Evangelismo

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I. O QUE É EVANGELIZAÇÃO?

Evangelizar é contar a outros as boas novas do que Cristo fez para salvar pecadores, é anunciar
que ele morreu para nos dar vida eterna (1Coríntios 2.1-2). Evangelizar é propagar as boas
novas de que Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados e foi ressuscitado dentre os mortos,
segundo as Escrituras; e, como o Senhor que reina, ele oferece agora o perdão dos pecados e o
dom libertador do Espírito a todos que se arrependem e creem.
QUEM DEVE EVANGELIZAR?
As palavras de Paulo em Romanos 1.14-15 se aplicam também a nós. A Evangelização não é
uma tarefa restrita aos líderes da igreja, cada cristão em particular tem o dever de anunciar o
evangelho (1Pe 2.9-10).
SOBERANIA DE DEUS NA EVANGELIZAÇÃO
Após morrer e ressuscitar, Jesus deu suas últimas instruções aos seus discípulos (Mt 28.18-20).
A autoridade e o poder de Jesus garantiriam o sucesso da obra. O esforço evangelístico dos
discípulos seria frutífero, pois aquele que tem poder estaria com eles. A Soberania de Deus
garante o sucesso da obra A ordem para evangelizar está baseada na autoridade de Jesus.
Ele levantará discípulos por meio da evangelização, ele transformará corações. Diante disso,
cabe à igreja pregar e ver o poder de Deus agindo e transformando inimigos em amigos.
É o Espírito de Deus quem capacita a igreja com dons para a pregação do evangelho, e é ele
também que atrai os eleitos de Deus transformando pecadores por meio da Palavra.
Não somos indispensáveis, mas também não somos inúteis. Deus definiu em sua palavra que
os convertidos levam a Palavra para o não convertido (Rm 10.12-15). A pregação é a forma
escolhida por Deus para a propagação do evangelho, é por meio dela que o Filho de Deus se
torna conhecido. Na eternidade, antes da fundação do mundo, Deus decidiu salvar pessoas
escolhidas por ele através de Cristo (Ef 2.3-14). Ele fez isso para a sua glória (Is 48.9-11) e
também porque nos amou na eternidade (Rm 8.29: Conhecer é ter um relacionamento
profundo de amor). Somente os eleitos do Senhor virão a Jesus e crerão nele (Jo 6.35-39).
Todos os eleitos serão alcançados e convertidos pelo Evangelho (Rm 8.30).
Deveríamos nos dedicar mais à evangelizando ao saber que Deus elegeu os seus e, assim,
garantiu os resultados para uma igreja que evangeliza.
A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO NA EVANGELIZAÇÃO
A oração sempre esteve presente no meio cristão desde o início das reuniões de convertidos,
que viviam orando e desfrutando das consequências maravilhosas dessa prática (At 2.42-47;
4.31). Eis alguns motivos pelos quais devemos orar:
1. Trabalhadores para a seara (Lc 10.1-3) O primeiro problema resolvido pela oração na
evangelização é a quantidade de trabalhadores. A igreja não conseguirá expandir o Reino sem
rogar por trabalhadores. O campo sempre será muito grande. Há lugares onde não há nenhum
discípulo de Jesus.
2. A visão do evangelista (At 10.9-48) Deus dá a compreensão da necessidade do campo.
Antes de direcionar o enviado, ele esclarece em sua mente quais são os objetivos, locais e
grupos de pessoas que ele quer que sejam alcançados pela evangelização. Isso acontece
quando há oração e conhecimento da Palavra.
3. O preparo (At 13.3) Na evangelização, o momento de preparação, que é a oração, não deve
ser subestimado, deve ser prioridade. Devemos orar pedindo coragem para enfrentar o desafio
e abertura de oportunidades de ação. Devemos pedir por sabedoria e ousadia. Cada ação
evangelística, sem exceção, deve ser precedida pelo preparo em oração.
4. Durante o trabalho (At 4.23-31) Pedro e João se reuniram com a igreja e oraram por mais
intrepidez para proclamar a palavra e ficaram cheios do Espírito Santo, de modo que todos se
envolveram na propagação do evangelho. A oração aprofunda nossa dependência de Deus
(v.29-30), pois é o Senhor quem executa e é ele que deve ser exaltado, reveste o crente da
plenitude do Espírito Santo (v.31), capacitando-o, e aumenta a ousadia para anunciar o
evangelho (v.31), pois o mundo quer intimidar os proclamadores.
5. A reação do inimigo (Lc 10.17-19) e Livramento (At 12.1-19) Satanás fica furioso quando
pessoas obedecem a Deus e lutam contra o reino das trevas, por isso ele ataca os mensageiros
de todas as formas. Mas Jesus concedeu aos seus discípulos poder para vencer o diabo (v.19).
Satanás tenta impedir de todas as formas o avanço do evangelho. Por isso passamos por tantas
dificuldades quanto evangelizamos. A oração é muito importante aqui também, pois Deus
escolheu livrar seus servos da perseguição por meio da oração. Deus continua livrando os seus
quando os enviados e a igreja se dedicam à oração.
CONTEÚDO DA MENSAGEM EVANGELÍSTICA.
O Evangelho é poderoso para levantar o caído, restaurar o pecador e dá nova vida àquele que
está morto em seus delitos e pecados (Ef 2.1-2). Para pregarmos este evangelho com fidelidade
devemos nos ater ao seu conteúdo.
1. Mensagem sobre o caráter de Deus é o Senhor criador e soberano do universo (Ex 20.11; At
4.24). Ele estabeleceu leis morais pelas quais todos devem viver (Tg 4.2). Deus é amoroso e
misericordioso (1Jo 4.8), mas também é santo e justo, por isso ele não pode deixar de punir o
pecador (Ex 34.7). Por sermos pecador todos nós temos uma grande dívida espiritual com Deus
(Cl 2.13-14), e essa dívida será cobrada (Ap 20.11-12).
2. Mensagem sobre a gravidade do pecado. Na evangelização precisamos mostrar às pessoas
como estamos todos muito longe dos padrões divinos (Rm 3.23). Quebramos a lei de Deus e
por isso nos tornamos culpados (Rm 3.10-18). É impossível anunciar a salvação sem falar da
nossa necessidade de salvação, por isso precisamos falar da gravidade do pecado, que tem
como consequência a morte física, espiritual e eterna (Rm 6.23).
3. Mensagem sobre quem é Jesus.
Evangelizar é apresentar Jesus como a única solução para o pecado humano. É preciso pregar
quem é Jesus e o que ele fez. Jesus é o Filho de Deus e verdadeiro Deus (Jo 1.1; Fp 2.6), foi
concebido por obra do Espirito Santo assumindo a natureza humana (Jo 1.14). Ele viveu uma
vida sem pecado (Hb 7.26). Ao final de sua vida ele foi crucificado e levou sobre si nossos
pecados (1Pe 2.24; Is 53.6), morrendo a morte que nós merecíamos (Hb 2.9-15). Só Jesus salva
do pecado e da morte (At 4.12; Jo 14.6). Ele é o único salvado suficiente para nos perdoar de
todos os nossos pecados e nos livrar da ira vindoura.
4. Mensagem sobre fé e arrependimento. uma pessoa pode ser sincera e honesta e, ao mesmo
tempo, estar errada sobre a salvação. É necessário que a fé tenha o conteúdo correto.
A fé que leva à salvação (Jo 3.16; Jo 6.29; 1Jo 3.23)? Não se trata de um mero sentimento
otimista. É mais do que acreditar, ela é essencialmente confiar e descansar nas promessas de
Deus. Arrependimento significa mais do que apenas se entristecer pelo passado.
Arrependimento é uma mudança de opinião e de atitude, representa uma vida nova que se
volta para Jesus reconhecendo-o como Senhor e Salvador. O arrependimento começa com um
reconhecimento do pecado, da santidade, de Deus (Is 6.5), e a compreensão de que todos os
nossos pecados são uma afronta contra ele. O arrependimento envolve tristeza, mas também
envolve mudança de direção, transformação da vontade.
5. Mensagem sobre a graça divina. A Escritura ensina que a salvação é pela graça (Ef 2.8-9).
Isso significa que a pessoa não precisa e não pode conquistar a salvação por meio do que ela
faz. Por ser impossível que cumpramos a lei de Deus perfeitamente (Tg 2.10), não conseguimos
alcançar a salvação por meio do que fazemos. A salvação é uma dádiva de Deus, ela nunca é
uma questão de merecimento. Na evangelização devemos deixar claro que a salvação é um ato
sobrenatural de Deus, que é motivado pelo seu amor e misericórdia apenas.
6.Mensagem sobre a solução de Deus para o pecado do homem.
O relato da Queda em Gênesis 3 mostra a entrada do pecado no mundo e as suas
consequências. A Queda estabeleceu uma relação de inimizade do ser humano com Deus. O
homem passou a ser alvo da ira divina e destinado à morte eterna por causa do pecado. Como
estava em rebelião contra Deus, o homem passou a fugir dele e tentar satisfazer sua
necessidade de Deus com ídolos. As coisas criadas passaram a ocupar o lugar do Criador no
coração do homem. Mas isso não o satisfaz plenamente nem eternamente, o homem continua
precisando retornar a Deus. A Queda afetou o entendimento do homem sobre a vida, sobre o
que é bom e desejável. Ele agora luta para se afastar de Deus e viver sua falsa liberdade. O ser
humano caído não tem consciência de que precisa de algo melhor, e também não sabe que
esse algo melhor está no evangelho. O evangelho é a notícia de que o caminho foi aberto, e
este caminho é Jesus. Por meio dele o homem pode retornar ao seu Criador, por meio dele o
ser humano é reconciliado com Deus. Por meio dele inimigos são transformados em amigos e
passam a desfrutar de paz e benção eternas que fluem do seu relacionamento com o Pai
Celestial. A solução divina pode alcançar qualquer tipo de pessoa, todos os que crerem serão
justificados por Cristo.
COMO LEVAR A PESSOA A RECONHECER O PECADO
É o Espírito quem convence o homem de seu pecado, mas é nossa responsabilidade mostrar a
elas o verdadeiro estado em que nos encontramos diante de Deus. Mostre que independente
do que as pessoas pensam ser certo ou errado, há um padrão divino revelado na Palavra.
Qualquer desobediência a esse padrão é um crime contra Deus, isso inclui até mesmo os
pecados que parecem ser inofensivos. Ainda que uma pessoa pratique inúmeras boas ações,
uma única má ação é suficiente para fazê-la culpada de quebrar toda a lei (Tg 2.10).
O homem pode se ver tentado a cumprir a lei para se tornar aceitável, mas o único caminho
para a aprovação de Deus é Cristo João 14:6. Esclareça que o evangelho não se trata do que o
homem faz para se tornar aprovado por Deus, mas sim do que Deus fez para transformar o
homem João 3:16. O Evangelho é a solução divina para o coração pecaminoso. Ser Cristão é
reconhecer-se como pecador, arrepender-se sinceramente e depender totalmente de Cristo
para ser aprovado diante de Deus.
QUALIDADES INDISPENSÁVEIS AO EVANGELISTA
A evangelização é tarefa de todo cristão, mas para realizá-la precisamos ter algumas
qualificações. A características listadas em 1Tm 3.1-13 se aplicam a todas as pessoas que
querem servir ao Senhor, incluindo os evangelizadores. Essas qualificações focam no caráter da
pessoa, como alguém aprovado por Deus por sua fidelidade.
1.Ser cheio do Espírito Santo
Os resultados da evangelização dependem do Deus gracioso e soberano. Só o Espírito Santo
convence do pecado da justiça e do juízo. O Espírito Santo transforma o coração do homem (Ez
36.26-27), faz com que ele nasça espiritualmente (Jo 1.12-13), faz com que ele deseje vir a
Cristo (Jo 6.37) e abre seu coração para evangelho (At 16.14). Portanto, não manipularemos as
pessoas nem dependeremos de técnicas e métodos humanos. Cheios do Espírito, devemos
pregar a Pregar a Bíblia com fidelidade, dobrar nossos joelhos em oração e confiar que Deus
agirá conforme sua soberana vontade.
2. Dar bom testemunho
Não podemos ter um discurso incoerente com a nossa vida. O desejo de Deus é que tornemos
o evangelho atraente para todos os que vivem à nossa volta, vivendo de forma coerente com o
que pregamos. Os incrédulos podem mudar sua maneira de ver Deus e a igreja, dependendo
daquilo que vêm na vida dos crentes.
3. Conhecer o Evangelho
Quem deseja evangelizar precisa conhecer o evangelho. O evangelista deve pregar sobre o
caráter santo de Deus, a gravidade do pecado, sobre quem é Jesus Cristo, sobre a necessidade
de fé e arrependimento e sobre a mensagem da graça.
4. Ter vida de oração
A oração é sem dúvida por onde devemos começar. É um dos meios pelos quais o crente
cultiva um relacionamento íntimo com Deus. Essa comunhão com Deus nos fortalece e nos
habilita para a evangelização. Devemos orar pela obra do Espírito Santo (Jo 14.13), para que
portas sejam abertas (Cl 4.3), por coragem (Ef 6.18-19), por clareza e sabedoria (Cl 4.6).
5. Ser paciente e persistente
Deus trará seus eleitos à salvação, a despeito da nossa fraqueza. Sua Palavra não retornará
vazia, mas cumprirá o que ele deseja (Is 55.10-11). Mas Deus tem seu tempo certo para isso.
Precisamos ter paciência.
OBSTÁCULOS À EVANGELIZAÇÃO
Estando conscientes de nosso dever de evangelizar, devemos reconhecer as barreiras que
podem nos intimidar quando pensamos em evangelizar.
1. Descaso com a glória de Deus
O grande objetivo da evangelização é a glorificar a Deus. É por isso que gastamos tempo,
esforço e energia nos preparando para alcançar pessoas. Quando as pessoas não estão
maravilhadas pela grande de Deus, não conseguirão proclamar a mensagem. Se não amarmos
a Deus também não estaremos motivados a falar dele. Precisamos nos voltar para o Senhor e
buscar sua glorificação em primeiro lugar.
2. Satanás:
o inimigo da igreja Com seus anjos maus, ele procura impedir a evangelização e o crescimento
da igreja (Mt 13.9; 1Pe 5.8). O homem natural vive sob a influência e poder de Satanás (Ef 2.2)
e somente pela evangelização pode ser liberto do seu domínio (Jo 8.31-32). Por isso o Diabo
lutará com todas as suas forças para que a igreja pare de evangelizar.
3. O relativismo dos nossos tempos Os valores absolutos estão sendo descartados atualmente,
cada pessoa tem sua própria verdade. Diante dessa realidade devemos ter certeza de que
nossa fé é de fato a verdade. O conhecimento e estudo da Palavra é que nos prepara para
estarmos sempre prontos a responder a todas as pessoas (1Pe 3.15).
4. Hipocrisia e falta de credibilidade
Diante das críticas dirigidas à igreja devemos reconhecer nosso pecado, e mostrar para essas
pessoas que existe um Cristo perfeito para pessoas imperfeitas. Jesus deve ser o ponto central
do cristianismo e é nele que devemos por nossos olhos.
5. Medo de testemunhar
Outra barreira sutil e perigosa é a de nos isolarmos das pessoas “lá de fora” e nos restringirmos
ao convívio dos “irmãos”. Não devemos amar o mundo, mas também somos sal da terra, ou
seja, temos de entrar em contato com o mundo. A exemplo de Jesus, devemos ser amigos de
pecadores. Apesar de saber da importância de falar às sobre o evangelho, é muito comum
sentirmos medo. Podemos sentir medo de rejeitados (pois o mundo é hostil ao evangelho),
medo de falhar (fracassar recebendo um não ou não conseguindo explicar o evangelho com
clareza), medo de contaminação (não podemos viver como os incrédulos, mas devemos viver
entre eles).
6. Ausência de confiança em Deus
Outra barreira é a falta de confiança no poder de Deus. Precisamos aprender a humildade e a
dependência do Senhor. O sucesso do evangelismo não é fruto do esforço humano. Devemos
conhecer nossas fraquezas e orar para que Deus nos dê tudo aquilo que precisamos para fazer
a sua obra. A oração humilde tem que ser nosso ponto de partida.
ESTRATÉGIAS PARA EVANGELIZAÇÃO
A conversão ao cristianismo se dá mediante a pregação da Palavra e sua aplicação interna pelo
Espírito Santo. Deus usa alguns meios para que sua Palavra seja aplicada ao coração dos seus
eleitos.
1. As amizades precisamos desenvolver amizades verdadeiras e evangelizarmos a partir daí.
Isso é melhor do que abordar desconhecidos em toda parte. Para isso devemos descobrir as
necessidades reais das pessoas, momentos de necessidade podem ser oportunidades de
compartilhar quem Cristo é e o que ele faz. Devemos organizar eventos que promovam
amizades como, por exemplo, encontro de casais e reuniões de jovens.
2. Grupos familiares nos três primeiros séculos da história da igreja os cristãos evangelizavam
nos lares. Essa prática tem muitas vantagens: possibilita a realização de perguntas, promove o
diálogo, torna possível distinguir as dificuldades, facilita a comunhão, promove o serviço dos
membros do corpo de Cristo.
3. Uso de literatura
Ter bons folhetos a qualquer hora o ajudará a aproveitar as oportunidades de entregar a
Palavra.
4. As ações sociais
Devemos nos preocupar com a totalidade do ser humano. A ação do evangelho é integral, não
se limita à salvação da alma. Devemos agir em relação ao nosso bairro e, para alcançarmos
isso, precisamos ter crentes envolvidos com as preocupações da vizinhança.
5. Uma igreja participativa
Muitas igrejas não sabem receber bem os seus visitantes, muitas vezes eles entram e saem
sem ser notados. Boa receptividade da parte dos membros é muito importante, pois sem
visitantes a igreja não cresce. Igreja que crescem criam uma atmosfera que gera no visitante o
desejo de voltar uma segunda vez.
6. Evangelização com divulgação É preciso tornar a igreja conhecida na vizinhança, no bairro e
na cidade. A divulgação será de grande ajuda (Hc 2.2). Uma boa divulgação pode criar uma
imagem convidativa a fim de fazer com que as pessoas venham conhecer e se envolver na vida
da igreja.
ABORDAGEM Muitas pessoas acham que a evangelização ocorre predominantemente num
contexto de estranhos. Mas a realidade é que a maior parte da nossa tarefa evangelística
acontece de fato no contexto daqueles que já conhecemos. As três listas a seguir servem para
avaliar como temos lidado com a nossa responsabilidade de evangelizar:
1. Todos os descrentes com os quais interagimos com certa regularidade, mas nunca tivemos
conversa sobre o evangelho. (parentes, vizinhos, colegas de trabalho, amigos, etc. Pense em
pessoas que você vê regularmente).
2. Todos os descrentes com os quais interagimos com certa regularidade, e já tivemos alguma
conversa sobre o evangelho. Nessa lista podem estar as pessoas que já convidamos para
assistir um estudo bíblico, confortamos em horas difíceis, oramos com elas quando dada a
oportunidade, respondemos algumas questões que elas tinham sobre o evangelho, e assim em
diante.
3. Todos os descrentes com os quais tivemos extensas conversas sobre o evangelho. Os desta
lista ouviram uma apresentação completa do evangelho, talvez muitas vezes. Tiveram suas
perguntas respondidas e você já os convidou a se arrependerem e crerem em Cristo. Estratégia
Para muitos crentes a parte mais difícil de evangelismo é iniciar uma conversa sobre o
evangelho. Achamos fácil falar com nossos amigos sobre qualquer assunto, mas muitas vezes
temos dificuldade em direcionar a conversa para assuntos espirituais.
Como fazer uma ponte entre as coisas corriqueiras da vida e a verdade de valor eterno da
Escritura? Primeiro Passo:
Comece com uma conversa comum. Conhecer alguém iniciar um relacionamento.
Mostrar interesse na vida da pessoa dá a ela razão para conversar com você e escutá-lo.
O alvo é falar em nível mais profundo do que apenas como está o tempo — talvez sobre a
família da pessoa, seu trabalho, seus estudos, música, passatempos, bichos de estimação.
Comece aprendendo os nomes das pessoas que Deus colocou ao seu redor. Uma vez que você
tenha conhecimento das pessoas a seu redor, escute com cuidado o que elas dizem.
Um bom ouvinte notará os temas importantes para os incrédulos e lhes transmitirá amor e
interesse autênticos. Boa capacidade de escuta requer mais do que apenas os seus ouvidos.
A linguagem corporal também é importante. Mantenha um bom contato visual, seja paciente
e resista às distrações. O objetivo é comunicar um interesse genuíno dando sua total atenção.
Uma parte de escutar é parar de falar e perguntar. Pergunte as pessoas sobre o trabalho e se
elas gostam do que fazem. Pergunte onde elas estudaram, o que gostam de fazer nos fins de
semana, e outras informações básicas que ajudem a conhecê-las melhor. Não faz sentido dizer
que você ama o próximo se nem sabe quem são os seus vizinhos. No decorrer do
relacionamento faça perguntas que conduzam a conversas mais profundas. Tente conhecer o
que a pessoa pensa, proporcione a oportunidade de compartilhar ideias e sentimentos
pessoais. Como exemplo, aqui estão algumas perguntas que você pode fazer:
1.Como foi que você tomou essa decisão?
2.O que o motivou a escolher esse emprego?
3.Por que isso é tão importante para você?
4.O que você teria feito nessa situação?
5.Pode me dar um exemplo disso?
Segundo Passo: fazer uma pergunta ou uma declaração exploratória. Em suas conversas,
procure a ponte certa ao evangelho. Uma ferramenta de ajuda é fazer uma pergunta ou
declaração que conduz a conversa diretamente ao que a pessoa acredita sobre o pecado e a
salvação.
1.Com os seus problemas de saúde, você já pensou onde vai passar a eternidade?
2.Por que é errado roubar ou matar? De onde vem essa lei moral?
3.Quem determina se uma coisa está certa ou errada?
4.O que você acha que Deus requer de nós para irmos ao céu?
5.Por que será que gente rica tão raramente parece feliz?
6.De onde você obtém suas informações sobre [Deus, Cristo, a eternidade]?
7.Como as pessoas na sua religião alcançam o céu? Quanto mais conversamos com alguém,
mais oportunidades teremos de passar de conversas corriqueiras para assuntos espirituais.
Quando sabemos o que a pessoa está passando nesta vida, seremos mais capazes de fazer uma
ponte da conversa para o evangelho. Se ela estiver frustrada no trabalho, pergunte o porquê.
Se o amigo parece animado com as coisas da vida, participe de sua alegria e pergunte por que
essa coisa específica lhe traz felicidade. Faça uma conexão clara entre a vida da pessoa e o
evangelho.
Terceiro Passo: Pedir permissão e fazer uma pergunta direta. Tendo inquirido sobre trabalho,
família e igreja, você pode levar a conversa para assuntos espiritualmente mais profundos por
meio de perguntas diretas. Antes de fazê-las, é bom pedir à pessoa permissão — assim
evitando uma reação como “não gosto de falar de minhas crenças mais profundas”. Agora, faça
uma pergunta direta, por exemplo: “Se morresse hoje, onde você passaria a eternidade?” “O
que Deus requer para entrada no céu?” E provável que receba uma variedade de respostas.
Muitas vezes, os descrentes vão dizer coisas tais como:
1.Acho que Deus vai me aceitar porque procuro ser uma boa pessoa e não prejudico ninguém.
2.O ser humano é basicamente bom e pode se esforçar para ir ao céu.
3.Deus é amável demais para nos condenar ao inferno.
4.Acho que Cristo era um homem bom — só isso.
Essas respostas são baseadas em obras, podendo servir de trampolim útil para compartilhar a
Palavra de Deus. Você poderá responder:
1.A Bíblia diz que o padrão de Deus para alcançar o céu é bem diferente do nosso. Posso
mostrar-lhe o que Deus requer?
2.Dá para ver que você tem pensado bastante no assunto, mas a sua resposta é diferente do
que diz a Bíblia. Posso mostrar o que a Bíblia diz sobre a questão?
3.Entendo o que você diz sobre Deus ser amoroso demais para mandar alguém para o inferno,
mas a Bíblia diz que não é bem assim. Posso compartilhar sobre o que Deus diz de si mesmo?
4.Tenho certeza que você está se esforçando sempre para ser uma pessoa boa, porém, a Bíblia
diz que falta alguma coisa. Posso compartilhar o que é? Se a pessoa não tiver respostas para
suas perguntas, você poderá dizer: "Estas perguntas são importantes e precisam ser
respondidas. Posso compartilhar com você o que a Bíblia diz sobre isso?"
A nossa tarefa é apresentar a mensagem do evangelho com clareza. Com tal responsabilidade,
nossa efetividade é medida pela clareza da mensagem transmitida e não simplesmente pela
resposta do descrente. Deus é soberano na salvação e haverá pessoas que rejeitam a
mensagem das Boas Novas.
Não se envolva em uma discussão infrutíferas com um descrente. Não devemos interromper a
evangelização para iniciar discussões desnecessárias. Lembre-se que a soberania de Deus
nunca muda. Finalmente, continue orando pelo arrependimento daquele descrente. Deixe a
pessoa saber que você está à disposição para responder perguntas sobre questões espirituais.
Assegure-lhe que você continuará orando por ela.
Ore por ela e use o testemunho da sua vida transformada para a evangelização dos não
convertidos. Você não sabe como Deus o usará no processo de atrair as pessoas.
Conclusão:
Seja intencional na conversa. Planeje o que dirá. Isso o ajudará a dizer coisas proveitosas e a
evitar algo inadequado ou ofensivo. • Reconheça o que sabemos e o que desconhecemos.
A expressão de “mundo adoecido pelo pecado” reconhece a verdade que nos cerca.
O cristão consegue lidar com esse ambiente por saber como chegou a esse ponto.
Também considere útil dizer às pessoas que nem sempre sabe os motivos de Deus agir como
age; no entanto, confia nele como quem dá sentido às coisas num mundo caído. •
É bom (embora nem sempre necessário) pedir permissão para compartilhar a mensagem do
evangelho. • Faça muitas perguntas. Seja um bom ouvinte. • Finalmente, se você sabe que a
pessoa vai tocar num assunto em particular, seria bom tomar conhecimento por meio da
leitura de um livro ou conversando com alguém que conheça o tema.
No entanto, mesmo sendo incapazes de comprar ou conquistar o escape em relação a essa
maldição, Deus proveu, em seu amor, um caminho de volta a um relacionamento de amor e
perdão com ele. A Bíblia toda profetiza, registra e explica a vinda de um Salvador para fazer
isso: o Filho de Deus, Jesus. Jesus, plenamente Deus e plenamente homem, viveu na terra
como mestre dos caminhos de Deus e operador de milagres. Ele viveu de modo perfeito e se
tornou o sacrifício perfeito, a fim de nos redimir da maldição do pecado e da morte. Jesus
pagou a pena merecida pelos nossos pecados por meio de sua morte na cruz. Ressuscitou dos
mortos, venceu a morte e comprovou a veracidade de suas palavras. Por meio de sua morte,
comprou o direito de nos oferecer o perdão dos pecados e o direito para que qualquer pessoa
que se volte a ele se torne filho de Deus. Jesus nos chama a abandonar uma vida de
incredulidade, bem como os pecados que nos enlaçam, depositando toda a confiança e fé
somente nele para sermos resgatados da maldição. Assim, para nos tornarmos seguidores de
Jesus, entregamos a vida a ele em fé e nos comprometemos a segui-lo como Senhor por todos
os nossos dias. 2. Passagens das Escrituras referentes ao esboço do evangelho Você deve
conhecer vários versículos da Escritura sobre esses temas. As passagens a seguir oferecem
afirmações básicas a respeito de Deus, do homem, de Cristo e da resposta, e também a
respeito do preço de seguir Jesus: DEUS Isaías 6.1-3: Deus é santo. Colossenses 1.16,17; Salmos
8.1-4: Deus é o Criador. 22 João 3.16: Deus é amoroso. Romanos 1.18: Deus está irado com o
pecado. HOMEM Gênesis 1.26,27: Fomos criados à imagem de Deus. Romanos 3.9-12: Todos
somos pecadores. Efésios 2.1-3: Estamos mortos em nossas transgressões. Isaías 53.6: Estamos
em rebelião contra Deus. Isaías 59.2: Estamos separados de Deus. Romanos 6.23: A morte é a
pena da nossa rebelião. CRISTO João 3.16: Jesus é o caminho para Deus. Romanos 5.6-8: Jesus
morreu por nós. Romanos 6.23: O dom da vida eterna oferecido por Deus acontece por meio
de Cristo. Efésios 2.4-9: Deus nos dá graça em Cristo. Colossenses 1.19-23: Deus nos reconcilia
consigo mesmo em Cristo. 1Pedro 2.22: Cristo viveu uma vida perfeita. 1Coríntos 15.3,4: Cristo
ressuscitou dos mortos. João 10.10: Cristo veio para dar vida. RESPOSTA Romanos 10.9-11:
Precisamos confessar com a boca e crer com o coração. Mateus 4.17; Atos 2.38: Precisamos
nos arrepender. João 8.12: Precisamos seguir a Jesus. João 5.24,25: Precisamos ouvir a palavra
de Jesus. João 1.12: Precisamos crer no nome de Jesus. CUSTO 1Pedro 1.18,19: Cristo nos
redimiu por seu sangue. Efésios 2.8,9: Deus nos salvou por sua graça. Lucas 9.23,24:
Precisamos negar a nós mesmos e tomar a cruz

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