Completação de Poços
Completação de Poços
Completação de Poços
de
POÇOS
Ronaldo G. Izetti
Janeiro 2008
Estrutura do Curso
1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
Conceitos básicos
Classificação das Operações
Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
Tipos de poços
Projeto de poço
Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
Coluna de produção
Equipamentos de subsuperfície
Equipamentos de superfície
Estrutura do Curso
1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
Conceitos básicos
Classificação das Operações
Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
Tipos de poços
Projeto de poço
Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
Coluna de produção
Equipamentos de subsuperfície
Equipamentos de superfície
Filosofia da Completação
Conceitos básicos
• Objetivos:
• Segurança - pessoal, meio-ambiente, poço
• Preparar e equipar um poço recém perfurado para que
possa produzir ou injetar fluidos de forma segura e controlada
• Preservação do Reservatório => a absorção de fluidos pelo
reservatório é o maior responsável por danos à formação
• Inchamento de argilas (reação do fluido com as argilas)
• Troca de molhabilidade da rocha
• Emulsões
• Mudança de saturação
• Plugueamento de poros com partículas sólidas
Filosofia da Completação
Conceitos básicos
• Objetivos:
• Maximizar a produção (ou injeção)
• Executá-la da forma mais simples possível
• Torná-la a mais permanente possível, de forma que,
idealmente, não sejam necessárias intervenções, por
problemas mecânicos, durante toda a vida produtiva do poço
• Facilitar a Reentrada no Poço
• Minimizar os custos
Filosofia da Completação
Conceitos básicos
COMPLETAÇÃO
Estrutura do Curso
1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
Conceitos básicos
Classificação das Operações
Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
Tipos de poços
Projeto de poço
Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
Coluna de produção
Equipamentos de subsuperfície
Equipamentos de superfície
Filosofia da Completação
Classificação das Operações
1.1 – Completação:
Operação subseqüente à perfuração de um poço, quando o mesmo é
condicionado, canhoneado na zona de interesse, avaliado e, se viável
economicamente, equipado para a produção ou injeção.
1.2 – Avaliação:
Atividade executada visando definir os parâmetros da formação
(permeabilidade, dano, etc.), verificar a procedência dos fluidos e o índice de
produtividade (IP) ou injetividade (II) dos poços.
1.3 – Restauração:
Operação com o objetivo de fazer algum tipo de intervenção no reservatório, tal
como ampliação de canhoneados ou recanhoneio, isolamento de algum
intervalo, etc., ou seja, há uma alteração nas condições mecânicas do poço.
Filosofia da Completação
Classificação das Operações
1.4 – Recompletação:
Operação executada em poços que podem produzir em mais de uma formação.
Assim, quando cessa o interesse em se produzir (ou injetar) em uma destas
formações, esta é abandonada e o poço é recompletado para produzir (ou
injetar) na outra. Também é executada quando se deseja converter um poço
produtor em injetor ou vice-versa.
1.5 – Limpeza:
Intervenção limitada a operações dentro do revestimento para substituir ou
remover equipamentos de subsuperfície. Não há alteração das condições
mecânicas do poço, isto é, ele continua produzindo (ou injetando) no mesmo
intervalo, com as mesmas condições existentes antes da inter-venção.
1.6 – Estimulação:
Operação de tratamento químico e/ou mecânico com o objetivo de aumentar a
produtividade (ou injetividade) de um poço.
Filosofia da Completação
Classificação das Operações
1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
Conceitos básicos
Classificação das Operações
Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
Tipos de poços
Projeto de poço
Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
Coluna de produção
Equipamentos de subsuperfície
Equipamentos de superfície
Filosofia da Completação
Segurança
• Barreiras de Segurança -
Fluido de Completação :
• CUIDADO!!!
• Poços completados em múltiplas zonas
• Zonas de gás com longo trecho canhoneado
Estrutura do Curso
1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
Conceitos básicos
Classificação das Operações
Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
Tipos de poços
Projeto de poço
Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
Coluna de produção
Equipamentos de subsuperfície
Equipamentos de superfície
Processo de Construção do Poço
Tipos de poços
• Completação “SECA”
• Equipados com Árvore de Natal Convencional - ANC
• Poços Terrestres e de Plataformas de Produção Fixa
• Completação “MOLHADA”
• Equipados com Árvore de Natal Molhada - ANM
• Poços Submarinos
Processo de Construção do Poço
Tipos de poços
1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
Conceitos básicos
Classificação das Operações
Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
Tipos de poços
Projeto de poço
Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
Coluna de produção
Equipamentos de subsuperfície
Equipamentos de superfície
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço
• Fluxograma:
Projeto de COMPLETAÇÃO
COMPLETAÇÃO
RESERVATÓRIOS
encomenda o poço
Projeto de Execução da
PERFURAÇÃO Perfuração
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço
• Fluxograma:
Projeto de COMPLETAÇÃO
COMPLETAÇÃO
RESERVATÓRIOS
encomenda o poço
Projeto de Execução da
PERFURAÇÃO Perfuração
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço
• Enga. Reservatórios:
• Define o objetivo do poço e locação
• Informa perfil litológico e profundidades
• Informa quantas zonas serão aproveitadas
• Estima perfil de produção de O/G/A x t
• Sugere mecanismo de elevação artificial
• Participa das decisões no projeto do poço
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço
• Fluxograma:
Projeto de COMPLETAÇÃO
COMPLETAÇÃO
RESERVATÓRIOS
encomenda o poço
Projeto de Execução da
PERFURAÇÃO Perfuração
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço
• Fluxograma:
Projeto de COMPLETAÇÃO
COMPLETAÇÃO
RESERVATÓRIOS
encomenda o poço
Projeto de Execução da
PERFURAÇÃO Perfuração
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço
• Execução da Perfuração:
• Durante a perfuração do poço, eventos inesperados
podem ter exigido alterações no projeto de perfuração
original
• Completação - Acompanha o andamento das
operações de perfuração, interfere eventualmente na
seleção de ações contingenciais e altera o projeto de
completação conforme as necessidades
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço
• Fluxograma:
Projeto de COMPLETAÇÃO
COMPLETAÇÃO
RESERVATÓRIOS
encomenda o poço
Projeto de Execução da
PERFURAÇÃO Perfuração
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço
• Completação:
• Recebe o poço e inicia o programa de
condicionamento do revestimento e demais
operações básicas e especiais
• Instala coluna de produção
• Instala equipamentos de superfície ou de cabeça
do poço
• Induz surgência e entrega o poço para a produção
Estrutura do Curso
1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
Conceitos básicos
Classificação das Operações
Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
Tipos de poços
Projeto de poço
Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
Coluna de produção
Equipamentos de subsuperfície
Equipamentos de superfície
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional
Fases:
Instalar BOP;
Condicionar revestimento;
Substituir fluido do poço por fluido de completação;
Avaliar a qualidade da cimentação primária e, se
necessário, corrigir;
Canhonear zona de interesse;
Efetuar TFR, se solicitado;
Descer coluna de produção;
Retirar BOP e instalar AN;
Induzir surgência.
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional
TAMPÃO DE FASE 01
CIMENTO
FLUIDO DE INSTALAÇÃO DOS
PERFURAÇÃO
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
PARA CONTROLE DO POÇO
DRILL PIPE
FASE 02
CONDICIONADOR
CONDICIONAMENTO DO
DE TOPO LINER REVESTIMENTO DE PRODUÇÃO
FASE 04
CABO CANHONEIO DA ZONA DE INTERESSE
ELÉTRICO
CCL
• Finalidade: formação poço;
• Características:
JATOS • Jatos de alta energia:
• V = 6.000 m/s;
CANHÃO • P = 4.000.000 PSI;
• L = 16 /20 “;
GÁS • Defasagem: 0º, 90º, 120º e 180º;
• Densidade: 12 / 21 HJ/FT;
ÓLEO • Tipos:
ÁGUA
• Convencional: CE / revestimento;
• Through tubing: CE / coluna;
• TCP: enroscados com a coluna de
tubos.
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional
FASE 04
CANHONEIO DA ZONA DE INTERESSE
FASE 06
DESCIDA DA CAUDA DE PRODUÇÃO
ÁGUA
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional
FASE 07
CAMISA RETIRADA DA COLUNA DE TRABALHO
DO TSR
MANDRIL
DO TSR
STANDING
VALVE +
NIPPLE R GÁS
ÓLEO
ÁGUA
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional
DH SV FASE 08
INSTALAÇÃO DA COLUNA DE
M A N D R IS D E
G A S L IF T PRODUÇÃO ( MGL / DHSV / TH )
FASE 09
D H SV INSTALAÇÃO DA ARVORE DE NATAL
M A N D R IS D E
G A S L IF T TIPOS DE ÁRVORE DE NATAL:
GÁS
ÓLEO
ÁGUA
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional
FASE 10 - INDUÇÃO DE
1. GAS LIFT SURGÊNCIA
ANM’s
ANC e VÁLVULAS DE
ANM’s PR ESSÃ O
FECHADAS
VÁLVULA DE
O R IF ÍC IO
GÁS G ÁS
P W F
ÓLEO P E Ó LEO
ÁGUA ÁG UA
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional
FASE 10 - INDUÇÃO DE
SURGÊNCIA
2. FLEXITUBO 3. BCS
D H SV CABO
E L É T R IC O
F L E X IT U B O
PACKER DUPLO
BCS
GÁS GÁS
ÓLEO ÓLEO
ÁGUA ÁGUA
Estrutura do Curso
1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
Conceitos básicos
Classificação das Operações
Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
Tipos de poços
Projeto de poço
Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
Coluna de produção
Equipamentos de subsuperfície
Equipamentos de superfície
Equipamentos de Poço
Coluna de Produção
Equipamentos de Poço
Coluna de Produção
• Objetivos (cont.):
• Possibilitar a produção seletiva de fluido ou
formação (se necessário)
• Oferecer mínima restrição ao fluxo
• Permitir o ajuste da vazão de produção
• Possibilitar a circulação de fluidos para o
amortecimento do poço;
• Facilitar reentradas posteriores no poço (medição,
manutenção, etc.) inclusive workover
Equipamentos de Poço
Coluna de Produção
Equipamentos de Poço
Coluna de Produção
• Tubos de produção:
• ESPECIFICAÇÃO:
• Diâmetro Externo, Rosca, Grau do Aço, peso e Range.
• Ex.: 2 7/8” EU, N-80, 6,5 lb/pé, Range 2
• DIÂMETRO EXTERNO:
• PETROBRAS : 2 3/8”, 2 7/8”, 3 1/2”, 4 1/2”, 5 1/2”, 6 5/8” e 7”
• GRAU DO AÇO:
• Representa a Tensão de Escoamento Mínima em ksi
• Range:
• Representa a faixa de comprimento do tubo (1 = 20 a 24
pés, 2 = 28 a 32 pés)
Equipamentos de Poço
Coluna de Produção
• Características
das roscas:
• Fios redondos
• Vedação depende
da graxa
• Eficiência à tração :
EU (ALTA)
NU (BAIXA)
• Diâmetro das luvas
é maior que o do
tubo
Estrutura do Curso
1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
Conceitos básicos
Classificação das Operações
Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
Tipos de poços
Projeto de poço
Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
Coluna de produção
Equipamentos de subsuperfície
Equipamentos de superfície
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície
• Suspensor de coluna (tubing hanger):
É o equipamento
responsável por suportar
o peso da coluna de
produção (COP) e vedar
para a superfície o
anular entre a COP e o
revesti-mento de
produção.
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície
• Suspensor de coluna para completação seca:
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície
PDG Bore 2”
LCs
DHSV
Bore 4”
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície
• Válvula de segurança (DHSV):
Conexão do
Flapper valve tubo de controle
Pistão de acionamento
Mola
Perfil de assentamento de plug
Tubo de fluxo
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície
• Válvula de segurança (DHSV):
Painel Controle
Umbilical
ANM
LC
TH
DHSV
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície
• Obturador (Packer):
• Produção
• Isolamento e seleção de zonas produtoras
• Operação
• Compressão de cimento
• Fraturamento
• Acidificação
• Empacotamento de areia
• Avaliação
• Teste de formação
• Teste de produção
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície
• Mecânico
•Compressão (single grip)
•Tração (single grip)
•Compressão/Tração (double grip)
•Hidráulico/Hidrostático
•Requerem Sub de Pressurização
•Inflável
•Cabo
•Eletrônico
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície
• Obturador (Packer):
• Modelo G
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície
• Obturador (Packer):
• Modelo FH
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície
• Obturador (Packer):
• Permanente
Estrutura do Curso
1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
Conceitos básicos
Classificação das Operações
Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
Tipos de poços
Projeto de poço
Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
Coluna de produção
Equipamentos de subsuperfície
Equipamentos de superfície
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Superfície
Cabeça de Produção
Cabeça de Produção
Com Suspensor
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Superfície
Cabeça de
Poço
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Superfície
Cabeça de
Poço
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Superfície
BOP
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Superfície
ANC
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Superfície
ANM
Estrutura do Curso
• Melhores Práticas:
– Cimentar a sapata do revestimento anterior
– Cimentar todas as zonas de interesse
– Usar colar de estágio e ECP’s
– Girar e reciprocar o revestimento durante a
cimentação
– Remover o reboco antes de bombear o cimento
Cimentação Primária
• Objetivo
– Segurança
– Requisitos legais (Meio Ambiente)
– Normas de Agencias Reguladoras
Pastas de Cimento
• Unidade Motriz
• Tanque de Fluido
• Bomba Triplex
• Manifold de Bombeio
• Manifold de Mistura
• Misturador
• Funil
• Pescoço de Descarga
• Tanque de Mistura
Equipamentos de Cimentação
• Unidade de
Cimentação
(mar)
Equipamentos de Cimentação
• Unidade de
Cimentação
(terra)
Técnicas de Squeeze
• Injeção Direta
– Recomendado para mais de uma zona com
espaçamento grande entre elas
– Cuidado com canalizações!!!
• Tampão Balanceado
– Técnica mais comum de squeeze
– Cauda do packer tem que ser bem dimensionada
– Permite a circulação imediata to cimento excedente
• Recimentação
– Usada para corrigir canalizações ou ausência de
cimentação
– Utilizar retentor de cimento cortável!!!
Técnicas de Squeeze
• Injeção Direta
– Recomendado para mais de uma zona com espaçamento
grande entre elas
– Cuidado com canalizações!!!
• Tampão Balanceado
– Técnica mais comum de squeeze
– Cauda do packer tem que ser bem dimensionada
– Permite a circulação imediata to cimento excedente
• Recimentação
– Usada para corrigir canalizações ou ausência de cimentação
– Utilizar retentor de cimento cortável!!!
Injeção Direta
Injeção Direta
Técnicas de Squeeze
• Injeção Direta
– Recomendado para mais de uma zona com espaçamento
grande entre elas
– Cuidado com canalizações!!!
• Tampão Balanceado
– Técnica mais comum de squeeze
– Cauda do packer tem que ser bem dimensionada
– Permite a circulação imediata to cimento excedente
• Recimentação
– Usada para corrigir canalizações ou ausência de cimentação
– Utilizar retentor de cimento cortável!!!
Tampão Balanceado
Fluido A.T
Completação
Nódulos
de
Cimento
Tampão Balanceado
Procedimento:
1. Calcular o volume de pasta cimento necessário a ser colocado atrás
φRev x Caliper x Histórico de produção de areia)
do revestimento (φ
2. Calcular o volume de pasta de cimento que irá ficar dentro do
revestimento: (topo do canhoneado – base do canhoneado + 20 m) x
capacidade do revestimento.
3. Verificar a altura do tampão de cimento de acordo com a soma dos
volumes dos ítens 1 e 2.
4. Calcular o volume de cimento em pó, volume de água e quantidade
de aditivos necessários à fabricação da pasta.
5. Adotar um volume de colchão espaçador (geralmente água doce)
atrás da pasta de cimento. Geralmente adota-se 1 bbl. Calcular a
altura deste colchão dentro do tubing. Adotar esta altura para
calcular o volume de água a frente que irá ficar no anular.
Tampão Balanceado
• Injeção Direta
– Recomendado para mais de uma zona com
espaçamento grande entre elas
– Cuidado com canalizações!!!
• Tampão Balanceado
– Técnica mais comum de squeeze
– Cauda do packer tem que ser bem dimensionada
– Permite a circulação imediata to cimento excedente
• Recimentação
– Usada para corrigir canalizações ou ausência de
cimentação
– Utilizar retentor de cimento cortável!!!
Recimentação
• Encaixar o Stinger
• Comprovar comunicação entre os
canhoneados através de circulação
de fluido de completação
Recimentação
• Padrões de Fluxo:
Pseudo-Radial
Radial
FRATURAMENTO HIDRÁULICO
Fluido de Deslocamento
Pré-Colchão + Colchão
Fluido Carreador +
Agente Sustentação
FRATURAMENTO HIDRÁULICO
ISIP
Pc
tp tc Tempo
*ISIP = Instant Shut In Pressure
FRATURAMENTO HIDRÁULICO
Fluidos de Fraturamento
• Funções:
• Abrir e propagar a fratura;
• Transportar o AS.
• Características:
• Apresentar baixa perda por fricção;
• Prover o controle da perda de fluido;
• Não danificar a formação ou os fluidos nela contidos;
• Econômico.
FRATURAMENTO HIDRÁULICO
• Deslocamento:
• Desloca o fluído carreador para dentro da fratura
criada.
FRATURAMENTO HIDRÁULICO
– Características:
• Injeção radial de fluidos na formação abaixo da pressão de
fratura
– Finalidade:
• Aumento da permeabilidade da formação
• Remoção do dano nas vizinhanças do poço
– Propriedades do Ácido:
• Deve reagir com os minerais da formação e com o meio
danificante resultando produtos solúveis;
• Deve ser inibido contra corrosão;
• Deve ser de fácil manuseio;
• Deve ser de baixo custo e fácil disponibilidade.
ACIDIFICAÇÃO
• Ácidos Minerais
- Ácido Cloridrico ( HCl )
- Ácido Cloridrico - Ácido Fluorídrico (HCl- HF)
- Ácido Fluobórico (HBF4)
• Ácidos Orgânicos
- Ácido Fórmico ( HCOOH )
- Ácido Acético (CH3COOH)
• Ácidos Pulverizados
- Ácido Sulfâmico (NH2SO3H)
- Ácido Cloroacético (C2H3ClO2)
• Misturas Ácidas
ACIDIFICAÇÃO
Formação
Formação Propante c/
Resina L íquida
Líquida
durante
Deslocamento
CONTENÇÃO DE AREIA
Poço
damaged zone Poço
Formação
CONTENÇÃO DE AREIA
Areia da
Pacote de
formação
areia do gravel
Tela
CONTENÇÃO DE AREIA
Análise Granulométrica
Exemplo:
100
90
70
granulo- 60
métrica: 50
40
30
20
10
0
0.001 0.01 0.1
D50 = 0,0071”
Então,
0,0071” x 4 = 0,0284”
0,0071” x 8 = 0,0568”
CONTENÇÃO DE AREIA
US Mesh Diâmetro Partícula(mm) Diâmetro Partícula (pol)
4 4,760 0,1870
Dimensionamento do size da 5
6
4,000
3,360
0,1570
0,1320
areia do gravel: 7
8
2,830
2,380
0,1110
0,0940
10 2,000 0,0790
12 1,680 0,0660
14 1,410 0,0560
Da tabela ao lado: 16 1,190 0,0470
18 1,000 0,0390
0,0284” => 25 MESH 20 0,841 0,0330
25 0,707 0,0280
0,0568” => 14 MESH 30 0,595 0,0230
35 0,500 0,0200
40 0,420 0,0170
45 0,354 0,0140
Para areias comercialmente 50 0,297 0,0120
60 0,250 0,0098
disponíveis => Areia 16/30 MESH 70 0,210 0,0083
80 0,177 0,0070
100 0,149 0,0059
120 0,125 0,0049
140 0,105 0,0041
170 0,088 0,0035
200 0,074 0,0029
230 0,063 0,0025
270 0,053 0,0021
325 0,044 0,0017
400 0,037 0,0015
CONTENÇÃO DE AREIA
0,0165-
40/60 0,008 8
0,0098
Da tabela ao lado, de Gauge de 0,0230-
30/50 0,010 10
Telas para os vários Sizes de 0,0120
Gravel, temos: 20/40
0,0330-
0,012 12
0,0165
0,0470-
16/30 0,016 16
0,0230
AREIA 16/30 => GAUGE DA
0,0660-
TELA = 0,016” (Nº 16) 12/20
0,0330
0,020 20
0,0940-
8/16 0,028 28
0,0470
CONTENÇÃO DE AREIA
Sequência Operacional
CONTENÇÃO DE AREIA
A.T
Fluido de
Completção
Filtrado < 30 NTU A.F
CONTENÇÃO DE AREIA
SEALS CIRCULAÇÃO
ACIMA DO
PACKER
PACKER
BALL
VALVE
CROSSOVER
WASH
PIPE
TUBOS
TELADOS
TUBOS
TELADOS
SUMP
PACKER
1º POSIÇÃO 2º POSIÇÃO
CONTENÇÃO DE AREIA
Ronaldo G. Izetti
[email protected]
Janeiro 2008