Revista Ffac 2018
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CAMPEONATO ACREANO
Rio Branco
conquista seu
16º título de
campeão
profissional
82 Galeria de Craques
Todos os direitos reservados à Federação de
Futebol do Acre - FFAC
CAMPEONATO ACREANO
4
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Nathacha Albuquerque
FICHA TÉCNICA
3 X 0
Melhores do campeonato
Data: 08/04/2018
Seleção:
Estádio Antônio Aquino Lopes - Florestão Vanderlei (Rio Branco); Igor (Rio
Branco), João Marcos (Atlético),
Carlos Santos Gilson (Galvez) e Adriano Chuva
(Rio Branco); Joel (Rio Branco),
Márcio Cristiano e Fábio Nascimento
Leo Mineiro (Galvez), Diogo Do-
Público: Renda: lem (Rio Branco) e Ciel (Galvez);
1.265 pagantes R$ 13.800,00
Matheus Oliveira (Rio Branco) e
Kinho, Máximo e Adriano (Galvez); Matheus Rafael Barros (Atlético).
Oliveira, Cris e Léo Maceió (Rio Branco)
Técnico
Matheus Oliveira (aos 8 do 1º tempo e 19 do Zé Marco (Galvez)
2º tempo) e Geovani (aos 39 do 2º tempo)
Revelação
Igor (São Francisco)
Nathacha Albuquerque
Galvez e Rio
Branco, na
finalíssima,
Rio Branco - Campeão brigaram por
Acreano de Futebol cada bola
Profissional 2018. Em pé, em todos os
da esquerda para a direita: espaços do
Marquinhos, Rocha, Evair, campo
Renan, Matheus Oliveira,
Lucas, Geovane, Cris, Patrick e
Vanderlei. Agachados: Welton,
Dos Santos, Jocenir, Alemão,
Souza, Adriano Chuva, Léo,
Diego Dolem, Matheus Nego,
Joel, Igor e Elenilson
5
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Nathacha Albuquerque
CLASSIFICAÇÃO
Mudança radical
Se no primeiro turno, o Rio Bran-
co jamais demonstrou a segurança dos
vencedores, tudo se inverteu no returno
do campeonato. Dos cinco jogos dispu-
tados nessa fase, o time venceu quatro
(São Francisco, 5 a 0; Vasco da Gama,
4 a 0; Galvez, 3 a 2; e Atlético, 1 a 0) e
empatou um (Humaitá, 0 a 0).
O Rio Branco chegou voando às fi-
nais do campeonato contra o Galvez,
Nathacha Albuquerque
que havia vencido o primeiro turno. E
embora o primeiro dos dois jogos de-
cisivos tenha terminado num empate
por 2 gols a 2, no segundo confronto
registrou-se um passeio do Estrelão: 3 a
0 sem maiores sustos.
Ajustado em todas as suas linhas, o
Rio Branco viu o caminho aberto para
o título já aos 8m. do primeiro tempo,
com o gol marcado pelo atacante Ma-
theus Oliveira. Na segunda etapa, o
mesmo Matheus Oliveira ampliou para
2 a 0, aos 19m. E o placar foi fechado
por Geovane, aos 39m.
Para selar a conquista, o Estrelão
viu seis dos seus atletas escolhidos
para a seleção do campeonato, eleita
pela crônica esportiva. A saber: Van-
derlei (goleiro), Igor (lateral direito),
Joel (volante), Adriano Chuva (lateral
esquerdo), Diogo Dolem (meia) e Ma- Arbitragem e capitães da final. Da esquerda para a direita: Márcio Cristiano, Joel (Rio Branco),
theus Oliveira (atacante). Carlos Santos, Gilson (Galvez) e Fábio Nascimento
6
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Francisco Dandão
Artilheiros
JOGADORES GOLS
1 Ciel (Galvez) 09
2 Matheus Oliveira (Rio Branco) 08
3 Ailton (Vasco) 07
Ismael (Plácido de Castro) e
4 05
Tonho Cabañas (Galvez)
Araújo Jordão (Atlético), An-
celmo (Atlético), Rafael Barros
5 04
(Atlético), Adriano (Rio Branco) e
resultados resultados
Juninho (Plácido de Castro)
21 de janeiro 8 de março Carlos (Humaitá), Arilson (São
Atlético Acreano 8 X 0 São Francisco Atlético Acreano 2 X 1 Andirá 6 Francisco), Daniego (Galvez), Edu- 03
Rio Branco 3 X 0 Andirá Galvez 5 X 1 Vasco da Gama
ardo (Atlético) e Adriano (Galvez)
24 de janeiro 11 de março
Plácido de Castro 3 X 1 Vasco da Gama Plácido de Castro 0 X 2 Humaitá Neto (Atlético), Welton (Rio Bran-
Galvez 3 X 1 Humaitá Rio Branco 5 X 0 São Francisco co), Taffarel (Galvez), Ley (Galvez),
27 de janeiro 14 de março Matheus Nego (Rio Branco),
Vasco da Gama 0 X 2 Atlético Acreano São Francisco 1 X 3 Galvez 7 Matheus Alemão (Rio Branco), 02
1º Humaitá 0 X 3 Rio Branco 2º Vasco da Gama 0 X 4 Rio Branco Dentinho (Andirá), Matheus
Borghetti (Humaitá), Renan (Rio
T 27 de janeiro
São Francisco 1 X 2 Plácido de Castro
17 de março
T Andirá 3 X 4 Plácido de Castro Branco), Ocimar (São Francisco)
U U Humaitá 0 X 2 Atlético Acreano Sandrinho (Rio Branco), Renan
R 1º de fevereiro
Andirá 1 X 5 Galvez R 21 de março Plácido (Plácido de Castro), Layo
n n Humaitá 3 X 1 Andirá
(Plácido de Castro), Patrick (Rio
15 de fevereiro Vasco da Gama 3 X 3 São Francisco
O Humaitá 2 X 1 Vasco da Gama O Branco), Paulinho Pitbull (Plácido
Galvez 0 X 1 Atlético Acreano 25 de março
Plácido de Castro 1 X 1 Atlético Acreano de Castro), Mathaus (Andirá),
18 de fevereiro Rio Branco 3 X 2 Galvez Cristiano (Vasco), Polaco (Atléti-
Andirá 1 X 0 São Francisco
Rio Branco 1 X 2 Plácido de Castro 28 de março co), Cássio (Andirá), Erik (Vasco),
Atlético Acreano 2 X 1 Galvez Diego (Humaitá), Cristiano (Rio
22 de fevereiro Rio Branco (6) 0 X 0 (5) Humaitá
Vasco da Gama 3 X 1 Andirá Branco), João Marcos (Atlético),
8 01
São Francisco 0 X 3 Humaitá 1º de abril Wilson (Atlético), Alex (Andirá),
Atlético Acreano 0 X 1 Rio Branco Rodolfo (Humaitá), Wellington
25 de fevereiro
Plácido de Castro 0 X 0 Galvez (Humaitá), Souza (Rio Branco),
DADOS ESTATISTICOS DA FFAC
7
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Acervo Francisco Dandão
Juventus - Campeão Acreano de 1990. Em pé, da esquerda para a direita: Antonialdo, Ilzomar, Toninho, Paulão, Gilmar, Marcelo
Aquino, Carlos, Jonathan e Anderson. Agachados: Rocha, Daniel, Marcelinho, Ivo, Jorge Luís, Marcelo Carioca, César Limão e Delcir
8
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
'
SERIE "C"
9
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
FRANCISCO DANDÃO FRANCISCO DANDÃO
Naldo, Luís
O atacante Rafael Tanque deixou Henrique, Igor
a sua marca de artilheiro contra o e Tragodara:
ABC, em Natal reservas de luxo
FRANCISCO DANDÃO
Formação inicial do Atlético no jogo contra o Confiança, em Aracaju. Em pé, da esquerda para a direita: Álvaro Miguéis (técnico),
Dorielson Mendes (treinador de goleiros), Ruan, Douglas, Alfredo, Neto, Diego e Leyf Barros (fisioterapeuta). Agachados: Tauã, Marquinhos,
Leandro, Eduardo, Rafael Barros e João Marcos
10
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
FRANCISCO DANDÃO
Público e renda dos jogos do
Atlético como mandante
R
o
Atlético-AC 1 x 0 Remo
d Arena da Floresta
1º a
d 862 pagantes.
a Renda líquida: R$ 4.738,14
R
o
Atlético-AC 1 x 0 Náutico
Estádio Florestão
3º da
d 1.212 pagantes.
a Renda líquida: R$ 11.213,64
R
o
Atlético-AC 5 x 0 Juazeirense
d Estádio Florestão
5º a
d 1.162 pagantes.
a Renda líquida: R$ 9.756,14
R
o
Atlético-AC 1 x 0 Botafogo (PB)
d Estádio Florestão
7º a
d 938 pagantes.
a Renda líquida: R$ 6.509,44
R
o
Atlético-AC 3 x 0 ABC
d Estádio Florestão
9º a
d 1.322 pagantes.
a Renda líquida: R$ 12.689,74
R
o
Atlético-AC 2 x 1 Santa Cruz
d Estádio Florestão
11º O goleiro Ruan ajudou o Galo a chegar às quartas de final da Série C
a
d 1.355 pagantes.
a Renda líquida: R$ 13.794,49
R Atlético-AC 2 x 1 Salgueiro
13º
o
d Estádio Florestão Todos os resultados do Atlético na Série C
a
d 1.383 pagantes.
a Renda líquida: R$ 14.340,09 Dia 16 de abril Dia 18 de junho
R Atlético-AC 1 x 1 Globo FC Atlético 1 x 0 Remo (PA) Remo (PA) 2 x 2 Atlético
o
d Estádio Florestão
15º a
d 1.497 pagantes. Dia 22 de abril Dia 24 de junho
a Renda líquida: R$ 14.848,79 Santa Cruz (PE) 3 x 1 Atlético Atlético 2 x 1 Santa Cruz (PE)
R
o
Atlético-AC 0 x 3 Confiança
17º d Estádio Florestão Dia 29 de abril Dia 30 de junho
a
d 1.416 pagantes. Atlético 1 x 0 Náutico (PE) Náutico (PE) 3 x 1 Atlético
Renda líquida: R$ 13.878,84
a
1º R
Dia 06 de maio
F
I
Atlético-AC 2 x 2 Cuiabá
Estádio Florestão Salgueiro (PE) 1 x 3 Atlético E Dia 07 de julho
Atlético 2 x 1 Salgueiro (PE)
4ª DE NA
L
6.740 pagantes. T T
Renda líquida: R$ 106.874,24
Jogo
U Dia 13 de maio U Dia 14 de julho
Atlético 5 x 0 Juazeirense (BA) Juazeirense (BA) 4 x 0 Atlético
de volta
R R
os artilheiros do Atlético na Série C
n Dia 20 de maio n Dia 22 de julho
Os 27 gols do Atlético na Série “C” fo- O Globo (RN) 2 x 1 Atlético O Atlético 1 x 1 Globo (RN)
ram marcados por nove jogadores. Conheça Dia 26 de maio Dia 29 de julho
a lista completa dos artilheiros do Galo. Atlético 1 x 0 Botafogo (PB) Botafogo (PB) 1 x 0 Atlético
3 06
Rafael Tanque,
4
Quartas de final
Alfredo, Kássio, Tauã,
01 Dia 20 de agosto Dia 27de agosto
Diego e Araújo Jordão Cuiabá (MT) 2 x 0 Atlético Atlético 2 x 2 Cuiabá (MT)
11
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Francisco Dandão
copa do brasil
Atlético Acreano
sai após empate
Polaco foi o
maestro do
Atlético no
jogo único do
Copa do Brasil
com o Galo-MG
Por Francisco Dandão Os fatos após a partida entre os dois
atléticos dão bem uma ideia de como
Na sua quinta participação na Copa do cada lado reagiu ao resultado. Do lado
Brasil (1992, 2013, 2015, 2017 e 2018), dos acreanos, o técnico Álvaro Miguéis
o Atlético Acreano não passou da primeira se viu fortalecido para dirigir o time nos
fase. O empate em um a um, contra o Atlé- demais torneios do ano. Já Oswaldo de
tico Mineiro, em jogo realizado no dia 7 de Oliveira, técnico dos mineiros, foi ime- FICHA TÉCNICA
fevereiro deste ano, na Arena da Floresta, diatamente demitido.
porém, foi considerado um ótimo resultado. Nas entrevistas coletivas, Álvaro Mi- 1 X 1
Levando-se em conta as diferenças guéis não escondia a satisfação com a
abissais entre os dois clubes, materializadas exibição primorosa da sua equipe. En-
Data: 07/02/2018
em detalhes como as respectivas folhas de quanto isso, Oswaldo de Oliveira dis-
pagamento, as histórias de ambas as equi- parava impropérios e tentava partir pra
Estádio Arena da Floresta
pes no cenário do futebol brasileiro e o uma agressão corporal a um repórter que
nome dos jogadores de um e outro time, o questionou sobre a estratégia e o de- João Batista de Arruda
o empate foi frustrante para os mineiros. sempenho do Atlético Mineiro.
Dibert P. Moisés e Luiz A.M. de Oliveira
Time acreano toma a iniciativa Público: Renda:
3.649 pagantes R$ 147.600,00
Diferentemente do que se poderia O segundo tempo começou mais ou
imaginar, quem tomou a iniciativa de par- menos como a etapa inicial. O Atlético Samuel Xavier, Elias e Otero (Atlético
Mineiro);Leandro Jucá, Matheus Damasce-
tir para o ataque foi o time acreano. Com Acreano, com ótima atuação do meia Po- no eJefferson (Atlético Acreano).
um minuto de jogo, o goleiro Victor, do laco, partindo pra cima de um xará mi-
Atlético Mineiro, já havia trabalhado duas neiro que parecia não acreditar bem no João Marcos (AA), aos 6m. do 1º tempo;
Erik (AM), aos 43m. do 1º tempo
vezes, para interceptar cruzamentos do que estava acontecendo. E numa descida
adversário. Aos 6m., gol do Galo do Acre: mais aguda, Polaco acabou acertando a Atlético Acreano
João Marcos. trave de Victor.
Rafael Barrios; Matheus Damasceno, João
O troco do Galo de Minas veio aos Refeito do susto inicial, o Atlético Mi- Marcos, Diego e Jefferson; Leandro Jucá
43m. O Atlético-AC perdeu a bola na in- neiro tratou também de fustigar a defesa (Wilson), Kássio e Ancelmo (Pisica); Araújo
Jordão (Eduardo), Polaco e Rafael Barros.
termediária. Foi a senha para os mineiros dos acreanos. Aos 28m. o volante Elias, Técnico: Álvaro Miguéis
imprimirem um contra-ataque em veloci- do Atlético-MG, perdeu um daqueles Atlético Mineiro
dade. Roger Guedes invadiu a área, chu- gols chamados “feitos”, com a trave aber- Victor; Samuel Xavier, Leonardo Silva, Ga-
tou com violência, o goleiro Rafael Barrios ta à sua frente. Depois, sucederam-se si- briel e Fábio Santos; Arouca, Elias, Otero e
Erik (Marco Túlio); Roger Guedes (Luan) e Ri-
defendeu parcialmente e Erik mandou tuações de perigo dos dois lados. Mas o cardo Oliveira. Técnico: Oswaldo de Oliveira
para o fundo das redes. placar não se alterou.
12
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
copa do brasil
13
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
copa verde
14
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
copa verde
Rio Branco
Rio Branco
Vanderlei; Igor, Cris, Patrick e Adriano
e Manaus Chuva; Renan, Joel (Souza), Welton (Dos
fizeram dois Santos) e Diogo Dolem; Matheus Nego e
bons duelos Matheus Oliveira. Técnico: Jader Andrade
pela Copa Manaus-AM
Verde Jonathan; Amaralzinho, Paulão, Deurick e
Negueba; Derlan, Panda, Wander (Cleitinho)
e Rossini (Romarinho); Hamilton e Nena. Téc-
nico: Igor Cearense
15
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
'
serie "D"
16
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
'
serie "D"
17
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
~
Segunda DivisAo
18
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
, ~ sub-20
Brasileiro de selecOes
Classificação do Grupo 4
CLUBES/SELEÇÃO PTS J V E D GP GC SG CA CV %
DADOS ESTATISTICOS
3 Alagoas - AL 00 02 00 00 02 03 08 -05 00 00 00
Seleção Acreana Sub-20 - 2017. Em pé, da esquerda para a direita: Elizaldo Torres (técnico), Leandro Rodrigues (diretor), Gabriel
Eremith, Katrielison, Fernando, Dudu, Carlos Gabriel, Kaisson, Gabriel Soares, Marquinho, Jader Andrade (preparador físico) e Sorriso
(massagista). Agachados: Balotelli, Douglas Henrique, Luquinha, Chumbo, Matheus Alemão, Marcos Vieira, Matheus Nego e Cleitinho
19
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Sub-20
CLASSIFICAÇÃO GERAL
CLUBES PG
1 Galvez 22
2 Rio Branco 19
3 Atlético Acreano 19
4 São Francisco 18
DADOS ESTATISTICOS DA FFAC
5 Humaitá 14
6 Plácido de Castro 10
7 Vasco da Gama 04
8 Andirá 04
9 Alto Acre (EliminadO)
DADOS ESTATISTICOS DA FFAC
ARTILHEIROS gols
1 Davi (São Francisco) 11
2 Digão (Galvez) 07
O presidente da FFAC, Antônio Aquino Lopes, entrega o troféu de campeão
acreano Sub-20 ao capitão Luan, do Galvez 3 Matheus Alemão (Galvez) 05
20
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Nathacha Albuquerque
Galvez (Sub-20)
- 2018. Em pé,
da esquerda para
a direita: Oziel
(técnico), Matheus,
Mamude,
Railson, Valadão,
Digão e Kayson.
Agachados: Lucas,
Matheus Alemão,
Chumbinho, Felipe
e Luan
Nathacha Albuquerque
2 de Junho:
Galvez 5 x 1 Vasco da Gama Rio Branco 0 x 4 Galvez um eficaz processo de renovação quando os
clubes precisarem aproveitar atletas da base”.
21
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
~ Campanhas dos times acreanos
copa sao paulo
Juventus: 3 derrotas, 1 gol a favor, sete gols contra,
RBFC realiza
2004
saldo negativo de 6. Último no lugar do Grupo Q.
2005
saldo negativo de 7. Último lugar do Grupo M.
2006
2 gols a favor, 6 gols contra, saldo negativo
de 4. Último lugar do Grupo T.
2007
contra, saldo negativo de 7. Lanterna do Grupo T.
2008
6 gols a favor, 4 gols contra, saldo positivo de 2.
Terceiro lugar no Grupo M.
2009
tra, saldo negativo de 12. Lanterna do Grupo M.
2010
vor, 7 gols contra, saldo negativo de 3. Terceiro
lugar no Grupo T.
Rio Branco - Sub-20. Em pé, da esquerda para a direita: Elisson (preparador físico),
Walter (treinador de goleiros), Kaisson, Matheus Alemão, Barata, Marquinhos Almeida, Atlético Acreano: 1 empate, 2 derrotas, ne-
2013
participado anteriormente do torneio em acreano contra os cearenses e o time foi eli- gols contra, saldo negativo de 2. Terceiro lugar
no Grupo 20.
2007, 2010, 2014, 2015 e 2017, perdeu minado do torneio precocemente.
três vezes, marcando um gol e sofrendo 12. No dia 9 de janeiro, só para efeito de
Rio Branco: 1 vitória, 1 empate, 2 derrotas, 7
Integrante do Grupo 25 da Copinha, cumprimento de tabela e para ver quem
2017
ça de reeditar a campanha do ano anterior, time do interior paulista, que construiu 12 gols contra, saldo negativo de 11.
Lanterna no Grupo 25.
quando conseguiu passar de fase. Resultado um placar de 3 a 0, sem maiores esforços.
22
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Ascom Atlético
Atlético - Campeão Acreano Sub-17 2018. Em pé, da esquerda para a direita: Leandro (auxiliar técnico), Thiago, Luiz, Alceivo
(treinador de goleiros), Alan, Eduardo, Riquelme, Rafael, André, Otávio, Paulo, Geovanny, Briba (comissão técnica), Toró (técnico), Elisson
(presidente) e Tidal (comissão técnica). Agachados: Salatiel, Deivid, Lucas, João Vítor, Talison, Alexsandro, Lukaku, Neto, Ronald, Kassen,
Matheus, Alan, Ygor e Rambo (roupeiro)
SUB-17
o Atlético venceu quatro das seis partidas recido pelo determinação de toda a Independência Galvez
que jogou: 8 a 0 nos Meninos de Ouro, 1 equipe, que soube dar a volta por cima, Escolinha do Paulão São Francisco
ABC Plenitude
a 0 no Vasco da Gama, 3 a 1 no Esperança após uma estreia negativa. “Lembro Bangu Campinas
e 3 a 0 no Galvez. Perdeu somente para o que o nosso trabalho foi muito questio-
Andirá, por 1 a 0, na estreia, no dia 17 de nado, por ocasião daquele revés contra
julho. E depois empatou com o Rio Bran- o Andirá. Mas, com a determinação do
co em 1 a 1, no dia 10 de agosto (vitória grupo, foi possível a gente reverter a si-
nos pênaltis por 5 a 4). tuação”, declarou.
23
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
SUB-15
Francisco Dandão
CLASSIFICAÇÃO GERAL
CLUBES PG
1 São Francisco 15
2 Plenitude 12
3 Galvez 09
4 Andirá 06
5 Figueirense 06
6 Caladinho 06
7 Capixaba 06
8 Independência 03
9 Escolinha Português 03
10 Leãozinho IBF 03
11 Vasco da Gama 03
12 Rio Branco 03
DADOS ESTATISTICOS DA FFAC
13 Bangu 00
14 Atlético Acreano 00
15 América 00
16 Triângulo 00
17 Menino de Ouro 00
18 Sest/Senat 00
São Francisco (Sub-15) - 2018. Em pé, da esquerda para a direita: Felipe, Diogo,
Dabá, Anthonini, Elisson e Funga. Agachados: Mamude, Perutian, Diego, Calebe,
Luquinha, Rodrigo e Bolt
24
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
SUB-13
Jogos - resultados
Dia 06 de novembro
. Rio Branco 2 x 4 São Francisco
Fase de Grupos
. Vasco da Gama 6 x 0 Esc. do Português
. Andirá 7 x 0 Leãozinho IBF
Dia 08 de novembro
. CLD Caladinho 0 x 12 Camisa 10
. Galvez 0 x 2 Independência
Dia 10 de novembro
. Vasco da Gama 3 x 0 CLD Caladinho
. Rio Branco 1 x 2 Galvez
Dia 13 de novembro
. Escolinha do Português 0 x 9 Camisa 10
. Leãozinho IBF 0 x 6 Atlético Acreano
Dia 15 de novembro
. Independência 3 x 0 São Francisco
. Camisa 10 0 x 3 Vasco da Gama
Galvez - Campeão acreano Sub-13 de 2018. Em pé, da esquerda para a direita: Dia 17 de novembro
. Atlético Acreano 0 x 4 Andirá
Guilherme, Gabriel, Kauê, Pedro, Matheus, Valadão e Edson Maria (técnico). Agachados: . São Francisco 1 x 3 Galvez
Bruno, Saiuk, Carlos, Esquerdinha e André. Foto/Francisco Dandão.
Dia 20 de novembro
Por Francisco Dandão 0, o Vasco da Gama por 3 a 2 e novamente . Independência 9 x 0 Rio Branco
o São Francisco pelos mesmos 3 a 1 apli- . Esc. do Português 3 x 0 CLD Caladinho
Foi um campeonato quase perfeito o cados no primeiro confronto. O ataque do
do time Sub-13 do Galvez. Esse “quase” campeão marcou 14 gols, enquanto o seu Dia 22 de novembro
Quartasdefinal
aí ficou por conta do tropeço na estreia, setor defensivo sofreu apenas sete. Um sal- . Esc. do Português 0 x 8 Vasco da Gama
. Galvez 3 x 0 Atlético Acreano
quando o time militar foi surpreendido do, portanto, de sete gols. . Andirá 1 x 0 Camisa 10
pelo Independência, sendo derrotado O campeonato Sub-13 foi a última . São Francisco 1 x 0 Independência
por 2 gols a 0. Daí pra frente, porém, competição relativa às divisões de base em
procedido os ajustes pelo técnico Edson 2018. E de acordo com o presidente da Fe-
Semifinais
Maria (Som), o Imperador foi atrope- deração de Futebol do Acre (FFAC), advo- Dia 24 de novembro
. Vasco da Gama 2 x 3 Galvez
lando todos os adversários que cruzaram gado Antônio Aquino Lopes, os objetivos . Andirá 0 x 5 São Francisco
o seu caminho. da entidade foram plenamente atingidos
Uma vez corrigidos os erros, o Galvez com relação a esse segmento. “Esses jogos
Dia 27 de novembro
Final
venceu o Rio Branco por 2 a 1, o São Fran- mostraram que no Acre tem muito meni-
cisco por 3 a 1, o Atlético Acreano por 3 a no bom de bola”, disse o mandatário. . Galvez 3 x 1 São Francisco
25
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
SUB-11
Leandro Rodrigues
resultados
24 de junho
Sest/Senat 2 x 0 CLT Caladinho
Escolinha Camisa 10 3 x 0 Rio Branco
Independência 3 x 2 Esporte, Saúde e Lazer
Escolinha Plenitude 0 x 4 Galvez
1º de julho
Esporte, Saúde e Lazer 1 x 0 Esc. Camisa 10
CLT Caladinho 0 x 7 Escolinha Plenitude
1º Galvez 6 x 0 Sest/Senat
Rio Branco (4) 1 x 1 (3) Independência
F 08 de julho
Independência 1 x 0 Galvez
A Esc. Plenitude 0 x 6 Esporte, Saúde e Lazer
S Sest/Senat 0 x 3 Rio Branco
Esc. Camisa 10 10 x 0 CLT Caladinho
E
15 de julho
Rio Branco 3 x 0 Escolinha Plenitude
Galvez 4 x 2 Escolinha Camisa 10
CLT Caladinho 0 x 14 Independência
Esporte, Saúde e Lazer 4 x 0 Sest/Senat
19 de julho
Independência 0 x 2 Esc. Camisa 10 Escolinha Camisa 10. Em pé, da
Galvez 0 x 3 Esporte, Saúde e Lazer esquerda para a direita: Erismeu
ARTILHEIROS GOLS
DADOS ESTATISTICOS
26
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Francisco Dandão
Atlético Acreano, campeão acreano feminino de 2018. Em pé, da esquerda para a direita: Neila Rosas (auxiliar técnica), Jéssica, Marcela,
Rainara, Andressa, Kelry, Leandro (técnico) e Alceivo (treinador de goleiros). Agachadas: Alice, Taila, Tatinha, Karina, Marcela e Cleidy
futebol feminino
nas três equipes se candidataram a dispu- 11 gols marcados e quatro sofridos. Dia 10 de novembro
Joia de Cristo 2 x 3 Assermurb
tar o título: Atlético Acreano, Assermurb O Atlético jogou tudo e mais um
Dia 14 de novembro
e Joia de Cristo. Os dois primeiros tradi- pouco na partida decisiva, não dando ne- Assermurb 0 x 1 Atlético Acreano
cionais no esporte local e acostumados a nhuma chance às suas adversárias. No di-
Dia 17 de novembro
formar times fortes. E o terceiro, uma es- zer da auxiliar técnica Neila Rosas, o time Joia de Cristo 2 x 1 Atlético Acreano
pécie de azarão, franco atirador, destinado se preparou bem para encarar a competi-
2º turno
Dia 21 de novembro
a tentar atrapalhar a vida dos rivais, ção e o tropeço contra o Joia de Cristo, Assermurb 3 x 1 Joia de Cristo
Ao cabo de menos de um mês de na abertura do returno, foi apenas um in- Dia 24 de novembro
disputa, eis que as meninas do Atlético, cidente de percurso. O título dá o direito Atlético Acreano 1 x 1 Assermurb
comandadas pelos professores Leandro e do Galo de representar o Acre na Copa Dia 28 de novembro
Final
Neila Rosas, somaram mais um título aos do Brasil 2019. Atlético Acreano 3 x 0 Assermurb
27
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
a
~
GESTaO
28
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
TV FFAC e as novas mídias sociais da federação
Há mais de três décadas à frente da vulgação das atividades da entidade, além redes sociais como forma de melhorar essa
Federação de Futebol do Acre, desde sua de dar mais visibilidade às categorias de troca de informações, mais diretamente.
criação, em 1984, e reconhecido pela pro- base e novos clubes. A entidade tem agora Temos que dar essa visibilidade e valorizar
fissionalização do futebol acreano e por seus a TV FFAC, que transmite os jogos online o que é nosso, mostrar a evolução do nosso
grandes feitos no esporte, Antônio Aquino através da plataforma Mycujoo. futebol e dos nossos atletas desde a base.
está fortalecendo novas formas de comuni- A intenção é que na temporada 2019 O processo para lançamento do site já está
cação com dirigentes, atletas e apoiadores esta transição às novas mídias sociais, ini- em sua reta final. Utilizaremos o Instagram
da modalidade no estado. De acordo com ciada no segundo semestre deste ano, es- e a página do Facebook e a TV FFAC, ten-
Toniquim, o objetivo é criar um canal úni- teja totalmente implementada. “Somos do em vista o “boom” das transmissões on-
co, embora multimídias, de interação e di- conscientes da modernização e do uso das line”, comentou.
Nathacha Albuquerque
O legado da
Copa do Mundo
O presidente avaliou positivamente
a temporada 2018 e falou sobre projetos
para a entidade e o futebol acreano em
2019, que segundo ele deve ter boas novi-
dades, com a possível liberação do recurso
do legado da Copa do Mundo 2014, des-
tinado à construção de centros de treina-
mentos, a programas de desenvolvimento
e a administração de federações de esta-
dos que não receberam jogos da compe-
tição mundial. Uma forma de “compen-
sar” os locais que perderam a disputa para
ser sede do Mundial.
“Nós temos trabalhado no objetivo de
cada vez mais dar credibilidade, susten-
tação e evidente afirmação da federação.
Esse ano já estamos com a TV FFAC no
ar, transmitindo jogos e também estamos
trabalhando na expectativa do legado da
copa, que provavelmente ainda esse ano
será liberado, isso faz parte do nosso pro-
jeto. Eu já havia pedido isso em 2015,
documentalmente, solicitando o apoio
referente ao legado da Copa. Esperamos
que esse sonho se concretize em breve”,
concluiu Aquino.
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
MEMÓRIAS
CHICO ALAB
FRANCISCO DANDÃO
Numa época em que a função dos late- posteriormente) Alício Santos. “Eu gostava GAS em 1965, atendendo a um convite do
rais era apenas marcar os ponteiros adversá- mesmo era de bater as minhas peladas. Não capitão Maia. Fiquei lá até 1968, quando o
rios, o jovem Francisco Miguel de Freitas, pensava em jogar em time oficial não. Só fui time foi extinto”, disse o ex-craque.
conhecido (tanto no futebol quanto na vida) porque eu estava desempregado e o Alício Uma vez extinto o GAS, Chico vol-
pelo nome de Chico Alab, adorava ir à linha Santos me arranjou um emprego num bar”, tou para o Independência, onde ficou até
fundo e efetuar cruzamentos precisos para as afirmou Chico Alab. pendurar as chuteiras, após vencer o título
cabeçadas mortais dos atacantes do seu time. Depois de alguns anos vestindo a cami- de 1974. Mas apesar de entender que não
Foi assim do final dos anos de 1950 até mea- sa do Independência, Chico Alab mudou atuaria mais em nível competitivo, ele ain-
dos da década de 1970. de casa e foi defender o Grêmio Atlético da jogou em 1976, pelo São Francisco. “No
A trajetória dele no futebol acreano Sampaio (GAS), clube criado por militares time católico eu joguei pouco. Só mesmo
começou no Independência, atendendo a da unidade do Exército (4ª Companhia de para atender a um apelo do presidente Vi-
um convite do também jogador (treinador Fronteira) em Rio Branco. “Eu fui para o cente Barata”, explicou Chico Alab.
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Joaquim Ferreira/acervo pessoal
Grêmio Atlético Sampaio (GAS) - 1966. Em pé, da esquerda para a direita: Babá, Zezé Gouveia, Monteiro, Zé Melo, Aldo,
Chico Alab, Mário Mota, Viana e Gilson. Agachados: Medeiros, Amílcar, Hélio Fiesca, Bebé, Joaquim Ferreira, Ailton e Zé Alab
Francisco Dandão/Acervo
Independência - 1969. Em pé, da esquerda para a direita: Agrícola, Palheta, Praxedes, Vute Vilanova, Chico Alab e Hélio Pinho.
Agachados: Escapulário, Aldemir Lopes, Dimiro, Bico-Bico e Jangito
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
FFAC/acervo
Carreira
interrompida
por um acidente
Em 1972, um acidente tirou Chico
Alab de campo por mais de um ano. Foi
num jogo entre Independência e Juven-
tus, no estádio José de Melo. Correram
para disputar a mesma bola, ele, o go-
leiro Zé Augusto (também do Indepen-
dência) e o atacante Eliézio. Numa fra-
ção de segundos após o choque, Chico
Alab e Eliézio ficaram no chão seriamen-
te machucados.
O melhor dos laterais direitos do fu-
tebol acreano, porém, embora já estives-
Independência - 1969. Em pé, da esquerda para a direita: Adalberto Aragão (dirigente), se com 35 anos (ele nasceu em 2 de abril
Agrícola, Palheta, Chico Alab, Flávio e Stélio Lustosa (dirigente). Agachados: Escapulário, de 1937) na época do referido acidente
Aldemir Lopes, Jangito, Vute Vilanova, Mário Duarte, Jorge Floresta e Bico-Bico (fratura da tíbia e perônio), ainda teve
tempo de dar a volta olímpica (1974),
Francisco Dandão/Acervo
formando num time lendário do Trico-
lor que alinhava, além dele, craques do
porte de Zé Augusto, Aldemir Lopes,
Escapulário e Palheta.
Alguns anos antes, no final da década
de 1960, Chico Alab perdeu a sua maior
oportunidade de jogar num centro mais
avançado. É que um tio dele chamado
Romeu, que trabalhava numa companhia
de navegação no trecho Pará-Acre, o levou
para vestir a camisa do Clube do Remo.
Mas ele não aguentou a saudade, arrumou
a mala e se mandou no rumo de casa.
“Parece história de pescador. Mas
Independência - 1972. Em pé, da esquerda para a direita: Illimani, Pitéo, Deca, Jorge
não foi não. Foi saudade mesmo. Eu
Floresta, Eró, Chico Alab, Otávio, Flávio, Manoel, Paulo Sérgio, Palheta e Baiano (dirigente).
Agachados: (...), Escapulário, Bico-Bico, Lelê, Euzébio, Aldemir Lopes, Bebé, Mundoca e (...) lembrava dos coqueiros perto do cemi-
tério, nas imediações da minha casa, no
Francisco Dandão/Acervo bairro Abrahão Alab, e não aguentei.
Vim embora. Quando cheguei, retomei
a vida de treinos no Independência e as
atividades como funcionário público.
Não me arrependo não. Acho que fiz
bem”, contou Chico Alab.
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Francisco Dandão/Acervo
Independência -
1974. Em pé, da
esquerda para
a direita: Chico
Alab, Escapulário,
Palheta, Deca, Zé
Augusto e Flávio.
Agachados:
Bico-Bico, Aldemir
Lopes, Rui Macaco,
Augusto e Júlio
César
São Francisco -
1976. Em pé, da
esquerda para a
direita: Cabo Dias,
Chico Alab, Dango,
Almiro, Nanico,
Vicente Barata,
Francisco e Zé
Pinto. Agachados:
Rodrigues, Madureira,
Bismarck, Melinho
Elias e Sucupira
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Escapulário
paulo edson/acervo
Um bailarino paraense a
serviço do Tricolor de Aço acreano
Por Francisco Dandão
Ao vir à luz no dia 13 de março de 1945, ço. Ele virou Escapulário para a vida a fora inimigos. Por conta disso, ele costumava
em Belterra, interior do Pará, o cidadão José e foi nessa condição de rebatizado por um ensaiar danças à frente dos adversários. E
Maria Pinheiro dos Santos já trazia nas pal- símbolo que vestiu a sua primeira camisa aí sobreveio um outro apelido: “bailarino”.
mas das mãos o traçado do seu destino: iria de um time de futebol: a do São Raimun- Em 1965, Escapulário foi convidado
ser jogador de futebol, ganhar títulos e ma- do, de Santarém, cidade para onde a famí- para jogar em Porto Velho. Um dirigente do
ravilhar as plateias de três estados do Norte lia migrou na década de 1950. Ferroviário o viu em ação e achou que ele
do país (Pará, Rondônia e Acre). O nome é Entre 1960 e 1964, Escapulário defen- era perfeito para dar o toque de classe que
que mudaria. E logo o José Maria passaria a deu as cores do São Raimundo, sagrando- o time precisava naquele momento. Que-
ser conhecido como Escapulário. -se duas vezes campeão municipal. Magri- rendo mesmo mudar de ares, além de ga-
O apelido ele ganhou no colégio Dom nho, jogando na posição de meia atacante, nhar um dinheirinho extra, o craque topou.
Bosco, onde cursou o primeiro grau, devi- ele precisava usar de toda a sua habilida- Ficou três anos em Rondônia, chegando
do a um amuleto que carregava no pesco- de para fugir das sarrafadas dos zagueiros também a vestir a camisa do Moto Clube.
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Acervo Paulo Edson
Independência - 1969. Em pé, da esquerda para a direita: Chico Alab, Ociraldo, Hélio Pinho, Flávio, Sapateiro, Palheta e Aldemir
Lopes. Agachados: Jangito, Mário Duarte, Dimiro, Bebé, Bico-Bico e Escapulário
Acervo Paulo Edson
Independência
- 1969. Em pé,
da esquerda
para a direita:
Pedro Louro, Zé
Maria, Praxedes,
Raimundinho
Kelé, Hélio Pinho
e Escapulário.
Agachados:
Hélio Amaral,
Jangito, Mário
Duarte, Otacílio
e Dimiro
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Acervo Paulo Edson
Independência - 1970.
Em pé, da esquerda
para a direita: Airton,
Ociraldo, Hélio Pinho,
Paturi, Chico Alab,
Humberto Sapateiro,
Campos Pereira, Aldemir
Lopes, Eró, Dimiro e
Alício Santos (técnico).
Agachados: Flávio,
Escapulário, Jorge
Floresta, Mário Duarte,
Jangito, Bebé e Bico-Bico
Independência - 1970.
Em pé, da esquerda
para a direita: Ociraldo,
Chico Alab, Jorge Floresta,
Palheta, Illimani, Flávio,
Otávio e Alício Santos
(técnico). Agachados:
Bico-Bico, Aldemir Lopes,
Jangito, João Carneiro,
Escapulário e Bebé
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Acervo Paulo Edson
Escapulário
com a camisa
do São
Raimundo,
de Santarém,
em 1964
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Merica
francisco dandão
O cidadão Carlos Roberto de Oliveira a folha de pagamento. Aí o jeito foi enca- em 1982, que o destino apontou o rumo
começou a sua vida de boleiro aos 17 anos, minhar alguns dos seus jogadores para ou- norte do país na vida de Merica e ele foi
em 1979, nos juvenis do Volta Redonda tros clubes. E então, por conta disso, além parar em Porto Velho (RO).
(RJ), principal time da sua cidade natal. de uma grande dose de talento, Merica e Durante dois anos, Merica atuou por
Não demorou muito e o seu nome de ba- um ponteiro de nome Zé Luís acabaram equipes da capital rondoniense. Primeiro
tismo ficou para trás, uma vez que os com- por se mudar para o Vasco da Gama. vestindo a camisa do Ferroviário, depois
panheiros de fantasia resolveram que ele, A passagem de Merica pelo Vasco, en- jogando pelo Ipiranga. Em 1983, dispu-
volante pegador e de pulmão privilegiado, tretanto, não durou muito tempo. Havia tando o Copão da Amazônia pelo Ipiran-
deveria se chamar Merica. uma concorrência feroz na equipe prin- ga, teve tão boas atuações que chamou a
Mas, como é de praxe em times peque- cipal. O jeito foi aceitar um empréstimo atenção do presidente do Rio Branco, em-
nos, o “Voltaço” vivia tempos de crise fi- para algum time de fora do Rio de Janeiro, presário Wilson Barbosa. Mudou-se, en-
nanceira, com dificuldades até para honrar para “ganhar experiência”. Foi nessa hora, tão, para o Acre, onde permanece até hoje.
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Francisco Dandão/ACERVO
Independência
- 1985. Em pé,
da esquerda
para a direita:
Merica, Paulo
Roberto,
Roberto,
Klowsbey,
Paulão e
Erivaldo.
Agachados:
Antônio
da Loteca,
Carlinhos
Bonamigo,
Paulinho,
Anísio e Isaac
francisco dandão/ACERVO
Seleção
Acreana -
1989. Em pé,
da esquerda
para a
direita:
Toninho,
Ilzomar,
Anderson,
Sabino,
Merica e
Chicão.
Agachados:
Venícius, Jorge
Jacaré, Gilmar,
Carlinhos
Bonamigo e
Marquinho
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
francisco dandão/ACERVO
Muitas
camisas e
uma paixão
Ao se mudar para o Acre, o vo-
lante Merica iniciou uma “dança
de camisas” intensa até o fim da
carreira, aos 37 anos, em 1998, no
Vasco local. Do Rio Branco, em
1984, passou para o Independência
(1985), voltou para o Rio Branco
(1986 e 1987), foi outra vez para
o Independência (1988) e mais
uma vez assinou com o Rio Branco
(1989 a 1992).
Em 1993 Merica foi contrata-
do pelo Rio Negro, do Amazonas,
depois de fazer um gol do meio do
campo num jogo entre Rio Branco
e Nacional, em pleno estádio Vival- Rio Branco - 1991. Em pé, da esquerda para a direita: Chicão, Ilzomar, Gersey, Gilmar, Nei e
do Lima. “Nós ganhamos do Na- Carlinhos Magno. Agachados: Jamerson, Canjerê, Venícius, Siqueira e Merica
cional por um a zero, com um gol
meu, do meio da rua. Um gol que Chicão Araújo/ACERVO PESSOAL
nem o Pelé fez. Isso me rendeu um
belo contrato com o Rio Negro”,
disse o ex-craque.
Ainda em 1993, logo depois
de encerrado o campeonato ama-
zonense, Merica migrou para o
Rio Grande do Sul. Foi defender
o Aimoré. “Essa também foi uma
passagem rápida. Eu fui levado por
um técnico que me conhecia do
último ano em que havia jogado
no Estrelão. Mas no fim do contra-
to bateu a saudade e eu voltei para
o Acre”, explicou.
O retorno de Merica ao Acre
seria definitivo. “Depois de passar
um tempo fora, eu percebi que
aqui era o meu lugar. Embora eu
tenha nascido no Rio de Janeiro,
eu já havia me apaixonado pelo
Acre”, afirmou ele. Voltou e ain-
da vestiu as camisas do Juventus
(1994), Rio Branco (1995), Atléti-
co (1996), Ariquemes (RO - 1997) Vasco da Gama - 1998. Em pé, da esquerda para a direita: Ben Johnson, Élisson, Chicão, Carlinhos
e Vasco (1998). Santos e Carlinhos Magno. Agachados: Michel, Juscelâneo, Nadson, Ricardinho, Mamude e Merica
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Jogo inesquecível e lista dos melhores
Apesar de já ter se passado 20 anos que a Polícia Militar de lá chegou a soltar ca; Robertinho, Gil e Neivo. Esse time, sob
desde que resolveu pendurar as chuteiras, um cachorro no campo para morder os a direção do técnico Té, não perderia pra
Merica guarda na memória muitos deta- nossos jogadores. Mas não teve essa não. ninguém”, garantiu o personagem.
lhes da sua passagem pelo mundo da bola, Nós ganhamos deles e depois faturamos o No final das contas, de acordo com
além de vários lances protagonizados pe- título para o Rio Branco. Eu nunca vou o aposentado atleta, a bola lhe deu mais
los grandes jogadores do futebol acreano esquecer esse episódio”, afirmou Merica. alegrias do que tristezas. “Por meio do fu-
da sua época. Ele fala desses detalhes, bem “Quanto aos melhores jogadores do tebol eu fui muito feliz, ganhei títulos, fiz
como dos antigos parceiros, como se tudo meu tempo, eu poderia escalar uns três ti- amizades e não posso me queixar de nada.
houvesse acabado de acontecer. mes com gente de ótima qualidade. Um Só lamento que depois que a bola acaba a
“Em Macapá, disputando o Copão desses times formaria com Klowsbey; Jeffer- gente se perde dos amigos. Faz tempo que
da Amazônia de 1984, jogando contra o son, Neórico, Chicão e Carlinhos Magno; eu não vejo muitos dos antigos parceiros
Trem, time da casa, a barra foi tão pesada Mariceudo, Carlinhos Bonamigo e Cario- dos gramados”, disse Merica.
MERICA/ACERVO PESSOAL
Sonhos de futuro
incluem política e
gastronomia
Duas vezes candidato derrotado a uma vaga na
Câmara Municipal de Rio Branco (eleições de 2008
e 2012), Merica disse que vai continuar tentando ser
um representante do povo em alguma casa legislativa.
O ex-craque até se candidatou a deputado estadual
nas eleições de 2014, mas a sua candidatura foi invali-
dada por um problema com as regras eleitorais.
“O que aconteceu foi que eu fui candidato a verea-
dor pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e, depois
Rio Negro (AM) - 1993. Merica é o terceiro agachado. Foto/Acervo Merica. disso, mudei para o Partido Pátria Livre (PPL). Só que
não fiz essa mudança a tempo de atender a legislação.
MERICA/ACERVO PESSOAL
Mas nada que possa me fazer desanimar. Vou seguir
em busca de uma vaga na política. E agora, com os
apoios certos, para ganhar”, disse Merica.
Sobre os seus motivos de se tornar vereador ou de-
putado estadual, Merica explicou que sempre gostou
de trabalhar pelo e com o povo. “Eu gosto de estar no
meio da galera. Eu acho que essa paixão vem do tem-
po do futebol. Eu gosto tanto que já fiz até trabalho
voluntário, num bairro periférico de Rio Branco, só
pelo prazer de ajudar as pessoas”, garantiu.
Fora essa vontade de chegar ao parlamento, Me-
rica externou mais um sonho para o seu futuro ime-
diato: o de abrir um pequeno restaurante. “Eu sempre
gostei de gastronomia. Aprendi a cozinhar ainda na
adolescência, com a minha mãe. Faço de tudo numa
cozinha. Acho que eu me daria bem no ramo. Só pre-
Ariquemes (RO) - 1997. Merica é o penúltimo agachado ciso arranjar um ponto”, finalizou ele.
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Nelson
Francisco Dandão
Parente distante do cangaceiro Virguli- convidado pelo jogador Valtencir, titular do preferiram ser profissionais em Santa Ca-
no Ferreira, o famoso Lampião, Nelson de Botafogo-RJ na mesma posição, para fazer tarina. “Foi o início da minha vida como
Lima Silva veio ao mundo em Olinda-PE, um teste no juvenil do alvinegro carioca. profissional de futebol”, disse Nelson.
no dia 23 de fevereiro de 1953. Com um Nelson foi aprovado, mas, por gostar de Daí até 1976, uma sucessão de camisas
ano e meio de vida, porém, ele migrou com apoiar, passou de lateral à ponta. Isso em adornaram o corpo do habilidoso atacante:
a família para Niterói-RJ, onde começou a 1970, aos 17 anos. Humaitá de Nova Trento (SC), em 1971;
jogar futebol, aos 11 anos, no infantil do Nelson não chegou a jogar pelo Botafo- Paysandu de Brusque (SC), em 1972; Bota-
Canto do Rio, levado ao clube por um cen- go. Observado por dirigentes do Paysandu, fogo de 3 de Maio (RS), em 1973; Palmei-
troavante chamado Hipólito. de Brusque (SC), foi para o sul do país jun- ras deBlumenau (SC), em 1974; Tamoio
Ambidestro, Nelson incialmente foi to com o lateral-direito Ademir. Entre dis- de Santo Ângelo (RS), em 1975; Inter de
escalado para jogar na lateral-esquerda. E putar vaga no clube carioca com um monte Santa Maria (RS), em 1975; e Juventude de
o fazia com tanta categoria que um dia foi de menino bom de bola, Nelson e Ademir Jaraguá do Sul (RS), em 1976.
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
A vinda para o Acre
No segundo semestre de 1976, Nelson vezes mais do que o maior salário que eu já Povo de 1977, que não exigia registros na
voltou para o Rio de Janeiro. Sem clube, havia recebido nos clubes por onde passei. federação, os dirigentes do Galo quiseram
ficou um tempo só treinando e realizando E tudo livre de quaisquer despesas. Encon- cortar o salário dele pela metade.
amistosos num combinado de amigos de trei um ambiente maravilhoso, um time Nelson não topou a proposta e cogitou
Niterói. Num desses amistosos conheceu repleto de ótimos jogadores e uma torcida voltar para o seu estado de origem. Foi en-
o zagueiro Pitico, que já era jogador do apaixonada”, afirmou Nelson. tão que o Rio Branco lhe ofereceu guarida,
Atlético Acreano. Este o indicou ao técni- Tudo parecia perfeito para Nelson no pagando o mesmo que o Atlético pagava e
co Walter Félix, o Té, que de imediato o novo clube. Havia, porém, uma pedra no prometendo-lhe passagens para ir ao Rio
convidou para jogar no Acre. meio do caminho. É que o processo de re- de Janeiro, no final do ano. As passagens,
Nelson migrou para o Acre no início versão do regime profissional para o ama- porém, não saíram e Nelson mais uma vez
do ano de 1977, em excelentes condições. dor exigia que ele cumprisse um ano de foi para o Atlético, agora, finalmente, livre
“Eu vim para o Atlético ganhando quatro “estágio”. Aí, depois de jogar o Torneio do do estágio.
Tadeu Belém/Acervo
Eduardo Rodrigues/Acervo
Atlético Acreano
- 1978. Em pé, da
esquerda para a
direita: Henrique,
Tadeu, Tidal, Pitico,
Pintão e Paulão.
Agachados: Chico,
Guedes, Dadão, Valdir e
Nelson
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Nelson Lima/Acervo
Jorge Wilstermann
(Cochabamba -
Bolívia) - 1979. Em
pé, da esquerda
para a direita: Patón
(massagista), César, Rojas
Peres, Arispe, Grakeda,
Navarro, Jimenez e Oto
(roupeiro). Agachados:
Sanches, Troriano,
Alejandro, Gastón e
Nelson
Aventuras internacionais
No final de 1978, o Atlético jogou um fendeu o Colatina-ES, onde pendurou 2011. Foi um tempo de intensa troca de
amistoso contra a seleção boliviana, em as chuteiras. “Eu parei aos 27 anos. experiências, onde eu pude aprender mui-
Cobija. O Galo deu show, vencendo por 5 Ainda tinha muita bola pra gastar. Mas ta coisa e colocar em prática todo o meu
a 1, com dois gols de Nelson. Dadão (1) e fiquei desgostoso porque não pude conhecimento”, garantiu Nelson.
Valdir (2) fizeram os outros gols dos acre- atender um convite para jogar no Chi- Atualmente, depois de trabalhar al-
anos. Foi a senha para ele se transferir para le”, explicou o ex-craque. gum tempo com escolinhas, entre as quais
o Jorge Wilstermann, de Cochabamba Ao parar com a bola, Nelson fez cur- a “Banho de Cheiro”, do empresário Luís
(Bolívia), onde o craque disputou a Taça sos de mecânica de navios e de treinador do Boticário, e “Bom de bola, bom de es-
Libertadores da América de 1979. de futebol. Na primeira profissão, rodou cola”, do ex-jogador Bujica, Nelson ganha
Em 1980, Nelson vestiu mais duas o mundo. Na segunda, percorreu o Peru. a vida como funcionário público munici-
camisas. No primeiro semestre, jogou o “Eu trabalhei em vários clubes e entidades pal. Mas não descarta vir a treinar alguma
Torneio do Povo pelo Independência- esportivas peruanas, em Puerto Maldona- equipe profissional. “O velho Nelson está
-AC. Já na segunda metade do ano de- do, Cusco e Puno, no período de 2004 a aqui esperando uma chance”, concluiu.
Nelson Lima/Acervo
Independência - 1980.
Em pé, da esquerda
para a direita: Deca,
Raimundão, Océlio,
Aníbal, Carlinhos
Bigode e Zé Augusto.
Agachados: Valdir
Silva, Nelson, Tovinha,
Rui Macaco e Nelson
44
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Nelson Lima/Acervo
Nelson Lima/Acervo
La Roya (Puerto
Maldonado - Peru) -
2008. Em pé, da esquerda
para a direita: Moreno
(diretor), Velasco, Tinha,
Nichira, Orón, Dim, Otávio,
Chilavert, Hermínio e Nelson
(técnico). Agachados: Tinga
(diretor), Carmo, Oto,
Lambanec, Orgón, Riquelme
e Jorge (diretor)
Nelson Lima/Acervo
45
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Nilson
FRANCISCO DANDÃO
Precoce com uma bola nos pés desde a criei. Eu e a molecada das redondezas batí- Ninho da Águia. O craque ficou no Juven-
infância, o cidadão Nilson Soares da Silva amos pelada o dia todo. A gente só parava tus até 1973. Em 1966 e 1967 nos juvenis.
muito cedo vestiu a camisa de um clube quando escurecia. Aí, um dia, eu fui con- Depois como titular do time principal.
de futebol. Mal completados 14 anos (ele vidado pelo Danilo Galo, que era atacante Depois de deixar o Juventus, Nilson
nasceu em 25.02.1951), depois de ser vis- do Vasco, para fazer um teste. Aprovei na ainda vestiu duas camisas: a do Atlético, em
to em peladas no campo do velho Domin- hora e fiquei”, explicou Nilson. 1974, e a do Independência, em 1975. “Fo-
gos Preto (pai dos zagueiros Mozarino e A passagem pelos juvenis do Vasco, ram passagens rápidas. No Independência
Deca), Nilson foi brilhar na ponta-direita porém, foi muito rápida. Durou só alguns eu joguei apenas o Torneio do Povo. Parei
dos juvenis do Vasco da Gama. meses do segundo semestre de 1965. É aos 24 anos por causa de uma contusão
“O campo do Domingos Preto ficava que no ano seguinte, com a fundação do crônica no tornozelo direito. Naquele tem-
no bairro Seis de Agosto, no segundo dis- Atlético Clube Juventus, o dirigente Elias po não havia recursos para a gente se tratar.
trito de Rio Branco, onde eu nasci e me Mansour Simão Filho levou Nilson para o Tive que parar”, contou o ex-craque.
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
francisco dandão/Acervo
Vasco da Gama
(juvenil) - 1965.
Em pé, da
esquerda para a
direita: Anum,
Ivo, Catita,
Edvaldo Sepetiba,
Aragão e Euzébio.
Agachados: Sérgio
Beirute, Nilson,
Pedro Costa e Guto
francisco dandão/Acervo
Juventus - 1968.
Em pé, da
esquerda para a
direita: Rômulo,
Zezé Gouveia,
Viegas, Escurinho,
Nostradamus,
Tinoco e Milton.
Agachados: Nilson,
Airton, Dadão, João
Carneiro, Nemetala
e Elói
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
francisco dandão/Acervo
Outras camisas
e o jogo da
contusão
O jogo no qual Nilson se contundiu
foi um amistoso, em 1971, contra o São
Cristóvão carioca, que excursionava pelo
Norte do país. Nilson nesse dia jogou
mais do que sempre, infernizando a vida
de um lateral chamado Triel. Foi dele,
inclusive, de falta, o gol da vitória do
Juventus. Levando um baile, Triel não
perdoou e desferiu um pontapé no tor-
nozelo do acreano.
Depois disso, Nilson jogou sempre
sentindo muitas dores. “Eu protegia o
local atingindo com ataduras, passa-
va anestésicos, mas tudo isso adiantava
muito pouco. Além do mais, tinha uma
turma de zagueiros e laterais carniceiros
Juventus - 1969. Em pé, da esquerda para a direita: Deca, Carlos Mendes, Dadão,
Escurinho, Rômulo e Pope. Agachados: Pingo, Eliézio, Nemetala, Zé Carlos e Nilson que ficava tentando acertar justamente o
meu tornozelo machucado. Hoje tudo já
Paulo Maia/Acervo
passou, mas na época era terrível”, afir-
mou Nilson.
Mas o período dentro dos gramados
do pequenino e ágil ponteiro-direito
(às vezes ele também jogava pelo lado
esquerdo) não se limitou a Juventus,
Atlético e Independência. Ele também
vestiu as camisas do Marreta (time or-
ganizado pela família Pinho, do bairro
do Quinze, e que só disputava amisto-
sos) e do Fronteira, de Plácido de Cas-
tro, em torneios locais.
“Rapaz, o Marreta era um timaço.
Era composto por membros e amigos
da família Pinho, muitos dos quais jo-
gavam nos principais times do Acre.
Casos do goleiro Agrícola, do lateral-
-direito Chico Alab, do lateral-esquer-
do Hélio Pinho, do meia-armador Eu-
zébio, do atacante João Carneiro. Era
Marreta - 1969. Em pé, da esquerda para a direita: Pedro (diretor), Nilson, Agrícola,
muita gente boa... Era show onde a
Deca, Edmilson Jansen, Winston Pinho e Pão Torrado. Agachados: Hélio Pinho, Bilu,
Moreira, Vute Vilanova, Chico Alab e Euzébio gente chegava”, disse Nilson.
48
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
francisco dandão/Acervo francisco dandão/Acervo
Juventus - 1970. Em pé, da esquerda para a direita: Pope, Juventus - 1972. Em pé, da esquerda para a direita: Deca,
Deca, Antônio Maria, Milton, Nelcirene e Vute Vilanova. Mustafa, Pope, Hermínio, Pingo e Antônio Maria. Agachados:
Agachados: Carlos Mendes, Elísio, Nemetala, Eliézio e Nilson Edson Carneiro, Carlitinho, Elísio, Nilson e Carlos Mendes
49
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Paulão
francisco dandão
Nascido em São João do Meriti (RJ), exibir desde cedo um refinado trato com Maimi, que era uma espécie de sucursal do
no dia 31 de agosto de 1954, o zagueiro a bola, ele não se sentia confortável em Vasco da Gama-RJ e na seleção do Exérci-
Paulão iniciou a sua história de amor com atuar na referida posição. E assim, quando to, nas Olimpíadas militares.
o Acre ainda na infância, logo depois de a chegou à idade de juvenil, ele migrou para O ano de 1975 passou com Paulão al-
sua família se mudar para o bairro de Cam- a lateral-direita, com a camisa do Campo ternando exibições nos aspirantes do Bon-
po Grande, no subúrbio do Rio de Janeiro. Grande, à época um celeiro de craques. sucesso e num time de bairro chamado
É que o seu primeiro time, ainda na cate- Na quarta-zaga mesmo, posto em que São Basílio. “Eu estava chegando aos 21
goria infantil, era dirigido justamente por veio a se consagrar como um dos maiores anos, jogando no subúrbio, mas sempre
um acreano, o professor Klermann. zagueiros do futebol acreano em todos os esperando uma oportunidade de vestir
Paulo Roberto Modesto Cunha, o Pau- tempos, ele só veio a jogar em 1974, no a camisa de um grande clube. Embora a
lão, começou atuando na ponta direita. time de aspirantes do Bonsucesso carioca. concorrência fosse muito grande, a bola
Mas, de acordo com o seu relato, apesar de Antes disso, ele jogou futebol de Salão pelo era o meu mundo”, garantiu o ex-zagueiro.
50
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
francisco dandão/Acervo
O convite para
jogar no Acre
No início de 1976, por sugestão do
Klermann, professor do Paulão na época
de infantil, o técnico Walter Félix de Sou-
za, o popular Té, que procurava jogadores
cariocas para o Atlético Acreano, foi vê-lo
num jogo entre os aspirantes do Bonsuces-
so e a equipe principal do Botafogo. Pau-
lão jogou tudo e mais um pouco, marcan-
do inclusive o gol da vitória do seu time.
A exibição primorosa do zagueiro con-
venceu o exigente Walter Félix. E assim,
duas semanas depois, Paulão desembarca-
va em Rio Branco, junto com mais quatro
reforços para o Galo: Guedes (atacante),
Pitico (zagueiro), Lula (lateral) e Luisinho
(meia). “Vim ganhando um salário muito
bom, que dava para ajudar a família, no
Atlético Acreano - 1976. Em pé, da esquerda para a direita: Pintão, Paulão, Paulo
Rio, e ainda sobrava bastante”, disse Paulão.
Maravalha, João Pereira, Euzébio e Zé Augusto. Agachados: Vanginho, Evandro, Luizinho,
Paulão não precisou cumprir estágio Guedes e Nirval
para vestir a camisa do Galo, uma vez que, Tadeu Belém/Acervo
por sua condição de aspirante do Bonsuces-
so, não havia ainda assinado contrato como
profissional. Foi chegar, treinar e virar titu-
lar, fazendo uma dupla de zaga de respeito
com Pitico. “O Atlético montou um tima-
ço, faltando somente ganhar o título esta-
dual”, afirmou o ex-craque.
Foram quatro temporadas no Atlético,
de 1976 a 1979. Depois, por um salário
maior, Paulão trocou o Galo pelo Juven-
tus, onde ficou até 1983. Em 1984, ele foi
dar um tempo em casa. Mas voltou em
1985, para o Independência, onde jogou
até 1988. Daí até 1995, quando parou de
jogar, Paulão ainda vestiu as camisas do
Juventus, do Andirá e do Independência.
51
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
francisco dandão/Acervo
Juventus - 1981. Em
pé, da esquerda para
a direita: Paulão,
Duda, Mauro, Neórico,
Emilson e Normando.
Agachados: Pitola,
Mariceudo, Antônio
da Loteca, Nino e
Paulinho
francisco dandão/Acervo
Independência -
1985. Em pé, da
esquerda para a
direita: Cardosinho,
Adalberto Ferreira,
Paulo Roberto, Paulão,
Ronivon, César,
Klowsbey, Emilson,
Valdir Silva, Carvalho
Neto e Saturnino.
Agachados: Carlos,
Erivaldo, Mariceudo,
Isaac, Merica,
Carlinhos Bonamigo e
Paulinho
52
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Mariceudo Moura/Acervo
Independência -
1988. Em pé, da
esquerda para a
direita: Klowsbey,
Chinha, Merica,
Delcir, Paulão e
Sabino. Agachados:
Venícius, Antônio Júlio,
Mariceudo, Siqueira e
Vidal
francisco dandão/Acervo
Juventus - 1989. Em
pé, da esquerda para
a direita: Marquinho
Amor, Ilzomar, Gilmar,
Gerson, Paulão e
Ricardo. Agachados:
Paulo Henrique, Dim,
Ivo, Ley e Siqueira
francisco dandão
53
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Tidal
francisco dandão
Com exceção dos familiares, pratica- menor jeito. Aí ele foi para o gol e fez his- a minha segunda casa, e estou por lá até
mente ninguém conhece o cidadão Oci- tória no futebol acreano, primeiro, ainda hoje, mais de quarenta anos depois, agora
valdo Pinto Venâncio. Se, no entanto, adolescente, no início da década de 1970, como treinador de goleiros”, disse Tidal.
alguém perguntar pelo goleiro Tidal, aí a no São Raimundo, time da padaria do Rai- O técnico Alício Santos foi quem es-
maioria dos moradores do bairro 15, bem mundo Beiruth. Depois, sucessivamente, calou Tidal como titular do gol do Atlé-
como a totalidade da torcida atleticana do nos juvenis e no time principal do Atlético. tico Acreano, em 1973. Daí até o ano de
passado, saberá de quem se trata. O apeli- “Quem me levou para o juvenil do 1991, ele alternou períodos como dono da
do o acompanha desde a infância, embora Atlético foi o Maurício Bacurau, irmão camisa um e na reserva de outros goleiros.
ele não saiba dizer a origem. do Fernando Diógenes. Ele, além de jogar Casos de Xepa, Zé Augusto, Ilzomar, Ro-
Antes de ser goleiro, porém, Tidal ten- na ponta-esquerda do Galo, acumulava as naldo Terereo, Milton e Zezito. Todos, no
tou ser zagueiro nas peladas dos campos do funções de técnico do São Raimundo e entanto, chegavam e iam embora. Tidal,
Marreta e do Papoquinho. Não levava o do juvenil do Atlético. Eu fui, fiz do clube por sua vez, sempre permaneceu firme.
54
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
João Teles/Acervo
Atlético Acreano
- 1973. Em pé, da
esquerda para a
direita: Alício Santos
(técnico), Carlão, Belo,
Tidal, Mário Mota,
Hélio Pinho, Toinho
e Zelito (massagista).
Agachados: Bené, Teles,
Amarílio, Rivanildo e
Carreon
ffac/acervo
São Raimundo - 1972. Em pé, da esquerda para a direita: Anum, Edmar, Bolinha, Tidal, Aragão e Anazildo. Agachados: Ronaldo,
Camelo, Sávio, Toniquim e Braga
55
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Nazaré Santos/Acervo Manoelzinho/Acervo
Tidal e a massagista Nazaré Atlético Acreano - 1978. Em pé, da esquerda para a direita: Clóvis, Pintão, Pitu, Mário
Santos, em 1974 Mota, Duda e Tidal. Agachados: Manoelzinho, Paulinho Pontes, Dadão, Dodô e Manoel
Manoelzinho/Acervo
Atlético Acreano
- 1979. Em pé,
da esquerda
para a direita:
Tidal, Pintão,
Lécio, Tadeu,
Jaime e Armando.
Agachados:
Pintinho,
Paulinho Pontes,
Manoelzinho, Pitu
e Dodó
56
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Despedida com título Carlinhos Bonamigo/Acervo
Tidal contou que não suportava a ideia
de se despedir sem um título. Por isso ele
jogou até 1991, sagrando-se campeão duas
vezes (1987 e 1991). No primeiro momen-
to ele era titular. No segundo, ele era reserva
de Antônio José. “Quando eu comecei no
time de cima do Atlético, já fazia quatro
anos do último título. Um jejum que durou
dezoito anos”, explicou o ex-goleiro.
“O primeiro título demorou demais.
Ao longo desses dezoito anos, as diversas di-
retorias do Galo montaram grandes times.
Reuniam o que melhor havia por aqui.
Chegaram a importar vários jogadores do
Rio de Janeiro, como o Guedes, o Pitico, o
Paulão, o Nirval, um monte de cara bom de Atlético Acreano - 1987. Em pé, da esquerda para a direita: Marcelo Aquino, Gilmar, Jersey,
bola. Por alguma razão, sei lá o que, a gente Aníbal, Ricardo e Tidal. Agachados: Tinda, Carlinhos Bonamigo, Raimundinho, Dim e Ley
não era campeão”, lamentou Tidal.
No título de 1987 o time era dirigido mais perfeito possível. Ele me fazia treinar petência de Ariosto Miguéis. “O Ariosto
pelo treinador Júlio Paulo D’Anzicourt, o meio-dia. Dizia que era pra mim ganhar conhecia de tática e estratégia de jogo como
melhor dos técnicos entre os muitos com resistência”, contou Tidal. poucos. Ele era super inteligente. Com ele,
os quais Tidal trabalhou, na opinião do ex- Mas, apesar de exaltar Júlio D’Anzicourt cada jogador pisava o gramado sabendo tudo
-goleiro.“O professor Júlio D’Anzicourt como o melhor dos técnicos que o dirigiu, sobre o adversário e os caminhos para a vitó-
era exigente e gostava que tudo saísse o Tidal também fez questão de citar a com- ria”, garantiu o ex-goleiro.
57
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
CRAQUES DA ATUALIDADE
Ancelmo
FRANCISCO DANDÃO
A Escolinha do Arthur, do bairro Cala- quando Ancelmo deu uma encorpada, tra- semestre de 2011. No Estrelão, ele conquis-
fate, na periferia de Rio Branco, foi a enti- tou de leva-lo para o infantil do Juventus, tou dois títulos estaduais (2010 e 2011) e
dade que teve a honra de ver nascer para o treinado pelo ex-goleiro Illimani Suares. chamou a atenção do país.
futebol o meia atacante Ancelmo de Holan- Após quatro temporadas na base juventina, Esse “chamou a atenção do país” deu-se
da Bessa. Corria o ano de 1998. Ancelmo, o jovem prodígio, aos 16 anos, assinou o por conta da Copa do Brasil, quando o Rio
que nasceu no dia 3 de abril de 1990, havia seu primeiro contrato como profissional. Branco bateu o Atlético Paranaense no Acre
acabado de completar 8 anos. Magrinho, Seis anos depois de chegar ao Ninho da por 2 a 1, com show do garoto Ancelmo.
ele mal conseguia correr de chuteiras. Mas Águia, Ancelmo mudou de ares e foi vestir Na partida de volta, apesar da derrota por
já jogava como gente grande. a camisa do Independência. Foi uma passa- 3 a 1, em Curitiba, Ancelmo jogou bem
O professor Branco, seu técnico nessa gem rápida. No ano seguinte, 2009, sobre- novamente. As duas ótimas atuações foram
época, logo percebeu a joia rara que tinha veio nova mudança e ele se mandou para suficientes para ele ser contratado pelo Gua-
em mãos. E assim, quatro anos depois, o Rio Branco, onde ficou até o primeiro rani de Campinas.
58
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
FRANCISCO DANDÃO
Juventus - 2012. Em pé, da esquerda para a direita: Som (técnico), Dorielson (treinador de goleiros), Iesley, Eric, Júnior, Bruno César e
Dida. Agachados: Ângelo (auxiliar de preparador físico), Bruno, Ley, Marcelo Cabeção, Ancelmo, Condy e Jô
Acervo/Ancelmo Bessa
Rio Branco - 2017. Em pé, da esquerda para a direita: Walter (treinador de goleiros), Tita (massagista), Anderson, Léo, Kássio, Léo
Mineiro, Geovani e Jean Drosny. Agachados: Adriano, Pedro Balu, Araújo Jordão, Ancelmo e Leonardo
59
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Ancelmo Bessa/ Acervo PESSOAL Ancelmo Bessa/ Acervo PESSOAL
Ancelmo com
a tradicional
camisa xadrez
do português
Boavista
Falta de pagamento
e início de uma
ciranda de clubes Ancelmo jogando a Série B de 2011 pelo Guarani de Campinas
60
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Ancelmo Bessa/ Acervo PESSOAL
Atlético Acreano - 2018. Em pé, da esquerda para a direita: Manoel Evailton, Maurício Carneiro, Alceivo, Babau, Wilson, Pé de Ferro,
Rafael Tanque, Naldo e Diego. Agachados: Leonardo, Jeferson, Marquinhos, Ancelmo, Igor, Geovani e Luís Henrique
61
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Ciel
FRANCISCO DANDãO
Artilheiro, com nove gols, e eleito pela 1985, Ciel mudou-se para o Acre aos 3 muito e no mesmo ano foi contratado pelo
crônica esportiva como o melhor jogador anos de idade. A família foi morar em Vila Frigorífico Frigomart para uma dupla fun-
do campeonato acreano de 2018, o meia Campinas. E ali, aos 12 anos, o menino ção: trabalhar e jogar futebol.
atacante Ajaciel da Silva Moraes (Ciel) só franzino já exibia um futebol de craque no As boas exibições dele no São Francis-
foi descoberto para o futebol profissional meio dos adultos. O drible fácil e os passes co e no Frigomart foram decisivas para o
em 2008, aos 23 anos. Antes disso, apesar precisos faziam dele um jogador diferente. convite do presidente da Adesg, Antãozi-
do fino trato com a bola e de ser sempre o Em 2007, Ciel foi morar em Senador nho, para que integrasse o elenco do clube
primeiro escolhido nas peladas, ele apenas Guiomard, após o casamento com a na- no campeonato de futebol profissional de
se divertia em times de várzea. morada Rosália. Aí começou a sua ascensão 2008. E logo de cara Ciel já demonstrou
Nascido em Baixão dos Periquitos, no mundo da bola. É que ele foi convida- a sua versatilidade, tornando-se titular da
distrito do município de Gonçalves Dias, do para disputar o campeonato municipal lateral-direita, embora a sua posição de ori-
interior do Maranhão, em 15 de julho de pelo São Francisco, do professor Cid. Jogou gem fosse a de meia atacante.
62
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
francisco Dandão
Adesg - 2011. Em pé, da esquerda para a direita: Paulo Capão (técnico), Tiago, Rogério, Bigal, Marcão, Adriano (treinador de goleiros) e
Francisco Roberto (preparador físico). Agachados: Ciel, Zagalo, Platini, Anderson, Elizeu, João Paulo e Asafe
francisco Dandão
Independência -
2012. Em pé, da
esquerda para
a direira: Tiago,
Otávio, Elenilson,
Cairo, Jereca, Afonso
e Francisco Roberto
(preparador físico).
Agachados: Layo,
Ciel, Amaral,
Chiquinho e Aslan
63
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
francisCo Dandão
Sucessão de
camisas
francisco Dandão Ciel ficou na Adesg até 2009. Daí pra
frente, os demais clubes do futebol acreano
passaram a disputar o seu futebol. E assim,
daquele início tardio até os dias de hoje,
ele vestiu as seguintes camisas na primeira
divisão: Plácido de Castro (2010), Adesg
(2011), Independência (2012), Juventus
(2013), Atlético (2014 e 2015) e Galvez
(2016, 2017 e 2018).
Além desses times, ele defendeu ainda a
mesma Adesg (2017) e o Humaitá (2016),
nos campeonatos da segunda divisão. Em
ambos ele se sagrou campeão, ajudando as
referidas equipes a subirem para a divisão
de elite do futebol local. “Ser campeão é
muito bom. Espero também conquistar
um dia o título da primeira divisão. Já bati
na trave duas vezes”, disse Ciel.
Atlético Acreano - 2015. Em pé, da esquerda para a direira: Babau, Ceildo, Gustavo, Nas duas conquistas, Ciel contribuiu
Wilson, Araújo Goiano e Edson Izidório (presidente/técnico). Agachados: Tragodara, Eduardo, com gols decisivos e assistências precisas.
Antônio Marcos, Ciel, Sandro e Ailton
Ele não se considera um fominha para fa-
ciel/acervo pessoal
zer gols e não hesita em servir um compa-
nheiro melhor colocado. Mas tem ordem
dos técnicos para arriscar chutes de fora da
área. Até aqui o recurso tem dado certo.
Tão certo que ele já marcou quase 50 gols
na carreira. A maioria pelo Galvez (18).
“Só não tenho mais gols porque os
adversários não tem colaborado”, dis-
se Ciel sorrindo. Desses adversários que
mais atrapalham o artilheiro, ele destacou
três: o goleiro Máximo e os volantes Joel e
Tom. “Rapaz, o Joel e o Tom são daqueles
Galvez - 2017. Em pé, da esquerda para a direira: Dorielson Mendes (treinador de marcadores chatos, que não deixam a gen-
goleiros), Jô, Rafael, Máximo, Kinho e Arnaldo Moreira (preparador físico). Agachados: Layo, te jogar. Fungam no cangote. E o goleiro
Ciel, Luquinha, Renato, Kremer, Thiaguinho e Ferrari Máximo, esse cara pega muito”, garantiu.
64
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
ciel/Acervo Pessoal
Ciel em ação
contra o Vasco
da Gama no
campeonado de
2018
65
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Doka Madureira
francisco dandão
Nas primeiras peladas no campo do 2002, pouco depois do seu aniversário de estadual, fosse em competições nacionais,
Grêmio, em Sena Madureira, sua cida- 18 anos. É que integrando a seleção da sua enchia os olhos da torcida. E então, em
de natal, nos anos iniciais da década de cidade, ele enfrentou um time de amigos 2005 ele já estava no Vitória-BA.
1990, o menino Doka Madureira jamais de Rio Branco, liderados pelo consagra- Ao final da temporada no Vitória, não
imaginou que algum tempo depois iria do craque Artur Oliveira (Botafogo-RJ). houve acordo para a renovação do contra-
deslumbrar os europeus com seu futebol Doka Madureira acabou com o jogo. to. Doka foi, então, por indicação do mes-
de muitos dribles e extrema verticalidade. A exibição dele foi suficiente para con- mo Artur Oliveira que o enfrentara anos
Ele, para falar a verdade, nem pensava em vencer o professor José Macedo, dirigente antes no amistoso de Sena Madureira, pas-
um dia ser profissional do referido esporte. do Rio Branco, a traze-lo para defender as sar uma temporada no Internacional-RS.
Nascido em 11 de fevereiro de 1984, cores do clube, em 2003. Mas o Acre logo Não se deu bem, jogando apenas algumas
a vida dele, cujo nome de batismo é Fran- ficaria pequeno para o seu futebol. Cada partidas no time B, e acabou voltando para
cisco Lima da Silva, começou a mudar em exibição do Doka, fosse no campeonato vestir outra vez a camisa do Estrelão.
66
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
josé aparecido/acervo pessoal
Odair leal
Rio Branco -
2006. Em pé,
da esquerda
para a direita -
Selcimar Maciel
(preparador
físico), Neném,
Rangel, Rômulo,
Israel e Ico.
Agachadoos:
Doka Madureira,
Rogério
Tarauacá,
Esquerdinha,
João Paulo e Ley
Doka Madureira com a camisa do Vitória baiano Doka Madureira com a camisa do Litex da Bulgária
67
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Titular no Goiás e salto para a Europa
Em 2007, outro voo para fora do es- não o fez por conta de conselhos da mãe tal da Bulgária. A adaptação ao novo país
tado. Dessa vez para o Goiás, onde en- e de alguns amigos chegados. Foi a sua e à nova maneira de jogar não demorou
controu no treinador Geninho um gran- sorte. Ele continuou jogando uma bola e ele foi eleito o melhor jogador do país,
de incentivador. Foi por empréstimo e redondinha e em 2009, num jogo contra dois anos depois.
virou titular absoluto do time esmeraldi- o Atlético Goianiense, em Goiânia, um No segundo semestre de 2011 uma
no. Ao final do período de empréstimo, empresário da Bulgária teve a oportuni- proposta irrecusável (tanto para ele quan-
o Goiás quis contratá-lo em definitivo, dade de vê-lo em ação. to para o clube) fez Doka Madureira mais
mas o Rio Branco exigiu uma quantia Aos 25 anos, o filho ilustre de Sena uma vez mudar de país. E lá se foi ele des-
exorbitante para liberá-lo. O Goiás de- Madureira, provavelmente o maior fute- lumbrar os torcedores turcos com a cami-
sistiu do negócio. bolista que a capital do Iaco já viu nascer, sa do Istanbul Basakseir. Foram sete anos
Doka ficou tão aborrecido com o deu o salto para o outro lado do Oceano de um feliz casamento que só acabou em
desfecho desfavorável da transação que Atlântico. Ele foi defender o Litex da ci- 2017 quando ele defendeu por um breve
pensou até em abandonar o futebol. Só dade de Lovech, a 160 Km de Sofia, capi- período o Ankaragücü, da capital Ankara.
Doka Madureira/acervo
Goiás - 2007. Em pé, da esquerda para a direita: Harlei, Ernando, André Leone, Fabiano, Romerito e Wellington. Agachados: Doka
Madureira, Fabiano, Fábio Bahia, Leyrielton e Cleber Goiano
68
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Doka Madureira/acervo Doka Madureira/acervo
Istanbul Basaksehir - 2013. Em pé, da esquerda para a direita: Webo, Chan, Babadjan,
Chan II, Echarn e Kamin. Agachados: Doka Madureira, Samuel, Visca, Mamud e Efert Doka Madureira com o amigo Taffarel
Doka Madureira/acervo
Futuro indefinido
Depois de rescindir o contrato com Ankaragücü, Doka vol-
tou para o Acre. Passou o ano de 2018 sem clube. Teve muitas
propostas nesse período, tanto do Brasil quanto do exterior. Não
aceitou porque disse que precisava dar uma parada para colocar
em ordem diversos aspectos da vida pessoal. Mas não descarta
jogar em 2019. Aos 34 anos, ele está em plena forma.
Nesses anos todos correndo atrás da bola, Doka garantiu que
só uma vez se sentiu profundamente frustrado. “Foi quando o
Rio Branco dificultou a minha ida para o Goiás”, explicou. As
alegrias, por outro lado, foram inúmeras. “Todos os títulos que
eu ganhei na Europa, os prêmios de melhor em campo e melhor
da temporada, isso foi bom demais”, disse o craque.
Uma seleção dos melhores jogadores do seu tempo no fu-
tebol acreano? Ele respondeu sem pensar muito. Nem pesta-
nejou e já foi logo escalando. “Anote aí: Ronaldo; Ley, Mar-
quinhos Costa, Ico e Esquerdinha; Ismael, Zé Marco, Rossini
e Testinha; Doka Madureira e Marcelo Brás. Para dirigir esse
timaço eu indicaria o nome do técnico Tarcísio Pugliesi”.
Planos para o futuro? Ele confessou que ainda não sabe
o que vai fazer quando pendurar as chuteiras. Mas disse que
pretende desenvolver algum tipo de projeto que possa ajudar
meninos talentosos a encontrarem um caminho onde possam
desenvolver todo o seu potencial futebolístico. “Tem muito
menino bom de bola por aí só a espera de uma chance”, con-
Doka Madureira comemora gol com a camisa do Istanbul Basaksehir cluiu Doka.
69
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
PERSONAGENS DA CRÔNICA
Demóstenes
Francisco Dandão
Natural de Cruzeiro do Sul-AC, o cinco anos, Demóstenes seguiu nessa fun- trevistas com torcedores. Eu estrei na deci-
radialista Demóstenes Antônio Saraiva ção, manuseando “pratos” e discos sob o são de 1987, entre Juventus e Atlético. O
do Nascimento, 58 anos (ele nasceu em comando dos mais diversos locutores. Até Galo foi campeão”, declarou Demóstenes.
17.11.1960), desde sempre foi fascinado que, em 1987, a convite do radialista Pe- Depois da estreia, Campos Pereira
pelo futebol. Tanto que, jogando como ata- dro Paulo de Campos Pereira, ele passou a efetivou Demóstenes na equipe de espor-
cante, chegou a marcar seus golzinhos pelos integrar a equipe de esportes da emissora. tes, quase sempre na função de repórter
juvenis do Náuas e do Juruá, bem como pe- “Na época eu era acadêmico de Geo- de pista, participando de coberturas do
los times principais de América, Palmeiras e grafia na Universidade Federal do Acre e campeonato acreano, Copão da Amazô-
Grêmio, todos da sua cidade natal. aí o Campito [Campos Pereira] entendeu nia, Brasileirão das séries B e C e Copa do
O ingresso no mundo da radiofonia que eu tinha condições para empunhar o Brasil. Atualmente na Rádio Ecoacre FM
se deu no ano de 1982, como sonoplas- microfone. Aceitei o convite na hora e a e na TV5, ele passou ainda pela Rádio Al-
ta na Rádio Difusora Acreana. Durante minha primeira função foi a de realizar en- vorada e pelas TVs Gazeta e Rio Branco.
70
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Acervo Demóstenes Nascimento
Mestres
na crônica
esportiva e times
do coração
Demóstenes respondeu sem hesitação
quando foi questionado sobre quais os
cronistas que o inspiraram na vida profis-
sional. Em nível local, ele garantiu que o
seu grande mestre foi o Campos Pereira.
“O Campito foi de fundamental impor-
tância na minha carreira. Ele era admirado
por todos e gostava de ajudar todo mundo,
principalmente os mais jovens”, disse.
Já em nível nacional, Demóstenes afir-
mou que sempre nutriu profunda admira-
ção pela forma como trabalhavam os repór-
Demóstenes Nascimento entrega o troféu de campeão numa competição amadora teres Eli Coimbra e José Luiz Datena. Eu
cansei de parar em frente à televisão para ver
Acervo Demóstenes Nascimento
o desempenho desses dois repórteres. Eles
serviram como uma espécie de modelo para
mim. Eles e mais o Luciano do Valle eram
imbatíveis”, afirmou o radialista.
E quanto aos times do coração, que
muitos cronistas esportivos escondem
como segredos de estado, Demóstenes
igualmente não se recusou a responder.
“Sou atleticano no Acre, aliás muito em-
polgado com as campanhas do time nos
últimos anos. Fora isso só torço por outros
dois times no Brasil: São Paulo, em terras
bandeirantes, e América no Rio”, garantiu.
No Acre sou Galo por causa do late-
ral Erivaldo, meu conterrâneo. Quanto ao
São Paulo, pelo trabalho do técnico Telê
Santana. E no Rio sou América por causa
do Rezene Lima, que só falava no Ame-
riquinha e até fundou um time com esse
nome em Cruzeiro do Sul. Passei a gostar
desse clube mesmo sem ganhar títulos im-
portantes”, explicou Demóstenes.
Demóstenes
Nascimento e
Raimundo Afonso
em ação com a
camisa da TV5
71
FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Acervo Demóstenes Nascimento
Demóstenes Nascimento
entrevista o técnico e ex-
craque Artur Oliveira
Repórteres de pista em
ação. Da esquerda para
a direita: Demóstenes
Nascimento, Jessé Moreno
e Paulo Roberto
Ecimairo Carvalho e
Demóstenes Nascimento,
repórteres de pista da
Rádio Ecoacre FM
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Acervo Demóstenes Nascimento
Reunião da Associação de Cronistas Esportivos do Acre (Acea). Da esquerda para a direita: Antônio Muniz, Manoel Façanha, Chico Pontes,
Alberto Casas (presidente), Demóstenes Nascimento, Gelton Lima e Wescley Camelo
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Paulo Roberto
FRANCISCO DANDÃO
A carreira do cronista esportivo Paulo ali naquela praça em frente ao estádio José Em 1981, na falta de um companheiro,
Roberto Araújo da Silva começou cedo. de Melo. Pedi pra falar com ele e disse-lhe foi escalado para fazer reportagem de pista.
Aos 16 anos, em 1980 (ele nasceu no dia que tinha vontade de trabalhar na equipe Foi bem e iniciou a sua carreira.
14 de julho de 1964), a Rádio Difusora esportiva da Difusora. Aí ele mandou eu “Eu me lembro como se fosse hoje. O
Acreana passou a ser uma espécie de se- me apresentar no dia seguinte para fazer jogo foi entre Independência e Atlético
gunda casa para o referido personagem, um teste”, contou Paulo. Acreano, valendo uma vaga para o Copão
depois de ele pedir uma vaga na equipe de Durante um ano Paulo Roberto esta- da Amazônia. Fiz pista para o Delmiro Xa-
esportes a ninguém menos do que o radia- giou na equipe de esportes da Rádio Di- vier, que era meu ídolo entre os narradores
lista Pedro Paulo Campos Pereira. fusora Acreana. Fazia mandados, gravava da época. Ele gostou do meu trabalho e
“Um dia, quando eu saí da aula, na Es- pequenos textos e observava atentamente falou, ao final do jogo, que a partir daque-
cola Humberto Soares, vi o Campos Perei- todos os detalhes. Tudo isso sem ver a cor le momento eu deveria acompanhá-lo em
ra tomando tacacá numa banca que existia de dinheiro. Mas a espera valeu a pena. todas as transmissões”, disse Paulo.
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Primeiro Copão da Amazônia
Em 1982, um ano depois de estrear lo Roberto milita na crônica esportiva comentarista. Mas quem o escuta sabe
como repórter de pista, surgiu a primeira acreana. Depois disso, ele já trabalhou que ele se sai muito bem em quaisquer
oportunidade de cobrir uma competição em vários estádios do país. Casos, entre dessas tarefas.
fora do estado. Paulo Roberto foi escalado outros, do Castelão (CE), Maracanã (RJ), E como todo bom profissional, em-
para trabalhar nos jogos da Chave B do Morumbi (SP), Mineirão (MG) e Man- bora hoje trabalhe somente na Rádio
Copão da Amazônia, em Macapá (AP). gueirão (PA). Difusora Acreana, onde tudo começou,
“Além de mim, a equipe era composta Polivalente, o cronista aos poucos Paulo teve a oportunidade de passar por
pelo M. Costa, o Campos Pereira e o José foi se adaptando a novas funções. De tal vários outros veículos. A Rádio Alvorada,
Maria Moraes”, explicou o cronista. forma que hoje se pode apreciá-lo tanto a Gazeta FM, a TV Rio Branco e a TV
Macapá e o vetusto estádio Glicério fazendo reportagens de pista quanto nar- Gazeta também contaram, em algum
Marques se constituíram numa experi- rando ou comentando os jogos lá de cima momento, com o talento do cronista. E
ência que se repetiria inúmeras vezes ao das cabines de rádio. Modesto, ele disse isso tanto na editoria esportiva quanto na
longo desses quase 40 anos em que Pau- que “quebra o galho” como narrador e cobertura policial.
FRANCISCO DANDÃO/ACERVO
Seleção Acreana de Juniores - 1986. Da esquerda para a direita: Paulo Roberto, Kléber Café, Sérgio Ricardo, Célio, Fernandinho, Sérgio e
Carl Lewis. Agachados: Gil, Mário Sérgio, Marquinhos, Jean e Ley
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
paulo roberto/acervo pessoal
Independência - 1988. Em pé, da esquerda para a direita: Paulo Roberto, Sabino, César, Chinha, Klowsbey, Merica e Paulão. Agachados:
Venícius, Mariceudo, Paulinho, Siqueira e Antônio Júlio
paulo roberto/acervo pessoal paulo roberto/acervo pessoal
Cronistas numa cobertura de um campeonato de juniores. Da esquerda para a direira: Chico Paulo Roberto e Michael Jackson na
Pontes, Campos Pereira, Paulo Roberto e Paulo Henrique TV Rio Branco
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
paulo roberto/acervo pessoal francisdo dandão
Reunião
informal
de cronistas
esportivos.
Da esquerda
para a direta:
Demóstenes
Nascimento,
Ecimairo
Carvalho,
Deise Leite (de
costas), Paulo
Roberto e
Alberto Casas
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
entrevista
Jaercio Teixeira
FRANCISCO DANDÃO
Paulista da pequena cidade de Macu- panhia de Fronteira como tenente-dentis- o doutor Jaercio para assumir a presidência
cos, distrito de Getulina, o dentista Jaercio ta. Segundo ele, a ideia era passar um ou da agremiação. Ele topou o desafio, mas
Teixeira da Silva jamais imaginou que um dois anos e depois pedir transferência para exigiu auxiliares a altura do desafio.
dia iria se envolver intimamente com o outro lugar da sua escolha. Mas ele gostou E assim, durante dois anos e alguns
futebol. Afinal, esse torcedor do Vasco da tanto da nova casa e dos acreanos que só meses, Jaercio Teixeira foi o mandatário
Gama e da Ponte Preta mal bateu peladas voltou à sua terra natal para passear. sênior do Juventus, auxiliado pelos irmãos
na infância e na adolescência. O negócio O seu ingresso no futebol local se deu Tonso e Eduardo Mansour (Dadinho).
dele sempre foi trabalhar e estudar. Ganhar em 1979 depois de receber um convite do Foram anos em que o Juventus formou
a vida e galgar degraus profissionais. professor Elias Mansour Simão Filho, di- grandes esquadrões, culminando com
A sua vinda para o Acre deu-se em rigente maior do Atlético Clube Juventus. a conquista do Copão da Amazônia de
1968, aos 31 anos (ele nasceu no dia 18 de O referido mandatário queria agregar no- 1981. Uma época também de grande efer-
fevereiro de 1937), para servir na 4ª Com- vos valores ao Clube da Águia e convidou vescência nas atividades sociais do clube.
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Depois de deixar o Juventus, Jaercio mentora à época. Ficou poucos meses no para algum tipo de ócio. Mas quando ma-
Teixeira ainda contribuiu um pouco mais cargo, mas teve tempo de iniciar o proces- nifestei o desejo de entrevista-lo sobre a sua
com o futebol estadual. Ele assumiu a di- so de qualificação da arbitragem do estado. passagem pelo futebol acreano, ele pronta
reção do Departamento de Árbitros da Fe- Aos 81 anos, Jaercio Teixeira continua e gentilmente abriu uma brecha na sua
deração Acreana de Desportos, a convite atuando como odontólogo. Seus pacientes agenda apertada. O resumo da conversa é
do major Werther Moraes, presidente da fieis não lhes deixam muitas horas vagas o eu transcrevo a seguir.
francisdo dandão/ACERVO
Juventus - 1981. Em pé, da esquerda para a direita: Jaércio Teixeira (presidente), Diogo Elias (diretor), Anibal Tinoco (técnico), Dr.
Ronaldo (médico), Mustafa, Normando, Neórico, Paulão, Mauro, Moisés, Emilson, Otávio, Duda, Milton e Ronivon (preparador físico).
Agachados: Paulino (massagista), Carlinho Bonamigo, Antônio da Loteca, Gerson, Paulinho, Nino, Mariceudo, Tom, Cleber e Pitola
Francisco Dandão – Pra começo de fundador do Juventus. Um dia, como ele social. Foi um tempo de muitas atividades
conversa, eu gostaria que o senhor con- soube que eu costumava fazer parte da or- sociais do Juventus. No fim, as coisas de-
tasse como é que o futebol entrou na ganização de torneios no quartel, resolveu ram certo, nós montamos bons elencos e
sua vida... me convidar para dirigir o Juventus. Eu, fomos campeões da Amazônia. Enquanto
Jaercio Teixeira – É verdade que eu, inclusive, no primeiro momento, não acei- estive lá, dediquei todos os meus finais de
ao contrário de muitos outros da minha tei. Disse-lhe que ele dispunha de muita semana ao Juventus. Um tempo bem gas-
geração, nunca fui envolvido diretamen- gente boa em torno dele e não era interes- to. Foi a época em que o Juventus conse-
te com o futebol. Mas eu sempre fui um sante convidar um “estrangeiro” para pre- guiu o maior número de sócios pagantes.
grande admirador, ainda que à distância, sidir o Juventus. Mas ele retrucou que para Hoje eu diria que valeu muito a pena.
do esporte como um todo. E também ser presidente era preciso saber dizer “não”.
sempre assisti futebol da arquibancada. E Que esse era o meu caso. E disse que os Francisco Dandão – Como era fazer
chegando ao Acre continuei a minha roti- irmãos dele iriam me ajudar. Tanto que o futebol naquela época?
na de assistir jogos. Eu não torcia por time meu vice-presidente ficou sendo o Tonso Jaercio Teixeira – Não era nada fácil.
nenhum, mas frequentava o estádio quase Mansour. O Tonso era quem cuidava de Não existiam receitas, mas nós tínhamos
sempre para assistir os jogos entre os prin- toda a questão organizacional do clube. que conseguir dinheiro pra muita coisa.
cipais clubes. Fiz amizade logo com vários Eu fiquei, basicamente, cuidando da saú- Enquanto o Elias estava no poder, ele nos
dirigentes. E um dos dirigentes que eu de bucal dos atletas e das divisões de base. ajudou bastante. Mas não era suficiente.
fiquei mais próximo foi o Elias Mansour, E o Dadinho ficou encarregado da parte Então a gente tinha que conseguir dinhei-
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
ro com promoções sociais. Todas as sextas- envolvimento com o futebol na condi- mos o primeiro curso de arbitragem. To-
-feiras a gente promovia uma festa na sede ção de diretor do Departamento de Ár- dos os árbitros em atividade participaram.
do clube. E a cada quatro meses a gente bitros da Federação Acreana de Despor- E participaram também muitas outras
trazia uma atração de fora do estado. Trou- tos. Como é que foi isso? pessoas que não eram árbitros. Eu consi-
xemos vários artistas de visibilidade nacio- Jaercio Teixeira – Isso foi alguns anos dero que o aproveitamento foi excelente.
nal. Lembro bem que trouxemos a Fafá de depois de eu deixar a presidência do Ju- Daquele primeiro curso saíram grandes
Belém. Foi um sucesso. Só não trazíamos ventus. Eu fui convidado pelo presidente árbitros, alguns dos quais, inclusive, pos-
mais porque ficava muito dispendioso o da federação, que era o major Werther de teriormente ganharam destaque em nível
cachê, a passagem e a estada aqui. Mas os Moraes. A minha atuação nessa função foi regional, como foi o caso, lembrando de
shows lotavam o clube. E com planeja- no sentido de organizar o quadro de árbi- um nome que me vem a memória nesse
mento, a gente ia conseguindo os recursos tros e qualificá-los do ponto de vista teó- momento, do José Ribamar Pinheiro de
para conduzir o clube. rico. Naquele momento todos os árbitros Almeida. Vale ressaltar que os árbitros da
que atuavam nas partidas do campeonato época eram bem intencionados, mas lhes
Francisco Dandão – E aí, depois de acreano o faziam de forma intuitiva, sem faltava essa formação. Foi o que nós lhes
deixar o Juventus, o senhor teve outro nenhum estudo de teoria. Aí nós realiza- proporcionamos.
FRANCISCO DANDÃO
Antônio Aquino Lopes, presidente da FFAC, e Jaercio Teixeira conversam sobre o futebol acreano
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
FRANCISCO DANDÃO
Francisco Dandão – E, dado tantas conquistas, tanto
como presidente do Juventus quanto como diretor do Depar-
tamento de Árbitros da Federação, por que o senhor deixou
de fazer futebol?
Jaercio Teixeira – Não, não é que eu deixei de fazer. É que
foi chegando um tempo em que eu tinha que dar mais atenção à
família, preparar algum legado para os meus filhos [um casal]. Se
eu continuasse envolvido com o futebol, eu teria que me dedicar
bem menos às minhas atividades profissionais. E isso, natural-
mente, faria com que os meus rendimentos fossem significativa-
mente menores. Eu entendi que a minha contribuição ao futebol
acreano estava dada e era de bom tamanho. Me afastei das ativi-
dades como dirigente, mas continuei ainda durante muito tempo
frequentando os estádios.
Francisco Dandão – Os jogadores do futebol acreano do O ex-presidente do Juventus, Jaercio Teixeira, analisa o futebol
seu tempo, quais os que o senhor reputa como fora de série? acreano atual
Jaercio Teixeira – O Dadão, que infeliz- acha dessa mudança? Jaercio Teixeira – Dada a minha
mente já nos deixou, foi o melhor de todos. Jaercio Teixeira – Eu acho que o pro- idade e às minhas atividades religiosas,
Um jogador de técnica rara que poderia ter fissionalismo veio em boa hora. No tem- eu não frequento mais os estádios, mas
feito carreira em qualquer estado brasileiro. po do futebol amador, muitos excelentes acompanho tudo pelo noticiário. E isso
Segundo consta, ele só não fez carreira no jogadores locais só eram conhecidos aqui. me credencia a dizer que o futebol acrea-
Fluminense carioca por causa de um desa- Não tinham visibilidade e, consequen- no cresceu bastante. Eu diria que o traba-
cordo contratual. Mas o Dadão jogava de- temente, não eram recompensados em lho do atual presidente, o Toniquim, foi
mais. Mas teve muitos outros... O Carlinhos nada. Agora é diferente. Com o regime de excepcional importância para o atual
Bonamigo, o Mariceudo, o Xepa, o Zé Au- profissional vieram as disputas regionais bom estágio do futebol do nosso estado.
gusto... E teve um zagueiro no quartel que e nacionais e, dessa forma, os talentos lo- Nunca existiu ninguém com mais reali-
eu gostava demais, o Joaquim Ferreira... Za- cais tem condições de migrar para exerci- zações e dedicação ao futebol acreano do
gueiro duro, viril. Ninguém cita o Joaquim tar melhor o seu ofício em outros lugares, que o Toniquim. E eu lhe digo que não
Ferreira como grande jogador do futebol tanto do Brasil como do exterior. Era jogo confete em ninguém à toa. Essa im-
acreano, mas eu gostava muito dele. Atacan- uma injustiça os bons jogadores daqui fi- portância do Toniquim é, inclusive, reco-
te com ele não tinha boa vida não. carem restritos às disputas caseiras. nhecida em nível nacional. Tanto que ele
recentemente foi eleito vice-presidente da
Francisco Dandão – E a passagem Francisco Dandão – Como é que CBF. Eu acho que o futebol acreano vai
do futebol acreano do amador para o o senhor, de modo geral, vê o futebol bem, obrigado, e que isso se deve ao es-
regime profissional... O que o senhor acreano hoje? forço do Toniquim.
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
GALERIA DE CRAQUES
FFAC/acervo
GALERIA DE CRAQUES
América - 1948. Em pé, da esquerda para a direita: Mossoró, Caetano, Chico Doido, Erondino e Pipira.
Agachados: Carioca, Carneiro, Adalberto Pereira, Ademir, Bararu e Boá
Juventus - 1966. Em pé, da esquerda para a direita: Aníbal Tinoco (técnico), Touca, Elísio, Carreon, Roney Neves,
Airton, Campos Pereira e Elói. Agachados: Zé Melo, Chico Muniz, Tancremildo, Estevão, Nemetala e Carlos Mendes
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Acervo Francisco Dandão
GALERIA DE CRAQUES
Andirá - 1969. Em pé, da esquerda para a direita: José Augusto, Reinaldo Amarelinho, Humberto, Madureira, Hélio
Fiesca e Babá. Agachados: Albertino, João Cutia, Pituba, Luís Cunha e Paulo
FFAC/Acervo
Amapá 1970. Em pé, da esquerda para a direita: Zé Lopes, Ociraldo, Rui Calcinha, Alberto, Peruano, Albano e
Osmar (técnico). Agachados: Tonheira, Agrícola, Mário, Saturnino e Maurílio
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
GALERIA DE CRAQUES
francisco dandão/acervo
GALERIA DE CRAQUES
Panorama - 1972. Em pé, da esquerda para a direita: Gabriel, Ney, Babá, Aloísio e Mouco. Agachados: Assis, Zé
Carlos, Toinho, Tarcísio, Osmar e Paulo Olímpio
FFAC/Acervo
Amapá - 1973. Em pé, da esquerda para a direita: Osmar (técnico), Azeitona, Tonheira, Albano, Agrícola,
Meuquita, Edmar e Rui Calcinha. Agachados: Tonho, Peruano, Saturnino, Maurílio, Mário e Ociraldo
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
FFAC/acervo
GALERIA DE CRAQUES
Amapá - 1974. Em pé, da esquerda para a direita: Tonheira, César Ildo, Helder, Meuquita, Ribeiro e Agrícola.
Agachados: Saturnino, Ramé, Maurílio, Toniquim e Ronaldo
francisco dandão/acervo
Andirá - 1976. Em pé, da esquerda para a direita: Ariosto Miguéis (técnico), Pelé, Pixita, Saldanha, Uchoa, Café e
Targino. Agachados: Danilo Galo, Amenu, Guto, Erádio e Romanini
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
francisco dandão/acervo
GALERIA DE CRAQUES
Rio Branco - 1976. Em pé, da esquerda para a direita: Junqueira (preparador físico), Grassi, Luiz Carlos, Illimani,
Duda, Tadeu e Cleiber. Agachados: Eli, Ronildo, Mário Vieira, Bruno Couro Velho e Leopoldo
Juventus - 1977. Em pé, da esquerda para a direita: Mustafa, Mauro, Xepa, Emilson, Maurício e Antônio
Maria. Agachados: Julião, Carlinhos, Antônio da Loteca, Anísio e Pitola
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
FRANCISCO DANDÃO/acervo
GALERIA DE CRAQUES
Vasco da Gama - 1977. Em pé, da esquerda para a direita: Brito, Veras, Aníbal, Afonso, Raimundão e Paulo
Maravalha. Agachados: Océlio, Omar, Jorge, Tom e Litro
FFAC/acervo
Cosmos - 1978. Em pé, da esquerda para a direita: Antônio Maria, Bozó, João Padeiro, Toinho, Bola, Martonildo
e Sebastião. Agachados: Zé Irmão, Peteca, Albano, Renato, Wanderley Coelho e Toniquim
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
GALERIA DE CRAQUES
Garrinha/acervo pessoal
GALERIA DE CRAQUES
Vasco da Gama (Xapuri) - 1979. Em pé, da esquerda para a direita: Chico Evangelista (presidente), Afonso,
Mendonça, Djair, Jânio Maia, Julinho, Chegué e Sadi Noel. Agachados: Aliardo, Mário Jorge, Aldenor, Sarrafinha,
Vaguinho e Jefferson
francisco dandão/acervo
Atlético da Apolônio Sales - 1982. Em pé, da esquerda para a direita: Marinho, Jangito, Zezinho, Carlito, Manoel,
Pingonça, Batista, José Maria Morais e Wilson. Agachados: Cícero, Geraldo, Paulo César, Chagas e Everaldo
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Acervo José Veras
GALERIA DE CRAQUES
Independência (infantil) - 1982. Em pé, da esquerda para a direita: Sidney, De Souza, Vítor, Expedito,
Barroso, Caboclo, Bené e Val. Agachados: Paulinho, Jerônimo, Peru, Bahia, Acrenelson, Erasmo e Antonialdo
Rio Branco - 1984. Em pé, da esquerda para a direita: Merica, Ilzomar, Tonho, Marquinho Amor, Zenon e
Chicão. Agachados: Robertinho, Carioca, Roberto Ferraz, Mariceudo e Neivo
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
FFAC/acervo
GALERIA DE CRAQUES
6 de agosto - 1999. Em pé, da esquerda para a direita: Agleyson, Assis, Gersey, Altair, Michel e Railson.
Agachados: Marquinho Amor, Jotinha, Edilsinho, Sálvio e Gérson
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Acervo Francisco Dandão
GALERIA DE CRAQUES
Craques do passado em momento festivo. Em pé, da esquerda para a direita: Marcelo Aquino, Paulão, Mariceudo,
Oton, Antônio Júlio, Roberto Ferraz, Ivo e Venícius
Vasco da Gama (Rodrigues Alves) - 2012. Em pé, da esquerda para a direita: Amauri, Uillis, Charles, Doni,
Michel e Edinho. Agachados: Dersone, Gil, Rodrigo, Aslan, Rodrigo II e Nem
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
FRANCISCO DANDÃO
GALERIA DE CRAQUES
Bangu (Sub-17) - 2017. Em pé, da esquerda para a direita: Jackson, Natan, Luís Malaquias, Antônio Carlos,
Jamaica, Wisllon, Alexandre, Darci, Darlisson e Estevam. Agachados: Aranha, Weverton, Gerlisson, Rodrigo, Railson,
Igor, Ranilson, Augusto e Ailton
Francisco Dandão
Vasco da Gama (Sub-17) - 2017. Em pé, da esquerda para a direita: Wilson, Natanael, Railan, Gustavo,
Fernando, Igor e Natinho (técnico). Agachados: Fábio, Delzanir, Baby, Breno e Mark
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Francisco Dandão
GALERIA DE CRAQUES
Andirá - 2018. Em pé, da esquerda para a direita: Pará, Yan, Lelei, Jô, Kaisson e Da Silva. Agachados: Dentinho,
Leandro, Alex, Tiaguinho e Mathaus
Francisco Dandão
Galvez - 2018. Em pé, da esquerda para a direita: Kinho, Léo Mineiro, Máximo, Rafael, Gilson e Daniego.
Agachados: Thaumaturgo, Adriano, Ley, Tonho Cabañas e Ciel
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Acervo Adelcimar Carvalho
GALERIA DE CRAQUES
Grêmio (Cruzeiro do Sul) - 2018. Em pé, da esquerda para a direita: Zacarias Lopes (técnico), Valdecir (presidente),
Fabim, Paulo Vitor, Maike, Jefferson, Thaumaturgo, Adriano, Clisman e Altevir. Agachados: Som, Uesle, Pedro Madson,
Danielson, Pelim e Evandro
Francisco Dandão
Humaitá - 2018. Em pé, da esquerda para a direita: Rodolfo, Jefferson Carioca, Carlos, Jefferson, Charles, Raminho
(treinador de goleiros) e Eremilson (preparador físico). Agachados: Anderson, Wellington, Matheus Borghetti, Felipinho,
Chumbinho e Augusto
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Francisco Dandão
GALERIA DE CRAQUES
Plácido de Castro - 2018. Em pé, da esquerda para a direita: Júnior (técnico), Dilsinho (preparador físico), Datena
(massagista), Tidalzinho (treinador de goleiros), Pelingue, Layo, Paulinho Pitbull e Diego. Agachados: Gato, Luquinha,
Zagallo, Marcelo Brás, Juninho, Ismael e Francisco
Adelcimar Carvalho/acervo
Praia Grande (Cruzeiro do Sul) - 2018. Em pé, da esquerda para a direita: Elenilson, Romero, Raríssimo,
Madson, Marcelo, Dheison, Nel, Pantiquin, Willami e Vavá. Agachados: Lourinho, Ederlindo, Júnior, Gutão,
Joãozinho, Fagner, Marcondes e Gilmar
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
GALERIA DE CRAQUES
Francisco Dandão
GALERIA DE CRAQUES
Vasco da Gama - 2018. Em pé, da esquerda para a direita: Dilson (técnico), Lucas, Ailton, Keké, Barata, Zé
Macaco, Carnaúba e Faísca (auxiliar técnico). Agachados: Clayton, Tiririca, Catita, Jojó e Rivaldo
FRANCISCO DANDÃO
Rio Branco - 2018. Em pé, da esquerda para a direita: Vanderlei, Cris, Rocha,
Renan, Matheus e Welton. Agachados: Igor, Adriano Chuva, Evair, Joel e Matheus Nego
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
Francisco Dandão
GALERIA DE CRAQUES
São Francisco - 2018. Em pé, da esquerda para a direita: Marquinhos Gomes (técnico), Igor, Cássio,
Edivaldo, Thiago, Lilico, Marcelo Fontinele (preparador físico), Laércio (treinador de goleiros) e Yata
(massagista). Agachados: Ocimar, Caboclo, Franklin, Uemerson, Pablo, Welisson e Jangito (auxiliar técnico)
FRANCISCO DANDÃO
Plenitude (Sub-15) - 2018 . Em pé, da esquerda para a direita: José Eduardo, Vitor, Bruno,
Heverton, Ryan e Natinho. Agachados: Marcos, Alexsandro, Diogo, Lorran, Guilherme e Jairo
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FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO ACRE
francisco dandão