3 Grupo Bota
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3 Grupo Bota
As angiospermas são plantas que se caracterizam por apresentar flor e fruto. Esse grupo vegetal é
o que apresenta maior diversidade de espécies, sendo estimado um total de mais de 450.000
espécies diferentes. Entre exemplos de angiospermas, podemos citar: a roseira, a mangueira, o
arrozeiro, o feijoeiro, a grama, os lírios, as orquídeas, o coqueiro, entre várias outras. As
angiospermas formam o maior e mais complexo grupo de vegetais existentes.Têm como
característica principal a presença de flores e frutos, o que agrega valor comercial a esse grupo
que está presente em todo o globo e em praticamente todos os biomas terrestres conhecidos.
(Willian Mira/2022).
O gametófito feminino maduro de uma angiospermas é chamado saco embrionário. Nele, são
encontradas geralmente sete células, as quais possuem oito núcleos. Essas sete células são a
oosfera (gameta feminino), duas sinérgides, três antípodas e uma célula central com dois núcleos.
O grão de pólen, ao chegar no estigma da flor, germina e produz o tubo polínico, que cresce pelo
estilete até chegar no ovário, penetra no óvulo pela micrópila (abertura do óvulo) e encontra o
saco embrionário. No momento da fecundação, os dois gametas masculinos atuarão (dupla
fecundação).
Um une-se à oosfera, produzindo o embrião, e o outro une-se aos dois núcleos polares, formando
o endosperma, uma estrutura triplóide. Esse endosperma fornecerá nutrientes ao embrião durante
o desenvolvimento. O embrião desenvolve-se e os tegumentos do óvulo originam os envoltórios
da semente. O ovário da flor, então, desenvolve-se em fruto. Caso a semente encontre um local
adequado para a sua germinação, ela originará um novo indivíduo (esporófito).
O ciclo de vida das angiospermas pode ser também chamado de ciclo de vida das fanerógamas,
e se inicia com um indivíduo adulto (2n) que dispersa seus grãos de pólen - formados a partir dos
microsporângios presentes no estame - através do processo de polinização, que geralmente
ocorre com auxílio de um agente, que pode ser o vento ou algum animal como insetos e pássaros.
Em termos técnicos, a polinização é o transporte do grão de pólen localizado na antera (parte
do órgão reprodutor masculino) até o estigma (parte do órgão reprodutor feminino). Uma vez em
contato com o estigma, é formado o tubo polínico a partir do grão de pólen até atingir o óvulo
localizado dentro do ovário.(Willlian Mira/2022).
No interior do tubo polínico, podem ser encontrados dois tipos de núcleos: dois
espermáticos que são os gametas masculinos (n) e um núcleo do próprio tubo que fica
responsável pelo seu crescimento. O óvulo apresenta dois tipos de tecidos e um megásporo
diplóide (2n), que sofre meiose e origina quatro células haplóides (n). Três dessas células
haplóides se degeneram e apenas uma forma um megásporo haplóide funcional (n). Este, por
sua vez, sofre mitose, originando o saco embrionário que contém, em seu interior, diversas
estruturas, como o gameta feminino chamado oosfera (n).
A oosfera é uma célula central com dois núcleos polares, duas sinérgides e três antípodas que,
juntas, vão compor a formação do endosperma. Ao atingir o óvulo, um núcleo espermático (n) -
que é o gameta masculino - fecunda a oosfera haplóide (n) - que é o gameta feminino -,
formando, assim, o zigoto diplóide (2n). O outro núcleo espermático une-se aos dois núcleos
polares presentes na célula central, formando um núcleo triplóide (3n) que se desenvolverá junto
com as sinérgides e antípodas, até formar o endosperma com função de nutrir o embrião.(Willian
Mira/2022).
A cerejeira Prunus avium, também designada vulgarmente por cereja-brava ou cerdeira, é uma
árvore caducifólia, que pode atingir uma altura de 30 metros, de copa piramidal. O ritidoma,
castanho-avermelhado, destaca-se em anéis papiráceos. As folhas são grandes, simples, alternas,
pecioladas, abovado-oblonga, aguçadas e crenado-serradas. Porém, elas apresentam ciclo de vida
perene.( RAVEN/1996)
Ciclo de vida das monocotiledóneas.
O ciclo de vida das monocotiledôneas, como o de outras plantas com flores (angiospermas),
passa por várias fases distintas, desde a germinação da semente até a reprodução e a formação de
novas sementes. O ciclo inicia com a germinação da semente sob condições favoráveis de
umidade, temperatura e luz. A semente absorve água e inicia a divisão celular, dando origem à
plântula. A plântula desenvolve raízes, caule e folhas. O caule cresce verticalmente em direção à
luz, enquanto as raízes se expandem horizontalmente no solo, absorvendo água e nutrientes.
Muitas monocotiledôneas desenvolvem um sistema radicular fibroso, com raízes finas e
ramificadas que se espalham na parte superior do solo. (RAVEN/1996).
A diferença entre Monocotiledónea e Dicotiledónea
As Monocotiledóneas são uma classe de planta que tem apenas um cotilédone em sua semente.
Já as Dicotiledóneas são uma classe de planta que caracteriza pela presença de dois cotilédones
laterais em cada semente. As duas classes possuem diferença também em suas Raiz, caule,
folhas, flor, semente. Assim como características internas das duas.
1972).
1972).
Tipos de reprodução
Brotamento;
Esporulação;
Fragmentação ou regeneração;
Partenogênese;
Propagação vegetativa;
Formação de Esporos;
Só para poder salientar que cada um desses tipos de reprodução baseiam-se num determinado
mecanismo de reprodução.
Espontânea;
Induzida.
Induzida: são as técnicas de propagação que iremos ver nessa matéria. Possui como vantagens a
aceleração do crescimento, a propagação de plantas que não possuem sementes e a formação de
indivíduos idênticos (clone), padronizando o produto e favorecendo a comercialização.
Estaquia: estaquia é o processo que usa um fragmento da planta, visando regenerar as partes
faltantes. Nas plantas herbáceas as partes comumente utilizadas são:
Enxertia
Esse é o processo pelo qual se faz a união íntima entre duas plantas de maneira que se cria uma
interdependência na qual uma não pode sobreviver sem a outra. Uma fica embaixo e é chamada
cavalo ou porta-enxerto. Sua função é fornecer água e sais minerais, modificar o porte, conferir
resistência, tolerância ou imunidade contra factores adversos. A outra fica em cima, é chamada
de cavaleiro ou enxerto e tem a finalidade de produção. Esta técnica se divide em 3 itens:
Borbulhia (o enxerto é uma borbulha ou gema): consiste na justaposição de uma única gema
sobre um porta-enxerto enraizado. Com a ponta do canivete de enxertia, abre-se a região da
casca abrangida pelas incisões, levantando-a para inserção da borbulha que é introduzida com a
gema voltada para o lado externo. Em seguida, deve-se amarrá-la de cima para baixo, com o
auxílio de um fitilho plástico, fita de banana (casca do caule) ou fita biodegradável. Toda essa
operação deve ser rápida, para que não ocorra ressecamento das regiões de união dos tecidos ou
cicatrização dos cortes antes que ela seja finalizada.( ROCHA/1996).
Encostia: (união entre duas plantas inteiras): consiste na junção de duas plantas inteiras, que são
mantidas dessa forma até a união dos tecidos. Após essa união, uma será utilizada somente como
porta-enxerto e a outra como copa. Para fazer essa enxertia, o porta-enxerto enxerto deve ser
transportado em um recipiente até a planta que se quer propagar sendo geralmente colocado na
altura da copa, através da utilização de suportes de madeira que o sustentarão. Deve-se cortar
uma porção do ramo de cada uma das plantas, de mesma dimensão e encostam-se as partes
cortadas, amarrando-as em seguida com fita plástica para haver união dos tecidos.
Meia fenda: nessa técnica, o garfo é cortado em bisel duplo. O porta-enxerto é cortado
transversalmente, fazendo-se, em seguida, uma incisão igual a largura do bisel. Aprofunda-se a
incisão para baixo, por meio de movimentos com o canivete de enxertia, então introduz-se o
garfo na fenda, de tal modo que as camadas das duas partes fiquem em contato em pelo menos
um dos lados. Esse tipo de garfagem é utilizado quando os garfos são de diâmetros diferentes do
porta-enxerto, sendo necessário que pelo menos um dos lados esteja em contato com os tecidos
para que ocorra o processo de cicatrização e sobrevivência do enxerto. .( SARA S. Toulle/1008).
Fenda cheia: nessa técnica, a obtenção do garfo é idêntica ao caso anterior. O porta-enxerto é
cortado transversalmente à altura desejada, praticando-se em seguida uma fenda cheia, do
mesmo tamanho do garfo que será introduzido nessa fenda, de maneira que os dois lados desse
garfo coincidam por completo com o diâmetro do porta-enxerto. Após a introdução do garfo no
porta-enxerto amarra-se com fita ou coloca-se parafina para que o lugar seja vedado da
contaminação do ar (doenças) e facilite a cicatrização do corte. .( SARA S. Toulle/1008
Mergulhia: a técnica consiste em mergulhar um ramo no solo, sem separá-lo da planta mãe, com
a finalidade de o mesmo regenerar um novo sistema radicular para depois ser separado. A
mergulhia é feita no solo, vaso ou canteiros, quando os ramos das espécies são flexíveis e de
fácil manejo. O método de mergulhia consiste em enterrar partes de uma planta, como ramos, por
exemplo, com o objetivo de que ocorra o enraizamento na região coberta. É um processo usado
na obtenção de plantas que dificilmente se propagariam por outros métodos.( SARA S.
toulle/1008.)
Anexos
Alporquia Mergulhia