Inventário de Crenças para Supervisão Pedagógica
Inventário de Crenças para Supervisão Pedagógica
Inventário de Crenças para Supervisão Pedagógica
Trabalho de Grupo
Janeiro/2024
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ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
METODOLOGIA............................................................................................................. 5
BIBLIOGRAFIA: ............................................................................................................. 9
ANEXOS ........................................................................................................................ 11
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ÍNDICE DE FIGURAS
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Relatório da análise crítica dos resultados obtidos na aplicação
de um inventário de crenças em supervisão pedagógica
INTRODUÇÃO
Este relatório apresenta não só uma compilação de dados, mas um estudo quanto às
crenças que moldam e influenciam a prática de supervisão na educação.
Como afirma Moreira (2015) “as práticas de supervisão necessitam expressar uma visão
mais clara para a qualidade da educação e para o papel das escolas e dos professores”
(p.53). Assim, podemos considerar que a supervisão pedagógica desempenha um papel
fundamental na promoção da qualidade educacional, não se limitando à observação
superficial. Profundamente enraizada nas crenças e valores que guiam as escolhas e
decisões dos supervisores. O inventário de crenças pretende desvendar complexidades
subjacentes, procurando compreender a forma como as convicções moldam, não apenas
a supervisão em si, mas também o ambiente de aprendizagem.
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METODOLOGIA
A nossa amostra foi recolhida de forma aleatória, entre colegas professores de diferentes
instituições. Optando por uma abordagem abrangente no que respeita à instituição, ciclo
de ensino, anos de profissão, etc, consideramos que facilita a representação de
diferentes contextos educacionais, garantindo maior variedade de perspetivas,
enriquecendo assim nossa compreensão das crenças prevalentes na supervisão
pedagógica e a abrangência reflexiva.
Paralelamente à análise dos dados, trabalhámos a reflexão crítica dos dados recolhidos.
Foram questionadas várias hipóteses, examinadas possíveis variáveis e procurámos
fundamentar robustamente as conclusões alcançadas, garantindo assim uma abordagem
focada e objetiva.
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TRATAMENTO DOS DADOS
Nos resultados obtidos em relação às atitudes para com os alunos, verificou-se uma
forte crença nos descritores 1 e 3 sendo estes considerados Muito Importantes por quase
todos os inquiridos, num total de 85%. No descritor 4 os resultados obtidos são de 60%
à atribuição do valor Importante quanto às evidências inequívocas na avaliação dos
alunos, estando os restantes 40% distribuídos da seguinte forma, 25% consideram Muito
Importante e 15% Sem Grande Importância. O descritor 2 aparece distribuído de forma
mais homogénea, 30% Considera Muito Importante, 30% Importante e 40% Sem
Grande Importância.
Figura 1
1- Gráfico de Atitudes para com os Aluno
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melhor aprendizagem é estimulada por maiores níveis de exigência, embora de forma
construtiva. Verificou-se alguma fragilidade quanto à importância dos indicadores
avaliativos apresentarem evidências inequívocas, considerando que a avaliação do aluno
é o que reflete a sua aprendizagem Pinto (2016) atribui à avaliação uma utilização “(...)
como instrumento e meio de certificar através de uma verificação/medição do que cada
um sabe, ou melhor da determinação do lugar que cada um ocupa na hierarquia da posse
desse saber, ou seja, da excelência escolar.”
Figura 2
2 - Gráfico das Atitudes para com o Ensino
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importância na relação entre o que o professor conhece dos processos cognitivos,
metacognitivos e afetivos do aluno na influência da promoção de estratégias que se
traduzam em mais e melhores aprendizagens.
Mota e Pereira (s.d.), afirmam que métodos que permitam a descoberta não só ensinam
na resolução dos problemas da vida prática, como também permitem uma compreensão
estrutural que é fundamental à construção do conhecimento, possibilitando assim uma
economia do espaço de memória, e uma aprendizagem mais ampla e total.
Figura 3
3 - Gráfico das Atitudes para com as Finalidades Educativas
Coutinho e Lisbôa ( 2011) exploram o desafio de que “O que a escola precisa é oferecer
problemas complexos para aos alunos, com a finalidade de desenvolver seus processos
cognitivos superiores através de estratégias de tentativa e erro e, também, da
colaboração com os colegas”(p.16)
No seu livro Freire (1967) clarifica a emergência de uma aprendizagem significativa e
da necessidade de mudanças políticas, considerando mesmo que uma visão mais livre
da pedagogia “É a matriz que atribui sentido a uma prática educativa que só pode
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alcançar efetividade e eficácia na medida da participação livre e crítica dos educandos”
(p.4)
Neste estudo observamos uma forte crença nas afirmações dos autores referidos, os
professores inquiridos consideram que os 3 descritores apontam para questões de
importância relevante na sua aplicabilidade educativa.
BIBLIOGRAFIA:
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Tecnológica. Ministério da Educação.
http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/tcc_desenvolvimento.pdf
Freire, P. (1967). Educação Como Prática da Liberdade. Editôra Paz e Terra Ltda.
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/otp/livros/educacao_pratica_li
berdade.pdf
Tavares, J., Bessa, J., Almeida, L. S., Medeiros, M. T., Peixoto, E., Ferreira, J. A.
(2003). Atitudes e estratégias de aprendizagem em estudantes do Ensino Superior:
Estudo na Universidade dos Açores. Análise Psicológica, 4 (21), 475-484. ISPA.
https://scholar.google.nl/citations?view_op=view_citation&hl=nl&user=CCC-
A6gAAAAJ&citation_for_view=CCC-A6gAAAAJ:8k81kl-MbHgC
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ANEXOS
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