CONSUMIDOR

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 12

 Assunto 3  Aula de 28/02/2024

______________________________________________  AULA DA NOVA PROF – ISABELA

 Aula de 21/02/2024  Direito do consumidor

 Prof.ª Ana Cláudia Correia Zunin Matos do  Antecedentes históricos


Amaral
 A ideia de defesa do consumidor e de próprio
 Começar sempre no horário – terminar nem consumidor surge com o avanço da industrialização,
sempre no horário – vamos ter 2 especialistas em pois se remontarmos no inicio do liberalismo temos
direito do consumidor – Flávio Caetano e Isabela população rural e viviam de plantar e colher pro
orientandos do doutorado. próprio consumo, eventualmente tinha trocas entre

 Tem o programa da disciplina assinado pelo eles, não tem consumo e nem consumo excessivo.

prof.º Belinetti. Toda quarta a prof vai vir mas as aulas Com a revolução industrial surgem as maquinas e bens

são ministradas pelos doutorandos. de consumo, se não tínhamos geladeira e fogão agora
temos, e aia pessoa vai lá e quer consumir. Essa
 Especialidade é teoria do negócio jurídico e
transição do êxodo rural, industrialização, sair do
responsabilidade civil
campo e ir pra cidade, surgem os carros e todos
 Dentro do direito civil mais ampla querem apesar de caro, as coisas ficam mais baratas
pois aumenta a produção pois se antes era caro porque
 Vamos ver muito responsabilidade civil
não tinha concorrência surge empresas diferentes. E ai
 Sem conversa em aula; não abona falta. as pessoas querem consumior. Antes de termos relação

 Gosta de perguntas, mas sem e se. do consumidor era relação civil, mas a relação do
consumidor não é igual a do particular, pois a do
 Aula falada
particular é paritária. A posição do consumidor frente
 Todas as aulas expositivas. ao fornecedor nunca pode ser igual pois se houver
igualdade, se estamos negociando com mesmas
 PROVAS: é difícil mesmo – prova normal – as
vantagens que o parceiro, é relação civil sem distinção,
vezes questões dissertativas e testes. Gosta que escreve
e quando falamos relação que tem alguém como
muito, pelo menos 15 ou 20 linhas.
consumidor e fornecedor temos relação desigual e isso
 Próxima aula seria relação de consumo e caracteriza essas relações. Ai vislumbra-se na pratica a
sujeitos desigualdade, mas ai aplicava lei normal, produto deu

 Vamos seguir cronograma defeito, ai problema seu, comprou e assumiu o risco.


Ai surgem grandes dificuldades, p.ex. remédio
Introdução à disciplina e aspectos históricos
paridomida, remédio da década de 1950 e tinha varias
Temas principais funções e foi prescrita por médicos, indústria fabricava
e vendia e medico prescrevia, ai começou a ser
 Assunto 1
 Assunto 2 prescrito a gravidas por conta de enjoou, e ai pessoas
 Assunto 3 tomaram na gravidez e crianças começam a nascer com
______________________________________________ deficiências, e tinham dificuldades, ai tinha braços e
pernas que não se desenvolviam, ai o BR interveio pra
parar de fornecer o medicamento, e passou-se a informação e pdoemos optar
orientar os médicos. Hoje em dia é usado pra tratar por consumir ou não o produto.
ranseníase. E o BR paga indenização vitalícia pras
o Escolhe
vítimas, pelo INSS.
 Eu tenho vários produtos e o
 Se não temos legislação especifica quem vamos
consumidor pode escolher o
punir e responsabilizar nesse caso? Farmacêutico,
mais vantajoso, pode entender
medico, mãe, não tinha onde me pegar pra
que o produto é mais barato,
responsabilizar alguém com relação a isso, mas a nível
mas posso compra o mais caro
mundial também. Como em caso de carros que deu
pra não ter problema. Em
defeito, não existia recall, forneciam os carros e nunca
contratos de consumo também
eram responsabilizadas, ai o consumidor fica
ocorre isso, se contrato
vulnerável perante a pessoa, só comprou produto, sem
empréstimo bancários não
conhecimento técnico, e ai fica sem mecanismos.
compro produto, mas sim taxa
 Discurso Kennedy (1962) de juros, ai preciso de margem
pra discussão, e a ideia central
 Ai em 1962 Kennedy fez um discurso no
é que o consumidor tenha
congresso nacional americano, em 15 de março. O dia
direito de escolha entendendo
do consumidor é esse dia e foi criado na data desse
poder escolher
discurso que é a primeira vez alguém olhando pro
consumidor, como algue´m que merece proteção o Ser ouvido
especial, está em nível desigual, ai destaca coisas que
 Por meio dos órgãos, em 1973
pessoas precisam de proteção:
é criado conselho estadual de
o Segurança/ Saúde proteção ao consumidor,
primeiro órgão de organização
 Segurança garante a saúde pois
que é primórdio do PROCON.
podemos ter TV que não
Mas hoje temos mecanismo
funciona e outra TV que
que se assemelham a isso e ao
explode. Ai tem vício e fato. Ai
direito de ser ouvido, como
tem potencial lesivo inclusive a
consumidor.org, o reclame
saúde. Temos também direito a
aqui, os serviçso de
informação. A pessoa precisa
atendimento do consumidor.
ser informada sobre benefícios,
SE NÃO TINHA NEM
riscos e optar ou não pelo
DIREITO DO
produto.
CONSUMIDOR QUE DIRÁ A
o Informação EMPRESA TER SAC PRA

 Hoje podemos comprar esse OUVIR OS CLIENTES. Então

produto pois serve pra tratar o direito de ser ouvido se

ranseníase, pois temos a consubstancia por mecanismos


pelos quais o consumidor vai trazia relação igualitária e
ser ouvidos. evicção.

 TODAS AS  Diálogo das fontes


PREOCUPAÇÕES DO
 CF (Arts. 5º, XXXII, Art. 2 VIII, Art. 170, Art.
KENNEDY CONTINUAM
48 ADCT, CDC, Código Civil, Leis especiais)
PRESENTE E
INFLUENCIARAM CRIAÇÃO o Com a CF a preocupação do art. 5 com o

DOS DIREITOS DOS consumidor. O art. 24 traz a competência

CONSUMIDORES NO BR E da união mas em coisas especificas é

NO MUNDO. Hoje em dia município. Regra geral quem legisla é a

essas pautas são importantes união, como estatuto do idoso e CDC.

ainda, como segurança x 5g. Agora a lei da fila do banco é a nível


municipal. São situações pontuais que o
 Hoje todos nós somos
Art. 24 autoriza competência concorrente,
consumidores e acordamos
mas não podemos criar CDC de Londrina
consumindo, quando
pois tem lei geral. No art. 170 da CF
acendemos a luz estamos
temos a maior importância da defesa do
consumindo pois contratamos
consumidor que entra no capitulo/art.
com a empresa de energia,
que fala da ordem econômica, tem grande
pasta de dente do mercado,
importância pra matéria pois não é só
sanepar no chuveiro, carro da
relação civil mas na ordem publica. O
honda. TODAS AS
CDC TEM NATUREZA MSITA POIS
SITUAÇÕES SÃO DE
RELAÇÃO DE CONSUMO É COMPRA
CONSUMO, não existe
E VENDA ASSIM COMO PRESTAÇÃO
pessoas que não são
DE SERVIÇO QUE É PRIVADO, MAS
consumidoras.
QUANDO TRAZEMOS DEFESA DO
 Todas as situações quase que CONSUMIDOR PRA ORDEM
envolvem nossa vida envolvem ECONOMICA TRAZEMOS PRA
o consumo, até quando é PÚBLICO. Até pra fins que caracterizar
gratuito, paga com dados, relação de consumo, se a pessoa é
informações, com o que é consumidor ou não, o art. 170 ajuda a
bombardeado com o google contextualizar pra falar que é tão
ads, e a IA fica te mandando. importante a figura do consumidor que
Até quando acho que não temos a inclusão disso no art. 170
estamos pagando.
o O art. 48 do ADCT previu que seja criado
 Em 1973 surgem conselhos de CDC, ai estabeleceu prazo pra congresso
proteção mas ainda sim aprovar e votar o código, e entrou em
aplicando o CC de 1916, que vigor em 1991.
o NÃO ESTUDAMOS SÓ O CDC, pois existem situações nesse CDC que é mais
CDC é micro sistema, lei especifica criada específica, como plano de saúde, que
pela disparidade entre fornecedor sempre criaram dentro do sistema de consumidor
em posição melhor que o consumidor, e as questões do plano de saúde, temos que
se temos disparidade tem lei pra protege- olhar CDC e lei de plano de saúde, pra
.la. MAS NÃO ANALISAMOS ver se tem carência, cobertura, ou não e
SOMENTE ELA ISOLADAMENTE, no caso do plano de saúde olhamos o rol
POIS NEM SEMPRE É A MAIS da ANS.
PROTETIVA.
o Como o estatuto do idoso que é
o Ai usamos dialogo das fontes, nunca hipervulnerável, como como o idoso vai
podemos usar lei descontextualizada, saber que está contratando algo pelo
temos que usar a CF (mas se lei é internet ao apertar botão, ele é
inconstitucional o sistema repele ela), mas hipervulnerável, como lei de crédito
sim temos que olhar a consonância de rotativo e alienação fiduciária o sistema
todo o sistema que tem que estar em cria novas leis específica pra cada caso.
ordem, e esse sistema envolve a CF, o TEMOS TEIA DE SITUAÇÕES não
CDC que traz disposições especificas, o podemos olhar de forma descentralizada,
CC que apesar de não ser aplicado a estamos no centro, ai temos a CF, ai o
relação de consumo usamos pra CDC, lei especifica pra ver o que
caracterizar relação de consumo ou não enquadra no quadro concreto. O
(Art. 421 com a lei da liberdade DIÁLOGO DAS FONTES é da prof.
econômica tem o art. 421-A que traz os Claudia lima marques pois fala disso visto
contratos qu aplicam as relações civis e que ve a importância de olharmos pro
não, então a característica de um contrato CDC de forma contextualizada, pois se
se é paridade e simetria, ai pra saber tem olhamos de forma descentralizada
que olhar, pra ver se aplica o CDC. PRA podemos não aplicar a lei mais favorável,
OLHARMOS ESSA SITUAÇÃO NO as vezes a não aplicação do CDC é mais
ESPECTRO DO CDC PRECISAMOS viável e benéfica. Esse diálogo é
TER EM MENTE E COMPREENDER imprescindível dentro do micro sistema
O CC E ENTENDER QUE RELAÇÕES do CDC.
PARITÁRIAS NÃO SE APLICAM, AI
o Com o surgimento do CDC as relações
TEMOS EXCEPCIONALIDADE DA
vão mudando, desde 1990 pra cá tem
REVISÃO, COMO CLÁUSULA QUE
mudanças com relação ao consumo, o
FALAMOS DE RELAÇÃO PARITÁRIO.
consumo aumentou muito, a internet
o O DIREITO DO CONSUMIDOR ESTÁ trouxe outra forma de consumo, a
NO NOSSO DIA A DIA. Temos que alteração das disposições é grande. Como
olhar tanto o CDC que é lei especial que lei claudia lima marques é lei do
inaugura direito do consumidor mas superendividamento, lei que prevê
garantias de mínimo existencial a pessoas fala que toda a pessoa é titular de direitos
que ficaram a mercê de individamento e e deveres, se o animal não é objeto ai é
não conseguem pagar dividas sem titular de direitos e deveres. Como
comprometer o mínimo, é evolução da embriões, são pessoas? Então não pode
sociedade. ANTIGAMENTE NÃO aborto, pois seria homicídio. O CC
TINHA SUPERENDIVIDAMENTO deveria tratar de embriões, deveria ter lei
POIS AS PESSOAS TROCARAM específica.
PRODUTO, NÃO TINHAM COMO SE
o SEMPRE LEMBRAR QUE NA
INDIVIDAS, NINGUEM TEM VÁRIOS
HIPOSSUFICIENCIA TEMOS QUE
BANCOS COMO HOJE. O fenômeno do
RECONHECER NA RELAÇÃO DE
superindividamento é necessidade que
CONSUMO DISPARIDADE ENTRE
surgiu e necessidade de proteção do
CONSUMIDOR E FORNECEDOR E
consumidor
ISSO JUSTIFICA CRIAÇÃO DE LEI
o O marco civil da internet, a LGPD ESPECIFICA PRA TRATAR MAS O
também são leis especiais aplicáveis, a CDC NÃO PODE SER
LGPD traz responsabilidade que é a DESCONTEXTUALIZADO POIS É
mesma da que falamos auqi. E não MICRO SISTEMA DENTRO DE
necessariamente é a mesma do CDC, pois MACRO SISTEMA E AI ABRANGE
temos que olhar o CDC, a luz da CF, e ai TODAS ESSAS RELAÇÕES.
vr leis especiais.
o No superindividamente, os principios
o Essas peculiaridades surgem com novas clássicos do CC, como obrigatoriedade
situações, contextos, e ai é necessário dos contratos, como ficaria isso se os
novas leis. A lei não cai do céu porque a contratos não precisa ser cumprido
situação existe somente agora, mas sim o observando dignidade, o direito vem se
caso já existia a LGPD antes era somente alterando, hoje em dia fala da relatividade.
CC, mas agora temos ela. A MESMA TEM CC E NÃO ABARCAVA TUDO
COISA COM O CDC, ANTES ERA MAS AGORA COMO NÃO TEMOS
RELAÇÃO CIVIL E O CDC TRAZ COMO ABARCAR TUDO NO CC
SITUAÇÃO ESPECÍFICA QUE SURGEM LEIS ESPECIAIS
ABARCA NOVA SITUAÇÃO SOCIAL, ORBITANDO O CC, temos que pensar
TANTO EM 1990 E HOJE DIA. Daqui no CC e orbitração no micro sistema das
algum tempo, inclusive, o CDC terá que leis especiciais.
sr modificado.
o HOJE EM DIA TEMOS
o Como o caso de animais, são objetos ou INSEGURANÇA JURIDICA GERAL.
não? Aplico o CDC ou terá lei pra isso? Hoje o direito é muito difícil.
Ou terá alteração do CDC. É objeto de
o P.ex. embriões processando mãe pelo
direito. Hoje em dia o animal tem gente
direito de nascer – corte americana falava
que fala que é sujeito de direito. No CC
que não eram sujeitos de direitos – eram
óvulos fecundados – ai temos que palestra, de vida (DE
entender se aplicar o CDC,mas temos que R$1.000000). Todas essas
entender se é relação de consumo, o que situações que se enquadrem
é sujeito de direito,se é ou não. como serviço podem ser relação
DEPENDE DE QUEM ESTAMOS de consumo. MAS PODEM
DEFENDENDO. Tem relação de marido PORQUE TEMOS
com mulher, relação deles com a clinica, ELEMENTO SUBJETIVO.
relação de embriões com o estado, por
o Serviço
isso diálogo das fontes. Ai temos que ter
também problema processual como  Contratar médico pra fazer

insegurança jurídica e temos problema circurgia que é serviço ofertado

processual pois não há precedentes por profissional liberal

uniformizados. TEMOS QUE PARAR E  Ou contrato com o banco de


VOLTAR ATRÁS, E DEFINIR abertura de conta ai ao me
CONCEITOS PRÉ-ESTABELECIDOS. tornar cliente do banco faço

o O CC regula desde quando nascemos até contrato que não leio e me

morrendo. torno consumidor. O objeto do


contrato é abertura de conta,
 Relações de consumo – Art. 1º do CDC
serviço que vou prestar, vai ter
 PRECISAMOS ENTENDER O QUE É o dinheiro na conta, rende ou
RELAÇÃO DE CONSUMO E O QUE É não
CONSUMIDOR. NA relação de consumo temos dois
 Elemento subjetivo – não é porque temos
elementos objetivo e subjetivo. No direito CC tem
objeto e serviço que é relação de consumo, pois quando
relação paritária, negociação. Na relação de consumo
empresa compra com empresa será se aplicamos o
não temos essa discussão pois se vamos na papelaria
CDC. O elemento subjetivo como fornecedor fala
custa X se não quiser bem, não é relação paritária. NA
RELAÇAÕ DO CONSUMO TEMOS EU o Fornecedor - Art. 3º

CONSUMIDOR, A PAPELARIA, O PRODUTO.  O fornecedor é todo mundo

 Elemento objetivo – No objeto é o produto e o que vende algo, que fabrica,

serviço monta, beneficia. Posso não


fabricar e ai peço pra fabricar e
o Produto –
embalo e vendo sou fornecedor.
 Como comprar carro Se a pessoa me dá 3 peças e eu
junto e vendo produto final. Se
 Produto hoje em dia é até
sou pessoa física com produto
intelecto de outra pessoa, como
de mentoria sou fornecedor. O
mentoria, coach, ABNT, isso é
enquadramento de fornecedor
produto. O processo de
é amplo. Entes personalizados e
mentoria de oratória, de
despersonalizados como ONG
pode ser. O estado pode ser ganhar lucro. Mas apesar de
fornecedor, como o SUS que não ter vantagem com isso
tem contrato com o médico ai estou simplesmente pegando
vou fazer cirurgia. aquilo pra vender ou pra
revender. Como quem vai ao
 Art. 3° Fornecedor é toda
bras comprar roupas, se aplica
pessoa física ou jurídica,
o CDC com relação ao que faz
pública ou privada, nacional ou
com relação a empresa ou com
estrangeira, bem como os entes
relação a venda? One
despersonalizados, que
aplicamos o CDC. São várias
desenvolvem atividade de
situações que preciso averiguar.
produção, montagem, criação,
A corrente mais restritiva fala
construção, transformação,
que se eu peguei a caneta e não
importação, exportação,
fui eu que usei sinto muito,
distribuição ou comercialização
agora se é pra eu mesma pode.
de produtos ou prestação de
Agora se a pessoa tem
serviços.
mercadinho e ai compra
 No caso do SUS tenho lei do produto de limpeza pra limpar
SUS, tenho medico, tem eu o mercadinho, pela teoria
fazendo cirurgia. Figura do finalista não é, tem
fornecedor é mais fácil ver se é mercadinho, comprou produto
ou não não pra ela própria, mas

o Consumidor é mais difícil definir, por comercialmente. Mas ela PF

isso os tópicos abaixo. Temos muita comprou produto, ela tema

divergência doutrinária. empresa, comprou aquilo mas


não está revendendo mas
 Quem é consumidor –
usando, é pra limpar o
o Teoria finalista - retirar do mercado e comercio mas uso pessoal, ai se
finalidade pessoal nesse uso pessoal tem ameaça
de consumo e problema de
 Precisamos ter a finalidade é o
saúde, não aplico o CDC. Pra
consumo próprio, denominado
teoria finalista não tem
finalidade pessoal. Se a prof via
conversa. Mas conforme
comprar a caneta na papelaria
avanços relações sociais
vai comprar na papelaria pra
avançam os exemplos.
usar na sala. Não pode ir lá na
papelaria e comprar 10 e vir  O CDC no art. 2 traz definição
aqui no CESA e vender, ai é ampla:
finalidade comercial, estou
vendendo a caneta ou tentando
 Art. 2° Consumidor é toda o Teoria maximalista – retirar do mercado
pessoa física ou jurídica que
 É o outro extremo. A teoria
adquire ou utiliza produto ou
maximalista fala que é
serviço como destinatário final.
destinatário final quem compra,
 COM VOU SABER O QUE É PJ, PF, ai aplica o CDC. Como
DESTINATÁRIO FINAL? O relação civil da duda e da prof,
legislador fala se vira pois não tirou do mercado e vai usar,
tem como definir com a lei aplica sim. Ai surge situações e
tudo ai é o interprete e será que todos são
aplicador do direito ai em 1990 consumidores e ninguém tem
começuo a surgir teroais. A relação paritária. E ai por isso
TEORIA FINALISTA FALA vem o art. 421-A do CC. O
QUE DESTINATÁRIO CDC começou a ser tão
FINAL É FINALIDADE aplicado que tivemos má visão
PESSOAL, está dando a em relação ao comércio
complementação ao art. torna exterior, ninguém queria
mais minuciosa o destinatário negociar com o BR, empresas
final, não pode usar se for pra estrangeiras tinham medo de
lucro e nem como PJ. A ideia que fazer negociação e aplicar
era que empresa de empresa contra essa empresa de fora pra
não era relação de consumo de aplicar.
forma alguma. Mas
 Empresas embutem tudo de
microprodutor rural que
custos prra essa proteção.
compra semente pra plantar
Assim como DTRAB q
será que não é destinatário
empresas embutem no preço
final.
dos produtos indenizações
 Pensando em balança na trabalhistas que pagam.
relação civil está equilibrada e
 O mesmo com o CDC, como o
na relação de consumo está
remédio, o que a empresa via
desigual, o consumidor em
fazer se for concenada a
baixo e o fornecedor em cima.
ressarcir? Aumentar o preço do
Ai temos que pensar em
remédio.
alternativas e como vamos
reequilibrar a situação, pela  Ai com a lei de liberdade

aplicação do CDC. Mas como econômica, tem relação civil, e

fazer isso se temos apenas a relação consumerista. Não só

interpretação que é destinatário olha e fala que independente da

final. relação é tudo CDC. Pois a


nível de comercio internacional
é igualdade, resolve por Exemplo simples é taxista, faz
mediação, arbitragem, não quer corrida, quando vai comprar o
ir pro judiciário, principalmente carro que usa pra prestar aquele
brasileiro pois não querem a serviço ele é ou não
aplicação de normas ruins pra consumidor? Pra teoria finalista
ele. não tem finalidade pessoal, usa
pra fazer viagens e fazer
 A MAXIMALISTA É BOA
dinheiro, tendo lucro com o
PRO CONSUMIDOR
carro. Pela teoria maximalista é
QUANDO QUERO
consumidor pois retirou do
IDENTIFICAR EM
mercado. Pela teoria finalista
SITUAÇÃO ESPECIFICA
mitigada temos que olhar a
QUANDO A PESSOA SE
situação, pois se comprou em
ENQUADRA COMO
igualdade de condições, se
DESTINATÁRIO FINAL,
pode discutir clausulas de
POIS SERÁ SE É
contrato, se pode pedir
CONSUMIDOR, TEM
desconto, não, o contrato estava
AUSENCIA DE SEGURANÇA
pronto, escolheu comprar e
JURIDICA PRA RELAÇÕES
comprou? Se o memso taxista
EMPRESARIAIS.
fosse comprar carro da pro fana
 E com esse prejuízo pra claudia a relação que tem é de
empresários é ruim pois pago paridade, pois não vende carro
no preço dos produtos, ou na sempre, o taxista não compra
inflação. carro pra ficar revendendo

 A lei de liberdade econômica também, então se compra da

fala cada um no seu quadrado, prof tem relação paritária, civil,

pois aplica a relação civilista e simples de compra e venda de

relação consumerista. Nem veiculo usado. Quando o taxista

tanto ao céu nem como a terra compra de concessionária que

ai surge teoria finalista mitigada vende vários carros por dia, tem
intuito de vender, compra
o Teoria finalista mitigar – retirar do
como consumidor e vai utilizar
mercado + finalidade pessoal
precisa aplicar o CDC, ai criou
 Vamos olhar pra situação situação de vulnerabilidade.
concreta, quem é o destinatário Pois nesse caso concreto não
final nda situação concreta. Pra seria. Mas em outra situação o
entender se é destinatário final taxista poderia nõ ser
temos que ver se vai usar ou se consumidor. A
vai usar pra revender, pra lucro. VULNERABILIDADE É IN
CONCRETO, VERIFICO NA pois a relação é do C com o B
SITUAÇÃO. Como pessoa no mas não com o A. Se tem
BRAS que compra roupa pra relação de consumo entre A e
vender não é pra finaidade B temos que verificar
pessoal, mas pra lucro, vender vulnerabilidade em concreto.
pra outro. Agora comprando VULNERABILIDADE É EM
com atacado será que tem CONCRETO POIS SE NA
pariedade, está comprando em COMPRA DO INSUMO VAI
empresa que vende muito, uma COMPRAR PRA REVENDER
tonelada de roupa, e as 50 A PESSOA QUE COMPROU
vieram descosturadas, será se DELE QUANDO COMPRAR
não aplico o CDC PODE TER RELAÇÃO DE
simplesmente porque ia vender CONSUMO E PODE TER
isso fica desprotegida na RELAÇÃO DE CONSUMO
relação de cosnumo inicial? Se ENTRE B E C DESDE QUE
é o produtor rural, mega VERIFICADA A
produtos rural que negocia VULNERABILIADE EM
compra e venda de sementes e CONCRETO
industrias é relação paritária ,
 Sempre verificar a balança, se
inclusive pode ter combinados.
quando a pessoa foi consumir,
Agora pode ser microprodutor
se tinha igualdade de condições
rural que vai comprar a
ou não, se tinha como discutir
semente, ai não geminou, tem
cláusulas, se tinha como
problema, ai será que é
contratar ou não. Com o serviço
consumidor?
é mais difícil pois eu contrato
 SE NA SITUAÇÃO, NA normalmente pra mim mesma,
BALANÇA, SE HÁ sou a destinatária final.
DISPARIDADE DE FORÇAS,
 Normalmente se tenho o dano
SE O CONSUMIDOR PODE
tenho que achar os
DISCUTIR ISSO OU NÃO,
responsáveis e ai nesse caso
SE A PESSOA USOU ISSO
especifico tenho que ver se a
PRA REVENDER NÃO
pessoa é vulnerável ou não, se
TENHO
o consumidor final é só o C, se
VULNERABILIDADE. Se
A e B pode ser aplicados.
tenho fornecedor que compra
do A, pra vender pro B, e ai pra  Hoje não temos aplicação

vender pro C que é destinatário somente da teoria finalista

final, ai tanto A quanto B pode mitigada. O STJ temperou ela

ser reaponsabilizado pelo C


com a adoção da  As vezes até a teoria finalista
vulnerabilidade in concreto pode ser aplicada

 Temos que fazer o exercício pra  Quando analisamos um caso


encontrar o consumidor, se é temos que ver quem é
vulnerável, se tirou do mercado, consumidor, quem tirou do
se tinha possibilidade de mercado, se tem
discutir cláusulas, se não é vulnerabilidade, se é
consumidor e ai aplica o CDC, hipervulnetabilidade,
princípios, direitos
 Na advocacia tem casos em que
fundamentais, responsabilidade
não incide CDC, não pode o
pelo fato e pelo vício. Então a
advogado ser processado pois o
importância de identificarmos
cliente é consumidor, pois o
quem é o fornecedor mas
estatuto da OAB afasta.
entendendo quem é o
consumidor é porque  Sempre ver o caso concreto,

precisamos trazer isso pra entender teorias, e verificar se

entender se nessa situação jurisprudencialmente se não é

aplicamos as normas protetivas uma excessão.

do CDC ou não  Tudo gira em torno de poder e patrimônio.

 E quando mais aplicamos o Poder e responsabilidade.

CDC mais insegurança pro  § úncio do At. 2º fala do consumidor coletivo,


sistema. Quanto menos eu que é potencial, coletivo e bay stander.
aplico talvez gera insegurança
 Parágrafo único. Equipara-se a consumidor
também.
a coletividade de pessoas, ainda que
 Se o caso do mercadinho indetermináveis, que haja intervindo nas relações
podemos dizer que é teoria de consumo.
maximalista pois tirou o o Por exemplo o recall que temos
produto do mercado pra usar e universidade de pessoas que influencia o
se machucou. tipo de açaõ que vou entrar

 HOJE NÃO PODEMOS o Como só um consumidor comprou a

FALAR QUE USAMOS TAL pizza mas 5 passaram mal ai é o por

OU TAL TEORIA, MAS equiparação

DEPENDE DO CASO o E temos o consumidor em potencial,

CONCRETO, MAS A como publicidade danosa ai estamos

TEORIA FINALISTA publicizando isso estamos colocando a

MITIGADA É MAIS mercê de publicação lesiva um numero de

EQUILIBRADA. pessoas, ai todos serão enquadrados.


o Caiu avião não so quem morreu ou se
feriu é consumidor, mas também as
pessoas que o avião atingiu.

 A

 A

 A

 A

 A

 A

 A

 A

 A

 A

 A

 A

 A

 A

 A

Você também pode gostar