Completação de Poços

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COMPLETAÇÃO

de
POÇOS
Ronaldo G. Izetti

Janeiro 2008
Estrutura do Curso

1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
 Conceitos básicos
 Classificação das Operações
 Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
 Tipos de poços
 Projeto de poço
 Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
 Coluna de produção
 Equipamentos de subsuperfície
 Equipamentos de superfície
Estrutura do Curso

4. OPERAÇÕES ESPECIAIS DE COMPLETAÇÃO


 OPERAÇÕES COM CIMENTO
 Compressão de cimento (squeeze)
 Recimentação
 Estimulação
 FRATURAMENTO HIDRÁULICO
 ACIDIFICAÇÃO
 CONTENÇÃO DE AREIA
Estrutura do Curso

1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
 Conceitos básicos
 Classificação das Operações
 Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
 Tipos de poços
 Projeto de poço
 Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
 Coluna de produção
 Equipamentos de subsuperfície
 Equipamentos de superfície
Filosofia da Completação
Conceitos básicos

• A completação de poços consiste no conjunto de serviços efetuados no poço


desde o momento em que, na fase de perfuração, a broca atinge o topo da zona
produtora até o momento que o poço entra em produção.
• É a transformação do esforço de perfuração em uma unidade produtiva: o
poço passa a produzir óleo e/ou gás, gerando receitas.
• Qualquer intervenção no poço, após a conclusão da perfuração, faz parte da
engenharia de completação
• Ao final das operações de completação, o poço deverá estar em condições de
produzir em total segurança, com capacidade de ser fechado e de ter sua vazão
controlada conforme a vontade ou necessidade de quem tem tal autoridade.
Filosofia da Completação
Conceitos básicos

• Objetivos:
• Segurança - pessoal, meio-ambiente, poço
• Preparar e equipar um poço recém perfurado para que
possa produzir ou injetar fluidos de forma segura e controlada
• Preservação do Reservatório => a absorção de fluidos pelo
reservatório é o maior responsável por danos à formação
• Inchamento de argilas (reação do fluido com as argilas)
• Troca de molhabilidade da rocha
• Emulsões
• Mudança de saturação
• Plugueamento de poros com partículas sólidas
Filosofia da Completação
Conceitos básicos

• Objetivos:
• Maximizar a produção (ou injeção)
• Executá-la da forma mais simples possível
• Torná-la a mais permanente possível, de forma que,
idealmente, não sejam necessárias intervenções, por
problemas mecânicos, durante toda a vida produtiva do poço
• Facilitar a Reentrada no Poço
• Minimizar os custos
Filosofia da Completação
Conceitos básicos

• Operação mais econômica:


• O projeto mais barato não é necessariamente o mais
econômico;
• Levar em conta a vazão de produção e custos operacionais
futuros, incluindo os de intervenções;
• Na busca da solução de qualquer problema, ter ciência da
progressão de custos:
C OP. Arame < C Flexitubos << C Sonda
• Escolher o recurso que solucione o problema de forma mais
econômica
Filosofia da Completação
Conceitos básicos

COMPLETAÇÃO
Estrutura do Curso

1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
 Conceitos básicos
 Classificação das Operações
 Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
 Tipos de poços
 Projeto de poço
 Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
 Coluna de produção
 Equipamentos de subsuperfície
 Equipamentos de superfície
Filosofia da Completação
Classificação das Operações

1. Quanto ao Objetivo da Operação:


• Completação
• Avaliação
• Restauração
• Recompletação
• Limpeza
• Estimulação
2. Quanto ao Tipo de Operação:
• Investimento
• Manutenção da Produção
Filosofia da Completação
Classificação das Operações

1.1 – Completação:
Operação subseqüente à perfuração de um poço, quando o mesmo é
condicionado, canhoneado na zona de interesse, avaliado e, se viável
economicamente, equipado para a produção ou injeção.
1.2 – Avaliação:
Atividade executada visando definir os parâmetros da formação
(permeabilidade, dano, etc.), verificar a procedência dos fluidos e o índice de
produtividade (IP) ou injetividade (II) dos poços.
1.3 – Restauração:
Operação com o objetivo de fazer algum tipo de intervenção no reservatório, tal
como ampliação de canhoneados ou recanhoneio, isolamento de algum
intervalo, etc., ou seja, há uma alteração nas condições mecânicas do poço.
Filosofia da Completação
Classificação das Operações

1.4 – Recompletação:
Operação executada em poços que podem produzir em mais de uma formação.
Assim, quando cessa o interesse em se produzir (ou injetar) em uma destas
formações, esta é abandonada e o poço é recompletado para produzir (ou
injetar) na outra. Também é executada quando se deseja converter um poço
produtor em injetor ou vice-versa.
1.5 – Limpeza:
Intervenção limitada a operações dentro do revestimento para substituir ou
remover equipamentos de subsuperfície. Não há alteração das condições
mecânicas do poço, isto é, ele continua produzindo (ou injetando) no mesmo
intervalo, com as mesmas condições existentes antes da inter-venção.
1.6 – Estimulação:
Operação de tratamento químico e/ou mecânico com o objetivo de aumentar a
produtividade (ou injetividade) de um poço.
Filosofia da Completação
Classificação das Operações

2.1 – Operação de Investimento:


É o conjunto de operações efetuadas durante a primeira intervenção em uma
determinada formação atravessada por um poço, após a conclusão dos trabalhos de
exploração e perfuração, visando a sua avaliação e posterior produção e/ou injeção
de fluidos. Podem ser operações de:
• Completação;
• Avaliação;
• Teste de formação a poço aberto (TF) e revestido (TFR);
• Teste de produção (TP);
• Medição de produção (MP);
• Amostragem de fluido produzido;
• Perfilagem de produção;
• Recompletação;
Filosofia da Completação
Classificação das Operações

2.2 – Operação de Manutenção da Produção:


É o conjunto de operações realizadas no poço, após sua completação inicial, visando
corrigir problemas de modo a permitir que a produção (ou injeção) de fluidos retorne
ao nível normal ou operacional. As operações de manutenção podem ser:
• Avaliação (monitoramento do poço / reservatório);
• Restauração:
• Elevada produção de água;
• Formação com permeabilidade extratificada;
• Elevada produção de gás;
• Falhas mecânicas;
• Vazão restringida;

• Mudança do método de elevação;


Filosofia da Completação
Classificação das Operações

2.2 – Operação de Manutenção da Produção:


• Limpeza;
• Estimulação;
• Abandono;
• Definitivo;
• Provisório.

• Principais causas geradoras destas intervenções:


• Baixa produtividade;
• Produção excessiva de gás (RGO) ou água (RAO);
• Substituição/remoção de equipamentos de subsuperfície
• Falhas mecânicas na coluna de produção / revestimento.
Estrutura do Curso

1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
 Conceitos básicos
 Classificação das Operações
 Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
 Tipos de poços
 Projeto de poço
 Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
 Coluna de produção
 Equipamentos de subsuperfície
 Equipamentos de superfície
Filosofia da Completação
Segurança

SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS):

Todas as atividade de Completação devem ter como observância


primeira a Segurança das Pessoas e das Instalações, a Preservação
do Meio Ambiente e a Saúde das Pessoas.
Filosofia da Completação
Segurança
• Segurança de Poço:
• Garantir duas barreiras de segurança
• Intervenção => BOP e Fluido de Completação
• Produção => AN e DHSV
• Avaliar e quantificar riscos
• Elaborar planos de contingência
• Acompanhar destino de todos materiais e fluidos utilizados ou
produzidos pelo poço
• Verificar se equipamentos a serem descidos podem ser
“pescados”, se necessário
• Avaliar o potencial corrosivo dos fluidos, em especial a ocorrência
de H2S, que pode causar falhas prematuras nos materiais
Filosofia da Completação
Segurança

• Barreiras de Segurança -
Fluido de Completação :

• Durante uma operação com sonda, a


principal função do fluido é permitir que se
trabalhe de forma segura com o poço
aberto na superfície.
• Somente é possível quando não há fluxo
da formação para o interior do poço
Ph
• A pressão hidrostática do fluido precisa
ser maior ou igual à da formação
Filosofia da Completação
Segurança

• Barreiras de Segurança - Fluido de Completação :

• P hidrostática = Pest + Povb = 0.1705* ρ *D


P em psi; ρ em lb/gal; D em m
• Overbalance
Óleo Gás

200 psi 300 psi

• CUIDADO!!!
• Poços completados em múltiplas zonas
• Zonas de gás com longo trecho canhoneado
Estrutura do Curso

1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
 Conceitos básicos
 Classificação das Operações
 Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
 Tipos de poços
 Projeto de poço
 Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
 Coluna de produção
 Equipamentos de subsuperfície
 Equipamentos de superfície
Processo de Construção do Poço
Tipos de poços

• Quanto ao revestimento de produção:

Poço Aberto Revestimento Rasgado Poço Revestido


Processo de Construção do Poço
Tipos de poços

• Quanto ao posicionamento da cabeça dos poços:

• Completação “SECA”
• Equipados com Árvore de Natal Convencional - ANC
• Poços Terrestres e de Plataformas de Produção Fixa

• Completação “MOLHADA”
• Equipados com Árvore de Natal Molhada - ANM
• Poços Submarinos
Processo de Construção do Poço
Tipos de poços

• Quanto ao número de zonas:

SIMPLES SELETIVA DUPLA


Processo de Construção do Poço
Tipos de poços

• Quanto ao método de elevação:


• Surgente
• Gas-Lift
• Contínuo
• Intermitente
• Bombeado
• Bombeio Mecânico (BM)
• Bombeio de Cavidade Progressiva (BCP)
• Bombeio Centrífugo Submerso (BCS)
• Bombeio Hidráulico
• Bombeio a Jato
• Plunger Lift
• Pig Lift
Estrutura do Curso

1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
 Conceitos básicos
 Classificação das Operações
 Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
 Tipos de poços
 Projeto de poço
 Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
 Coluna de produção
 Equipamentos de subsuperfície
 Equipamentos de superfície
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço

• Fatores considerados no projeto:


• Investimento necessário;
• Localização do poço ( mar / terra );
• Tipo de poço ( pioneiro, extensão, desenvolvimento );
• Finalidade ( produção / Injeção );
• Fluidos produzidos ( gás seco, óleo, óleo e água );
• Potencial de Produção / Injeção;
• Número de zonas produtoras;
• Mecanismo de produção do reservatório ( gás em solução );
• Necessidade de estimulação / restauração / recuperação secundária;
• Controle / exclusão da produção de areia;
• Método de elevação ( surgente, gas lift, BCS ).
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço

• Fluxograma:

Projeto de COMPLETAÇÃO
COMPLETAÇÃO

RESERVATÓRIOS
encomenda o poço

Projeto de Execução da
PERFURAÇÃO Perfuração
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço

• Fluxograma:

Projeto de COMPLETAÇÃO
COMPLETAÇÃO

RESERVATÓRIOS
encomenda o poço

Projeto de Execução da
PERFURAÇÃO Perfuração
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço

• Enga. Reservatórios:
• Define o objetivo do poço e locação
• Informa perfil litológico e profundidades
• Informa quantas zonas serão aproveitadas
• Estima perfil de produção de O/G/A x t
• Sugere mecanismo de elevação artificial
• Participa das decisões no projeto do poço
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço

• Fluxograma:

Projeto de COMPLETAÇÃO
COMPLETAÇÃO

RESERVATÓRIOS
encomenda o poço

Projeto de Execução da
PERFURAÇÃO Perfuração
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço

• Eng. Perfuração e Completação:


• Completação - define revestimento de produção necessário e
acompanha projeto de perfuração verificando compatibilidade
• Perfuração - Proj. direcional, plano de revestimentos,
cimentação, cabeças de revestimento
• Perf. e Compl. Preparam projeto básico do poço para
discussão com Reservatórios
• Proj. Perfuração autorizado e dá-se o início das operações de
perfuração
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço

• Fluxograma:

Projeto de COMPLETAÇÃO
COMPLETAÇÃO

RESERVATÓRIOS
encomenda o poço

Projeto de Execução da
PERFURAÇÃO Perfuração
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço

• Execução da Perfuração:
• Durante a perfuração do poço, eventos inesperados
podem ter exigido alterações no projeto de perfuração
original
• Completação - Acompanha o andamento das
operações de perfuração, interfere eventualmente na
seleção de ações contingenciais e altera o projeto de
completação conforme as necessidades
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço

• Fluxograma:

Projeto de COMPLETAÇÃO
COMPLETAÇÃO

RESERVATÓRIOS
encomenda o poço

Projeto de Execução da
PERFURAÇÃO Perfuração
Processo de Construção do Poço
Projeto de poço

• Completação:
• Recebe o poço e inicia o programa de
condicionamento do revestimento e demais
operações básicas e especiais
• Instala coluna de produção
• Instala equipamentos de superfície ou de cabeça
do poço
• Induz surgência e entrega o poço para a produção
Estrutura do Curso

1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
 Conceitos básicos
 Classificação das Operações
 Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
 Tipos de poços
 Projeto de poço
 Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
 Coluna de produção
 Equipamentos de subsuperfície
 Equipamentos de superfície
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional

 Fases:
 Instalar BOP;
 Condicionar revestimento;
 Substituir fluido do poço por fluido de completação;
 Avaliar a qualidade da cimentação primária e, se
necessário, corrigir;
 Canhonear zona de interesse;
 Efetuar TFR, se solicitado;
 Descer coluna de produção;
 Retirar BOP e instalar AN;
 Induzir surgência.
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional

TAMPÃO DE FASE 01
CIMENTO
FLUIDO DE INSTALAÇÃO DOS
PERFURAÇÃO
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
PARA CONTROLE DO POÇO

FLAPPER  Após a perfuração o poço é


VALVE
abandonado com tampões de
GÁS cimento
ÓLEO  Instalação do BOP
 Submarino;
ÁGUA
 Superfície.
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional

DRILL PIPE
FASE 02

CONDICIONADOR
CONDICIONAMENTO DO
DE TOPO LINER REVESTIMENTO DE PRODUÇÃO

• Corte dos tampões de


abandono
GÁS
• Condicionamento do
ÓLEO revestimento de produção, até
RASPADOR ÁGUA o topo do liner, com água do mar
BROCA • Condicionamento do liner e
substituição do fluido nele
contido por fluido de
completação
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional
FASE 03
FLUIDO DE
COMPLETA- AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA
CCL
ÇÃO
GR CIMENTAÇÃO
EMISSOR • Finalidade: inferir a existência ou não de
R1 (3 pés)
isolamento hidráulico entre os intervalos de
R2 (5 pés)
interesse / isolamento de zonas de G/O/A;
• Depende dos seguintes fatores:
CIMENTAÇÃO CBL/VDL/GR/CCL
• Geometria do poço;
PRIMÁRIA • Qualidade do cimento / aditivos;
• Características da pasta de cimento;
• Parâmetros de injeção;
GÁS • Centralização do revestimento;
• Perfis GR/CBL/VDL/CET;
ÓLEO
• CBL analisa a aderência do cimento ao
revestimento
ÁGUA • VDL analisa a aderência do cimento às paredes da
Formação
• Correção da cimentação: SQUEEZE
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional
FASE 03 - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA CIMENTAÇÃO
• Revestimento Livre x Revestimento bem Cimentado
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional

FASE 04
CABO CANHONEIO DA ZONA DE INTERESSE
ELÉTRICO
CCL
• Finalidade: formação  poço;
• Características:
JATOS • Jatos de alta energia:
• V = 6.000 m/s;
CANHÃO • P = 4.000.000 PSI;
• L = 16 /20 “;
GÁS • Defasagem: 0º, 90º, 120º e 180º;
• Densidade: 12 / 21 HJ/FT;
ÓLEO • Tipos:
ÁGUA
• Convencional: CE / revestimento;
• Through tubing: CE / coluna;
• TCP: enroscados com a coluna de
tubos.
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional
FASE 04
CANHONEIO DA ZONA DE INTERESSE

Convencional Through Tubing TCP


Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional
FASE 04: CANHONEIO DA ZONA DE INTERESSE
Convencional 120o Convencional 90o Through Tubing
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional
FASE 05
VÁLVULA DE
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
CIRCULAÇÃO
VÁLVULA • Teste de Formação a poço Revestido ( TFR );
DE TESTE
AMOSTRADOR
• Teste de Produção ( TP );
• Registro de Pressão ( RP );
• Medição de Produção ( MP );
P&T PACKER Parâmetros medidos:
• Razão Gás-Líquidos ( RGL );
GÁS • m3 gás produzido / m3 líquido aferido;
• Razão Gás-Óleo ( RGO );
ÓLEO • m3 gás produzido / m3 óleo aferido;
• BSW - Basic Water and Sediments;
ÁGUA
• % água e sedimentos / % líquido total.
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional
FASE 05
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO
VÁLVULA DE
CIRCULAÇÃO
Parâmetros medidos:
VÁLVULA
DE TESTE
AMOSTRADOR • Índice de Produtividade ( IP )
• Representa quantos m3/dia de fluidos
podem ser produzidos para um
P&T PACKER diferencial de pressão formação-poço
de 1 Kgf/cm2
GÁS
• Índice de Injetividade ( II )
ÓLEO • Representa quantos m3/dia de fluidos
podem ser injetados para um
ÁGUA diferencial de pressão poço-formação
de 1 Kgf/cm2
• Dano a Formação ( RD )
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional

FASE 06
DESCIDA DA CAUDA DE PRODUÇÃO

• Descida com coluna de trabalho;


• Posiciona o packer;
• Assenta o packer com pressão
PACKER
hidráulica;
T SR
H ID R Á U L IC O • Testa assentamento do packer;
S T A N D IN G S L ID IN G S L E E V E
VALVE +
• Cisalha pinos do TSR;
N IP P L E R GÁS • Abre TSR 1,5 m;
• Efetua marca para balanceio;
ÓLEO

ÁGUA
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional

FASE 07
CAMISA RETIRADA DA COLUNA DE TRABALHO
DO TSR

• Retirada da coluna de trabalho com a


camisa do TSR.

MANDRIL
DO TSR
STANDING
VALVE +
NIPPLE R GÁS

ÓLEO

ÁGUA
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional

DH SV FASE 08
INSTALAÇÃO DA COLUNA DE
M A N D R IS D E
G A S L IF T PRODUÇÃO ( MGL / DHSV / TH )

TIPOS DE COLUNAS USUAIS:

• Convencional com gas lift (GL);


• Bombeio centrífugo Submerso (BCS );
• Conjunto de gravel pack;
GÁS • Produção de gás;
• Produção seletiva;
ÓLEO • Poços com CO2 / H2S;
ÁGUA • Poços de injeção de água;
• Poços de alta vazão ou poços horizontais;
• Poços multi-laterais.
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional

FASE 09
D H SV INSTALAÇÃO DA ARVORE DE NATAL
M A N D R IS D E
G A S L IF T TIPOS DE ÁRVORE DE NATAL:

• SECA OU CONVENCIONAL ( ANC );


• MOLHADA ( ANM ).

GÁS

ÓLEO

ÁGUA
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional
FASE 10 - INDUÇÃO DE
1. GAS LIFT SURGÊNCIA
ANM’s
ANC e VÁLVULAS DE
ANM’s PR ESSÃ O
FECHADAS

VÁLVULA DE
O R IF ÍC IO

GÁS G ÁS
P W F
ÓLEO P E Ó LEO

ÁGUA ÁG UA
Processo de Construção do Poço
Sequência Operacional
FASE 10 - INDUÇÃO DE
SURGÊNCIA
2. FLEXITUBO 3. BCS

D H SV CABO
E L É T R IC O
F L E X IT U B O
PACKER DUPLO

BCS

GÁS GÁS

ÓLEO ÓLEO

ÁGUA ÁGUA
Estrutura do Curso

1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
 Conceitos básicos
 Classificação das Operações
 Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
 Tipos de poços
 Projeto de poço
 Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
 Coluna de produção
 Equipamentos de subsuperfície
 Equipamentos de superfície
Equipamentos de Poço
Coluna de Produção
Equipamentos de Poço
Coluna de Produção

• Conjunto de equipamentos descidos dentro do


revestimento de produção, com os seguintes
objetivos:
• Conduzir, de forma otimizada e segura, os fluidos
produzidos até a superfície, com auxílio de métodos
de elevação artificial, se necessário;
• Proteger o revestimento contra fluidos agressivos
(CO2, H2S) e pressões elevadas;
• Garantir a segurança do poço.
Equipamentos de Poço
Coluna de Produção

• Objetivos (cont.):
• Possibilitar a produção seletiva de fluido ou
formação (se necessário)
• Oferecer mínima restrição ao fluxo
• Permitir o ajuste da vazão de produção
• Possibilitar a circulação de fluidos para o
amortecimento do poço;
• Facilitar reentradas posteriores no poço (medição,
manutenção, etc.) inclusive workover
Equipamentos de Poço
Coluna de Produção
Equipamentos de Poço
Coluna de Produção
• Tubos de produção:
• ESPECIFICAÇÃO:
• Diâmetro Externo, Rosca, Grau do Aço, peso e Range.
• Ex.: 2 7/8” EU, N-80, 6,5 lb/pé, Range 2
• DIÂMETRO EXTERNO:
• PETROBRAS : 2 3/8”, 2 7/8”, 3 1/2”, 4 1/2”, 5 1/2”, 6 5/8” e 7”
• GRAU DO AÇO:
• Representa a Tensão de Escoamento Mínima em ksi
• Range:
• Representa a faixa de comprimento do tubo (1 = 20 a 24
pés, 2 = 28 a 32 pés)
Equipamentos de Poço
Coluna de Produção

• Características
das roscas:
• Fios redondos
• Vedação depende
da graxa
• Eficiência à tração :
EU (ALTA)
NU (BAIXA)
• Diâmetro das luvas
é maior que o do
tubo
Estrutura do Curso

1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
 Conceitos básicos
 Classificação das Operações
 Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
 Tipos de poços
 Projeto de poço
 Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
 Coluna de produção
 Equipamentos de subsuperfície
 Equipamentos de superfície
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície
• Suspensor de coluna (tubing hanger):

É o equipamento
responsável por suportar
o peso da coluna de
produção (COP) e vedar
para a superfície o
anular entre a COP e o
revesti-mento de
produção.
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície
• Suspensor de coluna para completação seca:
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície

• Suspensor de coluna para completação molhada:


TH Concêntrico TH Excêntrico
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície

• Suspensor de coluna para completação molhada:

PDG Bore 2”
LCs
DHSV

Bore 4”
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície
• Válvula de segurança (DHSV):

Conexão do
Flapper valve tubo de controle
Pistão de acionamento
Mola
Perfil de assentamento de plug
Tubo de fluxo
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície
• Válvula de segurança (DHSV):

Painel Controle

Umbilical

ANM
LC

TH

DHSV
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície

• Válvula de segurança (DHSV):


• Posição:
• Abaixo do fundo do mar
• Função:
• Garantir fechamento do poço, mesmo em
condições de catástrofe na superfície
• É parte integrante da primeira barreira de
segurança
• Não é instalada em alguns poços
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície

• Obturador (Packer):

•Servem para isolar o anular entre a coluna e o revestimento


• Tipos:
• Recuperáveis: fácil remoção
• Permanentes: removíveis por corte mecânico
• Sub-tipos:
• Assentamento: Mecânicos, hidráulicos, a cabo elétrico
• Outros: Duplos, infláveis, fixados à tração, HTHP
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície

“holdown” - evitam que o


packer seja jogado para
cima.
Elementos de vedação
Obturador
(Packer):
Elementos de fixação do
packer ao revestimento
(cunhas) - evitam que o packer
escorregue para baixo, devido
ao peso da coluna ou pressão
no espaço anular do poço.
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície

• Obturador (Packer): Utilização

• Produção
• Isolamento e seleção de zonas produtoras
• Operação
• Compressão de cimento
• Fraturamento
• Acidificação
• Empacotamento de areia
• Avaliação
• Teste de formação
• Teste de produção
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície

• Obturador (Packer): Mecanismos de Assentamento

• Mecânico
•Compressão (single grip)
•Tração (single grip)
•Compressão/Tração (double grip)
•Hidráulico/Hidrostático
•Requerem Sub de Pressurização
•Inflável
•Cabo
•Eletrônico
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície

• Obturador (Packer):

• Modelo G
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície

• Obturador (Packer):

• Modelo FH
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Subsuperfície

• Obturador (Packer):

• Permanente
Estrutura do Curso

1. FILOSOFIA DA COMPLETAÇÃO
 Conceitos básicos
 Classificação das Operações
 Segurança
2. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO POÇO
 Tipos de poços
 Projeto de poço
 Sequência Operacional
3. EQUIPAMENTOS DE POÇO
 Coluna de produção
 Equipamentos de subsuperfície
 Equipamentos de superfície
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Superfície

Cabeça de Produção
Cabeça de Produção
Com Suspensor
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Superfície

Cabeça de
Poço
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Superfície

Cabeça de
Poço
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Superfície

BOP
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Superfície

ANC
Equipamentos de Poço
Equipamentos de Superfície

ANM
Estrutura do Curso

4. OPERAÇÕES ESPECIAIS DE COMPLETAÇÃO


 OPERAÇÕES COM CIMENTO
 Compressão de cimento (squeeze)
 Recimentação
 Estimulação
 FRATURAMENTO HIDRÁULICO
 ACIDIFICAÇÃO
 CONTENÇÃO DE AREIA
Aplicabilidade da Correção de Cimentação

• Correção de Cimentação Primária


• Correção de RAO
• Correção de RGO
• Prover estanqueidade do revestimento
• Isolamento/Abandono
Cimentação Primária

• Melhores Práticas:
– Cimentar a sapata do revestimento anterior
– Cimentar todas as zonas de interesse
– Usar colar de estágio e ECP’s
– Girar e reciprocar o revestimento durante a
cimentação
– Remover o reboco antes de bombear o cimento
Cimentação Primária

• Maiores causas de má cimentação:


– Anular grande diâmetro=> canalização
– Formação não-consolidada => caverna
– Formações fracas x hidrostática
– Baixa vazão de bombeio
– Lama de baixa qualidade
– Volume do anular é desconhecido
Correção de RAO / RGO

• Maiores causas de alta RAO / RGO:


– Cone de água
– Cone de gás
– Chegada frente de água de injeção
– Depleção do reservatório
Correção de RAO / RGO
(Evolução do Contato Gás / Óleo)
Correção de RAO / RGO
(Evolução do Contato Óleo / Água)
Estanqueidade do revestimento

• Maior objetivo => segurança


• Maiores causas de vazamento do
revestimento:
– Erosão
– Corrosão
– Squeezes antigos
– Pescarias
Isolamento/Abandono

• Objetivo
– Segurança
– Requisitos legais (Meio Ambiente)
– Normas de Agencias Reguladoras
Pastas de Cimento

• Baixo Teor de Filtrado


• Filtrado Relaxado
• Acelerada
• Saturada
• Térmica
• Tixotrópica
• Extendida
• Aerada
• Com Bloqueador de Gás
• Expansível
Equipamentos de Cimentação

• Unidade Motriz
• Tanque de Fluido
• Bomba Triplex
• Manifold de Bombeio
• Manifold de Mistura
• Misturador
• Funil
• Pescoço de Descarga
• Tanque de Mistura
Equipamentos de Cimentação

• Unidade de
Cimentação
(mar)
Equipamentos de Cimentação

• Unidade de
Cimentação
(terra)
Técnicas de Squeeze

• Injeção Direta
– Recomendado para mais de uma zona com
espaçamento grande entre elas
– Cuidado com canalizações!!!
• Tampão Balanceado
– Técnica mais comum de squeeze
– Cauda do packer tem que ser bem dimensionada
– Permite a circulação imediata to cimento excedente
• Recimentação
– Usada para corrigir canalizações ou ausência de
cimentação
– Utilizar retentor de cimento cortável!!!
Técnicas de Squeeze

• Injeção Direta
– Recomendado para mais de uma zona com espaçamento
grande entre elas
– Cuidado com canalizações!!!
• Tampão Balanceado
– Técnica mais comum de squeeze
– Cauda do packer tem que ser bem dimensionada
– Permite a circulação imediata to cimento excedente
• Recimentação
– Usada para corrigir canalizações ou ausência de cimentação
– Utilizar retentor de cimento cortável!!!
Injeção Direta
Injeção Direta
Técnicas de Squeeze

• Injeção Direta
– Recomendado para mais de uma zona com espaçamento
grande entre elas
– Cuidado com canalizações!!!
• Tampão Balanceado
– Técnica mais comum de squeeze
– Cauda do packer tem que ser bem dimensionada
– Permite a circulação imediata to cimento excedente
• Recimentação
– Usada para corrigir canalizações ou ausência de cimentação
– Utilizar retentor de cimento cortável!!!
Tampão Balanceado

Fluido A.T

Completação

Água Doce Filtrado


A.F
Pasta de
Cimento Cimento

Nódulos
de
Cimento
Tampão Balanceado

Procedimento:
1. Calcular o volume de pasta cimento necessário a ser colocado atrás
φRev x Caliper x Histórico de produção de areia)
do revestimento (φ
2. Calcular o volume de pasta de cimento que irá ficar dentro do
revestimento: (topo do canhoneado – base do canhoneado + 20 m) x
capacidade do revestimento.
3. Verificar a altura do tampão de cimento de acordo com a soma dos
volumes dos ítens 1 e 2.
4. Calcular o volume de cimento em pó, volume de água e quantidade
de aditivos necessários à fabricação da pasta.
5. Adotar um volume de colchão espaçador (geralmente água doce)
atrás da pasta de cimento. Geralmente adota-se 1 bbl. Calcular a
altura deste colchão dentro do tubing. Adotar esta altura para
calcular o volume de água a frente que irá ficar no anular.
Tampão Balanceado

6. Calcular a altura do tampão de pasta de cimento com o tubing


imerso nele. Com isto determina-se o número de tubos que irão
abaixo do packer.
7. Descer coluna com obturador e cauda composta do número de
tubos calculados no item 6.
8. Efetuar teste de injetividade com a extremidade da coluna 10 m
acima do topo dos canhoneados
9. Posicionar extremidade da coluna 1 m abaixo da base dos
canhoneados.
10. Bombear o colchão espaçador a frente
11. Bombear a pasta de cimento
12. Bombear o colchão espaçador atrás.
Tampão Balanceado

11. Calcular o volume de deslocamento da pasta de cimento como


sendo: (Profundidade da extremidade da coluna – altura do tampão
de pasta de cimento calculado no item 6 – altura do colchão de
deslocamento calculado no item 5) x capacidade do tubing.
Deslocar o volume calculado.
12. Retirar quantidade de tubos para que a extremidade da cauda fique
acima do topo do cimento calculado no item 3.
13. Circular reverso, no mínimo, uma vez e meia o volume da coluna.
14. Assentar o packer e efetuar a compressão de cimento até a
estabilização da pressão. Usar a técnica da hesitação.
15. Descer a coluna circulando reverso toda a pasta de cimento.
16. Testar revestimento. Caso o teste seja falho retornar ao item 7.
Tampão Balanceado
Cálculo da tampão:
Revestimento 7”, 29 lb/pe, coluna 3,5”, 12.9lb/pe
Capacidades:
rev.7” = 0.03826 bbl/pe;
tubo 3 1/2” = 0.007347 bbl/pe;
Anular = 0.02524 bbl/pe
Estimativa do volume a ser injetado: 0.45 bbl
Comprimento de canhoneados: 35 m (1570-1535m)
Espera-se que após a injeção, permaneça no rev.
cimento desde 1m abaixo canh. até 20m acima.
volume de pasta necessário para isto:
[(1+35+20)/0.3048]*0.03826 = 7.03 bbl
Total da Pasta =0.45+7.03 < 7.5 bbl
Então utilizar vol. Mín., que p/ rev.7” = 7.5 bbl
Altura da pasta quando a coluna não estiver imersa nela
= [7.5/0.03826 bbl/pe]*0.3048m/pe = 59.8 m
Tampão Balanceado
Cálculo da tampão (cont.):
A pasta será deslocada com um volume de água doce a
frente e um volume de água doce atrás.
Costuma-se arbitrar o volume atrás em 1 bbl
A relação entre o volume do colchão atrás e a frente é
igual à relação entre cap. da coluna e cap. do anular.
Capacidades:
A.T
tubo 3 1/2” = 0.007347 bbl/pe;
Anular = 0.02524 bbl/pe
relação: = 0.02524 / 0.007347 = 3.44
A.F
Colchão atrás = 1 bbl, então a frente = 3.44 bbl
Altura da pasta + colchão de água doce quando a
coluna estiver imersa neles:
[(7.5+1+3.44)/0.032587 bbl/pe]*0.3048 = 112 m
onde, 0.032587 = 0.02524+0.007347 - cap an+col.
Comprimento da cauda abaixo do packer:
14 tubos ~ 130 m
Tampão Balanceado
Cálculo da tampão (cont.):
Cálculo do volume de deslocamento
Volume do colchão de água doce a frente = 3.44 bbl
Volume do colchão de água doce atras = 1 bbl
Extremidade da coluna posicionada a 1 m abaixo da
base do canhoneado - 1571m
A.T
V desl
Altura do cimento +colchão = 112 m (com a coluna
imersa)
Comprimento do deslocamento = 1571-112 = 1459 m
Volume de deslocamento: 1459 / capacidade da coluna
A.F
de 3 1/2” =
= (1459m /0.3048 m/pe)* 0.007347 bbl/pe = 35 bbl de
fluido de completação
Volume da reversa = {(1571 - 130)/0.3048m/pe}* 0.007347
bbl/pe *1.5 =52 bbl
Tampão Balanceado

• Após o posicionamento do tampão de


cimento, retira-se a quantidade de tubos
suficiente para que a extremidade da coluna
fique acima da superfície de água doce.
• Efetuar circulação reversa para limpeza da
coluna de trabalho e para garantia de que a
extremidade da coluna está na posição correta.
• Assentar o packer
• Efetuar a compressão de cimento até a
estabilização da pressão
• Descer a coluna circulando reverso toda a
pasta de cimento (*)
Técnicas de Squeeze

• Injeção Direta
– Recomendado para mais de uma zona com
espaçamento grande entre elas
– Cuidado com canalizações!!!
• Tampão Balanceado
– Técnica mais comum de squeeze
– Cauda do packer tem que ser bem dimensionada
– Permite a circulação imediata to cimento excedente
• Recimentação
– Usada para corrigir canalizações ou ausência de
cimentação
– Utilizar retentor de cimento cortável!!!
Recimentação

• Identifica-se um trecho sem


isolamento ou com canalização por um
trecho longo do poço.
Recimentação

• Decide-se proceder a recimentação


do intervalo
• Canhoneio nos pontos corretos
• Instalar o Cement retainer
• Descer a coluna com o Stinger
Recimentação

• Encaixar o Stinger
• Comprovar comunicação entre os
canhoneados através de circulação
de fluido de completação
Recimentação

• Bombear água a frente


• Bombear volume de cimento
calculado (1,5 x volume previsto +
volume abaixo do cement retainer)
• Bombear água atras
• Deslocar cimento com fluido de
completação (volume coluna – volume
água atras)
• Desencaixar Stinger
• Circular reverso (1,5 x volume da
coluna)
Estrutura do Curso

4. OPERAÇÕES ESPECIAIS DE COMPLETAÇÃO


 OPERAÇÕES COM CIMENTO
 Compressão de cimento (squeeze)
 Recimentação
 Estimulação
 FRATURAMENTO HIDRÁULICO
 ACIDIFICAÇÃO
 CONTENÇÃO DE AREIA
Estrutura do Curso

4. OPERAÇÕES ESPECIAIS DE COMPLETAÇÃO


 OPERAÇÕES COM CIMENTO
 Compressão de cimento (squeeze)
 Recimentação
 Estimulação
 FRATURAMENTO HIDRÁULICO
 ACIDIFICAÇÃO
 CONTENÇÃO DE AREIA
FRATURAMENTO HIDRÁULICO

• Técnica de estimulação usada para aumentar a


produtividade ou a injetividade dos poços de
petróleo através da aplicação de uma potência
hidráulica que provoca a quebra da formação.
• Associado ao fluido, é bombeado no interior da
fratura um material granular (AS - Agente de
Sustentação) com a finalidade de manter a fratura
aberta após o término do bombeio.
• Deste modo, é estabelecido um canal permanente
de alta condutividade para o escoamento de
fluido da formação para o poço.
FRATURAMENTO HIDRÁULICO

• Razões do Aumento da Produtividade:


– Modifica o modelo de fluxo;
– Ultrapassa regiões danificadas;
– Pode atingir áreas do reservatório com
melhores condições permo-porosas;
– Em reservatórios lenticulares ou naturalmente
fraturados, pode haver inter-conexão de áreas
não produtivas inicialmente.
FRATURAMENTO HIDRÁULICO

• Padrões de Fluxo:
Pseudo-Radial

Radial
FRATURAMENTO HIDRÁULICO

• Dados para Projeto:


– Comprimento de fratura planejado;
– Condutividade;
– Concentração do AS;
– Fluido fraturante;
– Vazão de tratamento.
FRATURAMENTO HIDRÁULICO

Fluido de Deslocamento

Pré-Colchão + Colchão

Fluido Carreador +
Agente Sustentação
FRATURAMENTO HIDRÁULICO

• Carta de pressão na superfície:


Pressão

ISIP

Pc

tp tc Tempo
*ISIP = Instant Shut In Pressure
FRATURAMENTO HIDRÁULICO

Fluidos de Fraturamento
• Funções:
• Abrir e propagar a fratura;
• Transportar o AS.

• Características:
• Apresentar baixa perda por fricção;
• Prover o controle da perda de fluido;
• Não danificar a formação ou os fluidos nela contidos;
• Econômico.
FRATURAMENTO HIDRÁULICO

Funções dos fluidos que compõem um FH


• Precolchão:
• Abre e resfria a fratura;
• Promove uma perda inicial criando condições para
reduzir a perda de fluído do colchão e do fluido
carreador.
• Colchão:
• Estende a fratura criada e promove uma abertura
mínima de modo que a fratura possa receber o AS;
• Auxilia na redução da perda de fluido do carreador,
promovendo a formação do reboco.
FRATURAMENTO HIDRÁULICO

Funções dos fluidos que compõem um FH


• Fluido Carreador:
• Transporta e distribui o AS no interior da fratura e o
mantém suspenso até o fechamento da mesma.

• Deslocamento:
• Desloca o fluído carreador para dentro da fratura
criada.
FRATURAMENTO HIDRÁULICO

• Principais aditivos para fluidos base água:


• Gelificante;
• Reticulador;
• Ativador;
• Quebrador;
• Controladores de Filtrado;
• Surfactante;
• Estabilizador de Argila;
• Estabilizadores Térmicos.
Estrutura do Curso

4. OPERAÇÕES ESPECIAIS DE COMPLETAÇÃO


 OPERAÇÕES COM CIMENTO
 Compressão de cimento (squeeze)
 Recimentação
 Estimulação
 FRATURAMENTO HIDRÁULICO
 ACIDIFICAÇÃO
 CONTENÇÃO DE AREIA
ACIDIFICAÇÃO

Vazão de um Poço de Óleo 7,08⋅10 Kh(Pe − Pw )


−3
Qo =
 re 
Bo µ ln 
Lei de Darcy  rw 
Qo = vazão (bbl/d);
re K = permeabilidade original (Darcy);
K rw h = espessura do intervalo (pés);
Pe = Pressão estática (psi);
Pw = Pressão de Fluxo (psi);
Bo = fator volume de formação;
µ = viscosidade do fluido (cp);
re = raio de drenagem do poço (pés);
rw = raio do poço (pés).
ACIDIFICAÇÃO

– Características:
• Injeção radial de fluidos na formação abaixo da pressão de
fratura

– Finalidade:
• Aumento da permeabilidade da formação
• Remoção do dano nas vizinhanças do poço

– Propriedades do Ácido:
• Deve reagir com os minerais da formação e com o meio
danificante resultando produtos solúveis;
• Deve ser inibido contra corrosão;
• Deve ser de fácil manuseio;
• Deve ser de baixo custo e fácil disponibilidade.
ACIDIFICAÇÃO

Vazão de um Poço de Óleo Estimulado (ou Danificado)


 
re  r 
Ke Kx
rx ln  e 
r 
 w
K =
eq     
ln  r r   ln  r r 
  x w    e x 
+
k k
x e
Keq = permeabilidade equivalente (Darcy);
7 ,08 K eq h (Pe − Pw ) Kx = permeabilidade do raio estimulado (Darcy);
Q= Ke = permeabilidade original (Darcy);
 re 
Bo µ ln   re = raio de drenagem do poço (pés);

 rw  rw = raio do poço (pés);


rx = raio estimulado (pés).
SISTEMAS ÁCIDOS

• Ácidos Minerais
- Ácido Cloridrico ( HCl )
- Ácido Cloridrico - Ácido Fluorídrico (HCl- HF)
- Ácido Fluobórico (HBF4)
• Ácidos Orgânicos
- Ácido Fórmico ( HCOOH )
- Ácido Acético (CH3COOH)

• Ácidos Pulverizados
- Ácido Sulfâmico (NH2SO3H)
- Ácido Cloroacético (C2H3ClO2)

• Sistemas Ácidos Retardados


- Ácidos Gelificados
- Ácido Emulsionados

• Misturas Ácidas
ACIDIFICAÇÃO

• Estágios de um tratamento matricial em


arenitos:
• Pré tratamento (Preflush)
• Tratamento (mud Acid)
• Pós Tratamento (overflush)
• Deslocamento
ACIDIFICAÇÃO

• Pré tratamento (Preflush) => É usado


normalmente o HCL em concentrações de 5 a 15%,
ácido acético de 5 a 10% ou óleo diesel com as
seguintes funções:
• Deslocar a água da formação evitando o contato com o HF.
• Remover os carbonatos da região danificada, evitando a
reação do HF com o carbonato de cálcio que resultaria no
precipitado insolúvel fluoreto de cálcio.
• Manter o PH baixo, diminuindo a possibilidade de
deposição produtos insolúveis ou de baixa solubilidade
oriundos de reações secundárias.
ACIDIFICAÇÃO

• Tratamento (Mud Acid)


• De acordo com a mineralogia da rocha podem ser
usadas as seguintes formulações:
• Mud Acid Super - 6% HF / 12% HCL;
• Mud Acid Regular - 3% HF / 12% HCL;
• Mud Acid Fraco - 1,5% HF / 13,5% HCL;
• Meio Mud Acid - 1,5% HF / 6% HCL.
• Devido às possíveis reações indesejadas,
recomenda-se a imediata remoção do ácido nos
poços produtores e seu deslocamento para longe
nos poços injetores.
ACIDIFICAÇÃO

• Pós Tratamento (Overflush) => No Overflush é


usado normalmente óleo diesel com 10% de solvente
mútuo (Butil Glicol) ou soluções de cloreto de
amônia, com as seguintes funções:
• Deslocar o tratamento mais profundamente na formação;
• Evitar o contato do mud acid com o fluido de
deslocamento;
• Restaurar a molhabilidade da rocha.
ACIDIFICAÇÃO

• Deslocamento => No deslocamento pode ser usado


fluido de completação ou fluidos menos densos
como óleo diesel ou nitrogênio com a função de
deslocar o Overflush até o topo dos canhoneios.
Estrutura do Curso

4. OPERAÇÕES ESPECIAIS DE COMPLETAÇÃO


 OPERAÇÕES COM CIMENTO
 Compressão de cimento (squeeze)
 Recimentação
 Estimulação
 FRATURAMENTO HIDRÁULICO
 ACIDIFICAÇÃO
 CONTENÇÃO DE AREIA
Problemas causados pela produção de areia

• OBSTRUÇAO CANHONEADOS E BRIDGE NA COLUNA;


• EROSÃO EQUIPAMENTOS DE SUPERFÍCIE E SUB-
SUPERFÍCIE;
• ACUMULAÇÃO NOS EQUIPAMENTOS DE SUPERFÍCIE E
LINHAS DE PRODUÇÃO;
• DESMORONAMENTO DA FORMAÇÃO;
• PERDA DO ISOLAMENTO.
Problemas causados pela produção de areia

Exemplo: Erosão de um choke por bauxita


CONTENÇÃO DE AREIA

Operações para o Controle da produção de areia


CONTENÇÃO DE AREIA

Operações para o Controle da produção de areia


In-Situ com Pasta de Areia Resinada

Propante c/ Resina L íquida


Líquida
Bainha de Cimento Preenchendo Revestimento e
Revestimento Canhoneio

Formação
Formação Propante c/
Resina L íquida
Líquida
durante
Deslocamento
CONTENÇÃO DE AREIA

Operações para o Controle da produção de areia

Gravel Pack Frac&Pack

Poço
damaged zone Poço

Formação
CONTENÇÃO DE AREIA

Desenho esquemático do gravel

Areia da
Pacote de
formação
areia do gravel

Tela
CONTENÇÃO DE AREIA

Definição da granulometria do gravel pack:

A Granulometria do gravel é determinada, segundo a


recomendação de SAUCIER, multiplicando o diâmetro
da partícula correspondente aos 50% em peso retidos,
obtido na Análise Granulométrica da areia da formação
(D50) por 4 e 8, adotando-se o gravel comercialmente
disponível com diâmetro imediatamente inferior ao
calculado.
CONTENÇÃO DE AREIA

Peneira Diâmetro Peso (%) Peso


(US mesh) (pol) Acumulado (%)
Exemplo:
16 0,047 1,2 1,2
Análise 20 0,033 1,55 2,75
granulo- 30 0,0230 2,61 5,36
40 0,0170 5,58 10,94
métrica: 50 0,0120 11,08 22,02
70 0,0083 17,21 39,23
100 0,0059 25,7 64,93
140 0,0041 22,12 87,05
200 0,0029 6,21 93,26
270 0,0021 5,88 99,14
fundo - 0,86 100,00
CONTENÇÃO DE AREIA

Análise Granulométrica

Exemplo:
100

90

Massa retida acumulada, %


Análise 80

70

granulo- 60

métrica: 50

40

30

20

10

0
0.001 0.01 0.1

Diâmetro da areia, pol


CONTENÇÃO DE AREIA

Dimensionamento do size da areia do gravel:

D50 = 0,0071”
Então,
0,0071” x 4 = 0,0284”
0,0071” x 8 = 0,0568”
CONTENÇÃO DE AREIA
US Mesh Diâmetro Partícula(mm) Diâmetro Partícula (pol)
4 4,760 0,1870
Dimensionamento do size da 5
6
4,000
3,360
0,1570
0,1320

areia do gravel: 7
8
2,830
2,380
0,1110
0,0940
10 2,000 0,0790
12 1,680 0,0660
14 1,410 0,0560
Da tabela ao lado: 16 1,190 0,0470
18 1,000 0,0390
0,0284” => 25 MESH 20 0,841 0,0330
25 0,707 0,0280
0,0568” => 14 MESH 30 0,595 0,0230
35 0,500 0,0200
40 0,420 0,0170
45 0,354 0,0140
Para areias comercialmente 50 0,297 0,0120
60 0,250 0,0098
disponíveis => Areia 16/30 MESH 70 0,210 0,0083
80 0,177 0,0070
100 0,149 0,0059
120 0,125 0,0049
140 0,105 0,0041
170 0,088 0,0035
200 0,074 0,0029
230 0,063 0,0025
270 0,053 0,0021
325 0,044 0,0017
400 0,037 0,0015
CONTENÇÃO DE AREIA

Dimensionamento da tela Size do Size do Gauge Gauge


Gravel Gravel da Tela da Tela
do gravel: (US mesh) (pol) (pol)

0,0165-
40/60 0,008 8
0,0098
Da tabela ao lado, de Gauge de 0,0230-
30/50 0,010 10
Telas para os vários Sizes de 0,0120
Gravel, temos: 20/40
0,0330-
0,012 12
0,0165
0,0470-
16/30 0,016 16
0,0230
AREIA 16/30 => GAUGE DA
0,0660-
TELA = 0,016” (Nº 16) 12/20
0,0330
0,020 20

0,0940-
8/16 0,028 28
0,0470
CONTENÇÃO DE AREIA

Sequência Operacional
CONTENÇÃO DE AREIA

FASE 01 - Condicionando poço e assentando sump packer

A.T

Fluido de
Completção
Filtrado < 30 NTU A.F
CONTENÇÃO DE AREIA

FASE 02 - Descendo coluna com TCP e fluindo para limpeza


CONTENÇÃO DE AREIA

FASE 03 - Amortecendo poço e deslocando tampão de gel


CONTENÇÃO DE AREIA

FASE 04 - Retirada coluna de teste e descida coluna de gravel


CONTENÇÃO DE AREIA

FASE 05 - Operação de gravel


CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
PELOS TUBOS
TELADOS REVERSA

SEALS CIRCULAÇÃO
ACIMA DO
PACKER

PACKER
BALL
VALVE
CROSSOVER
WASH
PIPE

TUBOS
TELADOS

TUBOS
TELADOS

SUMP
PACKER

1º POSIÇÃO 2º POSIÇÃO
CONTENÇÃO DE AREIA

FASE 06 - Retirando coluna com squeezing tool e Equipando poço


OBRIGADO!

Ronaldo G. Izetti
[email protected]

Janeiro 2008

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