PDF - Kelly Aderne Leite 1
PDF - Kelly Aderne Leite 1
PDF - Kelly Aderne Leite 1
CAMPINA GRANDE – PB
2012
1
CAMPINA GRANDE – PB
2012
2
Digitado.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências
Biológicas) – Universidade Estadual da Paraíba, Centro de
Ciências Biológicas e da Saúde, 2012.
“Orientação: Profa. Dra. Silvana Cristina dos Santos,
Departamento de Ciências Biológicas”.
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Profª Drª Silvana Cristina dos Santos e Profª Ms. Roberta Smania
Marques por todo apoio e dedicação com que ministraram a disciplina de estágio
supervisionado II.
A minha família que sempre me apoiou em todos os momentos da minha vida.
RESUMO
LISTA DE QUADROS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 09
2. METODOLOGIA................................................................................................... 11
2.1 Contextualizando o campo de estágio............................................................. 11
2.2 Descrição das atividades realizada.................................................................. 12
3. RESULTADOS....................................................................................................... 17
3.1 Relato de estágio na escola............................................................................... 18
3.2 Regência2011..................................................................................................... 19
3.3 Regência 2012.................................................................................................... 20
3.4 Aulas de observação......................................................................................... 20
3.5 Análise dos vídeos............................................................................................. 21
3.5.1 Vídeo N° 01............................................................................................... 22
3.5.2 Vídeo N° 02.............................................................................................. 22
3.5.3 Vídeo N° 03............................................................................................... 23
3.5.4 Vídeo N° 04............................................................................................... 23
3.5.5 Vídeo N° 05............................................................................................... 24
3.5.6 Vídeo N° 06............................................................................................... 25
3.5.7 Vídeo N° 07............................................................................................... 25
3.5.8 Vídeo N° 08............................................................................................... 26
3.5.9 Vídeo N° 09............................................................................................... 26
3.5.10 Vídeo N° 10............................................................................................ 27
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................. 27
REFERÊNCIAS...................................................................................................... 28
ANEXO A. Script N° 01 e Exercício do Enem N° 01........................................... 29
ANEXO B. Script N° 02......................................................................................... 31
ANEXO C. Avaliação de diagnóstico (Exercício do Enem N° 02) ................... 33
ANEXO D. Script N° 03 e Exercício do Enem N° 03.......................................... 36
9
1. INTRODUÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional indica que a prática de ensino deve ser
de no mínimo trezentas horas nos cursos de formação docente (BRASIL, 1996). A
obrigatoriedade deste componente curricular deve-se a grande importância do mesmo na
formação do profissional de educação. Para Barreiro e Gebran, (2006) “(...) o estágio
curricular pode se constituir no lócus de reflexão e formação da identidade ao propiciar
embates no decorrer das ações vivenciadas pelos alunos (...)”, pois, ainda segundo os autores,
são os paradigmas de formação que promovem e instigam práticas reflexivas nos professores.
Este relatório é o resultado da minha vivência na disciplina de Estágio Supervisionado
em Ciências Biológicas II que se iniciou no segundo semestre de 2011 e chegando ao fim no
primeiro semestre de 2012. Trata-se de uma narração em primeira pessoa que busca discutir
como se deu a minha experiência pessoal nesse processo de formação docente.
Eu, meus colegas de estágio e as professoras orientadoras Drª Silvana Santos e a Ms.
Roberta Smania buscamos desenvolver um trabalho considerando que a teoria é indissociável
da prática, por isso foram utilizados os Parâmetros curriculares Nacionais (PCNs) e a
Fundamentação Teórico-metodológica do Enem como referenciais norteadores de nossa
prática pedagógica.
O PCN + que consiste em um texto, segundo ele mesmo, destinado aos professores e
demais educadores da escola no Ensino Médio, contém orientações educacionais
complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais para as Ciências da Natureza e
Matemática, Ciências Humanas, Linguagens e seus Códigos. O propósito do PCN + é discutir
a condução do aprendizado nos diferentes contextos e condições de trabalho nas escolas
brasileiras. Busca responder às transformações sociais e culturais da sociedade
contemporânea, levando em conta as leis e diretrizes que redirecionam a educação básica. O
objetivo central do PCN+ é facilitar a organização do trabalho na escola e implementar as
reformas definidas pela Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Essa
nova LDB foi reformulada após trinta anos de sua publicação anterior em obediência às novas
demandas do mundo atual.
O PCN+ considera que o novo Ensino Médio, acompanhando a ideia central expressa
na LDB, se estabelece como uma etapa conclusiva da educação básica de toda a população
estudantil e não mais somente uma preparação para outra etapa escolar, ou o exercício
profissional, como se entendia anteriormente. Portanto, ele propõe uma prática que promova a
10
realização pessoal, a qualificação para um trabalho digno, para a participação social e política,
em fim, para uma cidadania plena da totalidade de seus alunos e alunas.
Buscando a promoção dessa nova realidade escolar, o PCN+ procura trazer elementos
teóricos que possam fundamentar a prática docente quanto à definição de conteúdos e na
adoção de diferentes estratégias metodológicas. No que tange à Biologia, a proposta é
entender os conhecimentos biológicos para melhor compreender os debates contemporâneos e
deles participar. Nessa perspectiva a Biologia é compreendida como uma ciência capaz de
fornecer conhecimentos práticos e abstratos acerca da evolução e diversidade da vida na
Terra.
Os objetivos educacionais para as áreas das Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias de acordo com os PCN+ são estabelecidos em termos de um conjunto de
competências que são elas: representação e comunicação, investigação e compreensão. No
campo da Biologia, o aprendizado deverá fazer sentido para o aluno e lhe permitir adquirir um
instrumental para agir em diferentes contextos e principalmente em situações inéditas.
Deste modo, o PCN+ traz sugestões acerca de como desenvolver os conteúdos de
Biologia em torno de temas estruturadores que poderão representar alicerces na formação de
competências e habilidades na escola. O trabalho proposto na disciplina de Estágio
Supervisionado em Ciências Biológicas II (ESCB II) foi desenvolvido a partir de alguns
desses temas e buscou seguir as sugestões propostas pelo texto.
Para a elaboração e avaliação das aulas foram utilizadas questões retiradas do Enem
(Exame Nacional do Ensino Médio), exame este elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, com o objetivo de avaliar o Ensino Médio
no Brasil. O INEP obtém dados do Sistema Educacional Brasileiro através do Enem,
avaliando as competências e habilidades descritas no PCN+ para os estudantes de Ensino
Médio no Brasil das redes de escola publicas e privadas. As bases teóricas do Enem permitem
que os exames trabalhem os conteúdos do Ensino Médio a partir de situações-problemas de
forma contextualizada e interdisciplinar.
O Enem, segundo sua fundamentação teórico-metodológica, tem como foco específico
a avaliação de competências e habilidades básicas desenvolvidas, transformadas e fortalecidas
com a mediação da escola (MACEDO, 2005). Ao utilizar este recurso, foi possível promover
em minhas aulas uma aproximação maior das condições reais do convívio social, dando à
ciência um caráter prático, conforme o objetivo proposto pelo Enem ao trabalhar a Biologia e
outras Ciências da Natureza.
11
A escola no Brasil tem passado por muitas transformações, a pouquíssimo tempo ela
passou a ser um direito de todos atestado pela Declaração dos Direitos Humanos (1948), pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), e pela atual Constituição Brasileira (1988). A
meta desta escola é formar indivíduos com valores, normas e atitudes que permitam a eles o
exercício da cidadania favorecendo assim a construção de uma sociedade democrática. Foi
nessa busca que atuei na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Nenzinha Cunha
Lima, bairro José Pinheiro em Campina Grande PB. O objetivo central de todo o grupo foi o
de desenvolver competências e habilidades próprias do saber docente, percebendo o papel
social do ensino de Biologia capaz de contribuir para a formação de cidadãos crítico-
reflexivos. A tarefa realizada esteve longe de ser fácil, entretanto, trouxe muitas realizações e
neste trabalho tentarei mostra-las discuti-las.
2. METODOLOGIA
2.1 Contextualizando o campo de trabalho
As atividades referentes à disciplina de Estágio Supervisionado em Ciências
Biológicas II foram desenvolvidas na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio
Nenzinha Cunha Lima, no bairro José Pinheiro, localizado no município de Campina Grande,
Paraíba.
A escola é de grande porte e oferece educação de nível fundamental e médio a
estudantes de diversos bairros da cidade, funcionando nos três períodos do dia, manhã, tarde e
noite. Possui um total de vinte salas de aula, que são em sua maioria arejadas e bem
iluminadas. A escola dispõe ainda de biblioteca, laboratório de ciências, quadra esportiva,
auditório, cozinha, banheiros, secretaria, sala de professores, refeitório e uma grande área
aberta com árvores de grande porte sendo esta um espaço arejado e aprazível.
O estágio foi desenvolvido em duas etapas, a primeira foi realizada no segundo
semestre de 2011, e a segunda no primeiro semestre de 2012. As aulas regenciais de 2011
aconteceram no laboratório de ciências da escola, exceto a última que foi realizada na própria
UEPB. O referido laboratório possui instalações relativamente boas com carteiras escolares,
mesas de apoio, bancada com pia, microscópios, vidrarias, substâncias químicas laboratoriais,
tais como o corante Azul de Metileno e álcool a 70% que foram úteis às aulas de estágio.
O estágio teve continuidade em 2012 com as turmas do 1° e 3° anos do Ensino Médio
no período da tarde na mesma escola, na própria sala de aula das turmas.
Todas as aulas ministradas foram gravadas em vídeo após assinatura do termo de
consentimento livre esclarecido e autorização institucional conforme rege as diretrizes da
12
pesquisa envolvendo seres humanos. Essas gravações foram disponibilizadas apenas para os
estagiários que realizaram a regência para que pudessem assistir às suas próprias aulas e
refletir a respeito do seu desempenho, concepções e metodologias.
2.2 Descrições das atividades realizadas
Na primeira etapa deste estágio, ou seja, no segundo semestre de 2011, trinta alunos
do Ensino Médio participaram voluntariamente das aulas que aconteciam no turno da tarde,
estando todos eles devidamente matriculados na mesma escola no período da manhã. As aulas
foram realizadas pelo grupo de estagiários orientados pelas professoras Dra. Silvana Santos e
Ms. Roberta Smania Marques.
Para a realização das aulas, foi utilizado como plano de aula o Script, termo
emprestado das artes cênicas para designar o roteiro de aula que utilizamos que possuía um
formato de narrativa com descrições detalhadas da aula a ser realizada. Com os scripts tudo
era minuciosamente pensado antes de efetivamente ser realizado na sala de aula. Eles eram
feitos por cada um que viesse a ministrar a aula, eram corrigidos pelas professoras
orientadoras e ao fim podiam ser utilizados como um roteiro de aula que funcionava como
verdadeira “bússola” orientadora, ajudando aos estagiários manterem-se fiéis ao que foi
pensado para a aula preparada. As aulas abordaram diversos conteúdos da Biologia como
Genética, Hereditariedade, Evolução, entre outros. Ao final de cada aula, questões do Enem
relacionadas ao tema da aula eram resolvidas pelos alunos e corrigidas pelo grupo de
professores em formação.
No segundo semestre as aulas regenciais foram um pouco diferentes. A turma de
estágio foi subdividida em dois grupos, um deles composto por mim, Bianca Fialho, Ákyla
Martins, Gabriela Figueiredo e Renan Gomes que trabalhou com uma turma do 1°ano do
Ensino Médio, a turma “F”. O outro grupo ficou com uma turma de 3° ano e foi composto por
Vanessa Guedes, Raissa Azevedo, Suziane Gomes e Giselle. As duas turmas eram da
professora de Biologia da escola, a professora Luciana, que foi convidada a participar dessa
experiência permitindo que duas aulas dela por semana fossem cedidas para os grupos de
estagiários. Ao todo foram 32 aulas ministradas entre os meses de Abril e Junho de 2012.
Nesse segundo semestre então, as aulas se deram na própria sala e horário das turmas
na escola, o que diferiu da experiência vivida no semestre passado. Além disso, nessa nova
experiência as aulas não tiveram a intervenção direta das professoras orientadoras, como
havia ocorrido no semestre passado, o que trouxe aos grupos um pouco de insegurança, por se
tratar de uma situação nova.
13
02 de Agosto de 2011 - Apresentação da proposta da Cada aluno ministrou a aula com o tema de sua
disciplina; preferência, a proposta das professoras Msc.
-Aula de diagnóstico dos estudantes Roberta e Dra. Silvana foram filmar todas as
em10min para avaliação de concepção nossas aulas começando por esta a fim de que
de aula, postura, voz, etc. pudéssemos, ao assistir posteriormente os
vídeos, perceber as mudanças sofridas ao longo
do semestre quanto a nossa didática em sala de
aula.
09 de Agosto de 2011 - Os estudantes ministraram aulas de Após a filmagem e realização das aulas
10min previamente planejadas refletimos sobre este dia relacionando com a
livremente sobre assuntos designados aula anterior na qual não houve planejamento
para avaliarmos concepção de aula, prévio. Neste momento tínhamos aulas
planejamento, regência, postura, voz, planejadas mais conforme percebemos, não
etc. houve mudanças significativas.
23 de Agosto de 2011 - Discussão sobre as observações de Em casa lemos partes dos PCN+ e referencial
diagnóstico com orientações de teórico do Enem e foi possível nesta aula
procedimentos e atividades para o realizar uma reflexão sobre os textos.
aprimoramento da prática docente;
- Discussão sobre as bases legais da
educação com base nos textos dos
PCN+.
- Discussão sobre o ENEM.
30 de agosto de 2011 - Aula teórica e prática sobre como A aula teve como meta neste dia aprender como
fazer perguntas-problema na sala de se inicia uma aula com uma pergunta-problema.
aula. Trabalhamos com artigos da revista Ciência
- Discussão sobre o Enem. Hoje e as perguntas deveriam ser hipóteses a
serem respondidas de diversas formas. O
objetivo desta atividade foi ode aprender como
introduzir um assunto em sala de maneira que
desperte o interesse dos alunos. Também
discutimos nesta aula mais textos do Enem
relacionados com as aulas realizadas.
14
06 de Setembro de - Aula prática e teórica sobre Nesta aula assistimos a um vídeo de uma aula
2011 contextualização, desenvolvimento e realizada por uma aluna de biologia em uma
desfecho da aula. escola, recebemos uma ficha de critérios de
- Planejamento das regências de acordo avaliação pré-definidos de modo que o
com os PCN+ de Biologia; pudéssemos avaliar a aula em questão dando
- Início da seleção de textos para a nossas próprias impressões sobre a mesma.
construção das aulas. Após isso realizamos um script da aula vista,
contando passo a passo como a estudante
realizou a sua aula.
13 de Setembro de - Visita ao campo de estágio; Foi realizada uma visita à escola campo de
2011 - Ensaio e planejamento das atividades; estágio para conhecer a localização, a estrutura,
- Observação e entrevista na escola. os recursos, os funcionários etc. Neste dia a
nossa turma foi dividida em quatro grupos que
por sorteio ficaram com dias e conteúdos
distintos para trabalhar as aulas na escola-
campo.
04 de Outubro de 2011 - Observação, regência e planeja- Neste dia trabalhamos o tema: DNA: a receita
mento das atividades na escola. da vida e seu código. Bianca e os alunos da
escola extraíram o DNA de bananas; também
foi trabalhado por este segundo grupo os
modelos de dupla hélice e duplicação do DNA,
e este último foi trabalhado por mim.
18 de Outubro de 2011 - Atividades de regência e observação. Neste dia trabalhamos temas relacionados à
genética humana e aplicações da genética. Os
conteúdos trabalhados foram: Fenótipo e
Genótipo: Raissa; As leis de Mendel: Vanessa,
Padrões de herança genética: Suziane; Sistema
ABO por Profª. Silvana.
15
21 de Outubro de 2011 - Atividades de regência e observação. Neste dia trabalhamos o tema evolução, com os
seguintes sub-tópicos: Seleção Natural,
mecanismos de Mutação, Frequência Gênica e
Evolução humana.
25 de outubro de 2011 - Fechamento das atividades a escola Realizamos uma dinâmica na quadra da escola
campo de estágio com brincadeiras, fizemos um “feed back” com
os alunos sobre o que eles achavam das aulas e
finalizamos com um lanche.
01 de novembro de -Aula de diagnóstico e observação Neste dia eu e outros alunos realizamos aulas
2011 com base em artigos extraído da revista Ciência
Hoje.
06 de Março de 2012 - Aula UEPB Nesta aula tínhamos que desenvolver aulas
curtas com o conteúdo escolhido por nós que
iniciasse com uma problematizarão, entretanto
para que eu realizasse a minha apresentação
ficando assim para o próximo encontro.
27 de Março de 2012 - Visita à escola-campo de estágio Neste dia conhecermos as turmas que iríamos
Nenzinha cunha Lima trabalhar (1° e 3° anos do ensino médio).
16
03 de Abril de 2012 - Aula diagnóstico: aplicação das Neste dia aos alunos foi dado um exercício
questões do Enem e aula de Ákyla e contendo 10 questões do Enem, o objetivo deste
Bianca. trabalho foi o de compreender o nível da turma e
familiarizá-los com o Enem. Após este atividade
Ákyla e Bianca ministraram uma aula com o
seguinte tema: A origem da vida, tema este
desenvolvido a partir do PCN+.
10 de Abril de 2012 - Aula Renan e Gabriela. Neste dia Gabriela e Renan trabalharam as duas
aulas com o tema Evolução.
17 de Abril de 2012 - Aula Kelly e Bianca. Na primeira aula foi realizada uma revisão geral
sobre o que até o momento tínhamos abordado e
fizemos uns exercícios com as questões do
Enem, em seguida Bianca realizou uma aula
prática sobre a Extração do DNA.
24 de Abril de 2012 - Aplicação exercício de pensar. Neste dia a professora Silvana elaborou e
aplicou junto com o nosso grupo questões
relacionadas à evolução e aos demais temas
desenvolvidos por nós até o momento.
08 de Maio de 2012 - Aulas Ákyla e Renan. A primeira aula teve o tema: A química nos
alimentos fazendo o uso de rótulos de alimentos
para identificar os principais componentes
nutricionais dos mesmos. Renan deu
continuidade com a aula Composição dos
alimentos realizando um experimento prático
sobre a presença do amido nos alimentos.
15 de Maio de 2012 - Revisão das aulas por Silvana. Com o intuito de desenvolver melhor a cerca dos
elementos químicos que compõe os alimentos e
esclarecer dúvidas dos alunos a professores
Silvana conduziu uma atividade utilizando
questões do Enem.
Reunião pedagógica.
22 de Maio de 2012 - Não houve aula.
17
29 de Maio de 2012 - Aula regencial Kelly e Gabriela. Neste dia foram ministradas duas aulas. A
primeira com o tema: Organismos vivos e
obtenção de energia, trabalhando o conceito de
energia e forma de utilização da mesma a partir
a ingestão de alimentos, realizando-se um
experimento relacionando combustão, a segunda
aula foi sobre como a célula quebra e produz
moléculas foram abordados conceitos de
enzimas suas funções e características fazendo
um experimento com a quebra da água
oxigenada.
12 de Junho de 2012 Aula regencial de Bianca. Esta aula teve como tema: Organização celular
da vida: Microscopia e Observação. Foi realiza
no laboratório da escola e consistiu na prática de
extração de células da mucosa bucal para
observação ao microscópio.
3. RESULTADOS
A ementa da disciplina de estágio em Ciências Biológicas II no curso de Biologia da
UEPB define o seu objetivo geral como de desenvolver competências e habilidades próprias
do fazer docente que permitam ao profissional compreender o papel social da escola e a
relevância do conhecimento biológico no mundo moderno, contribuindo para formação de
cidadãos crítico-reflexivos. Em todas as aulas esse objetivo foi perseguido. Nas aulas o ensino
de Biologia foi trabalhado de forma contextualizada, com referências a situações práticas
facilitando assim a aproximação do saber científico do cotidiano dos alunos.
De acordo com os PCN+, o professor em formação deverá ter como objetivo
desenvolver competências referentes ao domínio dos conteúdos a serem socializados, aos seus
significados em diferentes contextos e sua articulação interdisciplinar; esse objetivo foi
alcançado parcialmente. No domínio dos conteúdos, avancei um pouco, entretanto, de
maneira geral, ainda preciso melhorar muito. A Biologia é uma área da ciência muito extensa,
18
por isso, é preciso maior tempo e dedicação para o amadurecimento desses conteúdos. Esse
foi um ponto bastante limitante nas minhas aulas, particularmente falando.
Utilizar o script auxiliou bastante no planejamento das aulas, apesar de nem todas as
vezes ter conseguido utilizá-lo da maneira esperada, por dois motivos, ou por não ter me
apropriado adequadamente do conteúdo a que o mesmo se tratava, ou por ele possuir erros
em sua elaboração.
O PCN+ foi o principal guia didático das aulas. Com ele aprendi que a educação deve
assumir posturas e valores que contribuam para a formação de indivíduos capazes de realizar
ações práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões. Sendo assim, em todas as aulas que
planejei me propus a trabalhar os conteúdos de forma contextualizada, de modo que, àqueles
conhecimentos apresentados pudessem ajudar os alunos a melhor compreender a realidade e
assim nela intervir.
Algumas situações foram fatores limitantes nesse processo. As aulas, as vezes, não
aconteciam nos horários previstos uma vez que boa parte dos alunos não chegavam
pontualmente à escola, além disso, alguns scripts não tinham o conteúdo ajustado
adequadamente ao tempo, deste modo, ou extrapolavam o tempo destinado à aula, ou os
conteúdos não eram trabalhados em sua totalidade.
Deste modo a experiência de planejar aulas para desenvolver as competências e as
habilidades avaliadas pelo Enem e descritas pelos PCN+ e ministra-las representou uma tarefa
bastante desafiadora, contudo, foi por demais enriquecedora, e sem dúvida irá influenciar de
forma contundente a minha prática docente vindoura.
3.1 Relato de estágio na escola
Passarei agora a descrever passo a passo como se deu essa experiência de estágio na
escola. No primeiro dia em que estive na escola-campo de estágio Nenzinha Cunha Lima,
como é conhecida, eu e meus colegas estagiários realizamos uma entrevista com a diretora
adjunta, a Sra. Maristela da Silva Pereira. Segundo ela, a escola conta com 20 salas de aula,
funciona nos períodos matutino, vespertino e noturno, possui cerca de quatrocentos alunos
matriculados, sendo a maioria deles residentes próximos à escola, contudo alguns alunos são
habitantes bairros vizinhos.
As aulas aconteceram durante as terças-feiras à tarde em 2011 no laboratório da escola
e em 2012 nas salas de aula das turmas do 1° e 3° anos. Elas funcionavam como o
desencadear de uma história narrada. Cada parte correspondente da história era uma aula
realizada por um estagiário, num sistema de revezamento no qual uma aula dava sequência à
outra de modo que todos os assuntos abordados estavam inter-relacionados. A tentativa desse
19
trabalho foi a de fugir das aulas tradicionais focadas na definição de conceitos, trazendo
abordagens contextualizadas e práticas, aproximando a ciência da vida cotidiana à luz dos
PCN+, e da Fundamentação Teórico-metodológica do Enem.
Planejar essas atividades com a utilização dos PCN+, sem seguir a sequencia do livro
didático, foi desafiador. Suponho que é por este motivo que a grande maioria dos professores
resolve mesmo adotar o livro como manual de aula, pois, tudo já está proposto, é só seguir
pagina á pagina. Contudo o conhecimento desenvolvido assim não gera as transformações
sugeridas para a Nova Escola segundo a LDB, tal como afirma o parágrafo IV da Seção IV,
Art. 35, quanto à finalidade do Ensino Médio, tendo como prioridade: “A compreensão dos
fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a
prática, no ensino de cada disciplina.” A seguir trarei uma visão mais aprofundada de cada
uma dessas experiências.
3.2 Regência 2011
Para o planejamento das aulas em 2011 foram produzidos dois scripts por estagiário.
Para isso, além do PCN+, foram utilizados artigos da Ciência Hoje e questões do Enem com
conteúdos relacionados às aulas.
A primeira aula que ministrei foi realizada no dia 27 de Setembro, e teve como tema
Replicação do DNA. O script da aula e o exercício do Enem propostos encontram-se no
anexo A. Eu precisei muito da ajuda e orientação das professoras orientadoras do estágio para
elaborar e ministrar essa aula. Minha ideia original de como trabalhar o tema foi
completamente mudada. Elas me ajudaram a perceber que para realização dessa aula eu
deveria integrar novos conhecimentos com os já trabalhados nas aulas anteriores, de modo
que os estudantes pudessem perceber os assuntos de uma maneira mais ampla e
interconectada. Não foi tarefa fácil. Primeiro eu ensaiei e as professoras orientadoras me
explicaram o que a minha aula não poderia faltar.
Nessa atividade, eu utilizei modelos plásticos de DNA cedidos pela UEPB, modelos
esses que fazem parte dos Kits de Ciências da Experimentoteca elaborados pela USP com o
objetivo de facilitar a execução e o custo de experimentos em ciências. Os modelos imitam o
arranjo do DNA proposto por Watson e Crick, o que facilitou bastante a explicação de como o
DNA se replica. Essa foi a primeira experiência que tive nesta escola e gostei muito.
A segunda aula que ministrei foi sobre Frequências Gênicas e Evolução e aconteceu
no dia 21 de Outubro na própria UEPB. O script dessa aula encontram-se no anexo B. Neste
dia não utilizei questões do Enem como exercício de classe, pois não houve tempo diante das
diversas aulas que aconteceram neste mesmo dia realizadas pelos meus colegas da disciplina.
20
Essa segunda aula regencial que realizei em 2011 foi muito agradável para mim. Ela
foi ministrada no último dia de aula em 2011. Como todos os conceitos sobre Seleção
Natural, Mutação e Diversidade tinham sido bem trabalhadas pelo grupo ao longo desse
semestre foi mais fácil trabalhar o assunto da aula, e eu pude perceber isso a partir das
demonstrações de interesse e da participação dos alunos na aula.
3.3 Regência 2012
Em 2012 as aulas tiveram continuidade na escola partir do dia 03 de Abril, entretanto,
só vim a ministrar a minha primeira aula do ano no dia 17 de Abril. Neste dia apliquei com
ajuda de meus colegas estagiários uma avaliação de diagnóstico, na qual, conceitos
relacionados à Evolução tais como Deriva Gênica, Seleção Natural, Mutação, Isolamento
Geográfico, Especiação, entre outros foram abordados a partir de questões extraídas do Enem.
Primeiramente dei um tempo de alguns minutos para que os alunos pudessem ler e responder
individualmente as questões propostas e em seguida iniciei a correção lendo as questões com
eles, as discutindo e dando as explicações quanto às assertivas corretas e incorretas. Segue no
anexo C o referido exercício.
Dei continuidade a minha experiência pedagógica no dia 29 de maio com o tema: Os
organismos Vivos e a obtenção de Energia, na qual, trabalhei conceitos relacionados à
obtenção de energia através dos alimentos. A minha colega de estágio, Gabriela, deu
continuidade a esta aula trabalhando sobre as enzimas. O script e o exercício proposto da
minha aula estão no anexo D. Confesso que esta aula não seguiu adequadamente o script, pois
o mesmo após as modificações e correções, ficou um pouco extenso necessitando de mais
tempo para a sua aplicação do que dispunha, por isso tive que sintetizar o conteúdo original da
aula. Planejei e realizei nessa aula um experimento demonstrando a relação existente entre o
fenômeno da combustão e a presença de carbono, através da queima de uma castanha de caju,
essa parte da aula despertou particular interesse alunos.
3.4 Aulas de observação
Quando eu não estava no lugar de professora estava observando as aulas dos meus
colegas. A preocupação central com relação a uma aula e outra foi o de sempre uma dar
seguimento ao assunto da outra, de maneira contínua, sem rupturas, como se todos nós
estivéssemos narrando uma mesma história.
Em alguns momentos isso aconteceu em outros infelizmente não. Em uma aula, minha
colega Ákyla, falava sobre a química dos alimentos e os seus nutrientes. A aula foi
desenvolvida com a utilização de rótulos de embalagens de alimentos analisando-se as tabelas
nutricionais. Contudo, quando Ákyla ainda estava desenvolvendo a ideia, a aula chegou ao
21
fim e ela não pôde dar continuidade para que não entrasse no horário da aula seguinte. Eu
lamentei muito por isso porque a aula ia muito bem, o conteúdo estava sendo exposto de
maneira prática e contextualizada e havia forte interação por parte dos alunos. No mesmo dia,
outro colega, o Renan, deu continuidade ao tema, mas não de onde Ákyla havia parado, desse
modo, houve uma ruptura no assunto dificultando assim a compreensão e diminuindo o
interesse na aula por parte dos alunos.
De maneira geral, todas as aulas realizadas no estágio sofreram consideráveis
melhoras ao longo do tempo de estágio. O Renan, que tem uma personalidade introvertida,
lutou fortemente contra isso e fez grandes avanços. O que mais me chamou atenção nele foi a
capacidade de ouvir as críticas das professoras orientadoras e tentar aplicar as sugestões dadas
por elas. Outra colega, a Bianca, em alguns momentos, demonstrou falta de domínio dos
conteúdos, e em por isso, apresentou em algumas aulas conceitos errados, porém, no decorrer
do estágio ela se superou, e em sua última aula, foi possível observar domínio e sabedoria
para lidar com a turma. A Gabriela demonstrou uma característica em particular, a de falar
muito rápido quando nervosa, esquecendo-se de tocar em pontos importantes em suas aulas,
contudo, principalmente no semestre anterior, em 2011, ela deu aulas incríveis, de forma
contextualizada e problematizada, tendo o cuidado de amarrar bem as ideias.
Com relação à minha colega Ákyla, confesso que gostei mais em alguns aspectos das
aulas que realizou no semestre anterior em 2011, do que as de 2012. Acredito que o ambiente
do laboratório, por ser mais favorável às aulas práticas, foi um fator que contribuiu para isso,
além da turma ter sido menor e mais participativa do que foi a que de 2012. Contudo, não foi
somente nas aulas de Ákyla que essas mudanças refletiram. Eu também senti que as aulas
para mim em 2011 foram mais fáceis de realizar e, portanto, melhores devido ao mesmo
motivo.
3.5 Análises dos vídeos
Os vídeos configuraram-se como partes importantes desse processo de estágio. O
objetivo dessas gravações foi o de registrar as aulas realizadas e, deste modo, contribuir para
uma auto-avaliação da prática docente a partir da observação das diferenças/similaridades no
decorrer da disciplina.
No início, realizei as aulas a meu modo, na forma que eu imaginava de como deveria
ser uma aula, reproduzindo de forma um tanto inconsciente os modelos observados por mim
em meus professores, evitando os maus exemplos e me inspirando nas condutas que eu
considerava certas na hora de lecionar.
22
Contudo, ao tomar contato com os referenciais teóricos PCN+ e Enem, pude perceber
maneiras mais problematizadoras e contextualizadas de realizar uma aula. Observar através de
vídeos como eu estive no decorrer desse trabalho foi realmente muito interessante, pude
observar de maneira mais realista e crítica a minha atuação enquanto professora. Tentarei
detalhar essas impressões aqui.
3.5.1 Vídeo N° 1: Aula de diagnóstico - data: 02/08/2011
Este foi o meu primeiro vídeo, neste dia a turma tinha que improvisar uma aula sobre
o assunto que quisesse com a duração de 10 minutos. Escolhi falar sobre o reino Monera.
Estava bastante tensa com a nova situação de ser filmada, mas apresentei conceitos sobre os
Moneras, suas principais características, importância, o seu papel junto às leguminosas
(bactérias do Gênero Rhizobium) e a capacidade de promover a ciclagem da matéria orgânica.
Dei continuidade falando sobre a utilização das bactérias na produção de alimentos, bebidas e
medicamentos, e sobre as doenças bacterianas em especial sobre o cólera.
Ao analisar o vídeo, concluí que a aula foi essencialmente conteudista, apesar de em
alguns momentos eu ter falado sobre a higiene corporal e dos alimentos como medidas de
profilaxia importantes para evitar doenças. Considero que esta e outras informações que citei
na aula foram, de algum modo, importantes para o contexto social do aluno.
Quanto à utilização da lousa, essa se deu de forma confusa, com letras grandes e o
conteúdo pouco organizado. Falo treze vezes a palavra “certo”, um vício de linguagem que
tendo a utilizar muito quando estou insegura.
A aula não começou com uma pergunta problema, houve até certo ponto um
encadeamento de ideias ao longo da explanação, mas não levantei hipóteses com os alunos,
não contextualizei, não fiz uma conclusão da aula, a oratória não foi suficientemente clara. O
corpo não demonstrou segurança e em relação à turma e o silêncio foi absoluto, ou seja, não
motivei a participação na aula.
3.5.2 Vídeo N°2: Aula de diagnóstico - data: 09/8/2011
Essa aula diagnóstico foi realizada na UEPB no nosso segundo encontro. Trabalhei o
tema Sistema Nervoso, pesquisando em livros didáticos o assunto. A ideia central da aula foi
apontar as relações existentes entre o Sistema Nervoso os diversos sistemas do nosso corpo,
como o Sensorial, Muscular, Digestório que trabalham em conjunto como quanto uma pessoa
ouve que o jantar está pronto e corre até à mesa para degustá-lo, processo esse impulsionado
pelo Sistema Nervoso e demais sistemas relacionados.
Nessa aula não iniciei com um problema e sim conceituando o que vinha a ser o
Sistema Nervoso. Houve de forma relativamente boa um encadeamento de ideias, mas não
23
levantei hipóteses com os alunos. Quando falei sobre as reações em conjuntos dentro dos
sistemas do corpo mediadas pelo Sistema Nervoso houve uma tentativa de contextualizar o
assunto, contudo mal sucedida. Fiz na lousa esquemas e conceitos estruturantes, ilustrei os
neurônios e o mecanismo de impulso nervoso. O corpo demonstrou insegurança, olhando para
minhas anotações, o que denotou domínio incompleto dos conteúdos da aula. Em relação aos
vícios de linguagem eu falei dezoito vezes a palavra “certo”, cinco vezes a palavra “né”, e
nove vezes o “e´” .
3.5.3 Vídeo N°3: Aula diagnóstico - data 16/08/2011
Esta aula foi desenvolvida tendo como conteúdo um artigo sobre neurotransmissores
da revista Ciência Hoje. Na tentativa de iniciar a aula com um problema pergunto sobre o que
seria um neurotransmissor. Esta pergunta não é uma pergunta-problema e sim um pergunta-
conceito, pois, não faz com que o aluno pense e não permite várias respostas. Depois pergunto
se alguém sabe o que é Mal de Parkinson, mais uma vez uma pergunta de conceito. Entretanto
houve um ganho significativo desta aula em relação à anterior, a de utilizar como base teórica
da aula a Revista Ciência Hoje. Com esse recurso consegui introduzir a ideia sobre o sistema
nervoso na perspectiva de um cientista que estuda os mecanismos dos neurotransmissores e
que em seus estudos tenta curar o Mal de Parkinson através da terapia celular. Esse momento
da aula foi interessante porque aproximou o conhecimento cientifico dos alunos e
desmistificou o trabalho da cientista, permitindo assim que os mesmos pudessem ter uma
visão mais prática da ciência.
Em relação ao vicio de linguagem falei quinze vezes a palavra certo, nove vezes “é”
duas vezes “né”. A oratória esteve, no entanto mais expressiva, utilizando como apoio de
entendimento a linguagem corporal, entretanto, olhei muito para minhas anotações o que
demonstrou insegurança com o assunto da aula.
3.5.4 Vídeo N°4: Aula diagnóstico - Data: 30/08/2011
Neste dia a proposta da aula foi trabalhar com os artigos da revista Ciência Hoje e
tentar, a partir deles, desenvolver perguntas-problemas com o objetivo de ser o inicio de uma
aula instigadora. Minha tentativa não foi bem sucedida, pois a pergunta que fiz foi conceitual,
perguntei: “Qual a origem da vida?” A resposta a esta pergunta é conceitual, pois eu poderia
obter dos alunos a resposta: “foi Deus quem criou”, ou que, “surgiu da combinação de
elementos químicos”. A pergunta não conseguiu realmente fundamentar um problema. A
professora propôs a seguinte pergunta em substituição: Vocês acham que é possível que todos
os seres vivos conhecidos hoje terem surgido de uma única espécie em comum? Nessa