03 - Panorama Do Novo Testamento
03 - Panorama Do Novo Testamento
03 - Panorama Do Novo Testamento
PANORAMA DO NOVO
TESTAMENTO
ÍNDICE
Unidade 1
mácula, para com o nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas
tribulações, e a si mesmo guarda-se incontaminado e liberto dos manjares oferecidos
pelo mundo”(Tg 1:27). É dirigido àqueles que têm aceito e obedecido o Evangelho de
Cristo. Isto quer dizer: é endereçado a todos os cristãos. Aquele que despreza Atos
2:38 mas toma Tiago 1:27 como sua escritura guia está tomando uma escritura que
ainda não está dirigida a ele, e não se aplica a ele.
um todo, entretanto, pode ser tomado, pois é um livro sobre fidelidade, julgamento
final e vitória final da retidão.
NOTA: Para melhor compreensão do que estamos expondo nessa matéria verifique
as referências indicadas no início deste tema. Lendo-as na ordem em que elas estão,
você notará que as mesmas descrevem na íntegra, os propósitos de cada uma das
quatro divisões do Novo Testamento.
Unidade 2
1. Os Evangelhos.
Certamente todos podem nomear os Evangelhos a biografia de Jesus, mas, para efeito
de ilustração, novamente, sugerimos que você analise as Divisões expostas no título
anterior.
Note que estes quatro livros são biografias distintas. Logo surge a pergunta: Por que
quatro biografias? A resposta é que na apresentação da evidência que Jesus é o
Cristo, Deus não deixou de fazer nada para que a evidência fosse completa. Quatro
testemunhas presenciaram o caso, cada uma em sua própria maneira e num sentido
mais completo do que uma só testemunha.
3. O Livro de Atos.
A segunda divisão do Novo Testamento consiste de um só livro. É um livro, que
relata a história da fundação e os primeiros dias na Igreja. Relembrando que a Igreja
é de Cristo e não nossa, que Ele a comprou com seu sangue, que Ele é seu fundador e
cabeça, naturalmente, estamos interessados em Atos dos Apóstolos, pois é a única
história divinamente dada da fundação e dos primeiros dias da Igreja do Deus Vivo.
Lucas, o companheiro de Paulo, é o escritor. Deve ser também lembrado que este
livro de modo algum relata os atos dos apóstolos, mas simplesmente alguns dos atos
de alguns dos apóstolos. Há relatos suficientes, entretanto, nos capítulos 2, 8, 9, 10 e
16 para dar-nos divinos inspirados exemplos da conversão do povo de praticamente
cada tipo e condição de mente, para que possamos ter a resposta de como tornar-nos
cristãos.
Em adição ao exposto, devemos conhecer o livro de Atos dos Apóstolos como uma
das maiores crônicas missionárias já escritas. Nele encontramos o motivo e método
missionário.
Também o livro de Atos contém proveitosas sugestões a respeito do culto e da vida
dos primeiros cristãos sob a direção dos Apóstolos. Quatro fatores marcavam o culto
deles: “A doutrina dos Apóstolos - a comunhão - o partir do pão - as orações”.
Quando espalhados pela amarga perseguição, foram pregando a Palavra de Deus.
4. As Cartas (Epístolas).
Há vinte e uma cartas, cujos nomes devemos aprender em ordem. Se dispostos de
um modo como se segue, serão facilmente aprendidos e decorados. É geralmente
atribuída a Paulo a autoria das catorze primeiras. Estas são: Romanos. I Coríntios, II
Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I e II Tessalonicenses, I e II
Timóteo, Tito, Filemon e Hebreus.
As sete últimas são de quatro autores: Tiago, Pedro, João e Judas. Estas sete, da
mesma maneira, são fáceis de lembrar. Tiago I Pedro I João Judas II Pedro II João III
João
Unidade 3
4. Respostas a Objeções
Por quase dois mil anos, os homens têm procurado achar e apontar desarmonia,
discrepâncias, erros em história, contradições em afirmações, outras faltas que
pudessem provar que uma agência puramente humana produziu estes escritos.
Investigações cuidadosas, feitas por estudiosos, descobertas pelos arqueólogos que
contribuíram para o estudo das escrituras e aclamaremos de nossos conhecimentos
obtidos da história e dos povos antigos, têm provado que os objetos estão errados e
as escrituras corretas. Considerando que nenhum livro mereceu tão prolongadas,
minuciosas e severas investigações como a Bíblia tem sido e que nenhuma falta tem
sido achada, exceto um erro ocasional na transcrição ou tradução e, considerando
que nenhum crítico ou grupos de críticos tem dado resposta satisfatória para as
evidências de procedências divina, não há senão uma conclusão. As escrituras não
vieram de outro senão Deus. As provas são abundantes demais para serem
desprezadas.
Unidade 4
A influência da Bíblia é um testemunho de que ela tem vindo de uma fonte superior
ao homem. Grandes nomes da história foram por ela influenciados.
“O Paraíso Perdido” é conceituado como um dos mais famosos livros da literatura
inglesa. Foi o poder da Bíblia que levou Milton a escrevê-lo.
Benjamin Flanklin citou a Bíblia como “O livro superior a todos os livros”. Isaac
Newton, cientista e filósofo citou o evangelho como “a mais sublime filosofia da
terra”.
Gladstone, um dos famosos cidadãos ingleses dos séculos recentes disse; “Há um só
problema internacional, e este é entregar o Evangelho a cada homem, mulher e
criança, em cada nação”.
Washington, Lincoln, Clay, Webster e centenas de outros líderes famosos têm
pagado tributo ao poder da Bíblia em suas vidas.
Tomé, aquele que duvidou; Pedro o vacilante e Paulo o perseguidor dos cristãos
foram completamente transformados em homens prontos a morrer por Cristo e pelo
evangelho.
Unidade 5
2) A Natureza da Bíblia:
a) Ela é superior: Ela é superior a qualquer outro livro do mundo. O mundo, com sua
sabedoria e vasto acúmulo de conhecimento nunca foi capaz de produzir um livro
que chegue perto de se comparar a Bíblia.
UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de Teologia
Panorama do Novo Testamento
Pr. Mateus Duarte Página 10
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b) É um livro honesto: Pois revela fatos sobre a corrupção humana, fatos que a
natureza humana teria interesse em acobertar.
c) É um livro harmonioso: Pois embora tenha sido escrito por uns quarenta autores
diferentes, por um período de 1.600 anos, ela revela ser um livro único que expressa
um só sistema doutrinário e um só padrão moral, coerentes e sem contradições.
dirigida a Joel” (Jl.1:1), etc. Expressões como estas são encontradas mais de 3.800
vezes no Velho Testamento. Portanto o A.T. afirma ser a revelação de Deus, e essa
mesma reivindicação faz o Novo Testamento (ICo.14:37; ITs.2:13; IJo.5:10; IIPe.3:2).
II. AUTORIDADE: Dizemos que a bíblia é um livro que tem autoridade porque
ela tem influência, prestígio e credibilidade (quanto a pureza na transcrição ou
tradução), por isso deve ser obedecida porque procede de fonte infalível e
autorizada.
A autoridade está vinculada a inspiração, canonicidade e credibilidade, sem os quais
a autoridade da Bíblia não se estabeleceria. Assim, por ser inspirado, determinado
trecho bíblico possui autoridade; por ser canônico, determinado livro bíblico possui
autoridade, e por ter credibilidade, determinadas informações bíblicas possuem
autoridade, sejam históricas, geográficas ou científicas.
Entretanto, nem tudo aquilo que é inspirado é autorizado, pois a autoridade de um
livro trata de sua procedência, de sua autoria, e, portanto, de sua veracidade. Deus é
o Autor da Bíblia, e como tal ela possui autoridade, mas nem tudo que está
registrado na Bíblia procedeu da boca de Deus. Por exemplo, o que Satanás disse
para Eva foi registrado por inspiração, mas não é a verdade (Gn.3:4,5); o conselho
que Pedro deu a Cristo (Mt.16:22); as acusações que Elifaz fez contra Jó (Jó.22:5-11),
etc. Nenhuma dessas declarações representam o pensamento de Deus ou procedem
dEle (procedem apenas por inspiração), e por isso não têm autoridade. Um texto
também perde sua autoridade quando é retirado de seu contexto e lhe é atribuído um
significado totalmente diferente daquele que tem quando inserido no contexto. As
palavras ainda são inspiradas, mas o novo significado não tem autoridade.
1) Autenticado por Jesus Cristo: Cristo recebeu o A.T. como relato verídico. Ele
endossou grande número de ensinamentos do A.T., como, por exemplo: A criação do
universo por Deus (Mc.3:19), a criação do homem (Mt.19:4,5), a existência de Satanás
(Jo.8:44), o dilúvio (Lc.17:26,27), a destruição de Sodoma e Gomorra (Lc.17:28-30), a
revelação de Deus a Moisés na sarça (Mc.12:26), a dádiva do maná (Jo.6:32), a
experiência de Jonas dentro do grande peixe (Mt.12:39,40). Como Jesus era Deus
manifesto em carne, Ele conhecia os fatos, e não podia se acomodar a idéias errôneas,
e, ao mesmo tempo ser honesto. Seu testemunho deve, portanto, ser aceito como
verdadeiro ou Ele deve ser rejeitado como Mestre religioso.
sabemos ter sido Sargom II, carregou o povo para a Síria (IIRs.17:3-6). A história
mostra que ele reinou de 722-705 a.C. Ele é mencionado pelo nome apenas uma vez
na Bíblia (Is.20:1). Nem Beltsazar (Dn.5), nem Dario, o Medo (Dn.6) são mais
considerados como personagens fictícios.
d) Integridade Histórica: O registro dos nomes e títulos dos reis está em harmonia
perfeita com os registros seculares, conforme demonstrados por descobertas
arqueológicas.
e) Integridade Canônica: A aceitação pela igreja em toda a era cristã, dos livros
incluídos nas Escrituras que hoje possuímos, representa o endosso de sua
integridade.
Exemplares do A.T. e do N.T. impressos em 1.488 e 1.516 d.C., concordam com os
exemplares atuais. Portanto a Bíblia como a possuímos hoje, já existia há 400 anos
passados.
Quando essas Bíblias foram impressas, certo erudito tinha em seu poder mais de
2.000 manuscritos. Esse número é sem dúvida suficiente para estabelecer a
genuinidade e credibilidade do texto sagrado, e tem servido para restaurar ao texto
sua pureza original, e fornecem proteção contra corrupções futuras (Ap.22:18-19;
Dt.4:2;12:32).
Enquanto a integridade canônica da Bíblia se baseia em mais de 2.000 manuscritos,
os escritos seculares, que geralmente são aceitos sem contestação, baseiam-se em
apenas uma ou duas dezenas de exemplares.
As quatro Bíblias mais antigas do mundo, datadas entre 300 e 400 d.C.,
correspondem exatamente a Bíblia como a possuímos atualmente.
A Bíblia vem de Deus. Será que Deus nos deu um livro de instrução religiosa repleto
de erros? Se ele possui erros sob a forma de uma pretensa revelação, perpetua os
erros e as trevas que professa remover. Pode-se admitir que um Deus Santo adicione
a sanção do seu nome a algo que não seja a expressão exata da verdade?
Diz-se que a Bíblia é parcialmente verdadeira e parcialmente falsa. Se é parcialmente
falsa, como se explica que Deus tenha posto o seu selo sobre toda ela? Se ela é
parcialmente verdadeira e parcialmente falsa, então a vida e a morte estão a
depender de um processo de separação entre o certo e o errado, que o homem não
pode realizar.
Cristo declara que a incredulidade é ofensa digna de castigo. Isto implica na
veracidade daquilo que tem de ser crido, porque Deus não pode castigar o homem
por descrer no que não é verdadeiro (Sl.119:140,142; Mt.5:18; Jo.10:35; Jo.17:17).
Aqueles que negam a infalibilidade da Bíblia, geralmente estão prontos a confiar na
falibilidade de suas próprias opiniões. Como exemplo de opinião falível encontramos
aqueles que atribuem erro à passagem de I Rs.7:23 onde lemos que o mar de fundição
tinha dez côvados de diâmetro de uma borda até a outra, ao passo que um cordão de
trinta côvados o cingia em redor. Sendo assim, tem-se dito que a Bíblia faz o valor do
Pi ser 3 em vez de 3,1416. Mas uma vez que não sabemos se a linha em redor era na
extremidade da borda ou debaixo da mesma, como parece sugerir o versículo
seguinte (v.24) não podemos chegar a uma conclusão definitiva, e devemos ser
cautelosos ao atribuir erro ao escritor.
Outro exemplo utilizado para contrariar a inerrância da Bíblia, encontra-se em
ICo.10:8 onde lemos que 23.000 homens morreram no deserto, enquanto que Nm.25:9
diz que morreram 24.000. Acontece que em Números nós temos o número total dos
mortos, ao passo que em I aos Coríntios nós temos o número parcial que somado ao
restante dos homens relacionados nos versículos 9 e 10, deverá contabilizar o total de
24.000.
A inerrância não abrange as cópias dos manuscritos, mas atinge somente os
autógrafos, isto é, os originais.
O Credo Apostólico não é genuíno porque não foi composto pelos apóstolos. As
Viagens de Gulliver é genuíno, tendo sido escrito por Dean Swift, embora seus
relatos sejam fictícios. Atos de Paulo não é genuíno, pois foi escrito por um sacerdote
contemporâneo de Tertuliano. Desse modo a autenticidade relaciona-se ao autor e à
época do livro, e todos os livros da Bíblia possuem autenticidade comprovada pela
tradição histórica e pela arqueologia (Gl.6:11; Cl.4:18).
A palavra grega kanon derivou do hebraico kaneh que significa junco ou vara de
medir (Ap.21:15); daí tomou o sentido de norma, padrão ou regra (Gl.6:16; Fp.3:16).
1) Apostolicidade: O livro deveria ter sido escrito por um dos apóstolos ou por autor
que tivesse relacionamento com um dos apóstolos (imprimatur apostólico).
5) Leitura em Público: Nenhum livro seria admitido para leitura pública na igreja se
não possuísse características próprias. Muitos livros eram bons e agradáveis para
leitura particular, mas não podiam ser lidos e comentados publicamente, como se
fazia com a lei e os profetas na sinagoga. É a esta leitura que Paulo exorta Timóteo a
praticar (ITm.4:13).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
GRUDEM, Wayne A. Teologia Sistemática. São Paulo, SP : Edições Vida Nova, 1999.