Reunião Gestão Escolar

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
DEPARTAMENTO DE TEORIAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS - DTPP
PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE
EDUCAÇÃO BÁSICA

LAURA MORO RIBEIRO DE FREITAS - 801599


MANOELA CHIGNOLLI-802457
MARIA GABRIELA RODRIGUES DA SILVA-801993
SOPHIA CRISTINA GARCIA- 801757

TRABALHO FINAL

SÃO CARLOS - SP
2023
Projeto Político Pedagógico

Contexto educacional

A E.E Magda Soares localiza-se na Vila Marajoara, região periférica da cidade


de Tupã, interior do estado de São Paulo. Trata-se de uma escola nova, construída
em 2017, a fim de atender as demandas da população. Com dez turmas distribuídas
em classes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, a escola assiste, em média, 300
alunos, juntando o período matutino e vespertino. Quanto à equipe pedagógica,
tem-se a colaboração de 10 professores, sendo esses efetivos, categoria F ou
categoria O, duas professoras coordenadoras, duas merendeiras terceirizadas, uma
GOE (Gerente de Organização Escolar), uma agente de organização escolar, duas
funcionárias de limpeza terceirizadas, um diretor e um vice-diretor. Os alunos são,
em sua totalidade, residentes do bairro da escola.

A Vila Marajoara está cercada por pequenos comércios e poucas indústrias;


dispõe de saneamento básico, coleta de lixo, rede telefônica, cabos de internet, e
pontos de ônibus, que dão acesso ao resto da cidade. O perfil da comunidade
escolar se dá por famílias de classe média baixa, que trabalham em indústrias,
comércios e/ou prestação de serviços, sendo esses ambientados no próprio bairro
ou em regiões próximas. [...] Os responsáveis pelos estudantes demonstram
interesse pela rotina escolar, no entanto não participam ativamente das ações
promovidas pela escola.

A estrutura física da escola comporta os alunos razoavelmente, com salas de


aulas estreitas, mas que possuem o número adequado de carteiras e cadeiras, um
quadro branco, um ventilador e uma televisão smart. Ademais, a escola proporciona
vivências nos seguintes espaços: uma biblioteca pequena, uma sala de computação
e uma horta, cultivada pelos próprios alunos e equipe docente.
PAUTA
Este documento foi realizado pela equipe gestora da EE Magda Soares.
Perpassa-se por alguns dos elementos básicos do Projeto Político Pedagógico
(finalidade da escola, estrutura organizacional e avaliação) para que em um
processo de ação-reflexão-ação, possamos demarcar o marco referencial,
diagnóstico e a programação das ações para suprir as necessidades da
instituição, e enfim concluir o Projeto Político Pedagógico.

Finalidades da escola:
Nossa escola tem como finalidade além da formação para a cidadania, o
preparo para o crescimento cultural e a inserção social, formar para a participação
política que implica direitos e deveres, a possibilidade de ascensão social e
formação profissional, o desenvolvimento integral humanístico.

Mas, é importante frisar que as finalidades se desenvolvem e se adaptam,


conforme a participação da comunidade escolar, na medida em que discutimos e
refletimos sobre a sua intencionalidade educativa como um todo.

Estrutura organizacional:
1. Direção da Escola:
● Diretor(a): Responsável pela gestão geral da escola, tomada de decisões e
liderança da equipe.
● Vice-Diretor(a): Auxiliar o diretor e assumir suas responsabilidades quando
necessário.

2. Coordenação Pedagógica:

Coordenador(a) Pedagógico(a): Supervisiona os professores do Ensino


Fundamental I, orienta o planejamento curricular e auxilia na formação docente.

Orientador(a) Educacional: Oferece suporte aos alunos, professores e pais em


questões acadêmicas e socioemocionais.

3. Corpo Docente do Ensino Fundamental I:


● Professores: Ministram as disciplinas do currículo, preparam planos de aula,
avaliam os alunos e promovem o desenvolvimento educacional.

4. Secretaria Escolar:

● Secretário(a): Cuida da administração das matrículas, documentação dos


alunos, registros e atendimento aos pais.

5. Apoio Pedagógico:

● Pedagogo(a) ou Psicopedagogo(a): Oferece apoio adicional a alunos que


enfrentam dificuldades de aprendizagem, além de auxiliar no
desenvolvimento de estratégias pedagógicas.

6. Biblioteca:

● Bibliotecário(a): Administrar a biblioteca da escola, disponibilizar materiais de


leitura, promover atividades relacionadas à literatura e pesquisa.

7. Equipe de Apoio:

● Serviços Gerais: Responsável pela manutenção e limpeza das instalações da


escola.
● Técnico(a) de Informática: Mantém a infraestrutura tecnológica e presta
assistência técnica.

8. Serviços de Alimentação:

● Responsáveis por fornecer lanches e refeições aos alunos, seguindo padrões


nutricionais.

9. Conselho Escolar:
● Composto por pais, professores e representantes da comunidade, ajuda a
tomar decisões importantes para a escola.

Avaliação:
A avaliação deve ser feita levando em consideração a realidade escolar,
propondo assim intervenções para as necessidades reais encontradas. O Veiga
(2013, p. 32) complementa que o processo de avaliação é dinâmico, envolvendo três
momentos: “a descrição e a problematização da realidade escolar, a
compreensão crítica da realidade descrita e problematizada e a proposição de
alternativas de ação, momento de criação coletiva”.

a) Marco referencial: O que a escola deseja alcançar, engloba as dimensões


administrativas e pedagógicas.

O marco referencial é formado por três diferentes marcos, sendo eles:


situacional, doutrinal e operacional. Caracterizando brevemente eles, o marco
situacional como o próprio nome já diz, fala sobre a situação atual do contexto
escolar, ele além de ser amplo deve envolver o processo social e também a
organização, distribuição e o usos do poder coletivo em relação ao posicionamento
do grupo em questão. Já o marco doutrinal é basicamente o que se almeja alcançar,
mas tem que estar baseado no contexto teórico da escola, ou seja, tem que se
aplicar aquele contexto e suas necessidades reais. Por fim, tem-se o marco
operativo, que é a parte prática, como, e de que maneira implementar as ações que
foram decididas com a discussão dos dois outros marcos que formam o marco
referencial.

É necessário pensar e conhecer esses três marcos, para dessa forma ocorrer
a criação de novos objetivos que a escola deseja alcançar, de acordo com as suas
necessidades e especificidades, para dessa forma melhorar esse ambiente tanto
para os alunos e professores quanto para a comunidade escolar em geral, por isso
devem ser pensadas medidas administrativas e pedagógicas e elas devem estar
articuladas entre si.
Levando em consideração o contexto da escola em questão, algumas das
medidas a serem desenvolvidas é trazer a família para dentro do contexto escolar, já
se tem um ponto importante que é o interesse deles na aprendizagem dos filhos,
porém só isso não é suficiente. Como sugestão a escola poderia primeiramente
compreender o contexto em que os pais estão inseridos, a não participação pode ser
justificada pela falta de tempo devido a jornada de trabalho exaustiva ou também a
falta de interesse, então deve-se criar uma estratégia que desperte o interesse dos
pais, para que mesmo cansados da rotina eles sintam prazer em estar lá na escola
em um outro momento que não seja no horário da entrada e saída ou em alguma
reunião escolar. A escola poderia promover algum curso no qual os pais tenham
interesse em participar e poderiam fazer uma votação inicial e dessa forma por meio
da democracia selecionar o mais votado para ser realizado na escola, de maneira
gratuita ou com uma pequena contribuição para compra de materiais por exemplo.
Em relação à estrutura da escola, ela já é de certa forma adequada, mas a
administração, juntamente com o pedagógico poderiam promover uma conversa
com os professores acerca desse assunto para tomar nota do que pode ser
melhorado pensando na aprendizagem dos alunos, mas é claro que para isso eles
devem ter ciência dos recursos disponíveis e do que é possível fazer em cima disso.

b) Diagnóstico: Busca das necessidades, feita a partir da análise da realidade


(comparar com aquilo que desejamos). Veiga (2013, p. 32) “A descrição e a
problematização da realidade escolar, a compreensão crítica da
realidade descrita e problematizada e a proposição de alternativas de
ação, momento de criação coletiva”.
● Evasão escolar - diretora e coordenadora (tentar entender quais as razões:
dificuldade de permanecer, acesso, etc)
● Baixo índice de alfabetização na idade certa;
● Pais não sentem confiança o suficiente para participar ativamente da vida
escolar, para dar opiniões e fazer perguntas, por exemplo.
● Conflitos dentro da sala de aula, demarcados por violência familiar e social.
● Estrutura escolar, o que pode ser melhorado em benefício dos alunos e da
aprendizagem.
● Falta de acessibilidade para a Educação Especial.
c) Programação: Proposição de ações para suprir as necessidades e faltas.
● Evasão escolar: diálogo com os estudantes e com a família; questão da
permanência e acesso; ações formativas.
● Estrutura da escola: conversar com os professores sobre o que pode ser
feito nesse sentido para melhorar a aprendizagem dos alunos. ex: trazer livros
do interesses deles para a biblioteca, trazer elementos que a torna
convidativa, dialogar juntos com os alunos sobre os aspectos que eles acham
que necessitam de pequenas mudanças, pensando em questões como as
decorações que eles querem, com personagens que gostam e se identificam.
● Falta de acessibilidade para a educação especial: desenvolver reuniões
com os pais das crianças, que necessitam de uma Educação especial, para
entender mais a individualidade de cada um. Além disso, discutir com as
professoras como é importante adaptar o conteúdo sem segregar. Cobrar do
estado a construção de rampas, e etc

● Conflitos dentro da sala de aula: conversa com os alunos sobre as medidas


que eles devem criar juntos para reduzi-los, e tentar compreender os motivos
desses conflitos e porque eles ocorrem (professores podem fazer isso) -
professora e coordenadoras
● Baixo índice de alfabetização na idade certa: desenvolver exercícios de
reforço para casa, atividades para o contraturno - coordenadoras e professora
● Confiança dos pais e/ou responsáveis: ações formativas, feitas pela
coordenação pedagógica, quanto ao domínio de conceitos, como legislação,
normas, estruturas.

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