TEORIA DE RELATIVIDADE ESPECIAL - William
TEORIA DE RELATIVIDADE ESPECIAL - William
TEORIA DE RELATIVIDADE ESPECIAL - William
TEMA:
Nampula
2021
UNIVERSIDADE ROVUMA
TEMA:
Nampula
2021
Índice
1. Introdução
1.1 Objetivos
2. Conceito de Relatividade
3 Registrando um Evento
4 A Relatividade da Simultaneidade
Na Relatividade galileia, dois eventos são simultâneos para qualquer observador desde
que, em qualquer referencial inercial, ocorra a simultaneidade. Isto porque, para a
Relatividade galileia, o tempo é absoluto, independe do referencial que estivermos utilizando.
(Wolff, 2005)
Se a velocidade relativa dos observadores é n1uito menor que a velocidade da luz os
desvios em relação à simultaneidade são tão pequenos que não podem ser observados. É O
que acontece na vida cotidiana; é por isso que a relatividade da simultaneidade nos parece tão
estranha.
A simultaneidade não é um conceito absoluto e sim um conceito relativo, que depende
do movimento do observador. (Halliday & Resnick, 2018)
9
Figura 2-2: O espaço naves de João e Maria e os eventos do ponto de vista de João. A
espaço nave de Maria está se movendo para a direita com velocidade v. (a) O evento
Vermelho ocorre na posição V' e o evento Azul ocorre na posição AA'; os dois eventos
produzem ondas luminosas. (b) João detecta simultaneamente as ondas dos eventos Vermelho
e Azul. (e) Maria detecta a onda do evento Vermelho antes de João detectar os dois eventos.
(d) Maria detecta a onda do evento Azul depois de João detectar os dois eventos.
5 A Relatividade do Tempo
Figura 2-3 (a) Maria, a bordo do trem, mede o intervalo de tempo ∆𝑡0 entre os eventos
1 e 2 usando o mesmo relógio C. O relógio é mostrado duas vezes na figura, uma no instante
em que ocorre o evento 1 e outra no instante em que ocorre o evento 2. (b) João, que está na
plataforma da estação quando os eventos ocorrem, precisa de dois relógios sincronizados, C1
no local do evento 1 e C2 no local do evento 2, para medir o intervalo de tempo entre os dois
eventos; o intervalo de tempo medido por ele é Δt.
Em que: ,
A relação entre o intervalo Δt medido por João e o intervalo ∆𝑡0 medido por Maria.
Como v é necessariamente menor que c, o denominador da Equação seguinte é um número
real menor que um.
Sendo assim pode-se afirmar que “Quando dois eventos ocorrem no mesmo ponto de
um referencial inercial, o intervalo de te1npo entre os eventos. Medido neste referencial, é
chamado de intervalo de tempo próprio ou tempo próprio. Quando o intervalo de tempo entre
os mesmos eventos é medido em outro referencial, o resultado é sempre maior que o intervalo
de tempo próprio. ”
Uma das consequências da luz se propagar em todas as direções com a mesma rapidez
é que as medidas de tempo não são mais absolutas, como consideravam Galileu e Newton, ou
seja, as medidas de tempo irão depender do referencial inercial em que o tempo é medido.
(Riffel , 2010)
O resultado experimental concordou com esse valor dentro da margem de erro estimada.
13
Em outubro de 1977, Joseph Hafele e Richard Keating executaram o que deve ter
sido um experimento extenuante: transportaram quatro relógios atómicos portáteis duas vezes
em volta do mundo a bordo de aeronaves comerciais, uma vez de leste para oeste e outra vez
de oeste para leste.
Como acabamos de ver, as previsões de Einstein quanto à dilatação do tempo foram
confirmadas em escala microscópica, mas os físicos se sentiriam ainda melhor se a
comprovação pudesse ser feita usando um relógio de verdade.
Como o fator de Lorentz γ é sempre maior que 1 para v≠0, L é sempre menor que L0,
ou seja, o movimento relativo causa uma contração do comprimento. Quanto maior a
velocidade v, maior a contração. O comprimento Lo de um corpo medido no referencial em
que o corpo se encontra estacionário é chamado de comprimento próprio, ou comprimento de
repouso. O comprimento medido em um outro referencial em relação ao qual o corpo está se
movendo (na direção que foi realizada a medida) é sempre menor que o comprimento próprio
14
Maria está dentro de um trem, João está na plataforma e âmbos querem medir a
plataforma. João, usando uma trena, descobre o comprimento próprio da plataforma, L0, pois
a plataforma está em repouso em relação a João. Ele também observa Maria, a bordo do trem,
que percorre a plataforma em um intervalo de tempo dado por:
Para Maria, é a plataforma que está em movimento, porém os dois eventos medidos
por João se encontram no mesmo local. O tempo que Maria irá medir estão será o tempo
próprio.
𝐿 = 𝑣∆𝑡𝑜
7. A Transformação de Lorentz
afetadas pelo movimento, ou seja, que y=y′ e z=z′. Nosso problema se limita, portanto, a
determinar as relações entre x e x′ e entre t e t′.
.
𝑥′ = 𝑥 − 𝑣𝑡
𝑦′ = 𝑦
𝑧′ = 𝑧
𝑡′ = 𝑡
As equações corretas para a transformação, que são válidas para qualquer velocidade
fisicamente possível, são chamadas de equações da transformação de Lorentz.
O referencial S’ está se movendo em relação ao referencial S 𝑥′
= 𝑦 (𝑥 − 𝑣𝑡)
𝑦′ = 𝑦
16
8.1 Simultaneidade
Se dois eventos ocorrerem em locais diferentes no referencial S’, Δx’ não é zero.
Assim, dois eventos simultâneos no referencial S’ (Δt’ = 0), não são simultâneos no
referencial S. Nesse caso, o intervalo entre de tempo entre os dois eventos no referencial S é
dado por:
Assim, a separação espacial Δx′ acarreta uma separação temporal Δt. 8.2
Dilatação do Tempo
∆𝑡 = 𝑦∆𝑡′ = 𝑦∆𝑡𝑜
∆𝑥 = ∆𝑥′/𝛾
Uma régua está orientada paralelamente ao eixo dos x e x’, e se encontra em repouso
no referencial S’. Assim, o comprimento da régua medido no referencial S’ é o comprimento
próprio (Δx’ = L0). Já no referencial S, uma medida do comprimento dessa régua L, só pode
ser tomada caso as coordenadas iniciais e finais (Δx =L = X 2 - X1) forem tomadas
simultaneamente (Δt = 0 Lembrem-se dos Pinguins). Dessa forma temos:
17
𝑓 = 𝑓𝑜(1 − 𝛽)
Como as medições astronómicas que envolvem a luz em geral são feitas em termos do
con1primento de onda e não da frequência.
Teremos:
f → c/λ
fo → c/λo
𝐸𝑜 = 𝑚𝑐2
𝑘 = 𝑚𝑐2(𝛾 − 1)
21
13. Metodologia
14. Conclusão
Bibliografia
Gil, A. C. (2007). Método e técnica de pesquisa social (5ª ed.). São Paulo, Brasil: Atlas SA.
Halliday, D., & Resnick, R. (2018). Fundamentos da física - Ótica e Física Moderna (9 eds.,
Vol. 4). LTC.
LAKATOS, E. M., & MARCONI, M. d. (2004). Metodologia do trabalho Científico (4 eds.).
Wolff, J. F. (2005). Relatividade especial 2 (Vol. 16). Brasil: Marco Antônio Moreira e
Eliane Angela Veit.