Dirce Abdala - Plano de Negócios
Dirce Abdala - Plano de Negócios
Dirce Abdala - Plano de Negócios
D-Fruit, Lda.
Maputo, 2020
Índice
SUMÁRIO EXECUTIVO ............................................................................................................... i
1.2. Localização....................................................................................................................... 1
Dirce Abdala é formada em Gestão de Recursos Humanos, pelo ISTEG, tem experiência de 5 anos
na Banca e passou por uma série de formações que incluem uma no sector agroalimentar.
Opera sob o selo D-fruit, uma ideia de pequena indústria existente em Chamissava, Katembe e que
lhe permitiu experimentar um modelo de negócio a ser transportado para Salamanga, mais próxima
de uma área de produção agrícola e da matéria prima vital a operacionalização do seu novo
empreendimento.
Os canais de distribuição, incluem acordos com as lojas de conveniência da BP, sendo que no novo
modelo pretende-se atrair os grandes supermercados e outros revendedores que façam a
distribuição do produto no mercado.
São necessários MT 5 878 041,54, dos quais 62% em despesas de capital e os outros 38% em
operações.
A unidade de processamento prevê oferecer pelo menos 38 724 kg de produto final, entre frutas
secas, farinha de banana e batata doce, para gerar um volume de negócios de MT 31,3 Mios nos
próximos cinco anos e gerar um resultado operacional (RAIJDA) de MT 7,3 Mios.
Com fluxo de caixa operacional positivo a partir do segundo ano, o negócio se mostra viável com
uma taxa interna de retorno de 14,6% e valor presente líquido em MT 1 347 829,71.
i
Lista de Abreviaturas
ADF – African Development Fund
BP – British Petroleum
PA – Pequenos Agricultores
MT – Metical
Mios – Milhões
Lista de Tabelas
Tabela 1: Apresentação do Subprojecto ......................................................................................... 4
Tabela 2: Sazonalidade da matéria-prima ....................................................................................... 7
Tabela 3. Escala de processamento ................................................................................................. 7
Tabela 4: Recursos Necessários .................................................................................................... 10
Tabela 5: Beneficiários por Categoria e Género ........................................................................... 11
Tabela 6: Clientes da D-Fruit ........................................................................................................ 15
Tabela 7: Fornecedores de Insumo ............................................................................................... 16
Tabela 8: Tabela de Preços ........................................................................................................... 18
Tabela 9: Análise FOFA ............................................................................................................... 20
Tabela 10: Activo Existente .......................................................................................................... 21
Tabela 11: Balanço Actual ............................................................................................................ 21
ii
Tabela 12: Investimento de Capital .............................................................................................. 22
Tabela 13. Mateária Prima ............................................................................................................ 23
Tabela 14. Despesas operacionais................................................................................................. 23
Tabela 15. Custos de produção ..................................................................................................... 23
Tabela 16. Salários ........................................................................................................................ 24
Tabela 17. Marketing .................................................................................................................... 24
Tabela 18. Despesas operacionais................................................................................................. 24
Tabela 19: Estrutura de Capital..................................................................................................... 25
Tabela 20. Quantidades escoadas ................................................................................................. 25
Tabela 21: Análise de Risco ......................................................................................................... 32
Lista de Ilustrações
Lista de Gráficos
iii
Anexos
iv
I. IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DA ÁREA
1.1.Identificação
NUIT: 110830378
1.2.Localização
Para o projecto, será construída uma nova unidade de processamento, dentro da Localidade de
Salamanga e muito mais próximos dos produtores locais. Com a nova estrada Maputo-Ponta do
Ouro, as vias de acesso estão em perfeitas condições, o que irá contribuir para a fácil distribuição
dos produtos da D-Fruit para outros pontos fora do Distrito de Matuituine e assim sendo
abastecendo apenas o mercado local.
1.3.Apresentação da Entidade
1.3.1. Histórico e Status Actual
Possui equipamentos de média dimensão de secagem com capacidade para 50 kg, uma moageira
para a produção de farinhas, uma máquina para embalagem artesanal da produção, avaliadas em
850.000,00 Meticais. Todo investimento inicial foi materializado com fundos próprios.
D-Fruit normalmente emprega 8 trabalhadores dos quais 6 mulheres, tendo o número reduzido
durante a vigência do estado de emergência impostas pelo COVID-19.
Embora jovem, o nível de exposição que Dirce teve irá agregar valor a este novo plano de negócio.
Cronologia de processamento:
2
2020: Foram processados no total 225 kg, dos quais 100 kg de banana seca, 25 kg de ananás
seco, 80 kg de farinha de batata-doce, e os restantes 20 kg de farinha de banana.
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II. APRESENTAÇÃO DO SUBPROJECTO
2.1.Objecto
4
neste, o descasque do arroz e produção de temperos, usando como matéria-prima as hortícolas
cultivadas localmente.
Uma vez que as actividades estarão ligadas aos produtores locais, este aspecto pode estimular a
multiplicação de espécies de maior interesse as actividades de agro processamento, para garantir
a continuidade do negócio e reduzir o risco de procura no momento de produção.
Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos específicos
Resultados Esperados
5
Aumento da geração de renda principalmente para os beneficiários directos (produtores);
Redução da pressão aos recursos da Reserva Especial de Maputo com a integração e
sustentabilidade da produção agrícola local.
Compra de maquinaria
A sazonalidade dos produtos que fazem parte do portfólio da empresa condicionará o plano de
produção:
A manga para processamento poderá estar disponível entre os meses de novembro e março
do ano seguinte;
A banana seca e farinha seca poderá estar disponível em todos os meses do ano;
O ananás está disponível principalmente entre os meses de novembro e fevereiro do ano
seguinte;
6
O arroz está disponível entre março e julho;
A batata-doce de polpa alaranjada está disponível no período entre dezembro e maio;
De forma resumida, a tabela a seguir mostra a sazonalidade da matéria-prima que será submetida
ao processamento:
Sazonalidade da matéria-prima Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Manga- Tommy/Kent
Banana
Ananás
Arroz
Batata-doce de Polpa alaranjada
De modo a alinhar a capacidade instalada, as quantidades de processamento, será feita a seguinte escala:
Compra de Matéria-
Prima jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Manga- Tommy/Kent 45% 45% 45% 45% 55%
Banana 20% 20% 65% 65% 65% 65% 65% 5% 0%
Farinha de Banana 15% 15% 35% 35% 35% 35% 35% 5% 0%
Ananás 35% 35% 45% 45%
Farinha de Batata Doce 20% 20% 55% 65% 65%
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Ilustração 2: Componentes base do Agro Processamento
Após a compra dos produtos provenientes dos PAs, seguem-se as seguintes etapas relativas ao
processo produtivo:
8
Ilustração 3: Fases de Processamento de Frutas e Bata-doce
Secagem
Trituração
Armazenamento
Descasque do Arroz
Fase de Trituração
Armazenamento
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Recursos Necessários
Item Descrição
Unidade de Processamento Construção e organização da infraestrutura
Maquinaria e Equipamento Máquina de secagem
Máquina de descasque de e polimento de arroz
Moinho de arroz com rolo de ferro
Balança Electrónica
Higrómetro (medidor de temperatura e
humidade)
Termómetro digital de água com sonda de
penetração de aço inoxidável
Autoclave de mesa
Termómetro infravermelho
Refrigerador
Prateleiras de armazém
Equipamento de HST
Equipamento de processamento
Automatic Dispenser
Mão-de-obra Processo operacional
Beneficiários do Projecto
Serão beneficiados pelo projecto 68 membros da União das Associações Agrícolas de Matuituine
(UAAMATI) e os da Associação Macassana. (Vide em anexo a acta da reunião entre a união das
associações agrárias de Matuituine e a D-Fruit)
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Serão feitos acordos escritos de fornecimentos da produção, mantendo um sistema de comércio
justo e transparente, explicando aos produtores, qual a qualidade da matéria-prima a precisar, e em
troca efetuar-se-á o pagamento, tendo em conta o preço estipulado por ambos (comprador e
vendedor), garantido deste modo, a multiplicação e a conservação de cultivo de algumas espécies.
O sucesso deste projecto terá impacto positivo no aumento da renda das pessoas envolvidas no
processo de produção, e aliviará os efeitos da pobreza nessas famílias.
E para além do benefício que os integrantes da associação terão, serão beneficiadas mais catorze
pessoas para desenvolverem trabalhos ligados ao processamento na unidade de processamento.
A tabela abaixo mostra o número dos que serão beneficiados, desde os membros da comunidade,
empreendedores e trabalhadores:
A D-Fruit tem como objectivo no terceiro ano após a implantação da unidade de processamento
em Matuituine, efectuar o fomento da batata-doce de polpa alaranjada, junto aos produtores de
outras localidades.
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Ilustração 5: Estrutura Funcional Previsional da D-Fruit
Gestão
Qualidade do
Pesquisa de produto Contabilidade
Recepção, Triagem Limpeza e Selecção Limpeza e Selecção (Supervisor de
Mercado (Interno )
Qualidade)
Trituração
Embalagem
A D-Fruit contara com três membros na sua gestão, uma supervisora de todas as actividades, um
de qualidade, um contabilista interno e assessor fiscal externo. O resto do pessoal encontrar-se-á
alocado na área operacional.
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III. ANÁLISE DE MERCADO
3.1. Contextualização
Segundo o UNCSD (2008), o sector de agro processamento ocupa uma posição significante na
criação de valor acrescentado em países em vias de desenvolvimento. Em média, o nível de
produtividade do processamento de alimentos está sobre a média industrial, tornando assim um
dos sectores económicos mais eficientes em países menos desenvolvidos (classificação feita de
acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano).
Estudos feitos mostram que na região da África Subsaariana, bem como em todas outras regiões
do mundo em fase de desenvolvimento, o processamento de alimentos tem vindo a ganhar
continuamente uma importância relativamente à produção agrícola primária.
Actividades que envolvem o agro processamento estão directamente ligadas a produtos agrícolas,
animais, produtos florestais com a finalidade de conservação, manipulação e adição de valor para
os fazer utilizável como alimento, fibra, combustível ou matérias-primas industriais.
3.2. Mercado
A D-Fruit sendo uma empresa inserida no mercado apresenta abrangência local. Com a construção
da unidade de processamento e aumento da capacidade operacional, a D-Fruit pretende realizar
exportar seus produtos para o mercado internacional com selo orgânico.
Actualmente a D-Fruit possui contrato de fornecimento com a BP, e uma empresa Japonesa
denominada SOLASIS Japan manifestou interesse em receber produtos processados pela D-Fruit,
através do historial publicado no Lionesse África, que é uma comunidade que apoia as mulheres
empreendedoras.
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Ilustração 6: Cadeia de Fornecimento da D-Fruit
Transporte
Pequenos Camiões
Armazenamento Armazenamento
(Seco)
14
3.3. Análise de Clientes
A D-Fruit, possui contrato de fornecimento com a BP e com a manifestação de interesse da
empresa Japonesa SOLASIS, provavelmente poderá ter um contrato com a mesma.
Não obstante ao facto de já ter relações com a BP, a D-Fruit, pretende abranger mais empresas
ainda para o fornecimento dos seus produtos.
Todos estes clientes comercializam fruta processada, com destaque para a manga e banana e a
preços muito mais elevados que a serem praticados pela D-Fruit.
15
de insumos. Poderá existir algum tipo de constrangimento caso as culturas dos pequenos
agricultores sejam afectadas por factores externos como o clima, a seca, entre outros.
16
Adicionalmente, a comprar Made in Mozambique começa a permitir que pequenos
empreendimentos com este tenham aceitação nos grandes mercados.
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IV. ESTRATÉGIA DE NEGÓCIO
4.1.Marketing e Comercialização
Produtos
Para além dos produtos processados actualmente, o projecto visa incluir no seu portfólio o
processamento de arroz e batata-doce de polpa alaranjada.
Produtos
Banana Seca, Farinha de Banana, manga Seca, Ananás Seco
Farinha de Batata-doce
Preços
A determinação de preços é feita com base nos custos incorridos durante o processo produtivo.
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Canais de Distribuição
Estratégias Promocionais
Como forma de promover o produto no mercado será feito branding da marca D-Fruit para que
este não seja um produto invisível dentro do mercado alvo. Este investimento deverá ser um dos
principais, principalmente no primeiro ano, aonde se prevê investir pelo menos MT 600,000.00 no
marketing da marca e dos produtos.
Estrutura de Comercialização
Uma vez que os produtos comercializados são destinados a empresas, ou seja, a venda será feita
em grandes quantidades e assim sendo, a D-Fruit estará a operar como grossista e os clientes que
são as empresas como retalhistas.
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4.2.Análise FOFA
Ambiente Interno
Forças Fraquezas
Pessoal com experiência na área de Falta de capital suficiente para o
gestão e agro processamento; aumento da capacidade operacional.
Empresa já com relações no mercado; Marca ainda invisível aos olhos do
Uso de equipamento moderno. público.
Sem acordos de distribuição existentes.
Ambiente Externo
Oportunidades Ameaças
Existência de praticantes de Actividade condicionada a
agricultura; produtividade agrícola;
Existência de frutas para Mercado aberto a concorrentes;
processamento;
Demanda por produtos processados
existentes;
Tecnologia para o processo de
produção existente no mercado,
embora seja externo
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V. PLANO FINANCEIRO E ANÁLISE DE VIABILIDADE
5.1.Balanço Actual
O activo fixo da D-Fruit é composto por equipamentos de processamento de média dimensão tais
como máquina para embalagem artesanal da produção, máquinas de secagem e moageira. Todos
esses activos totalizam cerca de MT 680,000.00 (Seiscentos e oitenta mil meticais).
MZN
Responsabilidades Correntes 0
Capitais Próprios 1 561 706
Capital Próprio 1 561 706
5.2.Investimentos
Para a materialização deste projecto haverá uma necessidade de financiamento de MT 5,87 Mios,
dos quais 62% será alocado para o investimento de capital, 38% para investimento operacional.
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Tabela 12: Investimento de Capital
Trinta e oito por cento do total do investimento será para cobrir as despesas operacionais de
investimento.
Para a compra da matéria prima inicial, será necessário pelo menos MT 700 mil que dará cobertura
de pelo menos 6 meses.
22
Tabela 13. Matéria Prima
As despesas operacionais a serem cobertas pelo investimento, são de RH, formação técnica e o
mais importante em categoria, os custos de marketing.
Para o presente plano de negócio e a olhar para as lacunas do modelo anterior, identificou-se
marketing como uma das maiores apostas do negócio, que permitirá a devida visibilidade dos
produtos da D-Fruit.
Com o projecto já operacional, a estrutura dos custos operacionais ao longo dos anos, terá custos
de produção, salários, marketing e despesas operacionais cada um a representar 36,23%, 26,20%,
2,83% e 11,36% respectivamente.
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Tabela 16. Salários
24
O presente investimento apresentará a seguinte estrutura de capital:
5.3.Análise de Viabilidade
Para uma capacidade máxima de secagem de 5104 kg mensal (a operar somente em 1 turno diário
de 8 horas), pelas duas máquinas, a existente e a máquina nova a adquirir, adicionado a capacidade
de trituração em 17 600 kg, espera-se que sejam processados a quantidade líquida de 38 724 kg ao
longo dos próximos cinco anos (excluindo as trincas de arroz)
Esta quantidade de produção obedece a capacidade com a D-Fruit consegue escoar os produtos.
Tanto a oferta de matéria prima, como a capacidade das máquinas, confere ao negócio disposição
para oferecer produto processado ao mercado.
A capacidade de escoamento inicia em 65% no primeiro ano, e prevê-se que somente em 2024 se
atinja pelo menos 95% de capacidade para escoar todo o processado.
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Capacidade de escoamento
100%
95% 95%
80% 85%
75%
60% 65%
40%
20%
0%
2021 2022 2023 2024 2025
Ano
Nestas bases, o negócio projecta um volume de negócio de MT 31,3 Mio entre 2021 a 2025,
atingindo uma facturação anual acima de MT 8,0 Mio nos últimos dois nos (95% da capacidade).
Demonstração de Resultados
9 000 000 22,0% 22,1% 30,0%
8 000 000 18,7%
13,7% 20,0%
7 000 000
Receita e Lúcro Líquido
Margem Líquida
5 000 000
8 256k 0,0%
4 000 000 8 000k
6 945k
3 000 000 5 948k -10,0%
2 000 000
1 000 000 2 236k 814k 1 299k 1 759k 1 828k -20,0%
-30,6%
0
-30,0%
(£1 000 000) (684k)
(£2 000 000) -40,0%
Forecast Forecast Forecast Forecast Forecast
2021 2022 2023 2024 2025
Para o primeiro ano, o negócio apresenta prejuízos de MT 684 421. É ano do estabelecimento do
negócio, sendo que se prevê as primeiras vendas para o mês de maio, isto é, serão somente 8 meses
do calendário com as operações em pleno.
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Rácios de Crescimento
Com base nos custos directos incorridos para a aquisição de matéria-prima de todos os produtos
que serão comercializados pela unidade de processamento, prevê-se uma margem bruta média de
64,8%, isto é, 35,2% de todo volume de negócio representa o que será pago aos pequenos
agricultores.
A estrutura do negócio, compete custos operacionais elevados, desde os salários, as despesas com
energia e gás, até ao marketing que é vital para o sucesso deste plano de negócio.
27
Balanço
O balanço do negócio sairá de MT 5,1 Mio no primeiro ano, para atingir MT 11,3 Mios no quinto
e em condições de continuar a investimento no aumento da capacidade operacional e de
processamento.
Balanço
12 000 000 100,0%
90,0%
10 000 000
80,0%
70,0%
8 000 000
Borrowings to Assets
Assets and Liabilities
60,0%
9 393k 40,0%
4 000 000
7 521k 30,0%
6 090k
5 196k 20,0%
2 000 000
10,0%
0,0% 2k 0,0%82k 0,0%214k 0,0%327k 0,0%410k
0 0,0%
Forecast Forecast Forecast Forecast Forecast
2021 2022 2023 2024 2025
Rácios de Retorno
2021 -
10,5%
2025
28
Retorno Sobre Património Médio
2021 -
10,9%
2025
Gráfico 7. Rácios de Retorno
Viabilidade Financeira
Embora de margens líquidas baixas, principalmente nos primeiros anos devido a baixa capacidade
de escoamento (típico em indústrias), para os últimos três anos, o negócio apresenta um
comportamento mais agressivo, pois aqui se espera que o consumidor esteja mais familiarizado
com produto.
Para o investimento de MT 5,87 Mios, o negócio apresenta uma taxa de retorno de 14,6%. O valor
presente líquido está fixado em MT 1,34 Mios.
1 347 829,71
2021 -
14,6%
2025
29
VI. IMPACTO SOCIOECONÓMICO DO SUBPROJECTO
De forma directa este projecto irá contribuir para o aumento da renda dos agricultores do Distrito
de Matututuine, especificamente em Salamanga, pondendo chegar até Catuane e as demais zonas
com potencial agrícola.
Ao longo dos primeiros cinco anos, serão despendidos cerca de MT 11,3 Mios somente para
compra de matéria prima dos produtores locais.
Matéria Prima
(637 461,69) COMPRA DE MATERIA PRIMA
(2 187 560,73)
(2 556 603,35)
(2 947 024,64) (3 041 329,43)
30
A nível de emprego, estimam-se MT 8,2 Mios de remunerações aos colaboradores, que serão em
mais de 79% contratados localmente.
(1 273 800,00)
(1 455 491,52)
(1 712 942,00)
(1 860 080,95) (1 919 603,54)
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VII. ANÁLISE DE RISCO
A tabela a seguir faz menção dos riscos associados a actividade e a possível forma de mitigação:
Risco Mitigação
Falta de matéria prima Para a operacionalidade da unidade de
processamento, a existência de matéria prima
é fundamental ao sucesso do negócio. Embora
a localidade de Salamanga tenha potencial para
agricultura, será necessário fazer o devido
fomento e a sensibilização dos produtores
sobre a existência desta unidade e que estes
poderão encontrar uma saída para o
escoamento dos produtos. Isto será feito um
pouco pelas regiões mais produtivas do
distrito.
Qualidade da matéria prima e do produto Frutas são muito sensíveis e de rápida
colhido deterioração. Por isso, serão feitos formações
e treinamentos sobre boas práticas de maneio
e cuidados durante o processo de colheita e o
período no qual estas devem ser entregues a
unidade de processamento logo após a
colheita.
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Adicionalmente, um orçamento anual de pelo
menos US 5,0 Mil para os primeiros dois anos
será dedicado somente ao marketing.
Inoperância das máquinas Juntamente com aquisição das máquinas de
processamento será conduzida um
treinamento técnico a equipa operacional de
modo a garantir que este se familiarize com a
maquinaria. Um dos técnicos terá formação
em pequenas manutenções, para poder
garantir a manutenção preventiva do
equipamento.
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VIII. IMPACTO SOCIAL E AMBIENTAL
8.1.Impacto nas Áreas de Conservação
Salamanga é uma das localidades mais povoadas e próximas a REM, com a comunidade exercendo
enorme pressão sobre a área de conservação. A muito que a área pede projectos similares de modo
a promover cada vez mais sustentabilidade a agricultura local.
Por isso, o projecto irá contribuir diretamente na redução da pressão exercida sobre os recursos da
reserva, sendo uma opção disponível e aberta a todos aqueles que desenvolvem a agricultura.
Com os agricultores, trabalhadores e suas famílias envolvidas na promoção deste negócio, haverá
desvio de foco total, para concentração neste negócio que poderá gerar rendimento durante todo
ano, a todos que estiverem dedicados a produção agrícola.
34
Anexos
35
Anexos 2. MDI
36
Anexos 3. Documentos Legais
37