PDF - Gicele Da Silva Oliveira
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CENTRO DE HUMANIDADE – CH
DEPARTAMENTO DE LETRAS
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM LETRAS
GUARABIRA
2016
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GUARABIRA-PB
2016
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RESUMO
O tema que este artigo aborda é entre o personagem e realidade de Memórias Póstumas de
Brás Cubas (1998). Este artigo teve como objetivo geral abordar os aspectos socioculturais
entre o personagem e a realidade na obra de Machado de Assis. A metodologia adotada foi
uma pesquisa bibliográfica. Os resultados deste estudo evidenciam que a obra, acima do seu
valor autobiográfico sugere que a identidade revolucionária está definida para níveis
impessoais: o inconsciente e da sociedade. A partir da análise empreendida se verificou que a
obra de Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas trata-se de uma leitura sutil e
arguta da sociedade brasileira do século XIX. Este estudo conclui que a tecedura crítica da
obra machadiana em Memórias Póstumas, inaugura a estética realista e traz uma inovação,
pois, através de seu romance apresentado a partir de um defunto-narrador, observa-se que a
postura deste escritor é a de um crítico de seu tempo.
I. INTRODUÇÃO
A narrativa literária proposta por Machado de Assis nesta obra evoca a comparação
entre os personagens e a realidade. O autor utilizou o artifício da do defunto - narrador expor
para aspectos sociais e culturais da sociedade em que vivia, fazendo ultrapassar a mesmice de
uma narrativa comum.
Com esta obra Machado de Assis inaugurou o realismo no Brasil, tratou em sua obra,
do romantismo que primava pelo caráter heroico e pelo idealismo de suas personagens.
Trabalha a ironia como força motora de seu romance. Cuida para que haja através do seu livro
uma análise psicológica das personagens e também a interação com o leitor, presente ao longo
da narração, que contribui para que haja reflexão a respeito da situação miserável da
população. Através da individualidade de seus personagens, consegue transmitir aos leitores,
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Por meio da análise da fala do defunto - narrador pode-se refletir sobre as emergentes
questões sociais que fizeram e ainda fazem parte do cotidiano do povo brasileiro. Dentro do
cenário do realismo, Machado de Assis, utiliza-se de diversos aspectos para estimular a critica
social no leitor.
Interpretar uma obra como essa, por um olhar mais atual, trazendo para a realidade,
aspectos socioculturais daquela época e demonstrando como o personagem pode envolver a
realidade praticada, é de extrema importância para que essas obras venham a serem ainda
trabalhados e novos estudos venham a serem realizados de modo a valorizar esses autores,
essas histórias que tanto tem a nos oferecer em diferentes contextos literários.
insolência e despistamento são tratadas como características humanas onde adota respeito a
uma posição insustentável, que, entretanto é de aceitação comum, ainda nos dias atuais e, e)
confirmar também se o autor trata de contradições de uma sociedade, que, por um lado, aspira
à cultura, ao conhecimento e ao modo de vida europeia, mas que, por outro, se sustenta em
um modo de produção escravista e isso da um sentido de reflexão aos leitores.
Fazer uma análise dos aspectos socioculturais nessa obra de Machado de Assis;
Desse modo, a metodologia deste estudo foi realizada através de uma pesquisa
exploratória baseada no levantamento bibliográfico, auxiliando o pesquisador na obtenção do
conhecimento propriamente dito em relação ao tema escolhido.
Logo, para realização desse estudo realizou-se uma pesquisa bibliográfica, para
buscar informações junto a literatura nacional sobre estudos, pesquisas e documentos que já
foram realizados sobre o assunto através de documento ou documentação bem como,
toda base de conhecimento material e suscetível de ser utilizada para consulta sobre o assunto
proposto nesse estudo. Para tanto, utilizei-me de Banco de Dados científicos, bibliotecas
Virtuais, Bibliotecas físicas e acervos virtuais e físicos, que contém informações ou dados
relacionados ao tema de referida pesquisa.
Também foi necessária a pesquisa descritiva, para abranger o tema proposto de modo
que os leitores e interessados nesse estudo possam compreender todo trabalho, desde a origem
das informações até a aplicabilidade prática dos resultados obtidos, que conforme Gil (2008)
possui como objetivo a descrição das características de uma população, fenômeno ou de uma
experiência e a pesquisa explicativa, para experimentar as informações obtidas pela pesquisa
bibliográfica e comparando-as com os dados obtidos através da pesquisa exploratória, que
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segundo Gil (2008) tem como objetivo primordial identificar fatores que determinam ou que
contribuem para a ocorrência de fenômenos, sendo esta a que mais aprofunda ao
conhecimento da realidade, e por isso mesmo, está fortemente calcada em métodos
experimentais.
Em 1860 ele passa a colaborar na do Rio Journal. Machado será responsável pela
revisão dos debates do Senado. Forçado a refletir sobre a vida política e social, a experiência
representa para rapaz de vinte anos de aprendizagem interessante. Esta parte do seu trabalho
mostra uma excelente jornalista que começa a construir dessa forma inconfundível de dizer,
tão plana e profunda ao mesmo tempo, marcado por uma ironia inteligente.
Em 1870, seu segundo volume de poesia, aparece traças. Mas nesta década será
marcada pelo desenvolvimento do narrador. Contos fluminenses (1870) e As Histórias Da
Meia-Noite (1873), Ressurreição (1872), seu primeiro romance, é também uma obra
convencional, embora seja percebida em uma das principais características do Machado como
um romancista: a penetração psicológica.
problema que tinha surgido em seu ensaio “Notícia da atual literatura brasileira: instinto de
nacionalidade” (1873), o que acima de tudo deve exigir o escritor declara não é um
sentimento que se torna o homem de seu tempo e de seu país, mesmo ao tratar de questões
remotas no tempo e no espaço.
Depois da crise de saúde grave que o abateu entre outubro de 1878 e março 1879, ele
escreve Memórias Póstumas (1881), com o qual consegue transpor a forma como as relações
sociais brasileiras. Nestes romances, talvez refletindo sobre o abandono de sua boa madrasta,
defende a ambição de mudar de classe, mesmo à custa de sacrifícios no nível emocional.
Segundo Schwarz (2000, p.14):
Com este romance, Machado começou a sua fase de maturidade que o eleva à altura
dos grandes mestres do realismo do século XIX. É também inicia sua aula de história do
Brasil, o que revela uma sociedade em conflito com o país romântica de que forma a narrativa
de Alencar.
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De acordo com Moisés (2001, p.42) Machado de Assis era um escritor cético, de pés
no chão, realista e observador do espetáculo humano. Para Silveira (2001, p.14):
Tão brilhante como seus romances, são suas histórias desta etapa, fazendo Machado
um mestre do gênero, talvez o primeiro grande contador de histórias da América Latina.
Papéis Avulsos (1882), que inclui "O alienista".
Quase todas estas obras foram escritas são narrativas em meio à vida pacífica e
ordeira do oficial Machado. E alguns depois de sua aposentadoria forçada em 1897. Até então
algum tempo foi considerado o melhor escritor brasileiro. Sua aclamação como presidente da
Academia Brasileira de Letras, que foi membro fundador, foi um reconhecimento mais.
Em 1869 já era um autor apreciado e nesse mesmo ano casou-se com Carolina
Augusta Xavier de Novais. Seus escritos mais famosos estão enraizados na tradição europeia;
seus estudos psicológicos, principalmente enquadrado no Rio, um tom pessimista. Em 1896,
ele cria a Academia Brasileira de Letras, e é seu presidente até o dia da sua morte.
Memórias Póstumas Brás Cubas (1881) é uma narrativa que utiliza técnicas de
associação livre. Outros romances notáveis são: Quincas Borba (1891), Dom Casmurro
(1900) estudo do ciúme, considerada a obra-prima de Assis, e seu mais recente romance,
Memorial de Aires (1908).
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Em síntese, a história inicia contando sobre a infância de Brás Cubas, que como
qualquer membro da sociedade patriarcal daquela época, era marcada por privilégios que lhes
eram dados pelos pais.
Brás Cubas tinha um negrinho chamado Prudêncio, que lhe servia de montaria, a
quem tratava mal de todas as formas possíveis, esse era seu “brinquedo” principal. Quando ia
para escola, amigo de Quincas Borba que juntamente com ele idealizava traquinagens.
Quando jovem Brás Cubas não continha seus gastos com uma cortesã, uma prostituta
de luxo de nome “Marcela” a quem ele escreveu “Marcela amou-me durante quinze meses e
onze contos de réis”. Machado de Assis sabiamente utiliza-se da ironia e do eufemismo para
expor a situação de Marcela, uma vez que em nenhum momento do texto ele cita a palavra
“prostituta”, no entanto, nos deixa, a saber, a todo tempo do que se trata.
Da mesma forma, Machado de Assis não expunha em sua obra que Marcela
mantinha sua relação por interesse financeiro, mas a todo tempo deixa-nos entender essa
relação dinheiro e amor.
Pela paixão por Marcela, Brás Cubas gasta fortunas com festas, presentes e toda sorte
de frivolidades.
Na tentativa de amenizar a situação, seu pai envia-o para estudar Leis na Europa e
conquistar assim o bacharel em Coimbra. Para onde Brás Cubas segue contrariado e triste por
não ter se despedido de sua amada.
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No entanto, o período que Brás Cubas passou no exterior, não mudou muito suas
atitudes. Mesmo com o diploma nas mãos e total inaptidão para o trabalho, o personagem
retorna ao Brasil e segue sua existência parasitária, gozando dos privilégios dos bem-nascidos
do país.
Ele conhece um novo amor, chamado Vigília, parente de um ministro da corte, cujo
relacionamento era apoiado pelo seu Pai, que tinha uma visão politica encima de seu possível
casamento.
No entanto, Virgília casa-se com Lobo Neves, que seguiu a candidatura a deputado,
tão esperada pelo pai de Brás Cubas. O que foi algo ruim para sua família que apesar de rica,
não expressava aparências sociais louváveis para sociedade, uma vez que conquistou sua
fortuna fabricando cubas e tachos à maneira burguesa. Por essa razão ter o filho na politica era
algo almejado pela sua família, que objetivava ascensão social, um título nobre que ainda
faltava a eles.
Brás Cubas: filho abastado da família Cubas, o qual é o narrador do livro e conta
suas memórias, escritas após a morte, e nessa condição é o responsável pela caracterização de
todos os demais personagens.
Virgília: O amor tão esperado de Brás Cubas, sobrinha do ministro, a quem o pai de
Brás Cubas via como grande possibilidade de acesso, para o filho, ao mundo da política
nacional.
Eugênia: a considerada pelo autor “flor da moita”, filha de um casal que ele havia
flagrado, quando criança, namorando atrás de uma moita; pela qual o protagonista se
interessou, mas não quis levar adiante seu romance com ela por esta ser uma garota coxa.
Nhã Lo Ló: Moça simples, com quem Brás Cubas teve um relacionamento, sendo
sua ultima oportunidade de casar-se, a qual morreu de febre amarela aos 19 anos.
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Lobo Neves: Seu substituto politico, o qual casou-se com Vigília e seguiu a carreira
política sólida, tão almejada por Brás Cubas, no entanto, sofreu com o adultério da esposa
com o protagonista.
Quincas Borba: teórico do humanitismo, doutrina à qual Brás Cubas adere, morre
demente.
Dona Plácida: representante da classe média, a qual tem uma vida de muito trabalho
e sofrimento.
Prudêncio: escravo da infância de Brás Cubas, o qual ganha depois sua alforria.
Segundo Calabresi e Bittar (2011) Machado de Assis viveu no Brasil do século XIX
no qual produziu a obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, era uma organização social
formada por grandes latifundiários, que utilizava mão-de-obra escrava e a economia estava
voltada para a monocultura de exportação. A população brasileira estava dividida em grandes
latifundiários, escravos e uma classe intermediária, os homens livres, ou dependentes.
Ao iniciar a obra ele provoca o leitor para descobrir o que o narrador e o escritor
pretendem com a narrativa. Com isso o autor utiliza a metalinguagem para ironizar e incutir
no leitor o desejo de ler a obra (CARVALHO, 2008). Com isso o universo machadiano
contribuiu para o desenvolvimento da crítica literária brasileira.
Em 1881, época em que a obra foi escrita, o Brasil tinha como forma de governo a
Monarquia, cujo imperador era D. Pedro II. Nesta época o governo buscava a ostentação por
meio de um sistema político de monarquia parlamentar, onde quem governava era um
imperador com alto grau de sofisticação e um corpo legislativo bicameral, com a
concentração do poder nas mãos de grandes latifundiários (CALABRESI; BITTAR, 2011).
Em face deste panorama vê-se a questão social, econômica e política no Brasil com
remanescentes no domínio da Coroa Portuguesa, se mostrando como retrocesso. Mesmo
diante das crises internacionais experimentadas nos tempos dos engenhos de cana- de- açúcar,
os proprietários das grandes extensões de terra no Brasil não perdiam sua riqueza, pois, o
capital empregado estava na força de trabalho escravo que já havia sido adquirido (MERA.
2008).
Mesmo em momentos de crise a “empresa” agrícola não era capaz de criar tensões
para modificar sua estrutura, uma vez que na alta de preços, os proprietários expandiam seu
domínio territorial, compravam maquinários e adquiriram mão-de-obra escrava (NAKATANI
et al, 2012).
Freire e Aguiar (2012) relatam que nesta obra de Machado de Assis, a personagem
Prudêncio, representa a população negra, dentro de um contexto social em que há predomínio
da elite branca. A personagem exemplifica a situação social humilhante estas pessoas, que
viviam naquela época. Constata-se nos seguinte trecho da obra:
Prudêncio, um moleque de casa, era meu cavalo de todos os dias; punha as
mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-
lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o dava mil voltas a um
lado, e ele obedecia, - algumas vezes gemendo, - mas obedecia sem dizer
palavra, ou, quando muito, um – „ai, nhonhô!‟- ao que eu retorquia: - „Cala a
boca, besta!... (ASSIS, 1998 p. 37).
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Vale destacar aqui que Machado de Assis foi um escritor do Realismo, que tinha
objetivo mostrar o homem e a sociedade como realmente eles eram na época, motivo pelo
qual o autor vive a realidade da sociedade da época dentro da obra ficcional Memórias
Póstumas de Brás Cubas.
A Literatura realista teve seu surgimento na França com a obra de Gustave Flaubert
intitulada Madame Bovary, em 1857, e com o romance de “tese” de Émile Zola (1840-1902).
Outros pensadores influenciaram a literatura realista como de Augusto Comte (com
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Esta obra de Machado de Assis foi considerada uma inovação para o campo literário
brasileiro, sendo que contribuiu para a inauguração da estética Realista no país e também pelo
fato de marcar a produção madura deste autor, que foi extensamente abalizada pela ironia e
pela sutileza no tratamento das relações pessoais e sociais (RIBEIRO, 2013).
O protagonista era de uma família rica do Rio do Janeiro, mas sem tradição na
política, que para aquele período da história, era o que dava sentido a nobreza das pessoas da
elite. Brás Cubas retratava os filhos da elite, que não gostavam de trabalhar, gozavam de
vários privilégios com o país.
Naquela época, no Brasil, os filhos das famílias mais abastadas eram enviados para a
Europa para tornarem bacharéis em Direito. Depois retornavam ao Brasil e monopolizavam a
política brasileira. Eram nomeados juízes ou elegiam-se deputados. Depois se tornavam
senadores e ministros de Estado.
Essa questão politica era tão forte no cenário social da época, que político era
sinônimo de pessoa que não gostava de trabalhar e que gozava dos privilégios oferecidos pelo
Imperador. E o interesse politico era tanto em famílias nobres que mesmo perdendo o
casamento e a cadeira de deputado, Brás Cubas tornou-se amante de Virgília e amigo pessoal
de Lobo Neves, que sempre falava das mazelas da política, desta forma o personagem poderia
estar próximo da alta elite e chegando cada vez mais próximo de conquistar seus desejos
políticos e sociais.
Podendo parecer tarde, mas com 50 anos o personagem conquistou seu objetivo,
Elegeu-se deputado. Mas foi considerado medíocre por seus pares. Não fez nada que se
aproveitasse.
Em sua obra o autor, delimita seu enredo nas características psicológicas das personagens
principais. Em relação a isto Oliveira (2008, p. 73) relata que:
Com sua obra marcada pela criticidade este escritor se torna o inaugurador do
Realismo na literatura brasileira. Observa-se que o narrador-defunto se coloca numa posição
distante da sociedade em que vive e rompe seus laços com ela pela morte, tendo o liberdade
para expor suas críticas . Assim, sua narração adota um tom de ironia e de sarcasmo. O
protagonista, Brás Cubas, liberto das convenções sociais repressoras, torna sua narrativa uma
crítica da sociedade brasileira do século XIX (CALABRESI; BITTAR, 2011).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Este artigo teve como objetivo geral abordar os aspectos socioculturais da obra de
Machado de Assis intitulada “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1998).
Com este romance, narrado pelo falecido Brás Cubas, Machado deixa a fórmula de
realismo europeu. A arbitrariedade com que o grande Sr. Cubas conta sua vida traduz a
ousadia da dominação de classe no Brasil e aponta o conflito entre a força profunda das
propriedades e a superficialidade da burguesia na vida nacional. Memórias, acima do seu
autobiográfico frágil sugere que a identidade revolucionária está definida para níveis
impessoais: o inconsciente e da sociedade.
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