,150 7 , 39 ×10
C.
–2
0,300 1 , 45 ×10
–2
0,450 2 , 12×10
–2
0,600 2 , 83 ×10
–2
0,750 3 , 29 ×10
ANÁLISE DE
RESULTADOS
Comunique ao professor os resultados obtidos, destacando, entre outros aspetos:
• a qualidade da reta de ajuste ao conjunto de pontos experimentais;
• a relação entre a variação da energia cinética de translação do carrinho e a distância
percorrida ao longo do plano inclinado;
• a adequação dos procedimentos efetuados aos objetivos a alcançar nesta atividade.
Analisando o gráfico verifica-se que o conjunto dos pontos experimentais estão bastante
alinhados numa orientação oblíqua. A reta de ajuste obtida corrobora esta análise pois
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permite constatar que praticamente todos os pontos experimentais pertencem à reta obtida (o
que é ainda comprovado com um coeficiente de correlação, r, muito próximo de 1). Note-se
que o único parâmetro da reta com significado físico é o seu declive. O facto de existir uma
ordenada na origem não nula, quando não se impõe a passagem da reta pelo ponto ( 0 ; 0 ),
resulta das incertezas das medidas.
Assim, a reta de ajuste obtida para o conjunto dos pontos experimentais, y=4 , 58 ×10−2 x ,
corres ponde a uma linha reta que passa na origem. Atendendo às variáveis independente e
−2
dependente presentes no gráfico essa equação traduz a relação, Δ E c =4 ,58 × 10 d (J ).
Pode, então, concluir-se que a variação da energia cinética do carrinho é diretamente
proporcional à distância percorrida pelo mesmo ao longo do plano inclinado.

Saliente-se que, se a energia cinética inicial for nula, a energia cinética final também será
diretamente proporcional à distância percorrida, mas se existir energia cinética inicial, diz-se
apenas que a energia cinética final é proporcional à distância percorrida.
O procedimento experimental que foi seguido possibilitou a realização de medições, diretas e
indiretas, de várias grandezas físicas que conduziram à obtenção de um conjunto de dados
experimentais para a realização do tratamento estatístico previsto.
O tratamento destes dados, além de permitir verificar experimentalmente algumas das
previsões teóricas, como o aumento da energia cinética do carrinho ao longo do plano,
também permitiu estabelecer, experimentalmente, a relação de proporcionalidade direta entre
a variação de energia cinética e a distância percorrida por um corpo, sujeito a um sistema de
forças de resultante constante, com um grau de confiança considerável.
Portanto, tendo possibilitado o cumprimento integral das aprendizagens previstas para a
atividade pode considerar-se adequado o procedimento realizado.

QUESTÕES PÓS-LABORATORIAIS
1. Se em vez de variação da energia cinética a variável dependente fosse a energia cinética de
translação do carrinho no final da distância percorrida ao longo do plano inclinado, o gráfico
obtido seria igual ou diferente? Justifique a sua resposta.
O gráfico obtido seria igual. Uma vez que o carrinho parte do repouso, a sua energia cinética
inicial é nula. Nesta condição, a energia cinética de translação do carrinho no final da distância
percorrida ao longo do plano inclinado é igual à variação da energia cinética do carrinho nesse
percurso. Então, a energia cinética final também será diretamente proporcional à distância
percorrida, sendo igual o gráfico obtido.

2. Se o carrinho apresentasse uma velocidade inicial, o valor da energia cinética no final da


rampa seria diferente do valor obtido? E que semelhanças e diferenças apresentariam os
gráficos
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Δ E c =f ( d ) e Ec =f ( d )? Justifique a sua resposta.


Sim, o valor da energia cinética no final da rampa seria diferente caso o carrinho tivesse uma
velocidade inicial.
Mantendo constantes as restantes condições experimentais, se o carrinho apresentar uma
velocidade inicial ele inicia o movimento com energia cinética. Assim, a energia cinética
apresentada pelo carrinho ao longo do movimento no plano inclinado seria superior à que
apresenta partindo do repouso, pois neste caso acresce a esse valor a energia cinética inicial
do carrinho.
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Assim, o gráfico Δ E c =f ( d ) seria igual quer o carrinho partisse do repouso quer apresentasse

velocidade inicial. No entanto, o gráfico Ec =f ( d ) seria igual ao gráfico Δ E c =f ( d ) no caso em


que o carrinho parte do repouso, mas na situação em que o carrinho apresenta velocidade
inicial não. Neste caso, o declive também é igual, no entanto, passa a apresentar uma
ordenada na origem que corresponde à energia cinética inicial, pelo que apenas se pode dizer
que as grandezas são proporcionais.

3. Considere que o conjunto utilizado na atividade experimental era de atrito reduzido.


3.1. Deduza a expressão que permite determinar
teoricamente o declive da reta que se obtém ao traçar o
gráfico da variação da energia cinética do carrinho em
função da distância percorrida.

Uma vez que se utilizou um carrinho de atrito reduzido, podem considerar-se desprezáveis as
forças de atrito. Assim, no carrinho atuam a força normal do plano e o peso do carrinho.
Então, o trabalho da força resultante que atua no carrinho será: W ⃗F =W ⃗F +W ⃗N
R g

Uma vez que a força normal atua numa direção perpendicular ao plano e o carrinho se
movimenta na direção do plano, esta força atua numa direção perpendicular à direção do
deslocamento.
No caso do peso, este apresenta uma direção cujo ângulo relativamente à direção do desloca
mento (α) é igual ao ângulo entre a direção vertical e a direção do plano (β). Pela análise do
triângulo do plano que representa o plano inclinado também se verifica que o ângulo (β) é o
complementar ao ângulo entre a direção horizontal e a direção do plano (θ), logo,
α =β=90° −θ.
Então:
W ⃗F =F g Δ r cos α + N Δ r cos 90 ° ⇒ W ⃗F =F g Δ r cos α .
R R

De acordo com o teorema da energia cinética, W ⃗F =Δ E c, logo: F g Δ r cos α= Δ Ec . Sendo o


R

valor do deslocamento, Δr, igual à distância percorrida pelo carrinho, d, tem-se


Δ E c =F g d cos α .
Assim, o declive do gráfico Δ E c =f ( d ) corresponde a F g cos α , isto é, declive=F g cos α .
Sabendo que cos α=cos ( 90 °−θ )=sen θ, o declive do plano inclinado pode obter-se pela
expressão: F g sen θ .
Resulta então que o declive=F g sen θ. Note-se que F g sen θ corresponde à intensidade da
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componente da força gravítica na direção do movimento, ou seja, à intensidade da força


resultante ( F R ).

3.2. Compare a inclinação do plano obtida (experimentalmente) a partir da reta de ajuste com o valor
medido diretamente, determinando o erro relativo em percentagem.
De acordo com a expressão obtida na alínea anterior, partindo do valor obtido para o declive da reta de
ajuste aos pontos experimentais o valor do ângulo de inclinação do plano é:
−2
declive=F g sen θ ⇒ 0,0458=6,781× 10 ×10 × sen θ ⇔θ=4 ,1 °
Assumindo, por exemplo, como valor de referência o valor do ângulo de inclinação do plano medido
diretamente, pode considerar-se que o erro relativo percentual foi:
|4 ,1−5 ,5|
e r ( % )= ×100 ⇒ er ( % )=20 %
5 ,5

3.3. Explique o que aconteceria ao declive da reta do gráfico da variação da energia cinética em função da
distância percorrida se o carrinho apresentasse o dobro da massa.
Analisando a expressão obtida que permite determinar o declive da reta do gráfico Δ E c =f ( d ) ,
declive=F g sen θ=mg sen θ, verifica-se que a massa do carrinho é diretamente proporcional ao
declive pelo que, aumentando a massa do carrinho para o dobro também o declive duplica, logo obtém-
se uma reta com o dobro do declive.

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