Doenças Cardíacas

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Doenças

Cardíacas
e a prática de exercícios físicos
O que são doenças cardíacas?
Doença cardíaca é um termo geral para
designar diversas condições médicas crônicas
ou agudas que afetam o coração e os vasos
sanguíneos. Normalmente, está relacionada a
hábitos de vida pouco saudáveis, como má
alimentação, tabagismo, alcoolismo e
sedentarismo. Mas também pode estar
associada a condições genéticas.
Exemplos de doenças cardíacas

1. Hipertensão
A hipertensão é caracterizada pelo aumento da
pressão arterial, o que pode influenciar no bom
funcionamento do coração. Essa situação pode acontecer
devido ao envelhecimento, falta de exercício, aumento do
peso ou consumo excessivo de sal, por exemplo. No
entanto a hipertensão também pode acontecer como
consequência de outras situações, como diabetes ou
doenças renais, por exemplo.

- Tratamento:
É recomendado fazer seguimento da hipertensão
com um clínico geral ou cardiologista, pois pode ser
necessário fazer uso de medicamentos, além de uma dieta
com baixa quantidade de sal.
2. Infarto agudo do miocárdio
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), ou ataque
cardíaco, acontece devido à interrupção da passagem de
sangue para o coração, na maioria das vezes devido ao
acúmulo de gordura nas artérias do coração.

- Tratamento:
Em casos de suspeita de infarto é recomendado
procurar ajuda médica o mais rápido possível para que
seja iniciado o tratamento com medicamentos que
impedem a formação de coágulos e favorecem o fluxo
sanguíneo. Em alguns casos pode até ser necessária
cirurgia de emergência. Após o tratamento de urgência,
é importante seguir as orientações médicas, e adotar
hábitos saudáveis, como a prática regular de atividades
físicas e a dieta pobre em alimentos gordurosos e rica
em frutas e vegetais.
3. Insuficiência cardíaca
A insuficiência cardíaca é mais comum em pessoas que
possuem pressão alta, o que pode levar ao enfraquecimento do
músculo cardíaco e, consequentemente, dificuldade para
bombear o sangue para o corpo.

- Tratamento:
Deve ser indicado pelo cardiologista, mas normalmente é
feito com o uso de medicamentos para diminuir a pressão,
como o Enalapril e Lisinopril, por exemplo, associados a
diuréticos, como a Furosemida. Além disso, é recomendada a
prática regular de exercícios, quando devidamente indicada
pelo seu cardiologista, e diminuir o consumo de sal,
controlando a pressão e, consequentemente, evitando
Descompensar o coração.
4. Cardiopatia congênita
As cardiopatias congênitas são aquelas em que o coração
sofre alterações durante o processo de desenvolvimento ainda
durante a gestação, o que pode resultar em alterações na função
do coração que já nascem com o bebê. Essas cardiopatias
podem ser identificadas ainda no útero materno, por meio do
ultrassom e do ecocardiograma e pode ser leve ou grave.

- Tratamento:
Varia de acordo com a gravidade, sendo recomendado, no
caso das cardiopatias congênitas graves, a realização de cirurgia
ou transplante de coração logo no primeiro ano de vida. No caso
das cardiopatias leves, o tratamento é feito com o objetivo de
aliviar os sintomas, podendo ser indicado pelo cardiologista o
uso de medicamentos diurético e betabloqueadores, por
exemplo, para regular a frequência cardíaca.
5. Arritmias cardíacas
A arritmia cardíaca corresponde à alteração
dos batimentos cardíacos, o que pode tornar os
batimentos mais rápidos ou mais lentos, ou fora
de um ritmo regular, e pode ser causada por
doenças cardíacas congênitas, doença de
Chagas, valvulopatias ou anemia, por exemplo.

- Tratamento:
Varia de acordo com os sintomas
apresentados, mas possui como objetivo regular
os batimentos cardíacos. Assim, pode ser
indicado o uso de medicamentos, como a
Propafenona ou o Sotalol, por exemplo,
desfibrilação, implante de marcapasso ou
realização de cirurgia de
SINTOMAS

Os sintomas de doença cardíaca variam de acordo com cada condição. Porém, no geral, há alguns sinais
em comum que servem de alerta para procurar um médico e investigar a causa. Os principais são:

• Dor ou desconforto no peito


• Tontura
• Desmaio
• Taquicardia
• Falta de ar em repouso ou durante atividade física
• Batimentos cardíacos lentos
• Fadiga
• Pernas, tornozelos e pés inchados
• Algumas doenças cardíacas podem causar sintomas mais específicos, como pele ou lábios cinza ou
azulados (no caso de doenças cardíacas congênitas), e tosse seca e persistente (no caso de endocardite).
COMO A ATIVIDADE FÍSICA PROTEGE O CORAÇÃO?
Quebrando antigos tabus, pessoas com doenças cardiovasculares
não só podem como devem praticar atividade física regularmente. A
inatividade física, aliada ao elevado tempo em comportamento
sedentário, tem o potencial altíssimo de agravar esses problemas e
ocasionar novos. Assim como o restante do corpo, o coração também é
um músculo e, portanto, será beneficiado pela atividade física.
Já existem diversas evidências que mostram como a atividade física,
desde que praticada de forma adequada e respeitando os limites
individuais, pode contribuir tanto para a prevenção de doenças
cardíacas quanto para o controle dessas doenças para quem já possui o
diagnóstico.
Isso acontece porque a atividade física melhora a função do sistema
cardiovascular em geral e ainda ajuda a controlar os fatores de risco
cardiovasculares que, quando presentes, aumentam a chance de o
indivíduo desenvolver problemas cardíacos. Hábitos, fatores e condições
como a obesidade, o tabagismo, o colesterol alto, a idade, a
alimentação inadequada, o histórico familiar, o diabetes, a hipertensão e
o comportamento sedentário estão significativamente associados ao
risco de doenças cardiovasculares.
EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE DOENÇAS CARDÍACAS

1. Caminhada
Por mais simples que o ato de caminhar pareça, ele apresenta grandes ganhos para a saúde de
quem pratica, sobretudo para os cardiopatas.
Além de melhorar o condicionamento físico, a caminhada proporciona o fortalecimento da
musculatura, redução da gordura corporal e o controle dos níveis de colesterol.
Ao mesmo tempo em que diminui o LDL, conhecido como colesterol ruim, a atividade física eleva os
níveis de HDL, colesterol bom, reduzindo um dos maiores riscos para doenças cardiovasculares.
2. Corrida
Em um primeiro momento, falar em corrida como atividade física para cardíacos pode parecer um
devaneio, mas a verdade é que o exercício é um dos mais eficientes na redução do colesterol.
Exercícios aeróbicos, em baixa ou alta intensidade e duração, podem melhorar o perfil lipoproteico,
aumentando os níveis da HDL, segundo estudo.
3. Musculação
Musculação como forma de prevenir doenças cardíacas? Sim, acredite, os benefícios são tantos que o
exercício de força merece uma atenção especial.
Além de contribuir para reduzir ou acabar com alguns fatores de risco, a musculação favorece o aumento
de massa muscular e diminui a carga que o coração recebe para realizar pequenos esforços durante o dia.
E tem mais: trabalhar a musculatura corporal ajuda a diminuir o percentual de gordura, hipertensão e
controlar
5. Ciclismo
Andar de bicicleta pode até parecer brincadeira de criança, mas não se engane: quando o assunto é
atividade física para cardíacos, o ciclismo é uma indicação poderosa.
Um estudo de 20 anos mostrou que pessoas que utilizam bicicleta para se locomover de casa para o
trabalho ou por diversão reduz de 11% a 18% o risco de sofrer ataques cardíacos.
Obrigada!
33.02
Emilly Cortez
Gabriel Felipe
Lorena Santos
Mariana Maciel
Yzabella Motta

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