Cultura de Tecidos Vegetais
Cultura de Tecidos Vegetais
Cultura de Tecidos Vegetais
Cáceres - MT
2024
CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS
CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DA CULTURA DE TECIDOS
TEORIA DA TOTIPOTÊNCIA
Potencialidade X Competente
➢ Maturidade;
➢ Estado Fisiológico;
➢ Tecido utilizado.
➢ A cultura de tecidos é comumente usada para descrever todos os
tipos de cultura in vitro de plantas.
Direta/indireta
Etapas da cultura de tecidos
Princípios Básicos da Cultura de Tecidos
✓ Zeatina natural
✓ 2 iP (isopenteniladenina) crescimento
normal
✓ 2 - Cultura Internodal
2
✓ 3 - Cultura de Gema
3
✓ 4 - Cultura de Meristema
4
ESTÁGIOS DA MICROPROPAGAÇÃO
2
2- Estabelecimento 3
3- Multiplicação
4- Alongamento e enraizamento
4
5 - Aclimatização
5
➢ 1. Estabelecimento de uma cultura asséptica
✓ Uma vez retirados da planta-mãe, os explantes são desinfetados com um agente
químico, geralmente hipoclorito de sódio, que é mais tarde lavado.
➢ 2. Multiplicação
✓ Os propágulos desenvolvidos são divididos e transferidos para um meio de
multiplicação, de maneira a se obter numerosas subculturas.
➢ 3. Preparação das plântulas para a transferência ao solo
➢ 4. Aclimatação
✓ Transferência das plântulas, primeiro para o solo ou para algum outro substrato,
mais tarde para uma casa de vegetação.
Vantagens
✓ Homogeneidade
Desvantagens
✓ Custos
✓ Mão-de-obra especializada
✓ Mutações
✓ Banco de germoplasma
✓ Metabólitos especiais
MICROPROPAGAÇÃO DO ABACAXIZEIRO
MICROPROPAGAÇÃO DA BANANEIRA
➢ Os rizomas devem ser retirados mantendo o ápice caulinar intacto, isto é, o
rizoma deve conter parte aérea e basal. A altura ideal do rizoma deve ser de
aproximadamente 25 cm, sendo 15 cm de parte aérea e 10 cm de parte basal,
com largura de aproximadamente 15 cm na parte basal (Figura 3).
➢ A retirada do ápice caulinar, a partir do rizoma, pode ser feita, inicialmente, na
bancada do laboratório, ou em outro local adequado. Os cortes, principalmente
na parte basal do rizoma, devem ser retos, sem fatiar o tecido (Figura 4) e de
forma a não atingir o ápice caulinar, evitando-se fazer cortes “inclinados”.
➢ Conforme o tamanho do rizoma vai se reduzindo com os cortes sucessivos,
podem ser usadas facas de tamanhos variados e bem afiadas (Figura 5).
➢ A cada corte, deve-se desinfestar a faca, mergulhando-a em solução de
hipoclorito de sódio a 0,5% - 50 mL de água sanitária + 950 mL de água. Nessa
etapa, o rizoma deve ser reduzido para uma altura entre 3 cm e 4 cm, sendo
aproximadamente metade desse tamanho a parte do rizoma, e a outra, a parte
aérea (Figura 6-A), e cerca de 2 cm de diâmetro (Figura 6-B).
➢ Depois de reduzidos os rizomas, com seus ápices caulinares, eles devem ser
colocados em um recipiente com solução de hipoclorito de sódio a 0,5% (50 mL
de água sanitária + 950 mL de água destilada). Recomenda-se adicionar, a essa
solução, cinco gotas de detergente comum. Geralmente, são utilizados, de cada
vez, 25 rizomas, com seus ápices caulinares (explantes), para cada litro de
solução desinfestante (Figura 7).
➢ Nessa etapa, são induzidos o crescimento e a formação de brotos ao redor do
explante, mediante a utilização de reguladores de crescimento (Figura 8-A e
B).
➢ As condições da sala de crescimento devem ser as mesmas das fases
anteriores. Essa fase pode durar de 30 a 45 dias (dependendo da
cultivar/variedade), sendo importante que as mudas atinjam uma altura
aproximada de 4 cm a 6 cm, e que ocorra formação abundante de raízes para
que as plantas possam passar à etapa de aclimatização com maior garantia de
sobrevivência (Figura 9).
➢ Os explantes ideais são mudas com parte aérea e raízes bem desenvolvidas, apresentando de 4
cm a 6 cm de altura. As mudas devem ser cuidadosamente retiradas dos frascos de cultivo,
lavadas abundantemente com água corrente até que todo o meio de cultura tenha sido retirado
(Figura 10). Após esse procedimento, as raízes devem ser podadas, deixando as mudas com
raízes de 1 cm de comprimento (Figura 11).
➢ As mudas devem ser separadas individualmente, contadas e colocadas em bandejas (Figura 12-A)
ou em caixas de isopor (Figura 12-B), até serem aclimatizadas. Nessas condições, recomenda- -se
que as mudas não permaneçam por mais de três dias, devendo ser acondicionadas em local
refrigerado.
Ao final da segunda etapa, as mudas micropropagadas da cultivar Williams
apresentam, em média, seis folhas, 18,0 cm de altura e 1,0 cm de diâmetro do
pseudocaule. Na terceira etapa, as mudas são transferidas para sacos plásticos
pretos de capacidade de 2,5 kg (Figura 15), contendo como substrato solo
profundo, composto orgânico (esterco) e casca de coco, na proporção de 3:1:1.
2. A cultura dos tecidos tornou-se uma técnica bem estabelecida para cultivar e estudar o
comportamento fisiológico de órgãos, tecidos, células, protoplastos e até organelas celulares
isolados em condições físicas e químicas controladas com precisão. A maioria das plantas com
sementes ou sem sementes não germinam no solo. Além disso, as plantas derivadas de calos
exibem uma enorme variação genética que poderia ser explorada para o desenvolvimento de
clones/variedades superiores, particularmente em espécies de plantas propagadas
vegetativamente.
Qual tecnologia que utiliza cultura de células e tecidos vegetais in vitro é associada com a
produção em grande escala a preços competitivos?. Justifique sua resposta.