2 Volume 01 - Relatório de Projeto
2 Volume 01 - Relatório de Projeto
2 Volume 01 - Relatório de Projeto
Consultoria:
Vitória/ES
2022
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 6
3 ESTUDOS ...................................................................................................................... 10
4 PROJETOS.................................................................................................................... 31
• Mapa de Localização;
• Estudos Topográficos;
• Estudos Geotécnicos;
• Estudos Geológicos;
• Projeto de Terraplenagem;
• Projeto de Drenagem;
• Projeto Arquitetônico;
• Projeto de Urbanismo;
• Projeto de Paisagismo;
• Projeto Estrutural;
• Maquete Eletrônica;
_____________________________
AVANTEC ENGENHARIA LTDA
Eng. Civil Kleber Pereira Machado
CREA: 7839-D/ES
• Estudos Topográficos;
• Estudos Geotécnicos;
• Estudos Geológicos;
• Estudos Hidrológicos;
O transporte de coordenadas para o marco Base, foi feito através de uma triangulação
geodésica medida com o equipamento GPS Prexiso (dupla frequência – L1 e L2) da marca
Prexiso, modelo Prexiso, e o equipamento Trimble NetR5 da base de referência GNSS da
Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC): CEFE (RBMC- 93960).
Foi feita uma sessão de rastreio no modo estático com duração média de 40 minutos para
todos o marco.
O ajustamento dos vetores processados foi feito com o programa Topcon Tools. A injunção
do ajustamento foi feita a partir do vértice CEFE (RBMC- 93960) cujas monografias foram
baixadas do site do IBGE (www.ibge.gov.br). As coordenadas dos vértices do IBGE são
mostradas na Erro! Fonte de referência não encontrada., a seguir.
CEFE 20º 18' 38,8600'' S 40º 19' 10,0376'' W 362.241,724 7.753.574,912 14,314
As coordenadas dos marcos utilizados para o cálculo da área estão apresentadas abaixo no
sistema SIRGAS 2000, Erro! Fonte de referência não encontrada..
NIVELADA
3.1.5 APRESENTAÇÃO
3.2.1 INTRODUÇÃO
Para o estudo realizado,foram executados 05 (cinco) furos de sondagem, num total de 83,25
metros sondados à percussão, obedecendo basicamente a NBR-6484, com circulação de
água ou lama bentonítica, protegidos por tubos de revestimento de 2 ½”.
Anotou-se o número de golpes de um peso de 65kg, caindo de uma altura de 75cm, para
cravar o comprimento de 45cm do amostrador em 3 etapas de 15cm de penetração em solo
indeformado.
O produto apresentado foi fornecido pela Prefeitura Municipal de Vila Velha, juntamente com
o levantamento planialtimétrico.
3.2.2 APRESENTAÇÃO
PEDREIRA
No que tange aos estudos geotécnicos relativos aos materiais britados a serem empregados
na obra, foi identificada a pedreira (P-01) comercial mais próxima ao empreendimento,
conforme figura a seguir:
AREAL
No que tange aos estudos geotécnicos relativos aos material arenoso a ser empregado na
obra, foi identificado o areal (A-01) comercial mais próxima ao empreendimento, conforme
figura a seguir:
BOTA FORA
No que tange aos estudos geotécnicos relativos ao local de destinação final de resíduos
sólidos, foi identificado Bota Fora (BF-01) comercial mais próxima ao empreendimento,
conforme figura a seguir:
3.3.1 INTRODUÇÃO
O presente estudo foi desenvolvido tendo como base as diretrizes da Instrução de Serviço IS-
202 – Estudos Geológicos do DNIT, de maneira a propiciar o conhecimento adequado das
unidades geológicas e os aspectos das litologias constituintes da área em estudo.
SITUAÇÃO GEOGRÁFICA
Am: clima tropical, megatérmico, com temperatura no mês mais frio do ano maior que 18ºC,
estação invernosa ausente, forte precipitação anual (>1500 mm), clima de monção,
precipitação no mês mais seco < 60 mm.
Área de Estudo
Espacialização das zonas climáticas do município de Vila Velha-ES e médias das temperaturas
máximas e mínimas mensais, segundo INCAPER (2014).
ASPECTOS PEDOLÓGICOS
Os argissolos compreendem solos constituídos por material mineral, que têm como
características diferenciais a presença de horizonte B textural de argila de atividade baixa, ou
alta conjugada com saturação por bases baixa ou caráter alítico. O horizonte B textural (Bt)
encontra-se imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte superficial, exceto o hístico,
sem apresentar, contudo, os requisitos estabelecidos para serem enquadrados nas classes
dos Luvissolos, Planossolos, Plintossolos ou Gleissolos.
ASPECTOS DA VEGETAÇÃO
Determinado por um período seco que varia de 0 a 30 dias, recobre parte dos terrenos
aluviais deste rio, cuja deposição constante de sedimentos pelas águas os torna bastante
férteis. Entretanto, a acção continuada do homem sobre essa floresta vem descaracterizando
sua fisionomia original, sobretudo no que diz respeito à retirada das espécies madeireiras
mais valiosas. Atualmente, suas características fisionômicas são traduzidas por um porte
relativamente alto, cujas árvores são densamente distribuídas, destacando-se entre elas:
mulungu (Erythrina sp.), Symphonia globulifera (guanandi), Virola sp. (bicuíba) e Inga sp.
(ingá). A submata apresenta-se densa, com grande regenaração e razoável presença de
palmeiras do gênero Desmoncus (RADAMBRASIL, 1987).
A Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas compreende os terrenos miopliocenos (Grupo
Barreiras) ao longo do litoral, com um total de 2.704 km². Entretanto, apesar da área na sua
totalidade atualmente responder às mesmas condições ambientais, pode-se através de
estudos não só da vegetação remanescente, mas também dos aspectos morfoclimáticos,
separá-la em duas áreas distintas, apresentando a vegetação de cada uma delas algumas
características estruturais e fisionômicas diferentes.
A segunda área, que se estende até a foz do rio Doce, teve como local de estudos a Reserva
Florestal da Companhia Vale do Rio Doce, com uma superfície de aproximadamente 200
km². Esta floresta destaca-se pelas diferenças estruturais que algumas espécies do estrato
dominante apresentam, como brotos protegidos, folhas coriáceas e troncos de casca grossa,
o que causa justa preocupação quanto à sua classificação, se ombrófila ou estacional
(RADAMBRASIL, 1987).
ASPECTOS GEOMORFOLÓGICOS
ASPECTOS GEOLÓGICOS
Apesar de objeto de estudo de vários autores, com a maioria dos trabalhos realizada na
região nordeste, ainda não se conseguiu dar uma caracterização detalhada e amplamente
aceita a estes depósitos, do ponto de vista geológico. Existem divergências importantes em
termos da nomenclatura estratigráfica (Grupo ou Formação Barreiras) e sua idade tem sido
admitida desde o fim do Mesozoico até o início do Quaternário, sendo normalmente aceita
entre o Mioceno – Plioceno a Pleistoceno (Brito et al., 1996). Na região Sudeste, poucos
foram os es-tudos realizados, em especial no Estado do Espírito Santo (Amador e Dias,
1978; Amador, 1982; Tamara, 1995, apud Morais 2006).
A formação Maciço Viana, Segundo Fortes et al. (2014), dois corpos de granito e um de
charnockito foram individualizados ao sul de Vitória. Os granitos são alcalinos de granulação
fina a média por vezes porfirítico, tipo I. O Charnockito é porfirítico, metaluminoso,
calcioalcalino de alto K.
O Complexo Nova Venécia (NP3nv) (Gradin et al., 2006, Pedrosa-Soares et al., 2006), é
constituído de paragnaisses peraluminosos, ricos em biotita, cordierita, granada e/ou
sillimanita, com intercalações de cordierita granulito e rocha calcissilicática.
No Brasil, o abaixamento do nível relativo do mar de cerca de 3-4 metros nos últimos 5.700
anos, favoreceu a progradação da linha de costa, originando extensas planícies de cordões
litorâneos (Q2cl). Uma destas planícies é a de Belmonte situada no sul do Estado da Bahia,
A formação depósitos fluviais argilo arenosos recentes (Q2a), localizados nas regiões de
Bom Jesus do Norte, nas proximidades de Baixo Guandu, ao longo de rios como o Doce e
seu delta, espalhando-se pela costa leste do Espírito Santo, desde o Rio Itabapoana até o
Rio São Mateus. São litologicamente diferenciados em depósitos aluvionares ou areias
brancas. Datados de uma era Neógena-Holocênica, sua formação se deu após a relativa
estabilização do nível do mar ao fim da Transgressão Flandriana.
ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS
• Projeto de Terraplenagem;
• Projeto de Drenagem;
• Projeto Arquitetônico;
• Projeto de Urbanismo;
• Projeto de Paisagismo;
• Projeto Estrutural;
4.1.1 METODOLOGIA
• Gabaritagem;
• Otimização das Seções Transversais;
O processamento dos volumes foi efetuado após a gabaritagem das seções transversais e
foi obtido mediante aplicação do método da semi-soma.
4.2.1 DESCRIÇÃO
O projeto de drenagem tem por objetivo proteger o local em estudo, das águas que, de
algum modo, possam prejudicá-lo ou, com ele interferirem. Com esse intuito, foi desenvolvido
um projeto de escoamento de águas visando à captação, condução e deságue em local
seguro, das águas que se precipitem diretamente sobre o local.
Para o estacionamento e área externa da Unidade Básica de Saúde de Morada da Barra foi
desenvolvida rede coletora de águas pluviais contemplando a instalação de canaletas em
polietileno e polipropileno com efeito autolimpante e grelha de encaixe em ferro fundido dúctil
que coletam as águas provenientes do escoamento superficial e as direcionam para as
caixas de passagem, que por sua vez lançam na rede de drenagem pública através de bueiro
simples tubular em PEAD Ø400mm.
4.2.2 APRESENTAÇÃO
4.3.1 INTRODUÇÃO
A UBS possui: escada e rampas de acesso, atendimento, sala de espera, quatro banheiros
acessíveis, auditório, imunização, farmácia, sala de medicação, três consultórios
ginecológicos, cinco consultórios de uso indiferenciado, depósito, gerência, almoxarifado,
administração, serviço social, sala de reuniões, quatro consultórios odontológicos,
escovário, depósito de material de limpeza, espaço disponível (espaço destinado a futuras
instalações), área técnica e compressores, curta duração, sala de preparos, sala de
O auditório possui três acessos, dois se dão para o interior e um para área externa da
unidade. Sendo assim, as três podem ser tanto entradas quanto saídas, oferecendo uma
evacuação mais rápida em caso de emergência.
4.3.5 ESPECIFICAÇÕES
DEMOLIÇÕES E RETIRADAS
ACESSIBILIDADE
INTERNA:
PISOS:
PAREDES:
• Reboco tipo paulista de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia lavada
traço 1:0.5:6, espessura 25 mm.
• Forro em gesso liso, emassado e pintado com tinta acrílica na cor branco neve.
• Emassamento de paredes e forros, com duas demãos de massa à base de pva,
marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex.
• Pintura com tinta acrílica, marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex, inclusive
selador acrílico, em paredes e forros, a três demãos.
RODAPÉS:
• Rodapé de granito cinza andorinha esp. 2cm, h =7cm, assentado com argamassa de
cimento, cal hidratada ch1 e areia no traço 1:0,5:8, incl. rejuntamento com cimento
branco.
PISOS:
PAREDES:
• Reboco tipo paulista de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia lavada
traço 1:0.5:6, espessura 25 mm.
• Forro em gesso liso, emassado e pintado com tinta acrílica na cor branco neve.
• Emassamento de paredes e forros, com duas demãos de massa à base de pva,
marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex.
• Pintura com tinta acrílica, marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex, inclusive
selador acrílico, em paredes e forros, a três demãos.
RODAPÉS:
• Rodapé de granito cinza andorinha esp. 2cm, h =7cm, assentado com argamassa de
cimento, cal hidratada ch1 e areia no traço 1:0,5:8, incl. rejuntamento com cimento
branco.
AMBIENTES: Atendimento.
PISOS:
PAREDES:
TETOS E FORROS:
• Reboco tipo paulista de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia lavada
traço 1:0.5:6, espessura 25 mm.
• Forro em gesso liso, emassado e pintado com tinta acrílica na cor branco neve.
• Emassamento de paredes e forros, com duas demãos de massa à base de pva,
marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex.
• Pintura com tinta acrílica, marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex, inclusive
selador acrílico, em paredes e forros, a três demãos.
RODAPÉS:
• Rodapé de granito cinza andorinha esp. 2cm, h =7cm, assentado com argamassa de
cimento, cal hidratada ch1 e areia no traço 1:0,5:8, incl. rejuntamento com cimento
branco.
• Piso argamassa de alta resistência tipo granilite ou equivalente de qualidade
comprovada, espessura de 10 mm, com juntas plástica em quadros de 1 m, na cor
natural, com acabamento polido mecanizado, inclusive regularização (e=3.0 cm).
• Regularização de base para revestimento cerâmico, com argamassa de cimento e
areia no traço 1:5, espessura 3 cm. (Ambientes: I.S PNE Masculino, I.S PNE
Feminino, I.S PNE consultório, I.S consultório e lavatório).9
PAREDES:
TETOS E FORROS:
• Reboco tipo paulista de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia lavada
traço 1:0.5:6, espessura 25 mm.
• Forro em gesso liso, emassado e pintado com tinta acrílica na cor branco neve.
• Emassamento de paredes e forros, com duas demãos de massa à base de pva,
marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex.
COBERTURA:
• Estrutura de madeira de lei tipo paraju, peroba mica, angelim pedra ou equivalente
para telhado de telha cerâmica tipo capa e canal, com pontaletes, terças, caibros e
ripas, inclusive tratamento com cupinicida.
• Calha em chapa metálica dobrada 100x50cm.
• Rufo de chapa metálica nº26 com largura de 28cm.
• Cobertura de telha térmica galvalume, trapezoidal, dupla com espessura de 30mm.
• Platibanda
ESQUADRIAS:
EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS:
• Lavatório de louça branca com coluna suspensa, cor branca, inclusive sifão, válvula e
engates cromados, para PNE.
• Torneira pressão cromada de diâmetro 1/2" para lavatório, marcas de referência
Fabrimar, Deca ou Docol.
• Bancada de granito cinza andorinha, espessura de 2 cm com abertura para cuba de
embutir, e rodabancada h=7cm esp.=2cm.
• Bancada de granito com espessura de 2 cm.
• Cuba em aço inox nº 02 (dimensões 560x340x150) mm, marcas de referência Franke,
Strake, Tramontina, inclusive válvula de metal 31/2" e sifão cromado 1 x 1/2".
• Torneira pressão cromada diam. 1/2" para pia, marcas de referência Fabrimar, Deca
ou Docol.
• Bacia sifonada de louça branca com caixa acoplada, inclusive acessórios.
• Ducha manual acqua jet , linha aquarius, com registro, marcas de referência
Fabrimar, Deca ou Docol.
• Papeleira plastica tipo dispenser para papel higienico rolão.
• Toalheiro plastico tipo dispenser para papel toalha interfolhado.
• Saboneteira plástica tipo dispenser para sabonete liquido com reservatorio 800 a
1500 ml, incluso fixação.
• Banco articulado, em aco inox, para pcd, fixado na parede - fornecimento e
instalação.
• Barra de apoio reta, em aluminio, comprimento de 80 cm, fixada na parede -
fornecimento e instalação.
• Barra de apoio reta, em alumínio, comprimento 40cm, fixada na parede - fornecimento
e instalação.
4.3.7 APRESENTAÇÃO
PISOS
Meio-fio:
Rampa de pedestres:
• Ladrilho Hidráulico pastilhado vermelho, Dim.> 20X20cm, Esp. 1,5cm, assentado com
pasta de cimento colante.
Pisos Tátil direcional:
• Ladrilho Hidráulico pastilhado vermelho, Dim.> 20X20cm, Esp. 1,5cm, assentado com
pasta de cimento colante.
Pisos de concreto:
Canteiros:
4.4.2 APRESENTAÇÃO
4.5.1 INTRODUÇÃO
Todas as espécies, quanto do seu plantio, receberão terra vegetal isenta de ervas daninhas,
com camadas de até 10 cm. As espécies arbustivas deverão ser mantidas podadas para
adequação aos canteiros, conforme o seu crescimento e evolução. As espécies utilizadas
estão listadas a seguir:
✓ Gramíneas e forrações:
Grama Esmeralda.
Arbustos e herbáceas:
Azulzinha.
Árvores:
Plantio de arbustos:
• O solo existente deverá ser retirado e substituído por terra de superfície isenta de praga
e ervas daninhas. Além disso, a essa terra deverá ser adicionado adubo orgânico;
A muda de árvores especificadas nesse projeto. para plantio, deve apresentar as seguintes
características:
•Diâmetro do colo (logo acima do nível do solo da embalagem) da muda de 1,0 a 3,0 cm, o
que corresponde a um perímetro de 3,0 a 9,0 cm.
Tanto a muda como a planta saudável não devem apresentar folhas murchas,
encarquilhadas, retorcidas e secas nem manchas negras ou amareladas. A muda deve
passar por um processo de rustificação (limitação de água e exposição ao sol pleno, ou seja,
adaptação às condições do local onde seráplantada). Faz-se necessário monitoramento da
qualidade dasmudas em viveiros públicos e particulares (Gonçalves et al.2004).
Berço é a área que receberá a muda da planta e deve ter capacidade suficiente para conter
totalmente o torrão da muda arbórea, deixando um vão que posteriormente será preenchido
com terra. A dimensão mínima é de 0,4 m x 1,0 m e 0,6 m de profundidade. É recomendável
que o vão tenha preferencialmente uma largura de 0,20 m. Preparação do berço: realizar a
escavação do berço, separando a terra do extrato superior para o preparo do “solo agrícola”
(mistura que irá preencher o berço). Em casos de solos com entulho, deve-se desprezá-lo
totalmente. Caso o solo onde será plantada a muda apresentar baixa fertilidade, como em
aterros, ou mostrar-se inadequado quando há excesso de compactação ou presença de
entulho, o berço deverá ter preferencialmente dimensões de 1,0 m x 1,0 m x 1,0 m.
Separe 1/4 de terra argilosa de boa qualidade ou o solo da parte superior do berço.
Inclua à terra e à areia 2/4 de adubo orgânico (estrume de gado bem curtido) ou húmus
(matéria orgânica decomposta ou mineralizada).
Em todas as situações, quer seja utilizando o solo retirado ou a mistura, para um berço de
1,0 m x1,0 m x 1,0 m inclua:
•O calcário e o adubo mineral podem ser substituídos por 250 g de fosfato de rocha.
•Outra possibilidade é o uso de 40 litros de adubo orgânico por metro quadrado de terreno ou
20 litros por berço (Gonçalves & Paiva 2006).
Antes de plantar, certifique-se que todos os ingredientes: terra argilosa ou solo do berço,
areia grossa, adubo orgânico, calcário e o adubo mineral estão bem misturados. Com a
mistura pronta retire a muda do saco plástico, ou outra embalagem que a envolva, com
cuidado para não desmanchar o torrão.
A retirada da embalagem que envolve o torrão deve ser feita somente no momento do
plantio. Cuidando para não provocar injúrias às raízes, que podem comprometer o bom
desenvolvimento destas. Se houver raízes enoveladas, cortá-las com tesoura de poda.
Preencher o berço com a mistura preparada, arrodeando a muda. Fazer uma compactação
leve em torno da muda, para facilitar a adesão das raízes e evitar a formação de bolsões de
ar. Regar o berço; se necessário, preencher com mais mistura e regar novamente. Assim,
após a retirada da embalagem, a muda deve ser colocada no centro do berço. Seu colo
deverá ser posicionado de maneira a ficar no mesmo nível da superfície do solo; isto significa
que, a depender do tamanho do torrão, poderá haver necessidade de preenchimento prévio
do fundo do berço com preparo.
Insira o tutor até o fundo do berço, a uma distância de cerca de 0,2 m da muda. O
tutoramento deve ser visto como uma operação acessória fundamental no desenvolvimento
da muda. O tutor deve ter resistência contra ventos fortes e amparar a muda por um período
mínimo de três anos. E ainda aumenta a chance de enraizamento no solo circundante à
cova, bem como favorece o crescimento adequado do fuste, ao evitar que envergue para o
lado da calçada pública ou mesmo do leito carroçável da via. Insira o tubo aerador, pois
favorece a circulação do ar no solo, o que beneficia tanto a planta como os organismos do
solo. O tubo aerador pode ser feito com um cano de PVC de 0,6 m perfurado nas laterais e
com uma tela resistente nas extremidades, para evitar o entupimento. Deve ficar um pouco
acima do nível do solo.
Amarre o tutor à muda com fitilho em forma de oito deitado. A muda deve ser presa ao tutor
por meio de amarrio de tiras de borracha com largura e comprimento variáveis de acordo
com o porte, em forma de número oito, deitado que, embora fixe a muda, permite-lhe certa
mobilidade. Os tutores não devem prejudicar as raízes, por isso devem ser fincados no fundo
da cova ao lado do torrão, antes do plantio e do preenchimento do berço com terra. Nunca
amarre o tutor utilizando madeiras finas e sem resistência e, ainda, elementos com quinas,
Coloque a cobertura morta (sem encostar diretamente na muda) de capim, serragem, folhas
ou outro material. Esta técnica se chama mulching, que consiste numa camada de material
orgânico (ex.: folhas, serragem, palha...) disposta sobre o solo que o protege das intempéries
e representa uma barreira física à transferência de calor e vapor d’água entre o solo e a
atmosfera, mantendo-o fresco, úmido e protegido contra erosão.
TUTORAMENTO E GRADIL
Finalizado o plantio, deverá ser realizado em volta da muda uma coroa, a uma distância
mínima de 30cm, ou maior, conforme o tamanho da cova. Este acabamento “em bacia” tem a
função de criar condições para melhorar a captação de água. Coloque um gradil ou protetor.
Ele tem a função de proteger a muda e evitar danos mecânicos principalmente ao tronco das
árvores até o completo desenvolvimento da árvore. Prioritariamente colocado em áreas de
grande circulação, seu material depende da disponibilidade orçamentária, pode ser de
madeira
b) A área interna deve permitir inscrever um círculo com diâmetro maior ou igual a 0,40 m;
REGAS
para melhor captação da água de irrigação. Após esse período acredita-se que a árvore já
esteja estabelecida, pois suas raízes agora ocupam e exploram um maior volume de solo não
dependendo mais de irrigação. A partir disso o coroamento também não é mais necessário.
Recomenda-se de 10 a 20 litros de água por muda. A irrigação deve ser de forma que o jato
d’água não retire a terra ou a cobertura morta.
Em árvores urbanas, poda é a eliminação oportuna de ramos de uma planta, com vistas a
compatibilizá-la com o espaço físico existente no entorno e deve ser feita com critério, de
maneira a preservar, o quanto possível, seu formato original e natural. Para a coexistência
entre árvores, equipamentos e serviços públicos, a poda deve ser realizada de forma a
preservar as condições vitais da árvore e seus benefícios ambientais. É importante o
acompanhamento e condução de uma árvore quando jovem, objetivando evitar podas
severas na fase adulta, uma vez que nesta fase são menos tolerantes as injúrias. A poda
deve ser realizada por pessoa qualificada para tal e com as ferramentas adequadas, tesoura
ou serrote de poda para ramos jovens. Nunca usar facão para podar árvores! Não é
necessário passar
4.5.3 APRESENTAÇÃO;
4.6.1 NORMAS
A elaboração do presente projeto foi realizada tendo em vista os conceitos preconizados nas
seguintes Instruções Normativas.
4.6.3.1.1 Execução
• Os aços de categoria CA-50 ou CA-60 não podem ser dobrados em posição qualquer
senão naquelas indicadas em projeto, quer para o transporte, quer para facilitar a
montagem ou o travamento de fôrmas nas dilatações.
• Não pode ser empregado aço de qualidade diferente da especificada em projeto, sem
aprovação prévia do autor do projeto estrutural.
• A armadura deve ser colocada limpa na fôrma (isenta de crostas soltas de ferrugem,
terra, óleo ou graxa) e ser fixada de forma tal que não apresente risco de deslocamento
• A armação deve ser mantida afastada da fôrma por meio de espaçadores plásticos
industrializados. Estes devem estar solidamente, amarrados à armadura, ter resistência
igual ou superior à do concreto das peças estruturais às quais estão incorporados e,
ainda, devem estar limpos, isentos de ferrugem ou poeira.
• A ancoragem reta das telas soldadas deve estar caracterizada pela presença de pelo
menos 2 nós soldados na região considerada de ancoragem; caso contrário deve ser
utilizado gancho.
4.6.3.1.2 Recebimento
4.6.3.2.1 Execução
• Utilizar amarrações passantes na peça a ser concretada, protegidas por tubos plásticos,
para retirada posterior; esse tipo de amarração não pode ser empregado nos
reservatórios.
• Exceto quando forem previstos planos especiais de concretagem, as fôrmas dos pilares
devem ter abertura intermediária para o lançamento do concreto.
• Nas fôrmas de tábua maciça, deve ser aplicado, antes da colocação da armadura,
produto desmoldante destinado a evitar aderência com o concreto. Não pode ser usado
óleo queimado ou outro produto que prejudique a uniformidade de coloração do
concreto.
4.6.3.2.2 Recebimento
4.6.3.3.1 Execução
• As regras para a reposição de água perdida por evaporação são especificadas pela
NBR-7212. De forma geral, a adição de água permitida não deve ultrapassar a medida
do abatimento solicitada pela obra e especificada no documento de entrega do concreto.
• Na obra, o trajeto a ser percorrido pelo caminhão betoneira até o ponto de descarga do
concreto deve estar limpo e ser realizado em terreno firme.
• O "slump test" deve ser executado com amostra de concreto depois de descarregar
0,5m³ de concreto do caminhão e em volume aproximado de 30 litros.
• Depois de o concreto ser aceito por meio do ensaio de abatimento ("slump test"), deve-
se coletar uma amostra para o ensaio de resistência.
• O transporte do concreto até o ponto de lançamento pode ser feito por meio
convencional (carrinhos de mão, giricas, gruas etc.) ou através de bombas (tubulação
metálica).
• Nenhum conjunto de elementos estruturais pode ser concretado sem prévia autorização
e verificação por parte da Fiscalização da perfeita disposição, dimensões, ligações e
escoramentos das fôrmas e armaduras correspondentes, sendo necessário também o
exame da correta colocação das tubulações elétricas, hidráulicas e outras, que ficarão
embutidas na massa de concreto.
• Assim que o concreto é colocado nas fôrmas, deve-se iniciar o adensamento de modo a
torná-lo o mais compacto possível. O método mais utilizado é por meio de vibradores de
imersão.
• Aplicar sempre o vibrador na vertical, sendo que o comprimento da agulha deve ser
maior que a camada a ser concretada, devendo a agulha penetrar 5cm da camada
inferior.
• De modo geral, quando se trata de concreto convencional, os prazos para retirada das
fôrmas são os seguintes:
4.6.3.3.2 Recebimento
A Fiscalização deve solicitar provas de carga e pode solicitar ensaios especiais para
verificação de dosagem, trabalhabilidade, constituintes e resistência do concreto.
Trata-se de estrutura metálica que se utiliza de perfis metálicos em chapas, barras chatas e
perfis tubulares. O aço especificado para a estrutura é o ASTM-A36 ou de resistência
equivalente para os perfis tubulares
As ligações devem ser realizadas por solda elétrica utilizando eletrodo e7018, a solda deve
ser homogênea e sem irregularidades. Não deve ser aceita soldas com pontos não
preenchidos, a linha de solda deve percorrer sempre a totalidade da emenda, por ambos os
lados.
ACABAMENTOS
Todas as peças metálicas devem sofrer acabamento para ambientes agressivos com
preparação da superfície com jato abrasivo quase branco As 2.1/2, uma demão de primer
epoxídico, espessura do filme seco, por demão de 120µm e uma demão de esmalte
epoxídico, espessura do filme seco, por demão, de 120µm. Peças oxidadas não devem ser
aceitas na obra. Após a instalação se recomenda pelo menos três demãos de pintura seja
ela epóxi ou esmalte, na cor branca.
4.6.5 APRESENTAÇÃO
4.7.1 OBJETIVO
Este documento tem por objetivo estabelecer condições, a partir dos projetos apresentados,
para execução das instalações de Elétricas da UBS Morada da Barra – Vila Velha/ES, bem
como orientar e disciplinar o relacionamento técnico entre CONTRATADA e
CONTRATANTE.
4.7.2 DEFINIÇÕES
Para execução das instalações deverão ser atendidas todas as exigências do presente
memorial e das normas referenciadas.
As exigências aqui formuladas são as mínimas que devem reger cada caso, devendo
prevalecer as Normas da ABNT e dos fabricantes dos equipamentos aplicáveis.
Após o término dos serviços em questão, a contratada deverá fornecer cópia, em papel e em
mídia eletrônica, de todo o projeto executivo revisado conforme construído (“as built”) à
CONTRATANTE. Este projeto deverá ser executado em software CAD, nos mesmos
formatos de pranchas e escalas de cada desenho do projeto original. As adequações
deverão ser efetuadas apenas nos desenhos que durante as instalações sofrerem
mudanças, sempre autorizadas pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.
Todos os serviços contratados só serão recebidos, após devidamente testados por técnicos
e/ou engenheiros da contratada na presença da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.
A garantia mínima deverá ser de 01 (um) ano, a partir do recebimento formal das instalações.
4.7.5 MATERIAIS
Todos os materiais a serem utilizados deverão ser novos, de primeira qualidade, resistentes
e adequados à finalidade que se destinam. Deverão obedecer às especificações do presente
memorial e projeto executivo, às normas da ABNT, no que couber, e na falta destas, ter suas
características reconhecidas em certificados ou laudos emitidos por laboratórios tecnológicos
idôneos.
NOTA: Caso a CONTRATADA utilize materiais cuja qualidade seja duvidosa (marcas
desconhecidas no mercado para o tipo de material especificado), caberá à mesma
comprovar, através de testes, estarem os mesmos de acordo com as normas técnicas,
inclusive no que se refere à qualidade, ficando as respectivas despesas por conta da
CONTRATADA, se solicitado pela fiscalização da CONTRATANTE.
Se, por algum motivo, houver necessidade de alteração das obras, serviços e/ou
especificações do projeto executivo, a CONTRATADA deverá justificar tal alteração, cabendo
a aprovação e/ou decisão final à FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.
REFERÊNCIAS NORMATIVAS
O presente projeto foi elaborado conforme prescrições, principalmente, das normas técnicas
das seguintes instituições:
A fim de complementar as normas das instituições acima relacionadas, deverão ser utilizadas
as seguintes publicações.
Dentre as normas utilizadas, tanto para elaboração do projeto quanto para a execução das
instalações, destacamos:
Os casos não abordados em nenhuma norma serão definidos pela fiscalização, de maneira a
manter o padrão de qualidade previsto para a obra.
A partir da rede elétrica de média tensão (13,8 kV, 3 fases, 60Hz) da concessionária, saem
cabos aéreos de alumínio com seção de 4 AWG até a subestação projetada, onde são
ligados aos terminais primários do transformador de 112,5kVA.
Dos terminais secundários do transformador, em baixa tensão, sairá 1 cabo de cobre, com
isolação XLPE 90º com tensão de isolamento nominal de 0,6/1 kV (classe 2), seção de
185mm² para cada fase e para o neutro, os quais caminham por eletroduto de PVC rígido
com diâmetro de 6”, até medição e disjuntor de entrada da subestação.
Do disjuntor geral, sai 1 cabo de cobre, com isolação XLPE 90º para 0,6/1kV (classe 5),
seção de 185mm² para cada fase e para o neutro, os quais caminham por eletroduto de PVC
rígido com diâmetro de 6” até o QGBT (Quadro Geral de Baixa Tensão), também localizado
na subestação, de onde parte a alimentação para os demais quadros de distribuição parciais
da edificação.
4.7.8 ATERRAMENTO
Nos pontos onde a estrutura metálica for articulada, deverá ser instalado jumper de
aterramento com conexões por solda exotérmica se a estrutura não for removível, e conexão
aparafusada se a estrutura for removível.
Quando uma tubulação metálica subterrânea passar nas imediações da malha de terra,
deverá ser a ela eletricamente interligada ou afastada de pelo menos 3 m.
TRANSFORMADOR
O transformador previsto para instalação será a óleo, trifásico, para uso externo, com laudo
de acordo com as exigências da Concessionária EDP Escelsa e seguintes características:
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
Cada quadro elétrico deverá conter local apropriado (chapa em acrílico na porta) para fixar o
desenho do quadro elétrico e a respectiva tabela identificando adequadamente a(s) carga(s)
em cada circuito sob a cobertura de plástico.
A fiação deve ser executada de maneira a evitar o entrelaçamento dos condutores dentro do
quadro
O Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT) deverá ser fabricado conforme a norma NBR/IEC
60439-1, PTTA (Partially Type Tested Assembly) forma 1, a NBR IEC 60.050 (826), a NBR
5410 e com nível de proteção mínima de IP-3X (Proteção das pessoas ao contato direto e
quanto a entrada de objetos nas partes perigosas no invólucro – protegido de corpos sólidos
superiores a 2,5mm).
A altura de instalação dos quadros deverá ser regulada por suas dimensões e pela
comodidade de operação com os disjuntores, suas bordas deverão facear com o
revestimento, quando sem tampa.
Quanto à dimensão dos quadros, a mesma será caracterizada pelo número de disjuntores
que estão indicados nos detalhes respectivos, com folga nunca inferior a 20% do número de
disjuntores previstos no projeto.
QGBT
QD1
QD2
QD3
QD4
QD-AR1
QD-AR2
DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
Para proteção e seccionamento dos circuitos parciais foram previstos mini disjuntores com
proteção termomagnética independentes; interrupção do circuito independente da alavanca
de acionamento; construção interna das partes integrantes totalmente metálicas (para
garantir uma vida útil maior e evitar deformações internas); fixação em trilho DIN, possuindo
as seguintes características principais:
• Classe de Isolação:...................................................................230/400 V;
• Curvas de atuação:...................................................................C
Para proteção contra surtos de tensão causados por descargas atmosféricas, manobras, etc,
foram previstos dispositivos protetores em todos os quadros de energia que atendem a
edificação, conforme indicado nos diagramas trifilares.
Os dispositivos de proteção contra surtos serão ligados entre as fases – terra e neutro –
terra, de forma a escoar toda corrente advinda de surtos conduzidos pela rede elétrica ou
induzidas pela incidência de raios.
• Grau de proteção...................................................................... IP 20
• Tipo: .........................................................................................AC
ELETRODUTOS
Todos os condutores deverão ser instalados em eletrodutos, exceto quando cabos nus forem
requeridos, tais como para aterramento.
Os eletrodutos são, em sua maioria, sobrepostos sob laje de teto ou embutidos na parede.
Não será admitido eletroduto com bitola inferior a Ø3/4”, nem curvas fabricadas diretamente
no local.
Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou cabos
multipolares, não se admitindo a instalação de condutor nu.
Será obrigatório o uso de eletrodutos em toda instalação, não se permitindo colocação de fios
embutidos no revestimento, mesmo que estes sejam para instalações especiais.
Em todos os lances de tubulação deverão ser introduzidos arames F.G nº 14 AWG, que
permanecerão dentro dos mesmos até sua utilização, presos nas buchas de vedação.
Para a área externa e alimentação dos quadros, foram previstos a utilização de dutos de
PEAD (Polietileno de Alta Densidade), na cor preta, de seção circular, com corrugação
helicoidal, com excelente raio de curvatura, impermeável, destinado à proteção de cabos
CAIXAS DE PASSAGEM
Para instalação das luminárias foram especificadas caixas de derivação versátil (condulete
múltiplo) de PVC, 5 entradas, linha cinza, ref. Condulete Top, marca de referência Tigre ou
equivalente, com adaptadores nos diâmetros apropriados.
Para projetores e arandelas externas, foram especificadas caixas de PVC 4x2”, que deverão
ser instaladas embutidas em parede ou muro.
Todas as caixas de passagem deverão ser protegidas, limpas e isentas de qualquer sujeira
antes da passagem dos fios, e deverão possuir “orelhas” para fixação de suporte ou placa.
Todas as caixas de passagem terão aberturas livres apenas em uma face que possuirá
tampa ou espelho.
As caixas de passagem em PVC deverão ser da marca Tigre ou similar com equivalência
técnica. As caixas de chapa deverão ser da marca Wetzel ou similar com equivalência
técnica.
Os cabos utilizados para distribuição geral de força (127/220V) e iluminação (127V), deverão
ser constituídos de condutor formado de fios de cobre, têmpera mole e classe de
encordoamento nº 2. O isolamento em composto termoplástico de PVC (750/1000V-70ºC),
anti-chama, capa interna em PVC e cobertura externa em vinil.
Não serão aceitas emendas na fiação ou avarias do material isolante. Todos os condutores
isolados ou não, deverão ser identificados por cores, conforme descrito a seguir:
O alimentador geral, os alimentadores parciais dos quadros e dos circuitos que passam pelo
piso terão tensão de isolamento 0,6/1 kV, cobertura em PVC, tipo Sintenax Flex de fab. Pirelli
ou equivalente tecnicamente. Exceção se fará para o condutor terra, isolamento de PVC
70°/750 V, na cor verde.
Qualquer condutor que for subterrâneo terá sua classe de isolamento com capa dupla anti-
chama, PVC 70ºC e tensões de isolamento de 1KV para as fases e 750V para o terra.
POSTES
Os postes para instalação das luminárias para iluminação externa estão especificados a
seguir:
• Poste telecônico reto, fabricado em tubo de aço SAE 1010/1020, flangeado (com
base para fixação através de chumbadores), galvanizado a fogo e pintado
eletrostaticamente, na mesma cor da luminária, com altura útil de 4 metros, diâmetro
no topo de 60,3mm e na base de 76,2mm, ou conforme luminária adquirida. Ref.:
FLPR04F Fortlight ou equivalente.
• Poste telecônico reto, fabricado em tubo de aço SAE 1010/1020, flangeado (com
base para fixação através de chumbadores), galvanizado a fogo e pintado
eletrostaticamente, na cor branca anti-corrosão a base de óxido de ferro, com suporte
para uma luminária de diâmetro 60,3mm , com altura útil de 9 metros, diâmetro no
topo de 60,3mm e na base de 114,3mm, ou conforme luminária adquirida. Ref.:
FLPR09F Fortlight ou equivalente.
LUMINÁRIAS
As luminárias abaixo listadas, cujo local de instalação está apresentado no projeto executivo,
foram adotadas e deverão ter classe II de proteção contra choque elétrico:
• Refletor de LED 50W, branco frio 6500K, 6.000lm, IP66, Slim, Bivolt;
• Luminária de embutir com corpo em chapa de aço pintada na cor branca, refletor em
alumínio, com 2 lâmpadas tubulares LED 10W/127V, soq. antivib., ref. CAN03-E216
Lumicenter ou equivalente;
• Luminária de embutir com corpo em chapa de aço pintada na cor branca, refletor em
alumínio, com 2 lâmpadas tubulares LED 20W/127V, soq. antivib., ref. CAN03-E232
Lumicenter ou equivalente;
• Luminária de embutir com corpo em chapa de aço pintada na cor branca, refletor e
aletas em alumínio, com 2 lâmpadas tubulares LED 10W/127V, soq. antivib., ref.
aletas em alumínio, com 2 lâmpadas tubulares LED 20W/127V, soq. antivib., ref.
• Luminária tipo tartaruga para área externa em alumínio, com grade, com uma
• Luminária LED decorativa para poste, tipo chapéu chinês, 55W/127V. Ref. Isla Led,
Schreder.
• Luminária pública LED, bivolt, potência de até 100W, com grau de proteção IP66,
fluxo luminoso mínimo de 14.000 luméns, temperatura de cor 5000K, com relé
LÂMPADAS
• Lâmpada LED tubular econômica de 10 e 18W, bulbo T8, 4000k, fator de potência
TOMADAS
As tomadas são do tipo universal, 2P+T, 250 V – 10A (para tomadas de uso geral) ou 20A
(para as tomadas de 600W e específicas), NBR 14136, material termoplástico, auto -
extinguível (poliamida) e contatos em latão, instaladas em caixas de PVC 4x2”, embutidas na
parede. Como referência adotou-se a linha PIAL PLUS, da marca de referência: PIAL
LEGRAND, a qual poderá ser substituída por similar com equivalência técnica.
INTERRUPTORES
• Certificado de Garantia;
4.7.12.1.1 Iluminância
• A iluminância deve ser medida no campo de trabalho. Quando este não for definido,
entende-se como tal o nível referente a um plano horizontal a 0,75 m do piso.
CL
K=
(C + L ) A
Onde:
C = Comprimento do local
L = Largura do local
4) Em função do índice do local (K), dos índices de reflexões do teto, parede e piso,
determina-se o fator de utilização (FU), na tabela da luminária escolhida.
5) Fator de manutenção:
ES
N=
FU FM
N = Quantidade de luminárias
E = Iluminância desejada
= Fluxo da luminária = fluxo luminoso x quantidade de lâmpadas por luminária
FU = Fator de utilização
FM = Fator de manutenção
Para efeito de dimensionamento dos fios e cabos foi adotado como queda de tensão
permitada dos circuitos terminais, partindo dos quadros de distribuição, menor ou igual a 4%.
a) Queda de tensão:
dV = In*R*D
dV(%) = dV*100 / V
Onde:
* Usar V = 127V tensão entre fase e neutro para circuito monofásico; e V = 220V entre fases
para circuitos bifásicos e trifásicos.
Onde:
P = Potência do Circuito
4.7.13 APRESENTAÇÃO
4.8.1 DEFINIÇÕES
Para execução das instalações deverão ser atendidas todas as exigências do presente
memorial e das normas referenciadas.
As exigências aqui formuladas são as mínimas que devem reger cada caso, devendo
prevalecer as Normas da ABNT e dos fabricantes dos equipamentos aplicáveis.
Após o término dos serviços em questão, a contratada deverá fornecer cópia, em papel e em
mídia eletrônica, de todo o projeto executivo revisado conforme construído (“as built”) à
CONTRATANTE. Este projeto deverá ser executado em software CAD, nos mesmos
formatos de pranchas e escalas de cada desenho do projeto original. As adequações
deverão ser efetuadas apenas nos desenhos que durante as instalações sofrerem
mudanças, sempre autorizadas pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.
Todos os serviços contratados só serão recebidos, após devidamente testados por técnicos
e/ou engenheiros da contratada na presença da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.
A garantia mínima deverá ser de 01 (um) ano, a partir do recebimento formal das instalações.
4.8.4 MATERIAIS
Todos os materiais a serem utilizados deverão ser novos, de primeira qualidade, resistentes
e adequados à finalidade que se destinam. Deverão obedecer às especificações do presente
memorial e projeto executivo, às normas da ABNT, no que couber, e na falta destas, ter suas
características reconhecidas em certificados ou laudos emitidos por laboratórios tecnológicos
idôneos.
NOTA: Caso a CONTRATADA utilize materiais cuja qualidade seja duvidosa (marcas
desconhecidas no mercado para o tipo de material especificado), caberá à mesma
comprovar, através de testes, estarem os mesmos de acordo com as normas técnicas,
inclusive no que se refere à qualidade, ficando as respectivas despesas por conta da
CONTRATADA, se solicitado pela fiscalização da CONTRATANTE.
Se, por algum motivo, houver necessidade de alteração das obras, serviços e/ou
especificações do projeto executivo, a CONTRATADA deverá justificar tal alteração, cabendo
a aprovação e/ou decisão final à FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.
REFERÊNCIAS NORMATIVAS
− NBR 13822 - Redes telefônicas em edificações com até cinco pontos telefônicos –
Projeto.
A interligação da concessionária local partirá do poste mais próximo até a caixa tipo R1
localizada na calçada, conforme indicado em projeto. Da caixa R1, seguirá cabo de telefonia
tipo CTP APL 50-10 pares alojado em eletroduto de PEAD corrugado de 1 1/4” até o DG.
A partir do DG, cabo de telefonia do tipo CI 50-10 pares seguirá por eletroduto de PVC rígido
até o Rack 01, localizado na sala de gerência.
A distribuição da rede interna de voz, será feita a partir do rack, em sua área de trabalho,
com patch panels com contatos tipo IDC e tomadas modulares de 8 vias RJ-45 fêmea.
Os switches destinados aos pontos da área de trabalho deverão possuir 24 portas com
conectores RJ-45 CAT5e e portas específicas para empilhamento.
O Rack deverá ser provido de dispositivos para conexão do cabeamento horizontal (patch
panels com saída horizontal), kits para gerenciamento dos cabos (organizador de cabos
horizontal) e equipamentos ativos (switches), conforme detalhes apresentados no projeto.
Em todos os pontos da área de trabalho (voz e dados), deverão ser previstas tomadas
modulares 8 vias (tipo RJ45 fêmea), de forma a atender as necessidades do “layout”.
Deverão ser fornecidos patch cords pré-testados, para manobras entre o patch panel e
equipamentos ativos no interior do Rack, com comprimentos de 1,5 metros, com um conector
RJ45 macho em cada uma de suas extremidades.
Todas as extremidades dos cabos pares trançados (dados e voz) deverão ser certificadas,
sendo que o fornecimento dos respectivos relatórios é condição para o recebimento dos
serviços.
CAIXAS
Caixa de derivação versátil (condulete múltiplo) de PVC, 5 entradas, linha cinza, ref.
Condulete Top, marca de referência Tigre ou equivalente, com adaptadores nos diâmetros
apropriados;
Caixa para telefone padrão Telebras, dim. 600 x 350 x 500 mm, com tampa de ferro tipo R1,
assentada com argamassa de cimento, cal e areia;
ESPELHOS
Espelho em PVC 4x2” com 01 tomadas modulares tipo RJ-45 fêmea para condulete;
Tomada modular tipo RJ-45 fêmea, Categoria 5e, com corpo em termoplástico de alto
impacto não propagante à chama (UL 94 V-0); vias de contato produzidas em bronze
fosforoso com camadas de 2,54 m de níquel e 1,27 m de ouro; montado em placa de circuito
impresso dupla face; possibilidade de fixação de ícones de identificação diretamente sobre
tampa de proteção frontal articulada; terminais de conexão em bronze fosforoso estanhado,
padrão 110 IDC, para condutores de 22 a 26 AWG; capa traseira e tampa de proteção frontal
articulada já fornecidas com o conector; pinagem T568A/B;
ELETRODUTOS
Eletroduto de PVC rígido roscável, diâm. 1" (32mm), 1.1/4” (40mm) e 2” inclusive conexões;
CABOS
Patch Panel de 24 posições, Categoria 5e, para rack de 19” e profundidade máxima 10 cm,
com contatos do tipo IDC na parte traseira, compatível com cabos UTP e tomadas modulares
8 vias (RJ-45 fêmea) na parte frontal;
Rack para parede com largura de 19 polegadas, 16U, estrutura, porta e laterais em chapa de
aço SAE 1020 #20 (0,90mm); teto com rasgo para 2 ventiladores e entrada de cabos, base
com saída de cabos, laterais com aletas para ventilação, furos oblongos na parte traseira
para fixação em parede, possibilita montagem e desmontagem através de parafusos, porta
dianteira com vidro de 4mm para visualização dos equipamentos, fecho com chave incluído,
travamento através de fecho lingueta com segredo, com 2 réguas reguláveis, 2 bandejas
internas para hospedar equipamentos menores que 19”, pés de borracha e pintura em epóxi-
pó texturizada.
FABRICANTES DE REFERÊNCIA
Caixas: Andaluz, Gomes, Tigre, Cemar, Wetzel, Daisa, Fuminas, Olivo ou equivalentes;
A rede deverá ser certificada na categoria 5e de acordo com as normas ANSI/EIA/TIA 568-B
e o executor dos testes deverá apresentar o certificado de calibração dos instrumentos que
deverá estar dentro do prazo de validade.
− Certificado de Garantia;
4.9.1 DEFINIÇÕES
Para execução das instalações deverão ser atendidas todas as exigências do presente
memorial e das normas referenciadas.
As exigências aqui formuladas são as mínimas que devem reger cada caso, devendo
prevalecer as Normas da ABNT e dos fabricantes dos equipamentos aplicáveis.
Após o término dos serviços em questão, a contratada deverá fornecer cópia, em papel e em
mídia eletrônica, de todo o projeto executivo revisado conforme construído (“as built”) à
CONTRATANTE. Este projeto deverá ser executado em software CAD, nos mesmos
formatos de pranchas e escalas de cada desenho do projeto original. As adequações
deverão ser efetuadas apenas nos desenhos que durante as instalações sofrerem
mudanças, sempre autorizadas pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.
Todos os serviços contratados só serão recebidos, após devidamente testados por técnicos
e/ou engenheiros da contratada na presença da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.
A garantia mínima deverá ser de 01 (um) ano, a partir do recebimento formal das instalações.
4.9.4 MATERIAIS
Todos os materiais a serem utilizados deverão ser novos, de primeira qualidade, resistentes
e adequados à finalidade que se destinam. Deverão obedecer às especificações do presente
memorial e projeto executivo, às normas da ABNT, no que couber, e na falta destas, ter suas
características reconhecidas em certificados ou laudos emitidos por laboratórios tecnológicos
idôneos.
NOTA: Caso a CONTRATADA utilize materiais cuja qualidade seja duvidosa (marcas
desconhecidas no mercado para o tipo de material especificado), caberá à mesma
comprovar, através de testes, estarem os mesmos de acordo com as normas técnicas,
inclusive no que se refere à qualidade, ficando as respectivas despesas por conta da
CONTRATADA, se solicitado pela fiscalização da CONTRATANTE.
Se, por algum motivo, houver necessidade de alteração das obras, serviços e/ou
especificações do projeto executivo, a CONTRATADA deverá justificar tal alteração, cabendo
a aprovação e/ou decisão final à FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.
REFERÊNCIAS NORMATIVAS
O presente projeto foi elaborado conforme prescrições, principalmente, das seguintes normas
técnicas:
SISTEMA DE ALARME
SISTEMA DE CFTV
O rack deverá ser provido de dispositivos para conexão do cabeamento horizontal (patch
panels com saída horizontal), kits para gerenciamento dos cabos (organizador de cabos
horizontal) e equipamentos ativos (switches), conforme detalhes apresentados no projeto.
O switch destinado aos pontos de câmeras deverá apresentar tecnologia POE, possuir 24
portas com conectores RJ-45 CAT5e e portas específicas para empilhamento.
A distribuição da rede interna será feita a partir do rack, em sua área de trabalho, com patch
panels com contatos tipo IDC e tomadas modulares de 8 vias RJ-45 fêmea.
Em todos os pontos de câmeras deverão ser previstas tomadas modulares 8 vias (tipo RJ45
fêmea) quando não especificados em planta.
Deverão ser fornecidos patch cords pré-testados, para manobras entre o patch panel e
equipamentos ativos no interior dos Racks, com comprimentos de 1,5 metros, com um
conector RJ45 macho em cada uma de suas extremidades.
Todas as extremidades dos cabos pares trançados (dados e voz) deverão ser certificadas,
sendo que o fornecimento dos respectivos relatórios é condição para o recebimento dos
serviços.
- Áudio integrado;
- Simplicidade de instalação;
CAIXAS
ESPELHOS
ELETRODUTOS
CABOS
• Cabo par trançado em passos, não blindado (UTP), categoria 5e, padrões ANSI
EIA/TIA-568-B-2, composto de 4 pares de condutores de cobre sólidos de 24AWG e
característica de transmissão de dados até 100 MHz, capa externa em PVC;
• Cabo de Alarme 4X26 AWG, com condutores e blindagem em fios de cobre, isolação
das veias e capa em composto de PVC;
• Cabo paralelo flexível 2x1,5mm²/1P – isolação PVC 300V 70° classe 5 de
encordoamento para alimentação das sirenes.
Cada ponto ou equipamento deverá ser ajustado pelo instalador durante a fase de teste para
aceitação do sistema.
A rede do sistema de CFTV deverá ser certificada na categoria 5e de acordo com as normas
ANSI/EIA/TIA 568-B e o executor dos testes deverá apresentar o certificado de calibração
dos instrumentos que deverá estar dentro do prazo de validade.
4.9.10 APRESENTAÇÃO
4.11.1 INTRODUÇÃO
O presente projeto visa estabelecer condições mínimas de conforto para o verão, com
controle de temperatura, para as dependências das áreas definidas da obra em questão.
Os condicionadores de ar tipo deverão ser alimentados por pontos de força bifásico + terra,
220 V, 60 Hz, os quais serão fornecidos em quadros de energias existentes nos locais de
instalação das condensadoras.
As conexões finais dos condutores com os pontos de fixação devem ser feitas sempre com
terminais de conexão e anilhas de identificação.
AMORTECEDORES DE VIBRAÇÃO
Este memorial não ditará condições ou técnicas de execução dos serviços gerais de
construção, técnicas de uso e aplicação de materiais, nem dos métodos ou sistemas
construtivos, uma vez que será executada por empresa de Engenharia Habilitada, o que por
si só, subentende o conhecimento de materiais, técnicas, sistemas e métodos construtivos,
bem como as normas e legislação referente à execução da obra.
Os materiais aplicados, bem como a execução da obra será pautada pela obediência aos
Projetos, às normas e técnicas executivas, tendo sempre em vista a qualidade, durabilidade,
segurança e estabilidade da obra em todos os seus aspectos.
O contratante poderá introduzir alterações nos projetos durante a execução da obra, que
oportunamente levará ao conhecimento do empreiteiro.
Serão recusados pela fiscalização todos os trabalhos que não atendam às condições
contratuais e especificações, casos estes em que a empreiteira ficará obrigada a demolir ou
refazer tais tarefas. Sendo os detalhes, materiais e demais indicações constantes dos
projetos e memoriais respectivos, valem como efetiva especificação para as obras e serviços.
Antes do início dos serviços, a Empresa instaladora deverá analisar e endossar os dados,
diretrizes e exequidade do projeto, apontando com antecedência os pontos que
eventualmente possam discordar, responsabilizando-se consequentemente por seus
resultados para todos os efeitos futuros.
Após realizar todos os itens anteriormente descritos e outros que forem necessários, ativar o
sistema e verificar o correto funcionamento do mesmo.
4.11.7 GARANTIA
Deverá ser dada a garantia mínima de um ano, a contar da data da entrega da instalação em
funcionamento, contra quaisquer defeitos de fabricação e/ou de montagem.
4.11.8 APRESENTAÇÃO
4.12.1 INTRODUÇÃO
4.12.2 OBJETIVO
O memorial irá apresentar as normas seguidas, de acordo com o Ministério de Saúde, para o
melhor uso dos equipamentos e aproveitamento das redes de distribuições.
AR COMPRIMIDO MEDICINAL
O ar comprimido será utilizado nos consultórios odontológicos da UBS e, deverá ser isento
de óleo e água, desodorizado, com o uso de filtros especiais, e gerado através de um
compressor com selo d’agua, o compressor poderá ser de membrana ou pistão com
lubrificação a seco.
Dados físicos:
VÁCUO CLÍNICO
O vácuo clínico é utilizado em procedimentos terapêuticos. Deverá ser do tipo seco, isto é, o
material é coletado junto ao paciente.
4.12.4 DIMENSIONAMENTO
Ar Comprimido
FATOR DE PROV.
Nº DE VAZÃO
LOCAL QUANTIDADE LEITOS SIMULT. Q MÁX
POSTOS (L/min)
(%) (L/min)
CONSULTÓRIO
4 1 100% 1 30 120
ODONTOLÓGICO
Vácuo
FATOR DE PROV.
Nº DE VAZÃO
LOCAL QUANTIDADE LEITOS SIMULT. Q MÁX
POSTOS (L/min)
(%) (L/min)
CONSULTÓRIO
4 1 80% 1 30 96
ODONTOLÓGICO
Não existe uma norma especificando qual equação utilizar para o dimensionamento da
tubulação, logo, foi adotada a equação de dimensionamento disponível no livro do
Engenheiro Arivelto Bustamante Fialho, Automação Pneumática – Projetos,
Dimensionamento e Análise de Circuitos, 2ª edição:
Onde:
Foi adotado um ∆𝑃 = 0,01𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² como sendo a queda de pressão máxima admitida para a
rede. Assim, foi adotada uma tubulação de diâmetro igual a 22𝑚𝑚 e as linhas de alimentação
de 15𝑚𝑚, diâmetro mínimo admissível, de acordo com a NBR 12188. Atendendo os critérios
exigidos pela norma.
De acordo com a NBR 12188, podemos definir a rede de distribuição como um conjunto de
tubulações, válvulas de seção e sistemas de alarmes destinados a conduzir os gases
medicinais da central de suprimentos até os pontos onde serão utilizados. A rede de
distribuição deverá apresentar duas características imprescindíveis: manter a pressão na
linha, a perda de carga na rede deverá ser a mínima possível; e manter a vazão nos pontos
de abastecimentos, os vazamentos deverão ser os mínimos possíveis.
TUBULAÇÕES
As tubulações utilizadas deverão ser de cobre classe A, sem costura, as conexões deverão
ser de cobre, e/ou latão forjado, unidos com solda prata 35%, obedecendo às normas NBR
13206 e NBR 12188.
As tubulações irão serão passadas sobre o forro e os ramais de abastecimento dos pontos
poderão ser embutidos nas paredes, diretamente nos pontos onde serão utilizados.
As identificações das tubulações deverão seguir a norma NBR 12188, onde mostra o padrão
de cores de identificação que deverá ser seguido.
PONTOS DE ABASTECIMENTO
Foram previstos sistemas de alarmes que serão instalados em locais onde sempre
permanecem uma pessoa durante as 24 horas do dia. Todos os painéis de alarme serão
precisamente identificados e irão ter duas fontes de alimentação elétrica, de forma que sua
alimentação seja sempre feita pelo suprimento em uso, sem interferência humana. Para
monitoramento contra queda de pressão e vácuo na rede, prevê-se a instalação de painéis
de emergência, sonoros e visuais, sendo um painel para cada tipo de gás.
4.12.7 TESTES
Depois de instalada a rede, a mesma deve ser limpa com nitrogênio isento de óleo ou graxa.
Após a limpeza a rede deverá ser pressurizada com pelo menos 10kgf/cm², ou 1,5x o valor
de pressão da rede. O ensaio de pressão deverá ocorrer por 24h, sendo que a linha pode ser
pressurizada aos poucos, evitando qualquer sobrecarga nas conexões. Todas as conexões
devem ser inspecionadas, garantindo que não haja nenhum tipo de vazamento na rede. Os
vazamentos que forem encontrados deverão ser sanados, obedecendo as normas
apresentadas.
Para a realização do ensaio, deverá ser utilizado nitrogênio isento de óleo ou graxa e o
ensaio só será validado caso após as 24h a pressão interna da rede esteja inalterada. Após a
conclusão do ensaio, a rede deve ser purgada com o gás para o qual foi destinada, a fim de
remover todo o nitrogênio.
Em caso de ampliação da rede, o ensaio deverá ser repetido, evitando qualquer tipo de
vazamento existente na rede.
As instalações prediais de água fria foram projetadas de modo que, durante a vida útil do
edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos:
Indica-se, como a melhor solução para a localização das tubulações a sua total
independência das estruturas.
MATERIAIS EMPREGADOS
Tubos e conexões
Registros e torneiras
CONSUMO DIÁRIO
A população da edificação, bem como consumo per capita foram calculados conforme Lei
Complementar Nº46, de 04 de Julho de 2016, que institui o Código de Edificações Gerais do
Município de Vila Velha, Estado do Espírito Santo. Dessa forma para a edificação, temos:
Logo,
Para edificação, será adotado um reservatório superior com volume total de 5.000L. Desta
forma, a reserva será de 1,30 dias.
ALIMENTAÇÃO PREDIAL
𝑄
𝑉=
𝑆
O sistema de esgoto sanitário tem por funções básicas coletar e conduzir os despejos
provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários a um destino apropriado.
Por uso adequado dos aparelhos sanitários pressupõe-se a sua não utilização como destino
para resíduos outros que não o esgoto.
O sistema predial de esgoto sanitário deve ser separador absoluto em relação ao sistema
predial de águas pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação entre os dois sistemas.
A disposição final do efluente do coletor predial de um sistema de esgoto sanitário deve ser
feita em rede pública de coleta de esgoto sanitário.
O desenvolvimento das tubulações deve ser de preferência retilíneo, devendo ser colocado
elementos de inspeção (caixas e visitas) que permitam a limpeza e desobstrução dos
trechos. Toda a instalação deve ser executada tendo em vista às possíveis e futuras
operações de inspeção e desobstrução, quer nas tubulações internas, caixas de inspeção,
gordura, passagem, areia, retentoras, etc.
As tubulações horizontais com diâmetros nominais iguais ou menores que DN 75 devem ser
instaladas com declividade mínima de 2%.
As tubulações horizontais com diâmetros nominais iguais ou maiores que DN 100 devem ser
instaladas com declividade mínima de 1%.
Por existir rede de esgotamento sanitário nas ruas do empreendimento, não será necessária
a utilização de sistema fossa/filtro. Com isso, a ligação será feita diretamente na caixa de
inspeção da Concessionária.
MATERIAIS EMPREGADOS
Tubos e conexões
Caixas de inspeção
Caixa de inspeção com fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar
formação de depósitos.
Todas as tampas de fechamento das caixas deverão ser em ferro fundido, não sendo aceitas
tampas em concreto.
Manutenção
Para limpeza e desinfecção dos reservatórios deverá ser adotado o procedimento abaixo,
sugerido pela NBR 5626/20:
Deverá ser feita uma manutenção geral das instalações de águas fria, anualmente,
observando-se recomendações da NBR 5626/20, citadas abaixo.
Qualquer sinal de mau funcionamento em torneira de boia, como, por exemplo, saída de
água pelo aviso ou extravasão, ou em outro tipo de torneira (inclusive misturadores), deve
gerar a ação corretiva necessária, tais como aperto em partes móveis, troca de vedantes ou
troca da própria torneira.
Os registros de fechamento devem ser operados no mínimo uma vez por ano, para
assegurar o livre movimento das partes móveis. Os vazamentos observados no obturador
destes registros podem ser tolerados se forem de baixa vazão, caso contrário, ou se
ocorrerem nas vedações do castelo com o corpo ou com a haste, devem ser reparados sem
demora.
O mau funcionamento de válvulas de descarga deve ser corrigido por regulagens ou por
troca do “reparo” (mola e vedações internas). Entende-se por mau funcionamento os
seguintes eventos: vazão insuficiente, vazão excessiva, tempo de fechamento muito curto ou
muito longo (desperdício de água), “disparo” da válvula, vazamento contínuo pela saída
(quando fechada) ou pelo botão de acionamento (fechada ou aberta).
A manutenção e limpeza das caixas de gordura deverão ser feitas por firmas especializadas
a cada trinta dias ou quando se fizer necessário, sempre que se observar a formação de uma
capa de gordura na parte superior da câmara receptora. A gordura retirada será colocada em
sacos plásticos invioláveis e entregue ao caminhão de lixo no horário adequado.
4.13.4 BIBLIOGRAFIA
Software:
4.13.5 APRESENTAÇÃO
A UBS Morada da Barra está localizada no município de Vila Velha/ES. A referida edificação
possui área inferior a 900,00m² bem como altura inferior à 9,00m. Desta forma, foi
desenvolvido projeto contemplando as medidas mínimas de segurança, conforme Anexo A,
da NT 02/2013.
4.14.1 EXECUÇÃO
O profissional credenciado para dirigir os trabalhos por parte da empresa executora deverá
dar assistência à obra, fazendo-se presente no local durante todo o período da obra e
quando das vistorias e reuniões efetuadas pela Fiscalização.
A expressão "de primeira qualidade", quando citada, tem nas presentes especificações, o
sentido que lhe é usualmente dado no comércio; indica, quando existirem diferentes
gradações de qualidade de um mesmo produto, a gradação de qualidade superior.
É vedado à empresa executora manter no canteiro das obras quaisquer materiais que não
satisfaçam às condições destas especificações.
Quanto às marcas dos materiais citados, quando não puderem ser as mesmas descritas,
deverão ser substituídas por similares da mesma qualidade e deverão ser aprovadas pela
fiscalização através de amostras.
EXTINTORES DE INCÊNDIO
Tendo como objetivo fixar as condições exigíveis para a instalação de sistemas de proteção
por extintores portáteis para salvaguarda de pessoas e bens materiais.
As NBR 7195, NBR 7532 (identificação dos extintores de incêndio - Padronização), deverão
ser parte integrante na execução deste PPCI - Plano de Prevenção contra Incêndio.
A área medida em metros quadrados de piso será protegida por unidade extintora em função
do risco.
A Sinalização é composta de toda marcação de piso, parede, coluna e ou teto que esteja
destinada a indicar a presença de extintor e/ou saída .
• Classe D (que envolvem metais combustíveis, como magnésio, zircônio, sódio, etc.);
A uma altura entre 0,20 e 1,60m, considerando a borda inferior e a parte superior
respectivamente, em local desobstruído de fácil acesso e visível, fora de qualquer caixa de
escada, fixado em suportes resistentes, com prazo de validade da manutenção de carga e
hidrostática atualizados, que estejam preferencialmente localizados junto aos acessos
Qualquer dúvida a respeito dos materiais ou procedimentos deverá ser esclarecida junto à
fiscalização.
4.14.5 APRESENTAÇÃO
Especificações de Urbanismo
Especificações de Paisagismo
• MASCARÓ, Lucia. Vegetação urbana. Porto Alegre: Mais Quatro Editora, 2010;
Especificações de Arquitetura
• ABNT NBR 6136 Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural;
• ABNT NBR 6485 Caixilho para edificações – janela, fachada – cortina e porta externa
– verificação de penetração de ar;
• ABNT NBR 6486 Caixilho para edificações – janela, fachada – cortina e porta externa
– verificação de estanqueidade à água;
• ABNT NBR 6487 Caixilho para edificações – janela, fachada – cortina e porta externa
– verificação de comportamento quando submetidos a cargas uniformemente
distribuídas;
• ABNT NBR 10820 (TB 354) Caixilho para edificação – janela – terminologia;
• ABNT NBR 10829 (NB 1220) Caixilho para edificação – janela – medição de
atenuação acústica – método de ensaio;
• ABNT NBR 10831 (NB 1220) Projeto e utilização de caixilhos para edificações de
uso residencial e comercial – janelas - Especificações de Terraplenagem;
• ABNT NBR 15079 Tintas para a construção civil - especificação dos requisitos
mínimos de desempenho de tintas para edificações não industriais – tinta látex
econômica nas cores claras;
• ABNT NBR 15299/2005 Tintas para construção civil — Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação de brilho;
• ABNT NBR 15301/2005 Tintas para construção civil — Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação da
resistência de tintas e complementos ao crescimento de fungos em câmara tropical;
• ABNT NBR 15303/2005 Tintas para construção civil — Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação da absorção
de água de massa niveladora;
• ABNT NBR 15304/2005 Tintas para construção civil — Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais — Avaliação de
manchamento por água;
• ABNT NBR 15311/2005 Tintas para construção civil — Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação do tempo de
secagem de tintas e vernizes por medida instrumental;
• ABNT NBR 15313/2005 Tintas para construção civil — Procedimento básico para
lavagem, preparo e esterilização de materiais utilizados em análises microbiológicas;
• ABNT NBR 15314/2005 Tintas para construção civil — Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação do poder de
cobertura em película de tinta seca obtida por extensão;
• ABNT NBR 15315/2005 Tintas para construção civil — Método de ensaio de tintas
para edificações não industriais — Determinação do teor de sólidos;
Especificações de Terraplenagem
Especificações gerais