Estratégias de Ensino e Aprendizagem Djobe12222

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Índice

Introdução..........................................................................................................................2

Estratégias de ensino e aprendizagem...............................................................................3

Técnicas de ensino-aprendizagem.....................................................................................4

Características da aprendizagem centrada no aluno..........................................................5

Vantagens da aprendizagem centrada no aluno.................................................................5

Desvantagens da aprendizagem centrada no aluno...........................................................5

Tipos de as estratégias de aprendizagem...........................................................................5

Conclusão..........................................................................................................................8

Bibliografia........................................................................................................................9
Introdução
O presente trabalho tem como o tema falar de estratégia de ensino. Estratégias são
meios que o professor utiliza em sala de aula para facilitar a aprendizagem dos alunos,
ou seja, para conduzi-los em direcção aos objectivos daquela aula, daquele conjunto de
aulas ou daquele curso”. Seguindo a mesma linha de pensamento, Silva e Lopes (2015)
definem-nas como “um conjunto de acções intencionais desenvolvidas pelos professores
com o objectivo de assegurar a aprendizagem dos alunos (...) e traduzem-se em meios
para possibilitar que os alunos alcancem os objectivos de aprendizagem previamente
definidos

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Estratégias de ensino e aprendizagem
O termo “estratégias” antes de se aplicar no processo educativo, surgiu no meio militar
e, mais tarde, no meio desportivo em que se usa a expressão “a estratégia de jogo
utilizada pelo treinador”, ou seja, o treinador elabora um plano exequível para os seus
jogadores porem em campo com o objetivo final de ganhar o jogo.

Pode, pois, considerar-se que estratégias de ensino e estratégias de aprendizagem são


como duas faces da mesma moeda. Por isso, com grande frequência, se usa no meio
educativo a terminologia estratégias de ensino e aprendizagem ou estratégias de ensino-
aprendizagem.

As estratégias de ensino e aprendizagem funcionam com um fio condutor, que conduz a


ação do ensino (professor) e a ação da aprendizagem (aluno). Ribeiro e Ribeiro (1990)
definem estratégias de ensino e aprendizagem como: um conjunto de ações do professor
orientadas para alcançar determinados objetivos de aprendizagem que se têm em vista
(...) e implica um plano de ação para conduzir o ensino em direção objetivos ficados,
traduzindo-se tal plano num determinado modo de se servir de métodos e meios para
atingir esses resultados. (p. 439)

Segundo Cruz (1989) e Heintschel (1986) (citados por Vieira & Vieira,2005) as
estratégias referem-se à “organização ou arranjo sequencial de ações ou atividades de
ensino que são utilizadas durante um intervalo de tempo e com a finalidade de levar os
alunos a realizarem determinas aprendizagens” (p. 16).

Abreu e Masetto (1987) referem que as estratégias são “um conjunto de ações do
professor ou do aluno orientadas para favorecer o desenvolvimento de determinadas
competências de aprendizagem que se tem em vista” (p. 16).

Corroboramos Vieira e Vieira (2005), Abreu e Masetto (1987) e Silva e Lopes (2015),
na designação de estratégias; em nosso entender as estratégias são o fio condutor que
impulsiona as ações em sala de aula, que tem como objetivo primordial promover a
aprendizagem significativa do aluno.

A seleção de estratégias de ensino e aprendizagem é condicionada por vários fatores e


implica a análise rigorosa e consciente de tudo o que intervém e condiciona a prática
educativa. Quando o docente seleciona as estratégias tem de ter em conta:

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1. O grupo turma;
2. Os objetivos que se pretendem alcançar;
3. A exequibilidade face à abordagem de determinado conteúdo;
4. A necessidade de diversificação;
5. A motivação dos alunos;
6. As condições concretas de trabalho na sala de aula e
7. As condições estruturais da instituição de ensino (vieira &vieira, 2005;
mazzioni, 2013; silva & lopes, 2015) .

Mas também desempenham um papel fundamental as condições específicas do


professor, designadamente,

(i) O modelo de ensino de aprendizagem em que acredita,


(ii) O papel que quer assumir e
(iii) A sua experiência didática (vieira &vieira, 2005; mazzioni, 2013; silva &
lopes, 2015).

A classificação de estratégias pode ser feita tendo em consideração vários critérios.


Segundo Pereira (citado por Vieira & Vieira (2005) considerando o envolvimento do
professor, podem referir-se dois grupos de estratégias:

I. centradas no professor, quando este está ativamente envolvido; e


II. no aluno, quando o professor tem um papel mais passivo comparativamente com
o papel atribuído ao aluno.

Técnicas de ensino-aprendizagem
Como a qualidade do ensino está relacionada com a aprendizagem do aluno, as técnicas
de ensino-aprendizagem são importantes para conseguir atingir essa qualidade. Desse
modo, essas estratégias devem ser muito bem pensadas pelo professor, o qual deve ter
bastante cuidado não só no panejamento, mas também na execução dessas ideias.

Quando escolhemos uma estratégia de ensino, devemos analisar se ela é realmente


adequada para aquele conteúdo e se consegue atingir, de maneira positiva, a maioria dos
alunos em sala. Devemos considerar também a idade dos alunos e a série na qual eles se
encontram. Isso significa que uma estratégia adequada para o ensino fundamental nem
sempre é adequada para o ensino médio, por exemplo.

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Não podemos esquecer ainda que, para adotar uma estratégia de ensino, é importante
conhecer os alunos e suas peculiaridades. Nesse caso, deve-se realizar avaliações
diagnósticas, as quais visam à análise dos conhecimentos prévios dos alunos antes do
início de qualquer actividade. Se um aluno não possui nenhum conhecimento a respeito
de um determinado assunto, não podemos, por exemplo, exigir que ele seja capaz de
resolver um problema sobre o tema.

Características da aprendizagem centrada no aluno


Como metodologia, a não-diretividade é característica. É um método não estruturante
de processo de aprendizagem, pelo qual o professor não interfere directamente no
campo cognitivo e afectivo do aluno. Na verdade, Rogers pressupõe que o professor
dirija o estudante às suas próprias experiências, para que, a partir delas, o aluno se auto
dirija. Rogers propõe a sensibilização, a afectividade e a motivação como factores
actuantes na construção do conhecimento. Uma das ideias mais importantes na obra de
Rogers é a de que a pessoa é capaz de controlar seu próprio desenvolvimento e isso
ninguém pode fazer para ela.

Vantagens da aprendizagem centrada no aluno

 Permite que os alunos coloquem questões e que estas lhes sejam respondidas;
 Favorece a interacção;
 Permite ao professor seguir a evolução do aluno;
 Ajuda a orientar os debates;
 Permite que os alunos tenham tempo para formular questões e respostas;
 São um bom meio para variar a apresentação da informação.

Desvantagens da aprendizagem centrada no aluno

 Alunos podem ficar fora da discussão se esta não for moderada correctamente;
 Alunos podem não participar;
 Alunos podem apresentar comportamentos inapropriados;
 Alunos podem ter expectativas irrealistas do professor.

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Tipos de as estratégias de aprendizagem
Segundo Dembo (1994), as estratégias de aprendizagem são categorizadas em
estratégias cognitivas e estratégias metacognitivas.

As estratégias cognitivas são responsáveis pelos processos intelectuais e atuam


diretamente na organização, no armazenamento e no processamento da informação.

As estratégias metacognitivas correspondem aos processos cognitivos que o indivíduo


realiza conscientemente e de forma autorregulada e que lhe possibilitam analisar e
refletir sobre o seu próprio pensamento. Apresentam um maior nível de complexidade
estrutural que as estratégias cognitivas. Segundo Dembo (1994), as estratégias
metacognitivas convocam o estudante ao autoconhecimento, ao domínio de conteúdos e
ainda à compreensão de estratégias adequadas que o capacitem ao planejamento, ao
monitoramento e à regulação das ações mentais que serão necessárias ao entendimento e
solução de tarefas acadêmicas propostas durante o processo de ensino.

Segundo Cyr (1998), no âmbito da aprendizagem das LEs:

As estratégias metacognitivas auxiliam a refletir sobre o processo de aprendizagem, as


condições que o favorecem, a organização e o planejamento das actividades com vistas
a se autoavaliar e se autocorrigir:

1. Antecipação ou planejamento
2. Atenção
3. Autogestão (sel-management)
4. Auto-regulação
5. Identificação do problema
6. Autoavaliação

B. As estratégias cognitivas remetem à interação entre o estudante e a matéria a ser


estudada, uma manipulação mental e física dessa matéria e a aplicação de técnicas
específicas tendo em vista a resolução de um problema ou a execução de uma tarefa.
Tais estratégias são mais visíveis e mais facilmente observáveis. Estão no centro da
aprendizagem.

1. Praticar a língua
2. Memorizar
3. Tomar notas

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4. Agrupar
5. Revisar
6. Inferir
7. Deduzir
8. Fazer pesquisa documental
9. Traduzir e comparar
10. Parafrasear
11. Elaborar
12. Resumir

C. As estratégias sócioafetivas implicam numa interacção com o “outro” (falante


nativo, professor ou seus pares) a fim de favorecer a apropriação da língua alvo assim
como o controle ou a gestão da dimensão afetiva pessoal durante o processo de
aprendizagem.

1. Perguntas de esclarecimento e verificação


2. Cooperação
3. Gestão das emoções e redução da ansiedade

Merieu propõe um modelo individualizado de aprendizagem: “há situação de


aprendizagem quando um sujeito mobiliza uma ou mais capacidades fazendo com que
entrem em interação com as competências. A atividade que ele desenvolve pode ser
chamada de “estratégia”; é uma atividade pessoal, original, através da qual constrói
novos saberes e savoirs- faire integrando, por uma série de relações sucessivas, a
dificuldade ao habitual, o estranho ao familiar, o desconhecido ao conhecido”.

Três consequências desse modelo proposto por Meirieu já que “só se pode ensinar
apoiando-se no sujeito, em suas aquisições anteriores, nas estratégias que lhe são
familiares:

 A ação didática deve, portanto, esforçar-se para fazer com que haja emergência
da informação que possibilita essa articulação;
 A ação didática, se só pode partir do sujeito tal como ele é, deve ter como fim
enriquecer suas competências e suas capacidades e permitir que ele experimente
novas estratégias;

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 A ação didática deve enriquecer o repertório metodológico dos sujeitos
apoiando-se nas competências adquiridas para explorar novas estratégias e
construir novas capacidades.

Conclusão
Conclui-se que em existem diferentes estratégias de ensino-aprendizagem, as quais
devem ser adoptas de acordo com a realidade de cada sala de aula. Não podemos nos
esquecer de que muitas estratégias podem ser efectivas para algumas disciplinas, porém
pouco proveitosas para outras. Desse modo, o professor deve ter bastante cuidado ao
adoptar uma técnica.

As estratégias metacognitivas correspondem aos processos cognitivos que o indivíduo


realiza conscientemente e de forma autorregulada e que lhe possibilitam analisar e
refletir sobre o seu próprio pensamento. Apresentam um maior nível de complexidade
estrutural que as estratégias cognitivas. As estratégias metacognitivas convocam o
estudante ao autoconhecimento, ao domínio de conteúdos e ainda à compreensão de
estratégias adequadas que o capacitem ao panejamento, ao monitoramento e à regulação
das ações mentais que serão necessárias ao entendimento e solução de tarefas
acadêmicas propostas durante o processo de ensino.

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Bibliografia
Ivam Ricardo. (Org.) Didática do ensino da contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2006.

PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Lea das Graças Camargos. Docência no


ensino superior. São Paulo: Cortez, 2002.

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