Trabalho de Neurologia

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TRABALHO DE NEUROLOGIA

CARBAMAZEPINA E CLONAZEPAN

ALUNO: ISAAC NASCIMENTO


PROFESSORA: MAYRA
CARBAMAZEPINA

Indicação:

Carbamazepina é indicada para o tratamento de crises convulsivas, doenças neurológicas


como a neuralgia do trigêmeo e para o tratamento do humor bipolar e da depressão, em
adultos e crianças.

Classe medicamentosa:

antiepiléptico, neurotrópico e agente psicotrópico

Cuidados de enfermagem:

-Instruir o paciente a tomar a medicação conforme recomendação médica e não interromper o


tratamento, sem o conhecimento do médico, ainda que apresente melhora nas queixas;

-Informar ao paciente os sintomas relacionados à suspensão súbita do seu uso;

-Orientar que após longos períodos de tratamento as doses devem ser reduzidas lenta e
gradualmente;

-Orientar a informar ao médico ou profissional de saúde imediatamente no casos de gravidez


(confirmada ou suspeita) ou, ainda, se a paciente estiver amamentando;

-Informar sobre a correlação entre disfunção hepática, renal ou cardiaca, aumento da PIO ou
glaucoma com o uso da carbamazepina;

-Reforçar, caso haja comorbidades, a importância de acompanhamento da Pressão Arterial,


evitar consumo de bebidas alcoólicas e consultas periódicas com oftalmologista;

-Educar sobre as reações adversas mais frequentes relacionadas ao uso da carbamazepina e


que, diante a ocorrência de qualquer uma de as, principalmente febre, dor de garganta,
estomatite, hematoma ou sangramento, como também aquelas incomuns ou intoleráveis, o
médico deverá ser comunicado imediatamente;

-Informar que, nas primeiras doses, a medicação pode causar tontura e sonolência (em geral,
desaparecem em 3-4 dias);

-Orientar o paciente a evitar o manuseio de máquinas pesadas ou dirigir automóvel nos


primeiros 4 dias; Recomendar uso de enxaguantes bucais sem álcool, balas ou gomas de
mascar sem açúcar em caso de xerostomia (boca seca) para minimizar o efeito;
-Recomendar que o paciente que evite o consumo de que qualquer outra droga ou medicação,
sem o conhecimento do médico, durante a terapia;

-Em caso de pacientes internados, durante a terapia, monitorar: as funções hepática renal e as
plaquetas; e avaliar: sinais de anorexia que pode indicar aumento súbito da carbamazepina no
organismo;

-Orientar o uso da medicação durante refeições para evitar transtornos gastro intestinais;

-Aconselhar manter a medicação em embalagem original e ao abrigo da luz;

-Alertar que, em caso de esquecimento da dose do dia, não realizar dose dobrada no dia
seguinte.

Bulário da anvisa:

APRESENTAÇÕES

Comprimidos de 200mg ou 400mg. Frascos com 100m de suspensão oral a 2% + seringa


dosadora. Comprimidos divisíveis de liberação controlada de 200mg ou 400mg.

PROPRIEDADES

O seu mecanismo de ação ainda não é totalmente conhecido. Estabiliza a membrana neuronal
e limita a atividade epiléptica.

FARMACOCINÉTICA

Uso VO. Nível sanguíneo: 4-12h; eliminação: 12-17h (uso crônico).

INDICAÇÕES E POSOLOGIA

Epilepsia: VO (adultos e crianças > 12 anos) com dose inicial em 200mg/dia (a dose pode ser
aumentada gradualmente além de 200mg/dia, 6/6h ou 8/8h). VO (crianças <12 anos) com
dose inicial 100mg, 2 vezes por dia (a dose pode ser aumentada gradualmente além de
100mg/dia).

Nevralgia do trigêmeo: VO (adultos) com dose inicial 100mg 2 vezes por dia; dose de
manutenção 200-400mg/dia 2 vezes por dia. Psicose: VO (adultos) com dose inicial de 100mg,
2 vezes por dia, durante as refeições (conforme necessário, a d Ocular ose poderá ser
aumentada).

CONTRAINDICAÇÕES E PRECAUÇÕES

Hipersensibilidade, Supressão da medula óssea. Use cuidadosamente nos casos de disfunção


hepática, renal ou cardíaca, aumento da Pressão Intra- ou do glaucoma.

REAÇÕES ADVERSAS

Cardiovascular: ICC, hipotensão, hipertensão, agravamento de insuficiência coronariana,


síncope, tromboflebite, arritmias, bloqueio AV.
Dermatológicas: rash cutâneo, urticária, eritema multiforme, sindrome de Stevens-Johnson,
fotossensibilidade, alteração na pigmentação, alopecia, púrpura, agravamento do lúpus
eritematoso, sudorese.

Endócrina: impotência.

Gastro Intestinais: náusea, vômito, dor abdominal, constipação, boca e faringe secas,
estomatite, glossite. GU: retenção urinária, oligúria com hipertensão, insunciência renal,
azotemia, proteinúria, glicosúria, depósitos microscópicos na urina. Hematológicas: anemia
aplástica, agranulocitose, trombocitopenia, eosinomia, leucocitose.

Hepáticas: hepatite fulminante, necrose hepática.

Oftalmológicas: visão turva, diplopia transitória, nistagmo, conjuntivite.

Respiratórias: hipersensibilidade pulmonar caracterizada por febre, dispnéia, pneumonite,


pneumonia.

Sistema Nervoso Central: anorexia, tontura, sonolência, fadiga, ataxia, descoordenação,


confusão, cefaléia, alucinação, depressão com agitação, mudança de comportamento
(crianças), distúrbios da fala, movimentos involuntários, parestesia.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Ácido niootínico, fenitoína, fenobarbital e primidona: possível diminuição do nível sanguíneo


da carbamazepina.

Acido valpróico, cimetidina, diltiazem, eritromicina, isoniazida e verapamil: possível aumento


do nível sanguíneo da carbamazepina (recomenda-se usar com cautela).

Aloperidol, doxiciclina, fenitoina, teofilina e varfarina: possivel diminuição dos níveis


sanguíneos dessas drogas.

CLONAZEPAM

Indicação:

Clonazepam é indicado isoladamente ou como adjuvante no tratamento das crises epilépticas,


mioclonicas, acinéticas, ausências típicas, ausências atípicas.

Classe medicamentosa:

Benzodiazepinas, anticonvulsivante

Cuidados de enfermagem:

Deve orientar o paciente quanto ao tratamento: a que horas e como tomar o

medicamento, horário da tomada do medicamento em relação ao horário das


refeições, tratamentos não medicamentosos, cuidados gerais; advertências quanto à

dose máxima diária, a possíveis interações com outros medicamentos, com álcool,

com alimentos, quanto ao risco de suspender o medicamento; orientações sobre o

efeito do medicamento: objetivo do uso, início do efeito, o porquê da duração do

tratamento; orientações sobre efeitos adversos: quais esperar, quanto tempo duram,

como controlá-los, o que fazer se ocorrerem.

Bulário da Anvisa:

APRESENTAÇÃO

Solução oral (gotas) de 2,5 mg/mL: frasco com 20 mL.

Cada 1 mL de clonazepam solução oral equivale a 25 gotas e 1 gota equivale a 0,1 mg.

INDICAÇÃO:

Distúrbio epiléptico

O clonazepam é indicado para tratar crises epilépticas e espasmos infantis (Síndrome de


West).

Transtornos de ansiedade

Transtornos do humor

Síndromes psicóticos

CONTRAINDICAÇÃO:

O clonazepam é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a clonazepam


ou a qualquer dos excipientes do medicamento e a pacientes com insuficiência respiratória
grave ou comprometimento hepático grave, pois os benzodiazepínicos podem levar à
ocorrência de encefalopatia hepática. O clonazepam comprimidos e gotas são contraindicados
para o tratamento de transtornos do pânico em pacientes com histórico médico de apneia do
sono. O clonazepam é contraindicado a pacientes com glaucoma agudo de ângulo fechado. O
clonazepam pode ser usado por pacientes com glaucoma de ângulo aberto, desde que estejam
recebendo terapia apropriada.

Principais interações medicamentosas

Informe seu médico, se estiver tomando outros medicamentos, incluindo as substâncias a


seguir, pois elas podem interagir com clonazepam.

- Depressores do sistema nervoso central e álcool;

- Medicamentos que agem no sistema nervoso: antidepressivos, medicamentos para dormir,


alguns analgésicos, antipsicóticos, ansiolíticos, anticonvulsivantes;

- Medicamentos para o estômago.

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