Manejo 02
Manejo 02
Manejo 02
PRAGAS II
Editores:
Marcelo Coutinho Picanço
Mayara Cristina Lopes
Gerson Adriano Silva
Departamento de Entomologia
Universidade Federal de Viçosa
2023
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central da
UniversidadeFederal de Viçosa – Campus Viçosa
Resumo .................................................. 1
Abstract ................................................. 2
Capítulo 1
Programas de manejo integrado de pragas em
cultivos protegidos .................................... 3
Capítulo 2
Resistência das pragas aos métodos de
controle.................................................... 46
Capítulo 3
Uso de produtos naturais no controle de
pragas..................................................... 83
Capítulo 4
Uso de inteligência artificial em programas de
manejo integrado de pragas ........................ 124
Capítulo 5
Translocação de inseticidas nas plantas e nos
insetos ............................................... 159
TÓPICOS DE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS II
RESUMO
Este livro possui cinco capítulos. O primeiro capítulo
é sobre o manejo de pragas em cultivos em ambientes
protegidos. Nele é abordado as principais culturas,
microclima, colonização por pragas e inimigos naturais,
tomada de decisão e métodos de controle de pragas
nesses ambientes. O segundo capítulo é sobre a
resistência das pragas aos métodos de controle. Nele é
abordado o que é, como surge e as consequências da
dessa resistência. Além disso, no segundo capítulo é
abordado sobre resistência das pragas aos inseticidas e
acaricidas, biótipos de insetos tolerantes a plantas
resistentes, resistência das pragas ao controle cultural e
biológico. O terceiro capítulo é sobre o uso de produtos
naturais no controle de pragas. Ele contém as vantagens
e limitações, legislação brasileira, tipos de produtos,
mercado brasileiro e mundial e produtos promissores. O
quarto capítulo é sobre o uso de inteligência artificial em
programas de manejo integrado de pragas e nele
abordado sobre as formas e exemplos de uso dessas
ferramentas nessa área do conhecimento. O quinto
capítulo é sobre a translocação de inseticidas nas plantas
e insetos. Nele é abordado sobre os métodos de aplicação,
tipos de produtos de acordo com a capacidade de
translocação na planta, etapas da aplicação ao controle,
grupos de pragas controlados pelos inseticidas aplicados
no solo e parte aérea das plantas e a translocação dos
inseticidas no corpo dos insetos.
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TÓPICOS DE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS II
ABSTRACT
This book has five chapters. The first chapter is about
pest management in crops in protected environments.
It addresses the main crops, microclimate,
colonization by pests and natural enemies, decision-
making and pest control methods in these
environments. The second chapter is on pest
resistance to control methods. It discusses what it is,
how it arises and the consequences of this resistance.
In addition, the second chapter addresses pest
resistance to insecticides and acaricides, insect
biotypes tolerant to resistant plants, pest resistance to
cultural and biological control. The third chapter is
about the use of natural products in pest control. It
contains the advantages and limitations, Brazilian
legislation, types of products, Brazilian and world
market and promising products. The fourth chapter is
about the use of artificial intelligence in integrated
pest management programs and it discusses the ways
and examples of using these tools in this area of
knowledge. The fifth chapter is on the translocation of
insecticides in plants and insects. It discusses
application methods, types of products according to
the plant's ability to translocate, steps from
application to control, groups of pests controlled by
insecticides applied to the soil and aerial part of plants,
and the translocation of insecticides in the body of the
insects.
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CAPÍTULO 1
Manejo de pragas nos cultivos em
ambientes protegidos
1.Introdução
A expressão cultivo em ambiente protegido
comumente é utilizada com um significado bastante
amplo, englobando um conjunto de práticas e
tecnologias, usadas pelos produtores para obter um
cultivo seguro e protegido em suas lavouras (Vecchia
& Koch, 1999).
O Brasil é o segundo maior produtor de culturas
em ambientes protegidos da América Latina, com
aproximadamente 30.000 hectares neste tipo de
sistema (Reisser Júnior, 2021).
A tecnologia que envolve o cultivo em ambiente
protegido permite cultivar em um ambiente
controlado, fatores como temperatura, umidade, solo,
água, luz, fertilizantes, entre outros, para assim,
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Mosca branca Bemisia tabaci (Homoptera: Aleyrodidae) Alface, couve, couve-flor, tomate, melancia,
melão, pepino, pimentão, repolho, gérbera,
rosa e crisântemo
Mosca minadora Liriomyza trifolii (Diptera: Agromyzidae) batata, melão, alface e melancia
Tripes Thrips tabaci (Thysanoptera: Thripidae) Melancia, melão, pepino, pimentão, tomate
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6.3.1. Predadores
Os inimigos naturais considerados predadores,
alimentam-se de outros insetos (ou ácaros) por
mastigação ou sucção da hemolinfa. Geralmente são
considerados de vida livre e apresentam tamanhos
superiores às suas presas, com exceção de algumas
formigas e ácaros predadores.
A predação pode ocorrer em diferentes estágios
de vida do predador. Muitos deles se alimentam de
presas apenas quando larvas ou ninfas (fase jovem),
e quando adultos se alimentam de substâncias
açucaradas como néctar, pólen ou líquido liberado por
outros insetos na planta, mas também há espécies de
predadores que se alimentam dos estágios juvenil e
adultos da presa.
Dentre as espécies de predadores, as principais
famílias que apresentam maior contribuição de
controle biológico em ambientes protegidos são (i) as
Joaninhas (Coleoptera: Coccinellidae), larvas e
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6.3.2 Parasitoides
Os parasitoides são insetos que em determinado
estágio de vida retiram os nutrientes necessários para
o seu desenvolvimento de outro ser vivo (hospedeiro),
nesse caso, insetos e ácaros praga, causando sua
morte. Para ser considerado um parasita, o inimigo
natural pode depositar seus ovos dentro ou fora do
corpo do seu hospedeiro, e esses ovos eclodem e as
larvas se alimentam do corpo da vítima. Além de
fornecer alimento ao inimigo natural, o corpo do
hospedeiro também pode fornecer proteção durante o
desenvolvimento do parasita, até que ele atinja a
idade adulta.
Quando adulto, o inimigo natural deixa o corpo
do hospedeiro para acasalar, podendo se alimentar
tanto de néctar de plantas, como de outros
hospedeiros, para que novas fêmeas ponham ovos. As
fêmeas geralmente colocam seus ovos em cada novo
inseto que encontram, porém nem todo inseto que
atua como hospedeiro, fornece alimento suficiente
para os parasitos, assim a maioria das espécies de
parasitoides prefere um tipo ou estágio de
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6.3.3 Entomopatógenos
Os entomopatógenos são microrganismos que
causam danos ou doenças aos insetos e ácaros,
podendo levar à morte. Alguns desses patógenos já
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7. Considerações finais
As pragas constituem importante fator de perda
nos cultivos, sobretudo quando este é realizado em
ambiente protegido. Apesar do grande aumento do
cultivo de espécies em ambiente protegido e do
avanço da tecnologia empregada, são escassos os
estudos no Brasil sobre sistemas de manejo de pragas
nesses cultivos.
O manejo de pragas das culturas em ambientes
protegidos é direcionado a prevenir seu
estabelecimento e minimizar seu desenvolvimento e
disseminação na cultura. Assim, o desafio futuro para
os pesquisadores e os produtores é integrar e criar
diferentes tecnologias sustentáveis de manejo de
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8. Referências
Agarwal, M. L., & Sunil, V. (2020). Basic behavioural
patterns in insects and applications of behavioural
manipulation in insect pest management. J. Entomol.
Zool. Stud, 8, 991-996.
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Smith, C. M., Liu, X., Wang, L. J., Liu, X., Chen, M. S.,
Starkey, S., & Bai, J. (2010). Aphid feeding activates
expression of a transcriptome of oxylipin-based defense
signals in wheat involved in resistance to herbivory.
Journal of chemical ecology, 36, 260-276.
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CAPÍTULO 2
1. Introdução
Atualmente, os métodos de controle mais
utilizados são: controle químico, controle cultural e
controle biológico, bem como o uso de plantas
resistentes. Dentre estes métodos, o uso de
inseticidas e acaricidas (controle químico), em geral,
são mais difundidos e eficazes na redução das
populações de artrópodes-pragas a níveis aceitáveis,
ou seja, a níveis que não causam prejuízos
econômicos (Denholm & Rowland, 1992; Boyer et al.,
2012; Barres et al., 2016).
Porém, a resistência de pragas aos métodos de
controle está se tornando uma preocupação mundial,
principalmente no âmbito do controle químico
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2.1. O que é?
A resistência é uma mudança biológica que ocorre
em uma população de praga em resposta a exposições
repetitivas aos métodos de controle, seja químico,
biológico ou cultural. Vários fatores bióticos e abióticos
naturais encontrados no ambiente pode desencadear
resistência às populações de pragas, tornando a
resistência um dos principais gargalos para o controle
de pragas (Gould et al., 2018).
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7. Considerações finais
A maioria dos agricultores utilizam o controle
químico como método de controle predominante. Com
o avanço do processo de resistência de pragas é
importante conhecer e entender a resistência a
inseticidas e acaricidas para uma implementação
correta do programa de manejo de resistência de
insetos. A partir desse conhecimento é possível
diminuir as espécies que apresentam mecanismos de
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8. Referências
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CAPÍTULO 3
Uso de produtos naturais no controle de pragas
1. Introdução
Os produtos naturais utilizados no controle de
pragas são extratos vegetais, ou obtidos por
fermentação ou inimigos naturais. Esses produtos
podem ser usados diretamente no controle de pragas
ou servirem como modelos para síntese de outros
produtos (Machado, 2007; Ruiu, 2018; Van Lenteren
et al., 2018).
Os produtos naturais e seus subprodutos
dominavam a indústria farmacêutica, entretanto isso
não tem acontecido na indústria de pesticidas (David
et al., 2015). Nos últimos anos nos cultivos tem-se
buscado o uso de produtos que possibilitem o controle
das pragas de forma sustentável. Isso ocorre devido a
demanda dos consumidores por consumir alimentos
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2. Vantagens e limitações
Quando falamos de produtos naturais no controle
de pragas existem vantagens e limitações associadas
ao seu uso. Aqui nesse tópico iremos abordar esse
assunto.
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2.1. Vantagens:
Os produtos naturais usados no controle de
pragas, de forma geral, têm grande compatibilidade
com os inimigos naturais e outros organismos e
geralmente são seguros para polinizadores e
organismos não-alvos. Além disso, os ingredientes
ativos de produtos naturais não contaminam o solo e
os ecossistemas (Moreira et al., 2007ab; Côrrea, et
al., 2011; Xavier et al., 2015; Isman, 2020).
Os inseticidas botânicos, um tipo de produto
natural, apresentam baixa toxicidade ambiental e para
a saúde humana. Por isso, são principalmente usados
contra pragas estruturais (cupins e formigas), pragas
urbanas, parasitos de animais domésticos e pragas em
lugares públicos (como hospitais, supermercados e
restaurantes) (Moreira et al., 2007ab; Isman, 2020).
Outro exemplo de produto natural são os
produtos microbianos que são obtidos a partir de
microrganismos como vírus, bactérias e fungos ou
seus agentes bioativos que atuam no controle de
insetos pragas (Deshayes et al., 2017; Picanço et al.,
2022).
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2.2. Limitações:
Existem algumas limitações quanto ao uso dos
produtos naturais no controle de pragas.
Os inseticidas botânicos são altamente
susceptíveis à fotodegradação (piretrinas), oxidação
abiótica (azadiractinas) ou perdas através de
volatilização (óleos essenciais) (Isman, 2008; Pavela
& Benelli 2016; Isman, 2020). Dependendo de como
aplicados, podem causar fitotoxicidade em plantas nas
quais eles são utilizados, o que levaria a uma redução
da produtividade. Além disso, existe a necessidade de
aplicações frequentes (Isman, 2008; Côrrea, et al.,
2011; Tomé et al., 2013; Isman, 2020).
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4.3. Caldas
As caldas com ação no controle de pragas são
preparadas a partir de substâncias naturais sejam
orgânicas ou inorgânicas. São ótimas alternativas para
o controle de ácaros e insetos praga e de alguns
patógenos associados às culturas (Schwengber, et al.,
2007; Farias et al., 2021). Como descrito na Tabela
3.1, existem vários tipos diferentes de caldas, sua
composição e indicação de uso estão listadas.
Essas caldas apresentam baixa toxicidade e baixo
custo, podem ser feitas para uso doméstico e em
aplicações em grande escala para os cultivos. Algumas
dessas caldas, como por exemplo a calda sulfocálcica,
além de auxiliar no controle de pragas, nutrem as
plantas por possuírem uma variedade de
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9. Considerações finais
A tendência do mercado consumidor está voltada
para alimentos livres de produtos químicos que
prejudicam a saúde do homem e o meio ambiente,
com isso, os estudos mostram um futuro brilhante do
controle biológico no Brasil.
Os produtos naturais trazem vantagens por
diminuir o uso pesticidas organossintéticos e
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10. Referências
Almeida, J. D., & Batista Filho, A. (2001). Banco de
microrganismos entomopatogênicos. Biotecnologia
ciência & desenvolvimento, 21, 30-33.
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Fira, D., Dimkić, I., Berić, T., Lozo, J., & Stanković, S.
(2018). Biological control of plant pathogens by
Bacillus species. Journal of biotechnology, 285, 44-55.
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4.2. Robôs
Uma das estratégias emergente no controle de
pragas na agricultura consiste no uso de máquinas
robótica associadas à inteligência artificial para
localizar, destruir fisicamente pragas, registrar
posições de ocorrência de insetos, pulverizar produtos
químicos e avaliar a eficiência de controle de pragas
(Chung et al., 2014; Young, 2017).
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5. Considerações finais
A inteligência artificial para o uso em programas
de Manejo Integrado de Pragas, tem duas grandes
subáreas. A da equipamentos e sistemas de execução
de tarefas utilizando a IA, e a subárea de análise de
dados utilizando algoritmos para prever e inferir
dados.
Para o uso de diagnose, tomada de decisão,
escolha de métodos e táticas de controle. O uso da IA
no MIP tem uma evolução crescente, no entanto
gradativa. A execução dos avanços alcançados ao
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6. Referências
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Chung, B. K., Xia, C., Song, Y. H., Lee, J. M., Li, Y., Kim,
H., & Chon, T. S. (2014). Sampling of Bemisia tabaci
adults using a pre-programmed autonomous pest control
robot. Journal of Asia-Pacific Entomology, 17(4), 737-743.
Deng, L., Wang, Y., Han, Z., & Yu, R. (2018). Research on
insect pest image detection and recognition based on bio-
inspired methods. Biosystems Engineering, 169, 139-148.
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TÓPICOS DE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS II
Krishna, R., Zhu, Y., Groth, O., Johnson, J., Hata, K.,
Kravitz, J., Chen, S., Kalantidis, Y., Li, L., Shamma, D. A.,
Bernstein M. S, Fei-Fei, L. (2017). Visual genome:
Connecting language and vision using crowdsourced
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Lin, J., Yu, W., Zhang, N., Yang, X., Zhang, H., & Zhao,
W. (2017). A survey on internet of things: Architecture,
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applications. IEEE internet of things journal, 4(5), 1125-
1142.
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CAPÍTULO 5
1. Introdução
O controle químico é o principal método utilizado
para controlar insetos-praga em cultivos agrícolas.
Para que o controle de pragas seja realizado no
momento correto e de forma eficiente é necessário
que as etapas da aplicação ao controle das pragas
pelos inseticidas sejam realizadas adequadamente
(Tudi et al., 2021).
Os métodos de aplicação de inseticidas podem
ser agrupados de acordo com o estado físico do
produto em via sólida, líquida ou gasosa,
predominando a água como principal fluido diluente
(Freitas et al., 2022). A escolha do método vai
depender da situação local, em que é verificado a
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8. Considerações finais
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9. Referências
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