O Maior Castigo para Quem Nao Se Interessa Por Politica e Ser Governado
O Maior Castigo para Quem Nao Se Interessa Por Politica e Ser Governado
O Maior Castigo para Quem Nao Se Interessa Por Politica e Ser Governado
BS
CADERNO SOKA
O professor Sérgio Vaz Alkmin explica a ojeriza de boa parte da população sobre o
tema: “Não é fácil discutir a questão da política nos dias de hoje. Estamos
carregados de desconfianças em relação aos homens do poder. Porém, o homem é
um ser essencialmente político. Todas as nossas ações são políticas e motivadas
por decisões ideológicas. Tudo que fazemos na vida tem conseqüências e somos
responsáveis por nossas ações. A omissão, em qualquer aspecto da vida, significa
deixar que os outros escolham por nós”.
O professor Sérgio conclui dizendo que “Estamos fazendo política quando exigimos
nossos direitos de consumidor, quando nos indignamos ao ver nossas crianças fora
das escolas sendo massacradas nas ruas ou nas ‘Febens’ da vida. Conhecemos o
Estatuto da Criança e do Adolescente? ou o Código do Consumidor?, a nossa
Constituição? E que dizer das leis de trânsito que estamos a todo momento
desrespeitando? A política está presente cotidianamente em nossa vida. [...]
Atitudes e omissões fazem parte de nossa ação política perante a vida. Somos
responsáveis politicamente (no sentido grego da palavra) pela luta por justiça social
e uma sociedade verdadeiramente democrática e para todos.”
VEJA
Jornais, revistas, livros... enfim, se interesse pelo assunto. Leia, abra os olhos, cobre,
pense e reflita sobre a ação dos políticos e qual o seu próprio papel na localidade
onde mora. Mudar o próprio ambiente também é um ato político, e dos mais
importantes.
OUÇA
Por isso, não basta estudar, informar-se sem agir. Os problemas que podem ser
resolvidos por meio da política começam na rua, no bairro, cidade e espalham-se em
nível mundial.
Calar-se diante dos problemas e creditar a solução nos políticos profissionais é uma
acomodada forma de não resolver nada.
O Analfabeto Político
“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos
acontecimentos políticos. Ele não que sabe o custo de vida, o preço do feijão, do
peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões
políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo
que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a
prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político
vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”