Estratégias de Ensino e Aprendizagem

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Índice

1. Introdução..................................................................................................................2

2.Estratégias de ensino e aprendizagem............................................................................3

2.1.Principais estratégias de aprendizagem.......................................................................3

2.1.1. Práticas de recuperação...........................................................................................3

2.1.2. Aulas práticas..........................................................................................................4

2.1.3. Levantamento de conhecimentos prévios................................................................4

2.1.4. Aula expositiva e dialogada.....................................................................................4

2.1.5. Memorização prolongada........................................................................................4

2.2. Vantagens da aprendizagem centrada no aluno..........................................................5

2.3. Desvantagens da aprendizagem centrada no aluno....................................................5

2.4. Tipos de as estratégias de aprendizagem....................................................................5

5. Bibliografia................................................................................................................9

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1. Introdução
Estratégias são meios que o professor utiliza em sala de aula para facilitar a
aprendizagem dos alunos, ou seja, para conduzi-los em direção aos objetivos daquela
aula, daquele conjunto de aulas ou daquele curso”. Seguindo a mesma linha de
pensamento, Silva e Lopes (2015) definem-nas como “um conjunto de ações
intencionais desenvolvidas pelos professores com o objetivo de assegurar a
aprendizagem dos alunos (...) e traduzem-se em meios para possibilitar que os alunos
alcancem os objetivos de aprendizagem previamente definidos

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2.Estratégias de ensino e aprendizagem
Segundo Abreu e Masetto (citados por Viveiro, 2010) as “estratégias são meios que o
professor utiliza em sala de aula para facilitar a aprendizagem dos alunos, ou seja, para
conduzi-los em direção aos objetivos daquela aula, daquele conjunto de aulas ou
daquele curso”. Seguindo a mesma linha de pensamento, Silva e Lopes (2015) definem-
nas como “um conjunto de ações intencionais desenvolvidas pelos professores com o
objetivo de assegurar a aprendizagem dos alunos (...) e traduzem-se em meios para
possibilitar que os alunos alcancem os objetivos de aprendizagem previamente
definidos” (p. 53).

As estratégias de aprendizagem consistem em um dos processos mais importantes de uma


instituição de ensino. De maneira prática, podem ser definidas como os procedimentos usados
pelo corpo docente com o objetivo de estimular o desenvolvimento dos alunos.

Essas técnicas, por sua vez, são fundamentais para acelerar o processo de ensino e
aprendizagem, garantindo que os estudantes alcancem sempre sua melhor performance e
consigam reter mais informações por um maior período de tempo.

Sabemos que o mundo educacional tem sofrido profundas transformações, inspiradas não
somente pela corrida por inovação tecnológica do mercado, mas também pelas mudanças no
perfil dos próprios alunos.

Por outro lado, mesmo com os impactos da pandemia, as estimativas são de crescimento no
número de matriculados no ensino superior nos próximos semestres.

Para se ter uma ideia, de acordo com dados da Abmes (Associação Brasileira de Mantenedoras
de Ensino Superior), 63% dos jovens planejam se matricular em um curso superior em 2022.

Com isso, implementar estratégias de aprendizagem inovadoras é crucial para instituições que
desejam oferecer aos seus alunos melhores experiências de ensino e adequação às demandas do
mercado.

2.1.Principais estratégias de aprendizagem


Dentre as principais estratégias de aprendizagem que podem ser implementadas em
instituições de ensino superior, estão:

2.1.1. Práticas de recuperação


As práticas de recuperação são caracterizadas pelas iniciativas que visam relembrar um
conteúdo, matéria ou processo que já foi aprendido em outro momento. Esse tipo de

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metodologia é uma boa opção para disciplinas que são teóricas, em que os alunos
podem exercitar os conteúdos de maneiras distintas, visto que é possível utilizar
repetições, quiz e, até mesmo, compartilhar materiais extras para os alunos estudarem
no seu tempo.

2.1.2. Aulas práticas


Elencando o tópico anterior, as aulas práticas também são uma boa opção para
implementar a recuperação De maneira geral, ela acontece quando os alunos têm a
oportunidade de visualizar o funcionamento de algo que foi aprendido na teoria.

Nesse sentido, os professores trazem para as aulas materiais que tornam “reais” a teoria.
Por exemplo, nos cursos de comunicação, é possível trazer equipamentos para as aulas
de fotografia. Ou, ainda, para os cursos da saúde, pode-se utilizar materiais reais que
fazem parte do cotidiano dos profissionais ou “bonecos” que permitem estudar a
anatomia.

Muitas vezes, durante as aulas práticas, os alunos conseguem também desempenhar o


que foi aprendido, debatendo ideias, realizando projetos e colocando “a mão na massa”.

2.1.3. Levantamento de conhecimentos prévios


Nessa estratégia, no começo de algum módulo, aula ou disciplina, o professor atuará de
maneira mais analítica, sondando o que os alunos já sabem a respeito do assunto e, com
isso, reforçar aspectos que foram esquecidos ou entrar em novos assuntos.

Um exemplo da aplicação desses métodos são os cursos de humanas, como História e


Filosofia, em que os docentes precisam sondar o que os estudantes já aprenderam no
ensino médio e, caso não tenham domínio sobre algum assunto específico que seja
relevante para o curso, eles devem retomar e reforçar esses conhecimentos.

2.1.4. Aula expositiva e dialogada


Essa é uma das estratégias de aprendizagem mais comuns, sendo caracterizada pela
exposição do conteúdo por parte dos professores e a estimulação da participação dos
alunos.

Nesse processo, os estudantes são constantemente questionados durante a aula e


possuem um espaço de fala para compartilhar experiências, trazer insights e fazer
perguntas.

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2.1.5. Memorização prolongada
Essa é uma daquelas estratégias de aprendizagem já utilizadas pelos próprios estudantes
desde os primeiros anos do ensino fundamental e, principalmente, durante o período do
vestibular. Porém, pode ter bons resultados também no ensino superior.

De maneira geral, trata-se da associação de algum tema a imagens ou recursos


interativos, que facilitem a memorização e fixação do que foi aprendido.

2.2. Vantagens da aprendizagem centrada no aluno

 Permite que os alunos coloquem questões e que estas lhes sejam respondidas;
 Favorece a interacção;
 Permite ao professor seguir a evolução do aluno;
 Ajuda a orientar os debates;
 Permite que os alunos tenham tempo para formular questões e respostas;
 São um bom meio para variar a apresentação da informação.

2.3. Desvantagens da aprendizagem centrada no aluno

 Alunos podem ficar fora da discussão se esta não for moderada correctamente;
 Alunos podem não participar;
 Alunos podem apresentar comportamentos inapropriados;
 Alunos podem ter expectativas irrealistas do professor.

2.4. Tipos de as estratégias de aprendizagem


Segundo Dembo (1994), as estratégias de aprendizagem são categorizadas em
estratégias cognitivas e estratégias metacognitivas.

As estratégias cognitivas são responsáveis pelos processos intelectuais e atuam


diretamente na organização, no armazenamento e no processamento da informação.

As estratégias metacognitivas correspondem aos processos cognitivos que o indivíduo


realiza conscientemente e de forma autorregulada e que lhe possibilitam analisar e
refletir sobre o seu próprio pensamento. Apresentam um maior nível de complexidade
estrutural que as estratégias cognitivas. Segundo Dembo (1994), as estratégias
metacognitivas convocam o estudante ao autoconhecimento, ao domínio de conteúdos e
ainda à compreensão de estratégias adequadas que o capacitem ao planejamento, ao

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monitoramento e à regulação das ações mentais que serão necessárias ao entendimento e
solução de tarefas acadêmicas propostas durante o processo de ensino.

Segundo Cyr (1998), no âmbito da aprendizagem das LEs:

I.2. As estratégias metacognitivas auxiliam a refletir sobre o processo de


aprendizagem, as condições que o favorecem, a organização e o planejamento
das atividades com vistas a se autoavaliar e se autocorrigir:
1. Antecipação ou planejamento
2. Atenção
3. Autogestão (sel-management)
4. Autoregulação
5. Identificação do problema
6. Autoavaliação

As estratégias cognitivas remetem à interação entre o estudante e a matéria a ser


estudada, uma manipulação mental e física dessa matéria e a aplicação de técnicas
específicas tendo em vista a resolução de um problema ou a execução de uma tarefa.
Tais estratégias são mais visíveis e mais facilmente observáveis. Estão no centro da
aprendizagem.

1. Praticar a língua
2. Memorizar
3. Tomar notas
4. Agrupar
5. Revisar
6. Inferir
7. Deduzir
8. Fazer pesquisa documental
9. Traduzir e comparar
10. Parafrasear
11. Elaborar
12. Resumir

As estratégias socioafetivas implicam numa interação com o “outro” (falante nativo,


professor ou seus pares) a fim de favorecer a apropriação da língua alvo assim como o
controle ou a gestão da dimensão afetiva pessoal durante o processo de aprendizagem.

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1. Perguntas de esclarecimento e verificação
2. Cooperação
3. Gestão das emoções e redução da ansiedade

Merieu propõe um modelo individualizado de aprendizagem: “há situação de


aprendizagem quando um sujeito mobiliza uma ou mais capacidades fazendo com que
entrem em interação com as competências. A atividade que ele desenvolve pode ser
chamada de “estratégia”; é uma atividade pessoal, original, através da qual constrói
novos saberes e savoirs- faire integrando, por uma série de relações sucessivas, a
dificuldade ao habitual, o estranho ao familiar, o desconhecido ao conhecido”.

Três consequências desse modelo proposto por Meirieu já que “só se pode ensinar
apoiando-se no sujeito, em suas aquisições anteriores, nas estratégias que lhe são
familiares:

 A ação didática deve, portanto, esforçar-se para fazer com que haja emergência
da informação que possibilita essa articulação;
 A ação didática, se só pode partir do sujeito tal como ele é, deve ter como fim
enriquecer suas competências e suas capacidades e permitir que ele experimente
novas estratégias;
 A ação didática deve enriquecer o repertório metodológico dos sujeitos
apoiando-se nas competências adquiridas para explorar novas estratégias e
construir novas capacidades.

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4. Conclusão

As estratégias metacognitivas convocam o estudante ao autoconhecimento, ao domínio


de conteúdos e ainda à compreensão de estratégias adequadas que o capacitem ao
planejamento, ao monitoramento e à regulação das ações mentais que serão necessárias
ao entendimento e solução de tarefas acadêmicas propostas durante o processo de
ensino.

As estratégias metacognitivas correspondem aos processos cognitivos que o indivíduo


realiza conscientemente e de forma autorregulada e que lhe possibilitam analisar e
refletir sobre o seu próprio pensamento. Apresentam um maior nível de complexidade
estrutural que as estratégias cognitivas.

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5. Bibliografia
Santos, R.V. (2005). Abordagens do processo de ensino e aprendizagem. Revista
Integração, (40), 19-31.

Viveiro, A. A. (2010). Estratégias de ensino e aprendizagem na formação inicial de


professores de ciências: reflexões a partir de um curso de licenciatura. Tese de Pós-
Graduação. Bauru: Universidade Estadual.

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