Norma de Desempenho

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Norma de Desempenho

NBR 15.575

Universidade Católica de Pernambuco


Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Gerenciamento de Projeto
Prof: Albérico Paes
Alunos: Letícia Landim, Rafael Bezerra e Vívian Maria
Turma: 2024.1
Norma de Desempenho - NBR 15.575
1- Conceito
2- Desempenho Térmico
-
-
3- Desempenho Acústico
- Ruído e sua classificação
- Ruído e sua medição
- Função do arquiteto e orientações
- Isolantes
4- Desempenho Lumínico
-
Norma de Desempenho - NBR 15.575
Conceito:
A NBR 15.575 é uma norma técnica brasileira que define os requisitos mínimos
para o desempenho de edificações habitacionais. Ela abrange diversos
aspectos, como estrutura, segurança contra incêndios, durabilidade, acústica,
térmica, entre outros. Criada pela ABNT, visa assegurar que as construções
atendam padrões de qualidade, proporcionando condições adequadas aos
usuários. Profissionais da construção civil devem conhecê-la para garantir que
as edificações atendam aos requisitos estabelecidos.
1- Desempenho Térmico

A edificação habitacional deve atender aos requisitos de desempenho térmico,


considerando-se as 8 zonas bioclimáticas

Recife

Zoneamento bioclimático brasileiro


Parâmetros e condições de conforto

Diretrizes construtivas para a zona bioclimática 8 - Recife

Tamanho das Vedações Materiais de


aberturas para Grandes externas coberta e
Ventilação parede

Sombrear Estratégias de
Proteção das Ventilação
as condicion.
aberturas Cruzada
aberturas térmico passivo
Métodos de avaliação do desempenho térmico

Simulação
Procedimento
computacional
simplificado:
Análise detalhada da
Metodologia com
edificação, considerando
cálculo, com base nas
condições climáticas da
características dos
região, propriedades
matérias construtivos
térmicas dos materiais e
de paredes externas e
elementos construtivos.
cobertura.

Calcula - se a transmitância da cobertura e para parede transmitância e


capacidade térmica
Solução básica de Cobertura
Por ser extrudada, este fator lhe
confere excelentes características de
isolamento térmico, conforto
acústico e altíssima resistência
Solução básica para vedações
Tipo de Vedações externa

Isopor: reduzir até 75% a entrada do calor perlita expandida é considerada


um dos melhores isolantes

manta térmica
3 - Desempenho Acústico

Segundo a NBR 15.575,

“12.1- A edificação habitacional deve apresentar isolamento acústico adequado


das vedações externas, no que se refere aos ruídos aéreos provenientes do
exterior da edificação habitacional, e isolamento acústico adequado entre
áreas comuns e privativas e entre áreas privativas de unidades autônomas
diferentes.”

Resumo:
A construção deve garantir proteção contra o barulho
externo e interno para assegurar um ambiente
tranquilo e confortável para os moradores.
Ruído e sua classificação
Definição:É um som de grande complexibilidade, resultante da superposição
desarmônica de sons provenientes de várias fontes.
Ou seja, Ruído é qualquer som indesejado, perturbador ou prejudicial que
cause desconforto, interferência ou impacto negativo no ambiente e nas
pessoas que o habitam.
Ruído e sua classificação
Ruído Contínuo: são aqueles cuja variação no nível de intensidade sonora é mínima
ao longo do tempo.

Exemplos

Chuva Ar-condicionado Ventilador Refrigerador


Ruído e sua classificação
Ruídos flutuantes: aqueles que apresentam grandes variações de nível em função
do tempo.

Exemplos

Trânsito Soldagem Vozes Passos


Ruído e sua classificação
Ruídos impulsivos/de impacto : sons repentinos e intensos, num intervalo de
tempo muito pequeno.

Exemplos

Queda de objetos Batidas de porta Colisões Explosões


Ruído e sua medição
Podemos fazer desde uma simples avaliação local, passando por um levantamento
mais minucioso, até uma análise de alta precisão usando analisadores de
freqüência.
O DECIBELÍMETRO- é um equipamento projetado para realizar a medição dos nível
de pressão sonora (NPS).
Função do Arquiteto
É função do arquiteto solicitar medição de nível de ruído no local e no entorno para
orientar o enquadramento da edificação, planejar layouts, selecionar materias
adequados, em função de um melhor controle das vibrações.

Orientações
A escolha certa de materiais é fundamental na proteção contra ruídos. Utilização de
elementos isolantes entre as estruturas de piso, parede e teto ajudarão à garantir
um maior conforto acústico para edificação.

Além disso as esquadrias também precisam compor com elementos amortecedores


e material isolante acústico.
Objetivo é minimizar e controlar esse tipo de situação:
Materiais
Existem propriedades materiais que influênciam diretamente no comportamento
sonoro, por isso é fundamental o conhecimento delas para fazer a aplicação no local
adequado.
Densidade atrelada com a espessura ajuda no bloqueio de sons atrasando sua
propagação, porém, quanto mais lisa a superfície do maerial mais reflexão sonora
terá, ou seja, esse tipo de solução é indicada para proteção contra ruídos externos.
Já a Porosidade é uma propriedade eficiente na absorção sonora reprimindo sua
reflexão, dessa forma sua melhor utilização é para isolar espaços interno no qual sua
atividade provocará barulho (ex: salas de músicas), evitando que as vibrações se
propaguem para outros cômodos.

Espuma acústica Concreto


material poroso material denso
Isolantes
Lã Rocha: Alto nível de isolamento térmico e acústico e elevados índices de
absorção acústica. Incombustível e inócuo.

Parede Piso Coberta


Isolantes
Lã de vidro: Alto nível de isolamento térmico e acústico e elevados índices de
absorção acústica. Incombustível.

Parede Dry wall Forro


Isolantes
Forro de Gesso ou PVC: existem forros próprios para poteção acústica.
3- Desempenho Lumínico

Segundo a NBR 15.575-1,


“13.1- Durante o dia, dependências da edificação habitacional, devem receber
iluminação natural conveniente, oriunda diretamente do exterior ou
indiretamente, através de recintos adjacentes.
Para o período noturno, o sistema de iluminação artificial deve proporcionar
condições internas satisfatórias para ocupação dos recintos e circulação nos
ambientes com conforto e segurança.”
Iluminação natural
Definição: A iluminação natural refere-se à luz proveniente do sol que entra
em um espaço interior através de aberturas, como janelas, claraboias, ou até
mesmo através de paredes translúcidas.

Dessa forma, é importante considerar o controle da Iluminação natural para


evitar problemas como superaquecimento, ofuscamento excessivo e danos
aos materiais sensíveis à luz UV. Por isso, o design inteligente de edifícios
leva em conta não apenas a maximização da entrada de luz natural, mas
também a implementação de estratégias para gerenciar essa luz de forma
eficiente e equilibrada, para não causar desconforto.
Iluminação natural
Estratégia para controle: A razão entre janela-parede para verificação de
estado da iluminação do ambiente por tamanho de abertura e também a
direção em que a janela está presente.

Dessa forma, é importante considerar o controle da Iluminação natural para


evitar problemas como superaquecimento, ofuscamento excessivo e danos
aos materiais sensíveis à luz UV. Por isso, o design inteligente de edifícios
leva em conta não apenas a maximização da entrada de luz natural, mas
também a implementação de estratégias para gerenciar essa luz de forma
eficiente e equilibrada, para não causar desconforto.
Iluminação natural
Importância:
Aumento na produtividade
Aumento da sensação de bem estar
Ajuda na percepção para a orientação espacial e temporal
Melhora no aspecto do espaço interno e externo
Disponibilidade de luz natural
A luz natural que incide no ambiente construído é composta pela:
Luz direta do sol
Luz difundida na atmosfera (abóbada celeste)
Luz refletida no entorno.
Iluminação natural
Luz direta do sol:
Alto conteúdo energético
Superaquecimento
Ofuscamento

Luz difusa na abóbada celeste


É resultado dos fenômenos de
refração e reflexão.
É uma luz distribuída, adirecional.
A distribuição da luminância da
abóbada celeste varia de acordo
com a atmosfera (nuvem, nebulo-
sidade, poluição atmosférica, etc).
Iluminação natural
Tipos de Céu:
Céu uniforme

Apresenta luminâncias
iguais em todas as
direções.
Céu encoberto

Resulta da reflexão /
refração da luz direta do
Ceu claro sol

Inexistência de núvense
baixa nebulosidade
Iluminação natural
Luz direta do sol:
Alto conteúdo energético
Superaquecimento
Ofuscamento

Luz difusa na abóbada celeste


É resultado dos fenômenos de
refração e reflexão.
É uma luz distribuída, adirecional.
A distribuição da luminância da
abóbada celeste varia de acordo
com a atmosfera (nuvem,
Apartamento RJ - ZALC Arquitetura + Rua 141
nebulo-sidade, poluição
atmosférica, etc).
Iluminação natural
No ambiente construído:
A quantidade de iluminação precisa suprir necessidades
dependendo do ambiente analisado.

Função do Arquiteto:
Em relação à iluminação natural é garantir que os
espaços projetados sejam bem iluminados de forma
natural, otimizando o uso da luz artificial. Envolve desde
a análise do local e orientação solar, até o planejamento
detalhado de aberturas, seleção de materiais que visa
criar espaços bem iluminados, confortáveis e
energeticamente eficientes.
Iluminação natural
Reflexão da luz:
É afetada pela textura da superfície.

a) Superfícies polidas e brilhantes: produzem reflexão


especular (de espelho) com o ângulo de reflexão igual ao
ângulo de incidência.
b) Superfícies rugosas: refletem de modo
predominantemente difuso.
c) Superfícies em geral: não são nem perfeitamente
difusas nem especulares, reflete luz em várias direções.
Iluminação natural
Transmissão:
É afetada pelo ângulo de incidência e pelas caraterísticas
difusoras das superfícies.

Casa Silvestre - Escritório de arquitetura Conrado Ceravolo Arquitetos


Iluminação artificial
Importância:
Complemento à iluminação natural:
Flexibilidade e controle:
Segurança:
Funcionalidade em espaços específicos:
Disponibilidade de luz artificial
A luz artificial é proveniente de lâmpadas e torna-se um conjunto super
importante de auxílio à iluminação natural.
Ambientes que necessitem de um maior teor de luminância, onde apenas a
iluminação natural não consiga atingir o necessário, com a adição de
lâmpadas, o local torna-se eficaz e bem iluminado.
Iluminação artificial
Como saber a lâmpada para usar?
É preciso analisar as especificações das luminárias

Fluxo luminoso (lm)


Se refere à quantidade total de luz visível emitida por uma fonte de luz em
todas as direções. É uma medida da quantidade de energia luminosa
percebida pelo olho humano e está relacionada à intensidade da luz que
uma fonte emite.
Nível de iluminação ou iluminância (lux)
É a quantidade de luz que atinge uma
unidade de área de uma superfície por
segundo.
É a densidade de luz necessária para a
realização de uma determinada tarefa
visual.
Iluminação artificial
Temperatura de cor (K)

Quanto mais próximo da luz de escala neutra,


mais conforto é obtido para com o seu uso, já
que apresenta uma tonalidade que transmite
maior conforto.
Iluminação artificial
Temperatura de cor (K)
Quanto a luz natural, há uma melhor reprodução de cor, contando que a
incidência da luz em um objeto faz com que a luz seja refletida, sendo apenas a
cor do objeto refletida novamente para o visualizador.
Iluminação artificial
Índice de reprodução de cor (IRC)
Iluminação artificial
Objetivos da iluminação
Função
Obtenção de boas condições de visas associadas à visibilidade, orientação e
segurança dentro de um determinado ambiente. Tem objetivo de ajustar a
iluminação para ser necessária para atividade exercida no local.
(ex: indústrias, escolas, mercados e bibliotecas, entre outros).
Emoção
Utilizada na criação de efeitos espeiais com o objetivo ligado a ativiade não
profissionais, produtivas. A ideia é proporcionar momentos únicos e específicos.
(ex: restaurantes, museus, galerias e residencial, entre outros).
Iluminação artificial
Função
Iluminação artificial
Emoção

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