Atija - Trabalho
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Atija - Trabalho
Discente: Docente:
Atija Jaleia Abdala dr. Cândido Tavares
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Atija Jaleia Abdala
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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 3
2. Silogismo ................................................................................................................................ 4
3. Falácias ................................................................................................................................... 7
Conclusão ................................................................................................................................. 10
Bibliografia ............................................................................................................................... 11
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1. Introdução
A lógica é uma ferramenta fundamental na análise e construção de argumentos válidos
e coerentes. Dentro do campo da lógica, os silogismos categóricos irregulares e hipotéticos
representam estruturas de raciocínio que ajudam a entender como as premissas levam a
conclusões. No entanto, é essencial não apenas compreender essas formas de argumentação,
mas também estar ciente das falácias que podem comprometer a validade dos raciocínios.
Neste trabalho, examinaremos os silogismos categóricos irregulares e hipotéticos, assim como
as falácias associadas a eles, destacando a importância de reconhecer e evitar erros lógicos em
nossos argumentos.
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2. Silogismo
2.1. Noção de Silogismo
O silogismo é um raciocínio constituído por três proposições das quais duas são
premissas e uma é conclusão e três termos que são maiores (predicado da conclusão, menor
(sujeito da conclusão) e médio.
Segundo Geque e Biriate (2010, p. 28) o silogismo é uma forma de inferência mediata
ou raciocínio dedutivo formado por três (3) proposições, sendo as duas primeiras designadas
por premissas e a terceiro por conclusão.
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Ex.:
a) Silogismo progressivo
Os racionais são mortais;
Ora, o homem é mortal;
Logo, o homem é mortal (conclusão do silogismo anterior e premissa maior do
silogismo seguinte)
Ora, Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é mortal (Chambisse & Nhumaio, 2017, p. 36).
b) Silogismo regressivo
Os aficamos são hospitaleiros
Ora, os moçambicanos são africanos
Por tanto, os moçambicanos são hospitaleiros (conclusão e premissa menor)
Os hospitaleiros são virtuosos.
Portanto, os moçambicanos são virtuosos (Idem).
Sorites – espécie de polissilogismo simplificado, mas com vários termos médios. Pode
ser progressivo ou regressivo.
a) Sorites progressivo: o sujeito de uma proporção aparece como predicado na
proposição seguinte e, sucessivamente até que na conclusão, o sujeito da ultima proposição se
encontre com o predicado da proposição final.
Ex.: Os africanos são hospitaleiros.
Ora, os moçambicanos são africanos
Os beirenses são moçambicanos.
Logo, os beirenses são hospitaleiros (Chambisse & Nhumaio, 2017).
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2.3. Silogismos Hipotéticos
São silogismos cuja premissa maior não afirma nem nega de forma categórica ou
absoluta, mas sim sob condição ou, então, aqueles em que nessa premissa se estabelece uma
alternativa.
2.3. Tipos de Silogismos Hipotéticos
Os silogismos hipotéticos classificam-se em condicionais e disjuntivas.
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b) Modus tollendo – ponens (ou modo negativo – positivo): a premissa menor nega uma das
alternativas. A conclusão afirma a outra.
Ex.: Neste momento, ou chove ou faz sol.
Não chove
Logo, faz sol.
3. Falácias
3.1. Noção de Falácia
Uma falácia é um raciocínio errado ou inválido, mas que aparenta ser verdadeiro ou
válido. Uma falácia comete-se quando se desrespeita uma das regras das inferências.
Designa-se por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro. Este
vocábulo provém do grego fallere (de falacia, enganar) (Geque & Biriate, 2010, p. 42).
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Logo, todos os cirurgiões matam os seus pacientes (Chambisse & Nhumaio, 2017).
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Ex.: A soma dos ângulos internos de um triângulo é 180oC, porque dizem os
professores de Matemática (Chambisse & Nhumaio, 2017).
Falácia de apelo à novidade - quando se refere que o novo é sempre melhor, sem
apresentar uma justificação;
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Conclusão
Em conclusão, os silogismos categóricos irregulares e hipotéticos representam
estruturas lógicas valiosas para a análise de argumentos. Ao compreendermos esses tipos de
raciocínio e as falácias que podem surgir, estamos melhor equipados para avaliar a validade
dos argumentos que encontramos no discurso quotidiano, na retórica política, nos debates
académicos e em muitos outros contextos. Ao praticarmos a arte da lógica e da argumentação
sólida, podemos fortalecer nossas habilidades de pensamento crítico e promover um diálogo
mais informado e construtivo em todas as áreas da vida.
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Bibliografia
Chambisse, E. D., & Nhumaio, A. M. (2017). Fil 12: Flosofia 12.a Classe (2.a ed.). Maputo:
Texto Editores, Lda. Moçambique.
Geque, E., & Biriate, M. (2010). Pré - universitário - Filosofia 12 (1a ed.). Maputo: Longman
Moçambique.
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