Didáctica Geral
Didáctica Geral
Didáctica Geral
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 4
2.4.2. Direcção.......................................................................................................................... 8
2.4.4. Síntese............................................................................................................................. 9
3. CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 16
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1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho enquadra-se na disciplina de Didáctica Geral e tem como tema “Didáctica
como Teoria de Educação e do Ensino”. No entanto a Didáctica é um ramo da Pedagogia
especializado em técnicas e métodos de ensino destinado a registar um padrão para as teorias
pedagógicas. Por si só é uma disciplina científica pedagógica cujo foco de interesse é: todos os
elementos e processos envolvidos no processo de aprendizagem de uma pessoa.
Assim, o objectivo geral deste trabalho é Compreender a Didáctica como teoria de educação e do
ensino. Constituem objectivos específicos: Definir os conceitos da Didáctica; Identificar o
objectivo da Didáctica; Descrever os componentes do processo Didáctico; Mencionar as tarefas
do professor e Identificar os objectivos e elementos da Didáctica.
A metodologia adoptada para este trabalho está fundamentada em uma abordagem qualitativa, de
carácter descritivo e do tipo bibliográfico, isto é, foi realizado com base nas referências
bibliográficas.
O trabalho está estruturado em três capítulos. O primeiro capítulo contempla a parte introdutória
onde inclui os objectivos e a metodologia; o segundo capítulo corresponde o desenvolvimento
onde são apresentados os diferentes conceitos e analisado o conteúdo relacionado ao tema; as
principais conclusões e referências bibliográficas estão apresentadas no terceiro e último capítulo.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Para Tavares (2011), a Didáctica é uma disciplina que, tendo como ponto de partida a reflexão
sobre uma prática, ou, mais especificamente, o processo de ensino-aprendizagem, busca, na
compreensão deste, elementos que subsidiem a construção de projectos de acção didáctica (p.96).
De acordo com Libâneo (2006), Didáctica é uma disciplina pedagógica. Tem como objecto o
ensino como mediação da relação activa dos alunos com o saber sistemático. Preocupa-se com os
processos de ensino e aprendizagem em sua relação com as finalidades educacionais (p.24).
Fazendo análise das ideias dos autores, conclui-se que a Didáctica é uma das disciplina da
pedagogia que estuda o processo de ensino através dos seus componentes que são os conteúdos
escolares, o ensino e aprendizagem para com embasamento numa teoria da educação, formular
directrizes orientadoras da actividade profissional dos professores.
Sendo uma área da Pedagogia, a didáctica tem no ensino seu objecto de investigação. O ensino é
uma prática social complexa. Considerá-lo como uma prática educacional em situações
historicamente situadas significa examiná-lo nos contextos sociais nos quais se efectiva. (Piletti,
2004, p.69).
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De acordo com Haydt (2010), ensinar algo é sempre desafiar o interlocutor a pensar sobre algo.
Toda a Didáctica apoia-se no conceito de ensino. A Didáctica tem como um dos seus propósitos a
orientação do ensino e, para tal, necessita recorrer à reflexão de carácter teórico e à pesquisa
científica (p.86).
O objecto de estudo da Didáctica é o processo de ensino, que inclui os conteúdos dos programas
e dos livros didácticos, os métodos e formas organizativos do ensino, as actividades do professor
e dos alunos e as directrizes que regulam e orientam esse processo.
CONTEÚDO: Constitui aquela parte da cultura acumulada pela humanidade que deve ser objecto
de aprendizagem pelos estudantes, para cumprir os objectivos (O que se ensina e aprende?).
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MÉTODO: Consiste no modo, ou seja, a sequência que se deve seguir no PEA para que os alunos
se apropriem do conteúdo e cumpram os objectivos (Como se ensina e aprende?).
MEIOS: São os objectos materiais que se utilizam no PEA como suporte dos métodos, para que
os alunos se apropriem do conteúdo de uma maneira mais eficiente e eficaz e cumpram os
objectivos (Com que se ensina e aprende?).
Por mais que pareça simples a tarefa do professor é bem complexa. Envolve tantos condições
internas quanto externas de situações didácticas.
Conhecer essas condições e saber lidar com elas é fundamental para o trabalho docente. As
condições internas refere-se a relação entre o aluno e a matéria, apossando-se dela, tendo o
professor como mediador.
De acordo com Libâneo (2006), a inter-relação entre professor e aluno não compreende somente
a uma sala de aula, essa relação abrange:
A escola, pais, professor e alunos estão inseridos na dinâmica das relações sociais. =As
práticas pedagógicas e objectivos que ocorrem no âmbito escolar não existem
isoladamente do contexto económico, social e cultural.
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Todos temos uma vida fora do contexto escolar, participamos de outros contextos, o papel
de filho, pai, alguma religião, partido político, esses contexto reflectem na prática do
professor, ou aluno.
A eficácia do trabalho docente depende muito das condições internas e externas como
vive o professor, depende de sua filosofia de vida, seu preparo profissional, sua
personalidade, sua vida familiar, e principalmente se ele gosta do que faz. Ele precisa
estar bem nas relações sociais.
De acordo com Tavares (2011), o processo didáctico centra na relação entre ensino e
aprendizagem, agindo para que aconteça uma aprendizagem significativa ao aluno como o
professor mediando essa interacção (p.74).
Nesse conjunto de acção didáctica utilizam-se alguns elementos: os conteúdos das matérias; a aca
de ensinar e a acção de aprender.
2.4.1. Planeamento
Conhecimento das características sociais, culturais e individuais dos alunos, bem como o nível de
preparo escolar em que se encontram. (Tavares, 2011, p.80).
2.4.2. Direcção
2.4.3. Avaliação
Domínio de meios e instrumentos de avaliação diagnóstica, isto é, colher dados relevantes sobre
o rendimento dos alunos, verificar dificuldades, para tomar decisões sobre o andamento do
trabalho docente, reformulando-o quando os resultados não são satisfatórios. (Tavares, 2011,
p.80).
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2.4.4. Síntese
Faz parte também das competências do professor direccionar as actividades de forma que os
alunos fiquem estimulados a aprender e que seus conhecimentos de vida sirvam como
contribuição para o aprendizado, enriquecendo a actividade e fazendo esta se tornar mais
interessante e bem fundamentada.
Na hora da avaliação o professor deve ficar atento, fazendo com que esta seja um instrumento
para identificar o que foi aprendido e em quais pontos é preciso retomar o assunto. Uma
avaliação que não leva em consideração as peculiaridades dos alunos e suas vivências não pode
ser justa nem ter um resultado real, pois cada ser é único e deve ser tratado desta forma.
Tavares (2011, p.84), diz que o modo de fazer docente determina a linha e a qualidade do ensino,
traçam-se aqui pelo autor, os principais objectivos da actuação docente:
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7. Manter-se bem informado sobre livros e artigos ligados a sua disciplina e fatos relevantes.
Já a direcção do ensino e aprendizagem requer outros procedimentos do professor:
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Sem um conceito claro do que é ensinar, é impossível encontrar critérios de
comportamento apropriados para compreender o que acontece numa sala de aula. O
mesmo autor nos lembra que o modo como os professores entendem o que é ensinar
afecta grandemente o que efectivamente fazem na sala de aula (Piletti, 2004, p. 153).
Um dos elementos elencados por Libâneo são os objectivos e conteúdos. Esses elementos
constituem condição fundamental quanto a espera de resultados e/ou processos almejados no
trabalho entre professor e aluno. Desta forma, antecipar os objectivos com base no contexto dos
alunos, assim como os conhecimentos que se pretende construir, permite ao docente a
possibilidade de analisar e (re) organizar sua prática de acordo com cada situação. Considerando
o dito acima, Libâneo (2006), enfatiza isso, quando diz que,
Isso significa que a elaboração dos objectivos pressupõe, da parte do professor, uma
avaliação crítica com das referências que utiliza, balizadas pelas suas opções em face
dos determinantes sócio-políticos da prática educativa. Assim, o professor precisa
saber avaliar a pertinência dos objectivos e conteúdos propostos pelo sistema escolar
oficial, verificando em que medidas atendem exigências de democratização política e
social; deve, também, saber compatibilizar os conteúdos com necessidades, aspirações,
expectativas da clientela escolar, bem como torná-los exequíveis face às condições
sócio-culturais e de aprendizagem dos alunos (p. 121).
Podemos definir objectivos educacionais como os resultados que o educador espera alcançar por
meio de uma acção educativa intencional e sistemática.
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Segundo Libâneo, os professores que não tomam partido de forma consciente e crítica, ante as
contradições sociais, acabam repassando para a prática profissional valores, ideais, concepções
sobre a sociedade contrária aos interesses da população majoritária da sociedade.
Segundo Santos (2003), os métodos são determinados pela relação objectivo-conteúdo. Referem-
se aos meios para alcançar objectivos gerais e específicos do ensino, ao “como” do processo de
ensino, englobando acções a serem realizadas pelo professor e pelos alunos. Método implica no
conhecimento das características dos alunos conforme idade e desenvolvimento mental e
condição sócio- cultural, e na sequência de actividade do professor e do aluno (activação de suas
forças mentais) (p.115).
Os métodos não têm vida independente dos objectivos e conteúdos. A união entre objectivo-
conteúdo-método constitui a linha fundamental de compreensão do processo didáctico:
Objectivos gerais expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino,
diante das exigências postas pela realidade social e diante do desenvolvimento da personalidade
dos alunos. Eles definem, em grandes linhas, perspectivas da prática educativa, que depois serão
convertidos em objectivos específicos de cada disciplina de ensino e conforme os graus escolares
e níveis de idade dos alunos.
Os objectivos gerais são explicados em três níveis de abrangência, do mais amplo ao mais
específico:
a) Pelo sistema escolar, que expressa as finalidades educativas de acordo com ideias e
valores dominantes na sociedade;
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b) Pela escola, que estabelece princípios e directrizes de orientação do trabalho escolar com
base num plano pedagógico-didáctico que represente o consenso do corpo docente em
relação à filosofia da educação e à prática escolar;
c) Pelo professor, que concretiza no ensino da matéria a sua própria visão de educação e de
sociedade.
Objectivos Específicos de Ensino determinam exigências e resultados esperados da actividade
dos alunos, referentes a conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções cuja aquisição e
desenvolvimento ocorrem no processo de transmissão/assimilação activa das matérias de estudo.
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4. Princípio da meta cognição: é o que diz respeito ao carácter consciente e à actividade
independente dos discentes, através da direcção de um docente que viabilize estratégias e
tácticas para condicionar o aprendizado. (aprender a aprender).
5. Princípio da acessibilidade: constitui a exigência de que o conteúdo do ensino seja
compreensível e possível de acordo com as características individuais do discente.
Consiste em conhecer o nível intelectual e académico do alvo do ensino ou da media do
grupo para o planeamento didáctico seja objectivo.
6. Princípio da vinculação do individual com o colectivo, e vice-versa: deve unir os
interesses do grupo e os de cada um de seus membros, com a finalidade de lograr os
objectivos propostos nas tarefas planejadas. Não se deve dinamizar a aula para um
discente, e sim para todos os membros do grupo. Converter os grupos em colectivos,
observando as características individuais. Deve permitir o atendimento diferenciado.
7. Princípio da solidez dos conteúdos: consiste no trabalho sistemático e consciente durante
o processo docente, no qual o discente deve assimilar os conhecimentos, as habilidades,
os hábitos e os valores, interiorizá- los, guardá-los na memória e utilizá-los a longo prazo.
Nas pesquisas didácticas, o método científico é a forma racional, ordenada e objectiva que
estabelece o caminho, através de técnicas com marcado nível de probabilidades de verificação
científica para atingir o objectivo definido. De acordo com Marafon (2001), as vias para realizar
as acções do método das pesquisas científicas constituem-se nas técnicas desse método. A seguir,
se expõem métodos e técnicas de pesquisas desde as perspectivas práticas e teóricas que se
empregam com sucesso na Didáctica. Os métodos que se empregam na Pedagogia e em outras
ciências particulares são muito parecidos, a principal diferença está nas técnicas desses métodos
(p.294).
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técnicas de pesquisa, desde as perspectivas práticas e das teóricas que se empregam com sucesso
na Didáctica. (Marafon, 2001, p.64).
Outro método prático, para as pesquisas didácticas, menos utilizado que o anterior, é o
experimento. A prática experimental é o método onde se cria uma situação, já no laboratório, no
contexto escolar, na sociedade ou natureza, com a finalidade de observar, sob controlo, a relação
que existe entre os fenómenos que configuram o objecto estudado.
Outra técnica deste mesmo método é a experimentação, onde se desenvolvem actividades sem os
estreitos controlos das variáveis. Nesta técnica não se utiliza a comparação entre os grupos de
controlo e o grupo experimental. Centra-se mais no controle de variáveis semânticas ou
significativas do próprio campo de acção da pesquisa.
O terceiro e último método prático é muito utilizado nas pesquisas didácticas, ainda que não
supere o primeiro, é a sondagem, também conhecido como, levantamento. A sondagem é o
método onde a informação requerida procura-se através das respostas a perguntas orais, escritas
no momento da pesquisa ou já recolhida com anterioridade. Existem três técnicas deste método
prático: sondagem por fonte bibliográfica, questionário e entrevista.
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3. CONCLUSÃO
Chegado ao fim deste trabalho conclui-se que os métodos práticos com maior frequência de uso
na Didáctica, como acontecem nas ciências sociais, são: a observação, a experimentação e a
sondagem (levantamento). A observação é o método de recopilação de informação docente
mediante a percepção directa, principalmente, através da observação de aulas, as denominadas
Visitas Técnicas, como uma técnica de observar os elementos do campo de acção do objecto
estudado ou pesquisado.
Objectivos gerais expressam propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino,
diante das exigências postas pela realidade social e diante do desenvolvimento da personalidade
dos alunos. Eles definem, em grandes linhas, perspectivas da prática educativa, que depois serão
convertidos em objectivos específicos de cada disciplina de ensino e conforme os graus escolares
e níveis de idade dos alunos.
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3.1. Referências Bibliográficas
Santos, V. P. dos. (2003). O quefazer na sala de aula: didáctica, metodologia ou nada disso?
Dialogia.
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