Discursivas (Respostas No Caderno Usando o Texto Filosofia Medieval)

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SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE

EDUCAÇÃO
COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR
CEPMG – MADRE GERMANA
Divisão de Ensino / Coordenação Geral / Coordenação Pedagógica

SÉRIE/ANO:
TURMA(S) Todas DISCIPLINA: Filosofia DATA: 0 9/ 04 / 2024

PROFESSOR(A): EDILSON VALADARES MATERIAL DE APOIO/ATIVIDADE

1° Atividade do 2° bimestre. Lista com questões discursivas e objetivas.

Discursivas (Respostas no caderno usando o texto filosofia


medieval).
1) Explique a importância da filosofia medieval na conciliação entre fé e razão, utilizando exemplos dos
pensadores Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.
2) Compare as características da filosofia patrística e da filosofia escolástica, destacando suas
contribuições para o pensamento medieval.
3) Analise o papel da Igreja Católica na promoção do conhecimento durante a Idade Média, considerando o
contexto histórico e as condições específicas da época.
4) Explique como Santo Agostinho incorporou os conceitos platônicos em sua filosofia, destacando suas
contribuições para o pensamento medieval.
Objetivas. Responder na folha. (No caderno Perguntas e respostas quem não
for fazer a impressão)
1. (UFF) A grande contribuição de Tomás de Aquino para a vida intelectual foi a de valorizar a inteligência humana e
sua capacidade de alcançar a verdade por meio da razão natural, inclusive a respeito de certas questões da
religião. Discorrendo sobre a “possibilidade de descobrir a verdade divina”, ele diz que há duas modalidades de
verdade acerca de Deus. A primeira refere-se a verdades da revelação que a razão humana não consegue
alcançar, por exemplo, entender como é possível Deus ser uno e trino. A segunda modalidade é composta de
verdades que a razão pode atingir, por exemplo, que Deus existe.
A partir dessa citação, indique a afirmativa que melhor expressa o pensamento de Tomás de Aquino.
A) A fé é o único meio do ser humano chegar à verdade.
B) O ser humano só alcança o conhecimento graças à revelação da verdade que Deus lhe concede.
C) Mesmo limitada, a razão humana é capaz de alcançar certas verdades por seus meios naturais.
D) A Filosofia é capaz de alcançar todas as verdades acerca de Deus.
E) Deus é um ser absolutamente misterioso e o ser humano nada pode conhecer d’Ele.

2. (Puccamp) Preparando seu livro sobre o imperador Adriano, Marguerite Yourcenar encontrou numa carta de
Flaubert esta frase: "Quando os deuses tinham deixado de existir e o Cristo ainda não viera, houve um momento
único na história, entre Cícero e Marco Aurélio, em que o homem ficou sozinho". Os deuses pagãos nunca deixaram
de existir, mesmo com o triunfo cristão, e Roma não era o mundo, mas no breve momento de solidão flagrado por
Flaubert o homem ocidental se viu livre da metafísica - e não gostou, claro. Quem quer ficar sozinho num mundo
que não domina e mal compreende, sem o apoio e o consolo de uma teologia, qualquer teologia? (Luiz Fernando
Veríssimo. Banquete com os deuses)
A compreensão do mundo por meio da religião é uma disposição que traduz o pensamento medieval, cujo
pressuposto é
A) O antropocentrismo: a valorização do homem como centro do Universo e a crença no caráter divino da
natureza humana.
B) A escolástica: a busca da salvação através do conhecimento da filosofia clássica e da assimilação do
paganismo.
C) O panteísmo: a defesa da convivência harmônica de fé e razão, uma vez que o Universo, infinito, é parte da
substância divina.
D) O positivismo: submissão do homem aos dogmas instituídos pela Igreja e não questionamento das leis divinas.
E) O teocentrismo: concepção predominante na produção intelectual e artística medieval, que considera Deus o
centro do Universo.
3. (Uncisal) Uma das preocupações de certa escola filosófica consistiu em provar que as ideias platônicas ou os
gêneros e espécies aristotélicos são substâncias reais, criadas pelo intelecto e vontade de Deus, existindo na mente
divina. Reflexões dessa natureza foram realizadas majoritariamente no período da história de qual filosofia?
A) Pré-socrático.
B) Antigo.
C) Medieval.
D) Moderno.
E) Contemporâneo.

4. (Faap) A doutrina de Platão influenciou os primeiros filósofos medievais, Santo Agostinho, bispo de Hipona (354 a
430) e Boécio (480 a 524), autores de "Confissões" e "Consolação da Filosofia", respectivamente. Mas a Filosofia
que predominou na Idade Média foi a?
A) Sofística
B) Epicurista
C) Escolástica
D) Existencialista
E) Fenomenológica

5) (ESPM) No século XIII surgiu a Escolástica, corrente filosófica que, a partir de então, dominou o pensamento
medieval.

(Rubim Santos Leão de Aquino. História das Sociedades: das Comunidades Primitivas às Sociedades Medievais)

A Escolástica:

a) teve em Santo Agostinho seu maior expoente e era teocêntrica;


b) teve em Alberto Magno seu maior expoente e refutava o teocentrismo, pregando o antropocentrismo;
c) teve em Tomás de Aquino seu principal expoente e foi uma tentativa de harmonizar a razão com a fé;
d) considerava que a razão podia proporcionar uma visão completa e unificada da natureza ou da sociedade;
e) pregava o recurso racional da força, sendo este mais importante do que o exercício da virtude ou da fé.

6) Enem PPL 2019) Tomás de Aquino, filósofo cristão que viveu no século XIII, afirma: a lei é uma regra ou um
preceito relativo às nossas ações. Ora, a norma suprema dos atos humanos é a razão. Desse modo, em última
análise, a lei está submetida à razão; é apenas uma formulação das exigências racionais. Porém, é mister que ela
emane da comunidade, ou de uma pessoa que legitimamente a representa.
GILSON, E.; BOEHNER, P. História da filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1991 (adaptado).

No contexto do século XIII, a visão política do filósofo mencionado retoma o

a) pensamento idealista de Platão


b) conformismo estoico de Sêneca.
c) ensinamento místico de Pitágoras.
d) paradigma de vida feliz de Agostinho.
e) conceito de bem comum de Aristóteles

7) Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma natureza não criada por Deus, o Sumo Bem,
quisessem admitir que essas considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir
a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. Pois sendo Ele fonte suprema da Bondade, nunca poderia ter
criado aquilo que é contrário à sua natureza.

AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro: Sétimo Selo, 2005 (adaptado).


Para Agostinho, não se deve atribuir a Deus a origem do mal porque

a) o surgimento do mal é anterior à existência de Deus.


b) o mal, enquanto princípio ontológico, independe de Deus.
c) Deus apenas transforma a matéria, que é, por natureza, má.
d) por ser bom, Deus não pode criar o que lhe é oposto, o mal.
e) Deus se limita a administrar a dialética existente entre o bem e o mal.
8) Segundo o filósofo Agostinho, o homem fora criado à imagem e à semelhança de Deus, estando, portanto,
preparado para compreender a essência divina. Contudo, em virtude do pecado de Adão – o chamado pecado
original -, o homem decaíra. Como todo ser humano nasce em consequência do ato procriador (pecado original),
todo ser humano nasce manchado pelo pecado de Adão.

Fonte: AGOSTINHO, Santo. Confissões. São Paulo: Paulus, 1997. (adaptado) Existem várias formas de se tentar
explicar a origem do homem.
A do filósofo Agostinho é uma delas. Sua teoria está fundamentada em uma consciência do tipo:

a) crítica.
b) religiosa.
c) empírica.
d) científica
e) senso comum

9) “Há uma maneira diferente de ser feliz, quando cada um possui a felicidade em concreto. Há quem seja feliz
simplesmente em esperança. Estes possuem a felicidade de um modo inferior ao daqueles que já são realmente
felizes. Mas, ainda assim, estão muito melhor que aqueles que não têm nem a felicidade, nem a sua esperança.
Mesmo estes devem experimentá-la de qualquer modo, porque, no caso contrário, não desejariam ser felizes. Ora, é
absolutamente certo que eles o querem ser”.

(AGOSTINHO de Hipona. Confissões. In: Os Pensadores. Tradução de J. Oliveira Santos, S. J. e A Ambrósio de


Pina, S. J. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 279, 285)
De acordo com o trecho, Agostinho entende que

a) a esperança é o grau supremo da felicidade.


b) os esperançosos possuem a felicidade de um modo superior.
c) os que são realmente felizes possuem felicidade de modo inferior.
d) há diferentes formas de o homem ser feliz, porque a felicidade faz parte de seu ser.
e) não tem possibilidade de o homem alcançar a felicidade

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