Ecologia Geral
Ecologia Geral
Ecologia Geral
Urbanização ................................................................................................................................ 2
Conclusão ................................................................................................................................... 9
Bibliografia ............................................................................................................................... 10
Introdução
Na antiguidade as relações entre sociedade e natureza foram marcadas pelos processos de
ajustamento, quando o homem apreendia e transformava os recursos naturais essenciais ao seu
desenvolvimento. Tais relações mantiveram estados de conflito e harmonia, de oportunidades
e riscos, mas permanecendo dentro de certos limites de equilíbrio entre os sistemas
ambientais, socioeconômicos e culturais. A partir da Revolução Industrial, esta situação é
rompida, principalmente em decorrência da apropriação das paisagens naturais e rurais pelas
sociedades urbanas, tomando precedentes ainda não presenciados pela história do homem,
criando cenários ainda não completamente entendidos e refletindo em estados de degradação
e de exposição de grupos específicos aos riscos ambientais.
A taxa de urbanização no país tem se ampliado e vem se concentrando nas maiores e médias
cidades. Tal fato suscita em problemas que exigem elevados custos de infraestrutura para
serem mitigados. Dai a importância da realizacao da seguinte pesquisa que tema como tema:
Urbanização e seu impacto para o meio ambiente. O trabalho conta com os seguintes
objectivos:
Geral
Específicos
Metodologia
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Urbanização
Quando a população das cidades cresce mais que a das zonas rurais, acontece o fenômeno que
chamamos de urbanização.
Um país é urbanizado quando sua população urbana ultrapassa a população rural. Mesmo
onde a população rural ultrapassa a urbana, as cidades crescem naturalmente (crescimento
vegetativo) ou por receber imigrantes. Esse aumento natural da população urbana é chamado
crescimento urbano.
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atendimento das suas necessidades como ser social. Com isso traz-se a importância de estudar,
conceituar e caracterizar as relações do ambiente urbano, para que se possa contribuir para a
discussão da melhoria da qualidade de vida dentro das aglomerações urbanas e dos problemas
ambientais existentes (Salles et al., 2013).
Conforme Salles (2013), um aspecto que vem sendo discutido na atualidade é a percepção dos
riscos e dos conflitos ambientais existentes no meio ambiente urbano.
Nesse meio interagem diferentes seres vivos, e é onde indivíduos, grupos e comunidades
humanas diversas convivem com as dinâmicas: econômica, política social e cultural. Esse
modo de vida da sociedade contemporânea, atualmente, vem sendo responsável por
influências diretas e indiretas na quantidade, qualidade, variedade dos recursos disponíveis,
ocasionando a valorização e revalorização do solo, produção, expansão, potencialidades, usos,
manifestações, ocupações, trocas, trabalho, infraestrutura, entre outros fatores positivos e
negativos.
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dos ecossistemas, causando desequilíbrios ambientais, como por exemplo, a escassez da água
potável em algumas regiões, impactando na biodiversidade e manutenção da vida.
Diante desse cenário, é preciso adotar mudanças que possibilitem a construção de atitudes
mais conscientes e propiciem o desenvolvimento sustentável, para que os impactos no
ambiente sejam minimizados e repensados, promovendo a relação harmônica e equilibrada
entre as necessidades econômicas e ambientais, para o bem-estar das futuras e atuais gerações
(Machado, 2017).
A Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a Educação ambiental e institui a
Política Nacional de Educação Ambiental, apresenta-a como um componente essencial na
educação:
Art. 1. “Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a
coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade.” (Brasil, 1999).
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Preservação do meio ambiente
Como previsto na Constituição Federal, em seu artigo 225, é dever do Poder Público e da
coletividade defender e preservar o meio ambiente para as gerações futuras. Assim, além de
ser essencial a criação de políticas de preservação do meio ambiente, a população em geral
deve agir cobrando e fiscalizando as ações dos governos, e também atuando no dia a dia por
meio de ações simples e que contribuem para essa preservação, como as listadas a seguir:
❖ Descartar o lixo produzido de forma adequada;
❖ Reciclar e reutilizar;
❖ Limitar o tempo de banho em cerca de cinco minutos é uma boa maneira de
economizar água;
❖ Deixar o chuveiro desligado enquanto se ensaboa e as torneiras fechadas enquanto se
escova os dentes;
❖ Reutilizar a água da máquina de lavar roupas para fins que não necessitem de água
potável;
❖ Apagar as luzes ao sair dos ambientes;
❖ Não deixar equipamentos eletrônicos em stand-by;
❖ Evitar a utilização do carro, buscando meios de transporte alternativos;
❖ Evitar o consumo exagerado e inconsciente
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valor bastante superior ao 1% anual observado para o crescimento da população urbana no
país recentemente.
Apesar das grandes diferenças regionais, a produção de resíduos tem crescido em todas as
regiões e estados brasileiros. A geração média de resíduos sólidos urbanos é próxima de 1 Kg
por habitante/dia no país, padrão já similar ao de alguns países da União Europeia11. Entre as
populações urbanas mais afluentes o padrão de consumo se equipara ao dos cidadãos norte-
americanos, reconhecidamente os maiores produtores per capita de resíduos sólidos urbanos.
Entretanto, boa parte dos resíduos produzidos atualmente não possui destinação sanitária e
ambientalmente adequada. Embora tenha havido progresso nos últimos vinte anos, os
resíduos ainda são depositados em vazadouros a céu aberto, os chamados lixões, em mais da
metade dos municípios brasileiros. O percentual de municípios que utilizam aterros
controlados, onde os resíduos são apenas cobertos por terra, manteve-se praticamente
inalterado entre 2000 e 2008, e houve aumento na destinação para os aterros sanitários, que
utilizam tecnologia específica de modo a minimizar os impactos ambientais e os danos ou
riscos à saúde humana.
Os impactos na saúde
Estudos têm indicado que áreas próximas a aterros apresentam níveis elevados de compostos
orgânicos e metais pesados, e que populações residentes nas proximidades desses locais
apresentam níveis elevados desses compostos no sangue. Assim, esses depósitos de resíduos
sólidos constituem em potenciais fontes de exposição para populações, tendo sido relatado
riscos aumentados para diversos tipos de câncer, anomalias congênitas, baixo peso ao nascer,
abortos e mortes neonatais nessas e em populações vizinhas a esses locais.
Apesar de pouco utilizada no Brasil, a incineração de resíduos também traz riscos à saúde
uma vez que produz quantidades variadas de substâncias tóxicas, como gases, partículas,
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metais pesados, compostos orgânicos, dioxinas e furanos emitidos na atmosfera3. A
contaminação de populações residentes em áreas próximas a incineradores se dá diretamente
(pela inalação de ar contaminado) ou indiretamente (por meio do consumo de água ou
alimentos contaminados, ou contato dérmico com solo contaminado). Vários estudos apontam
que a exposição da população à emissão de incineradores está associada a um risco
aumentado de alguns tipos de câncer, assim como de desfechos indesejados da gravidez,
incluindo baixo peso ao nascer e anomalias congênitas.
Há ainda os riscos à saúde para os profissionais mais diretamente envolvidos no manejo dos
resíduos, como é o caso do pessoal operacional do setor, o qual, em sua maioria, não conta
com medidas mínimas de prevenção e segurança ocupacional. Por exemplo, mesmo a
compostagem sendo uma destinação ambientalmente mais correta do que a disposição no
solo, ela pode gerar impactos à saúde dos trabalhadores desse setor, como alterações na
função pulmonar e contaminação bacteriológica do sistema respiratório.
A situação se torna mais crítica para indivíduos que trabalham e vivem da recuperação de
materiais do lixo, especialmente os catadores de materiais recicláveis, os quais realizam seu
trabalho em condições muito insalubres, geralmente sem equipamentos de proteção,
resultando em alta probabilidade de adquirir doenças. Alguns problemas relacionados ao
trabalho de reciclagem incluem a exposição a metais e substâncias químicas, a agentes
infecciosos como o vírus da hepatite B, doenças respiratórias, osteomusculares e lesões por
acidentes.
Para melhorar esses índices, é preciso incentivo à coleta seletiva com adequada separação dos
diversos materiais, tanto no momento da geração do resíduo - nesse caso pela população
devidamente informada para desempenhar esse papel - quanto nas centrais de triagem. Nesse
aspecto, ressalta-se novamente o papel que os catadores de matérias recicláveis vêm
desempenhando nessa cadeia produtiva.
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Conclusão
Com o trabalho conclui que “o processo de urbanização que milhares de cidades enfrentam
tem afetado de maneira impactante a natureza. Isso porque o rápido crescimento populacional
e territorial que acontece nesses centros, transformando o espaço rural em urbano, faz com
que diversos malefícios ocorram contra o meio ambiente”. Com o processo de dominação,
expansão e urbanização, o homem transformou e transforma ambientes naturais, para criar os
ambientes artificiais, ou seja, o meio ambiente urbano, para o atendimento das suas
necessidades como ser social. Com isso traz-se a importância de estudar, conceituar e
caracterizar as relações do ambiente urbano, para que se possa contribuir para a discussão da
melhoria da qualidade de vida dentro das aglomerações urbanas e dos problemas ambientais
existentes.
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Bibliografia
Alves, H. P. F.; Alves, C. D.; Pereira, M. N. & Monteiro, A. M. V. (2010). Dinâmicas de
urbanização na hiperperiferia da metrópole de São Paulo: análise dos processos de
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intraurbana. Revista Brasileira de Estudos Populacionais, Rio de Janeiro, v. 27, n. 1, p.
141-159, jan./jun.
Evangelista, J. (2005). Tecnologia de Alimentos. 2º edição. Livraria Atheneu Editora. São
Paulo, 652 p.
Franco, B. D. G. M. & Landgraf, M. (2005). Microbiologia dos Alimentos. Ed. Atheneu. São
Paulo,.182 p.
Gorgaud, L. (1975). Microbiologia prática. Editora Edgard Blucher Ltda. São Paulo.
Silva, N.; Junqueira, V. C. A. & Silveira, N. F. A. (1997). Manual de métodos de análise
microbiológica de alimentos. Livraria Varela Ltda. São Paulo. 295 p.
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