Simulado Uerj
Simulado Uerj
Simulado Uerj
1˚ exame
06/04/2024
de qualificação
Neste caderno, você encontrará um conjunto de quarenta páginas numeradas sequencialmente, contendo
sessenta questões das seguintes áreas: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas.
A Classificação Periódica dos Elementos encontra-se na página 39.
INSTRUÇÔES
1. CARTÃO DE RESPOSTAS
Verifique se as seguintes informações estão corretas: nome, número do CPF, número do documento de identidade,
data de nascimento, número de inscrição e língua estrangeira escolhida.
Nada deve ser escrito ou registrado no cartão, além de sua assinatura, da transcrição da frase e da marcação das
respostas. Para isso, use apenas caneta de corpo transparente, azul ou preta. Após ler as questões e escolher a
alternativa que melhor responde a cada uma delas, cubra totalmente o espaço que corresponde à letra a ser assinalada,
conforme o exemplo abaixo.
As respostas em que houver falta de nitidez ou marcação de mais de uma letra não serão registradas. O cartão não
pode ser dobrado, amassado, rasurado ou manchado.
2. CADERNO DE QUESTÕES
Ao receber autorização para abrir este caderno, verifique se a impressão, a paginação e a numeração das questões
estão corretas. Caso observe qualquer erro, notifique o fiscal. As questões de números 01 a 04 estão relacionadas com
o texto base, apresentado na página 3.
As questões de números 12 a 18, da área de Linguagens, deverão ser respondidas de acordo com sua opção de Língua
Estrangeira: Espanhol ou Inglês.
INFORMAÇÕES GERAIS
O tempo disponível para fazer a prova é de quatro horas. Nada mais poderá ser registrado após o término desse prazo.
Ao terminar a prova, entregue ao fiscal este caderno e o cartão de respostas. Nas salas de prova, os candidatos não
poderão usar qualquer tipo de relógio, óculos escuros e boné, nem portar arma de fogo, fumar e utilizar corretores
ortográficos e borrachas.
Será eliminado do Vestibular Estadual 2025 o candidato que, durante a prova, utilizar qualquer meio de obtenção de
informações, eletrônico ou não. Não é permitida a consulta ao livro indicado para este Exame. Será também eliminado
o candidato que se ausentar da sala levando consigo qualquer material de prova.
Boa prova!
Logomarca do Vestibular Estadual 2025:
fonte inspirada na obra da artista pernambucana Ana Leopoldina Santos (1923-2008), mais conhecida como Ana das Carrancas.
TEXTO BASE
É um barateamento total da nossa história, é uma negação dos conflitos profundos que marcaram es-
ses desencontros de povos. Também naturalizar e reduzir o encontro dos índios com os negros nos
quilombos como um evento que emerge como uma representação da força, da aliança natural desses
povos contra o opressor, se não for mais bem elaborada, vira uma mistificação também, porque quando
os negros e índios constituíram alianças em algumas situações de quilombo eles eram uma capacidade
tão grande de alteridade, as identidades estavam tão claras que você não tinha nenhum pote formando
aquela ideia de colocar todos num caldeirão e tirar dali um extrato.
Então as pessoas sabiam que não eram matéria prima, são seres humanos com biografias, vidas e histórias.
Suas sociedades tinham trajetórias próprias, eles tinham uma aliança circunstancial contra o opressor.
Mas eles não estavam criando uma nova civilização; essa mistificação é uma maneira dos nossos continu-
ados dominadores explicar e justificar o tipo de história que estamos constituindo a longo prazo.
A melhor maneira de arrematar a história do Brasil de uma maneira edificante é dizer que mesmo os
índios e negros sendo esfolados e mortificados, ainda ergueram a bandeira da brasilidade.
Mesmo com os brancos descendo a chibata nos negros e índios, aqueles índios e negros eram tão cris-
tãos, tão compassivos e devotos que estavam levantando a bandeira do Brasil escrita “ordem e progres-
so”. Então é um épico totalmente picareta e mistificador da nossa formação.
Na base da nossa formação só tem conflito; nem os brancos vieram para cá para fazer qualquer ato edi-
ficante, nem os negros vieram voluntariamente para ser escravos, e nem os índios estavam aqui achando
engraçadinho essa invasão.
Uma puta duma invasão que não para, com muitos colaboradores aqui dentro. Quando todo mundo
veste uma camisa verde e amarela e começa a berrar na Avenida Paulista atrás de um pato, eles estão
mostrando para nós que os que estão resistindo são em menor número do que os colaboradores. Tem
muito mais colaborador falando: “Venham pegar a gente” do que gente levantando e dizendo: “Não vem
não, porque aqui tem um povo vivendo”. Então isso ainda denuncia uma falta de identidade. Para mim
isso foi a maior denúncia de que a gente ainda precisa caminhar muito para um dia podermos olhar uns
para as caras dos outros e dizer: “De alguma maneira, nós constituímos uma nação”.
Eu ainda sigo incrédulo com a possibilidade de uma nação brasileira, uma certa dificuldade que me
acompanha desde muito cedo quando não aceitei me engajar em nenhum partido político. Eu nunca
me filiei em partido político, simplesmente porque nenhuma canga dessas me cabia. E como dizia um
sujeito rebelde e goiano que me ajudou a fundar o Centro de Pesquisa Indígena, quando estava revolta-
do, dizia: “Não bota canga em mim não”. Era seu jeito de se rebelar.
Acho que sempre foi uma espécie de lema meu interior, porque a ideia consoladora de que estamos no
seio de uma nação nunca me embalou. Eu sempre me senti incomodado, com a sensação de que so-
mos um acampamento enorme no escuro, na maioria das vezes atropelando uns aos outros. De vez em
quando dá um raio, e naquele breve instante a iluminação do mesmo faz a gente olhar para um lado,
para o outro e falar assim: “Ali estão os índios, aqui estão os negros, ali estão todos esses outros povos
que vieram para cá”.
Esse acampamento tem toda essa multitude, toda essa gente e mundos aqui dentro. Nesse breve relance
de olhar uns nos outros fazemos um “Diretas já”, fazemos uma campanha da constituinte, mas volta o
acampamento para o escuro de novo e recomeça a pancadaria doméstica. Só quando acende a luz de
novo que você olha e vê uns aos outros meios esfolados, quebrados.
Como você vai chamar uma coisa dessa de nação? É um acampamento de portugueses, remanescentes,
povos indígenas, africanos e afrodescendentes, porque continua vindo povos da África para cá, que
não são levas de gente trazidos na marra, mas gente que vem pra continuar suas vidas e experiências,
suas lutas e engajamentos, suas histórias.
Da mesma maneira que o povo indígena é reanimado pelo contato com nossos parentes que ainda
vivem em condições favoráveis na floresta, esses visitantes que vêm da África também reanimam o
pensamento de muitos pensadores negros aqui no Brasil, sobre quem nós somos. Não podemos ficar
perdidos num acampamento que só reconhece uns aos outros quando dá um relâmpago, temos que ser
capazes de tentar uma memória continuada de quem nós somos.
No caso dos povos indígenas a memória continuada tem que visitar um lugar que insistem em chamar
de mito, porque querem esvaziar ela de sentido histórico, e portanto, chamam de mito. Acontece que
todas as narrativas míticas anunciam coisas que nós vivemos, reconhecidas como história.
Outro dia eu estava me perguntando, que lugar é esse a que o mito remetes? Como um pensamento se
apoia nesse lugar da narrativa do mito para ele pensar e interagir com o mundo? O que me ocorreu é
dizer que no tempo do mito a gente ainda não tinha a angústia da certeza. Parece um debate filosófico
né? O tempo do mito é quando você ainda não tem angústia da certeza. Você não precisa ter certeza; o
mito é uma possibilidade, não uma garantia.
Não tem uma garantia de duração, de tempo; ele é mágico. Ele inaugura, abre uma porta para você
atravessar e sair no mundo, interagir e se realizar no mundo. Sempre, obrigatoriamente, é uma ex-
periência coletiva. Não é o sujeito, não é o self-made man. Não tem self-made man nessa história.
As pessoas pertencem a coletivos, suas histórias são de profunda interação com uma constelação de
gente que, na base mesmo, costuma ter a sua herança cultural — seus avós, seus ancestrais. Indepen-
dentemente de qual culto sigam, na base das mentalidades, do modo de se colocar no mundo estão as
memórias mais antigas e ancestrais.
Disponível em: <https://revistaperiferias.org/materia/ailton-krenak-a-potencia-do-sujeito-coletivo-parte-ii/>.
QUESTÃO Ailton Krenak salienta em seu texto os impactos violentos no passado e no presente da coloni-
01
zação europeia para a identificação e registro do protagonismo dos povos nativos e africanos
nos processos históricos da sociedade brasileira. Esta violência simbólica pode também ser
denominada de:
(A) plurinacionalismo
(B) assimilação cultural
(C) lugar de fala
(D) silenciamento histórico
QUESTÃO No trecho “Só quando acende a luz de novo que você olha e vê uns aos outros meios esfola-
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dos, quebrados”, pode-se remeter à utilização de uma vela para iluminar o acampamento. O
acendimento de uma vela é um fenômeno:
(A) biológico
(B) físico
(C) químico
(D) filosófico
QUESTÃO “Esse acampamento tem toda essa multitude, toda essa gente e mundos aqui dentro. Nesse
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breve relance de olhar uns nos outros fazemos um “Diretas já”, fazemos uma campanha da
constituinte, mas volta o acampamento para o escuro de novo e recomeça a pancadaria do-
méstica. Só quando acende a luz de novo que você olha e vê uns aos outros meios esfolados,
quebrados.”
Segundo o fragmento de texto acima, as considerações do autor acerca da formação social
brasileira implicam:
(A) o desenvolvimento econômico pautado no extrativismo.
(B) a existência de um território com uma nação fragmentada.
(C) a organização socioespacial do território brasileiro a partir da união dos povos.
(D) a existência de uma nação sem a delimitação de um território formal.
QUESTÃO No texto, Ailton Krenak fala acerca do encontro da população negra, trazida do continente
04
Africano ao Brasil para ser escravizada pela população portuguesa, com a população indígena,
natural do Brasil.
Se essas duas populações tivessem sido mantidas isoladas, no decorrer dos séculos seria pos-
sível a ocorrência de especiação do tipo:
(A) Simpátrica
(B) Peripátrica
(C) Alopátrica
(D) Parapátrica
QUESTÃO
05
Ocorre na tirinha acima a troca do artigo ante a palavra ‘cachorro’, que oferece ao termo um
sentido
(A) generalizado;
(B) vulgarizado;
(C) disseminado;
(D) singularizado.
LEIA O TEXTO DA CANÇÃO ‘MELHOR EU IR’ DE PÉRICLES PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 06 E 07.
Melhor eu ir
Tudo bem, vai ser melhor só
Se teve que ser assim
É que pensando bem, nunca existiu nós
Só eu que pensei na gente
Ainda que demorei pra terminar, dói
QUESTÃO Considerando que todo ato de comunicação tem um objetivo, pode-se identificar na canção
06
o predomínio de:
(A) função apelativa;
(B) função fática;
(C) função poética;
(D) função emotiva.
QUESTÃO Com o objetivo de reforçar a ideia de que o término ocorreu por razões e ações referentes a
07
ambas as partes do relacionamento, como o desencontro, os verbos exercem papel primordial
para esta mensagem. Assim, recorre-se ao uso de:
(A) pretérito perfeito;
(B) gerúndio;
(C) voz reflexiva;
(D) infinitivo.
LEIA O TEXTO DA CANÇÃO ‘ADMIRÁVEL CHIP NOVO’, DA CANTORA PITTY, PARA RESPONDER À QUESTÃO 8
QUESTÃO
A música apresenta uma crítica ao sistema pautado na alienação e no controle social. Com a
08 finalidade de enfatizar a ideia contida na letra, o refrão é formado por uma sequência de verbos
no modo imperativo, os quais reproduzem
(A) uma ordenança;
(B) uma exortação;
(C) uma condição;
(D) um roteiro.
09
que ia acontecer dali a pouco. Iam matar o Falcão. Estavam vivendo os últimos instantes de
vida do grande Falcão. E Antônio sentiu uma coisa que nunca sentira antes. Uma espécie de
calma superior. Nunca na sua vida participara de uma coisa tão solene. Quando falou, sua
voz parecia a de outra pessoa.
As estruturas coesivas realizadas por meio das conjunções podem se ampliar para mais de
um sentido. Na oração: “Como se recém-tivesse”, é possível identificar efeito de semântico
de:
QUESTÃO O homem disse o próprio nome e ficou me olhando atentamente. Como alguém que tivesse
10
atirado uma moeda num poço e esperasse o “plim” no fundo. Repeti o nome algumas vezes e
finalmente me lembrei. Plim. Mas claro.
(A) catacrese
(B) prosopopeia
(C) metonímia
(D) onomatopeia
QUESTÃO Alô? - olha, se você estivesse aqui ia ver a minha cara, inocente como o Diabo. O quê? Mas
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como, ironia? “Como o Diabo” é força de expressão, que diabo. Você acha que eu ia brincar
numa hora desta? Alô! Eu juro, pelo que há de mais sagrado, pelo túmulo de minha mãe, pela
nossa conta no banco, pela cabeça dos nossos filhos que não era eu naquela foto de carnaval
no Cascalho que saiu na Folha da Manhã. O quê? Alô! Alô!
El sociólogo afirmó que los actuales jóvenes pertenecen a una generación perdida, un calificativo
5 que ha atribuido a la costumbre que tienen los medios de comunicación de simplificarlo todo.
Gil Calvo hizo hincapié en un problema de la juventud de este país y de la del resto de los
países del arco mediterráneo, como es la superprotección que ejercen Ias familias y que se
extiende en muchos casos hasta la treintena. “La verdadera enfermedad de los jóvenes es el
deficit de autonomía personal”, sentenció Gil Calvo, que también explicó que la crisis actual
10 puede provocar la reacción de estos jóvenes para “salir del letargo y no dejarse Ilevar por eI
fatalismo”.
En este sentido, el sociólogo expuso cuatro modelos de juventud. Por un lado, está el
nórdico, marcado por jóvenes que abandonan el hogar familiar sobre los 18 años con la ayuda
del estado, para alcanzar la emancipación total a los treinta. Algo parecido ocurre con el mo-
15 delo angiosajón, aunque en este caso los jóvenes salen de casa gradas a las oportunidades del
mercado laboral.
Por otro lado, está el modelo franco-alemán o continental, en el que es la propia familia
la que ayuda a los jóvenes a salir de casa cuando llegan a ser mayores de edad. A su vez, el modelo
mediterráneo, en el que se incluye a España, está marcado por la protección que ejercen las familias
20 y que retrasa la adquisición de responsabilidades. Como consecuencia de esto, los jóvenes españoles
son poco activos, conformistas, inmovilistas, poco receptivos a la movilidad geográfica y con baja
iniciativa.
Como conclusión, este experto sociólogo aclaró que ahora, más que nunca, los jóvenes tienen en su
mano ser o no una generación perdida. “Depende de eIlos”, sentenció.
Adaptado da: <http://novapolis.es/index.php/deportes-cultura-y-espectaculos- 163/17807>. Acesso em: 25 out. 2012.
14 (A) Los jóvenes españoles buscan retrasar su salida de casa debido a la crisis económica.
(B) Los padres alemanes no están a favor de la salida de los jóvenes de casa.
(C) Los jóvenes escandinavos salen de casa con ayuda del estado.
(D) Los jóvenes de Europa carecen de autonomía laboral.
QUESTÃO
Los jóvenes españoles no dejan sus casas mu yen cuenta de la:
QUESTÃO
Para el sociólogo Enrique Gil Calvo, los jóvenes españoles:
QUESTÃO “marcado por jóvenes que abandonan el hogar familiar sobre los 18 años con la ayuda del
17
estado” (l.13 y 14)
El termo subrayado indica:
(A) Lar
(B) Moradia estudantil
(C) Círculo
(D) Lugar
QUESTÃO “un calificativo que ha atribuido a la costumbre que tienen los medios de comunicación de
18
simplificarlo todo.” (l.4 y 5)
El artículo femenino subrayado la se usa por:
(A) Apócope del sustantivo femenino.
(B) Eufonía, delante del sustantivo masculino.
(C) Género del sustantivo femenino.
(D) Uso delante de sustantivo invariable.
Orientalism means several interdependent things. The most readily accepted designation for
Orientalism is an academic one. Anyone who teaches, writes about, or researches the Orient, ei-
ther in its specific or its general aspects, is an Orientalist, and what he or she does is Orientalism.
Related to this academic tradition is a more general meaning for Orientalism as a style of thou-
5 ght based upon a distinction made between ‘the Orient’ and ‘the Occident.’ Thus, many writers
and thinkers have accepted the basic distinction between East and West as the starting point
for elaborate theories, epics, novels, social descriptions, and political accounts concerning the
Orient, its people, customs, ‘mind,’ destiny, and so on.
The interchange between the academic and the more or less imaginative meanings of Orien-
10 talism is a constant one, and since the late 18th century there has been a considerable tra-
ffic between the two. Here I come to the third meaning of Orientalism, which is more his-
torically and materially defined than the other two. Orientalism can be discussed and
analyzed as the corporate institution for dealing with the Orient—dealing with it by making
statements about it, authorizing views of it, describing it, by teaching it, settling it: in short, Orien-
15 talism as a Western discourse for dominating, restructuring, and having authority over the Orient.
The Orient is not an inert fact of nature. It is not merely there, just as the Occident itself is
not just there either. As both geographical and cultural entities such regions as ‘Orient’ and
‘Occident’ are man-made. Therefore as much as the West itself, the Orient is an idea that has
a history and a tradition of thought, imagery, and vocabulary that have given it reality and
20 presence in and for the West. The two geographical entities thus support and to an extent re-
flect each other. It would be wrong to conclude that the Orient is essentially an idea, or a cre-
ation with no corresponding reality. There are cultures and nations whose location is in the
East, and their lives, histories, and customs have a brute reality obviously greater than anything
that could be said about them in the West. But the phenomenon of Orientalism as studied here
25 deals principally, not with a correspondence between Orientalism and Orient, but with the inter-
nal consistency of Orientalism and its ideas about the Orient despite or beyond any correspon-
dence, or lack thereof, with a ‘real’ Orient.
Adapted from: SAID, Edward. Orientalism. In: Ashcroft, Bill et al. (ed.) The Postcolonial Studies Reader. London/ New York: Routledge,
1995. p. 87-91.
QUESTÃO “customs have a brute reality obviously greater than anything that could be said about them in
12
the West”. (l.23 y 24)
The word brute is a synomym to:
(A) brutal
(B) exotic
(C) violent
(D) concrete
QUESTÃO
What is the most readily accepted designation for “Orientalism”?
QUESTÃO
In essence, Orientalism is a Western discourse that aims to:
QUESTÃO Despite the existence of real cultures and nations in the East, Orientalism is primarily concerned
15
with:
(A) Understanding the East as it truly is
(B) Creating a correspondence between Orientalism and the East
(C) Internal consistency of Orientalism’s ideas about the East
(D) Ignoring the cultural and historical realities of the East
QUESTÃO “Thus, many writers and thinkers have accepted the basic distinction between East and West as
16
the starting point for elaborate theories, epics, novels, social descriptions, and political accou-
nts concerning the Orient, its people, customs, ‘mind,’ destiny, and so on.” (l.5)
The word “novel” means:
(A) Something new.
(B) A literary book.
(C) A soap opera.
(D) Articles.
QUESTÃO “to conclude that the Orient is essentially an idea, or a creation with no corresponding reality.
17
There are cultures and nations whose location is in the East, and their lives, histories, and cus-
toms have a brute reality obviously greater than anything that could be said about them in the
West” (l.26-29)
The pronoun their in bold is a reference to:
(A) East.
(B) Orientalism.
(C) Cultures and nations.
(D) Customs.
QUESTÃO
Joana foi à papelaria comprar canetas e lapiseiras com R$ 30,00 no bolso. Sabendo que ela
19 comprou onze itens ao total, que cada lapiseira custou R$ 2,50 e que cada caneta custou R$
3,00 quantas lapiseiras Joana comprou?
(A) 7
(B) 6
(C) 5
(D) 4
QUESTÃO
20
A Unidade Astronômica (AU) é uma unidade de comprimento utilizada para medir distân-
cias entre corpos celestiais, isto é, planetas, planetas anões, estrelas, entre outros. Uma AU
é definida através da distância média entre o Sol e o planeta Terra, que é aproximadamente
149600000000 km. Como podemos representar a medida de uma AU em quilômetros utilizan-
do notação científica?
(A) 1,496×1011 km
(B) 1,496×1012 km
(C) 14,96×1011 km
(D) 14,96×1012 km
QUESTÃO
Uma concessionária vende seu novo modelo de carro por R$ 100.000,00. Porém, no dia primei-
21 ro de janeiro de 2023, para cobrir despesas, esta concessionária aumenta o preço do carro em
10%, o que ocasiona uma queda na procura pelo veículo. De modo a desencalhar o estoque,
a concessionária decide dar um desconto de 10% no mês de fevereiro de 2023 sobre o valor
praticado no mês de janeiro.
Carlos é um entusiasta deste novo veículo e percebeu que durante o mês de fevereiro de 2023
possuía o valor exato investido em banco para comprar o veículo no preço promocional. Saben-
do que o investimento de Carlos está no banco há 12 meses, em um regime de juros compos-
tos com uma taxa de 5% ao mês, qual foi o valor original que ele investiu?
(Utilize 1,05¹² = 1,8)
(A) R$ 55.000,00
(B) R$ 55.555,55
(C) R$ 99.000,00
(D) R$ 100.000,00
QUESTÃO
Uma equipe com seis pedreiros leva dois dias para levantar um muro de 12 m². Quantos pedrei-
23 as com deficiência física em diversos âmbitos da vida social, em que diversas alterações estru-
turais precisam ser feitas, mesmo em desníveis pequenos. A entrada da loja Eletrônicos LTDA.
tem um desnível de 30 mm e seu dono quer colocar uma placa de metal com um ângulo de 30°
em relação ao chão, conforme figura abaixo:
QUESTÃO
Uma empresa de material de construção comprou um terreno, conforme indicado na figura
24 abaixo, composto por dois trapézios, sendo que o trapézio superior será a área para o escritó-
rio e o trapézio inferior será um depósito. Porém, durante a mudança, a planta do terreno foi
perdida e o dono da loja precisa das medidas do terreno.
Qual é a medida do lado que está de frente para a rua B da parte do terreno referente ao de-
pósito?
(A) 6 m
(B) 18 m
(C) 27 m
(D) 30 m
25
A conversão de unidades é uma ferramenta matemática extremamente importante, pois através
dela, podemos converter medidas que são dadas em unidades desfavoráveis para operações
em medidas que melhor permitem uma manipulação algébrica. Uma conversão de unidades
comum na geometria é a transformação de um ângulo de graus para radianos, ou vice-versa.
Sabendo que 180° equivalem a π radianos, quanto vale um radiano, aproximadamente, em
graus?
(A) 57°
(B) 61°
(C) 63°
(D) 67°
QUESTÃO
Ao longo dos anos, foi observado que o salmão rosado (Oncorhynchus gorbuscha) vem sofren-
26 do uma diminuição em seu tamanho. Uma explicação encontrada pelos cientistas está relacio-
nada à pesca, uma vez que salmões de tamanhos maiores são mais facilmente capturados pelas
redes, levando à seleção dos indivíduos de menor porte.
Através dessas informações, essa espécie de salmão vem passando por um processo de sele-
ção natural do tipo:
(A) direcional
(B) disruptiva
(C) divergente
(D) estabilizadora
QUESTÃO
A osteoporose é uma doença que tem como característica a perda progressiva de massa óssea,
27 o que os torna mais fracos e suscetíveis a fraturas. Sendo mais comum em pessoas idosas, está
relacionada a um desequilíbrio no metabolismo do cálcio. Em mulheres, ela está relacionada à
diminuição de hormônios ovarianos. Outra causa, também, que pode levar ao desenvolvimento
da osteoporose é a deficiência de uma vitamina conhecida como:
(A) C
(B) D
(C) E
(D) K
QUESTÃO Corredores Ecológicos têm como objetivo minimizar os efeitos da fragmentação dos ecossis-
28
temas, promovendo a ligação entre diferentes áreas, permitindo a manutenção do fluxo de
espécies entre fragmentos naturais e, com isso, a conservação dos recursos naturais e da bio-
diversidade.
Adaptado de: https://antigo.mma.gov.br/areas-protegidas/instrumentos-de-gestao/corredores-ecologicos.html
Sendo uma alternativa para minimizar os impactos causados pela intervenção antrópica, como
construção de estradas, os corredores ecológicos podem prevenir a ocorrência de especiação
do tipo:
(A) Simpátrica
(B) Peripátrica
(C) Parapátrica
(D) Alopátrica
QUESTÃO
Uma das formas de acontecer a transferência de material genético entre bactérias é de forma
QUESTÃO
Abaixo estão apresentadas algumas biomoléculas que estão presentes nos seres vivos e que
QUESTÃO
A seguir está a sequência de aminoácidos encontrados durante a síntese de uma determinada
31 proteína:
Met - Tyr - Cys - Lys - Asn - Asp
Abaixo encontra-se o quadro esquemático do código genético:
Com base no quadro, uma possível sequência de nucleotídeos na fita de DNA utilizada para a
transcrição do RNA mensageiro responsável pela síntese deste peptídeo é a:
(A) TAC ATA ACG TTC TTG CTG
(B) TAC ATA ACG TTG TTC GTC
(C) ATG TAT TGC AAC AAG GTC
(D) ATG TAT TGC AAG AAC CTG
QUESTÃO
A pelagem dos gatos siameses é diferente dos demais gatos. De forma geral eles apresentam
32 o focinho e as extremidades com um tom mais escuro e as demais partes do corpo com a pe-
lagem mais clara, da seguinte forma:
Isso é observado pois o elemento molecular responsável pela pigmentação do pêlo só é ativa-
do em locais de menor temperatura, não funcionando nas regiões com temperaturas mais altas.
Isso ocorre porque esse componente químico é um(a):
(A) lipídio
(B) proteína
(C) vitamina
(D) carboidrato
QUESTÃO
O circuito a seguir foi montado por cada aluno de um curso de eletrônica com o objetivo de
33 verificar a influência dos resistores na resistência total do sistema. Para que o experimento fosse
executado, os alunos deveriam realizar a retirada de um dos resistores R1, R2, R3 ou R4, deixan-
do o circuito aberto naquele ponto. Em seguida, deveriam medir a resistência total do circuito.
QUESTÃO
Galileu Galilei, ao estudar a queda dos corpos no vácuo a partir do repouso, observou que as
34 distâncias percorridas, a cada segundo de queda, correspondem a uma sequência dos múlti-
plos ímpares de 5, conforme indicado na tabela abaixo:
0-1 5
1-2 15
2-3 25
3-4 35
4-5 45
A distância vertical total percorrida e a velocidade do corpo após 4 segundos de queda são,
respectivamente:
(A) 80 m e 40 m/s
(B) 140 m e 5 m/s
(C) 80 m e 10 m/s
(D) 40 m e 80 m/s
35
cou um objeto linear diante do espelho, a 40 cm de seu vértice. Nesta situação, pode observar
que a imagem obtida era real, se formou também a 40 cm do espelho e era invertida.
Em seguida, esta pessoa decidiu mover o objeto para 30 cm mais perto do espelho, segundo
o seu eixo principal. Nesta nova situação, viu que a imagem era:
(A) Real e se formou a 20 cm do espelho
(B) Real e se formou a 30 cm do espelho
(C) Virtual e se formou a 20 cm do espelho
(D) Virtual e se formou a 30 cm do espelho
QUESTÃO
O Código Civil brasileiro, em seu art. 938, diz: “aquele que habitar uma casa, ou parte dela, res-
36
ponde pelo dano proveniente das coisas que dela caírem ou forem lançadas em lugar indevido”
Suponha que você vive em um prédio a 45 metros de altura em relação ao solo exterior e, para
o fim de um experimento de física, abandonou uma bigorna de 14,4 kg da janela. A intenção é
que o projétil caia, em queda livre, dentro de uma pequena carriola que está, inicialmente em
repouso, a 12 m de distância horizontal em relação ao ponto em que o corpo atingirá o solo.
Tenha em mente que, para que o experimento seja bem sucedido, o projétil deve atingir o alvo.
Considere que a carriola começa a ser acelerada exatamente no mesmo instante em que a bi-
gorna é abandonada. Assim, qual deveria ser a aceleração, em m/s2, imprimida sobre o veículo
para que o experimento seja bem sucedido?
Caso necessário, utilize g=10 m/s2
8
(A) 3
3
(B) 8
6
(C) 5
5
(D) 27
37
resistência R. Os resistores utilizados na montagem são ôhmicos, e os fios apresentam resistência
desprezível.
Montagem A Montagem B
(A) Z<1
(B) Z=0
(C) Z=1
(D) Z>1
QUESTÃO
Um garoto com um estilingue tenta acertar um alvo que se encontra a alguns metros de dis-
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tância. O alvo, contudo, se encontra na mesma altura vertical que o garoto. Para executar o
disparo, o garoto segue os passos a seguir.
1. Segura o estilingue com a pedra a ser arremessada, esticando o elástico propulsor.
2. Solta o elástico com a pedra.
3. A pedra voa, subindo a grande altura.
4. Na queda, a pedra acerta o alvo.
A respeito da magnitude dos vetores velocidade no instante em que a pedra deixa o estilingue
, e no instante em que ela atinge o alvo , podemos afirmar que:
(A) A componente vertical da velocidade não se modifica durante o movimento. Portanto,
.
(B) Apesar de a componente vertical da velocidade modificar-se durante o trajeto da pedra, o
módulo do vetor velocidade apresenta valores iguais a uma mesma altura, independente de
o movimento ser ascendente ou descendente. Portanto, .
(C) Como a aceleração da gravidade atua na direção vertical para baixo, o módulo da velocida-
de durante a descida será maior. Portanto, .
(D) Apesar de a componente horizontal da velocidade modificar-se durante o trajeto da pedra,
o módulo do vetor velocidade apresenta valores iguais a uma mesma altura, independente
de o movimento ser ascendente ou descendente. Portanto, .
VESTIBULAR ESTADUAL 2025 1ª FASE EXAME DE QUALIFICAÇÃO 23
FÍSICA
QUESTÃO No circuito elétrico indicado na figura a seguir, um gerador V de resistência interna Ri=2 Ω ali-
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menta um circuito contendo um resistor (R) de resistência R=6 Ω e uma lâmpada (L) que possui
valores nominais 12 W e 6 V. Os fios utilizados na montagem podem ser considerados ideais.
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abaixo:
H2SO4 + NaOH → Na2SO4 + H2O
Quando 61,25 g de ácido sulfúrico reagem com 65 g de hidróxido de sódio, o reagente limi-
tante e a massa de NaOH consumida são, respectivamente:
(A) NaOH e 65 g
(B) H2SO4 e 50 g
(C) NaOH e 61,5 g
(D) H2SO4 e 65 g
QUESTÃO
“O ar atmosférico é composto por vários gases. Uma análise nas camadas de ar seco e limpo
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ao nível do mar pode revelar uma composição de 21% de oxigênio, 78% de nitrogênio, 1% de
argônio, e 0,03% de dióxido de carbono. Também estariam presentes traços de hidrogênio, hé-
lio e ozônio, além de vapor d’água e matéria sólida suspensa, microscópica e submicroscópica.”
Disponível em <https://www.consultoriaambiental.com.br/pdf/pdf-13.pdf>. Acesso em 07 FEV 23.
Considerando as informações presentes no texto sobre a composição do ar, bem como as subs-
tâncias mencionadas, foram feitas algumas afirmações:
I – O ar atmosférico é uma mistura formada apenas por substâncias simples.
II – Dentre os componentes do ar, há um par de alótropos.
III – Argônio e hélio são gases nobres, e formam substâncias simples diatômicas.
IV – No total foram mencionadas 6 substâncias simples e 2 substâncias compostas.
Estão corretas apenas a as afirmações:
(A) I e III
(B) II e III
(C) III e IV
(D) II e IV
QUESTÃO
Além de atuar como antioxidante, estudos demonstram que a vitamina E também pode ser
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eficaz na prevenção do câncer de próstata. Para pessoas acima de 19 anos, a dose diária reco-
mendada é de 43 mg.
Em um suplemento alimentar amplamente comercializado, cada comprimido contém 0,3∙1020
moléculas de vitamina E, que possui fórmula molecular C29H50O2. O número de comprimidos
que devem ser ingeridos por dia, para se manter dentro da dose mínima recomendada é de
(A) 1 comprimido.
(B) 2 comprimidos.
(C) 5 comprimidos.
(D) 7 comprimidos.
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gem de alumínio, cobre e suas ligas. O gráfico abaixo mostra o comportamento de uma liga de
proporção 70/30, ou seja, 70% estanho e 30% chumbo.
QUESTÃO “A lavagem de gases industriais é o processo no qual são coletados os poluentes gasosos, lí-
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quidos e sólidos, assim como, são minimizados os odores nas emissões da linha de produção.
Esse processo é fundamental para o cumprimento de normas ambientais, visando diminuir a
poluição atmosférica causada pela indústria”
Disponível em <https://www.econebra.com.br/lavagem-gases-industriais> 14 FEV 23.
Para evitar que um dos gases causadores da chuva ácida, o dióxido de enxofre (SO2), seja lança-
do na atmosfera, uma indústria fará a lavagem utilizando uma solução aquosa de cal hidratada
(Ca(OH)2), pois a cal hidratada consegue neutralizar esse óxido ácido, produzindo sulfito de
cálcio (CaSO3) e água (H2O). Considerando que durante o processo foram formados 2,4 Kg de
sulfito de cálcio, calcule o volume de dióxido de enxofre, nas CNTP, que deixou de ser lançado
na atmosfera.
(A) 448 L
(B) 500 L
(C) 650 L
(D) 726 L
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sais que possuem esse cátion, como o cloreto de sódio (NaCl), pode levar a casos de hiperten-
são, que é um quadro de aumento da pressão arterial. Uma saída para diminuir o consumo de
sódio, é optar pelo sal light. O sal light possui um menor teor de sódio, pois contém também
cloreto de potássio (KCl), dessa forma parte dos íons sódio são substituídos por íons potássio.
Para evitar a deficiência de iodo, o sal de cozinha contém também pequenas quantidades de
iodeto (I-). Outro íon importante e que consumimos diariamente através da água potável é o
fluoreto (F-), que reduz o aparecimento de cárie bucal entre 50% e 65%.
Utilizando seus conhecimentos em relação à estrutura atômica dos íons Na+, K+, F- e I-, marque
a opção que contém uma afirmativa correta.
(A) Os íons Na+ e K+ são isoeletrônicos.
(B) Considerando que o número de massa do íon K+ é 39, então seu número de prótons, nêu-
trons e elétrons é de 19, 20 e 20 respectivamente.
(C) A configuração eletrônica do íon I- termina em 5p6.
(D) Os elementos F e I pertencem à família dos calcogênios.
QUESTÃO
Mesmo com toda tecnologia que existe atualmente, nenhum equipamento é capaz de ver, de
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fato, um átomo. Muitos cientistas, ao longo de muitos anos, propuseram modelos baseados em
experimentos, buscando explicar da melhor forma essa minúscula estrutura. Em relação a esses
modelos e seus autores, é correto afirmar que
(A) Thomson foi o primeiro cientista a descobrir a existência dos nêutrons.
(B) Dalton comprovou a natureza elétrica da matéria em experimentos com tubos de raios ca-
tódicos.
(C) Rutherford comprovou que há espaços vazios no átomo.
(D) Com base em física quântica, Rutherford conseguia explicar por que os elétrons não se
chocavam com o núcleo.
QUESTÃO
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Fuga de garimpeiros em terras Yanomami pode por em risco reser-
vas indígenas no Pará, alertam especialistas
A fuga de garimpeiros da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, tem potencial para agravar
e pode colocar em risco a situação em terras indígenas no Pará, onde já há forte incidência de
garimpo ilegal, afirmam especialistas. Entre os locais apontados como possíveis destinos estão
as Terras Indígenas Sai Cinza, Munduruku e Kayapó. As duas últimas são as mais impactadas
pela extração irregular em áreas de preservação.
A estimativa é que ao menos 20 mil garimpeiros estejam ilegalmente na Terra Indígena Yano-
mami. São pouco mais de 30 mil Yanomami na área que deveria, por lei, ser preservada. No en-
tanto, a comunidade tem sofrido com o avanço do garimpo ilegal, que só em 2022 cresceu 54%.
fonte: g1.globo.com/rr/roraima
A invasão de terras indígenas demarcadas, no Brasil, pelo avanço do garimpo ilegal possui
relação com o conceito de:
(A) êxodo rural por parte dos povos originários.
(B) ocupação industrial desorganizada.
(C) desterritorialização de comunidades tradicionais.
(D) avanço de empresas petrolíferas na região.
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O mapa acima demonstra uma parcela de uma bacia hidrográfica, com um rio principal e seus
afluentes. Para realizar uma caminhada pela trilha ao longo do leito do rio, a rota, entre as três
apresentadas, que representa o percurso com menor declividade para chegar ao ponto D, é:
(A) O trajeto AD
(B) O trajeto CD
(C) O trajeto BD
(D) O trajeto ABD
QUESTÃO
Os mapas são representações da superfície terrestre elaborados com base em critérios previa-
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mente convencionados. Observe os mapas a seguir, que diferem da representação usual do
Brasil e da América do Sul.
fonte: iberoamericasocial.com
Nas imagens, verifica-se que os mapas possuem representações de cunho político ao definir
ponto cardeal sul na parte superior do mapa, onde geralmente fica localizado o ponto cardeal
norte. Dessa forma, os mapas acima propõem, cada um, uma crítica à mentalidade cartográfica
pautada no eurocentrismo e nas convenções cartográficas.
Uma projeção cartográfica que a partir do século XX também foi utilizada para fazer uma crítica
ao eurocentrismo é a projeção de:
(A) Peters.
(B) Robinson.
(C) Mercator.
(D) Mollweide.
QUESTÃO
Observe o mapa a seguir:
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O mapa acima demonstra o fluxo do Petróleo pelo mundo, desde sua extração, produção e co-
mércio. Deste modo, por ser um combustível fóssil, a extração de petróleo ocorre em regiões de:
(A) dobramentos antigos.
(B) dobramentos modernos.
(C) escudos cristalinos.
(D) bacias sedimentares.
QUESTÃO
A reportagem acima expõe a proposta de mineração na Serra do Curral, em Belo Horizonte
51
e os possíveis impactos que este tipo de extração pode causar à região. Além dos citados no
texto, a mineração pode causar, no meio ambiente, impactos como:
QUESTÃO
Observe o mapa abaixo:
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QUESTÃO
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fonte: brasilemmapas
A diferença de duração de radiação solar sobre as regiões do Brasil ocorre devido ao fator
climático da:
(A) altitude.
(B) latitude.
(C) continentalidade.
(D) cobertura vegetal.
QUESTÃO
“Enquanto a comida apronta ela senta e nos conta
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Histórias da sua vida, do tempo da escravidão
Mas seus olhos vertem lágrimas, ela lembra da senzala
O seu corpo arrepia, sua voz até se cala
Mas ela se diz contente com essa gente atual
Só não apagou da mente o que é tradicional
Usa pano de cabeça da mesma cor do avental
Mas ela só quer cozinhar com sua colher de pau”
(Colher de pau. Beto sem Braço e Zeca Pagodinho)
A letra do samba acima faz referência a um campo da historiografia que vem sendo cada vez
mais valorizado no estudo sobre fontes históricas. A natureza da fonte valorizada pela música
e a linha historiográfica com que ela dialoga são, respectivamente:
(A) Documentação institucional - história positivista
(B) Vestígios arqueológicos - história política
(C) Registros pessoais - história da vida privada
(D) Tradição oral - história social
QUESTÃO
Texto I
55 “Por não possuírem afinidade genética, antropométrica ou lingüística com os seus vizinhos
atuais, como os Ye’kuana (de língua karíb), geneticistas e lingüistas que os estudaram dedu-
ziram que os Yanomami seriam descendentes de um grupo indígena que permaneceu rela-
tivamente isolado desde uma época remota. Uma vez estabelecido enquanto conjunto lin-
güístico, os antigos Yanomami teriam ocupado a área das cabeceiras do Orinoco e Parima há
um milênio, e ali iniciado o seu processo de diferenciação interna (há 700 anos) para acabar
desenvolvendo suas línguas atuais”
(Disponível em: <https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Yanomami<)
Texto II
Brasil, outros 500: a Marcha dos 2000 vinte anos depois
Em 2000, a contrapelo, a causa indígena se reuniu para marchar contra a versão oficial do
“Descobrimento”. Uma contra comemoração. Com ampla agenda e envolvendo negros, sem-
-terra, quilombolas e sindicalistas, o manifesto que está na origem do movimento afirma que
“para os povos indígenas, a conquista da América não foi o começo de sua história [....]”.
(https://diplomatique.org.br/brasil-outros-500-a-marcha-dos-2000-vinte-anos-depois/. Acervo Online | Brasil
por Victor Hugo Criscuolo Boson
16 de julho de 2020)
As datas comemorativas, sobretudo as oficiais, não são marcos dotados de neutralidade. Nes-
se sentido, os protestos ocorridos nas comemorações dos “500 anos de Brasil”, apresentadas
no Texto II relacionam-se com a pesquisa exposta no Texto I pelo seguinte motivo:
(A) Reivindicam o marco fundador do Brasil a partir do estabelecimento dos primeiros nativos.
(B) Repudiam o apagamento sistêmico da história indígena anterior à colonização.
(C) Denominam os nativos brasileiros como o verdadeiro símbolo da identidade nacional.
(D) Negam a homogeneidade étnica atribuída pelos brancos às sociedades autóctones.
QUESTÃO
Egito anuncia descoberta de 250 sarcófagos e 150 estátuas de
A descoberta dos artefatos noticiada pela matéria acima possui um importante significado his-
tórico. O papel desempenhado pelas técnicas de mumificação na sociedade antiga em questão
e a relevância de tais descobertas nos dias de hoje relacionam-se, respectivamente com o(a):
(A) Monumentalização da casta sacerdotal que governava a sociedade - alteração dos paradig-
mas científicos.
(B) Manutenção da memória visando a períodos posteriores - sacralização das autoridades políticas.
(C) Conservação do corpo por motivação religiosa - preservação do patrimônio histórico.
(D)Eternização da vida imaterial após a morte física - fortalecimento de regimes teocráticos.
QUESTÃO
Roma lança novo escudo para “ressaltar as tradições”
‘A Roma introduz um sistema de identidade renovada que honra e constrói sobre sua rica
história, ressalta a conexão do clube com Roma e moderniza uma das mais amadas marcas
do futebol, estabelecendo uma direção visual com o futuro. O logo foi redesenhado para re-
fletir a essência da Roma – orgulho, coragem, inventividade e paixão – e valores fundamen-
tais da cultura romana’, declarou o clube.”
(Disponível em: <https://trivela.com.br/italia/serie-a/roma-lanca-novo-escudo-para-ressaltar-as-tradicoes/>. 22/05/2013)
QUESTÃO
“A Coroa lusa abriu brechas nesses princípios [mercantilistas], principalmente devido aos li-
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mites de sua capacidade de impô-los. Não estamos falando apenas da existência do con-
trabando, pois o contrabando era uma quebra pura e simples das regras do jogo. Estamos
falando sobretudo da posição de Portugal no conjunto das nações europeias. Os portugueses
estiveram na vanguarda da expansão marítima, mas não tinham os meios de monopolizar seu
comércio colonial”.
(FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 2013. p. 51)
QUESTÃO
59
A cana que aqui se planta tudo dá... Até energia! Álcool, o com-
bustível do futuro
Em 2004, foi a vez da cana-de-açúcar e do etanol virarem destaque na Avenida. A proposta
de patrocínio de um grupo de usineiros foi aceita pela diretoria [do Salgueiro] e por seus
carnavalescos.
- Da cana.
- Da Índia.
- Porque, como já diria Pero Vaz de Caminha, aqui “em se plantando, tudo dá...” Se a gente
jogar nesse chão uma semente ou uma muda qualquer, vai nascer.
(Disponível em: <http://www.fiocruz.br/brasiliana/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=130&sid=20>)
O enredo escolhido pela Acadêmicos do Salgueiro para o carnaval de 2004 fez referência a
um gênero agrícola que foi largamente produzido e de grande importância durante um signi-
ficativo período colonial brasileiro. A principal região na qual tal produto foi desenvolvido e o
sistema adotado para a sua produção foram, respectivamente:
(A) Oeste Paulista - trabalho assalariado
(B) Recôncavo baiano - exploração predatória
(C) Pampa gaúcho - pecuária extensiva
(D) Capitania de Pernambuco - plantation
QUESTÃO
60
O heroísmo e os valores obscuros de Esparta, a máquina de
guerra da Grécia Antiga
Pintura representando os espartanos se exercitando por Edgar Degas (1834-1917); esse povo da Grécia Antiga acreditava que a
disciplina era ingrediente fundamental na criação dos melhores soldados desde cedo
O fato de associarmos o termo “espartano” a alguém que seja austero, sóbrio, firme, severo,
sem frescuras não vem do acaso. Vem da história.
Esses adjetivos estão relacionados a uma espécie de modelo ideal dos antigos espartanos, os
habitantes de Esparta, no sul da Grécia Antiga, na península do Peloponeso.
[...]
Por décadas, esses pesquisadores vêm tentando apresentar outra versão de Esparta, com
uma cultura mais rica, por exemplo - com arte, música e preceitos muito mais complexos do
que o que tradicionalmente lhes foi atribuído.
No entanto, não há sinais de que estamos verdadeiramente abrindo mão do modelo ideal
espartano. Somos apegados demais a este estereótipo para cedermos em favor de uma rea-
lidade mais matizada.
O texto acima versa sobre características dos espartanos, povo bastante destacado no período
grego antigo. A respeito do tema, a autora questiona conceitos aparentemente engessados a
respeito deles, especialmente o seguinte aspecto:
(A) organização política diárquica
(B) estrutura social aristocrática
(C) origem territorial balcânica
(D) traço cultural militarizado