1º Grupo
1º Grupo
1º Grupo
Movimento Sindical
Maputo, 2023
Anamachita Guilherme Chicuamba
Lídia Coriana Aly
Manana De Azevedo Canda
Marcia Atanasio Mondlane
Nelson Maló Júnior
Sónia Maria Dos Santos Zucula
Tricha Mahumana
Movimento Sindical
1. Introdução.................................................................................................................................1
1.3. Metodologia......................................................................................................................2
2. Revisão Literatura....................................................................................................................3
3. Conclusão...............................................................................................................................13
4. Referências Bibliográficas.....................................................................................................14
i
Lista de abreviaturas
ii
1. Introdução
O presente trabalho visa abordar sobre o movimento sindical, desenvolvido por meio de uma
pesquisa bibliografica com o objectivo de avalição parcial em Gestão de Recursos Humanos.
Em periodos capitalistas o empregado não possuia direitos como os tem na actualidade, pelo que
houve uma revolução industrial inicial para que surgisse um movimento que podesse proteger
tanto o trabalhador quanto o empregador (Movimento Sindical), no desenvolver desta pesquisa
foi possivel debrucar sobre História de movimento sindical no mundo e em Moçambique,
Principio de liberdade sindical, Instrumentos de regulamentação colectiva, Competências do
comité sindical, Composição do comité sindical e Adesão à organização sindical e tipos de
sindicatos em Moçambique.
Contudo foi possivel verificar os direitos que o empregado possui de se afiliar a um movimento
sindical e de defender os seus direitos no trabalho.
1
1.1. Objectivo Geral
1.3. Metodologia
Neste corrente trabalho usar-se-ao variáveis de estudo do tipo qualitativa, dessa forma, Marconi
e Lakatos (2010) explicam que a abordagem qualitativa se trata de uma pesquisa que tem como
premissa, analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do
comportamento humanos, e ainda fornecendo análises mais detalhadas sobre as instigações,
atitudes e tendências. Como método será usada a pesquisa Bibliográfica que para Gil (2002
pg.44), pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos.
2
2. Revisão Literatura
Por outras, Sindicalismo é o movimento e o sistema que permite a representação dos operários
através de uma instituição conhecida como sindicato (organização que reúne os trabalhadores
para a defesa dos seus interesses).
Um sindicato é uma união ou associação de pessoas que se organizam diante de uma entidade
para representar os trabalhadores.
Apesar de reconhecer que os fenómenos do associativismo ligados ao trabalho, que surgem como
reacção às péssimas condições de trabalho e de vida dos trabalhadores fabris da época, tenham
origem bastante remota, Palma Ramalho reconhece dignidade equiparável ao moderno
associativismo sindical aos movimentos surgidos após a Revolução Francesa porque, defende
3
ela, só a partir desta época se conjugaram os factores económicos e sócio-políticos que
viabilização a actual configuração destas associações. Segundo esta autora, do ponto de vista
económico, o associativismo laboral e, designadamente, o associativismo sindical, é viabilizado
por dois factores.
Por um lado, a massificação do trabalho subordinado fabril na Revolução Industrial que se veio
sobrepor ao trabalho artesanal e, por outro, o modelo de organização do trabalho nas fábricas,
caracterizado por ser muito rígido e compartimentado, conduziu à homogeneização do
proletariado, permitindo que a representação colectiva dos operários assumisse um perfil
classista, que se mantém hodiernamente.
Fundamentais – Os capitalistas (Burgueses) que detem e sao donos dos meios de produção
como as fabricas, as maquinas e as matérias primas;
Os trabalhadores não tinham os enumeros direitos trabalhistas que hoje possuímos. Foi
necessários para os trabalhadores a organização no sentido ou disporem de meio de resistência
contra a pressão pela baixa de salários.
4
2.2.1. História de Moçambique Pós- Independência
A primeira fase da história de Moçambique é marcada pelo domínio colonial Português que
controlava o país como uma província ultramarina e estimulava a rivalidade entre tribos para
impedir o surgimento de qualquer sentimento nacionalista. Mesmo assim, existiam vários
movimentos que reclamavam a independência por meio de greves e manifestações.
De acordo com Hanlon (1984), esse êxodo provocou um grave problema econômico devido a
falta de preparo de grande parte dos trabalhadores Moçambicanos para gerenciar os seus locais
de trabalho. O êxodo dos portugueses provocou a paralisação de inúmeros comércios e fábricas
que ocasionou a perda de 10.000 postos de trabalho e, conseqüentemente gerou um rápido
declínio da economia (Egero, 1992).
5
Diante deste cenário, o estado Moçambicano foi forçado a gerir desde uma pequena mercearia
até os estabelecimentos industriais de grandes proporções. Para isso organizou um sistema de
auto-gestão, na qual um comitê de produção constituído por trabalhadores gerenciava o
abandono das fábricas, assegurava a gestão das propriedades e prevenia as sabotagens dos
colonizadores aos equipamentos e edifícios das empresas. De acordo com Hanlon (1996)
inexistia qualquer separação entre os comitês de produção e o partido Frelimo, sendo este que se
encarregava da seleção dos membros. Essa relação intima dos comitês de trabalhadores com o
estado determinou significativamente o perfil do sindicalismo moçambicano e marca a sua ação
política até os dias atuais.
A OTM era encarregada de elaborar os programas dos sindicatos, nomear os corpos diretivos. Já
as decisões sobre questões trabalhistas continuavam sendo unilateralmente pelo governo. Aos
representantes dos trabalhadores cabia a tarefa de receber e difundir as posições do governo.
6
(Egero, 1992). Dessa forma, fica claro que a criação dos sindicatos não surge através de um
processo liderado pelos trabalhadores, mas como uma iniciativa estatal (Assis, 1997). Em
conseqüência, a ação dos sindicatos neste período apenas procurava colaborar com o Estado
socialista e nunca confrontá-lo.
Contudo, essa nova estrutura sindical moçambicana apresenta extrema dificuldade de enfrentar o
contexto neoliberal de insegurança no trabalho, pioras nas condições trabalhistas e altas taxas de
desemprego. A realidade é que no novo contexto político e econômico os sindicatos se
transformaram em órfãos do governo e do Estado, na qual a ação dos dirigentes sindicais é
ambígua, repartida entre o apoio as velhas alianças político-partidárias e a necessidade de
confrontar os patrões ou o próprio Estado. Essa incapacidade dos sindicatos em responder aos
problemas colocados com a liberalização é reveladora da dependência estatal existente no
período do regime socialista, que até o presente momento não foi superada. Assim as
organizações sindicais moçambicanas se encontram em uma verdadeira crise de identidade.
7
Além disso, os sindicatos de Moçambique precisam se libertar dos tentáculos do estado e
confrontar o governo quando necessário, como, por exemplo, para conquistar o reconhecimento
do sindicato dos servidores públicos. È fundamental as organizações sindicais de Moçambique
ampliarem suas atividades para abrangerem os setores trabalhistas mais relevantes que se
encontram na área rural e informal.
Segundo (Sérgio Pinto Martins), Liberdade sindical e o direito dos trabalhadores e empregadores
se organizarem e construirem livremente as associações que desejarem no número por eles
idealizados, sem que sofram qualquer interferência ou intervenção do estado, nem uns em
relação aos outros, visando a promoção de seus interesses ou dos grupos que irao representar.
Essa liberdade sindical tambem compreende o direito de ingressar e retirar-se dos sindicatos.
8
Liberdade Sindical Individual - Tem como titulares trabalhadores e empresas considerados
a partir de uma perspectiva da vontade individual.
Assim, as relações de trabalho constituídas por contrato são reguladas não apenas pela lei, mas
também pelos instrumentos de regulamentação colectiva que lhes sejam aplicáveis.
Acordo colectivo de trabalho - é o convênio de caráter normativo pelo qual dois ou mais
sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições
que regerão as relações individuais de trabalho, no âmbito da respectiva representação.
Acordo de adesão - é uma espécie de contrato celebrado entre duas partes, em que os
direitos, deveres e condições são estabelecidos pelo proponente, sem que o aderente
possa discutir ou modificar seu conteúdo ou que tem esse poder de forma bastante
limitada.
9
2.5. Competências e composição do comité sindical
Segundo a Lei do Trabalho (Art 155, Nr 1), Na prossecução dos objectivos definidos no Art 139
da presente Lei, compete ao comité sindical, designadamente:
De arcordo com a Lei de Trabalho (Art 155, Nr 2,3,4,5) o comité sindical é composto ou
constituido da seguinte forma:
10
Se os trabalhadores da empresa estiverem filiados em diferentes sindicatos, o comité
sindical deve ser constituído segundo critérios de representação proporcional, a regular
em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho.
2. O SINTIQUIAF foi criado em 2007 através uma fusão dos dois sindicatos o Sindicato
Nacional dos Trabalhadores da Indústria Química, Borracha, Papel e Gráfica e o Sindicato
11
Nacional dos Trabalhadores da Indústria Têxtil, Vestuário, Couro e Calçado. Tem cerca de 7.000
membros dum total de 13.000 trabalhadores nestes sectores. Neste momento a maioria dos
membros do SINTIQUIAF trabalham para pequenas empresas.
Total % Mulheres
TRABALHADORES 67.269 13%
GERAL
Por Sector:
Agricultura 37.256 14%
Floresta 22.013 14%
Pecuário 8.000 2%
ASSOCIADOS
Por Sector:
Agrícola 25.153 16%
Florestal 8.141 2%
Pecuário 2.210 1%
ASSOCIADOS GERAL 35.504 12%
% SINDICALIZAÇÃO - 53%
12
3. Conclusão
Feito o trabalho podemos concluir que, o sindicalismo nasce como reacção à situação dos
trabalhadores e trabalhadoras na indústria capitalista, mas, também, constitui uma força
transformadora de toda a sociedade, enquanto que em Moçambique o movimento sindical surgi
inicialmente no estado ou pelo Governo.
O Comité Sindical é a base da prestação de serviços aos membros. Sendo assim a capacidade
deles para realizar o seu trabalho é crucial.
Para completar, quanto aos instrumentos de regulamentação colectiva, percebe-se que a entidade
patronal deve afixar na empresa, em local apropriado, a indicação dos instrumentos de
regulamentação coletiva de trabalho aplicáveis.
13
4. Referências Bibliográficas
HANLON, J. (1984). Mozambique: the revolution under fire. London: Zed Books.
HANLON, J. (1996). Paz sem benefício. Como o FMI bloqueia a reconstrução de Moçambique. Maputo:
Imprensa Universitária, Universidade Eduardo Mondlane (colecção Nosso Chão).
MOÇAMBIQUE, Lei n.º 23/2007, de 1 de Agosto que aprova a Lei do Trabalho, publicada no
BR n.º 31, I Série, Imprensa Nacional de Moçambique.
14