Genese Do Podemos

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Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique

Sede: Rio Lúrio, Q.11, N° 43, Bairro Albazine, Distrito KaMavota - Cidade de Maputo | Tel: +258878551983 | +258845987751 |
+258829033546 | e-mail: [email protected]

Contexto, Percurso Histórico & Génese

Vivendo os problemas do país, determinados e comprometidos com a


satisfação do bem comum, com a soberania e integridade territorial, com a
paz e a segurança pública, com o desenvolvimento económico sustentável
e equilibrado, com a provisão de serviços públicos de qualidade, de forma
inclusiva, equitativa, e com a racionalização da despesa pública, fundamos
o Partido PODEMOS–Povo Optimista para o Desenvolvimento de
Moçambique, sob a liderança de homens e mulheres, com destaque na
juventude, congregando forças de todos os moçambicanos para resgatar e
consolidar o sonho e objectivos da insurreição armada de 1964 como da
independência de 1975, de ter um Moçambique onde o Estado de direito e
democrático são um facto; onde o governo serve o povo com competência,
integridade e qualidade. Um Moçambique de justiça social, íntegro, uno,
indivisivel e seguro de facto. Um Moçambique forte, que promove a
diversidade étnico-linguística e cultural e onde ninguem está acima da lei.
Um Moçambique que cria, promove e consolida amizades e cooperação
internacional para benefício mútuo dos povos.

O sinuoso percurso

A partir de Maio de 2015, cerca de três anos das eleições autárquicas de


2018, pelas experiências anteriores, surgiram “Bases da Frelimo” em todos
Distritos Munipais da Cidade de Maputo, com destaque para KaMavota,
Kachamanculo e KaMubukwane, movimentos de reflexão, inicialmente
clandestinos, sobre injustiças eleitorais no seio do Partido, manifestadas
por fechamento das liberdades democráticas individuais, sobretudo, em
processos eleitorais internos, nos quais ninguem, de per si, podia livre e
validamente concluir a sua candidatura a cargos, por ex: a cabeça de lista
a idil, a 1° Secretário Provincial, Distrital, a deputado da assembleia da

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Republica, a membro das assembleias provinciais e municipais, pois, no
fim das contas, a decisão válida sobre quem seria ou permaneceria, vinha
do dirigente superior (Presidente do Partido, Secretário Geral, 1°
Secretário do Comité Provincial,...), violando Estatutos, directivas sobre
eleições internas, mais grave ainda, concorrendo para autoritarismo do
Partido enquanto combate igualmente a meritocracia dos membros.

Após várias reuniões de reflexão, muitas das quais realizadas nos Bairros
Costa do Sol (Complexo 2001) e Micadjuine (Estúdio), as bases chegaram
a conclusão de que o fechamento existente do espaço democrático no seio
do Partido era motivado por disputas de interesses socioeconómicos por
oligárcas e seus grupos no Partido, os quais e victimizando as liberdades
estatutárias das bases, procuravam controlar os tais interesses e espaços,
num País que na essência, as possibilidades de crescimento e
desenvolvimento humanos do seu povo, são conseguidas a margem das
políticas públicas transparentes, isto é, por práticas clientelistas, venda de
influências e usurpação de recursos do Estado por quem e para quem
ocupa altas posicões políticas, governativas incluindo seus próximos.

As reflexões concluiram, igualmente, que apesar do ambiente hostil a


críticos sérios, era ainda da responsabilidade dos membros, as mesmas
bases, combater as violações de direitos no seio do Partido, traçando
desde altura, estratégias e acções concretas do tal combate. Devia se
combater sim, pelo facto do fenomeno já ser transcendente as instituições
do Estado moçambicano, constitucionalmente democráticas e de direito,
na medida em que os sucessivos governos da Frelimo, organizadores de
eleições no País, eram/são por conta da mesma cultura, acusados
ciclicamente de fraudes eleitorais que envergonhavam o Partido, algumas
das quais descambando em violências armadas. Este facto, denuncia uma
transmissão directa do modus vivendi da Frelimo para as instituições do
Estado, concluiram. As reflexões, as primeiras após a independência com
tal frontalidade e profundidade aos problemas internos, apesar de
ocorrerem fora de orgãos estatutários, concluiram ainda que a violação do
direito a democracia no seio do Partido, era auténtica traição aos
objectivos da insurreição do povo moçambicano contra o colonialismo
Portugues como da própria independência alcançada em 1975.
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Procurando resolver o problema internamente e com missão praticamente
definida, “trazer a justiça democrática e governativa ao partido/País”, e
tendo eleições autárquicas a vista, as bases propuseram como também
foram apresentar ao Samora Machel Júnior, filho do 1° Presidente da
República Popular de Moçambique, quem se mostrava sempre
preocupado pelo rumo do País, a sua proposta, pedindo-o que aceitasse
ser candidato a candidato a cabeça de lista pela idilidade da Cidade de
Maputo nas eleições de 2018. Os proponentes deixaram claro, que fe-lo
pelos objectivos pretendidos, associados as qualidades pessoais de:
integridade, humildade, incorruptibilidade, dentre outras demostradas ao
longo do tempo pela figura proposta. Neste contexto, era visão-estratégica
das bases que o provável governo Municipal encabeçado por Samora
Machel Junior, basear-se-ia nos valores construtores de justiça
democrática (justiça social) em boa governação da urbe, sendo igualmente
ponto de partida, no entender dos proponentes, para os grandes voos no
que tange a boa governação do País. Dias depois, a proposta foi anuida,
dai, o Samora Machel Junior, candidato a candidato a cabeca de lista,
arregaçou as mangas e se fez ao terreno (distritots municipais) como as
regras mandam, visitando, auscultando, conversando, reflectindo e
trabalhando directamente com as bases nos passos subsequentes até a
submissão formal da sua candidatura aos orgãos competentes do Comité
da Cidade de Maputo.

Percebida a luta das bases, apesar da democraticidade da mesma, da sua


proposta e ainda o facto do nome “Samora Machel Júnior” ser uma
instituição na Repçblica de Moçambique que se confunde com a história
da própria Frelimo e da fundação do Estado moçambicano, as “bases vs
Samora Machel Júnior”, foram vistos como uma ameaça aos interesses da
oligarquia. Assim, os problemas para os quais procuravam solução, foram
intensificados e predominaram nos dias que se seguiram. Como se viu,
apesar do candidato das bases ter sido o melhor no cumprimento dos
requisitos da sua propositura e possuir mais apoiantes, dentre os quais,
membros do comité da Cidade de Maputo, no fim, vieram decisões de
superiores que impediram o exercicio da democracia interna, ditando que,
o candidato mais preferido da Cidade de Maputo não constasse dentre os

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três últimos, aqueles que desputariam o jogo final rumo a cabeça de Lista,
defraudando mais uma vez as expectativas das bases em luta. Para anular
a candidatura do Samora Machel Júnior, houve muito exercicio anti-ético
dentro do Partido, sujo portanto, incluindo veiculação da informação nos
bastidores, segundo a qual, o candidato X, Y e Z é que é/são da
preferência e da recomendação dos superiores, se referindo o Presidente
e Secretário Geral do Partido, excluindo neste caso a proposta das bases.
No caso concreto das eleições de 2018, os candidatos a candidato de
preferência dos superiores do Partido foram introduzidos a páraquedas, a
ultima hora, sem o cumprimento integral de requisitos estatutários,
claramente por encomenda, o caso do Eneas Comiche por exemplo, quem
se tornou idil da Cidade de Maputo, denunciando como ja era recorrente, o
perfil autoritário e clientelista no seio do Partido a luz do dia.

Petição de repúdio & manifestação das bases

Pelas 10:00 Horas do dia 23 de Julho de 2018, saturadas, revoltadas e


despidas do dominante terrorismo físico e psicológico implantados no
Partido, as Bases, em número presente de 740 militantes, sob direcção do
compatriota (Cpt) Albino Forquilha, escolhido para o efeito, foram
surpreendentemente surgindo de todos cantos dos Bairros circundantes da
Sede da Frelimo, no caso, Comité da Cidade de Maputo, entrando para o
recindo desta, acompanhados dum forte aparato de jornalistas, excepto os
da TVM e RM e iniciaram uma forte manifestação pacífica caracterizada
por cânticos e palavras de exigência a reposição da democracia no seio do
Partido. A tática surpreendente de entrada dos manifestantes criou um
forte susto aos funcionários do Partido, desprevenidos, havendo mesmo
alguns que tentaram se esconder ou abandonar o edificio pelos traseiros
até que perceberam ser seus companheiros de trincheira, pois, muitos dos
quais iam rigorasamente trajados a Frelimo e trasmitindo ar dum
movimento pacifico apesar da rápidez e espírito de combate/assalto na
entrada conforme instruções. No mesmo momento da áspera entrada,
estava a dianteira da manifestação o dirigente da mesma, conhecedor da
casa, se dirigindo ao Gabinete do 1° Secretário do Comité da Cidade,
Francisco Madjaia, ausente a data dos factos, pois, decorria a mesma
altura uma sessão da Comissão Politica na Sede do Comité Central, na
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qual participava por inerência de funções ou por momento em si. Após
uma tentativa de resistência para não receber a petição, por parte do seu
adjunto Felix Muianga - Secretário para Mobilização a data dos factos,
descontrolado pela multidão manifestante, acabou com algum medo
cedendo, recebendo e assinando devidamente a petição, factualmente
constituida por quatro (4) pontos e subscrita por mais de duas mil (2000)
pessoas (membros do Partido) dos Distritos Municipais da Cidade de
Maputo cuja cópia foi igualmente entregue a Sede do Comité Central
minutos depois.

Na essência, os subscritores repudiavam veementemente, expondo de


forma detalhada matérias de factos
como de direito, recorrentemente
violados no seio da sua organização,
consubstânciando corrupção política,
com destaque em periodos eleitorais,
como tinha sido elucidativo o fraudulento
processo interno de eleições de 2018, no
qual, candidatos a candidato a cabeça
de lista, e membros da Assembleia
Municipal pela Cidade de Maputo,
tinham sido indicados a dedo ao
particular gosto dos dirigentes, ignorando a democracia prevista nos
Estatutos, nas directivas internas do Partido bem como na Constituição da
República.

Este acto de repúdio, nos moldes que foi executado, foi pioneiro na
Frelimo em duas dimensões: foi o primeiro de género na historia
existêncial do Partido, nomeadamente: (i) a realização duma manifestação
pública pelas suas bases no recinto da sua própria Sede, (ii) o facto de ter
acontecido perante inúmeros orgãos de comunicação social nacionais e
estrangeiras, cuja convocação e organização, dado sigilo-tático, escapou
dos radares do supra atento regime, se constituindo igualmente no
primeiro acto da história pós independência, mormente, introdução secreta
duma dezena de jornalistas no recinto da Sede da Frelimo para cobrir uma
manisfestação convocada por si e contra si.
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A justa e pacífica manifestação de repúdio, não foi vista como um direito,
muito menos como acção tendente a corrigir o mal que vinha se
cimentando no Partido, mas sim, como afronta ao regime político e por
isso, rotulada de “mão-externa” no seio do Partido. Em reacção, os
dirigentes multiplicaram acções destruidoras de carácter, fomentaram
mentiras, difamações, isolamentos, ameaças, torturas psicológicas e
físicas em perseguição aos manifestantes e subscritores da petição, com
única finalidade de manter e consolidar a intocabilidade dos interesses
políticos e socioeconómicos duma oligarquia, com seguidores construidos
por meio dum dirigismo autoritário e terrorista no seio da organização, a
semelhança da ideologia e modus operandi da Policia política Portuguesa
antes da independência, a famigerada Polícia Internacional e de Defesa do
Estado – PIDE.

Ao inves de responder factualmente a petição submetida e/ou convocar


representantes dos manifestantes, para se esclarecerem e provavelmente
haver uma reacção pedagógica da parte dos dirigentes, havendo razão
nas suas atitudes, a direcção do Partido na Cidade de Maputo,
encabeçada por Francisco Madjaia, entendeu, realizar várias reuniões com
os Comités dos Distritos Municipais para dizer que os peticionários eram
movidos por uma mão externa, tinham agendas obscuras, eram agitadores
e deviam ser expurgados do Partido, sem nunca mencionar as reais
razões constante da petição. Sem nunca, como era hábito, ter respondido
respeitosamente a petição. Uma destas reuniões, realizada na Sede do
Distrito Municipal KaMavota, pelas 14:00 Horas do dia 31 de Julho,
portanto, cerca de uma semana após submissão da petição, participada
pelo próprio dirigente da manifestação (Cpt Albino Forquilha) terminou em
confusão, dado que após vórias acusações contra ele, o dirigente se
recusava a concede-lo palavra que pedia, pretendendo encerrar a reunião
sem o seu contraditório, pois, era objectivo daquelas reuniões, espalhar
mentiras, ameaças e ódio contra os peticionários até que ele (Cpt Albino
Forquilha) se levantou e falou em defesa dos peticionários, quebrando o
protocolo.

O modo autoritário, perseguitivo, arrogante, desprezivo e terrorista


recorrentes, com que se reagia petições de repúdios, críticas, censuras,
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reclamações e demais manifestações contra actos, comportamentos e
decisões anti-estatutárias, anti-éticas social, politico e economicamente,
algumas das quais indiciárias de crimes, portanto inconstitucionais, desde
que tocassem interesses da oligarquia, sabotou de forma clara e violenta
ao longo do tempo, qualquer possibilidade de corrigir o mal por dentro da
organização, por isso, uma revolta interna nos moldes realizados era
inevitável e seguramente prenúncio duma corajosa epopeia libertária dos
moçambicanos.

De bases da Frelimo ao movimento de causa nacional

No meio de muita aderência dos moçambicanos a causa, um grande sinal


de transição de “bases da Frelimo” a movimento de causa nacional,
aconteceu a 29 de Agosto do mesmo ano, cerca de um mês após a
peticionária manifestação, quando mais de 23 organizações da sociedade
civil (OSC), legalizadas, dentre as quais, três (3) socioprofissionais e uma
(1) sindicalista incluindo individualidades expostas social e politicamente,
convocaram e realizaram no Bairro Jardim, recinto da empresa Cartrack,
uma conferência de imprensa bastante concorrida, pois, o assunto era
“bases da Frelimo vs Candidatura de Samora Machel Junior”, na qual e
publicamente apresentaram mensagens de solidariedade a luta dos
peticionários, encorajando e advogando que era uma causa justa, de
direito constitucional, com a qual o País inteiro se devia preocupar e
apoiar.

Ademais, e se baseando na Lei, as OSC defenderam igualmente a


possibilidade das “bases” poderem, querendo, concorrer as eleições
autarquícas que se avizinhavam na qualidade de “grupo de cidadãos”, uma
vez sabotada a candidatura do Samora Machel Junior dentro da Frelimo, o
“ponta de lança” para o alcance da justiça democrática e governativa no
País, no entender daqueles, dos peticionários e dos demais aderentes e
simpatizantes da causa. Dias depois, em clara posição de convicção,
resistência, oposição e sobretudo de abandono ao tradicional apoio a
sexagenária Frelimo, o movimento dos peticionários já hospedado na
Associação Juvenil para o Desenvolvimento de Moçambique (AJUDEM),
uma organização da Sociedade Civil, se apresentou em lista própria junto

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a Comissão Nacional de Eleições–CNE, encabeçada pelo Samora Machel
Junior (vide lista abaixo), pronto a concorrer as eleições autárquicas de
2018 pela Cidade de Maputo. A lista das bases foi preparada num meio de
muita crispação com o partido-Estado, de maneiras que a noite anterior a
sumbissão da mesma, graças a informações de agentes de Segurança do
Estado, simpatizantes da causa, os Cpts Albino Forquilha e Zefanias
Langa se retiraram atenpadamente dos escritórios da FOMICRES -
Gabinete operativo da revolução, para parte incerta, quando eram cerca de
15:00 horas, pernoitando fora das suas casas e familias, pois, estava
engendrado um plano maléfico contra eles, dado que o dossier que seria
entregue a CNE estava na posse e controlo daqueles; tudo, na perspectiva
de impedir a entrega da lista na manhã seguinte e frustrar a luta das
bases.

Não tendo logrado sucessos, ademais, percebida a força e decisão dos


peticionários; a réplica nacional da sua causa; consequencias nefastas que
o facto traria a estrutura do Partido dominante caso os peticionários
concoressem livremente as eleições autarquicas pela Cidade de Maputo, a
Frelimo, se beneficiando das partidarizadas instituições do Estado,
planificou e intensificou acções de sabotagem a organização e
funcionamento internos da AJUDEM, em três dimensões principais:

a) ameaças e chantagens de despedimento da função pública vs riscos


em negócios individuais associados as instituições do Estado, para
quem fosse e/ou tivesse algum ligado as tais;
b) aliciamento aos mais vulneráveis por dinheiro físico, emprego e
promessas de entrega de machibombos para negócios individuais de
transporte público urbano em troca do seu abandono a revolução das
bases, ou então, se manter, porém, transformado em informante da
Frelimo sobre os passos do movimento-AJUDEM; e
c) perseguição, sequestros, torturas incluindo assassinatos a aqueles
que fossem inviaveis através da 1ª e 2ª medidas; – lembrar que o
assassinado do activista social Anastácio Matavel, representante do
Forum das ONGs na Provincia de Gaza (FONGA), ponta de lanca da
mesma Provincia a luta das bases e ainda membro de orgãos sociais
da JOINT (Liga das ONGs de Moçambique) a data dos factos, foi
sem dúvidas, precipitado pelo seu alinhamento e incondicional apoio

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a causa, sendo cultura historicamente assumida na Frelimo eliminar
fisicamente os opositores.
Da mesma forma e com tristeza, nos lembramos como convivemos com
muitos compatriotas, peticionários, que doravante perderam seus postos
de trabalhos e/ou posições de chefia na função pública; para outros se
forjaram transferências de postos de trabalho, para zonas longínquos de
familias e suas redes sociais; alguns permaneceram nos ultimos anos sem
promoção nas suas carreiras profissionais, salvo se se rendesse, tudo sem
justa causa e demostrando que a Frelimo se socorre do uso directo e
inconstitucional dos recursos humanos, materiais e financeiros do Estado
de todos nós para se manter no poder. Esta forma de ser e estar no
Partido é contrária a visão do movimento de 23 de Julho de 2018. Foi no
contexto das três categorias de medidas, com forte punho da
partidarização das instituições do Estado, arma avançada da Frelimo no
combate a democracia e desenvolvimento Humano, que ilegalmente se
sabotou a esperada lista da AJUDEM, impedindo-a de concorrer as
eleições autárquicas de 2018, pois e lamentavelmente, alguns dos seus
constituintes ja tinham sido corrompidos, ameaçados,..., renunciando
oficiosamente a lista em plena marcha do processo, temendo pelas suas
vidas e/ou das suas familias, facto que abriu incapacidades legais para o
definitivo prosseguimento da mesma, correspondendo assim os cálculos
feitos pelo Partido-Estado.
Lista plurinominal

CANDIDATOS EFECTIVOS E SUPLENTES À ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Candidatos Efectivos N.° de Mandatos: 64

Ordem Nome Completo N.° de inscrição no recenseamento eleitoral Proponente


01 Samora Machel Junior 11115-11051813596(11115-02/558) AJUDEM
02 Albino Forquilha 11115-25041814509(11115-01/787) AJUDEM
03 Frederico Eduardo Matola 11150-17051814114(11150-06/298) AJUDEM
04 Rogério Adriano Machachane 11044-24041809163(11044-03/598) AJUDEM
05 Zefanias Langa 11045-18041810418(11045-03/428) AJUDEM
06 Isabel Matine Cumbane 11016-27041808255(11016-03/385) AJUDEM
07 Arcadina Ernesto Mabota 11120-19031814307(11120-01/040) AJUDEM
08 Antonio Ecerone M. Foguete 10123-09051812390(10123-04/761) AJUDEM
09 Elídio Boaventura Mavume 11073-19031812596(11073-01/010) AJUDEM
10 Duzelia da Susana Chiziane 11201-17051813071(11201-01/288) AJUDEM
11 Alcirio Digulele Langa 11016-17051816450(11016-05/301) AJUDEM

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12 Orlando Serafim Manhiça 11109-01041811016(11109-01/776) AJUDEM
13 Alexandre Matias Mtupila 11150-24031812265(11150-01/501) AJUDEM
14 Domingos Vicente Miambo 11062-27031808225(11062-01/730) AJUDEM
15 Muaruri Paulo 11116-24031809461(11116-01/388) AJUDEM
16 Isabel Maria Marques Lampião 11015-13041812557(11015-03/047) AJUDEM
17 Beatriz Matine 11168-14041812216(11168-03/314) AJUDEM
18 João Ernesto Mbanguene 11027-19031808300(11027-01/002) AJUDEM
19 António Lodingue Matusse 11050-05041813239(11050-02/645) AJUDEM
20 Thomas Jaco Nyambir 11015-21031811237(11015-01/201) AJUDEM
21 Francisco Anselmo Novela 11121-02051811551(11121-05/690) AJUDEM
22 Odete Maria Paula Chissico 11080-17051808098(11080-06/111) AJUDEM
23 Fernando Antonio Chiluvane 11171-19031813536(11171-01/053) AJUDEM
24 Issufo Mario da Silva 11035-16051808320(11035-03/671) AJUDEM
25 Filipe Augusto João Nhambi 11133-27041810052(11133-02/469) AJUDEM
26 Eliseu Zacarias Alfredo Cossa 11108-16051816411(11108-01582) AJUDEM
27 Eugenia Rosa Tembe 11037-29031810105(11037-01/527) AJUDEM
28 Vanda Julio Fumo 11044-12041814296(11108-03/103) AJUDEM
29 Ismael Isaias Mulima 11097-26041810276(11097-04/162) AJUDEM
30 João Ernesto Bata 11089-16041811085(11089-04/076) AJUDEM
31 Artimisa Julia Diogo Magaia 11133-16511820013(11133-03/427) AJUDEM
32 Georginia Daniel Chichogue 11159-16041813145(11159-03/096) AJUDEM
33 Vasco Agostinho Matuca 11044-09051810313(11040-04/407) AJUDEM
34 Gaspar Paporo Irebo Marques 11071-0105181323(11071-04/778) AJUDEM
35 Roberto Luis Sipechele 11055-23031810575(11055-01/288) AJUDEM
36 Aurelio Jonas Jose Timane 11090-25041811166(11090-04/044) AJUDEM
37 Rute Venancio Majante 11080-03001809442(11080-04/649) AJUDEM
38 Gonçalves Alfredo Macucua 11093-21031809444(11093-01/173) AJUDEM
39 Carla Isac Fumo 11095-26041808126(11095-05/517) AJUDEM
40 Nilza da Ilda Tsemane 11015-24041814551(11015-03/704) AJUDEM
41 Ernesto João Gazite 11206-17051813250(11206-01/275) AJUDEM
42 Cicinio Rui Francisco Varinde 11074-23031811064(11074-01/251) AJUDEM
43 Profino Julio Sithoe 11109-19030816071(11109-01/050) AJUDEM
44 Amélia Carlos Mugabe 11107-25041815375(11107-03/408) AJUDEM
45 Nelson Gomes Inacio 11121-06041810024(11121-03/442) AJUDEM
46 Abiba Issufo Ussene 11032-18041812559(11032-03/344) AJUDEM
47 Sandra Isaias Magaia 11093-17051821207(11093-06/412) AJUDEM
48 Sergio Manuel Simone 11113-24031809066(11113-01/302) AJUDEM
49 Ramadan Abdul Sale 11042-17051808339(11042-05/649) AJUDEM
50 Andarusse Adriano Nar 11115-03041808265(11115-01/344) AJUDEM
51 Maria De Fatima Zacarias Isaias 11165-22041812355(11165-02/704) AJUDEM
52 Admar Simão Dimene 11073-13051816090(11073-04/124) AJUDEM
53 Mussagy Muze Mussagy 11100-17041812564(11100-02/517) AJUDEM
54 Alice Alfredo Machombe 11082-15051816582(11082-07/642) AJUDEM
56 Bento Moises Macuacua 11102-30031815450(11102-02/338) AJUDEM
57 Luis Figueredo Fumo 11099-21031814012(11099-01/176) AJUDEM
58 Andre Sevene Nhimbo 11124-07041812202(11124-02/663) AJUDEM
59 Esteväo Marcos Manguana 11152-25031808239(11152-01/396) AJUDEM
60 Silvino Nataniel Moiane 11151-30031815486(11151-01/580) AJUDEM
61 Leonor Xavier Mabutana 11099-30041810598(11099-05/191) AJUDEM

10 | P a g e Contexto, factos históricos & Génese do PODEMOS


62 Yolanda Raquel Hilário Guibunda 11048-06041809444(11048-02/316) AJUDEM
63 Irene Filipe Muchanga 11060-20031814051(11060-01/098) AJUDEM
64 Isabel Chipicene Dique 11169-03051809284(11169-02/206) AJUDEM

Suplentes
1 Lucia Clotilde Da Costa Mahore 11035-21031809200(11035-01/119) AJUDEM
2 Anastacia Domingo S. Uamusse 11152-28041810347(11152-03/468) AJUDEM
3 Catilda Jose Sithoe 11053-13051812449(11053-04/773) AJUDEM
4 Rosa Moiane Manguana 11152-22031812031(11152-01/218) AJUDEM
5 Cassimiro Albino Machaia 11155-19031809055(11155-01/002) AJUDEM
6 José de Sousa Simão 11169-22041811118(11089-01/713) AJUDEM
Lista plurinominal apresentada a Comissão Nacional de Eleições em 2018

De AJUDEM à Partido Político

A reflexão após AJUDEM em torno do processo em si e das investidas da


Frelimo contra o movimento sublinharam o seguinte: (i) o corajoso acto de
Homens e Mulheres de 23 de Julho de 2018; (ii) a apresentação duma lista
via AJUDEM junto a CNE, isto é, fora do Partido Frelimo e com
consciência da violação necessária dos Estatutos que eramos parte; (iii) as
massivas manifestações de solidariedade expressas pelas organizações
da sociedade Civil ao movimento; (iv) as incessantes aderências
individuais de compatriotas do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Indico,
não eram meras futilidades, mas sim, o expressar duma CAUSA
profundamente construida ao longo do tempo e por conseguinte,
irreversível. Em conclusão, as manifestações internas de 23 de Julho e
seu processo, significaram revolta contra a traição dos objectivos da Luta
de Libertação Nacional e da independência de Moçambique por uma
oligarquia, a mesma, construtora do golpe-político de 1977 no qual, depois
da luta de todos nós moçambicanos contra o colonialismo portugues e
finalmente libertado o País, usurpou recursos, propriedades e instituições,
dentre as quais, as repressivas e de controlo do Estado, ordenando as a
perseguir, aprisionar, deportar e fazer assassinatos selectivos de seus
companheiros de luta, bastando que expressassem ideias contrárias as
suas. Uma vez isolada a democracia, criaram o actual Partido Frelimo sem
o contraditório expresso, cujos sucessivos governos não podiam ser
diferentes, portanto, auténticos opressores, assassinos graduais do
Homem, do Estado de direito e democratico, consequentemente do
desenvolvimento de Moçambique.

11 | P a g e Contexto, factos históricos & Génese do PODEMOS


Assim, e acreditando na força, coragem, determinação e comprometimento
dos jovens para a construção e consolidação dum Estado democrático,
fundado e baseado na garantia dos direitos fundamentais do homem e na
priorização e providência do bem comum ao povo, juntámos forças e aos
cinco (5) de Janeiro de 2019 fundamos o partido político “Povo
Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique – PODEMOS. Após
uma tenás guerra com o Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e
Religiosos que dificultava, num processo em que alguns de nós
permaneceram retidos por um dia (3 de Maio), na 2ª Esquadra da Polícia
da República de Moçambique, Cidade de Maputo, era finalmente
reconhecido o Partido PODEMOS, aos sete (7) de Maio de 2019 e aos
dezassete (17) do mesmo mês era publicado no Boletim da República.
Hoje, somos uma organização politica de direito privado, com causa, linha
ideológica, símbolos, valores e um pensar estratégico centro-esquerda
próprios, visando alcançar o
poder governativo que se regerá
pelos principios universais de …videm a nós, vós que estais cansados, oprimidos,
discriminados, persguidos e empobrecidos, pois,
Justiça Social em Boa juntos PODEMOS construir um Estado de Justiça
Governação do Estado e Social em Boa Governação.
sociedade, nossa Causa e meta
de Luta.

Contextualização da nossa causa


Para alcançar a independência, jovens moçambicanos de então, com um
nível de consciência política, capacidade de organização, coragem,
determinação e, contando com o apoio político-militar e estratégico de
países amigos, iniciaram uma luta contra o sistema colonial português em
1964. Dentre outros, o principal objectivo era construir um Estado livre da
exploração do Homem pelo Homem, do racismo, do nepotismo, do
clientelismo e que priorizasse os interesses do povo. O Estado sonhado
pelos “libertadores” devia guiar-se pelo interesse nacional, respeitando os
direitos fundamentais do homem; devia construir instituições fortes para
permitir que os moçambicanos usufruíssem dos benefícios da
independência sem qualquer tipo de discriminação de natureza regional,
étnica, partidária, entre outras.
12 | P a g e Contexto, factos históricos & Génese do PODEMOS
Passadas mais de quatro décadas depois da independência, apesar de o
país ter iniciado o seu processo de democratização, muitos dos problemas
que justificaram a luta contra o sistema colonial português persistem.
Muitos deles agravaram-se. Persiste a violação sistémica e sistemática
dos direitos civís, políticos e socioeconómicos dos moçambicanos pelos
supostos libertadores da Pátria, responsaveis pelas intimidações,
perseguições, torturas psicológicas, discriminação, sequestros geralmente
seguidos por assassinatos e consequentemente o empobrecimento do
País. O modelo de desenvolvimento económico ainda é colonial, assenta
na indústria extractiva e nas grandes plantações, e investe pouco na
agricultura familiar e provoca assimetrias regionais profundas. A indústria
transformadora é quase inexistente.
Moçambique ainda funciona como fonte
de extracção de matéria-prima e
mercado consumidor de productos
manufacturados com as mesmas
matérias-primas de que é produtor-
fornecedor. Depois de mais de quatro
décadas, o país ainda não possui um
sistema ferro-portuário ligando as
regiões norte, centro e sul. Mocambique
é um País banhado abundantemente
pelo oceano indico com mais 2.700 kms
de costa e não consegue desenvolver terminais de capotagens que por
sua vez impulsionariam economia azul. A Estrada Nacional n°1, a única
que liga o país, é precária e quase intransitável em muitos troços. Apesar
de plasmado na Constituição da República, Moçambique ainda não é um
estado de direito e democrático, pois, ainda contempla no seu sistema
governativo esquadrões da morte para silênciar os que pensam diferente.
A actuação do poder judicial não é transparente, independente e justa. As
instituições de administração da justiça eleitoral, CC, CNE, STAE, são
partidarizadas, agem por motivações políticas, eliminando concorrentes
sem demostrar provas da infracção a favor do Partido no poder e
validando eleições sem atender devidamente reclamações interpostos. O
poder judicial actua condicionado pelos interesses particulares do chefe do
13 | P a g e Contexto, factos históricos & Génese do PODEMOS
poder executivo, o Presidente da República, em prejuízo do interesse do
povo. As instituições do poder judicial não estão dotadas de meios
financeiros e materiais à altura das suas necessidades operacionais. À
semelhança do judicial, o poder legislativo também sofre interferências e é
condicionado pelo poder executivo na sua actuação. Por exemplo, o
Presidente da República pode, nos termos da alínea e) do artigo 159 da
Constituição da República, dissolver a Assembleia da República, caso o
seu programa de governação não seja aprovado. A lista dos candidatos à
Assembleia da República ainda não é aberta, dificultando, deste modo, a
actuação dos deputados em defesa dos interesses do povo. Em
consequência da forma como são eleitos, por listas partidárias fechadas,
os “mandatários do povo” defendem interesses partidários, em detrimento
dos interesses do povo que os elege e que devem representar. O artigo
159 da Constuição da República atribui competências excessivas ao chefe
do poder executivo, designadamente o Presidente da República.
Cumulativamente, o Presidente da República exerce as funções de
Presidente do seu partido, o que cria confusão na sua actuação e dificulta
o processo de prestação de contas sobre a mesma actuação, enquanto
Chefe do Estado. Esta realidade, que remonta ao período do partido-único
(1975-1990), gera promiscuidade entre os interesses do Estado e
partidários, impedindo, assim, a actuação transparente e independente dos
órgãos de garantia da soberania e da legalidade. Passam 48 anos e
Moçambique ainda está mergulhado em conflictos armados com a
Renamo não completamente resolvidos, sob ponto de vista de
cumprimento integral de vários acordos por parte do Governo, apesar de
simbolicamente ter se entregue a ultima arma do processo DDR, a saber:
(1) Acordo Geral de Paz (04/10/1992) inserindo sete protocolos
fundamentais, (2) Acordo de Cessação das Hostilidades Militares
(05/09/2014) contemplando a Declaração de Cessação das próprias
Hostilidades Militares, o Memorando de Entendimento, Mecanismos de
Garantia de Implementação do mesmo acordo e ainda os Termos de
Referência da Missão de Observadores Militares Internacionais, e
finalmente (3) o chamado Acordo de Paz Definitiva e Reconciliação
Nacional (06/08/2019), todos eles, tinham o fim ultimo a garantia da Paz,
reconciliação nacionais e ainda o bem estar dos moçambicanos, que
14 | P a g e Contexto, factos históricos & Génese do PODEMOS
nunca se viveram. Adicionalmente, Moçambique é vítima de ataques
terroristas por grupos de moçambicanos na província de Cabo Delgado
seguramente em reacção ao sistémico e sistematicas vialações dos seus
direitos civís, políticos, culturais e socioeconómicos. Por conta duma dívida
contraída ilegalmente por um governo constituído pelo partido no poder, o
país vive uma crise económica sem precedentes e que penaliza a maioria
do povo moçambicano. Consequentemente, a qualidade de vida da
maioria dos moçambicanos baixou significativamente; o seu poder de
compra baixou drasticamente; há restrições na provisão de serviços
públicos básicos, tais como a educação, a saúde, o transporte, as infra-
estruturas, para além do grande descrédito do país e dos moçambicanos
ao nível internacional. A corrupção, promovida pelo topo da hierarquia do
governo, atinge índices elevados jamais vistos no país e o poder executivo
promove encobertamento da sua elite, na impossibilidade, limita-se a
iniciar julgamentos fitícios que nunca resultam na responsabilização dos
autores morais e materiais da “grande corrupção”. Contrariamente ao
discurso da austeridade e contenção de custos, o poder executivo onera o
tesouro público em virtude da sua composição pesada, disfuncional,
excessivamente burocratizada e com servidores públicos desmotivados,
inadequados e que, 48 anos depois, ainda não sabem priorizar o povo na
sua actuação. A qualidade da educação, dos serviços de saúde e de
segurança, que são cruciais ao desenvolvimento humano, se degradam
dia pos dias.
Ponderadas estas realidades, o PODEMOS conclui que a instabilidade da
Paz-guerra dos 16 anos, hostilidades militares que se seguiram e o
terrorismo presente em Cabo Delgado, com consequências drásticas a
vida Humana e ao desenvolvimento do País, foram/são reacções efectivas
ao terrorismo estatal dos sucessivos governos da Frelimo contra o povo.
O PODEMOS significa partido-revolução de massas, que congrega todos
moçambicanos independentemente da sua religião, etnia, cor, sexo e
representando todos que ao longo da história, antes, durante e após a
independência de Moçambique, directa ou indirectamente, foram
perseguidos, discriminados, oprimidos, aprisionados, deportados,
torturados e até barbaramente assassinados por lutarem pelos direitos

15 | P a g e Contexto, factos históricos & Génese do PODEMOS


civís, políticos, culturais e socioeconómicos constantes na carta universal
dos Direitos Humanos.
PODEMOS representa todos aqueles que 48 anos de independência
precisam de falar a verdade no anonimato ou “politicamente correcto” por
temerem represalias; aqueles que humilhados, se obrigam ser membros
do Partido no poder para aceder seus direitos na função pública e/ou de
viver livremente nas comunidades deste solo Pátrio;
Nossa visão
Um Moçambique em paz; uno e indivisível, com uma real separação de
poderes; que promove e pratica a responsabilização e a prestação de
contas; que promove um desenvolvimento sustentável; livre de exclusão,
discriminação, nepotismo, clientelismo e paternalismo; que respeita a
diversidade étnico-linguística e cultural e que pratica boas relações com
outros estados e povos na base do princípio do mútuo benefício.
Nossos objectivos
• Consolidar a paz e a unidade nacional, sem prejudicar a diversidade
étnica, linguística e cultural dos moçambicanos;
• Construir e consolidar um estado de direito e com efectiva separação
de poderes entre o judicial, o legislativo e o executivo;
• Construir e consolidar um sistema fiscal justo e abrangente;
• Rever, reduzir e eliminar taxas injustificadas e exploratorias do homem
pelo homem, salvaguardando o princípio de “pagar pelo benefício”;
• Consolidar e intensificar a cooperacão internacional e o investimento
nacional e estrangeiro;
Promover e conduzir o país a um crescimento económico inclusivo e que
melhore as condições de vida e o poder de compra dos moçambicanos;
• Formar um governo na base da racionalização das despesas públicas,
para investir em mais e melhores serviços públicos, tais como, a
saúde, a educação, a agricultura, o transporte, a segurança pública e
as infra-estruturas;
• Desenvolver e massificar a cultura, o desporto e o lazer;

16 | P a g e Contexto, factos históricos & Génese do PODEMOS


• Investir na qualificação do sistema de formação técnico-profissional,
promovendo o desenvolvimento de competências, técnicas em função
das prioridades do país;
• Incentivar e atrair quadros nacionais altamente qualificados radicados
na diáspora; e
• Desenvolver boas relações com outros estados e povos, na base do
princípio do mútuo benefício.

O presente percurso histórico do PODEMOS é verdadeiro e infalsificável. É nossa referência de partida, de luta e de
chegada desta epopeia libertária. Ela é nossa bússola e termómetro da nossa tragétoria visionária, dos nossos
objectivos e ainda, agente que monitora & avalia os comprimissos que assumimos como Partido para com o povo.

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