4a Semana-Sessoes 25 A 32
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3.1. INTRODUÇÃO
As redes eléctricas de distribuição que têm origem nos grupos de emergência são designadas por
redes de emergência. As redes de emergência são normalmente alimentadas através da rede normal
de distribuição pública. Em caso de falha desta rede, serão então alimentadas pelos grupos
geradores de emergência sendo a ligação destas redes à rede normal garantida por interruptores-
Os grupos são normalmente referidos pela sua potência aparente nominal, com um factor de
potência de cos ϕ = 0,8 e uma temperatura ambiente máxima de 40ºC. Dependente do tipo de
regime de funcionamento, assim se referencia a potência dos grupos.
A velocidade nominal dos grupos é normalmente de 1500 rpm, para uma frequência de 50Hz. De
acordo com a norma DIN 1940 a variação transitória da velocidade nominal devido ao deslastre
de cargas não deve exceder 8% e no funcionamento normal não deve exceder 5%. É normal a
obtenção de valores da ordem dos 3%.
A ordem de arranque deve ser emitida quando se verificar uma das seguintes condições:
3.2.2.2. Paragem
Os grupos são constituídos por motores Diesel acoplados a alternadores, assentes em base comum,
em perfilado de aço. São ligados por acoplamento directo, efectuado através de união elástica ou
por multidisco. O motor é tipicamente do tipo Diesel, de injecção directa, sobrealimentado, a
quatro tempos, arrefecido por água em circuito fechado, com radiador à distância de ninho vertical,
ou radiador incorporado. O Alternador é trifásico, com neutro acessível, modelo protegido,
autoventilado e autoexcitado, com um rendimento a plena carga da ordem dos 90%, com
isolamento classe F e sistema de regulação de tensão automático electrónico.
3.3.2.Sistema de Arrefecimento
O sistema de arrefecimento dos motores é constituído por uma rede de circulação de água com
bombas e radiadores, com ventoinhas incorporadas. Os radiadores são incorporados no motor ou,
se não for possível a sua colocação junto a grelhas de ar exterior, instalados a distância
▪ Uma cisterna de combustível com capacidade expressa em litros, que deverá ser ligada à
terra;
▪ Um reservatório diário com capacidade colocado na central;
▪ Grupo electrobomba de transfega;
▪ Bomba manual tipo relógio;
▪ Tubagem de alimentação desde a boca de enchimento até à cisterna;
▪ Tubagem de alimentação e retorno a partir do depósito diário;
▪ Tubagem de transfega e descarga da cisterna ao depósito diário.
3.3.4.Sistema de Escape
Os sistemas de escape para evacuação dos gases de combustão, apresentam diversas limitações
como sejam:
São constituídos por: ligação flexível de aço inoxidável do colector de escape à tubagem de escape,
tubagem de escape, silenciador, tubagem de escape do silenciador até ao exterior com silenciador
final e protecção contra entrada de chuva ou dispersador de gases quando instalado junto a grelhas
de ar exterior.
No que se refere à relação com a zona exterior do edifício, o condicionamento acústico deverá ser
estabelecido de modo a limitar a emissão de ruídos atendendo a que: A diferença entre o valor do
nível sonoro contínuo e valor do nível sonoro do ruído de fundo, que é excedido, num período de
referência, em 95% da duração deste (L95), deve ser inferior ou igual a 10 dB (A). Como sistemas
de apoio à manutenção poderá prever-se a instalação de Sistema de Elevação e auxílio de
montagem. Este é constituído por viga metálica em que corre um cadernal, suportado em pórtico
adequado.
O QGBT de um Grupo Gerador de Emergência deve estar interligado ao Quadro de baixa tensão
para Posto de Transformação Particular com a finalidade de alimentar as cargas de emergência em
caso de interrupção de energia da rede pública.
Figura 3.3. Esquema unifilar típico de um quadro geral de baixa tensão de um PTP acoplado ao GGE.