2 Volume 01 - Relatório de Projeto

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PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA/ES

PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA E ARQUITETURA DA


UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE MORADA DA BARRA

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO

Consultoria:

Vitória/ES
2022
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 6

2 MAPA DE SITUAÇÃO / LOCALIZAÇÃO ......................................................................... 8

3 ESTUDOS ...................................................................................................................... 10

3.1 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS ...................................................................................... 11


3.1.1 IMPLANTAÇÃO DE REDE DE APOIO BÁSICO COM MARCOS DE CONCRETO........................ 11
3.1.2 PROCESSAMENTO DE VETORES ................................................................................... 12
3.1.3 AJUSTAMENTO DE VETORES........................................................................................ 12
3.1.4 INVENTÁRIO TOPOGRÁFICO ......................................................................................... 13
3.1.5 APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 13
3.2 ESTUDOS GEOTÉCNICOS ........................................................................................ 14
3.2.1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 14
3.2.2 APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 15
3.2.3 OCORRÊNCIAS DE MATERIAIS ...................................................................................... 15
3.3 ESTUDOS GEOLÓGICOS .......................................................................................... 19
3.3.1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 19
3.3.2 COLETA E PESQUISA DE DADOS ................................................................................... 19
3.3.3 DESCRIÇÃO GEOLÓGICA DA REGIÃO ............................................................................ 19

4 PROJETOS.................................................................................................................... 31

4.1 PROJETO TERRAPLENAGEM .................................................................................. 32


4.1.1 METODOLOGIA ........................................................................................................... 32
4.1.2 GABARITAGEM E OTIMIZAÇÃO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS........................................... 32
4.1.3 PROCESSAMENTO DOS VOLUMES................................................................................. 32
4.1.4 CÁLCULO DE VOLUMES ............................................................................................... 32
4.1.5 APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 33
4.2 PROJETO DE DRENAGEM ........................................................................................ 34
4.2.1 DESCRIÇÃO ............................................................................................................ 34
4.2.2 APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 34
4.3 PROJETO ARQUITETÔNICO ..................................................................................... 35
4.3.1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 35
4.3.2 OBJETIVO DO DOCUMENTO .................................................................................. 35
4.3.3 CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................... 35
4.3.4 INTERVENÇÕES PROPOSTAS ............................................................................... 35
4.3.5 ESPECIFICAÇÕES .................................................................................................. 36

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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4.3.6 EDIFICAÇÃO A SER CONSTRUÍDA......................................................................... 38
4.3.7 APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 45
4.4 PROJETO DE URBANISMO ....................................................................................... 46
4.4.1 DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS ADOTADOS....................................................................... 46
4.4.2 APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 47
4.5 PROJETO DE PAISAGISMO ...................................................................................... 48
4.5.1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 48
4.5.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS DE PLANTIO E CUIDADOS DAS ESPÉCIES ARBÓREAS: ................ 50
4.5.3 APRESENTAÇÃO; ........................................................................................................ 56
4.6 PROJETO ESTRUTURAL........................................................................................... 57
4.6.1 NORMAS .................................................................................................................... 57
4.6.2 DIAGRAMAS DA ESTRUTURA ........................................................................................ 58
4.6.3 ESTRUTURAS DE CONCRETO ....................................................................................... 59
4.6.4 ESTRUTURAS METÁLICAS............................................................................................ 65
4.6.5 APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 65
4.7 PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ILUMINAÇÃO EXTERNA ................... 66
4.7.1 OBJETIVO ................................................................................................................ 66
4.7.2 DEFINIÇÕES............................................................................................................ 66
4.7.3 GARANTIA E RESPONSABILIDADE ........................................................................ 66
4.7.4 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ........................................................................ 68
4.7.5 MATERIAIS .............................................................................................................. 68
4.7.6 ALTERAÇÕES DE SERVIÇOS ................................................................................. 69
4.7.7 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................................................................... 69
4.7.8 ATERRAMENTO ...................................................................................................... 71
4.7.9 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS......................................................................... 72
4.7.10 NOTAS E RECOMENDAÇÕES .............................................................................. 82
4.7.11 INSPEÇÃO E DOCUMENTAÇÃO ........................................................................... 82
4.7.12 MEMÓRIA DE CÁLCULO ....................................................................................... 82
4.7.13 APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 85
4.8 PROJETO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO ........................................................ 86
4.8.1 DEFINIÇÕES............................................................................................................ 86
4.8.2 GARANTIA E RESPONSABILIDADE ........................................................................ 86
4.8.3 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ........................................................................ 87
4.8.4 MATERIAIS .............................................................................................................. 88
4.8.5 ALTERAÇÕES DE SERVIÇOS ................................................................................. 88
4.8.6 CABEAMENTO ESTRUTURADO ............................................................................. 88
4.8.7 SISTEMA PROJETADO ........................................................................................... 89

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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4.8.8 ESPECIFIAÇÕES DE MATERIAIS ........................................................................... 91
4.8.9 NOTAS E RECOMENDAÇÕES ................................................................................ 93
4.8.10 INSPEÇÃO E DOCUMENTAÇÃO ........................................................................... 93
4.8.11 APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 94
4.9 PROJETO DE ALARME E CFTV................................................................................. 95
4.9.1 DEFINIÇÕES ............................................................................................................... 95
4.9.2 GARANTIA E RESPONSABILIDADE ................................................................................. 95
4.9.3 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA ................................................................................. 96
4.9.4 MATERIAIS ................................................................................................................. 97
4.9.5 ALTERAÇÕES DE SERVIÇOS......................................................................................... 97
4.9.6 SEGURANÇA (ALARME E CFTV)................................................................................... 97
4.9.7 SISTEMA PROJETADO ................................................................................................. 98
4.9.8 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS ................................................................................ 100
4.9.9 NOTAS E RECOMENDAÇÕES ...................................................................................... 102
4.9.10 APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 102
4.10 PROJETO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
104
4.11 PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO E CONFORTO AMBIENTAL ................................. 105
4.11.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 105
4.11.2 DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO............................................................................ 105
4.11.3 OBRAS COMPLEMENTARES .............................................................................. 106
4.11.4 VERIFICAÇÃO DE USO ....................................................................................... 106
4.11.5 BALANCEAMENTO FRIGORÍFERO..................................................................... 107
4.11.6 PRECAUÇÕES E SEGURANÇA NO TRABALHO ................................................. 107
4.11.7 GARANTIA ........................................................................................................... 107
4.11.8 APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 107
4.12 PROJETO DE GASES MEDICINAIS ....................................................................... 108
4.12.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 108
4.12.2 OBJETIVO .............................................................................................................. 108
4.12.3 GASES MEDICINAIS ............................................................................................ 108
4.12.4 DIMENSIONAMENTO................................................................................................. 109
4.12.5 DIMENSIONAMENTO DO DIAMETRO INTERNO DAS TUBULAÇÕES ................ 109
4.12.6 REDE DE DISTRIBUIÇÃO ........................................................................................... 110
4.12.7 TESTES .................................................................................................................. 112
4.12.8 APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 113
4.13 PROJETO DE INSTALÇÕES HIDROSSANITÁRIAS .............................................. 114
4.13.1 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS .................................................................................... 114

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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4.13.2 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS....................................................................................... 116
4.13.3 MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS .................................................................................. 118
4.13.4 BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 122
4.13.5 APRESENTAÇÃO ..................................................................................................... 122
4.14 PROJETO DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO .......................................... 123
4.14.1 EXECUÇÃO............................................................................................................. 123
4.14.2 MATERIAIS ............................................................................................................. 124
4.14.3 INSTALAÇÕES DE PPCI........................................................................................... 124
4.14.4 DISPOSIÇÕES FINAIS .............................................................................................. 126
4.14.5 APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 126

5 ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS ............................................................................. 127

6 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) .......................................... 132

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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1 APRESENTAÇÃO
A AVANTEC Engenharia Ltda., sediada na Pedro Busatto, nº 91, 2º pavimento, Jardim
Camburi, Vitória/ES, inscrita sob o CNPJ n° 05.844.663/0001-06, vem por meio deste
encaminhar o Projeto Executivo De Engenharia e Arquitetura da Unidade Básica de
Saúde de Morada da Barra, no município de Vila Velha/ES, contendo os seguintes itens:

• Mapa de Localização;

• Estudos Topográficos;

• Estudos Geotécnicos;

• Estudos Geológicos;

• Projeto de Terraplenagem;

• Projeto de Drenagem;

• Projeto Arquitetônico;

• Projeto de Urbanismo;

• Projeto de Paisagismo;

• Projeto Estrutural;

• Projeto de Instalações Elétricas e Iluminação Externa;

• Projeto de Cabeamento Estruturado;

• Projeto de Alarme e CFTV;

• Projeto de Sistemas e Proteção Contra Descargas Atmosféricas;

• Projeto de Climatização e Conforto Ambiental;

• Projeto de Gases Medicinais;

• Projeto de Instalações Hidrossanitárias;

• Projeto de Proteção e Combate a Incêndio (PPCI);

• Maquete Eletrônica;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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O Projeto Executivo é constituído pelo(s) seguinte(s) volume(s):

• VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


• VOLUME 02 – PROJETO DE EXECUÇÃO
• VOLUME 03 – ORÇAMENTO

_____________________________
AVANTEC ENGENHARIA LTDA
Eng. Civil Kleber Pereira Machado
CREA: 7839-D/ES

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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2 MAPA DE SITUAÇÃO / LOCALIZAÇÃO
Apresenta-se a seguir o Mapa de Situação / Localização destacando o presente
empreendimento no contexto nacional e estadual, bem como a região de inserção, principais
localidades e a rede de transporte no entorno do município de Vila Velha/ES.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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INSERIR MAPA DE LOCALIZAÇÃO

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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3 ESTUDOS
Adiante está sendo apresentada toda metodologia adotada nos estudos preliminares aos
projetos executivos.

• Estudos Topográficos;

• Estudos Geotécnicos;

• Estudos Geológicos;

• Estudos Hidrológicos;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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3.1 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
O estudo topográfico objetivou a preparação da base planialtimétrica cadastral
suficientemente detalhada para permitir o desenvolvimento do projeto geométrico e demais
projetos correlatos.

Adiante está apresentado descritivo no que tange a poligonal base e marcos


georreferenciados, base para a irradiação dos pontos, levantamento cadastral e do sistema
de drenagem de greide e grotas existente.

3.1.1 IMPLANTAÇÃO DE REDE DE APOIO BÁSICO COM MARCOS DE CONCRETO

As equipes foram mobilizadas para a Unidade Básica de Saúde de Morada da Barra no


Município de Vila Velha/ES, e após análise e planejamento dos serviços foram iniciados os
trabalhos de campo. Para o presente levantamento topográfico foi necessário implantar,
próximo à área de levantamento, um marco com GPS Geodésico (Base).

O transporte de coordenadas para o marco Base, foi feito através de uma triangulação
geodésica medida com o equipamento GPS Prexiso (dupla frequência – L1 e L2) da marca
Prexiso, modelo Prexiso, e o equipamento Trimble NetR5 da base de referência GNSS da
Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC): CEFE (RBMC- 93960).

Representação da captação de sinais dos satélites.

Foi feita uma sessão de rastreio no modo estático com duração média de 40 minutos para
todos o marco.

OBS.: RBMC – Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo – É a rede de vértices


Geodésicos Brasileira, dotada de receptores GNSS (GPS e GLONASS) rastreando a
constelação de satélites GPS e GLONASS, vinte quatro horas e sete dias por semana,

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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ininterruptamente. Os dados observados pelos receptores da RBMC são disponibilizados no
site do IBGE (www.ibge.gov.br).

3.1.2 PROCESSAMENTO DE VETORES

O processamento foi feito usando o programa TopconTolls da Topcon. A solução do


processamento de todos os vetores foi feita com fixação da ambigüidade.

3.1.3 AJUSTAMENTO DE VETORES

O ajustamento dos vetores processados foi feito com o programa Topcon Tools. A injunção
do ajustamento foi feita a partir do vértice CEFE (RBMC- 93960) cujas monografias foram
baixadas do site do IBGE (www.ibge.gov.br). As coordenadas dos vértices do IBGE são
mostradas na Erro! Fonte de referência não encontrada., a seguir.

Coordenadas dos vértices do IBGE.

SISTEMA DE REFERENCIA SIRGAS 2000 (WGS-84)

Vértice LATITUDE LONGITUDE ESTE NORTE ALT. ELIPS.

CEFE 20º 18' 38,8600'' S 40º 19' 10,0376'' W 362.241,724 7.753.574,912 14,314

O processamento e o ajustamento foram feitos no sistema de referência WGS-84.

OBS.: As altitudes ortométricas (“altitudes reais”) foram calculadas com o programa


MAPGEO-2015 do IBGE, que apresentam uma incerteza de +/- 17 cm.

As coordenadas dos marcos utilizados para o cálculo da área estão apresentadas abaixo no
sistema SIRGAS 2000, Erro! Fonte de referência não encontrada..

O Datum Planimétrico adotado foi o SIRGAS-2000 – Sistema de Referência Geocêntrico


para as Américas. O sistema de projeção adotado foi o UTM – Universal Transverso
Mercator, fuso 24 – MC – 39o WGr.

Coordenadas UTM dos Pontos de Apoio no Sistema SIRGAS 2000

PONTO ESTE NORTE COTA

MS21 384 694,2784 7 877 022,7547 61.577

MS22 384 526,3720 7 877 044,8740 63.459

NIVELADA

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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3.1.4 INVENTÁRIO TOPOGRÁFICO

O levantamento topográfico da nuvem de pontos consistiu em pontos irradiados a partir da


poligonal acima citada, utilizando a Estação Total TS02. Esse método consiste em cadastrar
irradiações a partir dos pontos de apoio georreferenciados lançados em campo por meio do
cadastro da poligonal e marcos geodésicos.

3.1.5 APRESENTAÇÃO

O Levantamento Planialtimétrico será apresentado no Volume 02 – Projeto de Execução.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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3.2 ESTUDOS GEOTÉCNICOS

3.2.1 INTRODUÇÃO

O presente estudo visa apresentar os resultados obtidos da exploração e reconhecimento do


solo realizado através da Sondagem a Percussão – também conhecida como Sondagem
SPT (Standard Penetration Test).

A Sondagem SPT consiste na cravação vertical no solo, de um cilindro amostrador padrão,


através de golpes de um martelo com massa padronizada de 65 kg, solto em queda livre de
uma altura de 75 cm. São anotados os números de golpes necessários à cravação do
amostrador em três trechos consecutivos de 15 cm sendo que o valor da resistência à
penetração (NSPT) consiste no número de golpes aplicados na cravação dos 30 cm finais.
Após a realização de cada ensaio, o amostrador é retirado do furo e a amostra é coletada,
para posterior classificação que geralmente é feita pelo método Tátil-visual.

As sondagens apresentadas neste relatório foram realizadas conforme as orientações


descritas nas normas preconizadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
listadas a seguir:

• NBR 6484 – Solo - Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT - Método de


ensaio;

• NBR 7250 – Identificação e descrição de amostras de solos obtidas em sondagens de


simples reconhecimento dos solos;

• NBR 9603 – Sondagem a trado - Procedimento;

• NBR13441 – Rochas e solos;

• NBR 6502 – Rochas e solos.

Para o estudo realizado,foram executados 05 (cinco) furos de sondagem, num total de 83,25
metros sondados à percussão, obedecendo basicamente a NBR-6484, com circulação de
água ou lama bentonítica, protegidos por tubos de revestimento de 2 ½”.

A extração de amostras foi realizada de metro em metro com auxílio de um barrilete


amostrador, diâmetro externo de 2"e diâmetro interno de 1 3/8".

Anotou-se o número de golpes de um peso de 65kg, caindo de uma altura de 75cm, para
cravar o comprimento de 45cm do amostrador em 3 etapas de 15cm de penetração em solo
indeformado.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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O número de golpes obtidos, fornece a indicação da compacidade (solos de predominância
arenosa) ou da consistência (solos de predominância argilosa) das camadas atravessadas de
solos.

Apresenta-se abaixo a referência de nível de cada furo executado:

O termo “Limite da Sondagem” não significa o termo “Impenetrável à Percussão”. O termo


"Impenetrável à Percussão" não significa necessariamente rocha, caracteriza qualquer
obstáculo que impeça o prosseguimento da perfuração.

O produto apresentado foi fornecido pela Prefeitura Municipal de Vila Velha, juntamente com
o levantamento planialtimétrico.

3.2.2 APRESENTAÇÃO

O Plano de Sonsagem será apresentado junto ao Levantamento Planialtimétrico no Volume


02 – Projeto de Execução.

3.2.3 OCORRÊNCIAS DE MATERIAIS

A investigação geotécnica teve como objetivo cadastrar e caracterizar as possíveis fontes


dos insumos necessários para a execução das obras de pavimentação, drenagem,
terraplenagem, etcs.

PEDREIRA

No que tange aos estudos geotécnicos relativos aos materiais britados a serem empregados
na obra, foi identificada a pedreira (P-01) comercial mais próxima ao empreendimento,
conforme figura a seguir:

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


15
A pedreira P-01 localiza-se a 15,4 km da obra (DMT PAVIMENTADO).

A pedreira é ocorrência comercial, ambientalmente licenciada para a exploração de


agregado, e possui potencial técnico e capacidade operacional para o atendimento ao
empreendimento.

AREAL

No que tange aos estudos geotécnicos relativos aos material arenoso a ser empregado na
obra, foi identificado o areal (A-01) comercial mais próxima ao empreendimento, conforme
figura a seguir:

O Areal A-01 localiza-se a 3,4 km da obra (DMT PAVIMENTADO).

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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O areal é ocorrência comercial, ambientalmente licenciada para a exploração de agregado, e
possui potencial técnico e capacidade operacional para o atendimento ao empreendimento.

BOTA FORA

No que tange aos estudos geotécnicos relativos ao local de destinação final de resíduos
sólidos, foi identificado Bota Fora (BF-01) comercial mais próxima ao empreendimento,
conforme figura a seguir:

O Bota Fora BF-01 localiza-se a 4,7 km da obra (DMT PAVIMENTADO).

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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INSERIR PLANO DE SONDAGEM, BOLETIM DE SONDAGEM E RESUMO DOS ENSAIOS

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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3.3 ESTUDOS GEOLÓGICOS

3.3.1 INTRODUÇÃO

O presente estudo foi desenvolvido tendo como base as diretrizes da Instrução de Serviço IS-
202 – Estudos Geológicos do DNIT, de maneira a propiciar o conhecimento adequado das
unidades geológicas e os aspectos das litologias constituintes da área em estudo.

3.3.2 COLETA E PESQUISA DE DADOS

Com vistas a subsidiar os estudos geotécnicos de campo e em atendimento a IS-202 foi


realizada, em escritório, uma busca bibliográfica de manuais técnicos, cartas, fotografias
aéreas e mapas geológico, geomorfológico, pedológico e hidrogeológico. Além disso, foram
feitas averiguações em campo a fim de complementar os estudos ora apresentados.

As informações relativas à vegetação, pedologia e geomorfologia foram obtidas junto ao


IBGE, mais precisamente nas cartas de pedologia e geomorfologia do mapeamento
RADAMBRASIL (1983). Já os dados de geologia e hidrogeologia foram retirados de manuais
técnicos da CPRM. Informações sobre clima foram obtidas principalmente junto ao INCAPER
e na Agencia Nacional de Águas (ANA).

As informações foram consolidadas em escritório e complementadas com imagens do


Ortofotomosaico do Espírito Sando (IEMA, 2007/2008) e Ortofotos do Google em ambiente
computacional.

3.3.3 DESCRIÇÃO GEOLÓGICA DA REGIÃO

SITUAÇÃO GEOGRÁFICA

O objeto em estudo localiza-se no Leste do Estado do Espírito Santo, próximo ao Litoral, e


refere-se a Unidade Básica de Saúde de Morada da Barra (marcada em vermelho), conforme
figura apresentada a seguir.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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Situação Geográfica do trecho em estudo.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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ASPECTOS CLIMÁTICOS

A área do empreendimento se enquadra na seguinte zona climática, segundo a classificação


climática de Koppen:

Am: clima tropical, megatérmico, com temperatura no mês mais frio do ano maior que 18ºC,
estação invernosa ausente, forte precipitação anual (>1500 mm), clima de monção,
precipitação no mês mais seco < 60 mm.

Área de Estudo

Mapa climático do Espírito Santo, segundo a classificação de Kopen. Detalhe em preto

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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Segundo EMCAPA/NEPUT (1999), o município de Vila Velha é abrangido por duas zonas
climáticas: Zona 5 – Terras quentes acidentadas e transição chuvosa/seca, e Zona 8 – Terras
quentes, planas de transição chuvosa/seca, sendo que a zona 5 abrange 11,7% do município
e a Zona 8 abrange 88,3% da área, inclusive a área de estudo. As temperaturas máxima e
mínima variam, em média, durante o ano, respectivamente, de 30,7ºC a 34,0ºC e de 11,8ºC a
18,0ºC nas duas zonas.

Espacialização das zonas climáticas do município de Vila Velha-ES e médias das temperaturas
máximas e mínimas mensais, segundo INCAPER (2014).

As figuras a seguir apresentam, respectivamente, a direção e frequência dos ventos e a


direção e velocidade dos ventos na área. Verifica-se que na área de estudo, prevalecem

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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ventos com direção sul, sendo os ventos vindos de sul-sudeste os que apresentam as
maiores velocidades.

Direção x Frequências dos ventos na região de estudo.


Fonte: Projeto de P&D COSERN - ANEEL, 2003.

Velocidade em m/s e direção dos ventos na região de estudo.


Fonte: Projeto de P&D COSERN - ANEEL, 2003.

ASPECTOS PEDOLÓGICOS

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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A Região 05 é formada por Argissolo Amarelo, Espodossolo Humilúvico e Neossolos
Flúvicos.

Os argissolos compreendem solos constituídos por material mineral, que têm como
características diferenciais a presença de horizonte B textural de argila de atividade baixa, ou
alta conjugada com saturação por bases baixa ou caráter alítico. O horizonte B textural (Bt)
encontra-se imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte superficial, exceto o hístico,
sem apresentar, contudo, os requisitos estabelecidos para serem enquadrados nas classes
dos Luvissolos, Planossolos, Plintossolos ou Gleissolos.

Os argissolos amarelos são originados principalmente de materiais argilosos ou areno-


argilosos sedimentares da formação Barreiras na região litorânea do Brasil ou nos baixos
platôs da região amazônica relacionados à Formação Alter-do-Chão, mas podem ser
identificados fora dos ambientes de tabuleiros e platôs amazônicos.

Os espodossolos compreendem à solos constituídos por material mineral com horizonte B


espódico subjacente a horizonte eluvial E (álbico ou não), ou subjacente a horizonte A, que
pode ser de qualquer tipo, ou ainda, subjacente a horizonte hístico com espessura
insuficiente para definir a classe dos Organossolos. Apresentam, usualmente, sequência de
horizontes A, E, B espódico, C, com nítida diferenciação de horizontes.
A cor do horizonte A varia de cinzenta até preta e a do horizonte E desde cinzenta ou
acinzentada-clara até praticamente branca. A cor do horizonte espódico varia desde cinzenta,
de tonalidade escura ou preta, até avermelhada ou amarelada.
A textura do solum é predominantemente arenosa, sendo menos comumente textura média e
raramente argilosa (neste caso tendente para média ou siltosa) no horizonte B. A drenagem é
muito variável, havendo estreita relação entre profundidade, grau de desenvolvimento,
endurecimento ou cimentação do B espódico e a drenagem do solo.
São desenvolvidos principalmente de materiais arenoquartzosos, sob condições de umidade
elevada, em clima tropical e subtropical, em relevo plano, suave ondulado, áreas de
surgente, abaciamentos e depressões; podendo, entretanto, ocorrer em relevo mais
movimentado, associado a ambientes altimontanos (Dias et al., 2003). Em geral, estão
associados aos ambientes de restingas mas ocorrem em outros tipos de vegetação.
Espodossolos Humilúvicos são solos com presença de horizonte espódico identificado com
os seguintes sufixos Bh e/ou Bhm, principalmente, isoladamente ou sobrepostos a outros
tipos de horizontes (espódicos ou não espódicos).
Os neossolos compreendem solos constituídos por material mineral, ou por material orgânico
pouco espesso, que não apresentam alterações expressivas em relação ao material
originário devido à baixa intensidade de atuação dos processos pedogenéticos, seja em
razão de características inerentes ao próprio material de origem, como maior resistência ao

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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intemperismo ou composição químico-mineralógica, ou por influência dos demais fatores de
formação (clima, relevo ou tempo), que podem impedir ou limitar a evolução dos solos.
Neossolos flúvicos são solos derivados de sedimentos aluviais e que apresentam caráter
flúvico, horizonte glei, ou horizontes de coloração pálida, variegada ou com mosqueados
abundantes ou comuns de redução, se ocorrerem abaixo do horizonte A, devem estar a
profundidades superiores a 150cm.

ASPECTOS DA VEGETAÇÃO

O empreendimento está localizado dentro da região de Floresta Ombrófila Densa.

A região de Floresta Ombrófila Densa é constituída de árvores perenifólias, geralmente com


os brotos foliares sem proteção à seca, ocupando os Tabuleiros Costeiros e as porções mais
úmidas das serras próximas ao litoral, subordinada a um período seco que varia de 0 a 60
dias.

Este tipo de vegetação foi subdividido em formações, obedecendo a uma hierarquia


topográfica e fisionômica, de acordo com as estruturas florestais que apresenta, ocorrendo
na área as seguintes formações: Floresta Ombrófila Densa Aluvial, Floresta Ombrófila Densa
das Terras Baixas, Floresta Ombrófila Densa Submontana e Floresta Ombrófila Densa
Montana (RADAMBRASIL, 1987).

A Floresta Ombrófila Densa Aluvial possui identificado apenas um pequeno agrupamento de


20 km², próximo à foz do rio Jequitinhonha.

Determinado por um período seco que varia de 0 a 30 dias, recobre parte dos terrenos
aluviais deste rio, cuja deposição constante de sedimentos pelas águas os torna bastante
férteis. Entretanto, a acção continuada do homem sobre essa floresta vem descaracterizando
sua fisionomia original, sobretudo no que diz respeito à retirada das espécies madeireiras
mais valiosas. Atualmente, suas características fisionômicas são traduzidas por um porte
relativamente alto, cujas árvores são densamente distribuídas, destacando-se entre elas:
mulungu (Erythrina sp.), Symphonia globulifera (guanandi), Virola sp. (bicuíba) e Inga sp.
(ingá). A submata apresenta-se densa, com grande regenaração e razoável presença de
palmeiras do gênero Desmoncus (RADAMBRASIL, 1987).

A Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas compreende os terrenos miopliocenos (Grupo
Barreiras) ao longo do litoral, com um total de 2.704 km². Entretanto, apesar da área na sua
totalidade atualmente responder às mesmas condições ambientais, pode-se através de
estudos não só da vegetação remanescente, mas também dos aspectos morfoclimáticos,
separá-la em duas áreas distintas, apresentando a vegetação de cada uma delas algumas
características estruturais e fisionômicas diferentes.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


25
A primeira acha-se posicionada entra o extremo sul do Espato da Bahia e o Norte do Espírito
Santo. As condições climáticas especiais, com um período seco variando de 0 a 30 dias, são
traduzidas na cobertura vegetal por árvores perenifoliadas, sem nenhum mecanismo de
proteção à seca e fisionomia característica, o que significa que o déficit hídrico do solo não
chega a ficar crítico por falta de umidade disponível para as plantas durante o ano.

A segunda área, que se estende até a foz do rio Doce, teve como local de estudos a Reserva
Florestal da Companhia Vale do Rio Doce, com uma superfície de aproximadamente 200
km². Esta floresta destaca-se pelas diferenças estruturais que algumas espécies do estrato
dominante apresentam, como brotos protegidos, folhas coriáceas e troncos de casca grossa,
o que causa justa preocupação quanto à sua classificação, se ombrófila ou estacional
(RADAMBRASIL, 1987).

ASPECTOS GEOMORFOLÓGICOS

Do ponto de vista geomorfológico, a área em estudo está localizada no domínio


geomorfológico Depósitos Sedimentares; na região dos Piemontes Inumados; e na unidade
dos Tabuleiros Costeiros.

Os Tabuleiros Costeiros distribuem-se basicamente desde o sopé das elevações cristalinas


representadas pelas Unidades Chãs Pré-Litorâneas, Depressão Marginal, Patamares
Escalonados e Baixadas litorâneas, até as Planícies Quaternárias. Possuem sedimentos
cenozóicos do Grupo Barreiras, constituídos de areias e argilas variegadas com eventuais
linhas de pedra, disposto em camadas com espessura variada (ISJN, 2012).

A região dos Piemontes Inumados constitui-se de sedimentos cenozóicos do Grupo Barreiras


depositados sobre o embasamento muito alterado, fato que dificulta muitas vezes a
diferenciação dos dois materiais. Os sedimentos apresentam espessura variada e disposição
sub-horizontal, com mergulho para leste, em direção ao Oceano Atlântico (ISJN, 2012).

Os depósitos sedimentares caracterizam-se pela ocorrência de sedimentos arenosos e


argiloarenosos com níveis de cascalho, basicamente do grupo da Formação Barreiras e dos
ambientes costeiros, depositados durante o período Cenozóico (ISJN, 2012).

ASPECTOS GEOLÓGICOS

A partir de levantamentos de recursos naturais disponíveis na bibliografia consultada, foi


possível caracterizar os aspectos geológicos da área de estudo. O arcabouço geológico de
Vila Velha é composto, segundo CPRM (2015), pelo Grupo Barreiras (Enb), Maciço Vitória
(Ɛγ5lesvit), Maciço Viana (Ɛγ5lesvigr), Leucogranito Carlos Chagas (NP3γ2Scc), Complexo

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


26
Nova Venécia (NP3nv), depósitos aluviais e coluviais indiferenciados (Q12ca), Depósitos
fluviais-arenosos e arenosos recentes (Q2a), Cordões Litorâneos Recentes (Q2cl) (Erro! F
onte de referência não encontrada.).

O Grupo Barreiras (ENb) é constituído de arenitos esbranquiçados, amarelados e averme-


lhados, argilosos, finos e grosseiros, mal selecionados, com intercalações de argilitos verme-
lhos e variegados. Os depósitos dessa unidade são bastante ferruginizados, apresentando
cores variadas desde o vermelho ao alaranjado. Esta ferruginização, quando muito intensa,
ocorre como crostas ferruginosas. Associam-se a feições de tabuleiro e, ao longo do litoral,
ocorrem em formas de falésias ativas.

Apesar de objeto de estudo de vários autores, com a maioria dos trabalhos realizada na
região nordeste, ainda não se conseguiu dar uma caracterização detalhada e amplamente
aceita a estes depósitos, do ponto de vista geológico. Existem divergências importantes em
termos da nomenclatura estratigráfica (Grupo ou Formação Barreiras) e sua idade tem sido
admitida desde o fim do Mesozoico até o início do Quaternário, sendo normalmente aceita
entre o Mioceno – Plioceno a Pleistoceno (Brito et al., 1996). Na região Sudeste, poucos
foram os es-tudos realizados, em especial no Estado do Espírito Santo (Amador e Dias,
1978; Amador, 1982; Tamara, 1995, apud Morais 2006).

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


27
Fonte: Recorte de CPRM (2015)

O Grupo Barreiras distribui-se segundo uma faixa aproximadamente alongada no sentido N-


S, situando-se grande parte entre o embasamento cristalino e os depósitos quaternários da
baixada costeira. Também aflora desde um pouco a sul da localidade de Presidente Kennedy
e começa a ocupar maior extensão areal a norte da cidade de Vitória. Ao sul desta cidade, a
sua ocorrência é descontínua, como porções mais isoladas, principalmente onde as rochas
do embasamento afloram próximo ao litoral, como se observa na região entre Vitória e
Presidente Kennedy.

A formação Maciço Vitória (εγ5esvit, em vermelho). A litologia deste grupo é formada


predominantemente por Granito Porfirítico. Este apresenta uma matriz de granulação média e
cor cinza, envolvendo megacristais com tamanho de até 3x1 cm de dimensões. Localmente

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


28
exibe foliação de fluxo magmático e está cortado por diques de basalto. Também se observa
autólitos de rocha máfica provavelmente microdiorito. Ainda, são observados, somente em
escala de afloramento, migmatitos e leucogranitos do tipo S, especialmente nas ilhas e
costões rochosos que bordejam o mar.

A formação Maciço Viana, Segundo Fortes et al. (2014), dois corpos de granito e um de
charnockito foram individualizados ao sul de Vitória. Os granitos são alcalinos de granulação
fina a média por vezes porfirítico, tipo I. O Charnockito é porfirítico, metaluminoso,
calcioalcalino de alto K.

O Leucogranito Carlos Chagas (NP3γ2Scc) a subunidade deformada da Suíte Carlos chagas


e como tal encontra-se afetada pelo Alinhamento Vitória-Ecoporanga (Silva et al., 1987), ou
Feixe Vitória-Ecoporanga (Novais, 2004) ou Feixe de Lineamentos Colatina.

O Complexo Nova Venécia (NP3nv) (Gradin et al., 2006, Pedrosa-Soares et al., 2006), é
constituído de paragnaisses peraluminosos, ricos em biotita, cordierita, granada e/ou
sillimanita, com intercalações de cordierita granulito e rocha calcissilicática.

Este complexo representa a sedimentação pelítica em bacia de retroarco, e contém


abundância de grãos detríticos de zircão datados entre 630 e 590 Ma (Noce et al., 2004). As
idades dos zircões detríticos mais jovens e menos discordantes, datados por Noce et al.
(2004), sugerem idade máxima de sedimentação de protolitos do Complexo Nova Venécia
em 608 +/- 18 Ma (Pedrosa-Soares et al., 2007a). A idade mínima de ca. 575 Ma é dada
pelas datações de fusões graníticas derivadas dos paragnaisses (Roncato, 2009). No mapa
Geológico do Estado do Espírito Santo estes gnaisses ocorrem primeiramente na porção
noroeste, nas proximidades da localidade de São Geraldo, depois torna a ocorrer mais a
sudeste em Córrego da Penha, em Nova Venécia, cidade que lhe deu o nome, indo até Vila
Valério e se estende continuamente desde a localidade de Morelli, para sul até a localidade
de Alto Pongal, a oeste de Anchieta.

A unidade Depósitos aluviais e coluviais indiferenciados (Q12ca) são todos os depósitos


argiloarenosos encontrados nos vales frequentemente acima do limite atingido pela penúltima
transgressão, ocorrida no Pleistoceno. Esses depósitos foram reunidos em um único grupo
porque podem ser encontrados nesses vales depósitos de idades diferentes que não podem
ser separados em um mapeamento em escala de reconhecimento.

No Brasil, o abaixamento do nível relativo do mar de cerca de 3-4 metros nos últimos 5.700
anos, favoreceu a progradação da linha de costa, originando extensas planícies de cordões
litorâneos (Q2cl). Uma destas planícies é a de Belmonte situada no sul do Estado da Bahia,

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


29
que faz parte do Delta Dominado ou Modificado por Ondas do Rio Jequitinhonha. No Estado
do Espírito Santo pode ser observada uma extensa planície de cordões litorâneos no Delta
Dominado ou Modificado por Ondas do Rio Doce.

A formação depósitos fluviais argilo arenosos recentes (Q2a), localizados nas regiões de
Bom Jesus do Norte, nas proximidades de Baixo Guandu, ao longo de rios como o Doce e
seu delta, espalhando-se pela costa leste do Espírito Santo, desde o Rio Itabapoana até o
Rio São Mateus. São litologicamente diferenciados em depósitos aluvionares ou areias
brancas. Datados de uma era Neógena-Holocênica, sua formação se deu após a relativa
estabilização do nível do mar ao fim da Transgressão Flandriana.

ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS

Em relação aos aspectos hidrogeológicos o sistema aquífero da região possui uma


produtividade geralmente muito baixa, porém localmente baixa, sendo que fornecimentos
contínuos dificilmente são garantidos. Segundo a Carta Hidrogeológica da CPRM (2016), a
vazão do sistema varia de 0,04 a 0,4 m³/h/m.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


30
4 PROJETOS
Adiante, apresenta-se a metodologia completa adotada na elaboração dos projetos
executivos:

• Projeto de Terraplenagem;

• Projeto de Drenagem;

• Projeto Arquitetônico;

• Projeto de Urbanismo;

• Projeto de Paisagismo;

• Projeto Estrutural;

• Projeto de Instalações Elétricas e Iluminação Externa;

• Projeto de Cabeamento Estruturado;

• Projeto de Sistemas e Proteção Contra Descargas Atmosféricas;

• Projeto de Climatização e Conforto Ambiental;

• Projeto de Gases Medicinais;

• Projeto de Instalações Hidrossanitárias;

• Projeto de Proteção e Combate a Incêndio (PPCI);

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


31
4.1 PROJETO TERRAPLENAGEM
O Projeto de Terraplenagem foi desenvolvido segundo às prescrições normativas do
Deparatamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e Normas Técnicas
Brasileira (NBR), bem como, nos elementos fornecidos pelo Projeto Arquitetônico.

4.1.1 METODOLOGIA

O Projeto de Terraplenagem foi norteado pelo Projeto Arquitetônico que se responsabilizou


pela definição da cota do pavimento acabado, seções transversais e características gerais
do projeto em questão.

Em termos gerais, a total efetivação deste item de estudo constituiu-se do desenvolvimento


dos seguintes tópicos:

• Gabaritagem;
• Otimização das Seções Transversais;

4.1.2 GABARITAGEM E OTIMIZAÇÃO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS

O volume de terraplenagem foi calculado a partir do processamento do terreno natural, da


cota do pavimento projetado acabado e das cadernetas de seções transversais.

Ao desenho das seções efetivou-se a gabaritagem da plataforma de terraplanagem


obedecendo as informações concernentes às seções transversais típicas.

4.1.3 PROCESSAMENTO DOS VOLUMES

O processamento dos volumes foi efetuado após a gabaritagem das seções transversais e
foi obtido mediante aplicação do método da semi-soma.

4.1.4 CÁLCULO DE VOLUMES

Os volumes de terraplenagem foram gerados a partir das cotas do terreno natural e do


pavimento acabado definido no Projeto Arquitetônico. Vale ressaltar que para o caso de
aterros, o volume cubado na terraplenagem corresponde a espessura do topo do terreno
natural até a fibra inferior do pavimento projetado.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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4.1.5 APRESENTAÇÃO

O Projeto de Terraplenagem será apresentado no Volume 02 - Projeto de Execução.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


33
4.2 PROJETO DE DRENAGEM

4.2.1 DESCRIÇÃO

O projeto de drenagem tem por objetivo proteger o local em estudo, das águas que, de
algum modo, possam prejudicá-lo ou, com ele interferirem. Com esse intuito, foi desenvolvido
um projeto de escoamento de águas visando à captação, condução e deságue em local
seguro, das águas que se precipitem diretamente sobre o local.

Os princípios adotados neste trabalho têm como fundamento o conceito de desenvolvimento


de baixo impacto que se traduz em soluções mais eficazes e econômicas quando
comparadas às soluções tradicionais de drenagem urbana e rural.

Este conceito consiste na preservação do ciclo hidrológico natural, a partir da redução do


escoamento superficial adicional gerado pelas alterações da superfície do solo decorrentes
do desenvolvimento urbano.

Para o estacionamento e área externa da Unidade Básica de Saúde de Morada da Barra foi
desenvolvida rede coletora de águas pluviais contemplando a instalação de canaletas em
polietileno e polipropileno com efeito autolimpante e grelha de encaixe em ferro fundido dúctil
que coletam as águas provenientes do escoamento superficial e as direcionam para as
caixas de passagem, que por sua vez lançam na rede de drenagem pública através de bueiro
simples tubular em PEAD Ø400mm.

4.2.2 APRESENTAÇÃO

O Projeto de Drenagem será apresentado no Volume 02 - Projeto de Execução;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


34
4.3 PROJETO ARQUITETÔNICO

4.3.1 INTRODUÇÃO

O projeto compreende a construção da Unidade Básica de Saúde de Morada da Barra.

4.3.2 OBJETIVO DO DOCUMENTO

O memorial descritivo, como parte integrante de um projeto executivo de arquitetura, tem a


finalidade de caracterizar criteriosamente todos os materiais e componentes envolvidos,
bem como toda a sistemática construtiva utilizada. Tal documento relata e define
integralmente o projeto de arquitetura e suas particularidades.

Constam do presente memorial descritivo a descrição dos elementos constituintes do


projeto arquitetônico, com suas respectivas sequências executivas e especificações e com
as exigências normativas de uso por ambiente, visando adequar os materiais empregados
com os procedimentos a serem realizados.

4.3.3 CONSIDERAÇÕES GERAIS

O partido arquitetônico adotado foi baseado nas necessidades de atendimento ao paciente,


tanto no aspecto físico, psicológico, como social. Sendo assim, o projeto buscou empregar
facilidade de acesso, segurança e conforto físico. Tais critérios destinam-se a assegurar o
conforto, saúde e segurança dos usuários na edificação, e independem das técnicas
construtivas e materiais aplicados.

4.3.4 INTERVENÇÕES PROPOSTAS

Abaixo serão descritas as intervenções nos espaços e ambientes da Unidade Básica de


Saúde de Morada da Barra.

O projeto foi elaborado a fim de garantir acessibilidade, conforto, espaços adequados a


sua função, oferecendo infraestrutura, promovendo atendimento de forma eficiente a
população.

A UBS possui: escada e rampas de acesso, atendimento, sala de espera, quatro banheiros
acessíveis, auditório, imunização, farmácia, sala de medicação, três consultórios
ginecológicos, cinco consultórios de uso indiferenciado, depósito, gerência, almoxarifado,
administração, serviço social, sala de reuniões, quatro consultórios odontológicos,
escovário, depósito de material de limpeza, espaço disponível (espaço destinado a futuras
instalações), área técnica e compressores, curta duração, sala de preparos, sala de

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


35
curativo, rack telemática, sala de coleta, CME CLASSE I - expurgo, CME CLASSE I -
esterilização, autoclave, vestiário feminino e masculino, copa, depósito de material de
limpeza da copa, lavagem, depósito de lixo comum, depósito de lixo contaminado, depósito
de lixo químico.

O acesso principal se dá através de escadas e rampas (de acordo com as normas de


acessibilidade) e levam até o atendimento e a sala de espera. Localizadas no centro da
UBS facilitando o direcionamento e deslocamento do paciente até os consultórios, outros
ambientes e atendimentos.

Os sanitários (todos acessíveis) foram dispostos entre o auditório e a recepção, atendendo


os usuários desses dois espaços ao mesmo tempo.

O auditório possui três acessos, dois se dão para o interior e um para área externa da
unidade. Sendo assim, as três podem ser tanto entradas quanto saídas, oferecendo uma
evacuação mais rápida em caso de emergência.

A farmácia foi dividida em três ambientes: recepção, depósito de medicamentos


controlados, almoxarifado/farmácia; essa divisão facilita o armazenamento dos
medicamentos e os separa em categorias.

A área técnica e compressores compartilha as paredes de alvenaria dos consultórios


odontológicos, sendo assim, foi previsto revestimento com isolamento acústico para
controlar o ruído gerado pelos equipamentos, evitando barulhos inoportunos durante o
atendimento nos consultórios.

4.3.5 ESPECIFICAÇÕES

DEMOLIÇÕES E RETIRADAS

• Limpeza manual de vegetação em terreno com enxada: Limpeza do pátio e


estacionamento;

ACESSIBILIDADE

INTERNA:

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


36
• Rampas de acesso às edificações:

Rampas de acesso às edificações com inclinação máxima de 8,33% projetadas de


acordo com a NBR 9050:2020 com ladrilhos hidráulicos pastilhados (podotátil de
alerta), dim.: 20x20, esp. 1,5cm, na cor vermelha, assentados com pasta de cimento
colante no início e fim das mesmas e ladrilhos hidráulicos ranhurados (podotátil
direcional) dim.: 20x20, esp. 1,5cm, na cor vermelha, assentados com pasta de
cimento colante indicando o caminho da rampa para o acesso às edificações de acordo
com a NBR 16537:2016.

• Escadas de acesso às edificações:

Escadas de acesso às edificações projetadas de acordo com a NBR 9050:2020 com


ladrilhos hidráulicos pastilhados (podotátil de alerta), dim.: 20x20cm, esp. 1,5cm, na cor
vermelha, assentados com pasta de cimento colante no início e fim das mesmas de
acordo com a NBR 16537:2016.

Calçadas elevadas das edificações com ladrilhos hidráulicos pastilhados (podotátil de


alerta), dim.: 20x20, esp. 1,5cm, na cor vermelha, assentados com pasta de cimento
colante e ladrilhos hidráulicos ranhurados (podotátil direcional) dim.: 20x20, esp.
1,5cm, na cor vermelha, assentados com pasta de cimento colante indicando o
caminho para o acesso às edificações de acordo com a NBR 16537:2016.

• Guarda Corpos e corrimãos:


Rampas e escadas: Guarda-corpo de aço galvanizado de 1,10m, montantes
tubulares de 1.1/4" espaçados de 1,20m, travessa superior de 1.1/2", gradil formado
por tubos horizontais de 1" e verticais de 3/4", corrimão em duas alturas; fixado com
chumbador mecânico, pintura em esmalte sintético com fundo anticorrosivo, com guia
de balizamento em alvenaria esp.=10cm altura até 15cm completamente executada e
acabamento em textura acrílica e topo em chapim em PMC, implantadas de acordo
com projeto arquitetônico.

Corrimão em tubo ferro galvanizado, barras superiores alt=0,92m e 0,70m e barras


inferiores h=0,23m e 0,10m, curvas de aço carbono, inclusive as verticais de apoio
com diam= 1.1/2", implantadas de acordo com projeto arquitetônico.

Calçadas elevadas: Guarda-corpo de aço galvanizado de 1,10m, montantes tubulares


de 1.1/4" espaçados de 1,20m, travessa superior de 1.1/2", gradil formado por tubos
horizontais de 1" e verticais de ¾, fixado com chumbador mecânico, pintura em

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


37
esmalte sintético com fundo anticorrosivo, com guia de balizamento em alvenaria
esp.=10cm altura até 15cm completamente executada e acabamento em textura
acrílica e topo em chapim em PMC, implantadas de acordo com projeto arquitetônico.

4.3.6 EDIFICAÇÃO A SER CONSTRUÍDA

AMBIENTES: Sala de espera, auditório, imunização, farmácia, sala de medicação, três


consultórios ginecológicos (apenas alas de atendimentos), cinco consultórios de uso
indiferenciado, depósito, gerência, almoxarifado, administração, serviço social, sala de
reuniões, quatro consultórios odontológicos, espaço disponível (espaço destinado a futuras
instalações), curta duração, sala de preparos, sala de curativo, rack telemática, sala de
coleta.

PISOS:

• Piso argamassa de alta resistência tipo granilite ou equivalente de qualidade


comprovada, espessura de 10 mm, com juntas plástica em quadros de 1 m, na cor
natural, com acabamento polido mecanizado, inclusive regularização (e=3.0 cm).

PAREDES:

• Alvenaria de blocos cerâmicos 10 furos 10 x 20 x 20cm, assentados com argamassa


de cimento, cal hidratada ch1 e areia traço 1:0,5:8, espessura das juntas de 12 mm e
espessura das paredes sem revestimento, 10 cm.
• Chapisco de argamassa de cimento e areia média ou grossa lavada, no traço 1:3,
espessura 5 mm.
• Emboço de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia lavada traço 1:0.5:6,
espessura 20 mm.
• Reboco de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia média ou grossa lavada
no traço 1:0.5:6, espessura 5 mm.
• Emassamento de paredes e forros, com duas demãos de massa à base de pva,
marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex.
• Revestimento de paredes com ladrilhos ceramicos,cor branca 20x20cm, argamassa
tipo AC-III. Aplicar nos ambientes até a altura especificada em projeto.
• Pintura com tinta acrílica cor céu limpo, cód.: p520 marcas de referência suvinil, coral,
metalex, inclusive selador acrílico. Aplicar nos ambientes até a altura especificada em
projeto.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


38
• Protetor de parede (bate-maca), com 12,7cm de largura, vinil de alto impacto,
antichama e lavavel, acabamento texturizado, ref orcos em neoprene e fixado com
suportes de aluminio resistentes. (Ambientes: sala de espera, circulação,
consultórios indiferenciados e consultórios ginecológicos).
TETOS E FORROS:

• Reboco tipo paulista de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia lavada
traço 1:0.5:6, espessura 25 mm.
• Forro em gesso liso, emassado e pintado com tinta acrílica na cor branco neve.
• Emassamento de paredes e forros, com duas demãos de massa à base de pva,
marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex.
• Pintura com tinta acrílica, marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex, inclusive
selador acrílico, em paredes e forros, a três demãos.

RODAPÉS:

• Rodapé de granito cinza andorinha esp. 2cm, h =7cm, assentado com argamassa de
cimento, cal hidratada ch1 e areia no traço 1:0,5:8, incl. rejuntamento com cimento
branco.

AMBIENTES: CME CLASSE I - expurgo, CME CLASSE I - esterilização.

PISOS:

• Piso argamassa de alta resistência tipo granilite ou equivalente de qualidade


comprovada, espessura de 10 mm, com juntas plástica em quadros de 1 m, na cor
natural, com acabamento polido mecanizado, inclusive regularização (e=3.0 cm).

PAREDES:

• Alvenaria de blocos cerâmicos 10 furos 10 x 20 x 20cm, assentados com argamassa


de cimento, cal hidratada ch1 e areia traço 1:0,5:8, espessura das juntas de 12 mm e
espessura das paredes sem revestimento, 10 cm.
• Chapisco de argamassa de cimento e areia média ou grossa lavada, no traço 1:3,
espessura 5 mm.
• Emboço de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia lavada traço 1:0.5:6,
espessura 20 mm.
• Reboco de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia média ou grossa lavada
no traço 1:0.5:6, espessura 5 mm.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


39
• Emassamento de paredes e forros, com duas demãos de massa à base de pva,
marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex.
• Revestimento de paredes com ladrilhos ceramicos,cor branca 20x20cm, argamassa
tipo AC-III. Aplicar nos ambientes até a altura especificada em projeto.
TETOS E FORROS:

• Reboco tipo paulista de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia lavada
traço 1:0.5:6, espessura 25 mm.
• Forro em gesso liso, emassado e pintado com tinta acrílica na cor branco neve.
• Emassamento de paredes e forros, com duas demãos de massa à base de pva,
marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex.
• Pintura com tinta acrílica, marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex, inclusive
selador acrílico, em paredes e forros, a três demãos.

RODAPÉS:

• Rodapé de granito cinza andorinha esp. 2cm, h =7cm, assentado com argamassa de
cimento, cal hidratada ch1 e areia no traço 1:0,5:8, incl. rejuntamento com cimento
branco.

AMBIENTES: Atendimento.

PISOS:

• Piso argamassa de alta resistência tipo granilite ou equivalente de qualidade


comprovada, espessura de 10 mm, com juntas plástica em quadros de 1 m, na cor
natural, com acabamento polido mecanizado, inclusive regularização (e=3.0 cm).

PAREDES:

• Alvenaria de blocos cerâmicos 10 furos 10 x 20 x 20cm, assentados com argamassa


de cimento, cal hidratada ch1 e areia traço 1:0,5:8, espessura das juntas de 12 mm e
espessura das paredes sem revestimento, 10 cm.
• Chapisco de argamassa de cimento e areia média ou grossa lavada, no traço 1:3,
espessura 5 mm.
• Emboço de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia lavada traço 1:0.5:6,
espessura 20 mm.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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• Reboco de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia média ou grossa lavada
no traço 1:0.5:6, espessura 5 mm.
• Emassamento de paredes e forros, com duas demãos de massa à base de pva,
marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex.
• Pintura com tinta acrílica cor céu limpo, cód.: p520 marcas de referência suvinil, coral,
metalex, inclusive selador acrílico. Aplicar nos ambientes até a altura especificada em
projeto.

TETOS E FORROS:

• Reboco tipo paulista de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia lavada
traço 1:0.5:6, espessura 25 mm.
• Forro em gesso liso, emassado e pintado com tinta acrílica na cor branco neve.
• Emassamento de paredes e forros, com duas demãos de massa à base de pva,
marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex.
• Pintura com tinta acrílica, marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex, inclusive
selador acrílico, em paredes e forros, a três demãos.

RODAPÉS:

• Rodapé de granito cinza andorinha esp. 2cm, h =7cm, assentado com argamassa de
cimento, cal hidratada ch1 e areia no traço 1:0,5:8, incl. rejuntamento com cimento
branco.
• Piso argamassa de alta resistência tipo granilite ou equivalente de qualidade
comprovada, espessura de 10 mm, com juntas plástica em quadros de 1 m, na cor
natural, com acabamento polido mecanizado, inclusive regularização (e=3.0 cm).
• Regularização de base para revestimento cerâmico, com argamassa de cimento e
areia no traço 1:5, espessura 3 cm. (Ambientes: I.S PNE Masculino, I.S PNE
Feminino, I.S PNE consultório, I.S consultório e lavatório).9

PAREDES:

• Alvenaria de blocos cerâmicos 10 furos 10 x 20 x 20cm, assentados com argamassa


de cimento, cal hidratada ch1 e areia traço 1:0,5:8, espessura das juntas de 12 mm e
espessura das paredes sem revestimento, 10 cm.
• Chapisco de argamassa de cimento e areia média ou grossa lavada, no traço 1:3,
espessura 5 mm.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


41
• Emboço de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia lavada traço 1:0.5:6,
espessura 20 mm.
• Reboco de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia média ou grossa lavada
no traço 1:0.5:6, espessura 5 mm.
• Emassamento de paredes e forros, com duas demãos de massa à base de pva,
marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex.
• Protetor de parede (bate-maca), com 12,7cm de largura, vinil de alto impacto,
antichama e lavavel, acabamento texturizado, ref orcos em neoprene e fixado com
suportes de aluminio resistentes. (Ambientes: sala de espera, circulação,
consultórios indiferenciados e consultórios ginecológicos).
• Pintura com tinta acrílica, paredes internas, cor céu limpo, marcas de referência
Suvinil, Coral ou Metalatex, inclusive selador acrílico, em paredes e forros, a três
demãos.
• Pintura com tinta acrílica lavável, cor leite em pó, referência Suvinil, cód.: C525.
(Ambiente: fachada)
• Pastilha esmaltada, 5 x 5 cm, marca atlas, série atlântico, cor vermelha, ref. açores -
sg 8010, aplicada com argamassa industrializada AC-II, rejuntada, exclusive emboço
(ou similar). (Ambiente: detalhe fahada)
• Pastilha cerâmica esmaltada, 5 x 5 cm, marca atlas, linha engenharia, ref. siriba -
b7079 ou similar, aplicada com argamassa indus trializada ac-ii, rejuntada, exclusive
emboço (ou similar). (Ambiente: detalhe afchada).
• Cerâmica 10 x 10 cm, marcas de referência Eliane, Cecrisa ou Portobello, nas cores
branco ou areia, com rejunte de espessura de 0.5 cm, empregando argamassa
colante. (Ambiente: faixa de 1,20m de altura na circulação).
• Revestimento cerâmico para paredes internas com placas tipo esmaltada padrão
popular de dimensões 20 x 20 cm, argamassa tipo AC III.
(Ambientes: I.S PNE Masculino, I.S PNE Feminino, I.S PNE consultório, I.S
consultório e lavatório).

TETOS E FORROS:

• Reboco tipo paulista de argamassa de cimento, cal hidratada CH1 e areia lavada
traço 1:0.5:6, espessura 25 mm.
• Forro em gesso liso, emassado e pintado com tinta acrílica na cor branco neve.
• Emassamento de paredes e forros, com duas demãos de massa à base de pva,
marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


42
• Pintura com tinta acrílica, marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex, inclusive
selador acrílico, em paredes e forros, a três demãos.

COBERTURA:

• Estrutura de madeira de lei tipo paraju, peroba mica, angelim pedra ou equivalente
para telhado de telha cerâmica tipo capa e canal, com pontaletes, terças, caibros e
ripas, inclusive tratamento com cupinicida.
• Calha em chapa metálica dobrada 100x50cm.
• Rufo de chapa metálica nº26 com largura de 28cm.
• Cobertura de telha térmica galvalume, trapezoidal, dupla com espessura de 30mm.
• Platibanda

ESQUADRIAS:

• Porta em madeira de lei tipo angelim pedra ou equivalente com enchimento em


madeira de primeira qualidade espessura 30 mm para pintura, inclusive alizares,
dobradiças e fechadura externa em latão cromado lafonte ou equivalente, inclusive
marco, nas dimensões: 0,90 x 2,10 m.
• Porta em madeira de lei tipo angelim pedra ou equivalente com enchimento em
madeira de primeira qualidade espessura de 30mm para pintura, inclusive alizares,
dobradiças e fechadura externa em latão cromado lafonte ou equivalente, inclusive
marco, nas dimensões: 0,80 x 2,10 m.
• Porta em madeira compensada, lisa, semi-ôca, 0,90 x 2,10 m, para sanitário de
deficiente físico (inclusive marco, batente, ferragens, fechadura, suporte e chapa de
alumínio e=1 mm).
• Porta em madeira de lei tipo angelim pedra ou equivalente com enchimento em
madeira de primeira qualidade (radiológica) para pintura, inclusive alizares,
dobradiças e fechadura externa em latão cromado lafonte ou equivalente, inclusive
marco, nas dimensões: 0,90 x 2,10 m.
• Porta em madeira de lei tipo angelim pedra ou equivalente com enchimento em
madeira de primeira qualidade espessura 30 mm para pintura, inclusive alizares,
dobradiças e fechadura externa em latão cromado lafonte ou equivalente, inclusive
marco, nas dimensões: 1,60 x 2,10 m (duas folhas).
• Porta de abrir com mola hidráulica, em vidro temperado, nas dimensões: 1,60 x 2,10
m (duas folhas), espessura de 10mm.
• Porta de abrir com mola hidráulica, em vidro temperado, nas dimensões: 1,50 x 2,30
m (duas folhas), espessura de 10mm.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


43
• Pintura com tinta esmalte sintético, marcas de referência suvinil, coral ou metalatex,
inclusive fundo branco nivelador, em madeira, a duas demãos.
• Janela de correr para vidro em alumínio anodizado cor natural, linha 25, completa,
inclusive puxador com tranca, alizar, caixilho e contramarco.
• Janela tipo maxim-ar para vidro em alumínio anodizado natural, linha 25, completa,
inclusive puxador com tranca, caixilho, alizar e contramarco.
• Pintura com tinta esmalte sintético suvinil, coral ou metalatex a duas demãos,
inclusive fundo anti corrosivo a uma demão, em metal.
• Vidro plano transparente liso, com 4 mm de espessura.

EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS:

• Lavatório de louça branca com coluna suspensa, cor branca, inclusive sifão, válvula e
engates cromados, para PNE.
• Torneira pressão cromada de diâmetro 1/2" para lavatório, marcas de referência
Fabrimar, Deca ou Docol.
• Bancada de granito cinza andorinha, espessura de 2 cm com abertura para cuba de
embutir, e rodabancada h=7cm esp.=2cm.
• Bancada de granito com espessura de 2 cm.
• Cuba em aço inox nº 02 (dimensões 560x340x150) mm, marcas de referência Franke,
Strake, Tramontina, inclusive válvula de metal 31/2" e sifão cromado 1 x 1/2".
• Torneira pressão cromada diam. 1/2" para pia, marcas de referência Fabrimar, Deca
ou Docol.
• Bacia sifonada de louça branca com caixa acoplada, inclusive acessórios.
• Ducha manual acqua jet , linha aquarius, com registro, marcas de referência
Fabrimar, Deca ou Docol.
• Papeleira plastica tipo dispenser para papel higienico rolão.
• Toalheiro plastico tipo dispenser para papel toalha interfolhado.
• Saboneteira plástica tipo dispenser para sabonete liquido com reservatorio 800 a
1500 ml, incluso fixação.
• Banco articulado, em aco inox, para pcd, fixado na parede - fornecimento e
instalação.
• Barra de apoio reta, em aluminio, comprimento de 80 cm, fixada na parede -
fornecimento e instalação.
• Barra de apoio reta, em alumínio, comprimento 40cm, fixada na parede - fornecimento
e instalação.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


44
• Barra de apoio em “L”, em alumínio, comprimento 70cm (cada sessão), fixada na
parede
• Barra de apoio em alumínio, comprimento 70cm, fixada na parede.

4.3.7 APRESENTAÇÃO

O Projeto Arquitetônico será apresentado no Volume 02 - Projeto de Execução.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


45
4.4 PROJETO DE URBANISMO

4.4.1 DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS ADOTADOS

PISOS

Meio-fio:

• Delimitação das calçadas com vias em meio-fio de concreto pré-moldado com


dimensões de 15x12x30x100 cm, rejuntados com argamassa de cimento e areia no
traço 1:3;

Rampa de pedestres:

• Assentamento de ladrilhos hidráulicos pastilhados (podotátil de alerta), dim.:


20x20cm, esp. 1,5cm, na cor vermelha, assentados com pasta de cimento colante ao
redor das rampas de pedestres e assentamento de ladrilhos hidráulicos ranhurados
(podotátil direcional) dim.: 20x20cm, esp. 1,5cm, na cor vermelha, assentados com
pasta de cimento colante indicando o caminho para o acesso de pedestre às
edificações de acordo com a NBR 16537:2016.

Pisos em bloco intertravado:

• Blocos pré-moldados de concreto tipo Pavi-s ou equivalente, cor natural, espessura


de 8cm e resistência a compressão mínima de 35Mpa, assentados sobre colchão de
pó de pedra na espessura de 10cm.

Pisos Tátil de alerta:

• Ladrilho Hidráulico pastilhado vermelho, Dim.> 20X20cm, Esp. 1,5cm, assentado com
pasta de cimento colante.
Pisos Tátil direcional:
• Ladrilho Hidráulico pastilhado vermelho, Dim.> 20X20cm, Esp. 1,5cm, assentado com
pasta de cimento colante.

Pisos de concreto:

• Pisos de concreto com concreto moldado in loco, usinado, acabamento convencional,


espessura 6cm, armado.

Canteiros:

• Alvenaria de blocos de concreto 14x19x39cm, c/ resist. mínimo a compres. 2.5 MPa,


assent. c/ arg. De cimento, cal hidratada CH1 e areia no traço 1:0.5:8 esp. das juntas
10mm e esp. das paredes, s/ rev. 14cm.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


46
• Alvenaria de blocos de concreto 14x19x39cm, com duas camadas, altura de 0,75cm.
Blocos c/ resist. mínimo a compres. 2.5 MPa, assent. c/ arg. De cimento, cal
hidratada CH1 e areia no traço 1:0.5:8 esp. das juntas 10mm e esp. das paredes, s/
rev. 14cm.

4.4.2 APRESENTAÇÃO

O projeto de Urbanismo será apresentado junto ao Projeto Arquitetônico no Volume 02 -


Projeto de Execução.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


47
4.5 PROJETO DE PAISAGISMO

4.5.1 INTRODUÇÃO

O paisagismo aqui proposto, se reserva às áreas externas e complementares a unidade


básica de saúde, não interferindo em seu bioma natural. Sua função é de marcar a fachada
de entrada e da área reservada ao pátio interno localizado na fachada lateral da UBS.

As espécies escolhidas (arbóreas, arbustivas, forrações, gramíneas e outras), nativas em sua


maioria, seguem tanto um caráter de beleza formal e de cor, como também de baixa
manutenção e trato, dispostas de forma a criar um ambiente diferenciado pelo conjunto de
espécies vegetais e elementos urbanos, integrados de forma harmoniosa, sem perder sua
particularidade, com o meio circundante. Todas as espécies estão plantadas em canteiros
apropriados, definidos e delimitados por meios-fios tipo guia leve, enterrados e nivelados com
os pisos ao redor, para que não se tornem obstáculos.

Todas as espécies, quanto do seu plantio, receberão terra vegetal isenta de ervas daninhas,
com camadas de até 10 cm. As espécies arbustivas deverão ser mantidas podadas para
adequação aos canteiros, conforme o seu crescimento e evolução. As espécies utilizadas
estão listadas a seguir:

✓ Gramíneas e forrações:

• Grama esmeralda (Zoysia japonica) – plantio em placas com camada de 10 cm de terra


vegetal isenta de ervas daninhas.

Grama Esmeralda.

• Hexa-rocha (Hemigraphis alternata) - Planta de meia sombra/ Sol pleno. Mudas


plantadas com espaçamento mínimo de 25x25 cm de terra vegetal isenta de ervas
daninhas.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


48
Hexa-rocha.

Arbustos e herbáceas:

• Azulzinha (Evolvulud glomeratus) – Planta de meia sombra/ Sol pleno. Mudas


plantadas com espaçamento mínimo de 25x25 cm de terra vegetal isenta de ervas
daninhas.

Azulzinha.

Árvores:

• Ipê Rosa (Handroanthus avellanedae) mudas com espaçamento conforme projeto e


implantação nos canteiros.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


49
Ipê Rosa.

Plantio de arbustos:

• Covas devem medir 30 cm x 30 cm x 30 cm ou 40 cm x 40 cm x 40 cm;

• O solo existente deverá ser retirado e substituído por terra de superfície isenta de praga
e ervas daninhas. Além disso, a essa terra deverá ser adicionado adubo orgânico;

Plantio de herbáceas (ervas):

• O plantio pode ser realizado em linha, canteiros, ou em vaso, dependendo da espécie


plantada e do propósito do jardim. Quando feito em linha, é necessário demarcar o
espaço com barbante ou cordão e o espaçamento de 40 cm entre as mudas, com um
gabarito.

Plantio de gramados e forrageiras:

• As placas de grama devem ser perfeitamente justapostas, socadas e recobertas com


terra de boa qualidade para um perfeito nivelamento, usando-se no mínimo 0,90m2 de
grama por m² de solo.

4.5.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS DE PLANTIO E CUIDADOS DAS ESPÉCIES


ARBÓREAS:

As informações abaixo, foram retiradas do “Manual Técnico de arborização urbana de


Salvador com espécies nativas da Mata Atlântica” da Prefeitura da Cidade de Salvador,
Bahia.

PADRÕES DE QUALIDADE E PORTE DA MUDA

A muda de árvores especificadas nesse projeto. para plantio, deve apresentar as seguintes
características:

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


50
•Altura mínima de 3,0 m, com a primeira bifurcação a partir de 1,5 m. No entanto, mudas a
partir de 2,0 m são aceitáveis, a depender da situação e da espécie.

•Diâmetro do colo (logo acima do nível do solo da embalagem) da muda de 1,0 a 3,0 cm, o
que corresponde a um perímetro de 3,0 a 9,0 cm.

•Caule único e reto.

•Saudável, sem sinais de pragas e doenças.

•Sem raízes enoveladas e saindo da embalagem.

Tanto a muda como a planta saudável não devem apresentar folhas murchas,
encarquilhadas, retorcidas e secas nem manchas negras ou amareladas. A muda deve
passar por um processo de rustificação (limitação de água e exposição ao sol pleno, ou seja,
adaptação às condições do local onde seráplantada). Faz-se necessário monitoramento da
qualidade dasmudas em viveiros públicos e particulares (Gonçalves et al.2004).

TAMANHO E PREPARAÇÃO (ADUBAÇÃO) DO BERÇO

Berço é a área que receberá a muda da planta e deve ter capacidade suficiente para conter
totalmente o torrão da muda arbórea, deixando um vão que posteriormente será preenchido
com terra. A dimensão mínima é de 0,4 m x 1,0 m e 0,6 m de profundidade. É recomendável
que o vão tenha preferencialmente uma largura de 0,20 m. Preparação do berço: realizar a
escavação do berço, separando a terra do extrato superior para o preparo do “solo agrícola”
(mistura que irá preencher o berço). Em casos de solos com entulho, deve-se desprezá-lo
totalmente. Caso o solo onde será plantada a muda apresentar baixa fertilidade, como em
aterros, ou mostrar-se inadequado quando há excesso de compactação ou presença de
entulho, o berço deverá ter preferencialmente dimensões de 1,0 m x 1,0 m x 1,0 m.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


51
Figura 1: Tamanho do berço. PREFEITURA DA CIDADE DE SALVADOR, 2017, p. 49

PREPARAÇÃO DO SOLO AGRÍCOLA

Separe 1/4 de terra argilosa de boa qualidade ou o solo da parte superior do berço.

Adicione 1/4 de areia grossa para permitir a passagem da água.

Inclua à terra e à areia 2/4 de adubo orgânico (estrume de gado bem curtido) ou húmus
(matéria orgânica decomposta ou mineralizada).

Em todas as situações, quer seja utilizando o solo retirado ou a mistura, para um berço de
1,0 m x1,0 m x 1,0 m inclua:

Acidez - 150 g de calcário dolomítico (rico em cálcio e magnésio)

Adubação mineral - 100 g de adubo mineral N-P-K (formulação 4-14-8 ou 10-10-10).

•O calcário e o adubo mineral podem ser substituídos por 250 g de fosfato de rocha.

•Outra possibilidade é o uso de 40 litros de adubo orgânico por metro quadrado de terreno ou
20 litros por berço (Gonçalves & Paiva 2006).

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


52
É também indicado o uso de hidrogel no preparo do solo entre 150 g (solo argiloso) e 250 g
(solo arenoso). Ele acumula água em até mais de 100 vezes o seu peso; dessa forma, auxilia
na manutenção da umidade do solo, sendo importante quando o plantio é realizado no
período da estiagem.

PASSO A PASSO PARA O PLANTIO

Antes de plantar, certifique-se que todos os ingredientes: terra argilosa ou solo do berço,
areia grossa, adubo orgânico, calcário e o adubo mineral estão bem misturados. Com a
mistura pronta retire a muda do saco plástico, ou outra embalagem que a envolva, com
cuidado para não desmanchar o torrão.

A retirada da embalagem que envolve o torrão deve ser feita somente no momento do
plantio. Cuidando para não provocar injúrias às raízes, que podem comprometer o bom
desenvolvimento destas. Se houver raízes enoveladas, cortá-las com tesoura de poda.
Preencher o berço com a mistura preparada, arrodeando a muda. Fazer uma compactação
leve em torno da muda, para facilitar a adesão das raízes e evitar a formação de bolsões de
ar. Regar o berço; se necessário, preencher com mais mistura e regar novamente. Assim,
após a retirada da embalagem, a muda deve ser colocada no centro do berço. Seu colo
deverá ser posicionado de maneira a ficar no mesmo nível da superfície do solo; isto significa
que, a depender do tamanho do torrão, poderá haver necessidade de preenchimento prévio
do fundo do berço com preparo.

Insira o tutor até o fundo do berço, a uma distância de cerca de 0,2 m da muda. O
tutoramento deve ser visto como uma operação acessória fundamental no desenvolvimento
da muda. O tutor deve ter resistência contra ventos fortes e amparar a muda por um período
mínimo de três anos. E ainda aumenta a chance de enraizamento no solo circundante à
cova, bem como favorece o crescimento adequado do fuste, ao evitar que envergue para o
lado da calçada pública ou mesmo do leito carroçável da via. Insira o tubo aerador, pois
favorece a circulação do ar no solo, o que beneficia tanto a planta como os organismos do
solo. O tubo aerador pode ser feito com um cano de PVC de 0,6 m perfurado nas laterais e
com uma tela resistente nas extremidades, para evitar o entupimento. Deve ficar um pouco
acima do nível do solo.

Amarre o tutor à muda com fitilho em forma de oito deitado. A muda deve ser presa ao tutor
por meio de amarrio de tiras de borracha com largura e comprimento variáveis de acordo
com o porte, em forma de número oito, deitado que, embora fixe a muda, permite-lhe certa
mobilidade. Os tutores não devem prejudicar as raízes, por isso devem ser fincados no fundo
da cova ao lado do torrão, antes do plantio e do preenchimento do berço com terra. Nunca
amarre o tutor utilizando madeiras finas e sem resistência e, ainda, elementos com quinas,

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


53
pois, estes últimos, causam prejuízo por danificarem a casca do fuste, que leva à fragilização
do indivíduo arbóreo em pouco tempo. Assim, de maneira a evitar tais prejuízos, incluindo
também os ambientais, devem ser utilizadas preferencialmente madeiras de eucalipto, roliças
e descascadas.

Coloque a cobertura morta (sem encostar diretamente na muda) de capim, serragem, folhas
ou outro material. Esta técnica se chama mulching, que consiste numa camada de material
orgânico (ex.: folhas, serragem, palha...) disposta sobre o solo que o protege das intempéries
e representa uma barreira física à transferência de calor e vapor d’água entre o solo e a
atmosfera, mantendo-o fresco, úmido e protegido contra erosão.

TUTORAMENTO E GRADIL

Finalizado o plantio, deverá ser realizado em volta da muda uma coroa, a uma distância
mínima de 30cm, ou maior, conforme o tamanho da cova. Este acabamento “em bacia” tem a
função de criar condições para melhorar a captação de água. Coloque um gradil ou protetor.
Ele tem a função de proteger a muda e evitar danos mecânicos principalmente ao tronco das
árvores até o completo desenvolvimento da árvore. Prioritariamente colocado em áreas de
grande circulação, seu material depende da disponibilidade orçamentária, pode ser de
madeira

ou metal. Os protetores devem atender às seguintes especificações:

a) Altura mínima, acima do nível do solo, de 1,60 m;

b) A área interna deve permitir inscrever um círculo com diâmetro maior ou igual a 0,40 m;

c) As laterais devem permitir os tratos culturais;

d) Os protetores devem permanecer, no mínimo, por três anos, sendo conservados em


perfeitas condições.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


54
modelos de amarração de tutor e gradil de proteção da muda. Fonte: PREFEITURA DA CIDADE DE
SALVADOR, 2017, p. 54

REGAS

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


55
Os dois primeiros anos são aqueles em que a planta necessitará de regas fora do período
chuvoso ou durante os veranicos, assim como manter o coroamento em forma de bacia

para melhor captação da água de irrigação. Após esse período acredita-se que a árvore já
esteja estabelecida, pois suas raízes agora ocupam e exploram um maior volume de solo não
dependendo mais de irrigação. A partir disso o coroamento também não é mais necessário.
Recomenda-se de 10 a 20 litros de água por muda. A irrigação deve ser de forma que o jato
d’água não retire a terra ou a cobertura morta.

PODAS (CONDIÇÕES GERAIS)

Em árvores urbanas, poda é a eliminação oportuna de ramos de uma planta, com vistas a
compatibilizá-la com o espaço físico existente no entorno e deve ser feita com critério, de
maneira a preservar, o quanto possível, seu formato original e natural. Para a coexistência
entre árvores, equipamentos e serviços públicos, a poda deve ser realizada de forma a
preservar as condições vitais da árvore e seus benefícios ambientais. É importante o
acompanhamento e condução de uma árvore quando jovem, objetivando evitar podas
severas na fase adulta, uma vez que nesta fase são menos tolerantes as injúrias. A poda
deve ser realizada por pessoa qualificada para tal e com as ferramentas adequadas, tesoura
ou serrote de poda para ramos jovens. Nunca usar facão para podar árvores! Não é
necessário passar

qualquer produto após a poda; se bem feita, o ramo cicatrizará perfeitamente

4.5.3 APRESENTAÇÃO;

O Projeto de Paisagismo será apresentado no Volume 02 - Projeto de Execução.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


56
4.6 PROJETO ESTRUTURAL

4.6.1 NORMAS

A elaboração do presente projeto foi realizada tendo em vista os conceitos preconizados nas
seguintes Instruções Normativas.

• NBR 6118/14 - Projeto de estruturas de concreto;

• NBR 6122/96 - Projeto e execução de fundações;

• NBR 7480/07 - Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado;

• NBR 8953/15 - Concreto para fins estruturais;

• NBR 8681/04 - Ações e segurança nas estruturas.

• NBR6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações - Procedimentos;

• NBR6123 - Forças devidas ao vento em edificações - Procedimentos;

• NBR 7481 - Telas de aço soldada, para armadura de concreto

• NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto

• NBR 12655 - Concreto - Preparo, controle e recebimento – Procedimento.

• NBR 9531 - Chapas de madeira compensada

• NBR 4931 – Execução de estruturas de concreto.

• NBR 7212 - Execução de concreto dosado em central - Procedimento.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


57
• ABNT NBR 14.611 – Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis
formados a frio;

• ABNT NBR 14.611 – Desenho técnico – Representação simplificada em estruturas


metálicas;

• ABNT NBR 8681 – Ações e Segurança nas Estruturas;

• ABNT NBR 8800 – Projeto de estrutura de aço em edifícios;

• ABNT NBR – 6120 – Carga para cálculo de estrutura em edificações.

4.6.2 DIAGRAMAS DA ESTRUTURA

ELS - Deslocamento Térreo

ELS - Deslocamentos Cobertura

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


58
ELU - Momentos Fletores Térreo

ELU – Momentos Fletores Cobertura

4.6.3 ESTRUTURAS DE CONCRETO

EXECUÇÃO DE ARMADURA PASSIVA PARA CONCRETO ARMADO

4.6.3.1.1 Execução

• Os aços de categoria CA-50 ou CA-60 não podem ser dobrados em posição qualquer
senão naquelas indicadas em projeto, quer para o transporte, quer para facilitar a
montagem ou o travamento de fôrmas nas dilatações.

• Não pode ser empregado aço de qualidade diferente da especificada em projeto, sem
aprovação prévia do autor do projeto estrutural.

• A armadura deve ser colocada limpa na fôrma (isenta de crostas soltas de ferrugem,
terra, óleo ou graxa) e ser fixada de forma tal que não apresente risco de deslocamento

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


59
durante a concretagem.

• A armação deve ser mantida afastada da fôrma por meio de espaçadores plásticos
industrializados. Estes devem estar solidamente, amarrados à armadura, ter resistência
igual ou superior à do concreto das peças estruturais às quais estão incorporados e,
ainda, devem estar limpos, isentos de ferrugem ou poeira.

• Os espaçadores devem ter dimensões que atendam ao cobrimento nominal indicado em


projeto.

• Observação: A critério e responsabilidade da fiscalização pode-se permitir o uso de


espaçadores moldados na obra, que deverão ter desempenho equivalente aos
industrializados.

• As emendas não projetadas só devem ser aprovadas pela Fiscalização se estiverem de


acordo com as normas técnicas ou mediante aprovação do autor do projeto estrutural.

• No caso de previsão de ampliação com fundação conjunta, os arranques dos pilares


devem ser protegidos da corrosão por envolvimento com concreto.

• Na hipótese de determinadas peças da estrutura exigirem o emprego de armaduras com


comprimento maior que o limite comercial de 12m, as emendas decorrentes devem
obedecer rigorosamente o prescrito nas normas técnicas da ABNT.

• Não utilizar superposições com mais de duas telas soldadas.

• A ancoragem reta das telas soldadas deve estar caracterizada pela presença de pelo
menos 2 nós soldados na região considerada de ancoragem; caso contrário deve ser
utilizado gancho.

4.6.3.1.2 Recebimento

• O serviço pode ser recebido se atendidas todas as condições de fornecimento de


materiais, projeto e execução em conformidade com as normas técnicas da ABNT.

• Os materiais devem ser ensaiados de acordo com as normas técnicas. Em caso de


resultado não satisfatório, deve ser feito ensaio de contraprova. Se no ensaio de
contraprova, houver pelo menos um resultado que não satisfaça às exigências da
norma, o lote deve ser rejeitado.

• Verificar se as armaduras estão de acordo com o indicado no projeto estrutural.

• Verificar o emprego de espaçadores que garantem o cobrimento indicado em projeto e


se a amarração das armaduras e telas à fôrma não apresenta risco de deslocamento

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


60
durante a concretagem.

EXECUÇÃO DE FORMAS E ESCORAMENTO DE MADEIRA

4.6.3.2.1 Execução

• A execução das fôrmas e seus escoramentos devem garantir nivelamento, prumo,


esquadro, paralelismo, alinhamento das peças e impedir o aparecimento de ondulações
na superfície do concreto acabado; a Construtora deve dimensionar os travamentos e
escoramentos das fôrmas de acordo com os esforços e por meio de elementos de
resistência adequada e em quantidade suficiente, considerando o efeito do
adensamento.

• As cotas e níveis devem obedecer, rigorosamente, o projeto estrutural.

• Utilizar amarrações passantes na peça a ser concretada, protegidas por tubos plásticos,
para retirada posterior; esse tipo de amarração não pode ser empregado nos
reservatórios.

• Os furos para passagem de tubulações em elementos estruturais devem ser


assegurados com o emprego de buchas, caixas ou pedaços de tubos nas fôrmas, de
acordo com o projeto de estrutura e de instalações; nenhuma peça pode ser embutida
na estrutura de concreto senão aquelas previstas em projeto, ou, excepcionalmente,
autorizada pela Fiscalização.

• Exceto quando forem previstos planos especiais de concretagem, as fôrmas dos pilares
devem ter abertura intermediária para o lançamento do concreto.

• Pontaletes com mais de 3m de altura devem ser contraventados para impedir a


flambagem.

• As fôrmas plastificadas devem propiciar acabamento uniforme à peça concretada,


especialmente nos casos do concreto aparente; as juntas entre as peças de madeira
devem ser vedadas com massa plástica para evitar a fuga da nata de cimento durante a
vibração.

• Nas fôrmas de tábua maciça, deve ser aplicado, antes da colocação da armadura,
produto desmoldante destinado a evitar aderência com o concreto. Não pode ser usado
óleo queimado ou outro produto que prejudique a uniformidade de coloração do
concreto.

• As fôrmas de tábua maciça devem ser escovadas, rejuntadas e molhadas, antes da

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


61
concretagem para não haver absorção da água destinada à hidratação do concreto.

• Só é permitido o reaproveitamento do material e das próprias peças no caso de


elementos repetitivos, e desde que se faça a limpeza conveniente e que o material não
apresente deformações inaceitáveis.

• As fôrmas e escoramentos devem ser retirados de acordo com as normas da ABNT; no


caso de tetos e marquises, essa retirada deverá ser feita de maneira progressiva,
especialmente no caso de peças em balanço, de maneira a impedir o aparecimento de
fissuras.

4.6.3.2.2 Recebimento

• As fôrmas e escoramentos podem ser recebidos, preliminarmente, se atendidas todas as


condições de fornecimento e execução.

• As fôrmas e escoramentos devem ser novamente, inspecionados antes das


concretagens, verificando se não apresentam deformidades causadas pela exposição ao
tempo e eventuais modificações ocasionadas pelos armadores; ainda, verificar os
ajustes finais, a limpeza e se as fôrmas estão adequadamente molhadas para
recebimento do concreto.

• A retirada antecipada das fôrmas só pode ser feita se a Fiscalização autorizar a


utilização de aceleradores de pega.

• A tolerância para dimensões da peça, cotas e alinhamentos deverá ser a estabelecida


na Norma, não devendo ser superior a 5mm.

EXECUÇÃO DE CONCRETO ESTRUTURAL

4.6.3.3.1 Execução

• O concreto estrutural deverá ser dosado em central.

• Para a solicitação do concreto dosado, deve-se ter em mãos os seguintes dados:

• Indicações precisas da localização da obra;

• O volume calculado medindo-se as formas;

• A resistência característica do concreto à compressão (fck) e demais propriedades


conforme o projeto;

• O tamanho do agregado graúdo;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


62
• O abatimento ("slump test") adequado ao tipo de peça a ser concretada.

• Verificar se a obra dispõe de vibradores suficientes, se os equipamentos de transporte


estão em bom estado, se a equipe operacional está dimensionada para o volante, bem
como o prazo de concretagem previsto.

• As regras para a reposição de água perdida por evaporação são especificadas pela
NBR-7212. De forma geral, a adição de água permitida não deve ultrapassar a medida
do abatimento solicitada pela obra e especificada no documento de entrega do concreto.

• Os aditivos, quando aprovados pela Fiscalização, são adicionados de forma a assegurar


a sua distribuição uniforme na massa de concreto, admitindo-se desvio máximo de
dosagem não superior a 5% da quantidade nominal, em valor absoluto.

• Na obra, o trajeto a ser percorrido pelo caminhão betoneira até o ponto de descarga do
concreto deve estar limpo e ser realizado em terreno firme.

• O "slump test" deve ser executado com amostra de concreto depois de descarregar
0,5m³ de concreto do caminhão e em volume aproximado de 30 litros.

• Depois de o concreto ser aceito por meio do ensaio de abatimento ("slump test"), deve-
se coletar uma amostra para o ensaio de resistência.

• A retirada de amostras deve seguir as especificações das Normas Brasileiras. A amostra


deve ser colhida no terço médio da mistura, retirando-se 50% maior que o volume
necessário e nunca menor que 30 litros.

• O transporte do concreto até o ponto de lançamento pode ser feito por meio
convencional (carrinhos de mão, giricas, gruas etc.) ou através de bombas (tubulação
metálica).

• Nenhum conjunto de elementos estruturais pode ser concretado sem prévia autorização
e verificação por parte da Fiscalização da perfeita disposição, dimensões, ligações e
escoramentos das fôrmas e armaduras correspondentes, sendo necessário também o
exame da correta colocação das tubulações elétricas, hidráulicas e outras, que ficarão
embutidas na massa de concreto.

• Conferir as medidas e posição das fôrmas, verificando se as suas dimensões estão


dentro das tolerâncias previstas no projeto. As formas devem estar limpas e suas juntas,
vedadas.

• Quando necessitar desmoldante, a aplicação deve ser feita antes da colocação da


armadura.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


63
• Não lançar o concreto de altura superior a 3 metros, nem jogá-lo a grande distância com
pá, para evitar a separação da brita. Utilizar anteparos ou funil para altura muito elevada.

• Preencher as fôrmas em camadas de, no máximo, 50cm para obter um adensamento


adequado.

• Assim que o concreto é colocado nas fôrmas, deve-se iniciar o adensamento de modo a
torná-lo o mais compacto possível. O método mais utilizado é por meio de vibradores de
imersão.

• Aplicar sempre o vibrador na vertical, sendo que o comprimento da agulha deve ser
maior que a camada a ser concretada, devendo a agulha penetrar 5cm da camada
inferior.

• Ao realizar as juntas de concretagem, deve-se remover toda a nata de cimento (parte


vitrificada), por jateamento de abrasivo ou por apicoamento, com posterior lavagem, de
modo a deixar aparente a brita, para que haja uma melhor aderência com o concreto a
ser lançado.

• Para a cura, molhar continuamente a superfície do concreto logo após o endurecimento,


durante os primeiros 7 dias.

• As fôrmas e os escoramentos só podem ser retirados quando o concreto resistir com


segurança e quando não sofrerem deformações o seu peso próprio e as cargas
atuantes.

• De modo geral, quando se trata de concreto convencional, os prazos para retirada das
fôrmas são os seguintes:

▪ Faces laterais da forma: 3 dias;

▪ Faces inferiores, mantendo-se os pontaletes bem encunhados e convenientemente


espaçados: 14 dias;

▪ Faces inferiores, sem pontaletes: 21 dias;

▪ Peças em balanço: 28 dias.

4.6.3.3.2 Recebimento

Atendidas as condições de fornecimento e execução, o controle da resistência do concreto à


compressão deve seguir o controle estatístico por amostragem parcial de acordo com a NBR-
12655.

A Fiscalização deve solicitar provas de carga e pode solicitar ensaios especiais para
verificação de dosagem, trabalhabilidade, constituintes e resistência do concreto.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


64
O resultado final do concreto aparente deve apresentar uniformidade na coloração, textura
homogênea e superfície sem ondulações, orifícios, pedras ou ferros visíveis.

4.6.4 ESTRUTURAS METÁLICAS

Trata-se de estrutura metálica que se utiliza de perfis metálicos em chapas, barras chatas e
perfis tubulares. O aço especificado para a estrutura é o ASTM-A36 ou de resistência
equivalente para os perfis tubulares

LIGAÇÕES ENTRE AS PEÇAS

As ligações devem ser realizadas por solda elétrica utilizando eletrodo e7018, a solda deve
ser homogênea e sem irregularidades. Não deve ser aceita soldas com pontos não
preenchidos, a linha de solda deve percorrer sempre a totalidade da emenda, por ambos os
lados.

ACABAMENTOS

Todas as peças metálicas devem sofrer acabamento para ambientes agressivos com
preparação da superfície com jato abrasivo quase branco As 2.1/2, uma demão de primer
epoxídico, espessura do filme seco, por demão de 120µm e uma demão de esmalte
epoxídico, espessura do filme seco, por demão, de 120µm. Peças oxidadas não devem ser
aceitas na obra. Após a instalação se recomenda pelo menos três demãos de pintura seja
ela epóxi ou esmalte, na cor branca.

4.6.5 APRESENTAÇÃO

O Projeto Estrutural será apresentado no Volume 02 - Projeto de Execução.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


65
4.7 PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E ILUMINAÇÃO EXTERNA

4.7.1 OBJETIVO

Este documento tem por objetivo estabelecer condições, a partir dos projetos apresentados,
para execução das instalações de Elétricas da UBS Morada da Barra – Vila Velha/ES, bem
como orientar e disciplinar o relacionamento técnico entre CONTRATADA e
CONTRATANTE.

4.7.2 DEFINIÇÕES

CONTRATADA: Empresa responsável pela execução das instalações elétricas;

CONTRATANTE: Prefeitura Municipal de Vila Velha;

FISCALIZAÇÃO: Órgão, empresa ou empregado designado pela CONTRATANTE como


responsável pela FISCALIZAÇÃO dos serviços a serem executados pela CONTRATADA.

4.7.3 GARANTIA E RESPONSABILIDADE

A CONTRATADA deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE, uma cópia da via


original autenticada da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), relativa à execução
dos serviços aqui propostos, recolhida pelo engenheiro responsável, com base no valor
global do contrato, devidamente assinada.

Para execução das instalações deverão ser atendidas todas as exigências do presente
memorial e das normas referenciadas.

A CONTRATADA deverá garantir que a mão-de-obra empregada será de primeira qualidade,


conduzindo a um ótimo acabamento e aparência, sendo as tolerâncias, ajustes e métodos de
execução compatíveis com as melhores práticas disponíveis.

As exigências aqui formuladas são as mínimas que devem reger cada caso, devendo
prevalecer as Normas da ABNT e dos fabricantes dos equipamentos aplicáveis.

Os desenhos, as especificações e os memoriais, constantes do projeto executivo, deverão


ser examinados com o máximo cuidado pela CONTRATADA e em todos os casos omissos
ou suscetíveis à dúvida, deverá a CONTRATADA recorrer à FISCALIZAÇÃO para melhores
esclarecimentos ou orientação, sendo as decisões finais comunicadas sempre por escrito.

Compete à empresa CONTRATADA garantir e responsabilizar-se pela perfeita execução dos


serviços contratados nos termos da legislação em vigor, obrigando-se a substituir ou refazer,

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


66
sem ônus para a CONTRATANTE, qualquer material ou serviço que não esteja de acordo
com as condições estabelecidas no presente memorial e projeto executivo, bem como não
executados a contento e no prazo determinado pela CONTRATANTE.

As eventuais modificações no projeto, ou substituições dos materiais especificados, poderão


ser aceitas desde que solicitadas por escrito, com explicações muito bem embasadas pela
CONTRATADA e sua aprovação dependerá de análise por parte da FISCALIZAÇÃO da
CONTRATANTE.

Após o término dos serviços em questão, a contratada deverá fornecer cópia, em papel e em
mídia eletrônica, de todo o projeto executivo revisado conforme construído (“as built”) à
CONTRATANTE. Este projeto deverá ser executado em software CAD, nos mesmos
formatos de pranchas e escalas de cada desenho do projeto original. As adequações
deverão ser efetuadas apenas nos desenhos que durante as instalações sofrerem
mudanças, sempre autorizadas pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.

Todos os serviços contratados só serão recebidos, após devidamente testados por técnicos
e/ou engenheiros da contratada na presença da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá garantir que serão prontamente reparadas e substituídas, à sua


própria custa, todas as partes que acusarem defeito ou quaisquer anormalidades do durante
o período de garantia.

Os serviços, materiais e transportes necessários à correção de anormalidades, apresentados


pelos materiais e instalações fornecidas, dentro do prazo de garantia, correrão por conta da
CONTRATADA.

A garantia mínima deverá ser de 01 (um) ano, a partir do recebimento formal das instalações.

A CONTRATADA deverá responder, ressalvadas as hipóteses legais de caso fortuito ou de


força maior, por todo e qualquer prejuízo que, em decorrência da execução deste objeto, for
causado aos imóveis, mobiliários, equipamentos e demais pertences da CONTRATANTE,
ficando certo que os prejuízos eventualmente causados serão ressarcidos à
CONTRATANTE.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


67
4.7.4 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

É de inteira responsabilidade da empresa CONTRATADA a observação e adoção dos


equipamentos de segurança que se fizerem necessários, conforme normas vigentes, visando
não permitir a ocorrência de danos físicos e materiais, não só com relação aos seus
funcionários, como também, com relação aos usuários em geral das edificações.

A CONTRATADA será responsável pela manutenção e pela preservação das condições de


segurança da obra, estando obrigada a cumprir as exigências legais determinadas pela
administração pública e, em particular, pelas normas de segurança do trabalho nas
atividades da construção civil e elétrica.

A CONTRATADA deverá fornecer, entre outros, os seguintes elementos de proteção


individual, de uso obrigatório pelos empregados: capacetes, botas, óculos de segurança,
luvas para solda, cintos de segurança, etc.

4.7.5 MATERIAIS

Todos os materiais a serem utilizados deverão ser novos, de primeira qualidade, resistentes
e adequados à finalidade que se destinam. Deverão obedecer às especificações do presente
memorial e projeto executivo, às normas da ABNT, no que couber, e na falta destas, ter suas
características reconhecidas em certificados ou laudos emitidos por laboratórios tecnológicos
idôneos.

A empresa CONTRATADA deverá, antes da efetiva compra e instalação, apresentar para a


fiscalização da CONTRATANTE, os catálogos técnicos de todos os materiais que serão
utilizados na obra.

NOTA: Caso a CONTRATADA utilize materiais cuja qualidade seja duvidosa (marcas
desconhecidas no mercado para o tipo de material especificado), caberá à mesma
comprovar, através de testes, estarem os mesmos de acordo com as normas técnicas,
inclusive no que se refere à qualidade, ficando as respectivas despesas por conta da
CONTRATADA, se solicitado pela fiscalização da CONTRATANTE.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


68
4.7.6 ALTERAÇÕES DE SERVIÇOS

Se, por algum motivo, houver necessidade de alteração das obras, serviços e/ou
especificações do projeto executivo, a CONTRATADA deverá justificar tal alteração, cabendo
a aprovação e/ou decisão final à FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.

NOTA: Se a CONTRATADA deixar de comunicar previamente as ocorrências que,


eventualmente, venham a comprometer, em todo ou em parte, a qualidade da obra ou
serviço, considerar-se-á que os mesmos foram executados de forma irregular e, portanto,
será exigida a correção, reconstrução e/ou substituição desses serviços, sem qualquer ônus
à CONTRATANTE.

4.7.7 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

REFERÊNCIAS NORMATIVAS

O presente projeto foi elaborado conforme prescrições, principalmente, das normas técnicas
das seguintes instituições:

• ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

• ESCELSA - Espírito Santo Centrais Elétricas SA

A fim de complementar as normas das instituições acima relacionadas, deverão ser utilizadas
as seguintes publicações.

• ANSI - American National Standard Institute

• ASTM - American Society For Testing and Material

• DIN - Deutsche Industrie Normen

• IEC - International Electrotechnical Commission

• IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers.

• NEMA - National Electrical Manufacture's Association

• NEC – National Electrical Code

• ICEA – Insulated Cable Engineers Association

Dentre as normas utilizadas, tanto para elaboração do projeto quanto para a execução das
instalações, destacamos:

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


69
• NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão – Procedimento

• NBR ISO/CIE 8995-1 – Iluminação de Ambientes de Trabalho

• ABNT – NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

Os casos não abordados em nenhuma norma serão definidos pela fiscalização, de maneira a
manter o padrão de qualidade previsto para a obra.

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO

4.7.7.2.1 Distribuição Primária

A partir da rede elétrica de média tensão (13,8 kV, 3 fases, 60Hz) da concessionária, saem
cabos aéreos de alumínio com seção de 4 AWG até a subestação projetada, onde são
ligados aos terminais primários do transformador de 112,5kVA.

4.7.7.2.2 Distribuição Secundária

Dos terminais secundários do transformador, em baixa tensão, sairá 1 cabo de cobre, com
isolação XLPE 90º com tensão de isolamento nominal de 0,6/1 kV (classe 2), seção de
185mm² para cada fase e para o neutro, os quais caminham por eletroduto de PVC rígido
com diâmetro de 6”, até medição e disjuntor de entrada da subestação.

Do disjuntor geral, sai 1 cabo de cobre, com isolação XLPE 90º para 0,6/1kV (classe 5),
seção de 185mm² para cada fase e para o neutro, os quais caminham por eletroduto de PVC
rígido com diâmetro de 6” até o QGBT (Quadro Geral de Baixa Tensão), também localizado
na subestação, de onde parte a alimentação para os demais quadros de distribuição parciais
da edificação.

Desta forma, o sistema de distribuição secundária é em baixa tensão – 127/220V, trifásico,


60 Hz, com neutro solidamente aterrado, para alimentação dos circuitos de iluminação,
tomadas, ar-condicionado, compressores, entre outros.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


70
4.7.7.2.3 Sistema de Distribuição

O sistema de distribuição elétrica foi projetado, adotando-se como premissas a garantia do


bom funcionamento e confiabilidade do sistema, a preservação da segurança das pessoas e
equipamentos e o melhor conforto permitido aos usuários.

Conforme já mencionado, com o propósito de reduzir a tensão do sistema principal de


distribuição para a tensão de utilização adequada, foi prevista subestação abrigada,
consistindo de transformador e equipamentos necessários de manobra, proteção e medição,
instalada em local apropriado, conforme projeto executivo.

4.7.8 ATERRAMENTO

A rede é em 13,8 kV é de neutro aterrado solidamente.

Os sistemas de baixa tensão em 127/220 V são solidamente aterrados.

Todos os invólucros metálicos de equipamentos, carcaças de motores, estruturas metálicas


do prédio e quaisquer equipamentos que possam acumular cargas de eletricidade estática
deverão ser efetivamente aterrados.

Nos pontos onde a estrutura metálica for articulada, deverá ser instalado jumper de
aterramento com conexões por solda exotérmica se a estrutura não for removível, e conexão
aparafusada se a estrutura for removível.

A seção do condutor de aterramento para retorno da corrente de falta foi dimensionada em


função da seção dos condutores fases e em função do nível de curto-circuito, conforme
indicado no projeto executivo.

Quando uma tubulação metálica subterrânea passar nas imediações da malha de terra,
deverá ser a ela eletricamente interligada ou afastada de pelo menos 3 m.

A malha geral de aterramento deverá ser instalada a uma profundidade de 500 mm do


terreno acabado.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


71
4.7.9 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

TRANSFORMADOR

O transformador previsto para instalação será a óleo, trifásico, para uso externo, com laudo
de acordo com as exigências da Concessionária EDP Escelsa e seguintes características:

• Potência (kVA): 112,5;

• Tensões primárias (kV): 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4/10,8/10,2;

• Tensões secundárias (V): 127/220;

• Frequência (Hz): 60;

• Nivel básico de isolamento (kV): 15.

QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO

Os quadros de distribuição serão em chapa de aço galvanizado, devidamente tratada contra


corrosão, com espessura mínima equivalente a 12 USG. Terão espelho interno com fecho,
aberturas para ventilação, porta etiquetas ou plaquetas de acrílico para identificação dos
disjuntores, e dobradiças para acesso ao interior do quadro sem remoção do espelho. Os
mesmos deverão ser embutidos em alvenaria (ou, quando indicado, de sobrepor), próprios
para instalação em local abrigado, ter grau de proteção mecânica IP-40, e possuir tampa
flangeada na parte superior, de modo a facilitar a entrada e as saídas dos eletrodutos.

Cada quadro elétrico deverá conter local apropriado (chapa em acrílico na porta) para fixar o
desenho do quadro elétrico e a respectiva tabela identificando adequadamente a(s) carga(s)
em cada circuito sob a cobertura de plástico.

Os barramentos serão de cobre eletrolítico, com seção retangular, estanhados e instalados


na vertical, sustentados por isoladores.

A fiação deve ser executada de maneira a evitar o entrelaçamento dos condutores dentro do
quadro

O Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT) deverá ser fabricado conforme a norma NBR/IEC
60439-1, PTTA (Partially Type Tested Assembly) forma 1, a NBR IEC 60.050 (826), a NBR
5410 e com nível de proteção mínima de IP-3X (Proteção das pessoas ao contato direto e
quanto a entrada de objetos nas partes perigosas no invólucro – protegido de corpos sólidos
superiores a 2,5mm).

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


72
O sistema predominante será de 220/127V trifásico, estrela com neutro aterrado em um único
ponto.

A altura de instalação dos quadros deverá ser regulada por suas dimensões e pela
comodidade de operação com os disjuntores, suas bordas deverão facear com o
revestimento, quando sem tampa.

Quanto à dimensão dos quadros, a mesma será caracterizada pelo número de disjuntores
que estão indicados nos detalhes respectivos, com folga nunca inferior a 20% do número de
disjuntores previstos no projeto.

QGBT

• Quadro de fabricação especial


• Dimensionamento para disjuntores norma DIN, com previsão de 20% de folga;
• Barramento: Trifásico (3F+N) com corrente nominal mínima de 350A;
• Carga instalada: 127.513 W;
• Alimentador: (4x185mm² - 0,6/1kV).

QD1

• Quadro pré-fabricado padrão de mercado;

• Capacidade para 24 disjuntores unipolares norma DIN;

• Dimensionamento para disjuntores norma DIN, com previsão de 20% de folga;

• Barramento: Trifásico (3F+N) com corrente nominal de 100A;

• Carga instalada: 10.259 W;

• Alimentador: (4x10mm² - 0,6/1kV) + 10mm² - 750V.

• Proteção: disjuntor tripolar de 50A, Icu mínimo de 5kA.

• Os disjuntores parciais deverão ter Icu mínimo de 5kA.

QD2

• Quadro pré-fabricado padrão de mercado;

• Capacidade para 34 disjuntores unipolares norma DIN;

• Dimensionamento para disjuntores norma DIN, com previsão de 20% de folga;

• Barramento: Trifásico (3F+N) com corrente nominal de 150A;

• Carga instalada: 20.618 W;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


73
• Alimentador: (4x25mm² - 0,6/1kV) + 16mm² - 750V.

• Proteção: disjuntor tripolar de 80A, Icu mínimo de 5kA.

• Os disjuntores parciais deverão ter Icu mínimo de 5kA.

QD3

• Quadro pré-fabricado padrão de mercado;

• Capacidade para 32 disjuntores unipolares norma DIN;

• Dimensionamento para disjuntores norma DIN, com previsão de 20% de folga;

• Barramento: Trifásico (3F+N) com corrente nominal de 100A;

• Carga instalada: 13.184 W;

• Alimentador: (4x16mm² - 0,6/1kV) + 16mm² - 750V.

• Proteção: disjuntor tripolar de 63A, Icu mínimo de 5kA.

• Os disjuntores parciais deverão ter Icu mínimo de 5kA.

QD4

• Quadro pré-fabricado padrão de mercado;

• Capacidade para 56 disjuntores unipolares norma DIN;

• Dimensionamento para disjuntores norma DIN, com previsão de 20% de folga;

• Barramento: Trifásico (3F+N) com corrente nominal de 225A;

• Carga instalada: 40.716 W;

• Alimentador: (4x70mm² - 0,6/1kV) + 35mm² - 750V.

• Proteção: disjuntor tripolar de 150A, Icu mínimo de 5kA.

• Os disjuntores parciais deverão ter Icu mínimo de 5kA.

QD-AR1

• Quadro pré-fabricado padrão de mercado;

• Capacidade para 56 disjuntores unipolares norma DIN;

• Dimensionamento para disjuntores norma DIN, com previsão de 20% de folga;

• Barramento: Trifásico (3F+N) com corrente nominal de 225A;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


74
• Carga instalada: 29.100 W;

• Alimentador: (4x35mm² - 0,6/1kV) + 16mm² - 750V.

• Proteção: disjuntor tripolar de 100A, Icu mínimo de 5kA.

• Os disjuntores parciais deverão ter Icu mínimo de 5kA.

QD-AR2

• Quadro pré-fabricado padrão de mercado;

• Capacidade para 44 disjuntores unipolares norma DIN;

• Dimensionamento para disjuntores norma DIN, com previsão de 20% de folga;

• Barramento: Trifásico (3F+N) com corrente nominal de 150A;

• Carga instalada: 13.636 W;

• Alimentador: (4x16mm² - 0,6/1kV) + 16mm² - 750V.

• Proteção: disjuntor tripolar de 63A, Icu mínimo de 5kA.

• Os disjuntores parciais deverão ter Icu mínimo de 5kA.

DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS

Para proteção e seccionamento dos circuitos parciais foram previstos mini disjuntores com
proteção termomagnética independentes; interrupção do circuito independente da alavanca
de acionamento; construção interna das partes integrantes totalmente metálicas (para
garantir uma vida útil maior e evitar deformações internas); fixação em trilho DIN, possuindo
as seguintes características principais:

• Classe de Isolação:...................................................................230/400 V;

• Tensão nominal de operação:...................................................conforme diagramas

• Tensão máxima de operação:...................................................250 V;

• Freqüência nominal: .................................................................50/60 Hz

• Curvas de atuação:...................................................................C

• Número de pólos: .....................................................................conforme diagramas

• Capacidade de interrupção simétrica (Icu):...............................conforme quadros

• Corrente nominal de operação (In): ..........................................conforme diagramas

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


75
• Curvas de atuação:...................................................................C

Fabricantes de Referência.: ABB, SCHNEIDER, SIEMENS, GE ou similar com equivalência


técnica

DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS (DPS)

Para proteção contra surtos de tensão causados por descargas atmosféricas, manobras, etc,
foram previstos dispositivos protetores em todos os quadros de energia que atendem a
edificação, conforme indicado nos diagramas trifilares.

Os dispositivos de proteção contra surtos serão ligados entre as fases – terra e neutro –
terra, de forma a escoar toda corrente advinda de surtos conduzidos pela rede elétrica ou
induzidas pela incidência de raios.

Os protetores contra surto de tensão deverão ser dispositivos de proteção contra


sobretensões transitórias (DPST) monopolares, os quais, deverão ser compostos por
varistores de óxido de zinco associado a um dispositivo térmico de segurança, que atua tanto
por sobrecorrente como por sobretemperatura, devendo possuir ainda sinalização visual
bicolor, “verde” quando em serviço e “vermelha” quando fora de serviço. Possuindo as
seguintes características principais mínimas:

• Tensão Nominal........................................................................175 V (fases) e Neutro

• Grau de proteção...................................................................... IP 20

• Máxima corrente de impulso Iimp (10/350 µs) ........................... 12,5 kA

• Máxima corrente de descarga Imax(8/20 µs) ............................. 60 kA

• Corrente nominal de descarga In (8/20 µs) .............................. 30 kA

• Classe ...................................................................................... I/II

INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL (IDR)

Conforme preconiza a NBR-5410, para proteção contra choques elétricos de contatos


indiretos, foram previstos interruptores do tipo DR (diferencial residual), para circuitos de
tomadas em áreas úmidas e similares. Os DRs serão de alta sensibilidade, 30 mA com
interrupção do circuito independente da alavanca de acionamento, construção interna das
partes integrantes totalmente metálica (para garantir uma vida útil maior e evitar deformações
internas), possuindo as seguintes características principais:

• Tensão nominal de operação:................................................... 220 / 127 V

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


76
• Frequência nominal: .................................................................50/60 Hz

• Número de pólos: .....................................................................2

• Tipo: .........................................................................................AC

• Corrente nominal de operação (In): .........................................conforme diagramas

• Corrente residual de proteção (Ir):.............................................30mA

• Tempo de atuação:....................................................................15 a 30ms

Marcas de referência: ABB, SCHNEIDER, SIEMENS, GE ou similar com equivalência


técnica.

ELETRODUTOS

Todos os condutores deverão ser instalados em eletrodutos, exceto quando cabos nus forem
requeridos, tais como para aterramento.

Foram especificados, no referido projeto, eletrodutos de PVC rígido roscável, diâmetros de


3/4" (25mm), 1" (32mm) e 1.1/4" (40mm), inclusive conexões pertinentes, marca de
referência Tigre ou similar com equivalência técnica, que deverão ser instalados aparentes.

Os eletrodutos são, em sua maioria, sobrepostos sob laje de teto ou embutidos na parede.
Não será admitido eletroduto com bitola inferior a Ø3/4”, nem curvas fabricadas diretamente
no local.

Os eletrodutos rígidos embutidos em concreto armado deverão ser colocados de modo a


evitar sua deformação na concretagem, devendo ainda suas bocas serem fechadas com
peças apropriadas, para impedir a entrada de argamassa ou nata de concreto.

Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou cabos
multipolares, não se admitindo a instalação de condutor nu.

Será obrigatório o uso de eletrodutos em toda instalação, não se permitindo colocação de fios
embutidos no revestimento, mesmo que estes sejam para instalações especiais.

As dimensões internas dos eletrodutos e respectivos acessórios de ligação devem permitir


instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos nele instalados.

Em todos os lances de tubulação deverão ser introduzidos arames F.G nº 14 AWG, que
permanecerão dentro dos mesmos até sua utilização, presos nas buchas de vedação.

Para a área externa e alimentação dos quadros, foram previstos a utilização de dutos de
PEAD (Polietileno de Alta Densidade), na cor preta, de seção circular, com corrugação
helicoidal, com excelente raio de curvatura, impermeável, destinado à proteção de cabos

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


77
subterrâneos de energia. Foi especificado o diâmetro de 1.1/4"(30mm), 1.1/2"(40mm),
2"(50mm), 3”(75mm) e 4"(100mm), marca de referência Kanaflex ou similar com equivalência
técnica.

CAIXAS DE PASSAGEM

Foram especificadas caixas de passagem nas dimensões de 200x200x100mm e


300x300x120mm em chapa de aço galvanizado nº18, com tampa parafusada e pintura
eletrostática a pó, embutidas na alvenaria ou aparentes, conforme indicação do projeto.
Também foram especificadas para passagem de cabos caixas de PVC 4x2” e 4x4” com
tampa cega.

Para instalação das luminárias foram especificadas caixas de derivação versátil (condulete
múltiplo) de PVC, 5 entradas, linha cinza, ref. Condulete Top, marca de referência Tigre ou
equivalente, com adaptadores nos diâmetros apropriados.

Para projetores e arandelas externas, foram especificadas caixas de PVC 4x2”, que deverão
ser instaladas embutidas em parede ou muro.

Para instalação de interruptores e tomadas nas paredes, foram previstas caixas de


passagem em PVC 4x2”, não propagantes de chamas. As caixas com interruptores ou
tomadas, quando próximas dos marcos, serão fixadas, no mínimo, a 10 cm do mesmo.

Para instalações aparentes, foram especificadas caixas de derivação versátil (condulete


múltiplo) de PVC, 5 entradas, linha cinza, ref. Condulete Top, marca de referência Tigre ou
equivalente, com adaptadores nos diâmetros apropriados.

Todas as caixas de passagem deverão ser protegidas, limpas e isentas de qualquer sujeira
antes da passagem dos fios, e deverão possuir “orelhas” para fixação de suporte ou placa.
Todas as caixas de passagem terão aberturas livres apenas em uma face que possuirá
tampa ou espelho.

As caixas de passagem em PVC deverão ser da marca Tigre ou similar com equivalência
técnica. As caixas de chapa deverão ser da marca Wetzel ou similar com equivalência
técnica.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


78
CONDUTORES

Adotou-se o uso de cabos flexíveis para alimentação das tomadas e iluminação.

Os cabos utilizados para distribuição geral de força (127/220V) e iluminação (127V), deverão
ser constituídos de condutor formado de fios de cobre, têmpera mole e classe de
encordoamento nº 2. O isolamento em composto termoplástico de PVC (750/1000V-70ºC),
anti-chama, capa interna em PVC e cobertura externa em vinil.

Os condutores devem formar trechos contínuos entre as caixas de derivação; as emendas e


derivações devem ficar colocadas dentro das caixas. Condutores emendados ou cuja
isolação tenha sido danificada e recomposta com fita isolante ou outro material não devem
ser introduzidos em eletrodutos.

Os condutores somente devem ser introduzidos depois de estar completamente terminada a


rede de eletrodutos e concluídos todos os serviços de construção que os possam danificar. A
introdução só deve ser iniciada após a tubulação ser perfeitamente limpa. Atenção especial
deve ser tomada na introdução dos condutores de pequenas bitolas a fim de que não sejam
expostos a trações excessivas, vindo a distender seus isolamentos nas curvas ou mudanças
bruscas de direção das caixas.

A menor bitola de condutores apresentada para os circuitos dos Quadros de Distribuição


220/127V é de 2,5mm², não se admitindo, em hipótese alguma a sua substituição por
múltiplos de bitola inferior ou mesmo utilização de condutores com bitolas inferiores aos
dimensionados.

Não serão aceitas emendas na fiação ou avarias do material isolante. Todos os condutores
isolados ou não, deverão ser identificados por cores, conforme descrito a seguir:

Condutor Neutro: cor azul claro;

Condutor Fase: vermelho ou preto;

Condutor Proteção (“terra”): verde;

Condutor retorno: amarelo.

O alimentador geral, os alimentadores parciais dos quadros e dos circuitos que passam pelo
piso terão tensão de isolamento 0,6/1 kV, cobertura em PVC, tipo Sintenax Flex de fab. Pirelli
ou equivalente tecnicamente. Exceção se fará para o condutor terra, isolamento de PVC
70°/750 V, na cor verde.

Qualquer condutor que for subterrâneo terá sua classe de isolamento com capa dupla anti-
chama, PVC 70ºC e tensões de isolamento de 1KV para as fases e 750V para o terra.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


79
Marca de referência para os condutores adotou-se Prysmian/Pirelli/Ficap, podendo essas
serem substituídas por similar de equivalência técnica.

POSTES

Os postes para instalação das luminárias para iluminação externa estão especificados a
seguir:

• Poste telecônico reto, fabricado em tubo de aço SAE 1010/1020, flangeado (com
base para fixação através de chumbadores), galvanizado a fogo e pintado
eletrostaticamente, na mesma cor da luminária, com altura útil de 4 metros, diâmetro
no topo de 60,3mm e na base de 76,2mm, ou conforme luminária adquirida. Ref.:
FLPR04F Fortlight ou equivalente.
• Poste telecônico reto, fabricado em tubo de aço SAE 1010/1020, flangeado (com
base para fixação através de chumbadores), galvanizado a fogo e pintado
eletrostaticamente, na cor branca anti-corrosão a base de óxido de ferro, com suporte
para uma luminária de diâmetro 60,3mm , com altura útil de 9 metros, diâmetro no
topo de 60,3mm e na base de 114,3mm, ou conforme luminária adquirida. Ref.:
FLPR09F Fortlight ou equivalente.

LUMINÁRIAS

As luminárias abaixo listadas, cujo local de instalação está apresentado no projeto executivo,
foram adotadas e deverão ter classe II de proteção contra choque elétrico:

• Refletor de LED 50W, branco frio 6500K, 6.000lm, IP66, Slim, Bivolt;

• Luminária de embutir com corpo em chapa de aço pintada na cor branca, refletor em

alumínio, com 2 lâmpadas tubulares LED 10W/127V, soq. antivib., ref. CAN03-E216

Lumicenter ou equivalente;

• Luminária de embutir com corpo em chapa de aço pintada na cor branca, refletor em

alumínio, com 2 lâmpadas tubulares LED 20W/127V, soq. antivib., ref. CAN03-E232

Lumicenter ou equivalente;

• Luminária de embutir com corpo em chapa de aço pintada na cor branca, refletor e

aletas em alumínio, com 2 lâmpadas tubulares LED 10W/127V, soq. antivib., ref.

CAA02-E216 Lumicenter ou equivalente;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


80
• Luminária de embutir com corpo em chapa de aço pintada na cor branca, refletor e

aletas em alumínio, com 2 lâmpadas tubulares LED 20W/127V, soq. antivib., ref.

CAA02-E232 Lumicenter ou equivalente;

• Luminária tipo tartaruga para área externa em alumínio, com grade, com uma

lâmpada LED 12W base E27;

• Luminária LED decorativa para poste, tipo chapéu chinês, 55W/127V. Ref. Isla Led,

Schreder.

• Luminária pública LED, bivolt, potência de até 100W, com grau de proteção IP66,

fluxo luminoso mínimo de 14.000 luméns, temperatura de cor 5000K, com relé

fotoelétrico, montagem horizontal em tubo diâmetro 60,3 mm instaladas em postes de

9 ou 12m de altura, Ref. ESAT PRO TW4002875MS Tecnowatt ou equivalente.

LÂMPADAS

No projeto está prevista a utilização dos seguintes tipos de lâmpadas:

• Lâmpada LED tubular econômica de 10 e 18W, bulbo T8, 4000k, fator de potência

maior ou igual a 0,98, índice de proteção IP20, tensão de operação de 100-240v.

Fabricantes de referência: Brilia ou similar com equivalência técnica;

• Lâmpada LED compacta de 15W, base E27. Fabricantes de referência: PHILIPS,

OSRAM ou similar com equivalência técnica;

TOMADAS

As tomadas são do tipo universal, 2P+T, 250 V – 10A (para tomadas de uso geral) ou 20A
(para as tomadas de 600W e específicas), NBR 14136, material termoplástico, auto -
extinguível (poliamida) e contatos em latão, instaladas em caixas de PVC 4x2”, embutidas na
parede. Como referência adotou-se a linha PIAL PLUS, da marca de referência: PIAL
LEGRAND, a qual poderá ser substituída por similar com equivalência técnica.

As caixas e espelhos deverão ficar perfeitamente alinhados, compatibilizando-se, inclusive,


com as caixas e espelhos dos outros sistemas que forem instalados próximos.

INTERRUPTORES

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


81
Os interruptores serão monopolares, bipolares, simples e paralelos, em policarbonato e
plástico ABS, contatos em latão, 250V-10A, instalados em caixas de PVC 4x2”, embutidos na
parede a 1,20m do piso acabado. Como marca de referência adotou-se a PIAL LEGRAND, a
qual poderá ser substituída por similar com equivalência técnica.

As caixas e espelhos deverão ficar perfeitamente alinhados, compatibilizando-se, inclusive,


com as caixas e espelhos dos outros sistemas que forem instalados próximos.

4.7.10 NOTAS E RECOMENDAÇÕES

Antes de iniciar a execução da subestação é importante verificar o prazo de validade do


projeto aprovado e, se necessário, consultar as normas vigentes da concessionária.

4.7.11 INSPEÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

A conclusão das instalações dar-se-á através da entrega dos seguintes documentos:

• As Built das instalações;

• Certificado de Garantia;

• Descrição e Especificação Técnica de todos os materiais empregados na instalação;

• ART do engenheiro responsável pela execução da obra.

4.7.12 MEMÓRIA DE CÁLCULO

CÁLCULO DOS NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO INTERNA

4.7.12.1.1 Iluminância

Limite da razão do fluxo luminoso recebido pela superfície em torno de um ponto


considerado, para a área da superfície quando esta tende para o zero.

4.7.12.1.2 Condições Gerais

• A iluminância deve ser medida no campo de trabalho. Quando este não for definido,
entende-se como tal o nível referente a um plano horizontal a 0,75 m do piso.

• No caso de ser necessário elevar a iluminância em limitado campo de trabalho, pode-


se usar iluminação suplementar.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


82
• A iluminância no restante do ambiente não deve ser inferior a 1/10 da adotada para o
campo de trabalho, mesmo que haja recomendação para valor menor.

• Recomenda-se que a iluminância em qualquer ponto do campo de trabalho não seja


inferior a 70% da iluminância média determinada segundo a NBR 5382.

O cálculo é realizado seguindo as etapas:

1) Determinar a iluminância (E) utilizando a Erro! Fonte de referência não encontrada. e


REF _Ref89272131 \h \* MERGEFORMAT Erro! Fonte de referência não encontrada.

2) Calcular o índice do local (K):

CL
K=
(C + L ) A
Onde:

C = Comprimento do local

L = Largura do local

A = Altura entre a luminária e plano de trabalho

3) Escolher o tipo de lâmpada e luminária

4) Em função do índice do local (K), dos índices de reflexões do teto, parede e piso,
determina-se o fator de utilização (FU), na tabela da luminária escolhida.

5) Fator de manutenção:

6) Calcular a quantidade de luminárias:

ES
N=
  FU  FM

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


83
Onde:

N = Quantidade de luminárias

E = Iluminância desejada
 = Fluxo da luminária = fluxo luminoso x quantidade de lâmpadas por luminária

FU = Fator de utilização

FM = Fator de manutenção

7) O espaçamento das luminárias para se obter uma distribuição uniforme da iluminação


deve ser, via de regra, entre 1 e 1,5 vezes a altura entre a luminária e o plano de trabalho (A).

4.7.12.1.3 Memória de Cálculo dos Alimentadores e Queda de Tensão

Para efeito de dimensionamento dos fios e cabos foi adotado como queda de tensão
permitada dos circuitos terminais, partindo dos quadros de distribuição, menor ou igual a 4%.

a) Queda de tensão:

Cálculo de acordo com a Fórmula:

Queda de Tensão estimada no percurso

dV = In*R*D

dV(%) = dV*100 / V

Onde:

dV = Queda de tensão em determinado trecho de circuito (V);

In = Corrente nominal do circuito (A);

R = Resistência do cabo por quilômetro [dado pelo fabricante (V/A. Km)];

D = Comprimento do trecho de circuito (Km);

V = Tensão de alimentação do circuito (V);

dV(%) = Queda de tensão percentual do circuito em relação a tensão de alimentação.

* Usar V = 127V tensão entre fase e neutro para circuito monofásico; e V = 220V entre fases
para circuitos bifásicos e trifásicos.

b) Cálculo de correntes dos circuitos

Circuito Monofásico - I = P/127 x FP

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


84
Circuito Bifásico - I = P/220 x FP

Circuito Trifásico - I = P/381 x FP

Onde:

P = Potência do Circuito

FP = Fator de Potência (Consideramos - 0,92)

4.7.13 APRESENTAÇÃO

O Projeto de Instalações Elétricas e Iluminação Externa será apresentado no Volume 02 -


Projeto de Execução;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


85
4.8 PROJETO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO

4.8.1 DEFINIÇÕES

CONTRATADA: Empresa responsável pela execução das instalações de Cabeamento


Estruturado;

CONTRATANTE: Prefeitura Municipal de Vila Velha;

FISCALIZAÇÃO: Órgão, empresa ou empregado designado pela CONTRATANTE como


responsável pela FISCALIZAÇÃO dos serviços a serem executados pela CONTRATADA.

4.8.2 GARANTIA E RESPONSABILIDADE

A CONTRATADA deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE, uma cópia da via


original autenticada da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), relativa à execução
dos serviços aqui propostos, recolhida pelo engenheiro responsável, com base no valor
global do contrato, devidamente assinada.

Para execução das instalações deverão ser atendidas todas as exigências do presente
memorial e das normas referenciadas.

A CONTRATADA deverá garantir que a mão-de-obra empregada será de primeira qualidade,


conduzindo a um ótimo acabamento e aparência, sendo as tolerâncias, ajustes e métodos de
execução compatíveis com as melhores práticas disponíveis.

As exigências aqui formuladas são as mínimas que devem reger cada caso, devendo
prevalecer as Normas da ABNT e dos fabricantes dos equipamentos aplicáveis.

Os desenhos, as especificações e os memoriais, constantes do projeto executivo, deverão


ser examinados com o máximo cuidado pela CONTRATADA e em todos os casos omissos
ou suscetíveis à dúvida, deverá a CONTRATADA recorrer à FISCALIZAÇÃO para melhores
esclarecimentos ou orientação, sendo as decisões finais comunicadas sempre por escrito.

Compete à empresa CONTRATADA garantir e responsabilizar-se pela perfeita execução dos


serviços contratados nos termos da legislação em vigor, obrigando-se a substituir ou refazer,
sem ônus para a CONTRATANTE, qualquer material ou serviço que não esteja de acordo
com as condições estabelecidas no presente memorial e projeto executivo, bem como não
executados a contento e no prazo determinado pela CONTRATANTE.

As eventuais modificações no projeto, ou substituições dos materiais especificados, poderão


ser aceitas desde que solicitadas por escrito, com explicações muito bem embasadas pela

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


86
CONTRATADA e sua aprovação dependerá de análise por parte da FISCALIZAÇÃO da
CONTRATANTE.

Após o término dos serviços em questão, a contratada deverá fornecer cópia, em papel e em
mídia eletrônica, de todo o projeto executivo revisado conforme construído (“as built”) à
CONTRATANTE. Este projeto deverá ser executado em software CAD, nos mesmos
formatos de pranchas e escalas de cada desenho do projeto original. As adequações
deverão ser efetuadas apenas nos desenhos que durante as instalações sofrerem
mudanças, sempre autorizadas pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.

Todos os serviços contratados só serão recebidos, após devidamente testados por técnicos
e/ou engenheiros da contratada na presença da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá garantir que serão prontamente reparadas e substituídas, à sua


própria custa, todas as partes que acusarem defeito ou quaisquer anormalidades do durante
o período de garantia.

Os serviços, materiais e transportes necessários à correção de anormalidades, apresentados


pelos materiais e instalações fornecidas, dentro do prazo de garantia, correrão por conta da
CONTRATADA.

A garantia mínima deverá ser de 01 (um) ano, a partir do recebimento formal das instalações.

A CONTRATADA deverá responder, ressalvadas as hipóteses legais de caso fortuito ou de


força maior, por todo e qualquer prejuízo que, em decorrência da execução deste objeto, for
causado aos imóveis, mobiliários, equipamentos e demais pertences da CONTRATANTE,
ficando certo que os prejuízos eventualmente causados serão ressarcidos à
CONTRATANTE.

4.8.3 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

É de inteira responsabilidade da empresa CONTRATADA a observação e adoção dos


equipamentos de segurança que se fizerem necessários, conforme normas vigentes, visando
não permitir a ocorrência de danos físicos e materiais, não só com relação aos seus
funcionários, como também, com relação aos usuários em geral das edificações.

A CONTRATADA será responsável pela manutenção e pela preservação das condições de


segurança da obra, estando obrigada a cumprir as exigências legais determinadas pela
administração pública e, em particular, pelas normas de segurança do trabalho nas
atividades da construção civil e elétrica.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


87
A CONTRATADA deverá fornecer, entre outros, os seguintes elementos de proteção
individual, de uso obrigatório pelos empregados: capacetes, botas, óculos de segurança,
luvas para solda, cintos de segurança, etc.

4.8.4 MATERIAIS

Todos os materiais a serem utilizados deverão ser novos, de primeira qualidade, resistentes
e adequados à finalidade que se destinam. Deverão obedecer às especificações do presente
memorial e projeto executivo, às normas da ABNT, no que couber, e na falta destas, ter suas
características reconhecidas em certificados ou laudos emitidos por laboratórios tecnológicos
idôneos.

A empresa CONTRATADA deverá, antes da efetiva compra e instalação, apresentar para a


fiscalização da CONTRATANTE, os catálogos técnicos de todos os materiais que serão
utilizados na obra.

NOTA: Caso a CONTRATADA utilize materiais cuja qualidade seja duvidosa (marcas
desconhecidas no mercado para o tipo de material especificado), caberá à mesma
comprovar, através de testes, estarem os mesmos de acordo com as normas técnicas,
inclusive no que se refere à qualidade, ficando as respectivas despesas por conta da
CONTRATADA, se solicitado pela fiscalização da CONTRATANTE.

4.8.5 ALTERAÇÕES DE SERVIÇOS

Se, por algum motivo, houver necessidade de alteração das obras, serviços e/ou
especificações do projeto executivo, a CONTRATADA deverá justificar tal alteração, cabendo
a aprovação e/ou decisão final à FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.

NOTA: Se a CONTRATADA deixar de comunicar previamente as ocorrências que,


eventualmente, venham a comprometer, em todo ou em parte, a qualidade da obra ou
serviço, considerar-se-á que os mesmos foram executados de forma irregular e, portanto,
será exigida a correção, reconstrução e/ou substituição desses serviços, sem qualquer ônus
à CONTRATANTE.

4.8.6 CABEAMENTO ESTRUTURADO

REFERÊNCIAS NORMATIVAS

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


88
O presente projeto foi elaborado conforme prescrições, principalmente, das seguintes normas
técnicas:

− NBR 13300 - Redes telefônicas internas em prédios – Terminologia.

− NBR 13301 - Redes telefônicas internas em prédios – Simbologia.

− NBR 13726 - Redes telefônicas internas em prédios – Tubulação de entrada


telefônica – Projeto.

− NBR 13727 - Redes telefônicas internas em prédios - Plantas/partes componentes de


um projeto de tubulação telefônica.

− NBR 13822 - Redes telefônicas em edificações com até cinco pontos telefônicos –
Projeto.

− NBR 14306 – Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas


de telecomunicações em edificação – Projeto.

− NBR 14565 – Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de


telecomunicação para rede interna estruturada.

− Prática Telebrás nº 235-200-600 – Projeto de Canalização Subterrânea.

− Prática Telebrás nº 565-310-316 – Procedimento de Construção de Linhas de Dutos


Corrugados Flexíveis.

− Prática Telebrás nº 565-310-308 – Procedimento de Construção – Serviço de Valas.

− Prática Telebrás nº 235-220-600 - Projeto de Caixa Subterrânea.

− ANSI/TIA/EIA - 568A - Commercial Building Telecommunications Cabling;

− ANSI/TIA/EIA - 568B - Commercial Building Telecommunications Wiring;

− ANSI/TIA/EIA-569A-Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways


and Spaces;

− ANSI/TIA/EIA - 606 - Administration Standard for the Telecommunications


Infrastructure of Commercial Buildings;

− ANSI/TIA/EIA-607 - Commercial Buildings Grounding and Bounding Requirements for


Telecommunications. Esta norma recomenda como primeira opção às
regulamentações locais em sobreposição à mesma, no caso as normas da ABNT.

4.8.7 SISTEMA PROJETADO

O sistema projetado contempla somente os elementos relacionados à infraestrutura das


instalações de cabeamento estruturado, o que inclui eletrodutos, cabos, conectores, caixas
de passagem e distribuição, rack com seus acessórios passivos, entre outros. A

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


89
especificação e posterior aquisição dos equipamentos, tais como switches, modems, PABX,
entre outros, será de responsabilidade de equipe específica da Prefeitura Municipal de Vila
Velha.

REDES DE ENTRADA E DISTRIBUIÇÃO DE VOZ

A interligação da concessionária local partirá do poste mais próximo até a caixa tipo R1
localizada na calçada, conforme indicado em projeto. Da caixa R1, seguirá cabo de telefonia
tipo CTP APL 50-10 pares alojado em eletroduto de PEAD corrugado de 1 1/4” até o DG.

A partir do DG, cabo de telefonia do tipo CI 50-10 pares seguirá por eletroduto de PVC rígido
até o Rack 01, localizado na sala de gerência.

REDES INTERNAS DE VOZ E DADOS

A distribuição da rede interna de voz, será feita a partir do rack, em sua área de trabalho,
com patch panels com contatos tipo IDC e tomadas modulares de 8 vias RJ-45 fêmea.

A distribuição do cabeamento horizontal se fará utilizando-se cabos UTP – 4 pares, categoria


5e, na cor azul.

Os switches destinados aos pontos da área de trabalho deverão possuir 24 portas com
conectores RJ-45 CAT5e e portas específicas para empilhamento.

O Rack deverá ser provido de dispositivos para conexão do cabeamento horizontal (patch
panels com saída horizontal), kits para gerenciamento dos cabos (organizador de cabos
horizontal) e equipamentos ativos (switches), conforme detalhes apresentados no projeto.

A tubulação de interligação será em PVC rígido, com terminação em caixas de passagem


4x2”, com placas/espelhos apropriados.

Em todos os pontos da área de trabalho (voz e dados), deverão ser previstas tomadas
modulares 8 vias (tipo RJ45 fêmea), de forma a atender as necessidades do “layout”.

A conectorização das tomadas deverá obedecer à padronização norma EIA-TIA 568 A.

Deverão ser fornecidos patch cords pré-testados, para manobras entre o patch panel e
equipamentos ativos no interior do Rack, com comprimentos de 1,5 metros, com um conector
RJ45 macho em cada uma de suas extremidades.

Todas as extremidades dos cabos pares trançados (dados e voz) deverão ser certificadas,
sendo que o fornecimento dos respectivos relatórios é condição para o recebimento dos
serviços.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


90
4.8.8 ESPECIFIAÇÕES DE MATERIAIS

CAIXAS

Caixa de passagem em PVC 4x2”, não propagantes de chamas;

Caixa de passagem em PVC 4x4”, não propagantes de chamas;

Caixa de derivação versátil (condulete múltiplo) de PVC, 5 entradas, linha cinza, ref.
Condulete Top, marca de referência Tigre ou equivalente, com adaptadores nos diâmetros
apropriados;

Caixa de passagem 200x200x100mm em chapa de aço galvanizado nº18, com tampa


parafusada e pintura eletrostática a pó;

Caixa para telefone padrão Telebras, dim. 600 x 350 x 500 mm, com tampa de ferro tipo R1,
assentada com argamassa de cimento, cal e areia;

Caixa de telefone padrão Telebrás, dimensões de 400x400x120mm (CIE-3), em chapa de


aço, com tampa em chapa de aço e pintura eletrostática a pó, fecho triangular padrão, 1
volta, em ferro modular e aço, com fundo em aço, fundo madeira e espuma plástica nas
venezianas;

ESPELHOS

Espelho em PVC 4x2" com 01 tomada modular tipo RJ-45 fêmea;

Espelho em PVC 4x2” com 02 tomadas modulares tipo RJ-45 fêmea;

Espelho em PVC 4x2” com 01 tomadas modulares tipo RJ-45 fêmea para condulete;

Tomada modular tipo RJ-45 fêmea, Categoria 5e, com corpo em termoplástico de alto
impacto não propagante à chama (UL 94 V-0); vias de contato produzidas em bronze
fosforoso com camadas de 2,54 m de níquel e 1,27 m de ouro; montado em placa de circuito
impresso dupla face; possibilidade de fixação de ícones de identificação diretamente sobre
tampa de proteção frontal articulada; terminais de conexão em bronze fosforoso estanhado,
padrão 110 IDC, para condutores de 22 a 26 AWG; capa traseira e tampa de proteção frontal
articulada já fornecidas com o conector; pinagem T568A/B;

ELETRODUTOS

Eletroduto de PVC rígido roscável, diâm. 1" (32mm), 1.1/4” (40mm) e 2” inclusive conexões;

Eletroduto de PEAD corrugado, diâm. 1.1/4” (40mm);

CABOS

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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Cabo par trançado em passos, não blindado (UTP), categoria 5e, padrões ANSI EIA/TIA-568-
B-2, composto de 4 pares de condutores de cobre sólidos de 24AWG e característica de
transmissão de dados até 100 MHz, capa externa em PVC;

Cabo telefônico constituído por condutores de cobre eletrolítico e maciço, isolação em


termoplástico, reunidos em pares e núcleo protegido por uma capa APL, para uso externo,
tipo CTP-APL-50 10 pares;

Cabo telefônico constituído por condutores de cobre eletrolítico, maciço e estanhado,


isolação em termoplástico reunidos em pares e núcleo recoberto por uma camada de
material termoplástico (PVC) retardante à chama, para uso interno, tipo CI-50 10 pares;

ACESSÓRIOS PARA CABEAMENTO

Patch cords Categoria 5e, pré-testados (manufaturado e testado pelo fabricante),


comprimento 1,5 metros, com luvas de proteção (booth), contato em bronze fosforoso ou
cobre recoberto com 1,27 micrômetro de ouro;

Patch Panel de 24 posições, Categoria 5e, para rack de 19” e profundidade máxima 10 cm,
com contatos do tipo IDC na parte traseira, compatível com cabos UTP e tomadas modulares
8 vias (RJ-45 fêmea) na parte frontal;

Régua com 8 tomadas 2P+T 10A - 1U;

Guia organizador horizontal de patch cords, manufaturado em material plástico de alto


impacto e resistente à chama para rack, 19", 1 U;

Bandeja fixa para rack, 19" x 500mm;

Rack para parede com largura de 19 polegadas, 16U, estrutura, porta e laterais em chapa de
aço SAE 1020 #20 (0,90mm); teto com rasgo para 2 ventiladores e entrada de cabos, base
com saída de cabos, laterais com aletas para ventilação, furos oblongos na parte traseira
para fixação em parede, possibilita montagem e desmontagem através de parafusos, porta
dianteira com vidro de 4mm para visualização dos equipamentos, fecho com chave incluído,
travamento através de fecho lingueta com segredo, com 2 réguas reguláveis, 2 bandejas
internas para hospedar equipamentos menores que 19”, pés de borracha e pintura em epóxi-
pó texturizada.

FABRICANTES DE REFERÊNCIA

Eletroduto de PVC: Tigre, Apollo, Pial, A.D.Martino ou equivalentes;

Tomadas/Espelhos: Prime, Pial, Btcino, Iriel, Olivo ou equivalentes;

Caixas: Andaluz, Gomes, Tigre, Cemar, Wetzel, Daisa, Fuminas, Olivo ou equivalentes;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


92
Cabos: Furukawa, Amp, Alcatel, Belden, DNI ou equivalentes;

Rack: Carthoms, Black Box, AMP, Nilko ou equivalentes;

Conector RJ 45: AMP, Krone, Furukawa ou equivalentes;

Patch Panel: Furukawa, AMP ou equivalentes;

Bloco de ligação interna: AMP, Planet, Furukawa ou equivalentes;

Patch cords / patch cable: Amp, Triunfo, D-link, Telcom ou equivalentes;

Canaleta e equipamentos: Dutotec.

4.8.9 NOTAS E RECOMENDAÇÕES

Recomenda-se, para alimentação dos Racks e dos servidores a instalação de no-break.

É recomendável que os materiais da rede, quando possível, sejam de um único fabricante, a


fim de evitar incompatibilidades.

Para garantir a qualidade da rede, e a sua certificação, o executor deverá utilizar


instrumentação e ferramental compatíveis com os materiais a serem instalados.

A rede deverá ser certificada na categoria 5e de acordo com as normas ANSI/EIA/TIA 568-B
e o executor dos testes deverá apresentar o certificado de calibração dos instrumentos que
deverá estar dentro do prazo de validade.

4.8.10 INSPEÇÃO E DOCUMENTAÇÃO

A conclusão da rede dar-se-á através da entrega dos seguintes documentos:

− As Built da Rede Horizontal (Rede Secundária);

− Memorial Descritivo da Rede Instalada;

− Certificação CAT 5e de todos os pontos;

− Plano de Face de todos os Racks Instalados;

− Certificado de Garantia;

− Descrição e Especificação Técnica de todos os materiais empregados na instalação.

− ART do engenheiro responsável pela execução da obra.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


93
4.8.11 APRESENTAÇÃO

O Projeto de Cabeamento Estruturado será apresentado no Volume 02 - Projeto de


Execução;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


94
4.9 PROJETO DE ALARME E CFTV

4.9.1 DEFINIÇÕES

CONTRATADA: Empresa responsável pela execução das instalações de Segurança (Alarme


e CFTV);

CONTRATANTE: Prefeitura Municipal de Vila Velha;

FISCALIZAÇÃO: Órgão, empresa ou empregado designado pela CONTRATANTE como


responsável pela FISCALIZAÇÃO dos serviços a serem executados pela CONTRATADA.

4.9.2 GARANTIA E RESPONSABILIDADE

A CONTRATADA deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE, uma cópia da via


original autenticada da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), relativa à execução
dos serviços aqui propostos, recolhida pelo engenheiro responsável, com base no valor
global do contrato, devidamente assinada.

Para execução das instalações deverão ser atendidas todas as exigências do presente
memorial e das normas referenciadas.

A CONTRATADA deverá garantir que a mão-de-obra empregada será de primeira qualidade,


conduzindo a um ótimo acabamento e aparência, sendo as tolerâncias, ajustes e métodos de
execução compatíveis com as melhores práticas disponíveis.

As exigências aqui formuladas são as mínimas que devem reger cada caso, devendo
prevalecer as Normas da ABNT e dos fabricantes dos equipamentos aplicáveis.

Os desenhos, as especificações e os memoriais, constantes do projeto executivo, deverão


ser examinados com o máximo cuidado pela CONTRATADA e em todos os casos omissos
ou suscetíveis à dúvida, deverá a CONTRATADA recorrer à FISCALIZAÇÃO para melhores
esclarecimentos ou orientação, sendo as decisões finais comunicadas sempre por escrito.

Compete à empresa CONTRATADA garantir e responsabilizar-se pela perfeita execução dos


serviços contratados nos termos da legislação em vigor, obrigando-se a substituir ou refazer,
sem ônus para a CONTRATANTE, qualquer material ou serviço que não esteja de acordo
com as condições estabelecidas no presente memorial e projeto executivo, bem como não
executados a contento e no prazo determinado pela CONTRATANTE.

As eventuais modificações no projeto, ou substituições dos materiais especificados, poderão


ser aceitas desde que solicitadas por escrito, com explicações muito bem embasadas pela

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


95
CONTRATADA e sua aprovação dependerá de análise por parte da FISCALIZAÇÃO da
CONTRATANTE.

Após o término dos serviços em questão, a contratada deverá fornecer cópia, em papel e em
mídia eletrônica, de todo o projeto executivo revisado conforme construído (“as built”) à
CONTRATANTE. Este projeto deverá ser executado em software CAD, nos mesmos
formatos de pranchas e escalas de cada desenho do projeto original. As adequações
deverão ser efetuadas apenas nos desenhos que durante as instalações sofrerem
mudanças, sempre autorizadas pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.

Todos os serviços contratados só serão recebidos, após devidamente testados por técnicos
e/ou engenheiros da contratada na presença da FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá garantir que serão prontamente reparadas e substituídas, à sua


própria custa, todas as partes que acusarem defeito ou quaisquer anormalidades do durante
o período de garantia.

Os serviços, materiais e transportes necessários à correção de anormalidades, apresentados


pelos materiais e instalações fornecidas, dentro do prazo de garantia, correrão por conta da
CONTRATADA.

A garantia mínima deverá ser de 01 (um) ano, a partir do recebimento formal das instalações.

A CONTRATADA deverá responder, ressalvadas as hipóteses legais de caso fortuito ou de


força maior, por todo e qualquer prejuízo que, em decorrência da execução deste objeto, for
causado aos imóveis, mobiliários, equipamentos e demais pertences da CONTRATANTE,
ficando certo que os prejuízos eventualmente causados serão ressarcidos à
CONTRATANTE.

4.9.3 EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

É de inteira responsabilidade da empresa CONTRATADA a observação e adoção dos


equipamentos de segurança que se fizerem necessários, conforme normas vigentes, visando
não permitir a ocorrência de danos físicos e materiais, não só com relação aos seus
funcionários, como também, com relação aos usuários em geral das edificações.

A CONTRATADA será responsável pela manutenção e pela preservação das condições de


segurança da obra, estando obrigada a cumprir as exigências legais determinadas pela
administração pública e, em particular, pelas normas de segurança do trabalho nas
atividades da construção civil e elétrica.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


96
A CONTRATADA deverá fornecer, entre outros, os seguintes elementos de proteção
individual, de uso obrigatório pelos empregados: capacetes, botas, óculos de segurança,
luvas para solda, cintos de segurança, etc.

4.9.4 MATERIAIS

Todos os materiais a serem utilizados deverão ser novos, de primeira qualidade, resistentes
e adequados à finalidade que se destinam. Deverão obedecer às especificações do presente
memorial e projeto executivo, às normas da ABNT, no que couber, e na falta destas, ter suas
características reconhecidas em certificados ou laudos emitidos por laboratórios tecnológicos
idôneos.

A empresa CONTRATADA deverá, antes da efetiva compra e instalação, apresentar para a


fiscalização da CONTRATANTE, os catálogos técnicos de todos os materiais que serão
utilizados na obra.

NOTA: Caso a CONTRATADA utilize materiais cuja qualidade seja duvidosa (marcas
desconhecidas no mercado para o tipo de material especificado), caberá à mesma
comprovar, através de testes, estarem os mesmos de acordo com as normas técnicas,
inclusive no que se refere à qualidade, ficando as respectivas despesas por conta da
CONTRATADA, se solicitado pela fiscalização da CONTRATANTE.

4.9.5 ALTERAÇÕES DE SERVIÇOS

Se, por algum motivo, houver necessidade de alteração das obras, serviços e/ou
especificações do projeto executivo, a CONTRATADA deverá justificar tal alteração, cabendo
a aprovação e/ou decisão final à FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.

NOTA: Se a CONTRATADA deixar de comunicar previamente as ocorrências que,


eventualmente, venham a comprometer, em todo ou em parte, a qualidade da obra ou
serviço, considerar-se-á que os mesmos foram executados de forma irregular e, portanto,
será exigida a correção, reconstrução e/ou substituição desses serviços, sem qualquer ônus
à CONTRATANTE.

4.9.6 SEGURANÇA (ALARME E CFTV)

REFERÊNCIAS NORMATIVAS

O presente projeto foi elaborado conforme prescrições, principalmente, das seguintes normas
técnicas:

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


97
− NBR 14306 – Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas
de telecomunicações em edificação – Projeto.

− NBR 14565 – Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de


telecomunicação para rede interna estruturada.

− ANSI/TIA/EIA - 568A - Commercial Building Telecommunications Cabling;

− ANSI/TIA/EIA - 568B - Commercial Building Telecommunications Wiring;

− ANSI/TIA/EIA-569A-Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways


and Spaces;

− ANSI/TIA/EIA - 606 - Administration Standard for the Telecommunications


Infrastructure of Commercial Buildings;

− ANSI/TIA/EIA-607 - Commercial Buildings Grounding and Bounding Requirements for


Telecommunications. Esta norma recomenda como primeira opção às
regulamentações locais em sobreposição à mesma, no caso as normas da ABNT.

4.9.7 SISTEMA PROJETADO

O sistema projetado contempla somente os elementos relacionados à infraestrutura do


sistema de CFTV, o que inclui eletrodutos, cabos, conectores, caixas de passagem e
distribuição, racks com seus acessórios passivos, entre outros. A especificação e posterior
aquisição das câmeras e demais equipamentos, tais como switches, sistemas, entre outros,
será de responsabilidade de equipe especifica da Prefeitura Municipal de Vila Velha.

SISTEMA DE ALARME

O sistema de alarme foi projetado com sensores de presença infravermelhos frontais


(parede), com fio, cobertura mínima de 12 m/115° e sua interligação será através de cabo de
alarme 4 vias de 26 AWG.

A interligação do sistema será através da infraestrutura de eletrodutos e caixas de passagem


metálicas, com terminações em caixas 4x2”, com espelhos/placas com tampa cega e furo,
para os sensores de presença, sirenes e teclado de alarme.

Os eletrodutos de PVC rígido serão aparentes, instalados acima do forro, ou embutidos em


alvenaria e piso. Não será admitido eletroduto com bitola inferior a Ø1”, nem curvas
fabricadas diretamente no local.

As dimensões internas dos eletrodutos e respectivos acessórios de ligação devem permitir


instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos nele instalados.

SISTEMA DE CFTV

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


98
O sistema de CFTV foi projetado com câmeras IP megapixel, alimentadas via POE (Power
Over ethernet) em caixas de proteção anodizadas, com vedação, interligadas entre si com
cabo de rede categoria 5e – 4 pares. A planilha orçamentária elaborada não inclui o
fornecimento das câmeras; desta forma, o modelo a ser adotado deverá ser definido à época
da aquisição, visto que, por se tratar tecnologia em constante evolução é provável a obtenção
de uma melhor relação custo benefício.

O Rack que comportará os equipamentos de CFTV será instalado na gerência e todos os


pontos terminais também partirão dele.

O rack deverá ser provido de dispositivos para conexão do cabeamento horizontal (patch
panels com saída horizontal), kits para gerenciamento dos cabos (organizador de cabos
horizontal) e equipamentos ativos (switches), conforme detalhes apresentados no projeto.

O switch destinado aos pontos de câmeras deverá apresentar tecnologia POE, possuir 24
portas com conectores RJ-45 CAT5e e portas específicas para empilhamento.

A distribuição da rede interna será feita a partir do rack, em sua área de trabalho, com patch
panels com contatos tipo IDC e tomadas modulares de 8 vias RJ-45 fêmea.

Em todos os pontos de câmeras deverão ser previstas tomadas modulares 8 vias (tipo RJ45
fêmea) quando não especificados em planta.

A conectorização das tomadas deverá obedecer à padronização norma EIA-TIA 568 A.

Deverão ser fornecidos patch cords pré-testados, para manobras entre o patch panel e
equipamentos ativos no interior dos Racks, com comprimentos de 1,5 metros, com um
conector RJ45 macho em cada uma de suas extremidades.

Todas as extremidades dos cabos pares trançados (dados e voz) deverão ser certificadas,
sendo que o fornecimento dos respectivos relatórios é condição para o recebimento dos
serviços.

A interligação do sistema será através de eletrodutos de PVC rígido, terminadas em placas


4x2” com conector RJ45 fêmea para as câmeras.

As dimensões internas dos eletrodutos e respectivos acessórios de ligação devem permitir


instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos nele instalados.

CFTV COM TECNOLOGIA IP-POE

As instalações de circuito fechado de TV serão baseadas na tecnologia IP-POE. Tal sistema


permite maior interoperabilidade, flexibilidade e conectividade ao sistema. Além disso, a
alimentação elétrica das câmeras é dada pelo mesmo cabo de dados que chega a câmera,
evitando assim a necessidade de utilização de mais cabos para suprir energia às câmeras.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


99
Inúmeras vantagens são vistas em relação a tecnologia analógica, como:

- Maior resolução de imagens;

- Sistema PTZ integrado;

- Áudio integrado;

- Comunicação segura (dados criptografados);

- Simplicidade de instalação;

- Inteligência (sensor de movimentos) e interatividade;

4.9.8 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

CAIXAS

• Caixa de passagem em PVC 4x2” e 4x4”, não propagantes de chamas;


• Caixa de derivação versátil (condulete múltiplo) de PVC, 5 entradas, linha cinza, ref.
Condulete Top, marca de referência Tigre ou equivalente, com adaptadores nos
diâmetros apropriados;
• Caixa de passagem 200x200x100mm, 300x300x120mm e 400x400x120mm em
chapa de aço galvanizado nº18, com tampa parafusada e pintura eletrostática a pó.

ESPELHOS

• Espelho em PVC 4x2" com 01 tomada modular tipo RJ-45 fêmea;


• Espelho em PVC 4x2" com 02 tomadas modulares tipo RJ-45 fêmea;
• Espelho em PVC 4x2" com 01 furo;
• Espelho em PVC 4x4" com 01 furo;
• Espelho em PVC 4x4" com 01 furo;
• Tomada modular tipo RJ-45 fêmea, Categoria 5e, com corpo em termoplástico de alto
impacto não propagante à chama (UL 94 V-0); vias de contato produzidas em bronze
fosforoso com camadas de 2,54 m de níquel e 1,27 m de ouro; montado em placa de
circuito impresso dupla face; possibilidade de fixação de ícones de identificação
diretamente sobre tampa de proteção frontal articulada; terminais de conexão em
bronze fosforoso estanhado, padrão 110 IDC, para condutores de 22 a 26 AWG; capa
traseira e tampa de proteção frontal articulada já fornecidas com o conector; pinagem
T568A/B;

ELETRODUTOS

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


100
• Eletroduto de PVC rígido roscável, diâm. 1" (32mm), 1 1/4" (40mm), 1 1/2" (50mm) e
2” (60mm), inclusive conexões;

CABOS

• Cabo par trançado em passos, não blindado (UTP), categoria 5e, padrões ANSI
EIA/TIA-568-B-2, composto de 4 pares de condutores de cobre sólidos de 24AWG e
característica de transmissão de dados até 100 MHz, capa externa em PVC;
• Cabo de Alarme 4X26 AWG, com condutores e blindagem em fios de cobre, isolação
das veias e capa em composto de PVC;
• Cabo paralelo flexível 2x1,5mm²/1P – isolação PVC 300V 70° classe 5 de
encordoamento para alimentação das sirenes.

ACESSÓRIOS PARA CFTV

• Patch cords Categoria 5e, pré-testados (manufaturado e testado pelo fabricante),


comprimento 1,5 metros, com luvas de proteção (booth), contato em bronze fosforoso
ou cobre recoberto com 1,27 micrômetro de ouro;
• Patch Panel de 24 posições, Categoria 5e, para rack de 19” e profundidade máxima
10 cm, com contatos do tipo IDC na parte traseira, compatível com cabos UTP e
tomadas modulares 8 vias (RJ-45 fêmea) na parte frontal;
• Guia organizador horizontal de patch cords, manufaturado em material plástico de alto
impacto e resistente à chama para rack, 19", 1 U;
• Régua com 8 tomadas 2P+T 10A - 1U;
• Guia organizador horizontal de patch cords, manufaturado em material plástico de alto
impacto e resistente à chama para rack, 19", 1 U;
• Bandeja fixa para rack, 19" x 500mm;
• Rack para parede com largura de 19 polegadas, 16U, estrutura, porta e laterais em
chapa de aço SAE 1020 #20 (0,90mm); teto com rasgo para 2 ventiladores e entrada
de cabos, base com saída de cabos, laterais com aletas para ventilação, furos
oblongos na parte traseira para fixação em parede, possibilita montagem e
desmontagem através de parafusos, porta dianteira com vidro de 4mm para
visualização dos equipamentos, fecho com chave incluído, travamento através de
fecho lingueta com segredo, com 2 réguas reguláveis, 2 bandejas internas para
hospedar equipamentos menores que 19”, pés de borracha e pintura em epóxi-pó
texturizada.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


101
FABRICANTES DE REFERÊNCIA

1 Eletroduto de PVC: Tigre, Apollo, Pial, A.D.Martino ou equivalentes;

2 Tomadas/Espelhos: Prime, Pial, Btcino, Iriel, Olivo ou equivalentes;

3 Caixas: Andaluz, Gomes, Tigre, Cemar, Wetzel, Daisa, Fuminas, Olivo ou


equivalentes;

4 Cabos: Furukawa, Amp, Alcatel, Belden, DNI ou equivalentes;

5 Rack: Carthoms, Black Box, AMP, Nilko ou equivalentes;

6 Conector RJ 45: AMP, Krone, Furukawa ou equivalentes;

7 Patch Panel: Furukawa, AMP ou equivalentes;

8 Bloco de ligação interna: AMP, Planet, Furukawa ou equivalentes;

9 Patch cords / patch cable: Amp, Triunfo, D-link, Telcom ou equivalents.

4.9.9 NOTAS E RECOMENDAÇÕES

É recomendável que os materiais específicos de cada um dos sistemas sejam de um único


fabricante, a fim de evitar incompatibilidades.

Correrão por conta do contratado, todas as despesas, materiais, acessórios, equipamentos e


mão de obra especializada, necessárias para a boa execução dos serviços das instalações
elétricas e complementares previstos nos projetos e documentos.

Cada ponto ou equipamento deverá ser ajustado pelo instalador durante a fase de teste para
aceitação do sistema.

Para garantir a qualidade da rede, e a sua certificação, o executor deverá utilizar


instrumentação e ferramental compatíveis com os materiais a serem instalados.

A rede do sistema de CFTV deverá ser certificada na categoria 5e de acordo com as normas
ANSI/EIA/TIA 568-B e o executor dos testes deverá apresentar o certificado de calibração
dos instrumentos que deverá estar dentro do prazo de validade.

4.9.10 APRESENTAÇÃO

O Projeto de Alarme e CFTV será apresentado no Volume 02 - Projeto de Execução;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


102
VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO
103
4.10 PROJETO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
O relatório de Análise de Risco do Projeto de Sistemas e Proteção contra Descargas
Atmosféricas será apresentado no Anexo I no final desse volume.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


104
4.11 PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO E CONFORTO AMBIENTAL

4.11.1 INTRODUÇÃO

O presente projeto visa estabelecer condições mínimas de conforto para o verão, com
controle de temperatura, para as dependências das áreas definidas da obra em questão.

Este memorial contém todas as informações, dimensões e especificações, dos materiais e


equipamentos, para a montagem do sistema de ar condicionado, o qual deve ser seguido,
integralmente, pela contratada.

Quaisquer alterações, somente serão permitidas após análise e aprovação do projetista.

4.11.2 DESCRIÇÃO DA INSTALAÇÃO

Em conformidade com o projeto arquitetônico foram calculados os ganhos provenientes da


radiação solar, transmissão de calor através de tetos, pisos, paredes e janelas, utilizando-se
dos coeficientes de transmissão recomendados pelas normas para cada tipo de material. As
portas e janelas que se comunicam com os ambientes não condicionados foram
consideradas fechadas.

PONTOS DE FORÇA E INTERLIGAÇÕES ELÉTRICAS

Os condicionadores de ar tipo deverão ser alimentados por pontos de força bifásico + terra,
220 V, 60 Hz, os quais serão fornecidos em quadros de energias existentes nos locais de
instalação das condensadoras.

Todas as interligações elétricas entre as unidades condicionadoras de ar e quadro de


disjuntores (Ponto de Força) deverão ser executadas com condutores em cobre com
isolamento termoplástico de alta resistência e isolação adequada à tensão. Os condutores
serão desprovidos de emendas e serão protegidos por eletrodutos de PVC rígido (pesado).
Nos trechos terminais próximos aos equipamentos a proteção será através de eletrodutos
flexíveis com alma de aço (sealtubo) e boxes de alumínio.

As bitolas dos condutores devem atender as cargas requeridas pelos equipamentos,


devendo ser verificada a taxa de ocupações dos eletrodutos.

As conexões finais dos condutores com os pontos de fixação devem ser feitas sempre com
terminais de conexão e anilhas de identificação.

AMORTECEDORES DE VIBRAÇÃO

Os condicionadores de ar deverão ser apoiadas sobre amortecedores de vibração


confeccionados em borracha com aproximadamente 4 mm de altura, para evitar a
transmissão de vibrações para a estrutura.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


105
SISTEMA DE DRENAGEM

As drenagens das águas de condensação dos condicionadores de ar deverão ser


executadas através de redes hidráulicas fabricadas em tubulações plásticas comerciais
(PVC), na bitola de 1/4”, interligadas ao ralos sifonados, onde estes existirem, e quando não
for possível, deverá ser executado um dreno para a captação desta água. Sua montagem
será convencional, utilizando curvas e conexões adequadas.

4.11.3 OBRAS COMPLEMENTARES

Este memorial não ditará condições ou técnicas de execução dos serviços gerais de
construção, técnicas de uso e aplicação de materiais, nem dos métodos ou sistemas
construtivos, uma vez que será executada por empresa de Engenharia Habilitada, o que por
si só, subentende o conhecimento de materiais, técnicas, sistemas e métodos construtivos,
bem como as normas e legislação referente à execução da obra.

Os materiais aplicados, bem como a execução da obra será pautada pela obediência aos
Projetos, às normas e técnicas executivas, tendo sempre em vista a qualidade, durabilidade,
segurança e estabilidade da obra em todos os seus aspectos.

As alterações que o empreiteiro, porventura, desejar introduzir tendo como objetivo de


facilitar a execução da obra deverão ser levadas ao conhecimento da fiscalização para sua
aprovação.

O contratante poderá introduzir alterações nos projetos durante a execução da obra, que
oportunamente levará ao conhecimento do empreiteiro.

Materiais ou equipamentos similares ao especificado no projeto só será aceito, mediante


autorização prévio e por escrito do Contratante.

Serão recusados pela fiscalização todos os trabalhos que não atendam às condições
contratuais e especificações, casos estes em que a empreiteira ficará obrigada a demolir ou
refazer tais tarefas. Sendo os detalhes, materiais e demais indicações constantes dos
projetos e memoriais respectivos, valem como efetiva especificação para as obras e serviços.

Antes do início dos serviços, a Empresa instaladora deverá analisar e endossar os dados,
diretrizes e exequidade do projeto, apontando com antecedência os pontos que
eventualmente possam discordar, responsabilizando-se consequentemente por seus
resultados para todos os efeitos futuros.

4.11.4 VERIFICAÇÃO DE USO

Após realizar todos os itens anteriormente descritos e outros que forem necessários, ativar o
sistema e verificar o correto funcionamento do mesmo.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


106
4.11.5 BALANCEAMENTO FRIGORÍFERO

Verificar o superaquecimento e o sub-resfriamento de acordo com as prescrições do


fabricante. Confrontar se os valores encontrados estão de acordo com as faixas
recomendadas. Se os valores de superaquecimento e/ou sub-resfriamento estiverem em
desacordo com os das faixas recomendadas pelo fabricante, fazer com que o condicionador
seja balanceado, e proceder a nova verificação.

4.11.6 PRECAUÇÕES E SEGURANÇA NO TRABALHO

Recomenda-se que todas as pessoas envolvidas diretamente nas instalações usem


equipamentos de Proteção Individual - EPI, a fim de evitar algum tipo de acidente.

4.11.7 GARANTIA

Deverá ser dada a garantia mínima de um ano, a contar da data da entrega da instalação em
funcionamento, contra quaisquer defeitos de fabricação e/ou de montagem.

4.11.8 APRESENTAÇÃO

O Projeto de Alarme de Climatização e Conforto Ambiental será apresentado no Volume 02 -


Projeto de Execução;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


107
4.12 PROJETO DE GASES MEDICINAIS

4.12.1 INTRODUÇÃO

O presente memorial descritivo tem como referencia ao Projeto Básico de Dimensionamento


da Rede de Gases Medicinais da Unidade Básica de Saúde Morada da Barra, da Prefeitura
Municipal de Vila Velha.

4.12.2 OBJETIVO

O principal objetivo desse memorial descritivo é apresentar uma solução para o


dimensionamento das tubulações, apresentando os pontos de alimentação para os 4 (quatro)
consultórios odontológicos presentes na UBS – Morada da Barra, e o layout proposto de
distribuição da rede de ar comprimido e de vácuo.

O memorial irá apresentar as normas seguidas, de acordo com o Ministério de Saúde, para o
melhor uso dos equipamentos e aproveitamento das redes de distribuições.

4.12.3 GASES MEDICINAIS

Os gases medicinais que serão de uso da UBS – Morada da Barra serão:

• Ar comprimido medicinal (AC);

• Vácuo clínico (VC).

AR COMPRIMIDO MEDICINAL

O ar comprimido será utilizado nos consultórios odontológicos da UBS e, deverá ser isento
de óleo e água, desodorizado, com o uso de filtros especiais, e gerado através de um
compressor com selo d’agua, o compressor poderá ser de membrana ou pistão com
lubrificação a seco.

Dados físicos:

• Ponto de Ebulição, 760 mmHg: -194,3°C

• Ponto de Congelamento: -216,2°C

• Massa específica: 1,2003 kg/m3

• Densidade do vapor (ar=1): 1,00

• Solubilidade em água, % em peso: 0,0292 a 0 °C

• Percentagem de matéria volátil em volume: 100

• Coeficiente de Evaporação (Acetato de Butila=1): Alto

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


108
• Aparência e odor: Gás incolor a pressão e temperatura normais; inodoro e insípido

VÁCUO CLÍNICO

O vácuo clínico é utilizado em procedimentos terapêuticos. Deverá ser do tipo seco, isto é, o
material é coletado junto ao paciente.

4.12.4 DIMENSIONAMENTO

Para realizar o dimensionamento, foram utilizadas as informações disponíveis nas tabelas do


anexo C da NBR 12188. Além disso, foi adotada uma pressão na rede igual a 5kgf/cm², valor
dentro dos limites permitidos da norma e uma velocidade máxima de saída dos gases nos
pontos de abastecimento igual a 20m/s.

CÁLCULO DA DEMANDA DA UNIDADE

Ar Comprimido

FATOR DE PROV.
Nº DE VAZÃO
LOCAL QUANTIDADE LEITOS SIMULT. Q MÁX
POSTOS (L/min)
(%) (L/min)
CONSULTÓRIO
4 1 100% 1 30 120
ODONTOLÓGICO

Vácuo

FATOR DE PROV.
Nº DE VAZÃO
LOCAL QUANTIDADE LEITOS SIMULT. Q MÁX
POSTOS (L/min)
(%) (L/min)
CONSULTÓRIO
4 1 80% 1 30 96
ODONTOLÓGICO

4.12.5 DIMENSIONAMENTO DO DIAMETRO INTERNO DAS TUBULAÇÕES

Não existe uma norma especificando qual equação utilizar para o dimensionamento da
tubulação, logo, foi adotada a equação de dimensionamento disponível no livro do
Engenheiro Arivelto Bustamante Fialho, Automação Pneumática – Projetos,
Dimensionamento e Análise de Circuitos, 2ª edição:

5 1,663785 ∙ 10−3 ∙ 𝑄1,85 ∙ 𝐿𝑡


𝑑 = 10 ∙ √
∆𝑃 ∙ 𝑃

Onde:

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


109
• d = diâmetro interno (mm);

• Q = vazão de consumo da rede (m³/h);

• Lt = comprimento total da linha de tronco (m);

• ∆P = queda de pressão admitida, não deve ultrapassar 0,3kgf/cm² (kgf/cm²);

• P = pressão da linha (kgf/cm²).

Foi adotado um ∆𝑃 = 0,01𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚² como sendo a queda de pressão máxima admitida para a
rede. Assim, foi adotada uma tubulação de diâmetro igual a 22𝑚𝑚 e as linhas de alimentação
de 15𝑚𝑚, diâmetro mínimo admissível, de acordo com a NBR 12188. Atendendo os critérios
exigidos pela norma.

4.12.6 REDE DE DISTRIBUIÇÃO

De acordo com a NBR 12188, podemos definir a rede de distribuição como um conjunto de
tubulações, válvulas de seção e sistemas de alarmes destinados a conduzir os gases
medicinais da central de suprimentos até os pontos onde serão utilizados. A rede de
distribuição deverá apresentar duas características imprescindíveis: manter a pressão na
linha, a perda de carga na rede deverá ser a mínima possível; e manter a vazão nos pontos
de abastecimentos, os vazamentos deverão ser os mínimos possíveis.

TUBULAÇÕES

As tubulações utilizadas deverão ser de cobre classe A, sem costura, as conexões deverão
ser de cobre, e/ou latão forjado, unidos com solda prata 35%, obedecendo às normas NBR
13206 e NBR 12188.

As tubulações irão serão passadas sobre o forro e os ramais de abastecimento dos pontos
poderão ser embutidos nas paredes, diretamente nos pontos onde serão utilizados.

As tubulações deverão ser sustentadas através de ganchos, braçadeiras ou suportes


apropriados, obedecendo ao espaçamento e parâmetros estabelecidos na NBR 12188, item
5.5.1., tabela 2.

DIÂMETRO EXTERNO VÃO MÁXIMO VÃO MÁXIMO


(mm) (VERTICAL) (m) (HORIZONTAL) (m)

ATÉ 15 1,80 1,20


DE 22 A 28 2,40 1,80
DE 35 A 42 3,00 2,40
MAIOR QUE 42 3,00 2,70

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


110
IDENTIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES

As identificações das tubulações deverão seguir a norma NBR 12188, onde mostra o padrão
de cores de identificação que deverá ser seguido.

GÁS COR PADRÃO MUNSELL

AR MEDICINAL AMARELO- SEGURANÇA 5 Y 8/12


ÓXIDO NITROSO AZUL-MARINHO 5 PB 2/4
OXIGÊNIO MEDICINAL VERDE-EMBLEMA 2,5 G 4/8
VÁCUO CINZA-CLARO N 6,5

PONTOS DE ABASTECIMENTO

Os pontos de abastecimento devem identificar os gases provenientes da rede de distribuição,


com o nome, símbolo e cor característicos do gás, facilitando a identificação e a conexão dos

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


111
equipamentos. Abaixo um o exemplo de um ponto de abastecimento, conhecido como régua
de gases.

Seguindo a NBR 12188, as válvulas deverão ser autovedantes, no qual possuam um


dispositivo de molas capaz de bloquear a passagem do gás quando não houve pressão e
permita ser feito manutenção.

SISTEMA DE MONITORAMENTO E ALARME

Foram previstos sistemas de alarmes que serão instalados em locais onde sempre
permanecem uma pessoa durante as 24 horas do dia. Todos os painéis de alarme serão
precisamente identificados e irão ter duas fontes de alimentação elétrica, de forma que sua
alimentação seja sempre feita pelo suprimento em uso, sem interferência humana. Para
monitoramento contra queda de pressão e vácuo na rede, prevê-se a instalação de painéis
de emergência, sonoros e visuais, sendo um painel para cada tipo de gás.

4.12.7 TESTES

Depois de instalada a rede, a mesma deve ser limpa com nitrogênio isento de óleo ou graxa.
Após a limpeza a rede deverá ser pressurizada com pelo menos 10kgf/cm², ou 1,5x o valor
de pressão da rede. O ensaio de pressão deverá ocorrer por 24h, sendo que a linha pode ser
pressurizada aos poucos, evitando qualquer sobrecarga nas conexões. Todas as conexões
devem ser inspecionadas, garantindo que não haja nenhum tipo de vazamento na rede. Os
vazamentos que forem encontrados deverão ser sanados, obedecendo as normas
apresentadas.

Para a realização do ensaio, deverá ser utilizado nitrogênio isento de óleo ou graxa e o
ensaio só será validado caso após as 24h a pressão interna da rede esteja inalterada. Após a
conclusão do ensaio, a rede deve ser purgada com o gás para o qual foi destinada, a fim de
remover todo o nitrogênio.

Em caso de ampliação da rede, o ensaio deverá ser repetido, evitando qualquer tipo de
vazamento existente na rede.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


112
4.12.8 APRESENTAÇÃO

O Projeto de Instalações Gases Medicinais será apresentado no Volume 02 - Projeto de


Execução;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


113
4.13 PROJETO DE INSTALÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

4.13.1 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

As instalações prediais de água fria foram projetadas de modo que, durante a vida útil do
edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos:

a) Preservar a potabilidade da água;


b) Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e com
pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos
sanitários, peças de utilização e demais componentes;
c) Promover economia de água e de energia;
d) Possibilitar manutenção fácil e econômica;
e) Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente;
f) Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente
localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo as demais
exigências do usuário.

Só é permitida a localização de tubulações solidárias à estrutura, se não forem prejudicadas


pelos esforços ou deformações próprias dessas estruturas.

Indica-se, como a melhor solução para a localização das tubulações a sua total
independência das estruturas.

MATERIAIS EMPREGADOS

Tubos e conexões

Distribuição interna e externa utilizando tubos de PVC rígidos soldável TIGRE ou


tecnicamente equivalente, classe 15, e respectivas conexões, para água fria.

Registros e torneiras

Registros internos de gaveta e pressão, e, torneiras internas, fabricação DECA, FABRIMAR,


DOCOL ou tecnicamente equivalente.

Registros externos de gaveta, alavanca e torneira externa em bronze, sem acabamento,


Fabricação DECA, FABRIMAR, DOCOL ou tecnicamente equivalente.

CONSUMO DIÁRIO

O consumo diário é definido por:

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


114
𝐶𝐷 = 𝑃 ∙ 𝐶 [𝐿/𝑑𝑖𝑎]

A população da edificação, bem como consumo per capita foram calculados conforme Lei
Complementar Nº46, de 04 de Julho de 2016, que institui o Código de Edificações Gerais do
Município de Vila Velha, Estado do Espírito Santo. Dessa forma para a edificação, temos:

TAXA DE CONSUMO CONSUMO


AMBIENTE ÁREA POPULAÇÃO
OCUPAÇÃO (L/pessoa) TOTAL (L)
Consultório Odontológico 11,85 1 pessoa/7m² 2 25 50
Consultório Odontológico 11,85 1 pessoa/7m² 2 25 50
Consultório Odontológico 11,85 1 pessoa/7m² 2 25 50
Consultório Odontológico 11,81 1 pessoa/7m² 2 25 50
Espaço Disponível 5,3 1 pessoa/7m² 1 25 25
Escovário 4,5 1 pessoa/7m² 1 25 25
Curativos 9,05 1 pessoa/7m² 2 25 50
Preparo 9,59 1 pessoa/7m² 2 25 50
Curta Duração 9,23 1 pessoa/7m² 2 25 50
Coleta 6,5 1 pessoa/7m² 1 25 25
Expurgo CME Classe I 4,49 1 pessoa/7m² 1 25 25
Esterilização CME Classe I 9,44 1 pessoa/7m² 2 25 50
Copa 13,29 1 pessoa/7m² 2 25 50
Medicação 12,35 1 pessoa/7m² 2 25 50
Consultório Ginecológico 11,56 1 pessoa/7m² 2 25 50
Consultório Ginecológico 11,56 1 pessoa/7m² 2 25 50
Consultório Ginecológico 11,56 1 pessoa/7m² 2 25 50
Consultório Indiferenciado 15,6 1 pessoa/7m² 3 25 75
Consultório Indiferenciado 10,65 1 pessoa/7m² 2 25 50
Consultório Indiferenciado 10,65 1 pessoa/7m² 2 25 50
Consultório Indiferenciado 10,65 1 pessoa/7m² 2 25 50
Consultório Indiferenciado 10,65 1 pessoa/7m² 2 25 50
Almoxarifado/Farmácia 10,83 1 pessoa/7m² 2 25 50
Farmácia 9,08 1 pessoa/7m² 2 25 50
Imunização 19,68 1 pessoa/7m² 3 25 75
Sala de Espera 133,64 1 pessoa/1,5m² 90 25 2250
Gerência 9,74 1 pessoa/7m² 2 25 50
Almoxarifado 13,1 1 pessoa/7m² 2 25 50
Auditório 53,23 1 pessoa/1m² 54 2 108
Reuniões 8,88 1 pessoa/7m² 2 25 50
Serviço Social 7,87 1 pessoa/7m² 2 25 50
Gerência e Administração 15,25 1 pessoa/7m² 3 25 75
TOTAL: 203 - 3833

Logo,

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


115
𝐶𝐷 = 3.833 [𝐿/𝑑𝑖𝑎]

VOLUME DOS RESERVATÓRIOS

Para edificação, será adotado um reservatório superior com volume total de 5.000L. Desta
forma, a reserva será de 1,30 dias.

ALIMENTAÇÃO PREDIAL

Critério: Limitação da velocidade na tubulação em 0,6 m/s (Vmax usual).

𝑄
𝑉=
𝑆

V = Velocidade no ramal alimentador = Vmax = 0,60 m/s

S = Área da seção da tubulação

ESPECIFICAÇÃO: Tubo de PVC soldável 25 mm.

TUBULAÇÃO DE LIMPEZA E EXTRAVASOR

Será adotado o diâmetro comercial imediatamente superior ao do alimentador predial para o


extravasor e imediatamente superior ao do extravasor para a limpeza.

ESPECIFICAÇÃO (extravasor): Tubo de PVC soldável 50 mm.

ESPECIFICAÇÃO (limpeza): Tubo de PVC soldável 50 mm.

4.13.2 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

O sistema de esgoto sanitário tem por funções básicas coletar e conduzir os despejos
provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários a um destino apropriado.

Por uso adequado dos aparelhos sanitários pressupõe-se a sua não utilização como destino
para resíduos outros que não o esgoto.

O sistema predial de esgoto sanitário foi projetado de modo a:

a) Evitar a contaminação da água, de forma a garantira sua qualidade de consumo,


tanto no interior dos sistemas de suprimento e de equipamentos sanitários, como nos
ambientes receptores;
b) Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando
a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


116
c) Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário
atinjam áreas de utilização;
d) Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema;
e) Permitir que os seus componentes sejam facilmente inspecionáveis;
f) Impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação;
g) Permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que facilitem a
sua remoção para eventuais manutenções.

O sistema predial de esgoto sanitário deve ser separador absoluto em relação ao sistema
predial de águas pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação entre os dois sistemas.

A disposição final do efluente do coletor predial de um sistema de esgoto sanitário deve ser
feita em rede pública de coleta de esgoto sanitário.

Só é permitida a localização de tubulações solidária às estruturas, se não forem prejudicadas


pelos esforços ou deformações próprias dessas estruturas. Indica-se como a melhor solução
para a localização das tubulações, a sua total independência das estruturas.

O desenvolvimento das tubulações deve ser de preferência retilíneo, devendo ser colocado
elementos de inspeção (caixas e visitas) que permitam a limpeza e desobstrução dos
trechos. Toda a instalação deve ser executada tendo em vista às possíveis e futuras
operações de inspeção e desobstrução, quer nas tubulações internas, caixas de inspeção,
gordura, passagem, areia, retentoras, etc.

As tubulações horizontais com diâmetros nominais iguais ou menores que DN 75 devem ser
instaladas com declividade mínima de 2%.

As tubulações horizontais com diâmetros nominais iguais ou maiores que DN 100 devem ser
instaladas com declividade mínima de 1%.

Para as tubulações instaladas na horizontal e suspensas em lajes, recomenda-se o uso de


suportes metálicos próprios para essa finalidade.

As tubulações enterradas devem ser envolvidas em solo composto de material granular,


isento de pedras e compactado manualmente, principalmente nas laterais do tubo.

Por existir rede de esgotamento sanitário nas ruas do empreendimento, não será necessária
a utilização de sistema fossa/filtro. Com isso, a ligação será feita diretamente na caixa de
inspeção da Concessionária.

MATERIAIS EMPREGADOS

Tubos e conexões

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


117
Distribuição interna e externa de esgoto utilizando tubos de PVC rígidos EB-608, fabricação
TIGRE ou tecnicamente equivalente e respectivas conexões, para uso geral.

Caixas de inspeção

Construção de acordo com detalhes de projeto, em alvenaria de tijolos maciços de barro ou


blocos de concreto com espessura mínima de 10 cm.

Profundidade mínima de 30 cm e máxima de 100 cm, para as caixas.

Tampa facilmente removível e permitindo perfeita vedação.

Caixa de inspeção com fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar
formação de depósitos.

Todas as tampas de fechamento das caixas deverão ser em ferro fundido, não sendo aceitas
tampas em concreto.

4.13.3 MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS

MANUTENÇÃO DOS RESERVATÓRIOS

Desinfecção dos reservatórios e rede predial

A desinfecção do reservatório superior e da rede predial de distribuição a ele ligada deve


obedecer ao procedimento apresentado a seguir:

A desinfecção do reservatório também deverá ser executada por firma especializada


contratada pelo proprietário semestralmente ou sempre que houver suspeita de
contaminação. Convém prever o suprimento e controle do consumo de água em função da
execução da limpeza do reservatório superior.

Para o esvaziamento do reservatório, o projeto será dotado de um sistema de drenagem


apropriado para o escoamento da água até a rede pluvial.

a) Fechar o registro de entrada localizado junto ao medidor ou amarrar a torneira de


bóia. Fechar o registro geral do barrilete e abrir o registro do tubo de limpeza. Escovar
as paredes e o fundo do reservatório removendo os resíduos. Retirar todo material
indesejável.
b) Enxaguar as paredes e o fundo do reservatório.
c) Fechar o registro do tubo de limpeza e deixar entrar água limpa e aplicar água
sanitária (1 L de água sanitária para cada 1000 L de água).
d) Esperar 8 horas sem usar essa água. Depois de 8 horas abrir o registro do tubo de
limpeza, esgotar totalmente o reservatório e deixar entrar água limpa.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


118
e) Terminado este período, todas as peças de utilização devem ser abertas e, após o
escoamento da água com cloro, deve-se alimentar o reservatório com água potável
proveniente da fonte de abastecimento. A desinfecção é considerada concluída
quando em todas as peças de utilização se obtiver água com teor de cloro não
superior àquele característico da fonte de abastecimento.

Manutenção

Os reservatórios devem ser inspecionados anualmente, para se assegurar que as tubulações


de aviso e de extravasão estão desobstruídas, que as tampas estão posicionadas nos locais
corretos e fixadas adequadamente e que não há ocorrência de vazamentos ou sinais de
deterioração provocada por vazamentos.

Para limpeza e desinfecção dos reservatórios deverá ser adotado o procedimento abaixo,
sugerido pela NBR 5626/20:

a) Fechar o registro que controla a entrada de água proveniente da fonte de


abastecimento, de preferência em um dia de menor consumo, aproveitando-se a água
existente no reservatório;
b) Remover a tampa do reservatório e verificar se há muito lodo no fundo. Se houver, é
conveniente removê-lo antes de descarregar a água para evitar entupimento da
tubulação de limpeza. Antes de iniciar a remoção do lodo devem ser tampadas as
saídas da tubulação de limpeza e da rede predial de distribuição;
c) Não havendo lodo em excesso ou tendo sido o Iodo removido, esvaziar o reservatório
através da tubulação de limpeza, abrindo o seu respectivo registro de fechamento;
d) Durante o esvaziamento do reservatório, esfregar as paredes e o fundo com escova
de fibra vegetal ou de fios plásticos macios, para que toda a sujeira saia com a água.
Não usar sabões, detergentes ou outros produtos. Havendo necessidade, realizar
lavagens adicionais com água potável. Na falta de saída de limpeza, retirar a água de
lavagem e a sujeira que restou no fundo da caixa utilizando baldes, pás plásticas e
panos, deixando o reservatório bem limpo. Utilizar ainda panos limpos para secar
apenas o fundo do reservatório, evitando que se prendam fiapos nas paredes;
e) Ainda com as saídas da rede predial de distribuição e de limpeza tampadas, abrir o
registro de entrada até que seja acumulado um volume equivalente a 1/5 do volume
total do reservatório, após o que essa entrada deve ser fechada novamente;
f) Preparar uma solução desinfetante, com um mínimo de 200 L de água para um
reservatório de 1 000 L, adicionando 2 L de água sanitária de uso doméstico (com
concentração mínima de 2% de cloro livre ativo), de tal forma que seja acrescentado

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


119
1 L de água sanitária para cada 100 L de água acumulada. Essa solução não deve
ser consumida sob qualquer hipótese;
g) A mistura desinfetante deve ser mantida em contato por 2 h. Com uma brocha, um
balde ou uma caneca plástica ou outro equipamento, molhar por inteiro as paredes
internas com essa solução. A cada 30min, verificar se as paredes internas do
reservatório secaram; caso isso tenha ocorrido, fazer nova aplicação dessa mistura,
até que o período de 2 h tenha se completado. Usar luvas de borracha durante a
operação de umedecimento das paredes e outros equipamentos de segurança
apropriados, tais como vestimentas, calçados e equipamentos de proteção individual,
quando a operação de desinfecção estiver sendo realizada em reservatórios de
grande capacidade e que não tenham ventilação adequada;
h) Passado o período de contato, esvaziar o reservatório, abrindo a saída da rede
predial. Abrir todos os pontos de utilização de tal modo que toda a tubulação seja
desinfetada nessa operação, deixando-se essa mistura na rede durante um período
de 2 h. O escoamento dessa água pode ser aproveitado para lavagens de pisos e
aparelhos sanitários;
i) Os reservatórios devem ser tampados tão logo seja concluída a etapa de limpeza
descrita na alínea;
j) As tampas móveis de reservatórios devem ser lavadas antes de estes serem
tampados. A partir desse momento, o registro da fonte de abastecimento pode ser
reaberto, o reservatório pode ser cheio e a água disponível nos pontos de utilização já
pode ser usada normalmente.

MANUTENÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA

Deverá ser feita uma manutenção geral das instalações de águas fria, anualmente,
observando-se recomendações da NBR 5626/20, citadas abaixo.

Recomenda-se cuidado com uso indevido e desperdício de água.

Na instalação dotada de hidrômetro, deve ser feito um controle sistemático do volume de


água consumida, através de leituras periódicas, permitindo detectar casos de consumo
excessivo de água. No caso de aumento significativo de consumo de água, devem ser
tomadas as medidas cabíveis.

As recomendações ou instruções dos fabricantes de hidrômetros, bombas hidráulicas e


outros equipamentos quanto à manutenção preventiva destes devem ser corretamente
seguidas e incorporadas aos procedimentos de manutenção da instalação.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


120
MANUTENÇÃO DE TUBULAÇÕES

Qualquer suporte de fixação das tubulações deve estar em bom estado.

Quando há substituição de segmentos de tubulação, a compatibilidade com aquela existente


deve ser verificada. A utilização de adaptadores para execução de juntas entre a tubulação
nova e a existente pode ser necessária, principalmente quando o tipo de junta é alterado,
como, por exemplo, de rosca para solda.,

Caso a inspeção aponte a possibilidade de existência de corrosão, seja através da


observação visual de sinais de corrosão contidos na água, ou através da constatação da
diminuição gradativa da vazão, as causas devem ser investigadas e as ações corretivas
necessárias devem ser implementadas.

MANUTENÇÃO DE TORNEIRAS, REGISTROS E VÁLVULAS

Qualquer sinal de mau funcionamento em torneira de boia, como, por exemplo, saída de
água pelo aviso ou extravasão, ou em outro tipo de torneira (inclusive misturadores), deve
gerar a ação corretiva necessária, tais como aperto em partes móveis, troca de vedantes ou
troca da própria torneira.

A capacidade de auto bloqueamento de torneiras de boia ou de torneiras de fechamento


automático deve ser verificada a intervalos regulares e, quando necessário, os reparos
devem ser feitos. No caso de torneiras de uso pouco frequente, a verificação deve ser feita a
intervalos inferiores a um ano.

Os registros de utilização devem receber os mesmos cuidados recomendados para as


torneiras de boia.

Os registros de fechamento devem ser operados no mínimo uma vez por ano, para
assegurar o livre movimento das partes móveis. Os vazamentos observados no obturador
destes registros podem ser tolerados se forem de baixa vazão, caso contrário, ou se
ocorrerem nas vedações do castelo com o corpo ou com a haste, devem ser reparados sem
demora.

O mau funcionamento de válvulas de descarga deve ser corrigido por regulagens ou por
troca do “reparo” (mola e vedações internas). Entende-se por mau funcionamento os
seguintes eventos: vazão insuficiente, vazão excessiva, tempo de fechamento muito curto ou
muito longo (desperdício de água), “disparo” da válvula, vazamento contínuo pela saída
(quando fechada) ou pelo botão de acionamento (fechada ou aberta).

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


121
MANUTENÇÃO DAS CAIXAS DE GORDURA

A manutenção e limpeza das caixas de gordura deverão ser feitas por firmas especializadas
a cada trinta dias ou quando se fizer necessário, sempre que se observar a formação de uma
capa de gordura na parte superior da câmara receptora. A gordura retirada será colocada em
sacos plásticos invioláveis e entregue ao caminhão de lixo no horário adequado.

4.13.4 BIBLIOGRAFIA

ABNT-NBR 5626/2020 – Instalação predial de água fria

ABNT-NBR 8160/1999 – Sistemas prediais de esgoto sanitário

ABNT-NBR 10844/1989 – Instalações prediais de águas pluviais

Software:

AltoQi Hydros - V4, para cálculo e dimensionamento de todas as tubulações, prumadas,


assim como todas as análises das perdas de cargas em todos os aparelhos de utilização. O
programa também dimensiona alimentador predial, tubulação de sucção e recalque, bomba e
sistema fossa/filtro/sumidouro, mas pelo fato de não demonstrar os cálculos de forma
explícita, optamos por fazê-los manualmente, e conferindo com o resultado do programa.

4.13.5 APRESENTAÇÃO

O Projeto Executivo de Instalações Hidrossanitárias será apresentado no Volume 02 -


Projeto de Execução;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


122
4.14 PROJETO DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
O presente memorial descritivo tem por objetivo estabelecer as normas e orientar o
desenvolvimento da construção das Instalações de Prevenção de Incêndio (PPCI).

A UBS Morada da Barra está localizada no município de Vila Velha/ES. A referida edificação
possui área inferior a 900,00m² bem como altura inferior à 9,00m. Desta forma, foi
desenvolvido projeto contemplando as medidas mínimas de segurança, conforme Anexo A,
da NT 02/2013.

4.14.1 EXECUÇÃO

As obras deverão ser executadas por profissionais devidamente habilitados, abrangendo


todos os serviços, desde as instalações iniciais até a limpeza e entrega da obra, com todas
as instalações em perfeito e completo funcionamento.

Equipamentos de Proteção Individual. A empresa executora deverá providenciar


equipamentos de proteção individual, EPI, necessários e adequados ao desenvolvimento de
cada etapa dos serviços, conforme normas na NR-06, NR-10 e NR-18 portaria 3214 do MT,
bem como os demais dispositivos de segurança.

Equipamentos de Proteção Coletiva. A empresa executora deverá providenciar além dos


equipamentos de proteção coletiva também projeto de segurança para o canteiro em
consonância com o PCMAT e com o PPRA específico tanto da empresa quanto da obra
planejada.

O profissional credenciado para dirigir os trabalhos por parte da empresa executora deverá
dar assistência à obra, fazendo-se presente no local durante todo o período da obra e
quando das vistorias e reuniões efetuadas pela Fiscalização.

Este profissional será responsável pelo preenchimento do Livro Diário de Obra.

Todas as ordens de serviço ou comunicações da Fiscalização à empresa executora da obra,


ou vice-versa, serão transmitidas por escrito, e somente assim produzirão seus efeitos. Para
tal, deverá ser usado o Livro Diário da Obra. O diário de obra deverá ser preenchido
DIARIAMENTE e fará parte da documentação necessária junto à medição, para liberação da
fatura. Este livro deverá ficar permanentemente na obra, juntamente com um jogo completo
de cópias dos projetos, detalhes e especificações técnicas.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


123
4.14.2 MATERIAIS

Todos os materiais seguirão rigorosamente o que for especificado no presente Memorial


Descritivo. A não ser quando especificados em contrário, os materiais a empregar serão
todos de primeira qualidade e obedecerão às condições da ABNT. Na ocorrência de
comprovada impossibilidade de adquirir o material especificado, deverá ser solicitada
substituição por escrito, com a aprovação dos autores/fiscalização do projeto de
reforma/construção.

A expressão "de primeira qualidade", quando citada, tem nas presentes especificações, o
sentido que lhe é usualmente dado no comércio; indica, quando existirem diferentes
gradações de qualidade de um mesmo produto, a gradação de qualidade superior.

É vedado à empresa executora manter no canteiro das obras quaisquer materiais que não
satisfaçam às condições destas especificações.

Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material especificado por


outro, este pedido de substituição deverá ser instruído com as razões determinantes para tal,
orçamento comparativo e laudo de exame.

Quanto às marcas dos materiais citados, quando não puderem ser as mesmas descritas,
deverão ser substituídas por similares da mesma qualidade e deverão ser aprovadas pela
fiscalização através de amostras.

4.14.3 INSTALAÇÕES DE PPCI

As instalações PPCI serão executadas respeitando os padrões de qualidade e segurança


estabelecidas nas Normas brasileiras, e exigências da Corporação local do Corpo de
Bombeiros.

EXTINTORES DE INCÊNDIO

Tendo como objetivo fixar as condições exigíveis para a instalação de sistemas de proteção
por extintores portáteis para salvaguarda de pessoas e bens materiais.

As NBR 7195, NBR 7532 (identificação dos extintores de incêndio - Padronização), deverão
ser parte integrante na execução deste PPCI - Plano de Prevenção contra Incêndio.

A área medida em metros quadrados de piso será protegida por unidade extintora em função
do risco.

• O agente extintor que é a substância utilizada para a extinção do fogo;

• A Carga de agente extintor contida no extintor de incêndio será medida em litro(L) ou


quilograma (KG);

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


124
• A capacidade extintora será medida do poder de extinção do fogo de um extintor,
obtida através de ensaios normatizados.

O Extintor de incêndio portátil é o aparelho manual constituído de recipiente e acessórios


contendo agente extintor destinado a combater princípios de incêndio.

O extintor de incêndio portátil que possui massa total de 196N (20Kg);

Principio de incêndio é o chamado de período inicial da queima de materiais, compostos


químicos ou equipamentos, enquanto o incêndio é incipiente.

A Sinalização é composta de toda marcação de piso, parede, coluna e ou teto que esteja
destinada a indicar a presença de extintor e/ou saída .

A unidade extintora é a capacidade corresponde ao extintor a atender a capacidade extintora


prevista na NBR em função do risco e da natureza do fogo.

Em função da natureza do fogo, podemos dividi-lo em 4 classes:

• Classe A (envolvendo materiais combustíveis, sólidos como madeiras, papéis,


borrachas, etc)

• Classe B (envolvendo gases ou líquidos inflamáveis, etc)

• Classe C (que envolvem líquidos ou gases inflamáveis)

• Classe D (que envolvem metais combustíveis, como magnésio, zircônio, sódio, etc.);

• O sistema de proteção contra incêndio por extintores portáteis foi projetado


considerando- se:

• A classe de risco a ser protegida e suas respectivas áreas;

• A natureza do fogo a ser extinto;

• O tipo de agente extintor a ser utilizado;

• A capacidade extintora dos extintores;

• As distâncias a serem percorridas.

As identificações dos extintores deverão cumprir com as normas contidas na NBR7532.

Os extintores deverão ser instalados conforme descrição abaixo:

A uma altura entre 0,20 e 1,60m, considerando a borda inferior e a parte superior
respectivamente, em local desobstruído de fácil acesso e visível, fora de qualquer caixa de
escada, fixado em suportes resistentes, com prazo de validade da manutenção de carga e
hidrostática atualizados, que estejam preferencialmente localizados junto aos acessos

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


125
principais, sinalizados por placas fotoluminescentes, fixadas com fita dupla face, visíveis de
qualquer parte do prédio, que permaneçam protegidos contra intempéries e danos físicos em
potencial. Os extintores quando forem fixados em paredes ou colunas, seus suportes
deverão resistir a três vezes a massa total do extintor.

4.14.4 DISPOSIÇÕES FINAIS

São de responsabilidade da empresa executora todos os serviços que se façam necessários


para a perfeita execução dos serviços contratados.

Qualquer dúvida a respeito dos materiais ou procedimentos deverá ser esclarecida junto à
fiscalização.

Será de inteira responsabilidade da empresa executora e instaladora o uso de equipamento


de segurança por parte de seus funcionários (EPC e EPI).

Os materiais e serviços ficarão sujeitos a aprovação da fiscalização, que poderá a qualquer


tempo rejeitá-los se os julgar de qualidade inferior, bem como exigir atestado de qualidade
dos mesmos, ficando os custos por conta da empresa responsável pela execução e
instalação.

Qualquer alteração que se julgar necessária deverá ser consultada previamente a


fiscalização.

4.14.5 APRESENTAÇÃO

O Projeto Executivo de Prevenção e Combate a Incêndio será apresentado no Volume 02 -


Projeto de Execução;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


126
5 ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS
As Especificações de Serviços listadas abaixo, preconizadas pelo Instituto de Pesquisas
Rodoviárias (IPR/DNIT), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e demais
elementos da literatura técnica, devem ser estritamente consideradas durante a execução
das obras.

Especificações de Urbanismo

• ABNT NBR 9050/2020 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e


equipamentos urbanos;

• ABNT NBR 9283/1986 Mobiliário Urbano – Classificação;

• ABNT NBR 9284/1986 Equipamento urbano – Classificação;

• ABNT NBR 11171/1990 Serviços de pavimentação;

• ABNT NBR 12260/1990 Execução de piso com argamassa de alta resistência


mecânica.

Especificações de Paisagismo

• Companhia Energética de Minas Gerais. Manual de arborização. Belo Horizonte:


2001;

• Prefeitura Municipal de São Paulo. Manual técnico de arborização urbana. São


Paulo: 2005;

• MASCARÓ, Lucia. Vegetação urbana. Porto Alegre: Mais Quatro Editora, 2010;

• STESCHENKO, Wolfgang S. Jardinagem e paisagismo. São Paulo: Editora


SENAC São Paulo, 1995.

Especificações de Arquitetura

• ABNT NBR 8214/1983 - Assentamento de azulejos;

• ABNT NBR 13753/1996 - Revestimento de piso interno ou externo com placas


cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento;

• ABNT NBR 13754/1996 - Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e


com utilização de argamassa colante – Procedimento;

• ABNT NBR 6136 Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural;

• ABNT NBR 8215/1983 - Prismas de blocos vazados de concreto simples para


alvenaria estrutural - Preparo e ensaio à compressão;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


127
• ABNT NBR 8798/1985 - Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de
blocos vazados de concreto;

• ABNT NBR 89491/985 - Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio à compressão


simples;

• ABNT NBR 10837 - Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto –


procedimento;

• ABNT NBR 14321/1999 - Paredes de alvenaria estrutural - Determinação da


resistência ao cisalhamento;

• ABNT NBR 14322/1999 - Paredes de alvenaria estrutural - Verificação da resistência


à flexão simples ou à flexo-compressão;

• ABNT NBR 8490/1884 Argamassas endurecidas para alvenaria estrutural - Retração


por secagem;

• ABNT NBR 11801/1992 Argamassa de alta resistência meânica para pisos;

• ABNT NBR 12041/1992 Argamassa de alta resistência mecânica para pisos -


Determinação da resistência à compressão simples e tração por compressão
diametral;

• ABNT NBR 13276/2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e


tetos - Preparo da mistura e determinação do índice de consistência;

• ABNT NBR 13277/2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e


tetos – Determinação da retenção de água;

• ABNT NBR 13278/2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e


tetos – Determinação da densidade de massa e do teor de ar incorporado;

• ABNT NBR 13279/2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e


tetos – Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão;

• ABNT NBR 13280/2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e


tetos – Determinação da densidade de massa aparente no estado endurecido;

• ABNT NBR 13281/2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e


tetos – Requisitos;

• ABNT NBR 15259/2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e


tetos – Determinação da absorção de água por capilaridade e do coeficiente de
capilaridade;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


128
• ABNT NBR 15261/2005 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e
tetos – Determinação da variação dimensional (retração ou expansão linear);

• ABNT NBR 9287/1986 Argamassa de assentamento para alvenaria de bloco de


concreto - Determinação da retenção de água;

• ABNT NBR 14081/2004 Argamassa colante industrializada para assentamento de


placas cerâmicas – Requisitos;

• ABNT NBR 14083 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas


cerâmicas – determinação do tempo em aberto;

• ABNT NBR 14084 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas


cerâmicas – determinação da resistência de aderência;

• ABNT NBR 14086/2004 Argamassa colante industrializada para assentamento de


placas cerâmicas - Determinação da densidade de massa aparente;

• ABNT NBR 6485 Caixilho para edificações – janela, fachada – cortina e porta externa
– verificação de penetração de ar;

• ABNT NBR 6486 Caixilho para edificações – janela, fachada – cortina e porta externa
– verificação de estanqueidade à água;

• ABNT NBR 6487 Caixilho para edificações – janela, fachada – cortina e porta externa
– verificação de comportamento quando submetidos a cargas uniformemente
distribuídas;

• ABNT NBR 10820 (TB 354) Caixilho para edificação – janela – terminologia;

• ABNT NBR 10821 Caixilho para edificação – janelas;

• ABNT NBR 10829 (NB 1220) Caixilho para edificação – janela – medição de
atenuação acústica – método de ensaio;

• ABNT NBR 14859-1 Laje pré-fabricada – requisitos – parte 1: lajes unidirecionais;

• ABNT NBR 14859-2 Laje pré-fabricada – requisitos – parte 1: lajes bidirecionais;

• ABNT NBR 14860-1 Laje pré-fabricada – pré-laje - requisitos – parte 1: lajes


unidirecionais;

• ABNT NBR 14860-2 Laje pré-fabricada – pré-laje - requisitos – parte 1: lajes


bidirecionais;

• ABNT NBR 10831 (NB 1220) Projeto e utilização de caixilhos para edificações de
uso residencial e comercial – janelas - Especificações de Terraplenagem;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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• NBR 8039 Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa;

• ABNT NBR 15310/2005 Componentes cerâmicos - Telhas - Terminologia, requisitos


e métodos de ensaio;

• ABNT NBR 6122 Projeto e execução de fundações;

• ABNT NBR 9061/1985 Segurança de escavação a céu aberto;

• ABNT NBR 11682/1991 Estabilidade de taludes;

• ABNT NBR 9574 Execução de impermeabilização;

• ABNT NBR 9575 Projeto de impermeabilização;

• ABNT NBR 9690 Mantas e polímeros para impermeabilização;

• ABNT NBR 5674/1999 Manutenção de edificações Procedimento;

• ABNT NBR 14037/1998 Manual de operação, uso e manutenção das edificações -


Conteúdo e recomendações para elaboração e apresentação;

• ABNT NBR 15079 Tintas para a construção civil - especificação dos requisitos
mínimos de desempenho de tintas para edificações não industriais – tinta látex
econômica nas cores claras;

• ABNT NBR 15299/2005 Tintas para construção civil — Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação de brilho;

• ABNT NBR 15301/2005 Tintas para construção civil — Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação da
resistência de tintas e complementos ao crescimento de fungos em câmara tropical;

• ABNT NBR 15303/2005 Tintas para construção civil — Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação da absorção
de água de massa niveladora;

• ABNT NBR 15304/2005 Tintas para construção civil — Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais — Avaliação de
manchamento por água;

• ABNT NBR 15311/2005 Tintas para construção civil — Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação do tempo de
secagem de tintas e vernizes por medida instrumental;

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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• ABNT NBR 15312/2005 Tintas para construção civil — Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação da
resistência à abrasão de massa niveladora;

• ABNT NBR 15313/2005 Tintas para construção civil — Procedimento básico para
lavagem, preparo e esterilização de materiais utilizados em análises microbiológicas;

• ABNT NBR 15314/2005 Tintas para construção civil — Método para avaliação de
desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação do poder de
cobertura em película de tinta seca obtida por extensão;

• ABNT NBR 15315/2005 Tintas para construção civil — Método de ensaio de tintas
para edificações não industriais — Determinação do teor de sólidos;

• ABNT NBR 7199 Projeto, execução e aplicação de vidros na construção civil;

• ABNT NBR 11706 Vidros para construção civil – especificação.

Especificações de Terraplenagem

• DNIT 104/2009-ES - Serviços Preliminares;

• DNIT 106/2009-ES - Cortes;

• DNIT 107/2009-ES - Empréstimos;

• DNIT 108/2009-ES - Aterros.

Especificações de Instalações Elétricas

• NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

• NBR 5101 – Iluminação Pública;

• Normas da EDP ESCELSA;

• INS-CON11 – Iluminação Pública ESCELSA;

• Catálogos dos fabricantes diversos especificados.

Especificações gerais

• DNIT 117/2009-ES - Concretos e argamassas;

• DNIT 118/2009-ES - Armaduras para concreto armado;

• DNIT 120/2009-ES - Formas;

• DNIT 122/2009-ES - Estruturas de concreto armado.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


131
6 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART)
A seguir estão apresentadas as ART’s dos profissionais responsáveis técnicos pelo presente
projeto.

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


132
ANEXO I

VOLUME 01 – RELATÓRIO DE PROJETO


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