Discursivas (Respostas No Caderno Usando o Texto Filosofia Medieval)
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Discursivas (Respostas No Caderno Usando o Texto Filosofia Medieval)
EDUCAÇÃO
COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR
CEPMG – MADRE GERMANA
Divisão de Ensino / Coordenação Geral / Coordenação Pedagógica
SÉRIE/ANO:
TURMA(S) Todas DISCIPLINA: Filosofia DATA: 0 9/ 04 / 2024
3°
2. (Puccamp) Preparando seu livro sobre o imperador Adriano, Marguerite Yourcenar encontrou numa carta de
Flaubert esta frase: "Quando os deuses tinham deixado de existir e o Cristo ainda não viera, houve um momento
único na história, entre Cícero e Marco Aurélio, em que o homem ficou sozinho". Os deuses pagãos nunca deixaram
de existir, mesmo com o triunfo cristão, e Roma não era o mundo, mas no breve momento de solidão flagrado por
Flaubert o homem ocidental se viu livre da metafísica - e não gostou, claro. Quem quer ficar sozinho num mundo
que não domina e mal compreende, sem o apoio e o consolo de uma teologia, qualquer teologia? (Luiz Fernando
Veríssimo. Banquete com os deuses)
A compreensão do mundo por meio da religião é uma disposição que traduz o pensamento medieval, cujo
pressuposto é
A) O antropocentrismo: a valorização do homem como centro do Universo e a crença no caráter divino da
natureza humana.
B) A escolástica: a busca da salvação através do conhecimento da filosofia clássica e da assimilação do
paganismo.
C) O panteísmo: a defesa da convivência harmônica de fé e razão, uma vez que o Universo, infinito, é parte da
substância divina.
D) O positivismo: submissão do homem aos dogmas instituídos pela Igreja e não questionamento das leis divinas.
E) O teocentrismo: concepção predominante na produção intelectual e artística medieval, que considera Deus o
centro do Universo.
3. (Uncisal) Uma das preocupações de certa escola filosófica consistiu em provar que as ideias platônicas ou os
gêneros e espécies aristotélicos são substâncias reais, criadas pelo intelecto e vontade de Deus, existindo na mente
divina. Reflexões dessa natureza foram realizadas majoritariamente no período da história de qual filosofia?
A) Pré-socrático.
B) Antigo.
C) Medieval.
D) Moderno.
E) Contemporâneo.
4. (Faap) A doutrina de Platão influenciou os primeiros filósofos medievais, Santo Agostinho, bispo de Hipona (354 a
430) e Boécio (480 a 524), autores de "Confissões" e "Consolação da Filosofia", respectivamente. Mas a Filosofia
que predominou na Idade Média foi a?
A) Sofística
B) Epicurista
C) Escolástica
D) Existencialista
E) Fenomenológica
5) (ESPM) No século XIII surgiu a Escolástica, corrente filosófica que, a partir de então, dominou o pensamento
medieval.
(Rubim Santos Leão de Aquino. História das Sociedades: das Comunidades Primitivas às Sociedades Medievais)
A Escolástica:
6) Enem PPL 2019) Tomás de Aquino, filósofo cristão que viveu no século XIII, afirma: a lei é uma regra ou um
preceito relativo às nossas ações. Ora, a norma suprema dos atos humanos é a razão. Desse modo, em última
análise, a lei está submetida à razão; é apenas uma formulação das exigências racionais. Porém, é mister que ela
emane da comunidade, ou de uma pessoa que legitimamente a representa.
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado).
7) Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma natureza não criada por Deus, o Sumo Bem,
quisessem admitir que essas considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir
a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. Pois sendo Ele fonte suprema da Bondade, nunca poderia ter
criado aquilo que é contrário à sua natureza.
Fonte: AGOSTINHO, Santo. Confissões. São Paulo: Paulus, 1997. (adaptado) Existem várias formas de se tentar
explicar a origem do homem.
A do filósofo Agostinho é uma delas. Sua teoria está fundamentada em uma consciência do tipo:
a) crítica.
b) religiosa.
c) empírica.
d) científica
e) senso comum
9) “Há uma maneira diferente de ser feliz, quando cada um possui a felicidade em concreto. Há quem seja feliz
simplesmente em esperança. Estes possuem a felicidade de um modo inferior ao daqueles que já são realmente
felizes. Mas, ainda assim, estão muito melhor que aqueles que não têm nem a felicidade, nem a sua esperança.
Mesmo estes devem experimentá-la de qualquer modo, porque, no caso contrário, não desejariam ser felizes. Ora, é
absolutamente certo que eles o querem ser”.