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Análise térmica de dutos de conducionamento de ar: O efeito da espessura do


isolamento térmico na condensação de água

Chapter · February 2020


DOI: 10.36229/978-85-7042-207-1.CAP.13

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Ricardo Soares Gomez Tulio Rafael Porto


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Hortência Luma Fernandes Magalhães


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III Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Campina Grande: Coletânea de Artigos

Capítulo 13
Análise térmica de dutos de conducionamento de ar: O
efeito da espessura do isolamento térmico na
condensação de água

Ricardo Soares Gomez


Túlio Rafael Nascimento Porto
Hortência Luma Fernandes Magalhães
Antônio Gilson Barbosa de Lima

Resumo: Este trabalho tem por objetivo verificar a influência da temperatura e umidade
relativa do ar externo, e temperatura de insuflamento na espessura mínima de lã de
rocha, revestida com um filme de alumínio, necessária para evitar o efeito da
condensação em duto de ar condicionado com seção transversal retangular. A
formulação matemática utilizada é baseada na primeira lei da termodinâmica e na lei de
Fourier. Foi desenvolvido um planejamento experimental para obtenção de um modelo
matemático empírico para a variável em análise e superfícies de resposta. Resultados
indicam que o aumento na temperatura e umidade relativa do ar externo e redução na
temperatura de insuflamento contribuem para o aumento na espessura mínima de
isolamento térmico necessária para evitar a condensação do vapor d’água presente no ar
quando em contato com a superfície do duto. Além disso, constatou-se que a umidade
relativa é a variável que mais influencia na variável de resposta analisada.

Palavras-Chave: climatização, condensação, planejamento experimental.

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III Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Campina Grande: Coletânea de Artigos

1.INTRODUÇÃO
Uma rede de dutos é um conjunto estrutural cuja função primária é a de conduzir ar entre pontos
específicos. É comumente empregado na climatização de prédios comerciais, shoppings centers, hospitais,
hotéis de grande porte, etc. Segundo a ABNT NBR 16401-1 (2008), os dutos metálicos utilizados no
transporte de ar condicionado devem ser isolados termicamente para reduzir ganhos ou perdas de calor
do ar, além de evitar a condensação do vapor d’água presente no ar ambiente quando em contato com a
superfície do duto. Tal fenômeno acontece quando o ar entra em contato com uma superfície cuja
temperatura é menor que a temperatura de orvalho.
Se a espessura do isolamento térmico não for suficiente para evitar o efeito da condensação, ocorrerá
gotejamento no local em que o duto estiver instalado. Além disso, a condensação do vapor d’agua presente
no ar contribui para a germinação e proliferação de fungos nos dutos de ar condicionado (PASANEN,
1993), comprometendo a qualidade do ar no interior do ambiente.
Ainda de acordo com a norma ABNT NBR 16401-1 (2008), o material e a espessura do isolamento térmico
devem ser estipulados pelo projetista. Diante do exposto, é importante que a espessura do isolamento
térmico seja tal que se obtenha uma temperatura superficial externa superior a temperatura do ponto de
orvalho, evitando desta forma o efeito da condensação. O objetivo deste trabalho é quantificar a influência
de três variáveis, através de um planejamento experimental, na espessura mínima de lã de rocha,
revestida com um filme de alumínio, necessária para evitar o efeito da condensação em dutos de ar
condicionado com seção transversal retangular.

2.METODOLOGIA
Para o problema físico em análise, foi considerado transferência de calor unidimensional em regime
permanente e sem geração de energia interna. Na Fig. 1a está representado a distribuição de temperatura
no duto com isolamento térmico. A transferência de calor ocorre por convecção na superfície interna do
duto, por condução na parede do duto e no isolamento térmico e por convecção e radiação na superfície
externa ao isolamento térmico, conforme indicado no circuito térmico (Fig. 1b). Observa-se que a
espessura mínima de isolamento térmico necessária para evitar o efeito da condensação (L iso) é obtida
considerando que a temperatura na superfície mais externa ao isolamento térmico é igual a temperatura
de orvalho (TPO), que é determinada em função da temperatura (TBS) e da umidade relativa do ar externo
ao duto (ϕ).

Figura 1: Distribuição de temperatura no duto com isolamento térmico


(a) e circuito térmico equivalente (b).

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A partir do circuito térmico equivalente apresentado anteriormente, tem-se a seguinte equação para o
fluxo de calor no duto de seção transversal retangular:

𝑇𝐵𝑆 − 𝑇𝑃𝑂 𝑇𝐵𝑆 − 𝑇𝐼𝑁𝑆


𝑞" = =
1 1 𝐿𝑑𝑢𝑡𝑜 𝐿𝑖𝑠𝑜 1 (1)
+ + +
ℎ𝑐,𝑒𝑥𝑡 + ℎ𝑟,𝑒𝑥𝑡 ℎ𝑐,𝑖𝑛𝑡 𝑘𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑘𝑖𝑠𝑜 ℎ𝑐,𝑒𝑥𝑡 + ℎ𝑟,𝑒𝑥𝑡

onde q” é o fluxo de calor, hc,ext e hr,ext são os coeficientes de transferência de calor por convecção e
radiação, respectivamente, fora do duto. hc,int é o coeficiente de transferência de calor no interior do duto.
kduto = 52 W/mK e kiso = 0,0372 W/mK são as condutividades térmicas do duto (aço galvanizado) e do
isolamento térmico (lã de rocha), respectivamente. Lduto = 0,7 mm é a espessura do duto e Liso é a
espessura mínima de isolamento térmico necessária para evitar o efeito da condensação, que pode ser
calculada rearranjando a Eq. 1, como segue:

1 𝑇𝐵𝑆 − 𝑇𝐼𝑁𝑆 1 𝐿𝑑𝑢𝑡𝑜


𝐿𝑖𝑠𝑜 = 𝑘𝑖𝑠𝑜 ∙ [ ∙( − 1) − − ] (2)
ℎ𝑐,𝑒𝑥𝑡 + ℎ𝑟,𝑒𝑥𝑡 𝑇𝐵𝑆 − 𝑇𝑃𝑂 ℎ𝑐,𝑖𝑛𝑡 𝑘𝑑𝑢𝑡𝑜

É importante ressaltar que o isolamento térmico foi modelado apenas com a condutividade térmica da lã
de rocha, haja vista que a condutividade térmica do alumínio é muito superior à da lã de rocha
(aproximadamente 50.000 vezes maior), de tal forma que sua contribuição na resistência térmica pode ser
desprezada. Não foi considerado resistência térmica de contato entre a parede do duto e o isolamento
térmico.
O coeficiente de transferência de calor por radiação é dado pela Eq. 3, como segue:

ℎ𝑟,𝑒𝑥𝑡 = 𝜖𝜎(𝑇𝐵𝑆 + 𝑇𝑃𝑂 )(𝑇𝐵𝑆 2 + 𝑇𝑃𝑂 2 ) (3)

onde 𝜀 = 0,04 é a emissividade do filme do alumínio que reveste a lã de rocha e 𝜎 é a constante de Stefan-
Boltzmann (𝜎 =5,67×10-8 W/(m2×K4)).
O coeficiente de transferência de calor por convecção na superfície externa ao isolamento térmico é
calculado pela Eq. 4.

𝑘𝑓
ℎ𝑐,𝑒𝑥𝑡 = ̅̅̅̅𝐿
∙ 𝑁𝑢 (4)
𝐿

onde L = 1,0 m é o comprimento característico que, para o caso em estudo, corresponde à altura da parede
lateral externa do duto e kf é a condutividade térmica do fluido (ar ambiente).
Considerando que a natureza do escoamento é por convecção natural, modelando as paredes laterais do
duto como placas planas verticais e considerando escoamento laminar (10 4 ≤ RaL ≤ 109), utilizou-se a
correlação recomendada por Churchill e Chu (1975) para calcular o número de Nusselt médio (Eq. 5),
como segue:

⁄ 2
0.387 𝑅𝑎𝐿1 6
̅̅̅̅𝐿 = {0.825 +
𝑁𝑢 } (5)
[1 + (0.492⁄𝑃𝑟 )9⁄16 ]8⁄27
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onde Pr é o número de Prandtl, que representa a razão entre as difusividades de momento e térmica do ar,
e RaL é o número de Rayleigh, definido pela Eq. 6.

𝑔𝛽(𝑇𝑃𝑂 − 𝑇∞ )𝐿3
𝑅𝑎𝐿 = (6)
𝜐𝛼

onde g é a aceleração da gravidade, β é o coeficiente de expansão volumétrica, TPO e T∞ são as


temperaturas de orvalho e ambiente, respectivamente. L é o comprimento característico, ν é a viscosidade
cinemática e α é a difusividade térmica do ar. Para calcular os valores das propriedades do ar úmido (kf, Pr,
β, ν e α) foi utilizado metodologia proposta por Tsilingiris (2008), que é válida para temperaturas entre 0
e 100ºC.
O coeficiente de transferência de calor por convecção no interior do duto (h c,int) é obtido em função do
número de Nusselt para escoamento interno e turbulento (CENGEL, 2014), como segue:

𝑘𝑓,𝑖𝑛𝑡 𝑘
ℎ𝑐,𝑖𝑛𝑡 = ̅̅̅̅𝐿 = 𝑓,𝑖𝑛𝑡 ∙ 0,125 ∙ 𝑓 ∙ 𝑅𝑒 ∙ 𝑃𝑟𝑖𝑛𝑡1/3
∙ 𝑁𝑢 (7)
𝐷ℎ 𝐷ℎ

onde kf,int é a condutividade térmica do ar no interior do duto, Dh = 0,5 m é o diâmetro hidráulico do duto, f
é fator de atrito, Re é o número de Reynolds e Print é o número de Prandt do ar no interior do duto. A
velocidade de insuflamento, utilizada no cálculo do número de Reynolds, foi de 6 m/s.
As variáveis de entrada do planejamento experimental bem como os níveis reais e codificados estão
apresentadas na Tab. 1, em que (-1) e (+1) representam o menor e maior nível, respectivamente, e (0)
representa o nível do ponto central.

Tabela 1: Níveis reais e codificados das variáveis de entrada em estudo


Níveis
Variáveis de entrada
-1 0 +1
TBS (ºC) 26 33 40
ϕ (%) 50 70 90
TINS (ºC) 8 15 22

Como metodologia, desenvolveu-se um planejamento experimental do tipo 23 com um experimento no


ponto central, totalizando 9 experimentos, conforme Tab. 2. É importante ressaltar que o número de
ensaios recomendados no ponto central é 3 (RODRIGUES; IEMMA, 2009). Porém, por se tratar de uma
análise numérica, em que não há variações nos resultados quando se utiliza as mesmas variáveis de
entrada, foi empregado apenas um experimento no ponto central.

Tabela 2: Matriz de planejamento experimental 23 com um experimento no ponto central e resultados


obtidos para a variável de resposta Liso.
Variáveis Independentes Variável-Resposta
Experimento
TBS (ºC) ϕ (%) TINS (ºC) LISO (mm)
1 26 (-1) 50 (-1) 8 (-1) 5,919
2 40 (1) 50 (-1) 8 (-1) 18,350
3 26 (-1) 90 (1) 8 (-1) 196,911
4 40 (1) 90 (1) 8 (-1) 324,078
5 26 (-1) 50 (-1) 22 (1) -10,331
6 40 (1) 50 (-1) 22 (1) 3,882 99
7 26 (-1) 90 (1) 22 (1) 25,427
8 40 (1) 90 (1) 22 (1) 172,173
9 33 (0) 70 (0) 15 (0) 27,725
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A partir dos resultados obtidos da matriz de planejamento experimental, foi utilizado o programa
STATISTICA® 7 para calcular os efeitos principais e de interação das variáveis de entrada na variável de
resposta, auxiliar na análise de variância (ANOVA), bem como na obtenção do modelo matemático e das
superfícies de resposta.

3.RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na Tab. 3 estão listados os níveis de significância e os coeficientes estatisticamente significativos dos
fatores principais e de interação sobre a variável de resposta L iso, desconsiderando o fator de interação TBS
× TINS. A um nível de significância (α) de 0,10, todos os fatores na Tab. 3 são considerados estatisticamente
significativos, ou seja, há uma probabilidade de acerto de pelo menos 90% em se admitir que estes fatores
estejam influenciando na variável de resposta analisada.

Tabela 3: Níveis de significância e coeficientes estatisticamente significativos dos fatores para a variável
de resposta Liso.
Níveis de Coeficientes estatisticamente
Fatores
significância (α) significativos (α < 0,1)
Média 0,00556 84,904
TBS 0,05787 37,570
ϕ 0,00602 87,596
TINS 0,03865 -44,263
TBS × ϕ 0,09050 30,909
ϕ × TINS 0,06164 -36,584

Com isso, o modelo matemático empírico para a variável de resposta Liso, em função dos valores
codificados para as variáveis de entrada, conforme Tab. 1, é apresentado na Eq. 8, como segue:

𝐿𝑖𝑠𝑜 (𝑚𝑚) = 84,904 + 37,570𝑇𝐵𝑆 + 87,596ϕ − 44,263𝑇𝐼𝑁𝑆 + 30,909𝑇𝐵𝑆 × ϕ − 36,584ϕ × 𝑇𝐼𝑁𝑆 (8)

A partir do modelo matemático apresentado anteriormente, é possível quantificar os efeitos principais e


de interação das variáveis de entrada em cada uma das variáveis de resposta. Desta forma, torna-se
possível prever a espessura mínima de lã de rocha para evitar o efeito da condensação no duto, em função
da temperatura (TBS) e umidade relativa (ϕ) do ar externo, e temperatura do ar de insuflamento. Por
apresentar o maior coeficiente do modelo, a umidade relativa é o fator que apresenta maior influência na
variável de resposta analisada.
Os principais resultados da análise de variância (ANOVA) para a variável de resposta L iso estão resumidos
na Tab. 4. Tais resultados são úteis para avaliar o coeficiente de correlação (R 2), a significância estatística e
o ajuste do modelo matemático obtido a partir da metodologia de planejamento experimental.

Tabela 4: Análise de variância (ANOVA) para a variável de resposta L iso.


Graus de
Soma dos Quadrado da FCalculado
Fonte de Variação Liberdade FTabelado
Quadrados (S.Q) Média (Q.M) (QM/QMRes)
(G.L)
Efeito de TBS 11291,76 1 11291,76 11,97 4,11
Efeito de ϕ 61384,58 1 61384,58 65,05 4,11
Efeito de TINS 15673,96 1 15673,96 16,61 4,11
Efeito de TBS × ϕ 7642,78 1 7642,78 8,10 4,11
Efeito de ϕ × TINS 10707,13 1 10707,13 11,35 4,11
Regressão 106700,21 4 26675,05 28,27 4,11
Resíduo 3774,77 4 943,69 1,00 4,11 100
Falta de Ajuste 3754,29 4 938,57 0,99 4,11
Erro Puro 20,48 0 - - -
Total 110474,98 8 - - -
Coeficiente de
96,58% - - -
Correlação (R2)
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A partir da análise da Tab. 4, constata-se que o modelo apresentou coeficiente de correlação (R 2) muito
satisfatório e regressão estatisticamente significativa, tendo em vista que o F Calculado > FTabelado ao nível de
90% de confiança. Além disto, o modelo também está bem ajustado, visto que FCalculado < FTabelado para a
falta de ajuste. É importante ressaltar que o valor de F Tabelado para a regressão e para falta de ajuste foram
determinados conforme Rodrigues e Iemma (2009).
A Fig. 2a ilustra a superfície de resposta para L iso em função da umidade relativa (ϕ) e temperatura do ar
externo (TBS). Para obtenção de tal superfície de resposta, fixou-se a temperatura de insuflamento no nível
de ponto central, ou seja, TINS = 15ºC. Na Fig. 2b está representada a superfície de resposta L iso em função
da temperatura de insuflamento (TINS) e umidade relativa (ϕ) para TBS = 33ºC.

Figura 2: Superfícies de resposta para TBS × ϕ (a) e ϕ × TINS (b).

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Pela análise conjunta das Figs. 2a e 2b, constata-se que o aumento na umidade relativa (ϕ), aumento na
temperatura de bulbo seco do ar externo ao duto (TBS) e redução na temperatura de insuflamento do ar no
interior duto (TINS) contribuem para o aumento da espessura mínima de lã de rocha necessária para evitar
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o efeito da condensação do ar no duto de ar condicionado (L iso). Observa-se também que a influência de


TBS e TINS na variável de resposta cresce à medida que a umidade relativa do ar (ϕ) aumenta. Valores
negativos para Liso indicam que não há necessidade de utilização de isolamento térmico para evitar o
efeito da condensação, sendo a sua aplicação útil apenas do ponto de vista de reduzir a transferência de
calor para o ar que será insuflado no ambiente a ser climatizado.

4.CONCLUSÕES
A partir dos resultados obtidos e discussões feitas neste trabalho, pode-se concluir que:
a) Pela análise estatística de variância (ANOVA), foi possível determinar um modelo matemático
bem ajustado, com coeficiente de correlação (R2) muito satisfatório e regressão estatisticamente
significativa para a variável de resposta em análise.
b) A análise desenvolvida pelo método do planejamento experimental foi importante para
comprovar que a temperatura (TBS) e umidade relativa (ϕ) do ar externo, bem como a temperatura do ar
de insuflamento (TINS) influenciam na espessura mínima de lã de rocha necessária para evitar o efeito da
condensação em dutos de ar condicionado.
c) Dentre as três variáveis de entrada analisadas, a umidade relativa (ϕ) é a que apresenta maior
influência na variável de resposta em estudo.

AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem a FAPESQ, CNPQ, CAPES e FINEP pelo suporte financeiro.

REFERÊNCIAS
[1] abnt Nbr 16401-1. "Instalação de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitários". 2008.
[2] Cengel, Y. "Heat and mass transfer: fundamentals and applications". McGraw-Hill Higher
Education, 2014.
[3] Churchill, S. W.; Chu, H. H. S. "Correlating equations for laminar and turbulent free convection
from a vertical plate". International Journal of Heat and Mass Transfer, Vol. 18, 1975, pp. 1323–1329.
[4] Pasanen, P.; Pasanen, AL.; Jantunen, M. "Water condensation promotes fungal growth in
ventilation ducts". Indoor Air, Vol. 3, 1993, pp. 106–112.
[5] Rodrigues, M. I.; Iemma, A. F. "Planejamento de experimentos e otimização de processos". Cárita
Editora Espírita, 2009.
[6] Tsilingiris, P. T. "Thermophysical and transport properties of humid air at temperature range
between 0 and 100ºC". Energy Conversion and Management, Vol. 49, 2008, pp. 1098–1110.

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