0% acharam este documento útil (0 voto)
42 visualizações32 páginas

Amazonia

O documento descreve a Amazônia, a maior floresta tropical do mundo localizada na bacia hidrográfica do Rio Amazonas na América do Sul. A Amazônia abrange territórios de nove países e possui uma grande biodiversidade de espécies de plantas e animais. O documento discute a formação, subdivisões e importância ecológica da Amazônia.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
42 visualizações32 páginas

Amazonia

O documento descreve a Amazônia, a maior floresta tropical do mundo localizada na bacia hidrográfica do Rio Amazonas na América do Sul. A Amazônia abrange territórios de nove países e possui uma grande biodiversidade de espécies de plantas e animais. O documento discute a formação, subdivisões e importância ecológica da Amazônia.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato DOC, PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 32

3

Menu principal

Pesquisar
 Criar uma conta
 Entrar
Ferramentas pessoais

Participe do Wikiconcurso Wiki Loves Mato Grosso


e concorra a prêmios.

13 de abril a 13 de julho
4
5

[ocultar]

1.1 CONTEÚDO

ocultar

Início


Etimologia


Subdivisões
Alternar a subsecção Subdivisões
o
Por País

o
Por biogeografia

o
Por ecologia da vegetação


História
Alternar a subsecção História
o
Formação

o
Presença humana

o
Estudos científicos

o
Biotecnologia


Geografia
Alternar a subsecção Geografia
o
Clima

o
Rio Amazonas

o
Biodiversidade
6

o
Produção de oxigênio


Conservação e desmatamento
Alternar a subsecção Conservação e desmatamento
o
Mineração

o
Risco de colapso ecológico


Ver também


Notas e referências
Alternar a subsecção Notas e referências
o
Notas

o
Referências

o
Bibliografia


Ligações externas
7

2 AMAZÔNIA
97 línguas
 Artigo
 Discussão
 Ler
 Editar
 Ver histórico
Ferramentas



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Não confundir com Amazonas, unidade federativa do Brasil. Para outros
significados, veja Amazônia (desambiguação).

Amazônia
8

Fotografia aérea de uma pequena parte da Amazônia brasileira próxima


a Manaus, Amazonas.

Bioma Floresta tropical

Área 5 500 000 km²

Países Nove[Expandir]

Rios Amazonas

Ponto mais alto 2 993 metros (Pico da Neblina)

Mapa da ecorregião amazônica definida pelo WWF.

A Amazônia(pt-BR) ou Amazónia(pt-PT?), também chamada de Floresta/Selva


Amazônica, Floresta Equatorial da Amazônia, Floresta Pluvial, ou Hileia
Amazônica, é uma floresta latifoliada úmida que cobre a maior parte da Bacia
Amazônica da América do Sul. Esta bacia abrange 7 milhões de quilômetros
quadrados, dos quais 5 milhões e meio de quilômetros quadrados são cobertos pela
floresta tropical.
9

Esta região inclui territórios pertencentes a nove nações. A maioria das florestas
está contida dentro do Brasil, com 60% da floresta, seguida pelo Peru com 13% e
com partes menores
na Colômbia, Equador, Bolívia, Venezuela, Guiana, Suriname e França (Guiana
Francesa). Estados ou departamentos de quatro nações vizinhas do Brasil têm o
nome de Amazonas por isso. A Amazônia representa mais da metade das florestas
tropicais remanescentes no planeta e compreende a maior biodiversidade em uma
floresta tropical no mundo. É um dos seis grandes biomas brasileiros.[nota 1]
No Brasil, por efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área
chamada "Amazônia Legal" definida a partir da criação da Superintendência do
Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM), em 1966. É chamado também de
Amazônia o bioma que, no Brasil, ocupa 49,29% do território e abrange três
das cinco divisões regionais do país (Norte, Nordeste e Centro-Oeste), sendo o
maior bioma terrestre do país.
Uma área de seis milhões de hectares no centro de sua bacia hidrográfica, incluindo
o Parque Nacional do Jaú, foi considerada pela UNESCO, em 2000 (com extensão
em 2003), Patrimônio da Humanidade. A Amazônia também foi pré-selecionada em
2008 como candidata a uma das sete maravilhas naturais do mundo, sendo
classificada em primeiro lugar no Grupo E, a categoria para as florestas, parques
nacionais e reservas naturais, em fevereiro de 2009.[1]
2.1 ETIMOLOGIA

Entre 1540 e 1542, Francisco de Orellana desceu o rio Amazonas em toda sua
extensão, a partir dos Andes. O rio foi batizado de rio Orellana,[2] mas era chamado
pelos indígenas de Paraná-assú, dentre outros nomes.[3] Alguns trabalhos indicam
também os nomes rio de la Canela, rio Grande de La Mar Dulce e rio Marañon.[4]
Orellana, através do frei Gaspar de Carvajal, seu cronista, relatou ter encontrado em
um lugar ao longo do curso do rio, possíveis guerreiras indígenas que, através dele,
as relacionou com as mitológicas Amazonas,[5] em referência a lendária tribo de
mulheres guerreiras da mitologia helênica. A partir daí, o rio seria chamado rio das
Amazonas, hoje Rio Amazonas, do qual derivou-se o termo Amazônia.[6][7][8][9]
Em 1808, Humboldt usaria o termo Hileia (Hylaea) para denominar a região.[10]
[11]
Silva (1833) a chamaria de país das Amazonas (termo popularizado pelo barão
Santa Anna Néri, 1899),[12] e Rugendas (1835) de região do Amazonas.
Martius (1858) a chamaria de Nayades.[13][14] Wappäus (1884) usaria os termos "zona
equatorial", "mata tropical" ou "Hylaea do Amazonas".[15]
2.2 SUBDIVISÕES

Percentual da Amazônia contido em cada país. [16]


10

Parque Nacional de Anavilhanas,

no Amazonas, Brasil. Parque Nacional da Amazônia,

no Pará, Brasil. Parque Nacional do Juruena, no Mato

Grosso, Brasil. Parque Nacional do Pico da Neblina,

Amazonas. Parque Estadual Rio Negro Setor Sul,


Amazonas.
A conceito de Amazônia pode variar dependendo do ponto de vista (fisiográfico,
geomorfológico, biogeográfico, político, de planejamento territorial, etc.), [17] Da
mesma maneira, variam sua extensão, suas subdivisões e a terminologia utilizada.
11

2.2.1 Por País

País %

Brasil 60,30%

Peru 11,30%

Colômbia 6,95%

Bolívia 6,87%

Venezuela 6,73%

Guiana 3,02%

Suriname 2,10%

Equador 1,48%

Guiana
1,15%
Francesa

2.2.2 Por biogeografia

Divisão fitogeográfica de Ducke e Black (1954):[18]


 Setor Atlântico
 Setor Nordeste
 Setor Sudeste
 Setor Norte
 Setor Sul
Divisão fitogeográfica proposta por Rizzini (1963):[19]
 Província Amazônica (inclui Floresta amazônica e Campos do Alto Rio
Branco)
o Subprovíncia do Alto Rio Branco
12

o Subprovíncia do Jari-Trombetas
o Subprovíncia do Rio Negro
o Subprovíncia da Planície Terciária
Esquema biogeográfico, por Morrone (2001):[20]
 Região Neotropical
o Sub-região Amazônica
 Províncias: Napo, Imerí, Guiana, Guiana
Húmida, Roraima, Amapá, Várzea, Ucayali, Madeira, Tapajós-
Xingú, Pará, Pantanal, Yungas
2.2.3 Por ecologia da vegetação

Em termos de vegetação, Martius (1824) já citava a distinção, na região amazônica,


entre "mato virgem" (florestas), "gabós" (igapós) e "campinas".[21]
Spruce (1908) elencou os seguintes tipos de vegetação na Amazônia:[22]
 mato (ou floresta virgem, de terra firme, caa-guaçú, monte alto),
 matinho (capoeiras, florestas recentes, rastrojos),
 floresta de gapó (ou ripárias, igapós, rebalsas),
 florestas baixas (ou brancas, caa-tingas, monte bajo),
 savanas (ou campos),
 e caatinga-gapó.
Ducke e Black (1954) usaram as seguintes categorias:[23]
 Florestas
o Mata da várzea
o Mata da terra firme
 Áreas abertas ou savanas
o Campos da várzea
o Campos firmes
o Campinas
 Campinaranas (transição entre campos e florestas)
 Catingas do alto rio Negro
Braga (1979) adotou um esquema e nomenclatura ligeiramente diferentes:[24]
 Floresta de terra firme
 Floresta de várzea
 Floresta de igapó
 Manguezais
 Campos de várzea
13

 Campos de terra firme


 Campinas
 Vegetação serrana
 Vegetação de restinga
Tipos de vegetação por Rizzini (1997):[25]
 Florestas pluviais (= florestas húmidas)
o Floresta amazônica (= Hileia)
 Mata de várzea
 Mata de terra firme
 Igapó
 Catingas do rio Negro
Tipos de vegetação presentes na região florística amazônica, segundo o IBGE
(2012):[14]
 floresta ombrófila densa
 floresta ombrófila aberta
 floresta estacional sempre-verde
 campinarana
2.3 HISTÓRIA

2.3.1 Formação

A floresta provavelmente se formou durante o período Eoceno. Ela apareceu na


sequência de uma redução global das temperaturas tropicais do Oceano Atlântico,
quando ele tinha se alargado o suficiente para proporcionar um clima quente e
úmido para a bacia amazônica. A floresta tropical tem existido por pelo menos 55
milhões de anos e a maior parte da região permaneceu livre por biomas do
tipo savanas por, pelo menos, até a Era do Gelo Atual, quando o clima era mais
seco e as savanas mais generalizadas.[26][27]
14

Parte da Amazônia brasileira em área próxima

a Manaus. Vista do Parque Nacional de Manú,


no Peru.
Após o evento da Extinção Cretáceo-Paleogeno, a subsequente extinção
dos dinossauros e o clima mais úmido permitiram que a floresta tropical se
espalhasse por todo o continente. No período de há 65 a 34 milhões de anos, a
floresta se estendia a sul do Paralelo 45 S. Flutuações climáticas durante os últimos
34 milhões anos têm permitido que as regiões de savana se expandam para
os trópicos. Durante o período Oligoceno, por exemplo, a floresta tropical atravessou
a faixa relativamente estreita que ficava em sua maioria acima da latitude 15 °N.
Expandiu-se novamente durante o Mioceno Médio e, em seguida recolheu-se a uma
formação na maior parte do interior no último máximo glacial.[28] No entanto, a floresta
ainda conseguiu prosperar durante estes períodos glaciais, permitindo a
sobrevivência e a evolução de uma ampla diversidade de espécies.[29]
Durante Mioceno Médio, acredita-se que a bacia de drenagem da Amazônia foi
dividida ao longo do meio do continente pelo Arco de Purus. A água no lado oriental
fluiu para o Atlântico, enquanto a água a oeste fluiu em direção ao Pacífico através
da Bacia do Amazonas. Com o crescimento do Andes, no entanto, uma grande
bacia foi criada em um lago fechado, agora conhecida como a Bacia do Solimões.
Dentro dos últimos 5-10 milhões de anos, esta acumulação de água rompeu o Arco
de Purus, juntando-se em um fluxo único em direção ao leste do Oceano Atlântico.[30]
[31]

Há evidências de que tenha havido mudanças significativas na vegetação da floresta


tropical amazônica ao longo dos últimos 21 000 anos através do Último Máximo
Glacial e a subsequente deglaciação. Análises de depósitos de sedimentos de
paleolagos da Bacia do Amazonas indicam que a precipitação na bacia durante o
UMG foi menor do que a atual e isso foi quase certamente associado com uma
cobertura vegetal tropical úmida reduzida na bacia.[32] Não há debate, no entanto,
sobre quão extensa foi essa redução. Alguns cientistas argumentam que a floresta
tropical foi reduzida para pequenos e isolados refugia, separados por floresta aberta
e pastagens;[33] outros cientistas argumentam que a floresta tropical permaneceu em
grande parte intacta, mas muito se estendeu muito menos para o norte, sul e leste
do que é visto hoje.[34]
15

2.3.2 Presença humana

Geoglifos em terras desmatadas na floresta

amazônica do Acre, no Brasil. Megalitos no Parque


Arqueológico do Solstício, no estado do Amapá, erguidos há entre 500 e 2000 anos,
provavelmente para a realização de observações astronômicas.
Com base em evidências arqueológicas de uma escavação na Caverna da Pedra
Pintada (município brasileiro de Monte Alegre) habitantes humanos se
estabeleceram na região amazônica pelo menos há mais de 11 mil anos;[35]
[36]
populações paleoamericanas[37] (última glaciação no período Pleistoceno tardio).
[38]
O desenvolvimento posterior levou a assentamentos pré-históricos tardios ao
longo da periferia da floresta em 1250 a.C., o que induziu a alterações na cobertura
florestal.[39]
Durante muito tempo, pensou-se que a floresta amazônica havia sido sempre pouco
povoada, já que seria impossível sustentar uma grande população através
da agricultura, devido à pobreza do solo da região. A arqueóloga Betty Meggers foi
uma importante defensora desta ideia, tal como descrito em seu livro "Amazônia:
16

Homem e Cultura em um paraíso falsificado". Ela alegou que uma densidade


populacional de 0,2 habitante por quilômetro quadrado era o máximo que poderia
ser sustentado pela floresta tropical através da caça, sendo a agricultura necessária
para acolher uma população maior.[40] No entanto, recentes
descobertas antropológicas têm sugerido que a região amazônica realmente chegou
a ser densamente povoada. Cerca de 5 milhões de pessoas podem ter vivido na
Amazônia no ano de 1500, divididos entre densos assentamentos costeiros, tais
como em Marajó, e moradores do interior (em 1900, a população tinha caído para 1
milhão e, no início dos anos 1980, era inferior a 200 mil pessoas).[41]
O aumento demográfico das populações amazônicas na época da Pré-
História tardia, combinado a outros fatores, suscitou grandes transformações entre
as sociedades indígenas da Amazônia.[42] Segundo arqueólogos, as sociedades que
habitavam regiões da bacia amazônica passaram a se organizar de forma cada vez
mais elaborada entre 1 000 a.C. e 1000 d.C.[43] Os arqueólogos definem estas
sociedades como Cacicados Complexos;[44] que tornaram-se cada vez
mais hierarquizadas (provavelmente contendo nobres, "plebeus" e servos cativos),
com a constituição de uma chefia político-social centralizada na figura do cacique,
adotação de posturas bélico-expansionistas. O comércio e os indícios arqueológicos
apontam uma densidade demográfica de escala urbana nessas civilizações.
[45]
Acredita-se que a monocultura era praticada, além da caça e da pesca intensivas,
a produção intensa de raízes e o armazenamento de alimentos.[46] Segundo a
pesquisadora Anna Roosevelt, o desenvolvimento da agricultura intensiva nos
tempos pré-históricos parece ter estado correlacionado à rápida expansão das
populações das sociedades complexas.[47]
Crônicas do início do período colonial são hoje empregadas na reconstrução das
antigas civilizações brasileiras, onde cronistas estrangeiros descreveram elementos
indígenas do período dos cacicados complexos. A dissolução dessas organizações
sociais normalmente é relacionada à conquista, submissão europeia, que teria
abalado sua estrutura demográfica.[48]
O primeiro europeu a percorrer o comprimento do rio Amazonas foi o
espanhol Francisco de Orellana em 1542.[49] O programa Unnatural Histories,
da BBC, apresenta evidências de que Orellana, ao invés de exagerar em seus
relatos, como se pensava anteriormente, estava correto em suas observações de
que uma civilização complexa estava florescendo ao longo da Amazônia na década
de 1540. Acredita-se que a civilização mais tarde foi devastada pela propagação de
doenças provenientes da Europa, como a varíola.[50]
Desde os anos 1970, vários geoglifos foram descobertos em terras desmatadas
datados entre o ano 0 e 1250, impulsionando alegações sobre civilizações pré-
colombianas.[51][52] Alceu Ranzi, geógrafo brasileiro, é creditado pela primeira
descoberta de geoglifos enquanto sobrevoava o estado do Acre.[53] A rede BBC
apresentou provas de que a floresta amazônica, em vez de ser uma selva virgem, foi
moldada pelos humanos há pelo menos 11 000 anos, através de práticas como a
jardinagem florestal e a terra preta.[50]
A terra preta está distribuída por grandes áreas da floresta amazônica e é agora
amplamente aceita como um produto resultante do manejo do solo pelos indígenas.
O desenvolvimento deste solo fértil permitiu a agricultura e a silvicultura no antigo
ambiente hostil, o que significa que grande parte da floresta amazônica é,
provavelmente, o resultado de séculos de intervenção humana, mais do que um
17

processo natural, como havia sido previamente suposto.[54] Na região das tribos
do Xingu, restos de alguns destes grandes assentamentos no meio da floresta
amazônica foram encontrados em 2003 por Michael Heckenberger e seus colegas
da Universidade da Flórida. Entre os achados, estavam evidências de estradas,
pontes e praças de grande porte.[55]
2.3.3 Estudos científicos

Os conhecimentos sobre a Amazônia tiveram seu início com um longo período de


observações empíricas por parte dos povos indígenas, em
especial tupis e aruaques. Nesta fase, foram identificados os principais padrões
florísticos e ecológicos da região, além de selecionadas diversas plantas medicinais
e madeiras úteis.[56] Nos séculos XVI a XVIII, deu-se a conquista da Amazônia por
portugueses e espanhóis, com o arrasamento de populações locais. Tal processo foi
atenuado por missões religiosas, que recuperaram parcialmente os conhecimentos
indígenas. Nesta época, foram feitas as explorações de Orellana (1540 a 1542)
e Pedro Teixeira (1638 a 1639), registradas pelos freis Gaspar de
Carvajal e Cristóbal de Acuña, respectivamente. Também ocorreram as expedições
de La Condamine (1743) e a "Viagem Filosófica" de Alexandre Rodrigues
Ferreira (1783 a 1792).[56]

Observatório de Torre Alta da Amazônia,


no Amazonas.
No século XIX, Humboldt identificou a zonação altitudinal da vegetação. Entretanto,
o alemão foi impedido de entrar no território brasileiro, podendo explorar apenas a
Amazônia sob domínio espanhol. Com a vinda da família real portuguesa para o
Brasil em 1808, os estudos do território, antes restritos, ganharam novo impulso.
Ocorreram a Expedição Austríaca (1817 a 1835), com os naturalistas Martius e Spix,
resultando na obra Flora Brasiliensis, feita com a colaboração de 65 botânicos,
[56]
além da Expedição Langsdorff (1824 a 1829), com os artistas Aimé-Adrien
Taunay e Hércules Florence. Ainda neste período, marcado por relatos de viajantes
ou estudos isolados, foram feitas observações importantes por Bates, Wallace, o
casal Henri Coudreau e Olga Coudreau, Chermont de Miranda, Barbosa
Rodrigues, João Alberto Masô, Ermanno Stradelli, Luigi Buscalioni e Richard Spruce.
[56]
Na fase seguinte, a pesquisa é institucionalizada, com a fundação, no final
do século XIX, do Museu Goeldi, um centro de pesquisas e formação de pessoal nas
áreas de história natural e etnografia. Dentre os estudos de relevo associados ao
museu, estão os de Jacques Huber, Adolpho Ducke, João Murça Pires e William
Antônio Rodrigues. O museu também serviu de modelo para a criação de outras
instituições, como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), em 1952.
[56]

Entre 1907 e 1915, ocorreram as expedições da Comissão Rondon, percorrendo


Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Amazonas, acompanhada por diversos
18

pesquisadores: na zoologia, Alípio de Miranda; na geologia, Euzébio de Oliveira; na


antropologia, Roquette-Pinto; e na botânica, Frederico Carlos Hoehne e João
Geraldo Kuhlmann.[57] Nos anos 1970 e 1980, o Projeto Radambrasil realizou um
extenso levantamento do território com uso de imagens de radar.[56]
2.3.4 Biotecnologia

O enorme potencial de biodiversidade no bioma resultou na implementação


do Centro de Biotecnologia da Amazônia. A iniciativa, composta por investimento
público e privado, visa o desenvolvimento de novas tecnologias através do estudo
do patrimônio biológico e cultural amazônico, além de soluções para problemas da
indústria local. Um exemplo seria a pesquisa conduzida pelo Instituto Transire,
transformando itens de descarte de peixarias em biodisel. O resultado é a economia
de gastos com o consumo de energia elétrica pela empresa e a diminuição de
resíduos orgânicos jogados nos rios, diminuindo a poluição dos corpos d'água. A
energia mais barata permite aos frigoríficos, inclusive, estocar os produtos pescados
durante o período permitido por lei, possibilitando que funcionem o ano todo.
[58]
Iniciativas similares também são pesquisadas em estados do nordeste do Brasil
para viabilizar a produção de energia local para cidades e comunidades.[59][60]
2.4 GEOGRAFIA

Esta seção cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude
a inserir referências. Conteúdo não verificável pode ser removido.—
Encontre fontes: ABW • CAPES • Google (N • L • A) (Junho de 2022)

Imagem de satélite da floresta Amazônica.


A Amazônia é uma das três grandes florestas tropicais do mundo e a maior floresta
delas, enquanto perde em tamanho para a taiga siberiana que é uma floresta
de coníferas, árvores em forma de cones, os pinheiros.[carece de fontes]
A Floresta Amazônica possui a aparência, vista de cima, de uma camada contínua
de copas largas, situadas a aproximadamente 30 m acima do solo. A maior parte de
seus cinco milhões de quilômetros quadrados, ou 42 por cento do território brasileiro,
é composta por uma floresta que nunca se alaga, em uma planície de 130 a 200 m
de altitude, formada por sedimentos do lago Belterra, que ocupou a bacia
Amazônica há entre 1,8 milhão e 25 mil anos. Ao tempo em que os Andes se
erguiam, os rios cavaram seu leito.[carece de fontes]
19

2.4.1 Clima

Fotografia do limbo da Terra vista da Estação


Espacial Internacional, sobre o Norte do Brasil, durante a Expedição 20. A
vegetação da Amazônia, a maior floresta tropical da Terra, influencia fortemente
o ciclo da água regional.
No Pleistoceno o clima da Amazônia alternou-se entre frio-seco, quente-úmido e
quente-seco. Na última fase frio-seca, há cerca de 18 ou 12 mil anos,
o clima amazônico era semiárido, e o máximo de umidade ocorreu há sete mil anos.
Na fase semiárida, predominaram as formações vegetais abertas,
como cerrado e caatinga, com "refúgios" onde sobrevivia a floresta. Atualmente
o cerrado subsiste em abrigos no interior da mata.[carece de fontes]
Atualmente, o clima na floresta Amazônica é equatorial, quente e úmido, devido à
proximidade à Linha do Equador (contínua à Mata Atlântica), com a temperatura
variando pouco durante o ano. As chuvas são abundantes, com as médias de
precipitação anuais variando de 1 500 mm a 1 700 mm, podendo ultrapassar
3 000 mm na foz do rio Amazonas e no litoral do Amapá. O principal período
chuvoso dura seis meses.[carece de fontes]
A Amazônia é considerada pela comunidade científica uma peça importante para o
equilíbrio climático em quase toda a América do Sul. Parte da umidade do ar (que,
posteriormente, se transforma em chuva) importante para as regiões Centro-
Oeste, Sul e Sudeste do Brasil em vários meses do ano são justamente da
Amazônia, levada pelos ventos para essas regiões. A Amazônia é importante para o
equilíbrio do clima no Brasil, no Paraguai, no Uruguai e até na Argentina.[61][62]
2.4.2 Rio Amazonas
Esta seção é um excerto de Rio Amazonas.[editar]

Imagem de satélite do Delta do Amazonas entre


os estados do Pará e do Amapá na região norte do Brasil
20

O rio Amazonas, localizado na América do Sul, é o maior rio em vazão de


água da Terra e o segundo mais extenso do mundo, após o Rio Nilo. Com 6 992,06
quilômetros, percorre o norte da América do Sul, a floresta amazônica e deságua no
Oceano Atlântico.[63] Possui mais de mil afluentes,[64] sendo que alguns deles, como
o Madeira, o Negro e o Japurá, estão entre os 10 maiores rios do planeta.[65]
É, de longe, o rio com maior fluxo de água por vazão, com uma média superior que
a dos próximos sete maiores rios combinados (excluindo Madeira e rio Negro, que
são afluentes do próprio Amazonas). A Amazônia, que tem a maior bacia
hidrográfica do mundo, com mais de 7 milhões de quilômetros quadrados, é
responsável por cerca de um quinto do fluxo fluvial total do mundo,[66][67] sendo que a
água que flui pelos rios amazônicos equivale a 20% da água doce líquida da Terra.[65]
O Amazonas tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte ocidental
da cordilheira dos Andes), no sul do Peru, e deságua no oceano Atlântico, no norte
brasileiro. Ao longo de seu percurso recebe, ainda no Peru, os nomes
de Carhuasanta, Lloqueta, Apurímac, rio Ene, rio Tambo, Ucayali e Amazonas. Ele
entra no território brasileiro com o nome de rio Solimões e finalmente, em Manaus,
após a junção com o rio Negro, assim que suas águas se misturam ele recebe o
nome de Amazonas e como tal segue até a sua foz no oceano Atlântico. Sua foz é
classificada como mista, por apresentar uma foz em estuário e em delta. O rio
Amazonas é o único com uma foz mista no mundo.
A maior parte do rio está inserida na planície sedimentar Amazônica, embora a
nascente em sua totalidade seja acidentada e de grande altitude. Marginalmente, a
vegetação ribeirinha é, em sua maioria, exuberante, predominando as florestas
equatoriais da Amazônia.[68] A área coberta por água no rio Amazonas e
seus afluentes mais do que triplica durante as estações do ano. Em média, na
estação seca, 110 000 km² estão submersos, enquanto que na estação
das chuvas essa área chega a ser de 350 000 km². No seu ponto mais largo atinge
na época seca 11 km de largura, que se transformam em 50 km durante as chuvas.
Suas águas são barrentas e frias, alcançando a profundidade de 100 m. Por ser um
rio de planície, é navegável em toda sua extensão. Em 2011 pesquisadores
do Observatório Nacional anunciaram evidências da existência de um rio
subterrâneo que corre abaixo do rio Amazonas, numa profundidade de 4 mil metros.
O rio subterrâneo, que teria seis mil quilômetros de comprimento, foi batizado
de Hamza, em homenagem a um dos pesquisadores, Valiya Hamza, indiano que
vive no Brasil desde 1974.[69]
2.4.3 Biodiversidade
Ver também : Biodiversidade no Brasil
21

Araracanga, ave natural da América tropical.


Florestas tropicais úmidas são biomas muito biodiversos e as florestas tropicais
da América são consistentemente mais biodiversas do que as florestas úmidas
da África e Ásia.[70] Com a maior extensão de floresta tropical da América, as florestas
tropicais da Amazônia têm inigualável biodiversidade. Uma em cada dez espécies
conhecidas no mundo vive na Floresta Amazônica.[71] Esta constitui a maior coleção
de plantas vivas e espécies animais no mundo.
A região é o lar de cerca de 2,5 milhões de espécies de insetos,[72] dezenas de
milhares de plantas e cerca de 2 000 aves e mamíferos. Até o momento, pelo menos
40 000 espécies de plantas, 3 000 de peixes, 1 294 aves, 427 mamíferos,
428 anfíbios e 378 répteis foram classificadas cientificamente na região.[73] Um em
cada cinco de todos os pássaros no mundo vivem nas florestas tropicais da
Amazônia. Os cientistas descreveram entre 96 660 e 128 843 espécies
de invertebrados só no Brasil.[74]
A diversidade de espécies de plantas é a mais alta da Terra, sendo que alguns
especialistas estimam que um quilômetro quadrado amazônico pode conter mais de
mil tipos de árvores e milhares de espécies de outras plantas superiores. De acordo
com um estudo de 2001, um quarto de quilômetro quadrado de floresta equatoriana
suporta mais de 1 100 espécies de árvores.[75]
Um quilômetro quadrado de floresta amazônica pode conter cerca de 90 790
toneladas métricas de plantas vivas. A biomassa da planta média é estimada em
356 ± 47 toneladas ha−1.[76] Até o momento, cerca de 438 mil espécies de plantas de
interesse econômico e social têm sido registradas na região, com muitas mais ainda
a serem descobertas ou catalogadas.[77]

O desmatamento na Amazônia ameaça muitas


espécies de rãs de árvore, que são muito sensíveis às mudanças ambientais. Na
imagem, o Dendrobates leucomelas.
22

A área foliar verde das plantas e árvores na floresta varia em cerca de 25 por cento,
como resultado de mudanças sazonais. Essa área expande-se durante a estação
seca quando a luz solar é máxima, então sofre uma abscisão durante a estação
úmida nublada. Estas mudanças fornecem um balanço
de carbono entre fotossíntese e respiração.[78]
A floresta contém várias espécies que podem representar perigo. Entre as maiores
criaturas predatórias estão o jacaré-açu, onça-pintada (ou jaguar), suçuarana (ou
puma) e a sucuri. No rio Amazonas, enguias elétricas podem produzir um choque
elétrico que pode atordoar ou matar, enquanto as piranhas são conhecidas por
morder e machucar seres humanos. Em suas águas, também é possível se observar
um dos maiores peixes de água doce do mundo, o pirarucu.[79] Várias espécies
de sapos venenosos secretam toxinas lipofílicas alcalóides através de sua carne. Há
também inúmeros parasitas e vetores de doenças. Morcegos-vampiros habitam na
floresta e podem espalhar o vírus da raiva.[80] Malária, febre
amarela e dengue também podem ser contraídas na região amazônica.
A fauna e flora amazônicas foram descritas no impressionante Flora Brasiliensis (15
volumes), de Carl von Martius, naturalista austríaco que dedicou boa parte de sua
vida à pesquisa da Amazônia, no século XIX. Todavia, a diversidade de espécies e a
dificuldade de acesso às copas elevadas tornam ainda desconhecida grande parte
das riquezas faunísticas.
2.4.4 Produção de oxigênio

Paisagem da Amazônia a oeste de Manaus, no

Brasil. Vista aérea de uma região da Amazônia


próxima a Manaus.
A alegação de que a Amazônia seria o "pulmão do mundo" é bastante usada na
mídia e em postagens de políticos[81] e celebridades[82] nas redes sociais. No entanto,
quase todo o oxigênio respirável da Terra se origina de fitoplânctons que vivem
nos oceanos do planeta e existe em quantidade suficiente para durar milhões de
anos.[83]
A afirmação de que a Amazônia produz 20% de oxigênio é fisicamente impossível,
visto que simplesmente não há dióxido de carbono suficiente na atmosfera da
Terra para que as árvores fotossintetizem em um quinto do oxigênio do planeta.[84] Na
realidade, cálculos baseados em um estudo de 2010[85] estima-se que as florestas
23

tropicais são responsáveis por 34% da fotossíntese que ocorre em terra e a


Amazônia representaria cerca de metade disso. Isso significaria que a Amazônia
gera cerca de 16% do oxigênio produzido em terra.[86] Essa porcentagem cai para 9%
quando se leva em consideração o oxigênio produzido pelo fitoplâncton no oceano.
O Project Drawdown, que pesquisa soluções de mudanças climáticas, chegou a uma
estimativa mais conservadora de 6%.[87] A fotossíntese das plantas é, em última
análise, responsável pelo oxigênio respirável, apenas uma fração muito pequena do
crescimento da planta realmente contribui para a reserva de oxigênio no ar. Mesmo
que toda a matéria orgânica na Amazônia fosse queimada de uma só vez, menos de
1% do oxigênio do mundo seria consumido.[81][88]
2.5 CONSERVAÇÃO E DESMATAMENTO

Ver artigo principal: Desmatamento da Floresta Amazônica


Ver também: Desmatamento no Brasil e Genocídio dos povos indígenas no Brasil
Gráfico do histórico de desmatamento na Floresta Amazônica brasileira (1988-2023),
de acordo com o INPE.
O desmatamento é a conversão de áreas florestais para áreas não florestadas. As
principais fontes de desmatamento na Amazônia são assentamentos humanos e
o desenvolvimento da terra.[89] Antes do início dos anos 1960, o acesso ao interior da
floresta era muito restrito e a floresta permaneceu basicamente intacta.[90]
Fazendas estabelecidas durante a década de 1960 eram baseadas no cultivo e corte
e no método de queimar. No entanto, os colonos eram incapazes de gerir os seus
campos e culturas por causa da perda de fertilidade do solo e a invasão de ervas
daninhas.[91] Os solos da Amazônia são produtivos por apenas um curto período de
tempo, o que faz com que os agricultores estejam constantemente mudando-se para
novas áreas e desmatando mais florestas.[91] Estas práticas agrícolas levaram ao
desmatamento e causaram extensos danos ambientais.[92] O desmatamento é
considerável e áreas desmatadas de floresta são visíveis a olho nu do espaço
exterior.
Entre 1991 e 2000, a área total de floresta perdida na Amazônia subiu de 415 000
para 587 000 quilômetros quadrados, com a maioria da floresta desmatada sendo
transformada em pastagens para o gado.[93] Setenta por cento das terras
anteriormente florestadas da Amazônia e 91% das terras desmatadas desde 1970
são usadas para pastagem de gado.[94][95]
Vídeo de uma série de imagens de satélite do desmatamento em Rondônia.
O Brasil também é um dos maiores produtores mundiais de soja depois dos Estados
Unidos. As necessidades dos agricultores de soja têm sido usadas para validar
muitos dos projetos de transporte controversos que estão atualmente em
desenvolvimento na Amazônia. As duas primeiras rodovias com sucesso abriram a
floresta tropical e levaram ao aumento do desmatamento. A taxa de desmatamento
médio anual entre 2000 e 2005 (22 392 km² por ano) foi 18% maior do que nos
últimos cinco anos (19 018 km² por ano).[96] Na primeira década do século XXI, o
desmatamento tinha diminuído significativamente na Amazônia brasileira.[97] No
entanto, de acordo com dados do Instituto Socioambiental (Isa), nos dois primeiros
meses de 2019 a destruição da vegetação nativa na bacia do rio Xingu atingiu 8 500
hectares de floresta, o equivalente a 10 milhões de árvores e superou em 54% o
desmatamento no mesmo período em 2018. Os dados foram obtidos por meio do
Sirad X, o sistema de monitoramento de desmatamento da Rede Xingu.[98] Em 21 de
24

agosto de 2019, após o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) detectar


mais 74 mil focos de incêndios florestais na Amazônia.[99]

Imagens de satélite do Inpe ao longo do rio Purus,


no Amazonas, em 16 de agosto de 2019, mostrando várias nuvens de fumaça de
incêndios florestais.
Ambientalistas estão preocupados com a perda de biodiversidade resultante da
destruição da floresta. Outro fator preocupante é a emissão de carbono, que pode
acelerar o aquecimento global. A vegetação da Amazônia possui cerca de 10% das
reservas de carbono do mundo em seu ecossistema. Estudos mostram que o
desmatamento insustentável da floresta levará à redução das chuvas e ao aumento
da temperatura.[100][101][102][103]
2.5.1 Mineração

Em agosto de 2017, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) a decisão do


presidente Michel Temer de extinguir a Reserva Nacional do Cobre e seus
associados (Renca), liberando uma área com 47 mil metros quadrados para
mineração privada.[104] O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que "O
decreto é o maior ataque à Amazônia dos últimos 50 anos. Nem a ditadura
militar ousou tanto. Nem a Transamazônica foi tão ofensiva. Nunca imaginei que o
governo tivesse tamanha ousadia". Gisele Bundchen também criticou a decisão
dizendo: "VERGONHA! Estão leiloando nossa Amazônia! Não podemos destruir
nossas áreas protegidas em prol de interesses privados". O diretor-executivo
da World Wide Fund for Nature (WWF) no Brasil, Maurício Voivodic disse que "É
uma tragédia realmente anunciada. Vai resultar em desmatamento, contaminação
dos rios e o perigo da atividade mineira é associado a outras atividades ilegais,
como garimpo. É uma visão antiga de desenvolvimento, da Amazônia como
provedora de recursos naturais". Voivodic citou como exemplo o desastre
de Mariana e do Rio Doce envolvendo a mineradora Samarco.[105]
2.5.2 Risco de colapso ecológico

Devido às mudanças climáticas, há um alto risco de que o ecossistema amazônico


entre em colapso nos próximos anos, especialmente porque a estação seca foi
estendida em até um mês por ano nas últimas décadas.[106] Além disso, o
desmatamento continua a ser um dos fatores destrutivos mais importantes na
Amazônia. Até 2017, o desmatamento acumulado foi estimado em cerca de 800.000
hectares, aproximadamente 20% da floresta amazônica.[107] Outro fator destrutivo
importante são os incêndios. Um estudo de dados de satélite constatou que, de
2003 a 2020, a maior ocorrência de incêndios na Amazônia não ocorreu em épocas
25

de seca prolongada, mas dependeu mais das atividades agrícolas.[108] De acordo com
o estudo, cerca de 20% das queimadas agrícolas se espalharam para áreas
de floresta primária. Dados de satélite mostraram que as queimadas são muito
menos frequentes em áreas classificadas como territórios indígenas.
A poluição do ar na Amazônia é causada principalmente pela queima de biomassa.
Entretanto, outras fontes de poluição antropogênica são significativas. Entre elas
estão as seguintes:[107]
 Emissões de gás e aerossol de usinas termoelétricas.
 Emissões de gás e aerossol em centros urbanos, como Manaus, Santa Cruz
de la Sierra, Belém e São Luís.
 Emissões de metano em represas.
 Emissões de gás e aerossol de embarcações fluviais.
 Ressuspensão de poeira proveniente de atividades de mineração.
 Perturbação dos ecossistemas pela construção de novas estradas e rodovias,
como a BR-319 e a Transamazônica.
Recentemente, a comunidade científica alertou sobre o processo acelerado de
conversão do ecossistema amazônico em savana, especialmente no leste e no sul
da bacia.[109] No entanto, o momento exato em que a Amazônia atingirá o ponto de
não retorno ainda está sendo estudado.[106] O projeto de pesquisa AmazonFACE está
procurando gerar respostas sobre como as mudanças climáticas estão afetando o
ecossistema amazônico.[110] Foram identificadas espécies de árvores que podem
absorver mais CO₂, um fator fundamental que poderia ajudar a tornar a floresta mais
resiliente.[111] O projeto AmazonFACE é caracterizado por uma maioria de mulheres.[112]
A crescente destruição da Amazônia levou diferentes comunidades indígenas a se
organizarem para defender o ecossistema. Um dos grupos mais ativos tem sido os
"guardiões da floresta" do povo Guajajara. Entre 2000 e 2018, 42 indígenas
Guajajara foram mortos em confrontos com invasores.[113] Devido ao alto nível de
violência, os guardiões da floresta recorreram à defesa armada.[114] De acordo
com Nina Gualinga, uma ativista indígena equatoriana, é importante manter a defesa
da floresta como prioridade da luta indígena e evitar cair na armadilha dos mercados
de carbono, que criam a ilusão de que estamos fazendo algo pela conservação dos
sistemas naturais.[115] Recentemente, a União Internacional para a Conservação da
Natureza decidiu incluir a representação indígena na organização com um status
especial, no nível dos governos e das ONGs, como parte de um plano de ação
global para acabar com a destruição e o extrativismo na Amazônia.[116]
2.6 VER TAMBÉM

 Amazofonia
 Amazônia Peruana
 Amazônia Legal (Brasil)
 Aquífero Alter do Chão
 Aquífero Grande Amazônia
 Bacia do rio Amazonas
26

 Floresta do Congo
 Incêndios florestais na Amazônia em 2019
 Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
 Projeto institucional do CNPq relativo a Amazônia
 Observatório de Torre Alta da Amazônia
 Óleos da Amazônia
 Organização do Tratado de Cooperação Amazônica
 Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM)
 Soldados da Borracha
2.7 NOTAS E REFERÊNCIAS

2.7.1 Notas
1. ↑ A respeito da aplicação do termo "bioma" à área fito- e biogeográfica da Amazônia, na
literatura científica brasileira, em detrimento do uso internacional do termo, confira Bioma#História
do conceito.

2.7.2 Referências
1. ↑ «New 7 Wonders of the Word: Live Ranking». Consultado em 3 de julho de 2011.
Arquivado do original em 5 de julho de 2009
2. ↑ Carvajal, G. (1542). Relación del nuevo descubrimiento del famoso río Grande que
descubrió por muy gran ventura el capitán Francisco de Orellana. Versión según la edición y notas
de Mª de las Nieves Pinillos Iglesias realizada para Babelia, 2011, (PDF).
3. ↑ Silva, Inácio Accioli de Cerqueira (1833). Corografia Paraense: ou Descrição Física,
Histórica e Política da Província do Pará. Bahia; Tipografia do Diário, [1].
4. ↑ Tocantins, Leandro (1983). O Rio comanda a vida: uma interpretação da Amazônia. Rio
de Janeiro: Livraria J. Olympio, [2].
5. ↑ MEDINA, José Toríbio (1504–1548). Carvajal carta I. [S.l.]: expensas del Sr. Duque de
T`Serclaes de Tilly- Real Academia Hispano Americana de Ciencias, Artes y Letras. Consultado
em 31 de outubro de 2019
6. ↑ Costa, M. L. et al. (2002). Muyrakytã ou muiraquitã, um talismã arqueológico em jade
procedente da Amazônia: uma revisão histórica e considerações antropogeológicas. Acta
Amazonica 32 (3): 467–490, [3].
7. ↑ Prinz, U. (2008). As irmãs selvagens de Pentesileia. Goethe-Institut, [4].
8. ↑ Barros, D.L.P. (2000). Os Discursos do descobrimento: 500 e mais anos de discursos.
São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, [5].
9. ↑ Millet de Saint-Adolphe, J.C.R. (1845). Diccionário Geográphico, Histórico e Descriptivo
do Imperio do Brazil. Paris, 2 vol., [6], [7].
10. ↑ Humboldt, A. von. (1808). Ansichten der Natur, mit wissenschaftlichen Erläuterungen.
Tübingen, [8]. (2ª edição revisada: Stuttgart, Tübingen 1826, 2 vol.; 3ª edição: Stuttgart, Tübingen
1849.)
11. ↑ Kohlhepp, G. (2006). Descobertas científicas da Expedição de Alexander von Humboldt
na América Espanhola (1799-1804) sob ponto de vista geográfico. Revista de Biologia e Ciências
da Terra 6(1): 260-278, [9].
12. ↑ Côelho, A.C.A. (2008). O País das Amazonas: o imaginário da natureza amazônica na
propaganda para imigração no século XIX. História e-História, [10] Arquivado em 3 de outubro de
2016, no Wayback Machine..
27

13. ↑ Martius, C. F. P. von. (1858). Tabula geografica brasiliae et terrarum adjacentium


exhibens itinera botanicorum et florae brasiliensis quinque provincias. In: Martius, C. F. P. von,
Eichler, A. W. & Urban, I. (ed.). Flora brasiliensis. Monacchi et Lipsiae: R: Oldenbourg, 1840-1906,
v. 1, pars 1, fasc. 21. Disponível em: <http://bdlb.bn.br/acervo/handle/123456789/48095> e
<http://www.biodiversitylibrary.org/item/9632#page/136/mode/1up>.
14. ↑ Ir para:a b IBGE (2012). Manual Técnico da Vegetação Brasileira. 2a ed. Rio de Janeiro:
IBGE. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/recursosnaturais/vegetacao/
manual_vegetacao.shtm>.
15. ↑ Wappäus, J.E. (1884). A geographia physica do Brasil refundida. (Edição
condensada). Rio de Janeiro: Typ. de G. Leuzinger, 470 p., [11]. [Título na capa interna O Brasil
geographico e historico, vol. 1, A terra e o homem. Tradução aumentada de Wappäus, J.E.
(1871). Handbuch der Geographie und Statistik des Kaiserreichs Brasilien, [12]. A segunda parte,
sobre Geografia Política do Brasil, não foi traduzida para o Português.]
16. ↑ Costa, Camilla (18 de fevereiro de 2020). «O que ameaça a Amazônia em seus 9
países?». BBC News Brasil. Consultado em 14 de agosto de 2023
17. ↑ Oliveira Jr., A. D. (2015). Amazônia: paisagem e região na obra de Eidorfe
Moreira. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, 10(3), 569-581, [13].
18. ↑ Dücke, A.; Black, O. A. (1954). Notas sobre a fitogeografia da Amazônia Brasileira. Bol.
Técn. IAN, Belém, 29: 1-62. [14].
19. ↑ Rizzini, C.T. (1963). Nota prévia sobre a divisão fitogeográfica do Brasil. Revista
Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro: IBGE, ano 25, n. 1, p. 3-64, jan./mar. Disponível em:
<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/115/rbg_1963_v25_n1.pdf>.
20. ↑ Morrone, J. J. (2001). Biogeografía de América Latina y el Caribe. Zaragoza [Espanha]:
Sociedad Entomológica Aragonesa - SEA. 148 p. (M&T: manuales y tesis SEA, v. 3). Disponível
em: <http://www.bio-nica.info/biblioteca/Morrone2001Caribe.pdf>.
21. ↑ Martius, C. F. P. von. (1824). Die Physiognomie des Pflanzenreiches in Brasilien. Eine
Rede, gelesen in der am 14. Febr. 1824 gehaltnen Sitzung der Königlichen Bayerischen Akademie
der Wissenschaften. München, Lindauer, Brasiliana, Google. [Tradução: "A fisionomia do reino
vegetal no Brasil", por E. Niemeyer e C. Stellfeld. Arquivos do Museu Paranaense, v. 3, p. 239-
271, 1943, pdf, Google; Boletim Geografico, v. 8, n. 95, p. 1294-1311, 1951, pdf, Google.] [Cf. p.
1299.]
22. ↑ Spruce, Richard (1908). Notes of a botanist on the Amazon & Andes. Londres:
Macmillan and co., 1908. [Cf. v. 1, p 211; v. 2, 354-356]
23. ↑ Dücke e Black (1954), pp. 12, 37, 44.
24. ↑ Braga, P. I. S. (1979). Subdivisão fitogeográfica, tipos de vegetação, conservação e
inventário florístico da floresta amazônica. Acta Amazonica, suplemento, v. 9, n. 4, p. 53-80.
25. ↑ Rizzini, C.T. (1997). Tratado de fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos,
sociológicos e florísticos. 2a edição. Rio de Janeiro, Âmbito Cultural, 1997. Volume único, 747 p.
26. ↑ Morley, Robert J. (2000). Origin and Evolution of Tropical Rain Forests. [S.l.]:
Wiley. ISBN 0471983268
27. ↑ Burnham, Robyn J.; Johnson, Kirk R. (2004). «South American palaeobotany and the
origins of neotropical rainforests». Philosophical Transactions of the Royal Society. 359 (1450):
1595–1610. PMC 1693437 . PMID 15519975. doi:10.1098/rstb.2004.1531
28. ↑ Maslin, Mark; Malhi, Yadvinder; Phillips, Oliver; Cowling, Sharon (2005). «New views on
an old forest: assessing the longevity, resilience and future of the Amazon
rainforest» (PDF). Transactions of the Institute of British Geographers. 30 (4): 477–
499. doi:10.1111/j.1475-5661.2005.00181.x. Consultado em 25 de setembro de 2008. Arquivado
do original (PDF) em 1 de outubro de 2008
29. ↑ Malhi, Yadvinder; Phillips, Oliver (2005). Tropical Forests & Global Atmospheric Change.
[S.l.]: Oxford University Press. ISBN 0198567065
30. ↑ Costa, João Batista Sena; Bemerguy, Ruth Léa; Hasui, Yociteru; Borges, Maurício da
Silva (2001). «Tectonics and paleogeography along the Amazon river». Journal of South American
Earth Sciences. 14 (4): 335–347. doi:10.1016/S0895-9811(01)00025-6
28

31. ↑ Milani, Edison José; Zalán, Pedro Victor (1999). «An outline of the geology and
petroleum systems of the Paleozoic interior basins of South America» (PDF). Episodes. 22 (3):
199–205. Consultado em 25 de setembro de 2008. Arquivado do original (PDF) em 1 de outubro
de 2008
32. ↑ Colinvaux, P.A., De Oliveira, P.E. 2000. Palaeoecology and climate of the Amazon basin
during the last glacial cycle. Wiley InterScience. (abstract[ligação inativa])
33. ↑ Van der Hammen, T., Hooghiemstra, H.. 2002. Neogene and Quaternary history of
vegetation, climate, and plant diversity in Amazonia. Elsevier Science Ltd. (abstract)
34. ↑ Colinvaux, P. A.; De Oliveira, P. E.; Bush, M. B. (Janeiro de 2000). «Amazonian and
neotropical plant communities on glacial time-scales: The failure of the aridity and refuge
hypotheses». Quaternary Science Reviews. 19 (1–5): 141–169. doi:10.1016/S0277-
3791(99)00059-1
35. ↑ Roosevelt, Anna C.; da Costa, Marcondes Lima; Machado, C. Lopes; Michab, M.; da
Costa, M. Lima; Machado, C. Lopes;Michab, M.; Mercier, N.; Valladas, H.; Feathers, J.;Barnett,
W.; da Silveira, M. Imazio; Henderson, A.;Sliva, J.; Chernoff, B.; Reese, D. S.; Holman, J. A.;Toth,
N.; Schick, K.; (19 de abril de 1996). «Paleoindian Cave Dwellers in the Amazon: The Peopling of
the Americas» (PDF). American Association for the Advancement of Science. Science. 272 (5260):
373–384. ISSN 0036-8075. doi:10.1126/science.272.5260.373 – via hal-03601984. Resumo
divulgativo
36. ↑ Schaan, Denise Pahl (2009). «A Amazônia em 1491». Universidade Estadual De Santa
Cruz (UESC). Especiaria: Cadernos de Ciências Humanas (20,21). ISSN 2675-5432. Consultado
em 21 de junho de 2023. Resumo divulgativo
37. ↑ Schaan, Denise Pahl (2009). «A Amazônia em 1491». Universidade Estadual De Santa
Cruz (UESC). Especiaria: Cadernos de Ciências Humanas (20,21). ISSN 2675-5432. Consultado
em 21 de junho de 2023. Resumo divulgativo
38. ↑ «Paleoamericanos provavelmente caçavam onde hoje estão os Grandes Lagos». 25 de
agosto de 2009
39. ↑ Heckenberger, Michael J.; Kuikuro, Afukaka; Kuikuro, Urissapá Tabata; Russell, J.
Christian; Schmidt, Morgan; Fausto, Carlos; Franchetto, Bruna (19 de setembro de 2003).
«Amazonia 1492: Pristine Forest or Cultural Parkland?». Science. 301 (5640): 1710–
1714. PMID 14500979. doi:10.1126/science.1086112
40. ↑ Meggers, Betty J. (19 de dezembro de 2003). «Revisiting Amazonia Circa
1492». Science. 302 (5653): 2067–2070. PMID 14684803. doi:10.1126/science.302.5653.2067b
41. ↑ Chris C. Park (2003). Tropical Rainforests. [S.l.]: Routledge. p. 108
42. ↑ John Roach. «Ancient Amazon Cities Found; Were Vast Urban Network»
43. ↑ Manuela Carneiro da Cunha (2008). «História dos Índios no Brasil»
44. ↑ Anna Roosevelt (1997). «Amazonian Indians from Prehistory to the Present»
45. ↑ Discovery News. «Ancient Amazon Civilization»
46. ↑ Monica Trindade e Mauricio Paiva. «Amazônia Antiga»
47. ↑ Anna Curtenius Roosevelt. «Arqueologia Amazônia»
48. ↑ «História da América Latina: América Latina Colonial»
49. ↑ Smith, A (1994). Explorers of the Amazon. Chicago: University of Chicago
Press. ISBN 0-226-76337-4
50. ↑ Ir para:a b «Unnatural Histories - Amazon». BBC Four
51. ↑ Simon Romero (14 de janeiro de 2012). «Once Hidden by Forest, Carvings in Land
Attest to Amazon's Lost World». The New York Times
52. ↑ Martti Pärssinen, Denise Schaan and Alceu Ranzi (2009). «Pre-Columbian geometric
earthworks in the upper Purús: a complex society in western Amazonia». Antiquity. 83 (322):
1084–1095
53. ↑ Charles C. Mann (2008). «Ancient Earthmovers Of the Amazon» (PDF). Science. 321:
1148–1152
29

54. ↑ The influence of human alteration has been generally underestimated, reports Darna L.
Dufour: "Much of what has been considered natural forest in Amazonia is probably the result of
hundreds of years of human use and management." "Use of Tropical Rainforests by Native
Amazonians," BioScience 40, no. 9 (October 1990):658. For an example of how such peoples
integrated planting into their nomadic lifestyles, see Rival, Laura, 1993. "The Growth of Family
Trees: Understanding Huaorani Perceptions of the Forest," Man 28(4):635–652.
55. ↑ Heckenberger, M.J.; Kuikuro, A; Kuikuro, UT; Russell, JC; Schmidt, M; Fausto, C;
Franchetto, B (19 de setembro de 2003), «Amazonia 1492: Pristine Forest or Cultural Parkland?»
(publicado em 2003), Science, 301 (5640), pp. 1710–
14, PMID 14500979, doi:10.1126/science.1086112
56. ↑ Ir para:a b c d e f Ab'Saber (2002).
57. ↑ Haag, Carlos (2012). Ciência para criar uma nação. Pesquia Fapesp, Edição 195, mai.
2012. link.
58. ↑ Gravi, Vitor (26 de agosto de 2018). «Cabeça e rabo de peixe que serião descartados
vão virar biodisel no Amazonas». A Crítica. Consultado em 26 de abril de 2021
59. ↑ «Biodiesel de peixe». ISTOÉ Independente. 9 de novembro de 2012. Consultado em 26
de abril de 2021
60. ↑ Melo, Givaldo Oliveira; Drummond, Ana Rita F. «Biodisel de Óleo de Peixe: Uma
Alternativa para Regiões Semi-Áridas» (PDF). Congresso Brasileiro de Mamona & Simpósio
Internacional de Oleaginosas Energéticas. IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio
Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB – 2010: 30-35. Consultado em 26 de
abril de 2021
61. ↑ «Devastação na Amazônia». G1 / TV Globo. Consultado em 26 de setembro de 2014
62. ↑ «Estudo Liga Desmatamento à Seca». G1 / Globo.com. Consultado em 1º de novembro
de 2014
63. ↑ «Rio Amazonas». Agência Nacional de Águas (ANA). Consultado em 29 de junho de
2020
64. ↑ DVD Amazonas: Maior Rio do Mundo II (Produtora RWCine)
65. ↑ Ir para:a b Miguel Ángel Criado (15 de junho de 2017). El País, ed. «500 barragens ameaçam
sufocar o Amazonas». Consultado em 16 de junho de 2017
66. ↑ Tom Sterling: Der Amazonas. Time-Life Bücher 1979, 8th German Printing, p. 19
67. ↑ Smith, Nigel J.H. (2002). Amazon Sweet Sea: Land, Life, and Water at the River's
Mouth. [S.l.]: University of Texas Press. pp. 1–2. ISBN 9780292777705
68. ↑ Milena Gaion Malosso (2007). Micropropagação de Acmella oleracea (L.) R. K. JANSEN
e estabelecimento de meio de cultura para a conservação desta espécie em banco de
germoplasma in vitro 1st ed. Manaus, AM: UFAM. CDU 577.21 (043.2)
69. ↑ «Cientistas anunciam rio subterrâneo de 6 mil km embaixo do Rio
Amazonas». Estadão.com.br. 25 de agosto de 2011. Consultado em 8 de julho de 2012
70. ↑ Turner, I.M. 2001. The ecology of trees in the tropical rain forest. Cambridge University
Press, Cambridge. ISBN 0-521-80183-4
71. ↑ «Amazon Rainforest, Amazon Plants, Amazon River Animals». World Wide Fund for
Nature. Consultado em 6 de maio de 2008
72. ↑ «Photos / Pictures of the Amazon Rainforest». Travel.mongabay.com. Consultado em 18
de dezembro de 2008
73. ↑ Da Silva, Jose Maria Cardoso; et al. (2005). «The Fate of the Amazonian Areas of
Endemism». Conservation Biology. 19 (3): 689–694. doi:10.1111/j.1523-1739.2005.00705.x
74. ↑ Lewinsohn, Thomas M.; Paulo Inácio Prado (junho de 2005). «How Many Species Are
There in Brazil?». Conservation Biology. 19 (3): 619–624. doi:10.1111/j.1523-1739.2005.00680.x
75. ↑ Wright, S. Joseph (12 de outubro de 2001). «Plant diversity in tropical forests: a review
of mechanisms of species coexistence». Oecologia. 130: 1–14. doi:10.1007/s004420100809
30

76. ↑ Laurance, William F.; Fearnside, Philip M.; Laurance, Susan G.; Delamonica, Patricia;
Lovejoy, Thomas E.; Rankin-de Merona, Judy M.; Chambers, Jeffrey Q.; Gascon, Claude (14 de
junho de 1999). «Relationship between soils and Amazon forest biomass: a landscape-scale
study». Forest Ecology and Management. 118 (1–3): 127–138. doi:10.1016/S0378-
1127(98)00494-0
77. ↑ «Amazon Rainforest». South AmericaTravel Guide. Consultado em 19 de agosto de
2008. Arquivado do original em 12 de agosto de 2008
78. ↑ Mynenia, Ranga B.o; et al. (13 de março de 2007). «Large seasonal swings in leaf area
of Amazon rainforests». Proceedings of the National Academy of Science. 104 (12): 4820–
4823. PMC 1820882 . PMID 17360360. doi:10.1073/pnas.0611338104
79. ↑ Staff (2 de julho de 2007). «Piranha 'less deadly than feared'». BBC News Online.
Consultado em 2 de julho de 2007
80. ↑ da Rosa, Elizabeth S. T. o; et al. (agosto de 2006). «Bat-transmitted Human Rabies
Outbreaks, Brazilian Amazon» (PDF). Emerging Infectious Diseases. 12 (8): 1197–
1202. PMID 16965697. Consultado em 11 de outubro de 2008
81. ↑ Ir para:a b Conversation, Scott Denning, The. «There's One Wrong Statistic Everyone's
Sharing About The Devastating Amazon Fires». ScienceAlert (em inglês). Consultado em 9 de
setembro de 2019
82. ↑ HASAN, ILMA (26 de agosto de 2019). «LEONARDO DICAPRIO HELPS RAISE $5
MILLION FOR AMAZON FIRES, CELEBRITIES CALL FOR ACTION»
83. ↑ Denning, Scott. «Amazon fires are destructive, but they aren't depleting Earth's oxygen
supply»
84. ↑ «Will We Ever… Photosynthesise Like Plants?». Science & Innovation. 18 de setembro
de 2012. Consultado em 9 de setembro de 2019
85. ↑ Papale, Dario; Woodward, F. Ian; Williams, Christopher; Viovy, Nicolas; Veenendaal,
Elmar; Roupsard, Olivier; Oleson, Keith W.; Margolis, Hank; Luyssaert, Sebastiaan (13 de agosto
de 2010). «Terrestrial Gross Carbon Dioxide Uptake: Global Distribution and Covariation with
Climate». Science (em inglês). 329 (5993): 834–838. ISSN 0036-
8075. PMID 20603496. doi:10.1126/science.1184984
86. ↑ «does the amazon provide 20% of our oxygen?». YADVINDER MALHI (em inglês).
Consultado em 9 de setembro de 2019
87. ↑ «As the Amazon fires spread, so did these unfounded statistics». NewsBeezer. 24 de
agosto de 2019
88. ↑ «Why the Amazon doesn't really produce 20% of the world's oxygen». Environment. 28
de agosto de 2019. Consultado em 9 de setembro de 2019
89. ↑ Various (2001). Bierregaard, Richard; Gascon, Claude; Lovejoy, Thomas E.; Mesquita,
Rita, ed. Lessons from Amazonia: The Ecology and Conservation of a Fragmented Forest. [S.l.]:
Yale University Press. ISBN 0300084838
90. ↑ Kirby, Kathryn R.; Laurance, William F.; Albernaz, Ana K.; Schroth, Götz; Fearnside,
Philip M.; Bergen, Scott; M. Venticinque, Eduardo; Costa, Carlos da (2006). «The future of
deforestation in the Brazilian Amazon». Futures. 38 (4): 432–
453. doi:10.1016/j.futures.2005.07.011
91. ↑ Ir para:a b Watkins and Griffiths, J. (2000). Forest Destruction and Sustainable Agriculture in
the Brazilian Amazon: a Literature Review (Doctoral dissertation, The University of Reading,
2000). Dissertation Abstracts International, 15–17
92. ↑ Williams, M. (2006). Deforesting the Earth: From Prehistory to Global Crisis Abridged ed.
Chicago, IL: The University of Chicago Press. ISBN 0226899470
93. ↑ Centre for International Forestry Research (CIFOR) (2004)
94. ↑ Steinfeld, Henning; Gerber, Pierre; Wassenaar, T. D.; Castel, Vincent (2006). Livestock's
Long Shadow: Environmental Issues and Options. [S.l.]: Food and Agriculture Organization of the
United Nations. ISBN 9251055718. Consultado em 19 de agosto de 2008
31

95. ↑ Margulis, Sergio (2004). Causes of Deforestation of the Brazilian Amazon (PDF). World
Bank Working Paper No. 22. Washington D.C.: The World Bank. ISBN 0821356917. Consultado
em 4 de setembro de 2008
96. ↑ Barreto, P.; Souza Jr. C.; Noguerón, R.; Anderson, A. & Salomão, R. 2006. Human
Pressure on the Brazilian Amazon Forests[ligação inativa]. Imazon. Retrieved September 28, 2006.
(The Imazon web site contains many resources relating to the Brazilian Amazonia.)
97. ↑ INPE: Estimativas Anuais desde 1988 até 2009
98. ↑ Congresso em Foco, ed. (10 de abril de 2019). «Meio ambiente enfrenta retrocessos e
desmonte nos primeiros 100 dias do governo Bolsonaro, apontam ambientalistas». Consultado
em 16 de maio de 2019
99. ↑ Oliveira, Joana (22 de agosto de 2019). «Onda de incêndios na Amazônia sobe e
Governo admite descontrole "criminoso"». El País. Consultado em 22 de agosto de 2019
100. ↑ Cox, Betts, Jones, Spall and Totterdell. 2000. "Acceleration of global warming due to
carbon-cycle feedbacks in a coupled climate model". Nature, November 9, 2000
101. ↑ Nobre, Carlos; Lovejoy, Thomas E. (1 de fevereiro de 2018). «Amazon Tipping
Point». Science Advances (em inglês). 4 (2): eaat2340. ISSN 2375-
2548. doi:10.1126/sciadv.aat2340
102. ↑ Harvey, Fiona (5 de outubro de 2020). «Amazon near tipping point of switching from
rainforest to savannah – study». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 18
de outubro de 2020
103. ↑ Banerjee, Onil; Cicowiez, Martin; Macedo, Marcia N; Malek, Žiga; Verburg, Peter H;
Goodwin, Sean; Vargas, Renato; Rattis, Ludmila; Bagstad, Kenneth J (1 de dezembro de
2022). «Can we avert an Amazon tipping point? The economic and environmental
costs». Environmental Research Letters (12). 125005 páginas. ISSN 1748-
9326. doi:10.1088/1748-9326/aca3b8. Consultado em 12 de dezembro de 2022
104. ↑ «Gisele Bündchen critica decreto de Temer sobre Amazônia: 'Leilão'». Veja. Consultado
em 16 de setembro de 2017
105. ↑ Carola Solé (25 de agosto de 2017). «'SOS Amazônia': abertura de reserva à mineração
gera polêmica». Yahoo!. Consultado em 14 de setembro de 2017
106. ↑ Ir para:a b Amigo, Ignacio (25 de fevereiro de 2020). «When will the Amazon hit a tipping
point?». Nature (em inglês) (7796): 505–507. doi:10.1038/d41586-020-00508-4. Consultado em
28 de junho de 2023
107. ↑ Ir para:a b Pöhlker, Christopher; Walter, David; Paulsen, Hauke; Könemann, Tobias;
Rodríguez-Caballero, Emilio; Moran-Zuloaga, Daniel; Brito, Joel; Carbone, Samara; Degrendele,
Céline (3 de julho de 2019). «Land cover and its transformation in the backward trajectory footprint
region of the Amazon Tall Tower Observatory». Atmospheric Chemistry and Physics (em English)
(13): 8425–8470. ISSN 1680-7316. doi:10.5194/acp-19-8425-2019. Consultado em 28 de junho
de 2023
108. ↑ Silveira, Marcus V. F.; Silva‐Junior, Celso H. L.; Anderson, Liana O.; Aragão, Luiz E. O.
C. (outubro de 2022). «Amazon fires in the 21st century: The year of 2020 in evidence». Global
Ecology and Biogeography (em inglês) (10): 2026–2040. ISSN 1466-
822X. doi:10.1111/geb.13577. Consultado em 28 de junho de 2023
109. ↑ Lovejoy, Thomas E.; Nobre, Carlos (6 de dezembro de 2019). «Amazon tipping point:
Last chance for action». Science Advances (em inglês) (12). ISSN 2375-
2548. PMID 32064324. doi:10.1126/sciadv.aba2949. Consultado em 28 de junho de 2023
110. ↑ «Sobre o programa - AmazonFACE». 19 de novembro de 2022. Consultado em 28 de
junho de 2023
111. ↑ Lugli, Laynara F. (maio de 2020). «Digging deeper? Biomass allocation patterns in trees
and lianas in tropical seasonal forests». New Phytologist (em inglês) (3): 639–640. ISSN 0028-
646X. doi:10.1111/nph.16366. Consultado em 28 de junho de 2023
112. ↑ «Presença feminina no AmazonFACE inspira mulheres cientistas - AmazonFACE». 8 de
março de 2023. Consultado em 28 de junho de 2023
32

113. ↑ «Deforestation Hits Home: Indigenous Communities Fight for the Future of Their
Amazon». CSIS Journalism Bootcamp (em inglês). 26 de janeiro de 2021. Consultado em 28 de
junho de 2023
114. ↑ FRANCE24.Espanol (21 de setembro de 2019). «La lucha forestal de los Guajajara, los
"guardianes" de la Amazonía brasileña». France 24. Consultado em 28 de junho de 2023
115. ↑ «Protecting indigenous peoples' rights is a "collective fight"». OHCHR (em inglês).
Consultado em 28 de junho de 2023
116. ↑ «Indígenas impulsan plan para proteger el 80 % de la Amazonia – DW –
06/09/2021». dw.com (em espanhol). Consultado em 28 de junho de 2023

2.7.3 Bibliografia

 Ab'Saber, A. (2002). Bases para o estudo dos ecossistemas da Amazônia brasileira. Estudos
Avançados 16(45): 7-30, [15].
 Ab'Sáber, A. (2003). Domínios da natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São paulo:
Ateliê Edtorial, [16].
 Ab'Sáber, A. (2004). Amazônia: do discurso à práxis. 2a ed. São Paulo: Edusp, [17]. (1a ed.,
1996).
 Barreto, G. (2006). Um dia na Amazônia. Literatura Infantil. Campanha da Fraternidade de 2007.
 Hoorn, C., & Wesselingh, F. (Eds.). (2011). Amazonia, landscape and species evolution: a look into
the past. John Wiley & Sons, [18].
 Mesquita, T. (2005). Amazônia revelada: os descaminhos ao longo da BR-163 (filme). Brasília,
CNPq. 90 min. son. color.
 Murça Peres, J. (1984). "The Amazonian forest". In: Sioli, H. (ed.). The Amazon: limnology and
landscape ecology of a mighty tropical river and its basin. pp. 581-602. Dordrecht, Holanda: Dr. W.
Junk Publishers. link.
 Pires, J. M. & Prance, G. T. (1985). The vegetation types of Brazilian Amazon. In: G. T. Prance &
T. E. Lovejoy (ed.). Key Environment: Amazonia, p. 109-145. Pergamom Press, [19].
 Torres, Maurício (org.) Amazônia revelada: os descaminhos ao longo da BR-163. Brasília: CNPq,
2005. Bibliografia. 496 p., fotografias. ISBN 85-86821-63-2
 UFV (2006). Amazônia. Material da disciplina ENF448 - Recursos Naturais e Manejo de
Ecossistemas. Viçosa: UFV, Departamento de Engenharia Florestal, [20].
 Becker, Bertha K. (2005). «Geopolítica da Amazônia». Estudos
Avançados. 19 (53). doi:10.1590/S0103-40142005000100005

2.8 LIGAÇÕES EXTERNAS

Outros projetos Wikimedia também contêm


material sobre este tema:

Citações no Wikiquote

Imagens e media no Commons

Categoria no Commons
33

 «SAE - Secretaria Assuntos Estratégicos» Atlas digital “Amazônia – Visão


Estratégica”.
 «Globo Amazônia», portal de notícias diárias da Globo sobre a Amazônia.
 «Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)», órgão do governo
brasileiro encarregado de coordenar as pesquisas na Amazônia
 «Comando Militar da Amazônia», página do Exército Brasileiro
 «SIVAM», Sistema de Vigilância da Amazônia
 «SIPAM», Sistema de Proteção da Amazônia
 «Ministério das Relações Exteriores»
 «IBAMA: ecossistema Amazônia», página do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Não Renováveis
[Expandir]
v

e
Subdivisões da América

[Expandir]
v

e
Biogeografia do Brasil

[Expandir]
v

e
Geografia da América do Sul

: Q177567

EBID: ID
ntrole de
MusicBrainz: ID
toridade
Treccani: amazzonia

SVKKL: 0272793-Amazonsky-destny-prales

 Portal da Amazônia

 Portal da América do Sul


 Portal da Bolívia
 Portal do Brasil
 Portal da Colômbia
34

 Portal do Equador
 Portal da Guiana
 Portal do Peru
 Portal da Venezuela
 Portal do Suriname
Categorias:
 Amazônia
 Biomas do Brasil
 Patrimônio Mundial da UNESCO no Brasil
 Florestas da Bolívia
 Florestas do Brasil
 Florestas da Colômbia
 Florestas do Equador
 Florestas da Guiana
 Florestas do Peru
 Florestas da Venezuela
 Reservas da biosfera do Brasil
 Esta página foi editada pela última vez às 03h31min de 12 de março de 2024.
 Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC
BY-SA 4.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte
as condições de utilização.
 Política de privacidade

 Sobre a Wikipédia

 Avisos gerais

 Código de conduta

 Programadores

 Estatísticas

 Declaração sobre ''cookies''

 Versão móvel

Você também pode gostar