Quimica

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Escola Secundária Noroeste"2"

TEMA: vidro e cimento

Turma:B 10ªclasse

Nomes dos alunos

Ivanildo nr18

Marvin nr27

Milton nr29

Wanga nr48

Maputo, Abril de 2024


Índice
1.introdução 1

1.vidro 2
1.1. Definição de vidro 2

1.2. História do vidro 2

1.2.1. Em Portugal . 2

1.2.2. Idade Média e sec. XIII. 2

1.2.3. Tempos Modernos 3

1.3. composição 3

1.4.Fabricação do vidro (etapas) 4

1.5.Importancias gerais do vidro 4

1.6.Tipos de vidro e sua composição 5

1.7. principais características 5

1.8. o vidro e o meio ambiente 5

2.cimento 5
2.1.Definição de cimento 5

2.2.Historia do cimento 5

2.3.Composição 6

2.4.Fabricação do cimento 6

2.4.1.prosseço de fabricação de cimento Portland 7

2.4.2.Construção de clinquer 7

2.5.Aplicações do cimento 7

2.6. características do cimento 7

2.7. cimento e o meio ambiente 7

conclusão 8

Bibliografia 8
Introdução

Neste presente trabalho iremos abordar sobre o vidro e o cimento.

No tema sobre o vidro iremos falar da sua difinição sua história, a sua composição,
sua fabricação os tipos, as suas aplicações, as características e os seus impactos
ambientais.

Sobre o cimento iremos falar com sua história, a sua composição, a sua fabricação,
as suas aplicações, as características e os seus impactos ambientais.

Wilma Leonel Cossa


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Vidro

1.1. Definição de vidro

O vidro é uma substância inorganica, amorfa, homogenea, obtido com o resfriamento de


uma massa líquida à base de sílica . Em sua forma pura, o vidro é um óxido metálico super
esfriado transparente, de elevada dureza , essencialmente inerte e biologicamente inactivo,
que pode ser fabricado com superfícies muito lisas e impermeáveis. Estas propriedades
desejáveis conduzem a um grande número de aplicações. No entanto, o vidro geralmente é
frágil, quebrando-se com facilidade. Considera-se o vidro um sólido amorfo, ou seja, sem
estrutura cristalina, porém, o vidro apresenta características de um líquido em sua
ordenação atômica, mesmo em aparência de sólido.

1.2. Historia do vidro

Os povos que disputam a primazia da invenção do vidro são os egípcios e os fenícios . Após
a descoberta de objetos de vidro nas necrópoles egípcias, pode-se concluir que o vidro já era
conhecido pelo menos 4.000 A/C. Julga-se que os egípcios começaram a soprar o vidro em
1.400 A. C., dedicando-se, acima de tudo, a produção de pequenos objetos artísticos e
decorativos, muitas vezes eram confundidos com belas pedras preciosas . Sua
decomposição é de 4000 anos. A cada 1000 kg de vidro leva-se 1300 kg de areia.

1.2.1. Em PPortuga

Foi o século XVIII que se estabeleceu em Portugal a indústria vidreira — na Marinha Grande
— e ainda hoje esta existe. Desde o século XV , existiu alguns produtores artesanais de
vidro. O vidro era obtido através da incineração de produtos naturais com carbonato de
sódio (erva- maçaroca). Houve diversos fornos para a produção vidreira em Portugal, mas a
passagem de uma produção artesanal, muito limitada, para a produção industrial foi lenta.
A Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande desenvolveu-se a ponto de ser Portugal, a
seguir à Inglaterra , o primeiro país a fabricar o cristal .

1.2.2. Idade Media e Século XVIII

O Baixo império conservou esse monopólio até o século XIII da era cristã, quando então os
venezianos começaram a introduzir artistas gregos em suas oficinas. Isso ocasionou uma
grande prosperidade nessa industria, durando até o século XVII. A industria protegeu
bastante os vidreiros. Essa proteção se transformou em desportismo, quando o conselho
dos dez proibiu a saída de operários para a estrangeiro, tomando a seu cargo em 1.490. A
França já fabricava o vidro desde a época dos romanos. Porém, só no final do século XVIII, e
especialmente com as iniciativas de Colbert, foi que a indústria de facto prosperou. Da
França, a industria vidreira passou para a Inglaterra durante o reinado de Isabel. No século
XVIII a industria tinha importante valor neste pais, sobretudo depois que se iniciou a
fabricação do cristal branco, que revolucionou o comércio vidreiro, tornado acessível o que
até então só era conhecido e usado pelos ricos. A partir dessa época a industria vidreira

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espalhou-se pelo mundo inteiro. Tanto a Bélgica como mais tarde o Novo Mundo, inundaram
o mercado com objetos de vidro incontestável superioridade artística e a preços
relativamente baixos

Em 1490, as instalações de Murano, pequena Ilha próxima de Veneza, para onde tinham
sido transferidas, em 1289, todas as oficinas e fábricas, visaram a ter maior vigilância sobre
os trabalhadores. O vidro esmaltado teve sua época de grandeza. Mas, depois de instalada a
industria na Boêmia, iniciou-se a fabricação do vidro cristal gravado, que diziam ser invenção
de Gaspar Lehman, a quem o imperador Rodolfo II concedeu o título de gravador da corte
em 1612.

1.2.3. Tempos Modernos

Com a Revolução industrial, veio a mecanização dos processos e a aparição da grande


indústria moderna do Vidro. Durante os recentes anos 50, assentaram-se as bases da
aplicação do método científico à sua produção. Novos produtos apareceram com larga
utilização em vidros cerâmicos, vidros com superfícies tratadas, Fibras ópticas, fibras para
reforço de materiais plásticos e vidros de segurança. A Pilkington inventou o float. Neste
processo o vidro fundido corre para um banho de flutuação. Sob atmosfera devidamente
controlada a faixa de vidro flutua num banho de estanho fundido, o que lhe confere perfeita
planimetria das faces, seguida de um polimento a quente na superfície. Com o advento da
industria automobilística apareceu a necessidade de vidros mais seguros, necessidade logo
sentida em outras áreas como construção civil, eletrodomésticos, etc.

13. Composição

São basicamente feitos por areia branca (SiO 2 ), calcário (CaCO 3 ), carbonato de Sodio
(Na 2 CO 3 ), alumina (Al 2 O 3 ), corantes que são: óxido de cobalt o (azul), óxido de ferro
(verde) e descorantes. As matérias primas que compõem o vidro são os vitrificantes,
fundentes e estabilizantes. Os vitrificantes são usados para dar maior característica à
massa da madeira e são compostos de anidrido sílico , anidrido bórico e anidrido fosfórico .
Os fundentes possuem a finalidade de facilitar a fusão da massa silícea, e são compostos
de óxido de sódio e óxido de potássio . Os estabilizantes têm a função de impedir que o
vidro composto de silício e álcalis seja solúvel, e são: óxido de cálcio , óxido de magnésio e
óxido de zinco . A sílica, matéria prima essencial, apresenta-se sob a forma de areia; de
pedra cinzenta; e encontra- se no leito dos rios e das pedreiras .

1.4. Fabricação de vidro

O processo de vidro float foi desenvolvido pela Pilkington em 1952 e é padrão mundial
para a fabricação de vidro plano de alta qualidade As etapas de fabricação de vidro são:

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1.ª Etapa (Forno de Fusão): A mistura de areia com os demais componentes do vidro é
dirigida até o forno de fusão através de correias transportadoras. Com temperatura de até
1.600ºC, a composição é fundida, afinada e condidionada termicamente, transformando-se
numa massa pronta para ser conformada numa folha contínua.

2.ª Etapa (Banho Float):

A massa é derramada em uma piscina de estanho líquido, em um processo contínuo


chamado "Float Bath"( Banho Float). Devido à diferanças de densidade entre os materiais, o
vidro flutua sobre o estanho, ocorrendo um paralelismo entre as duas superfícies. Essa é a
condição para que a qualidade óptica superior do vidro float seja atingida. A partir desse
ponto é determinada a espessura do vidro, através da acção do top roller e da velocidade da
linha. Quanto maior a velocidade da linha, menor a espessura resultante.

3.ª Etapa (Recozimento): A folha de vidro entra no recozimento (resfriamento controlado),


onde será resfriada controladamente até aproximadamente 120ºC e, então, preparada para
o corte.

4.ª Etapa (Inspeção/Controle de qualidade): Antes de ser recortada, a folha de vidro é


inspecionada por um equipamento chamado "scanner", que utiliza um feixe de raio laser
para identificar eventuais falhas no produto. Caso haja algum defeito decorrente da
produção do vidro, ele será automaticamente refugado e reciclado

5.ª Etapa (Recorte, empilhamento e armazenagem): O recorte é realizado em processo


automático e em dimensões pré-programadas. As chapas de vidro são empilhadas
automaticamente e pacotes prontos para serem expedidos e armazenados.

1.5. Importancias gerais do vidro

As importancias do vidro são: • Sem o vidro, outros instrumentos fundamentais à civilização


não existiriam e o progresso das técnicas teria ocorrido de forma mais lenta, o
conhecimento humano desconhecidas e a revolução científica talvez não tivesse
acontecido, não existiria instrumentos como barômetros e termômetros,
conseqüentemente, gases não teriam sido estudados e máquinas a vapor, telescópio,
eletricidade e não existiriam lâmpadas e não existeria o mi croscópio; • Usado na
produção de recipientes para substâncias químicas e recipientes refractários, lentes ópticas,
lâmpadas, sinais luminosos (semáforos), televisêões, vidros para a industria automóvel,
aeronáutica, náutica e para fins especiais como prova de bala para edifícios e viaturas

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1.6. Tipos de vidro e a sua aplicação

vidros para laboratório, para ampolas, para garrafas térmicas, vidrosoftálmicos e isoladores
elétricos.Vidro laminadoÉ utilizado em pára-brisasdeautomóveis,clarabóiase vitrines.Vidros
comuns decoradosou beneficiadosutilizados na fabricação de tampos de mesas, prateleiras,
aparadores, bases e porta-retratos

1.7. Principais características

•Reciclabilidade;

•Transparência(permeável àluz);

•Dureza;

• Não absorvência (impermeável àfluidos);

•Óptimoisolante elétrico;

•Baixacondutividade térmica;

•Recursos abundantes nanatureza;

•Durabilidade;

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•Impermeável.

1.8. O vidro e o meio ambiente

Ainda não se pode determinar o tempo que o vidro fica exposto no meio ambiente sem se
degradar.O vidro é um material que não se pode determinar o tempo de permanência no meio
ambiente semse degradar, e também não é nocivo diretamente ao meio ambiente, por isso é
um dos materiaismais recicláveis que existe no consumo humano. Durante sua produção, a
poluição atmosférica nãoé um problema, visto que a maioria dos fornos funcionam com
energia elétrica. Para minimizar asemissões gasosas dos fornos a gás, as indústrias utilizam
gás natural, que provoca menor impactono meio ambiente.

2. Cimento2.1. Definição de cimento

O cimento (derivada dolatim cæmentu) é um material cerâmico quando em contato com


aágua, produz reaçãoexotérmicade cristalização de produtos hidratados, ganhando assim
resistênciamecânica.

2.2. Historia do cimento

Ano descoberta 1786John SmeatonCalcin

ão decalcáriosargilosos e
moles.1818VicatMistura de compostos de argila e calcário.1824Joseph AspdinQueima de pe
dras de argila e calcário, transformando-as num pó fino em homenagem à ilha britânica de
Portland.1855J. Louis LambotCimento ou concreto armado (Paris).

Cimento Portland

Cimento hidráulico produzido pela moagem de clínqueres constituídos essencialmente por


silicatos de cálcio hidráulicos e uma pequena quantidade de uma ou mais formas de sulfato
de cálcio.

23. Composição

O calcario, a argila, o gesso e outros óxidos são componentes do cimento.

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2.4. Fabricação do cimento

Pode ser fabricada:

Via Húmida A matéria prima é moída e homogeneizada dentro da água.

Via Seca A homogeneização se realiza a seco.

O clinquer pode ser definido como cimento numa fase básica de fabrico, a partir do qual se
fabrica o cimento Portland . As etapas de fabricação do cimento são:

• Extração da matéria-prima; O primeiro passo na produção de cimento é extrair as matérias-


primas, calcário e argila, das pedreiras. A exploração de pedreiras é feita normalmente a
céu aberto e a extração da pedra pode ser mecânico ou com explosivos. • Britagem; O
material, após extração, apresenta-se em blocos, sendo necessário reduzir o seu tamanho a
uma granulometria adequada. • Pré-homogeneização e Dosagem; O material britado é
transportado para a fábrica e armazenado em silos verticais ou armazéns horizontais. Essa
armazenagem pode ser combinada com uma função de pré-homogeneização que consiste
em colocar por camadas o calcário e a argila. As matérias-primas selecionadas são depois
dosificadas, tendo em consideração a qualidade do produto a obter (clínquer). Essa
dosagem é efetuada com base em parâmetros químicos pré-estabelecidos. • Moagem do
“cru”; Definida a proporção das matérias-primas, elas são retomadas dos locais de
armazenagem e transportadas para moinhos onde se produz o chamado "cru“ (mistura
finamente). Simultaneamente à moagem ocorre um processo de adição de outros materiais:
areia (SiO 2 ), cinzas de pirite (Fe 2 O 3 ) e bauxite (Al 2 O 3 ), de forma a obter as
quantidades pretendidas dos compostos que constituem o "cru": óxidos de cálcio, sílicio,
alumínio e ferro, essenciais na fabricação do cimento. • Homogeneização; A mistura de
“cru”, devidamente dosada e com a finura adequada, deve ter a sua homogeneização
assegurada para permitir uma perfeita combinação dos e lementos formadores do
Clínquer. A homogeneização é executada em silos verticais de grande porte, através de
processos pneumáticos e por gravidade. • Pré-aquecimento; Antes do “cru” entrar no forno,
este será aqueci do ao passar pela torre de ciclones, onde é iniciado a fase de pré-
aquecimento. Na torre dá-se a descarbonatação e inicia-se a pré-calcinação do material. •
Cozedura; Com as transformações físico-químicas ocorridas na torre de ciclones devido às
variações térmicas, o "cru" dá lugar à farinha, produto apto para entrar no forno. Ao entrar no
forno, a farinha desloca-se lentamente até ao fim deste passando por um processo de
clinquerização (1300~1500ºC), resultando no clinquer, produto com aspecto de bolotas
escuras. • Resfriamento; Uma vez cozido, o clínquer sai do forno e segue para o arrefecedor
onde sofre uma diminuição brusca de temperatura que lhe confere características
importantes do cimento. O calor transportado pelo clínquer é transferido para o ar que é

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recuperado, melhorando assim o rendimento térmico do processo. • Moagem e adições; O
cimento resulta da moagem do Clínquer, Gesso e Aditivos (cinzas volantes, escórias de alto
forno, filler calcário) que irão dar as características ao cimento. Após a moagem, o cimento
produzido é normalmente transportado por via pneumática ou mecânica e armazenado em
silos ou armazéns horizontais. • Embalagem e Expedição; A remessa do cimento ao mercado
pode ser feita de duas maneiras: a granel ou em sacos.Na forma de granel é transferido
diretamente do silo de armazenagem para caminhões-cisterna, cisternas para transporte
ferroviário ou para navios de transporte de cimento.Na forma de saco, o cimento é
embalado (através de máquinas ensacadeiras) e depositados em paletes.

2.4.1. Processo de fabricação do cimento Portland A fabricação do cimento Portland basea-


se em três etapas fundamentais: • Mistura e moagem da matéria-prima ( calcários , margas
e brita de rochas). • Produção do clínquer (forno rotativo a 1400ºC + arrefecimento rápido).
• Moagem do clínquer e mistura com gesso.

2.4.1.1. Constituição do clinquer O clinquer de cimento Portland é constituído por: • Óxido de


cálcio (CaO) - 60 a 70% • Sílica (SiO 2 ) - 20 a 25% • Alumina (Al 2 O 3 ) - 2 a 9% • Óxido de
ferro III (Fe 2 O 3 ) - 1 a 6% • Óxido de magnésio (MgO) - 0 a 2%

2.5. Aplicações do cimento

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