Gnosiologia
Gnosiologia
Gnosiologia
GNOSIOLOGIA
Docente
______________________
Pe. Jorge
Visto que a obra Teeteto de Platão, trata sobre o conhecimento, atribuímos como
tema do nosso resumo “A Natureza do conhecimento”, procuraremos trazer a visão de
conhecimento segundo Teeteto.
Teeteto é uma obra de Platão que trata sobre o conhecimento, escrita em forma
de diálogo que começa com Terpsião e Euclides, os dois têm uma pequena conversa a
cerca de Teeteto, Euclides conta ao seu amigo o que Sócrates fizera a cerca de Teeteto.
Euclides convida o amigo a entrar em casa e a desfrutar da leitura do livro onde tratará
do encontro de Sócrates e Teeteto. (Platão p.1)
Tal como a parteira ajuda a mulher grávida a dar a luz, Sócrates com a maiêutica
ajuda Teeteto a dar a luz a novos conhecimentos (Platão p.8-11)
1
Conhecimento
Quando falamos de conhecimento pensamos em diferentes áreas do saber.
Sócrates questionando Teeteto sobre o que é o conhecimento, Teeteto numa primeira
resposta aponta o conhecimento como tudo aquilo que se aprende com Teodoro como a
geometria. (Platão p. 4-5)
2
seja quente ou frio, mas sim é quente para quem o sentiu quente e fria para quem o
sentiu fria. (Platão p.11-12)
Sócrates como uma parteira, pronta a ajudar Teeteto a dar a luz, não começa a
refutar logo a sua ideia, mas procura lhe levar a entender refutando primeiro as ideias de
Protágoras e Heráclito.
Existem casos, em que, as coisas são, para o indivíduo, como lhe parecem. Em
outros casos, o homem não necessariamente tem o critério em si mesmo; uma opinião
pode ser verdadeira e outra falsa, e um homem sábio e outro não (Platão 37-39)
Sócrates refuta a ideia de Heráclito, se fosse verdade que tudo está em constante
mudança, seria impossível dizer ou pensar qualquer coisa, portanto a teoria em si seria
impossível (Platão p.39-43)
Sócrates leva Teeteto a entender que a percepção depende dos órgãos sensíveis e
cada sentido é confinado aos seus objectos próprios. Mas algumas propriedades, como a
identidade e a diferença, são comuns aos objectos de todos os sentidos. Estas devem ser
consideradas pela alma, funcionando por si mesma, sem ajuda de nenhum instrumento
especial. Essas propriedades, como o ser e a verdade, são o que devemos saber para ter
conhecimento. Como essas propriedades não são conhecidas pelos sentidos.
conhecimento não é percepção (Platão p.43-46)
Opinião, é aquilo em que a alma em si e por si se ocupa das coisas que são, pode
ser verdadeira ou falsa. A opinião verdadeira é conhecimento. Mas o que é opinião
falsa?
3
Parece impossível entender como podem haver opiniões falsas se tudo é ou algo
que sabemos ou algo que não sabemos, ou se ter uma opinião falsa é afirmar coisas que
não são; ou se a opinião falsa é pensar que uma coisa seja outra. (Platão p.48-52)
Para isso Sócrates propõe como solução encarar a alma como um bloco de cera.
Mas esta solução não serve, pois sempre associa o erro a casos que envolvem
percepção; e erros também podem ocorrer em casos em que a percepção não está
envolvida. (Platão p.52-57)
Sócrates propõe uma segunda solução, a alma enquanto aviário; esta solução
também não ser, pois considera que a falsa opinião é possível quando não aplicamos o
conhecimento que temos, mas não considera os casos em que
consideramos conhecimento algo que não é. (Platão p.57-61)
O Conhecimento não pode ser opinião verdadeira, porque um bom orador pode
persuadir um júri a julgar correctamente sobre coisas que apenas uma testemunha
saberia. (Platão p.64-65)
Sócrates para refutar essa teoria usa os mesmos elementos usados pelo o autor da
teoria, esse elemento que são as sílabas e as letras.
Essa teoria significaria, então, que uma sílaba pode ser conhecida, mas não suas letras?
Se a sílaba é as letras, e a sílaba é conhecida, as letras também devem ser. Mas se a sílaba
não é as letras, mas uma forma resultante da combinação das letras, então ela mesma
deveria ser tão incognoscível quanto as letras. Além disso, é da experiência comum que
elementos são mais cognoscíveis do que compostos. (Platão p.66-73)
4
estes elementos. Não pode ser um entendimento da diferença entre uma coisa e outra,
pois mesmo sem esse entendimento não haveria opinião verdadeira. O conhecimento é
opinião verdadeira acompanhada da explicação (Platão p.72-76)
Conclusão
Depois de nos desfrutarmos da obra Teeteto de Platão, podemos concluir que essa
é uma obra que trata sobre a natureza do conhecimento.
Nenhuma das três respostas apresentada pelo Teeteto, serviu como definição de
conhecimento.
5
Bibliografia