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1

Manual Básico de Operação


Original Engenharia LTDA.

2020

71 3508-1325 / 71 9 9213-3813 / 71 9 9675-6855


Rua Leonardo R. da Silva, 257, Múltiplos Empresarial, Sala 111, Pitangueiras – Lauro de Freitas/BA
[email protected]/ www.originalambiental.com.br
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Introito:

Construtora/Responsável: Resende & Araújo.


Obra: Revitalização Balneário Santo Estevão.

O escopo do projeto em questão foi elaborado com o intuito de idealizar e dimensionar o tratamento
de esgoto do empreendimento da maneira mais simples e eficaz possível, trazendo viabilidade
econômica ao empreendedor e utilizando um sistema que atenda aos padrões exigidos para
lançamento. Todos os dados que se referem ao projeto, poderão ser obtidos no memorial descritivo e
de cálculo da estação de tratamento.

O presente material, vem com informações básicas pertencentes à operação e manutenção do sistema
de tratamento adotado no projeto ora citado. Cabe salientar que o manual apresentado se trata de um
material genérico, no qual deverá ser coletado as informações inerentes a cada projeto. Além disso,
importante enfatizar que, em se tratando de sistemas biológicos, as operações a serem realizadas para
um funcionamento eficiente das unidades deverão ser concluídas, em sua maioria, com base em
análises periódicas e rotinas operacionais estipulados pelo operador em cada caso.

Resumidamente, o manual apresentado aborda os principais e rotineiros aspectos a serem observados


e efetuados durante a operação da unidade de tratamento.

Desta maneira, o volume apresentado será subdividido da seguinte maneira:

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Sumário:

1. INTRODUÇÃO AO MANUAL................................................................................................... 5

Tabela 1 - CONDIÇÕES E PADRÕES DOS CORPOS RECEPTORES: ...................................... 5


Tabela 2 - CONDIÇÕES E PADRÕES PARA EFLUENTES DE SISTEMAS DE
TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS: ........................................................................... 6
Tabela 3 - PARÂMETROS DE DISPOSIÇÃO DIRETA PARA GALERIAS PLUVIAIS: .......... 6
Tabela 4 - PARÂMETROS DE DISPOSIÇÃO DIRETA PARA SOLO: ....................................... 7
2. CUIDADOS GERAIS .................................................................................................................. 7

3. Pré-Tratamento ............................................................................................................................. 8

3.1. Gradeamento ......................................................................................................................... 8


3.2. Desarenador ........................................................................................................................... 9
3.3. Caixa de Gordura................................................................................................................. 10
4. Estação Elevatória ...................................................................................................................... 10

5. Medidor e Controlador de Vazão ............................................................................................... 11

6. Reator - Digestor Anaeróbio de Fluxo Ascendente .................................................................... 12

7. Reator Anaeróbio de Manto de Lodo (UASB): .......................................................................... 14

8. Filtro de Gás Sulfídrico (FGS) ................................................................................................... 17

9. Biofiltro Anaeróbio de Fluxo Ascendente (FAFA) .................................................................... 18

10. Filtro Aerado Submerso (FAS) ................................................................................................... 20

11. Decantador Secundário ............................................................................................................... 22

12. Filtro de Polimento Terciário: .................................................................................................... 23

13. Sistema de Desinfecção .............................................................................................................. 24

Tabela 6 - OCORRÊNCIA TÍPICA DE MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS E


MICRORGANISMOS INDICADORES EM ESGOTOS BRUTOS. ........................................... 24
14. RESUMO BÁSICO OPERACIONAL ....................................................................................... 26

15. PROBLEMAS EVENTUAIS. .................................................................................................... 28

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15.1. Odores desagradáveis. ..................................................................................................... 28


15.2. Efluente com elevado teor de sólidos suspensos. ............................................................ 28
15.3. Queda de eficiência do sistema........................................................................................ 29
15.4. Flutuação de grânulos. ..................................................................................................... 29
15.5. Proliferação de insetos. .................................................................................................... 30
16. QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE DE OPERAÇÃO ................................................................... 32

17. AÇÕES DIRETAS NA ETE ...................................................................................................... 32

18. ATIVAÇÃO DO ACELERADOR BIOLÓGICO ...................................................................... 32

19. PROGRAMA PARA UMA E.T.E. EM FUNCIONAMENTO ................................................. 33

20. Kit para verificação em campo: .................................................................................................. 34

21. LIMPEZA E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS: ........................................................ 35

21.1. Limpeza da Caixa de Gradeamento: ................................................................................ 35


21.2. Limpeza do Reator:.......................................................................................................... 35
21.3. Filtros Aeróbios: .............................................................................................................. 35
21.4. Decantador Secundário: ................................................................................................... 35
21.5. Filtro de Polimento Terciário: ......................................................................................... 35
21.6. Caixa cloradora: ............................................................................................................... 36
21.7. Filtro de Gás Sulfídrico: .................................................................................................. 36
21.8. Bombas da Estação Elevatória: ....................................................................................... 36
21.9. Compressores:.................................................................................................................. 36
22. GLOSSÁRIO .............................................................................................................................. 37

23. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 38

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1. INTRODUÇÃO AO MANUAL.

Este manual foi desenvolvido com a finalidade de mostrar a importância da operação de uma estação
de tratamento de afluente de águas residuárias, e expor todos os procedimentos básicos a serem
tomados em uma operação, de modo a promover as eficiências esperadas do sistema.
Para o correto funcionamento de uma ETE e visando atingir as eficiências adequadas ao seu nível de
tratamento, além de projeto e instalações desenvolvidos corretamente faz-se necessário a operação e
manutenção minuciosa dos equipamentos, buscando-se o funcionamento correto de todos eles. Isso
se aplica a todo e qualquer tipo de sistema, independentemente da tecnologia adotada no tratamento
do afluente.
O mau funcionamento de um dos componentes da ETE prejudica todo o sistema e, como
consequência, ocasiona o não cumprimento da legislação em vigor no País.

Tabela 1 - CONDIÇÕES E PADRÕES DOS CORPOS RECEPTORES:


Parâmetro (Para Classe I Águas Doces) Valor limite no corpo receptor
Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) ≤ 3 mg/L
Oxigênio dissolvido (OD) ≥ 6 mg/L
Parâmetro (Para Classe II Águas Doces) Valor limite no corpo receptor
Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) ≤ 5 mg/L
Oxigênio dissolvido (OD) ≥ 5 mg/L
Parâmetro (Para Classe III Águas Doces) Valor limite no corpo receptor
Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) ≤ 10 mg/L
Oxigênio dissolvido (OD) ≥ 4mg/L
Parâmetro (Para Classe IV Águas Doces) Valor limite no corpo receptor
Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) Não tem limite
Oxigênio dissolvido (OD) ≥ 2mg/L
Fonte. CONAMA 357/05

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Tabela 2 - CONDIÇÕES E PADRÕES PARA EFLUENTES DE SISTEMAS DE


TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS:
Condições e Padrões de Lançamento de Efluentes
de Sistemas de Tratamento de Esgotos Valores limite:
Sanitários:
Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) ≤ 120 mg/L */**
Eficiência de remoção mínima de DBO 60%.
pH Entre 5 e 9.
Fonte. CONAMA 357/05

*Este limite somente poderá ser ultrapassado no caso de efluente de sistema de tratamento com
eficiência de remoção mínima de 60% de DBO, ou mediante estudo de autodepuração do corpo
hídrico que comprove atendimento às metas do enquadramento do corpo receptor.
**A depender dos padrões de qualidade do corpo hídrico receptor, pode ser solicitado por meio do
órgão ambiental competente um efluente de melhor qualidade para o lançamento.

Tabela 3 - PARÂMETROS DE DISPOSIÇÃO DIRETA PARA GALERIAS PLUVIAIS:


Parâmetro Valor limite no corpo receptor
Demanda bioquímica de Oxigênio (DBO5,20) ≤ 60 mg/L
Oxigênio dissolvido (OD) ≥ 1,0 mg/L
Demanda Química de Oxigênio (DQO) ≤ 150 mg/L
Sólidos sedimentáveis ≤ 0,5 mg/L
pH Entre 6,0 e 9,0
Sólidos não filtráveis totais ≤ 50 mg/L
Temperatura ≤ 40°C
Coliformes fecais 1 000 NMP/100 mL
Óleos e graxas ≤ 50 mg/L
Cloro residual livre ≥0,5 mg/L
Fonte. NBR 13.969/97

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Tabela 4 - PARÂMETROS DE DISPOSIÇÃO DIRETA PARA SOLO:


Parâmetro Valor limite no corpo receptor
Demanda bioquímica de Oxigênio (DBO5,20) ≤ 60 mg/L
Eficiência de remoção de (DBO5,20) ≥ 80%
Fósforo Total - mg/L
Nitrogênio Total (TKN) - mg/L
pH Entre 6,0 e 9,0
Sólidos Suspensos Decantáveis (SSD) - mg/L
Sólidos Suspensos Totais (SST) - mg/L
Temperatura -C
Coliformes fecais - NMP/100 mL
Óleos e graxas - mg/L
Fonte. PREFEITURA DE LAURO DE FREITAS

Este manual contará com duas subdivisões principais do sistema: cuidados diários e procedimentos
periódicos, além das variáveis particulares de cada componente.

2. CUIDADOS GERAIS
A operação da ETE requer cuidados básicos para evitar problemas nas unidades de tratamento e para
equipe de trabalho. Será fundamental a permanência de um encarregado devidamente treinado e
vacinado (DT - (difteria, tétano e coqueluche)- tem no SUS; Hepatites A - não tem no SUS; B -tem
no SUS- e A+B - é a mais indicada; Mais a carteira de vacinação do adulto em dia (Febre Amarela,
Tríplice Viral, Influenza - indicada para o trabalhador de qualquer idade (no SUS a partir de 60 anos)
anual – ir num posto do SUS), capacitado e consciente do uso de EPI’s para prevenção de doenças
(leptospirose, hepatite A, hepatite E, doenças diarréicas e febre tifóide). Deverá ser evitada a entrada
de pessoas não autorizadas e de animais.

• A ETE deve estar cercada com grades de proteção ou murada e só deve ter acesso às suas instalações um operador
devidamente treinado, vacinado e protegido pelo seu EPI;
• Não se deve introduzir na ETE nenhum material além do afluente a ser tratado;
• A área de locação da ETE deve estar sempre limpa e seca;
• Na locação da ETE deve ser levada em conta a facilidade de acesso do operador;
• As análises físico-químicas e bacteriológicas devem ser feitas periodicamente, para manter o efluente nos padrões
exigidos pela ETE;
• No caso de equipamentos enterrados, só é seguro que se retire 1/3 do seu volume útil por ocasião das
manutenções.

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3. Pré-Tratamento
3.1. Gradeamento
Os dispositivos de remoção de sólidos grosseiros (grades) são constituídos de barras de ferro, fibra
de vidro ou aço paralelas, posicionadas transversalmente no canal de chegada dos esgotos na estação
de tratamento, perpendiculares ou inclinadas, dependendo do dispositivo de remoção do material
retido. As grades devem permitir o escoamento dos esgotos sem produzir grandes perdas de carga.

Imagem 01: Diversos modelos de gradeamentos.

3.1.1. Cuidados diários


A limpeza do gradeamento deve ser diária e manual, para evitar obstrução das tubulações da ETE.
Utilizando-se equipamentos de proteção individual (Luva de Borracha, Óculos, etc.), deverão ser
recolhidos os sólidos grosseiros (lixo), colocados em recipiente próprio e encaminhados a um aterro
sanitário devidamente licenciado.

3.1.2. Procedimentos periódicos


Checar o estado das grades sempre que possível assim como se está ocorrendo a correta retenção dos
sólidos não biodegradáveis.
Caso o gradeamento seja automatizado, faz-se necessária a manutenção regular de seus mecanismos.

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3.2. Desarenador
Objetivo: Remoção de areia através de sedimentação, sem que haja remoção conjunta de sólidos
orgânicos. Normalmente é projetada em forma de canal, algumas vezes duplos para facilidade de
limpeza e manutenção. O sistema consiste em canal com suas dimensões calculadas com base em
velocidades que proporcionam a sedimentação das partículas sólidas não biodegradáveis de areia ou
flocos similares.

Imagem 02: Caixa de Areia formato de canal.

3.2.1. Cuidados diários


A limpeza do depósito de areia deverá ser realizada sempre que necessário. Normalmente os depósitos
são calculados para serem limpos em um intervalo de 15 dias, porém, irá variar bastante de acordo
com a característica do efluente de entrada. Recomenda-se a observação do acúmulo de sólidos no
depósito de areia sempre que for realizar limpeza do gradeamento. Desta forma, é possível obter um
conhecimento melhor da característica de entrada do efluente e estabelecer uma rotina operacional
mais consistente.

3.2.2. Procedimentos periódicos


Deve ser feita a limpeza do desarenador sempre que o acúmulo de material atingir cerca metade da
área de armazenamento. Ao se fazer a limpeza do desarenador, os materiais devem ser dispostos em
recipiente próprio e encaminhados a um aterro sanitário devidamente licenciado.

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3.3. Caixa de Gordura


Remove parte da gordura proveniente do afluente. Nos sistemas biológicos é de extrema importância
a existência de caixas de gordura à montante do sistema a fim de reter o material flotante e evitar
prejuízos ao correto funcionamento do tratamento biológico.

Imagem 03: Caixa de gordura fabricada em fibra de vidro antes do acabamento.

3.3.1. Cuidados Diários


Fazer a verificação diária e limpeza sempre que apresentar material flotante, isto é, a camada que fica
boiando sobre a água. Seu fundo também deve ser limpo frequentemente, visto que na região se cria
um acúmulo de sólidos. Os materiais recolhidos devem ser dispostos em recipiente próprio e
encaminhados a um aterro sanitário devidamente licenciado.

4. Estação Elevatória
Em casos de sistemas de tratamento mais “completos”, faz-se a necessidade de facilitação na operação
para garantir um correto funcionamento do sistema. Nestes casos, é recomendável que os
equipamentos que compõem as etapas de tratamento biológico encontrem-se acima do nível do solo.
Desta forma, é necessário que os esgotos de chegada da rede, após passagem pelos dispositivos de
pré-tratamento, sejam encaminhados para uma estação elevatória, a qual irá receber os efluentes,
garantindo um tempo de detenção hidráulica não muito elevado para que seja evitado a ocorrência de
anaerobiose no interior do denominado poço de sucção. Através de sensor de nível, as bombas serão
acionadas conforme níveis de operação previamente estabelecidos em projeto. As estações
elevatórias, por motivos de segurança, operam com no mínimo um conjunto com 2 bombas similares,
as quais deverão ser configuradas através do quadro elétrico para funcionar de maneira alternada com
intuito de garantir a sua vida útil.

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4.1. Procedimentos Periódicos


Mesmos após todo o tratamento preliminar, ainda assim o efluente poderá estar carregado com
materiais sólidos que se acumulam no fundo do tanque pulmão. De maneira estimada, esse material
deve ser retirado a cada 3 meses, mediante a solicitação de um caminhão limpa-fossa, que faz a sucção
do material do fundo da caixa. O material pode ser sugado na sua totalidade. Antes de ser iniciado o
trabalho de sucção do material pelo caminhão limpa-fossa, a Caixa Elevatória deve ser lavada com
água para que a sucção remova também a sujeira que fica depositada nas paredes e demais partes. Os
materiais recolhidos devem ser dispostos em recipiente próprio e encaminhados a um aterro sanitário
devidamente licenciado.
OBS.: É conveniente que as bombas sejam desligadas durante o procedimento de limpeza, sendo
ligadas logo após.

5. Medidor e Controlador de Vazão


Tem a função de medir e controlar a vazão do sistema preliminar para o sistema biológico, onde todos
os excessos de vazão são redirecionados ao tanque pulmão da estação elevatória, ou a um By-Pass,
passando pelo sistema de desinfecção antes de ir para destinação final (corpo receptor, rede coletora
ou galeria pluvial).
Além disso, em se tratando de sistemas de lodos ativados, pode ser efetuado um by-pass direto do
MCV ao tanque de aeração com a finalidade de proteção do reator UASB ou fornecimento de maior
matéria orgânica ao tanque de aeração para regulagem do processo.

Imagem 04: Tabela de vazões em função de altura da lâmina de esgoto no vertedor.

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5.1. Procedimentos Periódicos


Periodicamente deve ser analisado se a vazão está adequada e próximo ao constante, seguindo as
regras da tabela acima.
A tubulação de retorno do excesso de vazão poderá ser regulada através de tubo roscável de acordo
com a vazão média de cada projeto.
Deverá ser admitido pequenos picos de vazão devido a variações sazonais.
OBS.: O Medidor e controlador de vazão tem de ser minuciosa e cuidadosamente operado, para
que seja respeitado o tempo de detenção em cada estágio do equipamento do sistema.

6. Reator - Digestor Anaeróbio de Fluxo Ascendente


O DAFA é a unidade de tratamento que promove a decomposição da matéria orgânica do esgoto,
através da ação de bactérias anaeróbias contidas no manto de lodo formado no fundo do reator.

Imagem 05: Desenho esquemático de DAFA.

6.1. Cuidados Diários


Inspecionar a distribuição do efluente para que ele seja despejado uniformemente no fundo do reator;
garantir uma vazão adequada e uniforme; checar eventuais vazões ou infiltrações no sistema causadas
por avarias na parte externa do equipamento.

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6.2. Procedimentos Periódicos


Limpar a calha principal; remover a escuma formada na superfície do reator e encaminhá-la para
aterro sanitário licenciado. Encaminhar o lodo decantado retirado (no máximo 1/3 do volume total do
lodo), para aterro sanitário licenciado.

Imagem 06: Acumulação de escuma em reator anaeróbio.

Nota Geral: Além dos principais procedimentos periódicas listados acima, o operador deverá
observar todas as características que ocorrem no interior do equipamento. Caso seja constado
qualquer característica incomum, deverá se estudado a causa, consequência e possibilidade de
solução para correto funcionamento do equipamento.

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7. Reator Anaeróbio de Manto de Lodo (UASB):


O Reator “UASB” é uma tecnologia de tratamento biológico de esgotos baseada na decomposição
anaeróbia da matéria orgânica. Consiste em uma coluna de escoamento ascendente, composta de uma
zona de digestão, uma zona de sedimentação, e o dispositivo separador de fases gás-sólido-líquido.
O esgoto aflui ao reator e após ser distribuído pelo seu fundo, segue uma trajetória ascendente, desde
a sua parte mais baixa, até encontrar a manta de lodo, onde ocorre a mistura, a biodegradação e a
digestão anaeróbia do conteúdo orgânico, tendo como subproduto a geração de gases metano,
carbônico e sulfídrico.

7.1. Inoculação do reator


A fim de agilizar o pleno funcionamento do reator, faz-se o uso de técnicas de inoculação a fim de
acelerar a formação da biomassa no interior ao reator. A inoculação pode-se dar tanto com o reator
cheio ou vazio, embora seja preferível a inoculação com reator vazio, a fim de diminuir as perdas de
lodo durante o processo de sua transferência.
Recomenda-se também a utilização de aceleradores biológicos em “tratamento de choque” a fim de
acelerar o processo de formação da biomassa.

7.2. Cuidados Diários


Inspecionar a distribuição do efluente para que ele seja despejado uniformemente no fundo do reator;
garantir uma vazão adequada e uniforme; checar eventuais vazões ou infiltrações no sistema causadas
por avarias na parte externa do equipamento.

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7.3. Procedimentos Periódicos


Pode-se dizer que os principais serviços operacionais a serem realizados são o de limpeza da calha
principal; remoção da escuma formada na superfície do reator e encaminhá-la para aterro sanitário
licenciado. Encaminhar o lodo saturado decantado (no máximo 1/3 do volume total do lodo), para
aterro sanitário licenciado.
Além dos procedimentos comuns citados acima, existem inúmeros outros pontos a serem
monitorados no processo de tratamento. Para tal, deverá ser definido uma rotina de coleta de amostras
e os parâmetros físicos químicos a serem analisados. Abaixo será apresentado um programa de
monitoramento padrão que pode ser adotado:
Frequência de Amostragem
Parâmetro Unidade
Afluente No Reator Efluente
Produção de biogás m³/d - diária -
Composição do biogás % CH4 - quinzenal -
Temperatura °C diária diária -
pH - diária diária -
Alcalinidade bicarbonato mg/L 3x semana - 3x semana
Ácidos volateis mg/L 3x semana - 3x semana
Sólidos sedimentáveis mL/L 1x semana - 1x semana
Sólidos suspensos (SS) mg/L 1x semana - 1x semana
Sólidos totais (ST) mg/L - mensal -
Sólidos volateis totais (SVT) mg/L - mensal -
DQO total mg/L 1x semana - 1x semana
DQO filtrada mg/L quinzenal - quinzenal
DBO total mg/L quinzenal - quinzenal
DBO filtrada mg/L quinzenal - quinzenal
Nitrogênio total (NTK) mg/L mensal - mensal
Fósforo total mg/L mensal - mensal
Atividade metanogênica específica gDQO/gSV.d - mensal -
Tabela 05: Parâmetros principais/recomendados para monitoramento de Reator UASB.
*A frequência das análises poderá ser reduzida a partir do momento que já exista uma rotina operacional do
sistema.

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Através dos dados extraídos das análises mencionadas na “Tabela 05”, poderá ser estabelecida
uma rotina operacional no sistema de tratamento. Cabe ressaltar que Reatores UASB realizam o
tratamento biológico, portanto, pelo fato de cada esgoto afluente possuir suas características, a
rotina operacional deverá ser adaptada caso a caso.

7.4. Acumulação de sólidos no sistema


Em reatores Anaeróbios, a acumulação de sólidos biológicos se dá após alguns meses de operação
continua. Em reatores UASB a acumulação dos sólidos ocorre no fundo do reator. A taxa de
acumulação de sólidos dependerá essencialmente do tipo de efluente sendo tratado, sendo maior
quando o esgoto afluente apresenta elevada concentração de sólidos suspensos, especialmente sólidos
não biodegradáveis. Os reatores UASB deverão ser precedidos de pré-tratamento a fim de evitar
acumulação de sólidos não biodegradáveis os quais não são interessantes ao sistema. Já a acumulação
de biomassa depende essencialmente da composição química do esgoto, sendo maior para aqueles
com elevadas concentrações de carboidratos.
No caso do tratamento de efluentes solúveis, a produção de lodo excedente é bem reduzida e
geralmente poucos problemas são encontrados no manuseio, armazenamento e disposição final do
lodo. Em decorrência da baixa produção e das elevadas concentrações do lodo no reator, os volumes
descartados também são muito pequenos, principalmente quando comparados a processos aeróbios.
Para se avaliar a quantidade de lodo excedente produza em reatores de manta de lodo tratando esgotos
domésticos tem sido usual a adoção de taxas de 0,10 a 0,20kgSST por kgDQO aplicada ao sistema.
O descarte de lodo excedente não deverá ser necessário durante os primeiros meses de operação do
reator. Quando o descarte se fizer necessário, este deve ser feito preferencialmente da parte superior
do leito de lodo (lodo floculento). Todavia, em situações onde ocorre a acumulação de sólidos inertes
no fundo do reator, deve-se efetuar, periodicamente, o descarte de lodo junto ao fundo.

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8. Filtro de Gás Sulfídrico (FGS)


O gás sulfídrico liberado no processo anaeróbio de tratamento trata-se de um gás altamente tóxico,
irritante e de péssimo odor, que atua sobre o sistema nervoso, olhos e as vias respiratórias, portanto a
emissão dele ao meio ambiente deve ser reduzida ao máximo possível.
A alternativa mais viável ao ponto de vista de operação e do ponto de vista econômico, trata-se da
utilização da limalha de ferro/palha de aço (Fe2O3).
Quando o fluxo de gás a ser purificado atravessa a palha de aço, ocorre a seguinte reação química:
Fe2O3 + 3 H2S → Fe2S3 + 3 H2O

Imagem 07: Desenho esquemático do Filtro de Gás.

8.1. Cuidados Diários:


Verificar o estado da palha de aço no interior do equipamento e abastecer com nova palha, quando
necessário (se ela estiver com aspecto de ferrugem).

8.2. Procedimentos Periódicos:


Efetuar a limpeza da linha de gás, quando necessário, para evitar o acúmulo de fuligem da palha de
aço e, por consequência, entupimentos.

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9. Biofiltro Anaeróbio de Fluxo Ascendente (FAFA)


O Filtro Anaeróbio de Fluxo Ascendente é basicamente uma unidade de contato, na qual os esgotos
passam através de uma massa de sólidos biológicos contida dentro do reator. A biomassa retida no
reator pode se apresentar em três formas distintas:

• Na forma de uma fina camada de biofilme aderido às superfícies do material suporte plástico;
• Na forma de biomassa dispersa retida nos interstícios do material suporte;
• Na forma de flocos ou grânulos retidos no fundo falso, abaixo do material suporte.

Os compostos orgânicos solúveis contidos no esgoto afluente entram em contato com a biomassa,
difundindo-se através das superfícies do biofilme ou do lodo granular, sendo então convertidos em
produtos intermediários e finais, especificamente metano e gás carbônico.

Imagem 08: Desenho esquemático de Biofiltro Anaeróbio de Fluxo Ascendente.

9.1. Cuidados Diários


Verificar o seu correto funcionamento hidráulico e observar possíveis indícios de obstrução.

9.2. Procedimentos Periódicos


Lavar o filtro, quando necessário, para evitar possíveis entupimentos e colmatações. Para a limpeza
do filtro recomenda-se retirar o lodo, esvaziando-o pela base e escoando-se a água pelo topo (calha).
A retirada do lodo da base é feita por sucção ou pressão de coluna d’água por registros de descarga
na base e a lavagem do filtro é feita por injeção de água, através de conexão “tê” instalado no tubo
que leva o efluente do DAFA para o FAFA.

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9.3. Remoção de sólidos grosseiros


No caso de sólidos flutuantes de maiores dimensões terem acesso ao Filtro Anaeróbio, precedido ou
não de tanque séptico ou similar, estes podem provocar a obstrução dos furos do fundo falso, causando
um problema de difícil correção. Em determinadas situações, quando existente a passagem de sólidos
não biodegradáveis, eles ficam retidos no fundo falso do equipamento e a correção do problema pode
demandar serias intervenções, como: paralisação completa do equipamento, remoção do meio
suporte interno, e até remoção do fundo falso para retirada do material que causou a obstrução. Desta
forma, conclui-se que é imprescindível a implantação de unidade de gradeamento bem dimensionada
e operada à montante do filtro anaeróbio de fluxo ascendente.

9.4. Descarte de lodo


É recomendável que os sólidos contidos no interior do filtro anaeróbio não sejam descartados até que
a concentração na zona de lodo exceda 5% em peso. Mesmo nestas condições, o descarte só deve ser
efetuado se a manta de lodo penetrar no meio suporte ou se a concentração de sólidos no efluente
aumentar significativamente. Caso não ocorra distinção entre manta de lodo e o leito de lodo, o
descarte de sólidos deve ser feito sempre que a concentração se aproximar de 7% em peso, situação
que o fluxo da massa de sólidos ficará dificultado, podendo favorecer a formação de caminhos
preferencias para o esgoto, além de dificultar a remoção do lodo excedente.

Nota Geral: Além dos principais procedimentos periódicas listados acima, o operador deverá
observar todas as características que ocorrem no interior do equipamento. Caso seja constado
qualquer característica incomum, deverá se estudado a causa, consequência e possibilidade de
solução para correto funcionamento do equipamento.

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10. Filtro Aerado Submerso (FAS)


O Filtro Aerado Submerso trata-se de uma tecnologia relativamente recente, a qual consiste em
introduzir um material suporte nos tanques de aeração dos processos de lodos ativados, nestes
materiais suportes, os microrganismos se aderem formando colônias que serão de extrema
importância na decomposição da matéria orgânica de entrada. O “FAS”, possui um meio estruturado
fixo, normalmente preenchido com material plástico de boas características de relação área/volume.
Nestes casos, pode-se dizer que não existe retenção física da biomassa pela ação da filtração e,
portanto, não se faz necessário a contra-lavagem. O Filtro Aerado Submerso deve ser seguido de
decantador secundário para sedimentação do lodo ainda presente no afluente. Se por um lado se perde
com relação a necessidade de implantação de outra unidade, por outro lado se ganha em aspecto
operacional.
Resumidamente, o Filtro Aerado de Leito Submerso é composto basicamente de um tanque, com
compartimento formado por tampa e fundo falso perfurados, o qual é preenchido com material suporte
plástico, aos quais as bactérias aderem e se desenvolvem. O ar é introduzido ao meio por difusores
de material apropriado de bolhas finas ou grossas, com a injeção desse ar através de
compressores/sopradores.

Imagem 09: Esquema simples de Filtro Aerado Submerso.

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10.1. Cuidados Diários


• Verificar o funcionamento dos compressores/sopradores.
• Realizar manutenção periódica e preventiva dos compressores/sopradores conforme orientações do manual do
fabricante.
• Realizar manutenção periódica e preventiva das bombas de retorno de lodo conforme orientações do manual do
fabricante.
• Observar a presença uniforme de bolhas de ar sobre a superfície.
• Observar a controlar no caso da formação de espuma na superfície do equipamento.

10.2. Procedimentos Periódicos


O Filtro Aerado de Leito Submerso deverá possuir conjuntamente um decantador secundário para
separação de sólidos. O lodo aerado excedente, deverá ser descartado periodicamente através do
fundo do decantador secundário.
No caso do emprego de reator UASB à montante do Filtro Aerado de Leito Submerso, é possível o
envio do lodo aeróbio em excesso para digestão no próprio UASB, dispensando-se a necessidade de
implantação de digestor de lodo. Contudo, recomenda-se que o envio do lodo aeróbio em excesso
para o UASB seja distribuído, principalmente durante as horas noturnas de baixa vazão de esgoto.
Além dessas indicações teóricas, existem algumas características que o operador pode identificar,
como a coloração do lodo, se o lodo já se encontra saturado, odor, e outros fatores.
Por conclusão, não se pode estabelecer um valor fixo de vazão e período de recirculação ao sistema
anaeróbio. Cada sistema possuirá o seu ponto de trabalho. Na ausência de análises, recomenda-se a
recirculação diária com cerca de 30% do volume do tanque, sendo o tempo de funcionamento para
realizar esta recirculação de acordo com a bomba utilizada, com base em sua potência e altura
manométrica.

• Manutenção dos Compressores - Devem ser atendidas impreterivelmente às orientações do Manual do Fabricante.
• Manutenção das Linhas e Difusores de Ar Comprimido – podem ser consideradas as seguintes situações:
▪ Entupimento da Tubulação de Ar → providências: com o equipamento vazio, submeter a linha sob uma pressão um
pouco maior, com acompanhamento continuado do controle de pressão em manômetro, para se evitar
rompimento da linha;
▪ Rompimento da Tubulação de Ar → providências: reparo convencional da tubulação com utilização de luva (PVC
soldável) e Adesivo Plástico próprio;

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Nota: Em ambos os casos, os procedimentos deverão ser realizados com os equipamentos


totalmente “vazios”, após submetidos a pelo menos uma lavagem com água limpa. É indispensável
o uso de EPI’s apropriados, mesmo após a lavagem.

Nota Geral: Além dos principais procedimentos periódicas listados acima, o operador deverá
observar todas as características que ocorrem no interior do equipamento. Caso seja constado
qualquer característica incomum, deverá ser estudado a causa, consequência e possibilidade de
solução para correto funcionamento do equipamento.

11. Decantador Secundário


Trata-se da etapa complementar secundária que atua em conjunto com o Filtro Aerado Submerso.
Sendo assim, após o Filtro Aeróbio de Leito Submerso, a parcela de sólidos suspensos ainda presente
no efluente passará pela etapa de decantação neste equipamento. O Decantador secundário deverá
proporcionar que os esgotos fluam de forma vagarosa e laminar, permitindo a sedimentação dos
sólidos em suspensão no fundo, sendo favorecido a sedimentação das partículas através do seu fundo
em formato de tronco de cone, com angulação adequada para que os detritos se depositem na base
para posterior descarte ou retorno para o sistema anaeróbio, a fim de passar pelo processo de antes
do seu descarte, evitando a necessidade de implantação de equipamento de digestão e adensamento
de lodo.

Imagem 10: Esquema simples de Decantador Secundário.

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11.1. Procedimentos Periódicos


• Quando presentes, retirar da superfície os materiais flutuantes;
• Cuidar para que o lodo esteja sendo encaminhado corretamente para os reatores anaeróbios para serem digeridos
antes do descarte;
• Observar a característica do lodo por meio de análises em Cone Imhoff para se estabelecer uma rotina operacional
qualitativa e quantitativa do lodo a ser descartado;
• Observar e limpar quando necessário as calhas de coleta do efluente tratado;

Nota Geral: Além dos principais procedimentos periódicas listados acima, o operador deverá
observar todas as características que ocorrem no interior do equipamento. Caso seja constado
qualquer característica incomum, deverá se estudado a causa, consequência e possibilidade de
solução para correto funcionamento do equipamento.

12. Filtro de Polimento Terciário:


O Filtro de Polimento Terciário (“FPT”), tem como objetivo reduzir a passagem de sólidos e carga
orgânica remanescente ainda presente no sistema. Trata-se de um equipamento complementar
visando alcançar uma melhoria de eficiência para o sistema.
O filtro de polimento é constituído em seu interior por meio suporte com área superficial aproximada
de 200m²/m³. O equipamento além de trazer benefícios em eficiência, possui operação bastante
simples, visto que recebe apenas cargas remanescentes do tratamento secundário (baixas cargas).
Com base em estudos da PROSAB, Filtros podem atingir taxas de até 60m³/m².d (2,5m³/m².h) em se
tratando de filtros com enchimento plástico.
Neste equipamento foi adotado um filtro de polimento com enchimento plástico, seguindo alguns
parâmetros de aplicação do especificado com base no PROSAB, porém realizando algumas
adaptações devido à baixa carga de entrada no equipamento.

12.1. Procedimentos Periódicos


• Quando presentes, retirar da superfície os materiais flutuantes;
• Observar e limpar quando necessário as calhas de coleta do efluente tratado;
• Quando observado grande acúmulo de sólidos, deverá ser feito uma lavagem através de jato d’água na parte superior
do filtro. Neste período, recomenda-se a inversão do fluxo de entrada através do registro existente na base do
equipamento.

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13. Sistema de Desinfecção


A desinfecção de águas residuárias é motivada por oferecer proteção à saúde pública ao servir de
obstáculo contra organismos patogênicos e reduzir o risco de transmissão de doenças, garantir o reúso
seguro de água (WEF, 1996) e adequar o efluente para ser lançado no corpo receptor (CONAMA
n°357/2005).
De suma importância na proteção da saúde pública, a desinfecção tem o objetivo de tornar inativos
seletivamente organismos patogênicos.
Normalmente, os principais sistemas adotados são através de tanques de contato com injeção de
desinfetante por meio de bombas dosadoras, ou através da inserção de pastilhas de cloro no tanque
de contato.
No caso da utilização do sistema automatizado, recomenda-se que o acionamento das bombas
dosadoras para injeção do desinfetante ocorra em conjunto com as bombas da elevatória, de maneira
que, ao adentrar esgoto ao sistema de tratamento, será inserido quantidade proporcional do
desinfetante para tal.
A regulagem da dosagem de agente desinfetante irá variar de acordo com a concentração do
desinfetante utilizado.

Tabela 6 - OCORRÊNCIA TÍPICA DE MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS E


MICRORGANISMOS INDICADORES EM ESGOTOS BRUTOS.

Fonte: Bastos (2003).

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Imagem 11: Bomba dosadora para injeção de desinfetante.

Imagem 12: Tanque de contato para injeção de agente desinfetante.

13.1. Cuidados Diários


• No caso da utilização de sistema automatizado, verificar a dosagem e a concentração exata do cloro a ser injetado
através da bomba dosadora, ou a existência de pastilhas de cloro no reservatório.
• O ajuste de injeção de cloro deverá ocorrer sempre que necessário, portanto, importante observar através de análises
periódicas as concentrações finais no efluente.
• Realizar análises periódicas de coliformes fecais na entrada do esgoto e saída, de maneira a manter o controle do
efluente final. No caso de baixa eficiência de desinfecção, poderá ser aumentado a quantidade ou concentração,
porém observando os limites de cloro residual.

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14. RESUMO BÁSICO OPERACIONAL

Equipamento: Atividades Frequência


estimada/recomendada
Remoção de sólidos grosseiros. Diariamente.
Gradeamento - "CGR":
Diariamente.
Depositar e destinar material retido para aterro sanitário.
Fazer retirada da areia depositada no fundo. Semanalmente.
Desarenador - "DES":
Semanalmente.
Depositar e destinar material retido para aterro sanitário.

Caixa de Gordura - "CGO": Retirar gordura e encaminhar o material retido para Diariamente.
aterro sanitário licenciado.
Fazer manutenção preventiva nas bombas. Mensalmente
Garantir alternânica entre bombas. Semanalmente.
Estação Elevatória de Regular vazão de recalque do sistema por meio de
Esgoto - "EEE": inversor de frequência ou registros de manobra Semanalmente.
existentes no barrilete.
Realizar limpeza no poço de sucção. Quando necessário.
Fazer regulagem da altura do tubo de retorno de vazão
No start do sistema.
Medidor e Controlador de execessiva conforme projeto.
Vazão - "MCV": Inspecionar e limpar tubos de saída para os reatores a fim Semanalmente.
de evitar possíveis entupimentos.
Limpar calha de coleta central do efluente tratado. Semanalmente.

Remover a escuma formada na superficie do reator


através de registro da base do reator, encaminhando-a Sempre que necesário,
para local adequado de descarte. No caso de após a buscando não deixar que
utilização do dispositivo de descarga ainda for notado a haja acúmulo expressivo e
presença de escuma, a mesma deverá ser coletada endurecimento.
Reatores Anaeróbios - manualmente para evitar problemas maiores ao reator.
"DAFA / UASB"
Observar concentração do
Remoção do lodo saturado através dos registros de
lodo através de análises
descarga de fundo do manto e leito de lodo. Não deverá
de sólidos. Não se deve
ser removido mais do que 25% do volume do
deixar a altura do manto
compartimento de digestão. O lodo deverá ser
do lodo ultrapassar 2,00m
direcionado para leito de secagem ou tanque de lodo.
a partir do fundo.

Semanalmente.
Biofiltro Anaeróbio de Limpar calha de coleta do efluente tratado.
Fluxo Ascendente - Observar concentração do
"FAFA": Realizar descarga do lodo saturado quando necessário. lodo através de análises
ou visualmente.

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Remoção de material sobrenadante. Quando necessário.

Limpar calha de saída do efluente tratado. Semanalmente.


Filtro Aeróbio de Leito
Checar a presença de bolhas de ar por toda as superficie e
Submerso - "FAS": Semanalmente.
realizar análises níveis de oxigênio dissolvido.

Realizar manutenção preventiva períodica em Semanalmente.


compressores/sopradores.
Limpar dispositivo de entrada e saída. Quando necessário.
Diariamente. Recomenda-
se realizar o retorno ao
processo anaeróbio de
Realizar descarga ou retorno de lodo aeróbio de excesso
Decantador Secundário - maneira distribuída, de
para sistema anaeróbio.
"DEC": preferencia durante
perídos de baixa vazão de
esgoto (noite).

Observar concentração de sólidos sedimentáveis no Diariamente.


interior do decantador secundário.
Limpar dispositivo de entrada e saída. Quando necessário.

Filtro de Polimento Realizar lavagem do filtro através de jato d'água por


Terciário - "FPT": acesso superior do filtro. Recomenda-se durante essa
Quando necessário.
intervenção alterar o fluxo de entrada do esgoto por meio
de registro contido na base do equipamento.
Cuidar para que sejam aplicadas as dosagens corretas de
produto desinfetante. Diariamente.
Sistema de Desinfecção - Observar a quantidade de coliformes termotolerantes de
"SDS": entrada e saída através de análises laboratoriais, Mensalmente.
buscando manter conforme preconizado em projeto.
Reposição de bombonas com hipoclorito de sódio Quinzenalmente.

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15. PROBLEMAS EVENTUAIS.

15.1. Odores desagradáveis.

POSSÍVEIS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

• Verificar e ajustar o Medidor e Controlador de


• Sobrecarga de esgoto, com conseqüente
Vazão;
diminuição do tempo de detenção;

• Verificar a possibilidade de reduzir emissões de


• Elevadas concentrações de compostos de
sulfetos no sistema;
enxofre no esgoto afluente;

• Adicionar cal hidratada a fim de elevar a


• Elevadas concentrações de ácidos voláteis
alcalinidade do reator e manter o pH próximo de 7.0;
no reator, alcalinidade reduzida e queda do
pH;
• Localizar e eliminar as fontes de substancias
tóxicas;
• Presença de substâncias tóxicas no esgoto;

• Isolar o reator do ambiente externo.


• Queda brusca da temperatura do esgoto.

15.2. Efluente com elevado teor de sólidos suspensos.

POSSÍVEIS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

• Verificar e ajustar o Medidor e Controlador de


• Vazão do esgoto sobrecarregada, com
Vazão;
conseqüente elevação das velocidades
superficiais;

• Verificar possibilidade de remoção de sólidos a


• Elevada concentração de sólidos
montante do reator;
suspensos no afluente;

• Proporcionar o descarte do excesso de sólidos no


• Excesso de sólidos no reator.
reator.

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15.3. Queda de eficiência do sistema.

POSSÍVEIS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

• Verificar e ajustar o Medidor e Controlador de


• Sobrecarga de esgoto, com conseqüente
Vazão;
diminuição do tempo de detenção;

• Elevadas concentrações de ácidos


voláteis no reator, alcalinidade reduzida e • Adicionar cal Hidratada, a fim de elevar a
queda do pH; alcalinidade do reator e manter o pH próximo de 7.0;

• Perda excessiva de sólidos do sistema, • Diminuir vazão efluente à unidade com


com redução do leito e da manta de lodo; problemas, ou retirar temporariamente o reator de
operação;
• Presença de substâncias tóxicas no
esgoto; • Localizar e eliminar as fontes de substancias
tóxicas;
• Queda brusca da temperatura do esgoto.
• Isolar o reator do ambiente externo.

15.4. Flutuação de grânulos.

POSSÍVEIS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

• Verificar e ajustar o Medidor e


• Sobrecarga de esgoto, com conseqüente
Controlador de Vazão;
diminuição do tempo de detenção;

• Reinicializar o sistema aplicando


• Reinicialização da operação do sistema, após
menores cargas volumétricas.
longos períodos de paralisação.

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15.5. Proliferação de insetos.

POSSÍVEIS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

• Aplicar dosagens adequadas de algum tipo


de inseticida, de modo a não prejudicar o
funcionamento do reator;

• Presença de camada de escuma e óleo que • Remover a camada de escuma e a dispor


normalmente se forma nos reatores. em local adequado;

• Caso o reator não seja coberto, avaliar as


possibilidades de cobri-lo, e isolar o esgoto do
ambiente externo.

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PLANO DE
MONITORAMENTO

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PLANO DE MONITORAMENTO

16. QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE DE OPERAÇÃO


Deverão ser ministrados cursos de capacitação do supervisor, operadores e colaboradores da Estação
de tratamento, tais como:
• Uso do EPI’s;
• O uso adequado dos aparelhos sanitários e de cozinha;
• Apresentação de novos conceitos sobre a operação da E.T.E.;
• Como é o funcionamento da E.T.E.

17. AÇÕES DIRETAS NA ETE


O Supervisor deverá orientar e verificar se as rotinas estão sendo executadas conforme descrição do
manual básico de operação. Além disso, o Supervisor deverá traçar um plano de rotina operacional
com base em estudos e análises do sistema em operação.

18. ATIVAÇÃO DO ACELERADOR BIOLÓGICO


Recomenda-se quando possível a utilização do acelerador biológico. O Supervisor deverá conferir se
a aplicação do acelerador biológico está correta, conforme tabela abaixo:

FAZER A MISTURA DAS SUBSTÂNCIAS ABAIXO NAS QUANTIDADES INDICADAS, CONFORME A


NECESSIDADE DO VOLUME DESEJADO:

EM-1 Açúcar escuro (mascavo ou demerara)/Melaço de cana Água

1litro 1Kg 18 litros

5litros 5Kg 90 litros

20litros 20Kg 360 litros

APÓS A PREPARAÇÃO DESSA MISTURA, DEIXÁ-LA EM ESPERA POR UM


PERÍODO MÉDIO DE 3 A 4 DIAS PODER ENTÃO USÁ-LA.

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19. PROGRAMA PARA UMA E.T.E. EM FUNCIONAMENTO


TRATAMENTO DE TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO DO
CHOQUE ESTABILIZAÇÃO SISTEMA

Período 1 única aplicação 3 meses Após os 3 meses

1L por m³ de 1L por m³ de vazão diária 1L para cada 10 m³ de vazão


Dose EM-1-Ativado
equipamento do Sistema diária do Sistema

Frequência 1 única aplicação diária diária

O Supervisor deverá programar as análises, tais como:

PARÂMETROS MÉTODOS DE ANÁLISES FREQUÊCIA

pH Titulométricos/ laboratorial diário

SST Cone Inhoff / laboratorial Mensal

OD Titulométricos/ laboratorial diário

Cloro residual Titulométricos/ laboratorial diário

CF Cultura em estufa/ laboratorial Mensal *

DQO Bloco Digestor / laboratorial Mensal *

Alcalinidade total Titulométricos/ laboratorial Mensal *

Nitrogênio total Titulométricos/ laboratorial Mensal *

Óleo e Graxas laboratorial Mensal *

*Nos 3 primeiros meses. Depois disso, de 90 em 90 dias.

De posse dos dados das análises, o supervisor poderá tomar medidas de ajuste na E.T.E. para
correção de possíveis problemas.

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20. Kit para verificação em campo:


PARÂMETROS PRODUTOS
• Usa-se Papel teste para pH;
pH
• Ou Vermelho Fenol vermelho 1% ( Kit de piscina)
SST • Cone Inhoff + suporte
• Solução Reagente 1 :Sulfato Manganoso, Água Destilada
• Solução Reagente 2: Hidróxido de Sódio, Iodeto de Potássio, Água Destilada
OD
• Solução Reagente 3: Ácido Sulfúrico, Água Destilada
• Ou Kit tipo Labcon Test OD para aquário de água doce.
• ácido clorídrico < 10% + Otortoluidina < 1%.
Cloro residual
• Ou Kit de piscina
Temperatura • Termômetro de mercúrio.
Vazão • Régua de 30 cm
• Luvas;
EPIs • Mascaras
• 1L de Álcool em gel com 5mL de iodo 2%
• Chave de fenda
• Alicate
Ferramentas
• Rastelo/ancinho
• Rede de piscina para coleta de sobrenadante.

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21. LIMPEZA E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS:

21.1. Limpeza da Caixa de Gradeamento:


Utilizando-se de Equipamentos de Proteção Individual (Luva de Borracha, Óculos, etc.), deverão ser
recolhidos os Sólidos Grosseiros (Lixo), disposto em recipiente próprio e descartados
adequadamente.

21.2. Limpeza do Reator:


A limpeza poderá ser efetuada pelas tampas de visita ou utilizando-se caminhões “Vac-All” através
dos dutos próprios de limpeza, observando que no processo de limpeza não poderá ser retirado de
cada sistema mais do que 40% do volume do efluente e da manta de lodo formada no interior dos
equipamentos, pois nesta se encontram as bactérias anaeróbias responsáveis pela digestão anaeróbia,
e, consequentemente, pela eficiência na tratabilidade dos sistemas biológicos.

21.3. Filtros Aeróbios:


Descarga controlada do lodo fresco com bombeamento direto ao reator anaeróbio e retirada periódica
da escuma formada pelo processo de aeração, além da escuma retida junto à caneleta de saída. Com
a descarga de fundo, a limpeza do Filtro Aerado Submerso fica condicionada a programação das
descargas.

21.4. Decantador Secundário:


Limpeza periódica da escuma que se formar junto à caneleta de coleta de efluentes, descarga do lodo
decantado, sendo este remanejado ao reator anaeróbio através da abertura do registro de fundo. O
lodo excedente também servirá como fonte de “alimento” às bactérias anaeróbias. O lodo envelhecido
após 6 meses (ou outro período indicado após análise efetuada pela operação) poderá ser descartado
em filtros bags ou através de vac-all.

21.5. Filtro de Polimento Terciário:


Limpeza periódica da escuma que se formar junto à caneleta de coleta de efluentes. Quando observado
necessidade de limpeza devido a aumento de sólidos no efluente final, deverá ser invertido o fluxo e
inserido jato d’água sobre a superfície do filtro para lavagem. Esta intervenção deverá ocorrer de
maneira rápida e em seguida normalizado o fluxo do equipamento.

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21.6. Caixa cloradora:


Deve ser abastecida com pastilhas de hipoclorito de sódio (cloro para piscina) ou liquido com bomba
dosadora. As trocas devem ser efetuadas de acordo com consumo.

21.7. Filtro de Gás Sulfídrico:


Deverá ser trocado o refil em palha de aço fina sempre que observado avançado o processo de
decomposição (excedente ferruginoso).

21.8. Bombas da Estação Elevatória:


Estas devem funcionar de modo alternado por um período de 15 dias. Nesse intervalo deve ser feita
manutenção (limpeza e lubrificação) para bom funcionamento delas, que podem funcionar em modo
automático, acionadas de forma manual, acionando bomba 1 ou 2 da elevatória.

21.9. Compressores:
Devem funcionar de forma contínua, cada um durante 12 horas, de forma alternada, com o auxílio de
um temporizador para cada compressor. Ou seja, um deles trabalha por 12 horas e para, quando então
o outro entra em funcionamento, também por 12 horas, e o processo reinicia. Neste intervalo deve ser
feita manutenção (limpeza e lubrificação) naquele que está parado.

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22. GLOSSÁRIO
A/M ALIMENTO/MICROORGANISMOS
CEQ CAIXA DE EQUALIZAÇÃO
CF COLIFORMES FECAIS
CHV CARGA HIDRÁULICA VOLUMÉTRICA
COT CARGA ORGÂNICA TOTAL
Cs CARGA ORGÂNICA SUPERFICIAL
Cv CARGA ORGÂNICA VOLUMÉTRICA
DAFA DIGESTOR ANAERÓBIO DE FLUXO ASCENDENTE SEM DEFLETORES
DBO DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO
DQO DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO
EDBO EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DBO
EDQO EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE DQO
ETE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (OU EFLUENTE)
FAS FILTRO AERÓBIO DE LEITO SUBMERSO
F/M FOOD/MICROORGANISMO
FAS FILTRO AERÓBIO COM LEITO SUBMERSO
MISTA E.T.E. ANAERÓBIA CONJUGADA COM E.T.E. AERÓBIA
OD OXIGÊNIO DISSOLVIDO.
pH POTENCIAL HIDROGENIÔNICO (INDICADOR ÁCIDO/BÁSICO)
QMDT VAZÃO MÁXIMA DIÁRIA TOTAL
S CONCENTRAÇÃO DE DQO OU DBO EFLUENTE (mg/L)
So CONCENTRAÇÃO DE DQO OU DBO AFLUENTE (mg/L)
SSVTA SÓLIDOS SUSPENSOS VOLÁTEIS EM TANQUE AERADO
TDH TEMPO DE DETENÇÃO HIDRÁULICA.
TES TEMPO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL
UASB UPFLOW ANAEROBIC SLUDGE BLANKET (DAFA)
v VELOCIDADE (m/s ou m/h)
V VOLUME (m3)

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23. REFERÊNCIAS
• GONÇALVES, R. F.; PASSAMANI, F. R. F.; SALIM, F. P.; SILVA, ª L. B.; MARTINELI,G.; BAUER, D. G. Associação
de um Reator UASB e Biofiltros Aerados Submersos para o Tratamento de Esgoto Sanitário. Pós-tratamento de
efluentes de reatores anaeróbios; Coletânea de Trabalhos Técnicos. - Carlos Augusto Lemos Chernicharo
(Coordenador). Belo Horizonte, 2000, p. 119-34.Coletânea de Trabalhos 140 Técnicos – v2.
• Normas Técnicas da ABNT - NBR 7.229/ 93 – “Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos’’ e
NBR 13.969 /97 – “Unidades de Tratamento Complementar e disposição final dos efluentes Líquidos – Projeto,
Construção e Operação’’
• VON SPERLING, MARCOS Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias, v4. Lodos Ativados.
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental – DESA-UFMG, Belo Horizonte (1997), 416p.
• CHERNICHARO, C. A. L. Reatores Anaeróbios. Belo Horizonte: UFMG, Escola de Engenharia, departamento de
Engenharia Sanitária e Ambiental, 1997. (Princípios do Tratamento Biológico de águas residuárias, 5).

Atenciosamente,

ORIGINAL ENGENHARIA LTDA.

José Geraldo Bambirra

Adv-Sanitarista / Sócio Diretor.

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