Slide - Certificação e Acreditação Hospitalar

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Certificação e Acreditação

Hospitalar
• Pós-graduado em Farmácia Hospitalar Oncológica pelo AC Camargo Câncer
Center/SP.
• MBA Gestão em Saúde pela Universidade de São Paulo (USP).
• Mestrando em Saúde da Mulher e da Criança / Mucosite pós Quimioterapia da
Universidade Federal do Ceará (UFC).
• Membro da Comissão de Educação da Sociedade Brasileira de Farmacêuticos
em Oncologia (SOBRAFO).
• Atuou como Farmacêutico clínico no AC Camargo Câncer Center/SP, Hospital
Nove de Julho/SP, Hospital Geral de Fortaleza/CE, Clínica de Nutrição
Parenteral e Quimioterapia ProNutrir/CE e atualmente é Diretor-Geral do
Hospital Maternidade Jesus Maria José/CE.
• Professor em Farmácia Oncológica da Faculdade Oswaldo Cruz/SP,
ICTQ/GO, Instituto Racine/SP, PUC/RJ, IPESSP e CLA/CE.
• Coordenador das Pós-graduações em Farmácia Clínica e Prescrição
Kaléu Mormino Otoni - Farmacêutico Oncologista. Farmacêutica e Farmácia Hospitalar com ênfase em Oncologia da
UniCatólica/CE.
• Autor da editora Springer Nature.
• Speaker do laboratório Accord e MSD.
• Peer Review in Oncology.
Objetivos da Disciplina:

• Trazer ao aluno noções sobre histórico de qualidade e seus conceitos

• Princípios de algumas ferramentas de qualidade e acreditações


Cronograma:

• O que é Qualidade?

• Melhoria Contínua;

• A história de Gestão da Qualidade;

• Ferramentas da Qualidade

• Acreditações.
A História da Gestão da Qualidade
Falar e implantar a gestão da qualidade em saúde não é um assunto atual e sim de muitos e muitos anos, que envolve e
promove integração, comprometimento, melhorias de processos, diminuição de desperdícios, entre tantas outras vantagens.
Sabemos que a qualidade iniciou na indústria e se consolidou através de grandes nomes, que causaram e continuam
causando impacto mundialmente, através de ferramentas que são aplicadas desde então.

Taylor (1900) com administração científica;

Ford (1903 1° guerra mundial) com a linha de produção;


Shewhaet (1920 2° Guerra mundial) com controle estatístico;

Juran, Deming e Ishikawa (1950) com melhoria contínua;


A. Feigenbaum (1960) Controle da Qualidade total;

Toyota, Motorola (1960) com o Lean/Six Sigma até a globalização do Século XXI com a gestão estratégica da qualidade e
sustentabilidade;

“Sempre melhor”
Na área da saúde a história de gestão da qualidade e segurança também foi construída ao longo dos anos, conforme
histórico abaixo:

Dr. Ignaz Semmelweis 1818 a 1865 pioneiro com os procedimentos antissépticos;

Florance Nightngale em 1820 a 1910, a dama da lamparina ficou conhecida com métodos de coletas de dados, gráficos
estatísticos, medidas higiênicas e estudo de mortalidade;
Em 1913 nasceu a primeira iniciativa de avaliação hospitalar com Ernst Coldman “The End Result Sistem’’;

1966 Avedis Donabedian com os Sete Pilares da Qualidade: eficácia, eficiência, aceitabilidade, legitimidade, equidade,
otimização e custo.
Além de iniciativas mais recentes como:

1980 - Inicio do Institute for Healthcare Improvement (IHI) com a demonstração de Melhorias de Qualidade, organizado pelo
Dr. Don Berwick;

1999 – Publicação do livro relatório com o título “Errar é Humano: Construindo um Sistema de Saúde mais Seguro pelo
Institute of Medicine dos EUA;
1999 - Constituição da Organização Nacional da Acreditação – ONA, responsável pelo desenvolvimento dos padrões
nacionais de segurança e qualidade em saúde no Brasil;

2001 - Publicação do Crossing the Quality Chasm, onde relata que as falhas ocorrem não pela falta de iniciativas, mas devido
as deficiências nos processos;
2008 - Recomendação do checklist Cirurgia Segura pela Organização Mundial de Saúde (OMS);

2009 – Publicação da Taxonomia Internacional de Segurança do Paciente pela OMS;


2013 – Instituição do Programa Nacional de Segurança do Paciente (Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013), bem como ações
para segurança do paciente (RDC nº 36 de 25/07/13) pelo Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa).
A implantação da gestão da qualidade em saúde tem um grande desafio: provocar uma mudança de cultura desde a alta
administração até os profissionais que atuam diretamente nos processos.

Esta mudança é um processo lento e que enfrenta alguns obstáculos:

❑ O cenário atual e a complexidade da saúde no Brasil;

❑ O comprometimento, desenvolvimento e valorização dos profissionais de forma constante;

❑ A implantação de mudanças efetivas que apresentem melhorias nos resultados dos processos.
O Cenário e a Complexidade do Sistema de Saúde

Considerando o primeiro desafio, é importante entender o cenário da saúde e sua complexidade para implantar a gestão da
qualidade. O Brasil tem hoje aproximadamente 67 mil unidades ambulatoriais e 7.400 hospitais, sendo 60% dos hospitais
com menos de 50 leitos. Estes hospitais empregam cerca de 56% dos profissionais e são responsáveis por 67% de todos os
gastos. Alguns pontos relacionados a esta complexidade são: a falta de padronização dos processos, que provocam aumento
de custos e uso de recursos de forma desnecessária, além da pouca utilização da atenção primária na saúde que reflete em
uma medicina preventiva ineficiente. Mesmo diante destes desafios, a complexidade do sistema de saúde se sobrepõe a
qualquer outro segmento e tecnologia, pois lida-se com vidas. Portando, a busca pela qualidade e segurança se torna uma
questão de prioridade.

“A medicina era simples, ineficaz e relativamente segura. Agora é


complexa, mais eficaz e potencialmente perigosa.”

Sir Cyrill Chantler


Envolvimento e Comprometimento da Equipe

O segundo desafio mencionado refere-se ao comprometimento, desenvolvimento e valorização dos profissionais de forma
constante.

A implantação da gestão da qualidade necessita de um forte envolvimento da alta administração e dos líderes refletindo no
engajamento da equipe de profissionais operacionais. Para facilitar este envolvimento é necessário ter um bom planejamento
das atividades, ferramentas adequadas, equipe sensibilizada, recursos e análise dos processos.
O profissional de saúde que trabalha a gestão da qualidade e segurança de forma constante, acaba sendo um agente
transformador, apoiando as mudanças, ideias inovadoras, melhorias, com foco no alcance de um objetivo em comum, se
tornando uma mola propulsora para toda a equipe.
Implantação de Mudanças Efetivas

A gestão da qualidade possui alguns processos que auxiliam na implantação de mudanças:


Cada processo tem sua devida importância e facilita a implantação da gestão da qualidade e segurança nas organizações,
oferecendo ao líder subsídio e informação para a tomada de decisão, desenvolvimento da equipe e estruturação de um
modelo de gestão.
Com a implantação da gestão da qualidade, a organização consegue atingir a padronização e gestão dos processos de
maneira consistente, minimizando seus riscos e promovendo uma cultura de segurança efetiva, de maneira que as falhas
possam ser identificadas e tratadas, gerando uma melhoria contínua na assistência. O desenvolvimento constante de
pessoas e a conscientização de que cada um é parte de um todo, é sem dúvida fundamental para trilhar um caminho
promissor na saúde, atingindo melhores resultados.
“Nenhum trabalho de qualidade pode ser feito sem
concentração e auto sacrifício, esforço e dúvida.”

(Max Beerbohm)
Ferramentas da Qualidade
(DEMING, 1993)"Qualidade é tudo aquilo que melhora o produto do ponto
de vista do cliente". Deming associa qualidade à impressão do cliente,
portanto não é estática. A dificuldade em definir qualidade está na
renovação das necessidade futuras do usuário em características
mensuráveis, de forma que o produto possa ser projetado e modificado
para dar satisfação por um preço que o usuário possa pagar.
Acreditações
Referência bibliográficas
•Eugênio Vilaça Mendes - As Redes de Atenção à Saúde, BRASIL, 2001.

•Desempenho Hospitalar no Brasil - Em Busca da Excelência. Gerard La Forgia e Bernard Couttolenc - Editora Singular,
2008

•Gestão da Qualidade. JUNIOR I. M.; CIERCO A. A.; ROCHA A. V.; MOTA E. B.; LEUSIN S. 9° edição. Rio de Janeiro. Editora
FGV, 2008.

•Não meu amor pode Princípios da Qualidade. Isso 9001.

•MORAES, Giovanni. Sistema de Gestão de Riscos– Princípios e Diretrizes- ISO 31.000:2009 Ilustrada e Comentada – 1ª
Edição, Volume 1, Rio de Janeiro 2010.

•Manual Diretrizes para a Implementação da AS/NZS 4360:2004 – Norma Australiana para Gestão de Riscos, 2004 
https://blogdaqualidade.com.br/ (Acessado em 11 de outubro de 2019)

•ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9001:2015 Sistema de Gestão da Qualidade.

•ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 19011:2018 Diretrizes para Auditoria de Sistemas de Gestão.

•ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 31000 Gestão de Riscos. Gestão da Qualidade. JUNIOR I. M.;
CIERCO A. A.; ROCHA A. V.; MOTA E. B.; LEUSIN S. 9° edição. Rio de Janeiro. Editora FGV, 2008.
Obrigado!
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Kaléu Mormino Otoni

kaleumormino

Kaléu Mormino Otoni

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